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1 ANÁLISE DE PONTOS DE FUNÇÃO APLICADOS EM PROJETOS Graduação em Ciência da Computação Centro de estudo (SWIFT) – Universidade Paulista (UNIP) – Campinas, SP – Brasil Nível: Graduação Trabalho da disciplina de Engenharia de Software 7º semestre Campinas, SP Abril de 2021 2 Sumário 1. PRÓPOSITO .................................................................................................................. 3 1.1 Objetivo: .................................................................................................................. 3 1.2 Introdução ............................................................................................................... 3 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................ 4 2.1 Análise de Pontos de Função (APF) ..................................................................... 4 2.2 Processo de Medição .............................................................................................. 5 2.3 Reunir a documentação disponível ....................................................................... 5 2.4 Escopo, fronteira e requisitos funcionais do usuário .......................................... 6 3. Conclusão ..................................................................................................................... 13 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 14 3 RESUMO A análise de Ponto de Função é uma medida utiliza para o dimensionamento de uma aplicação de software, a APF quantifica as funções significativas para usuários de software e tema as características de arquivos utilizados, entradas, saídas e consulta, para realizar a contagem dos pontos de função, precisa identificar as funções de dados, ALI e AIE e as funções de transação EE, SE e CE. Palavras-chaves: APF, FD, ALI, AIE, EE, SE, CE ABSTRACT A Function Point Analysis (APF) is a measure used for the dimensioning of a software application, an APF quantifies the related functions for software users and theme such as characteristics of files used, inputs, processing and consultation, to perform a count of the function points, you need to identify the data, ALI and IEA functions and the EE, SE and CE transaction functions. Keywords: APF, FD, ALI, AIE, EE, SE, CE 1. PRÓPOSITO 1.1 Objetivo: Este documento foi elaborado para detalhar o método de Análise de Pontos de Função para técnicas de medição de software, com objetivo de explicar os processos de uma Análise de Pontos de Função. 1.2 Introdução A Análise de Ponto de Função (FPA), é uma medida de dimensionamento com importância para os negócios, tornou-se pública pela primeira vez por Allan Albrecht da IBM em 1979, a técnica FPA quantifica as funções significativas para usuários de software, a medida está relacionada aos requisitos de negócios que o software irá atender, podendo ser aplicado em uma ampla variedade de ambientes de desenvolvimento e durante o projeto, desde a definição inicial de requisitos até o uso operacional completo. A medida de ponto de função é derivada em vários estágios, utilizando um conjunto padronizado de critérios básicos e cada função de negócios é índice numérico conforme sua complexidade, os índices são totalizados, para fornecer um tamanho inicial, que é normalizado pela incorporação de uma série de fatores 4 relacionados ao software, o resultado é denominado de índice de pontos de função, que mede o tamanho e a complexidade do produto de software. A técnica de ponto de função, uma medida objetiva e comparativa para auxiliar na avaliação, planejamento, gerenciamento e controle da produção de software. