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SUBSTITUISUBSTITUIÇÇÃO DE ÃO DE IMPORTAIMPORTAÇÇÕES DO PÕES DO PÓÓSS-- GUERRA NO BRASIL E A GUERRA NO BRASIL E A POLPOLÍÍTICA CAMBIALTICA CAMBIAL (fernfaria@gmail.com) Economia Brasileira) Abreu (1992: caps 4, 5, 6 ) O Pós-Guerra � Restabelecimento do padrão-ouro/ US$/ Criação do FMI/ GATT/ BIRD => hegemonia americana sob os âmbitos econômicos e políticos. � “Multilateralismo” que favorecia aos EUA. Em tese, tratava-se de assegurar que as inevitáveis rivalidades internacionais não tomassem rumos nocivos ao bem comum. � Mais concretamente => coibição de práticas que haviam contribuído para agravar os problemas econômicos e políticos internacionais. � 1947 => Doutrina Truman � Guerra Fria O Pós-Guerra � Dutra=> expectativas positivas com respeito à nova reorganização do comercio mundial, de alta dos preços do café. � “Ilusão das divisas” => crença de que o Brasil estava com bom saldo de divisas; do apoio americano graças ao apoio brasileiro na II Guerra e na eficácia do câmbio livre para atrais ks estrangeiros ao Brasil. � Diagnóstico do “problema brasileiro” => inflação decorrente de déficits orçamentários. Tratamento=> PM e PF contracionistas. Política cambial e comércio exterior � 1939 = paridade cambial => Cr$18,5/ US$. � Finalidade => atender à demanda por matérias-primas e bens de k; forçar aumento dos bens de consumo e baixa nos preços, expectativa de ingresso de ks no futuro. � Problema da BC brasileira => acúmulo de déficit com EUA e moedas fortes X superávit comercial com países de moeda não conversível. Estrutura do Comércio Exterior Brasileiro: Anos 1930, 1940, 1950 Tabela 1: Distribuição das importações e exportações: Pós-Guerra: a política cambial seletiva (1946-52) � Correção do desequilíbrio eminente do BP e inflação interna: desvalorização da moeda nacional (Cr$) ou controle seletivo das importações? � As políticas de controle cambial e seu papel na intensificação da industrialização. � Regime de câmbio fixo e licenciamento das importações (1946-1952): cinco categorias de importação segundo as prioridades; repatriação de capital limitada a 20% e remessa de lucros 8% do capital registrado. Pós-Guerra: a política cambial seletiva (1946-52) � Órgão operador das licenças de importação: CEXIM (BB). � Categorias de importação segundo a essencialidade: (i) gêneros de primeira necessidade (ex. remédios) – câmbio livre; (ii) gêneros prioritários (ex. bens de capital e combustíveis); (iii) gêneros supérfluos (ex. bens de consumo final) – longa espera para obter licenças. � Resultado prático: política ineficaz para conter a alta dos preços e muito eficaz para conter a importação de bens industriais concorrentes aos de mercado interno (% importações bens de consumo industriais caíram de 13% 1947 para 7% 1950 do total). Pós-Guerra: ganhos política cambial seletiva (1946-52) � Ganho duplo do setor industrial: redução da competição externa através do controle das importações concorrentes; insumos industriais e bens de capital adquiridos a preços relativamente baixos (1945-50: importados 7% x bens industriais internos 54%). Reserva de mercado. � Forte aumento dos investimentos na economia (13,9% 1946-48; 16% 1949-51; 15% 1952-54) e produtividade via taxa crescimento real per capita (1,9% 1940-46; 3% 1946-49; 3,5% 1949-54). � Política de crédito do BB. � PLANO SALTE. Pós-Guerra e o movimento de capitais � Influxo de Capitais comprometido no Pós-Guerra: EUA concentram seus fluxos financeiros na Europa e os restringe para América Latina; � Alta dependência do Brasil com relação ao financiamento americano. � Pressão americana para que a industrialização brasileira e superação de gargalos nos setores estratégicos (energia e transporte) sejam sanados por financiamento privado. � Comissão Mista Brasil/EUA (1948) impôs medidas como: reorientação de capitais constituídos internamente; aumento da produtividade e necessidade de melhorar as condições internas para atrair capital internacional (níveis muito baixos até a década de 1950). � Política de Truman (1949): reversão da posição americana para reconquistar apoio das regiões ‘menos desenvolvidas’ no mundo. Retomada dos pedidos de ajuda financeira aos EUA. 2º Governo Vargas: 1951-54 � Crise cambial de 1952: 1) crescente restrição das concessões de licenças de importação; 2) defasagem entre concessão de licenças e efetivação das importações; 3) desequilíbrios no BP provenientes de fatores externos (crise indústria têxtil mundial; retração das exportações; gastos de divisas US$ na aquisição de trigo; atrasados comerciais; queda do afluxo de capitais). Inflação interna. � Lei 1.807 de jan. 1953: regime de taxas múltiplas de câmbio. O Regime de Câmbio Múltiplo: 1953-57 � Oferta de câmbios múltiplos de 1953: 1) taxa câmbio fixo do mercado oficial de “bens gravosos” (café, cacau e algodão – 85% das exportações); 2) taxa de câmbio flutuante e mercado livre para operações financeiras; 3) três taxas mistas (oficial e livre) para restante das exportações (15%, 30% e 50% da livre). � Demanda de câmbios múltiplos de 1953: 1) taxa fixa do mercado oficial de importações essenciais (2/3 do total) e remessas financeiras do governo; 2) taxa de mercado livre para restante das importações e demais remessas (substituição das licenças prévias). � Regulação: SUMOC definia o que era “essencial” e matinha controle quantitativo das importações (sistema de quotas) O Programa Osvaldo Aranha: 1953-54 � Instrução 70 da SUMOC (09/10/53): 1) restabelecimento do monopólio cambial do BB (divisas recentralizadas); 2) introdução do regime de leilões de câmbio em substituição ao controle quantitativo das importações. � O regime de leilões: negociação de Promessas de Vendas de Câmbio (PVC), regatadas em pregões públicos (‘bolas’ de fundos públicos). Pg 139 # 5. � Sistemática: aquisição de PVC pelos importadores; pagamento de ágio para o BB; obtenção de certificado e licenças de importação. O Programa Osvaldo Aranha: 1953-54 �� Três tipos bTrês tipos báásicos taxa de câmbio de importasicos taxa de câmbio de importaççõesões: 1) taxa oficial sem sobretaxa (bens “especiais”, como trigo e papel); 2) taxa oficial mais sobretaxas fixas (compras governamentais e petróleo); 3) taxa oficial mais sobretaxas variáveis, definidas através dos ágios em ordem inversa a sua essencialidade (fonte de receita). CritCritéério=> essencialidaderio=> essencialidade �� CincoCinco categorias de importações: de acordo com sua essencialidade, segundo as prioridades da política de SI; oferta de divisas distribuída por esses critérios (categorias I, II e III absorviam 80% das divisas). � Taxas de câmbio de exportações: lastreadas na taxa de câmbio oficial – bonificação de Cr$ 5/US$ 1para o café e de Cr$ 10/US$ 1 para as demais (na prática taxa mista: “oficial” + “livre”). O Programa Osvaldo Aranha: 1953-54 � Taxas Médias de Câmbio sob o Regime da Instrução 70 – 1954. � Taxa Oficial: Cr$ 18,82. � Taxa Mercado Livre: Cr$ 62,18 � Leilões de Importação: I – Cr$ 39,55; II – Cr$ 44,63; III – Cr$ 56,70; IV - Cr$ 57,72; V – Cr$ 108,74. � Taxas de Exportações: café - Cr$ 23,26; demais produtos – Cr$ 28,36. � Fracasso do programa: dificuldade de articular a política cambial com a política monetária (deveria ser restritiva frente à escalada inflacionária) dado a crise institucional; renegociação dos atrasados comerciais; deterioração dos preços do café.
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