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DISPERSÕES COLOIDAIS
Sistema Disperso
	O Sistema disperso consiste em um material particulado, conhecido como fase dispersa completamente distribuído em um meio continuo ou dispersão. O material disperso, pode variar em tamanhão desde partículas com dimensões atômicas ou moleculares até partículas cujo o tamanho esta na ordem de milímetros.do d
Dispersões coloidais
As substâncias não se separam sob a ação da gravidade, mas é possível separá-las usando filtros extremamente finos ou centrifugadoras extremamente potentes. São visíveis no ultramicroscópio. 
Colóide: [do grego kólla, cola + eîdos, forma], adj. que se assemelha à cola; s.m. uniformemente dispersas num meio contínuo (chamado meio de dispersão). Colóide: [do grego kólla, cola + eîdos, forma], adj. que se assemelha à cola; s.m. mistura de uma substância dividida em finas partículas insolúveis (chamada fase dispersa), usualmente de dimensões entre 1 nm e 1000 nm.
Classificação dos Coloides
· Preparação e purificação de sistemas coloidais 
· Coloides liofílicos – A afinidade de coloides liofílicos pelo meiode dispersão leva a formação espontâneas de dispersões coloidais
	
· Coloides Liofóbicos 
· Coloides liofóbicos As partículas do disperso não possuem afinidade pela água. Os principais exemplos são as dispersões coloidais formadas por água e gordura como, por exemplo, leite e maionese. A preparação desse tipo de coloide requer presença de substâncias estabilizadoras, como íons ou moléculas com grupos hidrofílicos, que devem ser adsorvidos pela superfície das partículas do coloide, permitindo, assim, interações com a água. Essas substâncias são denominadas agentes emulsificantes e a ausência delas provoca a separação das fases do coloide.
· Propriedades e Características dos Coloides:
· Capacidade para atrair e reter outras substâncias na sua superfície, em um processo conhecido como adsorção.
· Nos colóides as partículas dispersas estão em movimento constante e errático devido às moléculas do fluido estarem constantemente a colidir contra elas. 
· Estabilidade: dependerá da fase dispersa.
· Propriedades ópticas:
ESPALHAMENTO DA LUZ: quando um raio de luz passa por um sol coloidal, uma certa quantidade de luz pode ser absorvida (quando a luz de certos comprimentos de onda for seletivamente absorvida uma cor é produzida), outra parte é espalhada e o restante é transmitido sem ser perturbado pela amostra. Por causa da luz espalhada, um sol coloidal tem aparência turva: isso é conhecido como o efeito Tyndall.
Medidas de espalhamento de luz são de grande valor para estimar o tamanho das partículas, sua forma e suas interações, particularmente em materiais macromoleculares dissolvidos uma vez que a turbidez depende do tamanho (massa molecular) do material coloide envolvido.
Uma vez que a maioria dos coloides apresenta turbidez bastante baixa. É mais conveniente e preciso, em vez de medir a luz transmitida (que pode diferir apenas marginalmente do feixe incidente) medir a luz espalhada a um ângulo (em geral 90°) relativo ao feixe incidente. A turbidez pode ser, então, calculada a partir da intensidade da luz espalhada, desde que as dimensões da partícula sejam pequenas quando comparadas ao comprimento de onda da luz incidente.
· Propriedades Elétricas:
A maioria das superfícies adquire uma carga elétrica de superfície quando está em contato com um meio aquoso, sendo que os principais mecanismos responsáveis pelo aparecimento da carga são os descritos a seguir.
DISSOLUÇÃO DE IONS:
Substancias iônicas podem adquirir uma carga de superfície devido a uma dissolução desigual dos íons de cargas opostas dos quais os compostos.
IONIZAÇÃO:
Neste Caso a carga é controlada pela ionização de grupos de superfície.
ADSORÇÃO DE IONS:
Uma carga liquida superficial pode ser adquirida mediante uma adsorção desigual de íons de cargas opostas. As superfícies na água são, com maior frequência, carregadas negativa que positivamente, por que os cátions são em geral mais hidratados que os anios. Agentes tensoativos são fortemente adsorvidos e têm uma grande influência na carga da superfície, dotando-a tanto de carga positiva como de negativa, dependendo do seu caráter iônico. 
Géis 
A maior parte dos géis é formado por agregação das partículas de um sol coloidal, sendo que o sistema solido ou semi-sólido assim formado encontra-se interpenetrado por um liquido,no qual possui uma fase continua que é mantida dentro de malhas e uma pequena percentagem de fase dispersa é requerida para conferir rigidez.
Ex.: 1% de Agar em água produz um gel firme. Gel rico em liquido pode ser chamado de gelatina e quando esse liquido é removido e fica apenas a estrutura da fase dispersa teremos o xerogel.
Tipos de géis:
Gelificação de sois liofóbicos.
Géis podem ser sois liofóbicos floculados nos quais os géis pode ser considerado como floculo continuo. Ex.; hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio.