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Análise de Pontos de Função (APF) A APF foi criada em 1977 pelo funcionário da IBM Allan J. Abrecht, conforme a proposta por ALBRECHT (1979), a APF tem as seguintes características do sistema, arquivos utilizados, entradas, saídas e consultas, sendo cada característica considerada individualmente e contada conforme o peso atribuído. Para GARMUS e HERRON (2000) e VAZQUEZ et. al. (2011), a APF é uma técnica de medição das funcionalidades fornecidas por um sistema de informação do ponto de vista do usuário e estabelece uma medida própria, a APF tem como objetivo de medir projetos de desenvolvimento de software, a funcionalidade dos sistemas, fornece ferramentas que auxilia a estimativa de desenvolvimento de software, de possibilitar o uso por diferentes projetos, empresas e ambientes variados, demonstrar consistência na comparação, de fácil compreensão do pessoal não técnico, ser utilizado em todo o ciclo de desenvolvimento do software, ser um processo simples de mensuração e ser conciso e consistente. Afim de estabelecer um método mais rigoroso de medição funcional, vários grupos de usuários de diversos países formaram um grupo de trabalho subordinado as diretrizes da ISO (Internacional Organization for Standardization) (ISSO 2012) e do IEC (International Engineering Consortium) (IEC, 2012), foi estabelecido um conjunto de padrões internacionais chamado de norma ISSO/IEC 14143 (ISO, 2012, IEC, 2012). 5 A proposta da IFPUG (International Function Point Users Group) provê algumas modificações às regras originais, é descrita em sete etapas e pode ser realizada a partir de especificações de informação sendo contado (IFPUG, 2010). • 1ª – Determinar o tipo da contagem de pontos de função. • 2ª – Identificar a fronteira do sistema. • 3ª – Contar as Funções de Dados. • 4ª – Contar as Funções de Transações. • 5ª – Determinar o valor não ajustado de pontos de função. • 6ª – Determinar o fator de ajuste. • 7ª – Calcular o valor ajustado. 2.2 Processo de Medição A realização da contagem de pontos de função, precisa executar as atividades da figura 1, identificando e classificando os componentes funcionais básicos ALI, AIE, EE, SE, CE. Figura 1 – Atividades para identificar e classificar os componentes funcionais básicos Fonte: https://www.trt9.jus.br/pds/pdstrt9/guidances/concepts/apf_41E4E1FC.html 2.3 Reunir a documentação disponível A documentação é para analisar a funcionalidade que o software entrega ou a funcionalidade que impacta na aplicação de software que está sendo avaliado. 6 A documentação deve conter as informações suficiente para conduzir a contagem ou solicitar que especialistas no assunto, possam fornecer informações adicionais para a documentação. A análise da medição é feita com mais de um tipo de documento, pois um único tipo de documento não supri as necessidades de informação para medição. 2.4 Escopo, fronteira e requisitos funcionais do usuário Figura 2 – Aplicação (Recursos Humanos) Fonte: https://www.trt9.jus.br/pds/pdstrt9/guidances/concepts/apf_41E4E1FC.html O escopo, fronteira da contagem e identificação de requisitos funcionais do usuário, é determinada pelos passos a seguir: 2.4.1 Identificar o propósito A contagem de pontos de função fornece uma resposta para a questão de negócio, o propósito é determinado pela questão de negócio e o propósito determina o escopo da contagem. 2.4.2 Identificar o tipo de contagem 7 Para determinar o tipo de contagem a ser usado para medição do projeto de software como mostra a figura 3, existe três tipos de contagem possíveis: Figura 3 – Passos da contagem de pontos de função Fonte: https://www.devmedia.com.br/contagem-de-pontos-de-funcao/34390 2.4.2.1 Contagem de projeto Mede a funcionalidade fornecida aos usuários finais como o pronto, no momento da instalação e também abrange a conversão de dados necessário para implantação do software. 2.4.2.2 Contagem de projeto de melhoria (manutenção) Medeas modificações de uma aplicação existente, incluindo as funções incluídas, alteradas e excluídas do sistema pelo projeto e funções de conversão de dados e após a contagem de manutenção e a implantação, os números de pontos de função da aplicação têm que ser atualizados de acordo com as alterações feitas na funcionalidade, com objetivo de manter a contagem de pontos de função da aplicação atualizada. 