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Tinea Nigra
O que é?
A tinea nigra é um tipo de infecção fúngica, considerada superficial e rara.
É comum atingir pacientes que residem em áreas de clima tropical e
subtropical. Mesmo sendo presente em pacientes do sexo masculino, a
maior incidência da doença é em mulheres, não apresentando sintomas
na maioria dos casos.
O principal sinal dado pela micose é o aparecimento de uma lesão em
forma de mácula, uma mancha em cor escura que tem coloração
castanha e até mesmo negra. A micose costuma se manifestar na palma
das mãos ou na planta dos pés, dificilmente aparecendo em outras partes
do corpo, embora possa ocorrer.
Causas
A infecção é causada por um fungo chamado de phaeoannellomyces
werneckii, que é interfere na produção de melanina na pele, por isso a
mancha é escura, diferente dos outros tipos de micose Tinea Nigra que
costumam ter lesões esbranquiçadas. O fungo costuma habitar ambientes
que apresentem alta concentração de sal, como regiões litorâneas, por
isso só aparece em áreas de clima tropical e subtropical.
Manchas Escuras nas Mãos
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Virilha Escura
Sintomas
Como mencionado, a incidência da doença é mais frequente em mulheres,
mas também podem acometer homens. A patologia é assintomática,
sendo que a manifestação é visualizada pelo aparecimento de uma
mácula, no formato oval e de cor escura.
Embora possa aparecer em outras partes do corpo, essa mancha surge
principalmente na planta dos pés ou na palma das mãos.
Diagnóstico
Por ser um problema assintomático, o diagnóstico é difícil e só é
confirmado quando a infecção começa a comprometer o extrato córneo da
pele, que é algo considerado externo.
Para o diagnóstico, é coletada uma parte da pele infectada, para uma
análise feita com o auxílio de um aparelho microscópio. O sinal mais
presente são as hifas de tom castanho, normalmente ramificadas de
modo irregular. Também é verificado a presença de elementos que
lembram brotos.
Quando mais cedo for constatado o problema, mais fácil é o seu
tratamento.
Tratamento
Para conter a infecção por fungos, em resumo, é feita a retirada dos
micro-organismos, utilizando ceratolíticos, que são substâncias que
interferem na queratina da pele, para que a melanina volte à cor normal.
Além disso, pode ser empregado o uso de ácidos salicílicos, benzoicos,
enxofre ou formalina.
Os especialistas também costumam indicar medicamentos tópicos, que
são aqueles que podem ser aplicados diretamente na pele, como pomadas
ou cremes, por exemplo. Embora esses tenham ação mais fraca ao
tratamento.
Histórico
O Brasil, como país de clima tropical, é uma zona propícia para a doença,
mesmo essa caracterizada como uma infecção rara.
É estimado que o primeiro caso por aqui tenha ocorrido na Bahia, ainda
no século XIX, especificamente no ano de 1891. Outros casos foram
relatados em 1916, onde outros pacientes apresentavam a mesma
patologia.
Cinco anos após a data, Parreira Horta conseguiu isolar o fungo que
causava a doença. Só na década de 1970, o agente etiológico recebe um
nome, chamado de exophiala, mas passa a ser denominado de
phaeoannellomyce, em meados de 1980.
Os estudos conseguiram estabelecer tratamentos mais eficientes para a
doença.

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