Argilas como bentonita, silicato de alumínio e magnésio,formam géis por floculação, esses são silicatos hidratados de alumínio cuja estrutura dos cristais apresenta-se como placas chatas. A parte chata das partículas possui carga negativa devido o átomo de O e as bodas possui carga positiva devido os átomos de Al+³/Mg+², com a interação dessas partículas, forma-se a estrutura de gel conhecida como “ floculo de cartas “.
Gelificarão de sois lipofílicos
Géis formados por sois liofilicos podem ser divididos em dois grupos:
 Géis do tipo I são sistemas irreversíveis com uma rede tridimensional formada por ligações covalentes, ex.: típicos são redes intumescidas formadas por polimerização de monômeros de polímeros solúveis em água na presença de um agente reticulante. Ex.: poli(2-hidroxietilmetacrilato),[pólo(HEMA), reticulado com etilenoglicol dimetacrilato,[EDGMA],eles incham na agua embora não dissolva porque os retículos são estáveis e úteis para a fabricação de implantes para a liberação prolongada de fármacos como os antibióticos.
Géis do tipo II são mantidos por ligações intermoleculares muito fracas, tais como pontes de hidrogênio, são reversíveis ao calor, sendo que uma transição de sol a gel ocorre sob aquecimento ou sob resfriamento.
Os alcoóis polivinilicos gelificam sob resfriamento,e são usados como “geleias’’para a aplicação de fármacos na pele. Soluções aquosas concentradas de copolímeros em bloco de massa molecular de poli(oxietileno)-poli(oxipropileno)-poli(oxietileno), formam géis sob aquecimento. A agua nesse caso é um mau solvente para esses compostos a altas temperaturas e, em conseqüência, o aquecimento de uma solução com uma concentração micelar critica levara a formação de mais micelas. A gelificacao é um processo reversível, sendo que os géis retornam ao estado sol sob resfriamento.
Agentes Tensoativos:
Certos compostos, devido à sua estrutura química, têm a tendência de acumular-se na fronteira entre duas fases. Taís compostos são chamados de anfifílicos, agentes tensoativos ou surfactantes.
A adsorção nas várias interfaces entre sólidos, líquidos e gases resulta em mudanças na natureza das interfaces, as quais são de considerável importância na farmácia. Assim, o abaixamento da tensão interfacial entre as fases óleo e água facilita a formação de emulsões, adsorção de tensoativos em partículas insolúveis permite que essas partículas sejam dispersas na forma de uma suspensão, e a sua adsorção em superfícies sólidas permite que essas superfícies sejam mais facilmente molhadas, tem como a incorporação de compostos insolúveis dentro de micelas de tensoativos podem levar á produção de soluções límpidas.
Compostos tensoativos são caracterizados por terem dias regiões distintas na sua estrutura química, chamados de hidrofílica (afinidade por água) e hidrofóbica (sem afinidade por água). A existências dessas duas regiões em uma molécula é chamada de antipatia, e as moléculas são consequentemente chamadas de antipáticas. As regiões hidrofílicas podem ser aniônicas, catiônicas ou não-únicas. É comum que tensoativos sejam classificados de acordocom a natureza do grupo hidrofílico. 
Sabe-se que uma ampla variedade de fármacos tem propriedades tensoativas, sendo isso uma consequência de sua natureza anfipática. As porções hidrofóbicas de moléculas de fármacos são usualmente mais complexas do que aquelas de agentes tensoativos típicos, sendo compostos de sistemas de anéis aromáticos ou heterocíclicos.
Atividade Superficial:
A estrutura duas das moléculas anfipáticas é a característica singular responsável pela atividade superficial desses compostos. As moléculas na superfície de um liquido não estão completamente cercadas por outras moléculas semelhantes, como elas estão no seio do liquido. Como resultado, há uma força liquida de atração para o interior do liquido, exercida sobre uma molécula na superfície pelas moléculas no interior da solução, o que resulta em uma tendência da superfície em contrair-se. A concentração da superfície é espontânea, ou seja, é acompanhada de uma diminuição na energia livre. A superfície contraída representa, portanto, um estado mínimo de energia livre, e qualquer tentativa de expandir a superfície deve envolver um aumento da energia livre.
A tensão superficial é uma medida do poder de contração da superfície é uma medida do poder de concentração da superfície. Moléculas tensoativas em solução aquosa orientam-se na superfície de modo a remover o grupo hidrofóbico da fase aquosa e, portanto, atingir um estado mínimo de energia livre.
Formação De Miscelas:
A tensão superficial de uma solução de tensoativos diminui progressivamente com o aumento da concentração, uma vez que uma quantidade maior de moléculas de tensoativos entra na camada superficial ou interfacial. Contudo, a uma certa concentração, essa camada torna-se saturada, e passam a ocorrer formas alternativas de proteger os grupos hidrofóbicos dos tensoativos do ambiente aquoso, por meio da formação de agregados, usualmente esféricos e de dimensões coloidais, chamados de micelas.