8 2.4.2.3 Contagem de aplicação Mede a funcionalidade fornecida ao usuário pela aplicação instalada e em produção para que a atual funcionalidade tenha uma medida. O próximo passo para a contagem é, identificar o escopo da contagem e fronteira da aplicação, para delimitar o escopo do sistema e sua fronteira, na fronteira é identificado todos os relacionamentos do sistema e/ou funcionalidade que está sendo contada com o seu exterior (o que está fora da fronteira) e também as pertinências dos dados e os processos suportados pelo sistema/funcionalidade que está sendo contado(a). A fronteira da aplicação define o que é externo para aplicação, que é a interface a aplicação e os usuários externos e escopo define o conjunto e subconjunto de software de tamanho conhecido. Depois de identificar o escopo da contagem e a fronteira da aplicação, próximo passo é a contagem das funções de dados e das funções de transação, e nesse passo que são contados os pontos de função não ajustados, como funções de dados e as funções de transação 2.4.3 Funções de dados (FDs) É definido como funcionalidades fornecidas pela aplicação ao usuário, atendendo as necessidades de armazenamento de dados e são classificadas como arquivos lógicos internos (ALIs) ou arquivos de interface externa (AIEs), um ALI são dados criados ou mantidos pelo sistema sem contado e um AIE trabalho com dados referenciados, externos a fronteira do sistema. 2.4.3.1 Arquivo Lógico Interno (ALI) De acordo com o IFPUG (2010), um ALI é 9 • Um grupo de dados ou informações de controle; • Identificável pelo usuário; • Logicamente relacionado; • Mantido dentro da fronteira do sistema sendo contato. 2.4.3.2 Arquivo de Interface Externa (AIE) De acordo com o IFPUG (2010), um AIE é: • Um grupo de dados ou informações de controle; • Identificável pelo usuário; • Logicamente relacionado; • Lido de fora da fronteira do sistema sendo contado. 2.4.3.3 Determinação da Complexidade Uma FD do tipo ALI ou AIE, é classificada com relação a sua complexidade funcional, baixa, média ou alta com base em: • Número de Tipos de Dados (TDs). • Número de Tipos de Registros (TRs). Um TD é um campo único, reconhecido pelo usuário, não repetido (IFPUG, 2010), então o número de TDs é a quantidade de campos que se encaixam na definição anterior e podem ser contados pelo usuário. Um TR é sum subgrupo de dados, reconhecido pelo usuário, de um ALI ou um AIE (IFPUG, 2010). Cada FD tem pelo menos um TR, já que existe pelo menos um 10 subgrupo de TDs, tendo valor adicional para os seguintes casos (VAZQUEZ, SIMÕES, ALBERT, 2011): • Entidade associativa com atributos não chave; • Subtipo (outro que não o primeiro subtipo); • Entidade atributiva em relacionamento que não seja mandatório. Com a classificação da FD e a definição de número de TDs e de TRs, pode se determinar sua complexidade funcional, conforme a tabela 1, e o número de pontos de função atribuídos a FD, é obtido com base na tabela 2 e é utilizado o valor da complexidade funcional como entrada. Tabela 1 – FD: complexidade funcional de ALI e AIE (IFPUG, 2010) TR TD 1 ~ 19 20 ~ 50 >50 1 Baixa Baixa Média 2 ~ 5 Baixa Média Alta >5 Média Alta Alta Fonte: http://objdig.ufrj.br/60/teses/coppe_m/RoqueEliasAssumpcaoPinel.pdf Tabela 2 – FD: valor não ajustado em unidade de ponto de função (IFPUG, 2010) Complexidade ALI AIE Baixa 7 5 Média 10 7 Alta 15 10 Fonte: http://objdig.ufrj.br/60/teses/coppe_m/RoqueEliasAssumpcaoPinel.pdf 11 2.4.4 Funções de Transações (FTs) São definidas como requisitos de processamento fornecidos pelo sistema ao usuário, são classificadas como entrada externa (EE), saída externa (SE) ou consulta externa (CE). 2.4.4.1 Entrada Externa (EE) De acordo com o IFPUG (2010), uma EE é uma transação que processa dados ou controla informações originados de fora da fronteira do sistema, a principal intenção é manter um ou mais ALIs ou mudar o comportamento do sistema. 2.4.4.2 Saída Externa (SE) De acordo com o IFPUG (2010), uma SE envia dados ou informações de controle para fora da fronteira do sistema, a principal intenção é prover informações aos usuários através de lógica de processamento que não seja apenas uma simples recuperação de dados ou informações do controle, o processamento deve ter ao menos uma fórmula matemática ou cálculo, criar dados derivados que mantêm um ou mais ALIs, ou alterar o comportamento do sistema. 2.4.4.3 Consulta Externa (CE) De acordo com o IFPUG (2010), uma CE envia dados ou informações de controle para fora da fronteira do sistema, a principal intenção é apresentar informações ao usuário através da recuperação de dados ou informações de controle de ALIs e/ou AIEs, no processamento de uma CE, não deve ter nenhuma fórmula matemática ou cálculo e criar dados derivados, nenhum ALI é mantido durante seu processamento e nem o comportamento do sistema é alterado e uma CE para exibir o resultado, ela envolve duas tela do sistema, uma que entra com as informações de filtro da consulta e a outra que exibe o resultado. 12 2.4.4.4 Determinação da Complexidade Uma FT do tipo EE, SE ou CE, é classificada com a relação à complexidade funcional baixa, média ou alta, com base em: • Número de Arquivos Referenciados (ARs). • Número de Tipos de Dados (TDs). Um AR representa um FD envolvida no processamento de um FT (IFPUG, 2010), podendo ser um ALI lido ou mantido por uma FT ou um AIE lido por uma FT, então o número de Ars representa a quantidade de FDs referenciadas pela FT em análise, se uma FD ser um ALI, o AR é contado apenas uma vez, mesmo que a FT esteja lendo e mantendo-o, a definição de TD esteja na seção da FDs e é um campo único, reconhecido pelo usuário, não repetido (IFPUG, 2010), podendo ser representado por mensagem exibida na aplicação ou por comando de execução de uma ação. Com a FT classificada e definido o número de TDs e Ars, segue as mesmas etapas realizadas para FDs, uma FT do tipo EE, deve utilizar a tabela 3, para determinar a complexidade funcional, se for do tipo SE ou CE utilizar a tabela 4 e o número de pontos de função atribuídos a FT, deve utilizar a tabela 5 que o valor da complexidade funcional é uma entrada. Tabela 3 – FT: complexidade funcional de EE (IFPUG, 2010). AR TD < 5 5 ~ 15 >15 <2 Baixa Baixa Média 2 ~ 3 Baixa Média Alta >3 Média Alta Alta 13 Fonte: http://objdig.ufrj.br/60/teses/coppe_m/RoqueEliasAssumpcaoPinel.pdf Tabela 4 – FT: complexidade funcional de SE e CE (IFPUG, 2010) AR TD <6 6 ~ 19 >19 < 2 Baixa Baixa Média 2 ~ 3 Baixa Média Alta >3 Média Alta Alta Fonte: http://objdig.ufrj.br/60/teses/coppe_m/RoqueEliasAssumpcaoPinel.pdf Tabela 5 – FT: valor não ajustado e unidades de ponto de função (IFPUG, 2010) Complexidade EE SE CE Baixa 3 4 3 Média 4 5 4 Alta 6 7 6 Fonte: http://objdig.ufrj.br/60/teses/coppe_m/RoqueEliasAssumpcaoPinel.pdf 3. Conclusão A análise de pontos de função (APF), é um método muito utilizado para medir o dimensionamento de uma aplicação de software, uma avaliação é realizada nas funcionalidades de um software com base na visão do usuário, a avaliação não leva em consideração a tecnologia utilizada para o desenvolvimento da aplicação e tendo como objetivo, estabelecer um tamanho considerado as funcionalidades implementadas sob o ponto de vista do usuário. 14 A avaliação é realizada através dos requisitos funcionais do usuário, como objetivo de análise de pontos de função, como a funcionalidade implementada e a funcionalidade impactada pelo desenvolvimento de melhoria e manutenção de software, seguindo os padrões da IFPUG. Para começar o processo de medição de uma aplicação, deve realizar algumas atividades como reunir documentação, determinar escopo e fronteira da contagem e etc., após de realizar as atividades de documentação, o próximo passo é identificar o propósito da contagem, o tipo de contagem, se é contagem de projeto de desenvolvimento, contagem de projeto de melhoria (manutenção) ou contagem de aplicação. Após da identificação do tipo de contagem, é realizar a contagem das funções de dados (FDs) e das funções de transação (FTs), e é nesse passo que são contados os pontos de função não ajustados, como os ALIs, AIEs, EE, SE e CE. Enfim, para desenvolver uma aplicação de software, precisa realizar várias etapas e avaliações para dimensionar e quantificar as funções significativas ao ponto de visão do usuário e todo esse processo está relacionado aos requisitos de negócio. REFERÊNCIAS Conceito: Análise de Pontos de Função (APF).; Disponível em https://www.trt9.jus.br/pds/pdstrt9/guidances/concepts/apf_41E4E1FC.html Coppe UFRJ.; Roque Elias.; Junho 2012.; Análise de Pontos de Função em Sistema.; Disponível em http://objdig.ufrj.br/60/teses/coppe_m/RoqueEliasAssumpcaoPinel.pdf Contagem de pontos de função.; Disponível em https://www.devmedia.com.br/contagem-de- pontos-de-funcao/34390 https://www.trt9.jus.br/pds/pdstrt9/guidances/concepts/apf_41E4E1FC.html