Solubilização:
Esse processo, mediante o qual substâncias insolúveis ou parcialmente solúveis em água são colocadas em solução aquosa por incorporação em micelas, é chamado de solubilização. O sitio de solubilização dentro da micela é estreitamente relacionado á natureza química da substancia que solubiliza. É geralmente aceito que substancias apolares são dissolvidos no núcleo de hidrocarbonetos.
Embora a solubilização seja um excelente método para produzir uma solução aquosa de fármacos insolúveis em água, deve-se notar que também pode ter efeitos na atividade dos fármacos ou nas características de absorção. Como generalização, pode-se dizer que baixas concentrações de agentes tensoativos aumentam a absorção, possivelmente devido a um aumento do contato fármaco com a membrana de absorção, enquanto concentrações acima da concentração máxima de aditivos não produzem nenhum efeito adicional ou causam uma diminuição na absorção.
Detergência:
É o processo complexo por meio do qual tensoativos são usados para a remoção da matéria estranha de superfície sólidas, seja a remoção de sujeira de roupas ou a limpeza de superfícies do corpo. O processo inclui muitas das ações características de tensoativos específicos. Assim, o tensoativos deve ter boas características de molhabilidade, de forma que o detergente possa entrar em contato íntimo com a superfície a ser limpa. O detergente deve ter a capacidade de remover a impureza para o seio do liquido, as tensões interfaciais impurezas/água e sólido/água são reduzidas e, dessa forma, também é reduzido o trabalho de adesão entre impureza e o solido, de forma que a partícula de impureza pode ser facilmente solta.
Sistema Disperso Grosseiro
As partículas dispersas da dispersão grosseira possuem em média diâmetro superior a 100 um, sendo assim sua visualização pode ser feita através de um microscópio ou ate mesmo a olho nu. As dispersões grosseiras são subdividas em suspensões (sólido e liquido) e emulsões (liquido e liquido).
Suspensões:
São dispersões grosseiras na qual partículas insolúveis, geralmente,geralmente maiores que 1nm,encontam-se dispersas em um meio liquido.
Existem a fase externa que normalmente é um líquido ou semi-sólido e a fase interna formado por partículas sólidas insolúveis Alguns exemplos são: areia na água, argila na água, leite de magnésia e calamina.
No caso das dispersões, a luz também é refletida. E a sua separação pode ser feita por filtração comum.
Emulsão
 É uma dispersão coloidal em que tanto a fase dispergente como a fase dispersa está na fase líquida. 
Então, as emulsões consistem num colóide no qual pequenas partículas de um líquido são dispersas em outro líquido. É uma mistura de dois líquidos imiscíveis (que não se misturam).
Óleo em água e água e óleo = Emulsões farmacêuticas comumente utilizadas para liberação e retardo de fármacos. 
Aerossol
Dispersão coloidal de sólidos ou líquidos em um gás.
O termo deriva da classificação dos coloides-sol e gel. Aqueles sistemas em que meio de dispersão é unicamente o ar, resulta, comumente, em três tipos distintos de aerossóis: a poeira; a neblina e a fumaça.
Essa denominação foi estendida, posteriormente, à forma de aplicação de um determinado produto, ou ao tipo de embalagem que o contém, sendo que os aerossóis podem ser formados por dispersão ou por condensação. No primeiro caso, na dispersão, qual é mais frequente, há atomização de um jato fino de liquido suspenso no ar. Este fino jato é então disparado por uma corrente forte no meio de dispersão.
Os elementos que constituem a embalagem de aerossol cada vez presentes em nosso cotidiano são: a) recipiente; b) válvula c) concentrado d) propelente. Todos os campos de aplicação industriais de aerossóis são praticamente ilimitados, destacando-se o setor dos cosméticos, da perfumaria, dos produtos de uso domésticos (como polidores, inseticidas, desodorizadores), os produtos de finalidade farmacêutica (incluindo as preparações para queimaduras, descongestionante das vias respiratórias, anestésicos locais), as bebidas, as tintas, os extintores de incêndio (de um modo geral), e também os reparadores de pneus e lubrificantes.
Espuma:
Refere-se a formação de muitas bolhas de um gás que se formam na superfície de um líquido quando este é agitado, movimentado, fermentado ou fervido.
Líquida:
A espuma líquida que é observada, normalmente, na água do mar e sobre as areias das praias é constituida de várias bolhas gasosas que ficam aprisionadas dentro de uma cápsula cuja parede é uma camada formada pelas moléculas do líquido e que permanecem por um certo período de tempo maior.
A espuma resultante de produtos de limpeza, não é um indicativo de limpeza. Mesmo sem a formação de qualquer tipo de espuma, o produto pode ter efeito higienizante. Trata-se somente de um fator psicológico, difundido entre a população.
Sólida:
Já nos sólidos com poros de dimensões coloidais, temos espumas sólidas. É o caso, por exemplo, das pedras-pomes, do isopor, do carvão de lenha, da maria-mole, do isopor e do poliuretano (espuma muito utilizada em colchões, sapatos, assentos de automóveis, etc.). Em todos os casos citados, o disperso que forma os poros é o ar.

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