http://objdig.ufrj.br/60/teses/coppe_m/RoqueEliasAssumpcaoPinel.pdf https://www.devmedia.com.br/contagem-de-pontos-de-funcao/34390 https://www.devmedia.com.br/contagem-de-pontos-de-funcao/34390 15 O que é Análise de Pontos de Função, objetivos e referências.; Disponível em https://www.fattocs.com/blog/o-que-a-analise-de-pontos-de-funcao-quais-seus-objetivos-e- referencias/ IFPUG, 2010. Function Point Counting Pratices Manual, v4.3.1. Disponível em https://www.ifpug.org/ https://www.fattocs.com/blog/o-que-a-analise-de-pontos-de-funcao-quais-seus-objetivos-e-referencias/ https://www.fattocs.com/blog/o-que-a-analise-de-pontos-de-funcao-quais-seus-objetivos-e-referencias/ https://www.ifpug.org/ 1. PRÓPOSITO 1.1 Objetivo: 1.2 Introdução 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Análise de Pontos de Função (APF) 2.2 Processo de Medição 2.3 Reunir a documentação disponível 2.4 Escopo, fronteira e requisitos funcionais do usuário O escopo, fronteira da contagem e identificação de requisitos funcionais do usuário, é determinada pelos passos a seguir: 2.4.1 Identificar o propósito A contagem de pontos de função fornece uma resposta para a questão de negócio, o propósito é determinado pela questão de negócio e o propósito determina o escopo da contagem. 2.4.2 Identificar o tipo de contagem Para determinar o tipo de contagem a ser usado para medição do projeto de software como mostra a figura 3, existe três tipos de contagem possíveis: 2.4.2.1 Contagem de projeto Mede a funcionalidade fornecida aos usuários finais como o pronto, no momento da instalação e também abrange a conversão de dados necessário para implantação do software. 2.4.2.2 Contagem de projeto de melhoria (manutenção) Mede as modificações de uma aplicação existente, incluindo as funções incluídas, alteradas e excluídas do sistema pelo projeto e funções de conversão de dados e após a contagem de manutenção e a implantação, os números de pontos de função da aplicação... 2.4.2.3 Contagem de aplicação Mede a funcionalidade fornecida ao usuário pela aplicação instalada e em produção para que a atual funcionalidade tenha uma medida. O próximo passo para a contagem é, identificar o escopo da contagem e fronteira da aplicação, para delimitar o escopo do sistema e sua fronteira, na fronteira é identificado todos os relacionamentos do sistema e/ou funcionalidade que está sendo contad... A fronteira da aplicação define o que é externo para aplicação, que é a interface a aplicação e os usuários externos e escopo define o conjunto e subconjunto de software de tamanho conhecido. Depois de identificar o escopo da contagem e a fronteira da aplicação, próximo passo é a contagem das funções de dados e das funções de transação, e nesse passo que são contados os pontos de função não ajustados, como funções de dados e as funções de ... 2.4.3 Funções de dados (FDs) É definido como funcionalidades fornecidas pela aplicação ao usuário, atendendo as necessidades de armazenamento de dados e são classificadas como arquivos lógicos internos (ALIs) ou arquivos de interface externa (AIEs), um ALI são dados criados ou ma... 2.4.3.1 Arquivo Lógico Interno (ALI) De acordo com o IFPUG (2010), um ALI é Um grupo de dados ou informações de controle; Identificável pelo usuário; Logicamente relacionado; Mantido dentro da fronteira do sistema sendo contato. 2.4.3.2 Arquivo de Interface Externa (AIE) De acordo com o IFPUG (2010), um AIE é: Um grupo de dados ou informações de controle; Identificável pelo usuário; Logicamente relacionado; Lido de fora da fronteira do sistema sendo contado. 2.4.3.3 Determinação da Complexidade Uma FD do tipo ALI ou AIE, é classificada com relação a sua complexidade funcional, baixa, média ou alta com base em: Número de Tipos de Dados (TDs). Número de Tipos de Registros (TRs). Um TD é um campo único, reconhecido pelo usuário, não repetido (IFPUG, 2010), então o número de TDs é a quantidade de campos que se encaixam na definição anterior e podem ser contados pelo usuário. Um TR é sum subgrupo de dados, reconhecido pelo usuário, de um ALI ou um AIE (IFPUG, 2010). Cada FD tem pelo menos um TR, já que existe pelo menos um subgrupo de TDs, tendo valor adicional para os seguintes casos (VAZQUEZ, SIMÕES, ALBERT, 2011): Entidade associativa com atributos não chave; Subtipo (outro que não o primeiro subtipo); Entidade atributiva em relacionamento que não seja mandatório. Com a classificação da FD e a definição de número de TDs e de TRs, pode se determinar sua complexidade funcional, conforme a tabela 1, e o número de pontos de função atribuídos a FD, é obtido com base na tabela 2 e é utilizado o valor da complexidade ... Fonte: http://objdig.ufrj.br/60/teses/coppe_m/RoqueEliasAssumpcaoPinel.pdf Tabela 2 – FD: valor não ajustado em unidade de ponto de função (IFPUG, 2010) Fonte: http://objdig.ufrj.br/60/teses/coppe_m/RoqueEliasAssumpcaoPinel.pdf 2.4.4 Funções de Transações (FTs) São definidas como requisitos de processamento fornecidos pelo sistema ao usuário, são classificadas como entrada externa (EE), saída externa (SE) ou consulta externa (CE). 2.4.4.1 Entrada Externa (EE) De acordo com o IFPUG (2010), uma EE é uma transação que processa dados ou controla informações originados de fora da fronteira do sistema, a principal intenção é manter um ou mais ALIs ou mudar o comportamento do sistema. 2.4.4.2 Saída Externa (SE) De acordo com o IFPUG (2010), uma SE envia dados ou informações de controle para fora da fronteira do sistema, a principal intenção é prover informações aos usuários através de lógica de processamento que não seja apenas uma simples recuperação de dad... 2.4.4.3 Consulta Externa (CE) De acordo com o IFPUG (2010), uma CE envia dados ou informações de controle para fora da fronteira do sistema, a principal intenção é apresentar informações ao usuário através da recuperação de dados ou informações de controle de ALIs e/ou AIEs, no pr... 2.4.4.4 Determinação da Complexidade Uma FT do tipo EE, SE ou CE, é classificada com a relação à complexidade funcional baixa, média ou alta, com base em: Número de Arquivos Referenciados (ARs). Número de Tipos de Dados (TDs). Um AR representa um FD envolvida no processamento de um FT (IFPUG, 2010), podendo ser um ALI lido ou mantido por uma FT ou um AIE lido por uma FT, então o número de Ars representa a quantidade deFDs referenciadas pela FT em análise, se uma FD ser um... Com a FT classificada e definido o número de TDs e Ars, segue as mesmas etapas realizadas para FDs, uma FT do tipo EE, deve utilizar a tabela 3, para determinar a complexidade funcional, se for do tipo SE ou CE utilizar a tabela 4 e o número de pontos... Tabela 3 – FT: complexidade funcional de EE (IFPUG, 2010). Fonte: http://objdig.ufrj.br/60/teses/coppe_m/RoqueEliasAssumpcaoPinel.pdf Tabela 4 – FT: complexidade funcional de SE e CE (IFPUG, 2010) Fonte: http://objdig.ufrj.br/60/teses/coppe_m/RoqueEliasAssumpcaoPinel.pdf Tabela 5 – FT: valor não ajustado e unidades de ponto de função (IFPUG, 2010) Fonte: http://objdig.ufrj.br/60/teses/coppe_m/RoqueEliasAssumpcaoPinel.pdf TD TR >50 20 ~ 50 1 ~ 19 Média Baixa Baixa 1 Alta Média Baixa 2 ~ 5 Alta Alta Média >5 3. Conclusão A análise de pontos de função (APF), é um método muito utilizado para medir o dimensionamento de uma aplicação de software, uma avaliação é realizada nas funcionalidades de um software com base na visão do usuário, a avaliação não leva em consideração... A avaliação é realizada através dos requisitos funcionais do usuário, com o objetivo de análise de pontos de função, como a funcionalidade implementada e a funcionalidade impactada pelo desenvolvimento de melhoria e manutenção de software, seguindo os... Para começar o processo de medição de uma aplicação, deve realizar algumas atividades como reunir documentação, determinar escopo e fronteira da contagem e etc., após de realizar as atividades de documentação, o próximo passo é identificar o propósito... Após da identificação do tipo de contagem, é realizar a contagem das funções de dados (FDs) e das funções de transação (FTs), e é nesse passo que são contados os pontos de função não ajustados, como os ALIs, AIEs, EE, SE e CE. Enfim, para desenvolver uma aplicação de software, precisa realizar várias etapas e avaliações para dimensionar e quantificar as funções significativas ao ponto de visão do usuário e todo esse processo está relacionado aos requisitos de negócio. REFERÊNCIAS
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