Buscar

relatorio_final_SAW_v_2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 
RELTÓRIO FINAL ICV/UFPI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DA VULNERABILIDADE AMBIENTAL DO MUNICIPIO DE 
TERESINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNO: FRANCISCO LUCAS DA SILVA SOUSA 
 
ORIENTADORA: PROFª DRA. MAYRA FERNANDES NOBRE MOSCARDI 
 
 
 
 
 
 
TERESINA, PI 
 2017
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................02 
2. OBJETIVOS.........................................................................................................03 
3. REVISÃO BIBLIOGRAFICA.................................................................................03 
4. METODOLOGIA..................................................................................................08 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................09 
5.1 Caracterização Física do Município....................................................................09 
5.2 Principais Problemas Ambientais Verificados em Teresina..................................16 
5.3 Estimativa da Vulnerabilidade por Zonas e Características de Ocupação.........16 
6. CONCLUSÕES....................................................................................................20 
 REFERENCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 01– Mapa Geológico de Teresina...................................................................11 
Gráfico 01- Precipitação média mensal histórica (1961-1990) do Município de 
Teresina......................................................................................................................12 
Figura 02- Imagem de satélite Landsat......................................................................14 
Figura 03– Uso do solo..............................................................................................15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O processo de urbanização do final do século XX e início do XXI 
apresentou índices bastante elevados fruto da intensificação do êxodo rural. 
Essa urbanização acelerada causou uma série de novos problemas de gestão 
do espaço e da compreensão da sociedade urbana, sendo que aqueles de 
ordem socioambiental tem papel de destaque, sobretudo nos países com 
condições socioeconômicas de grande complexidade como é o caso do Brasil 
(MENDONÇA, 2014). 
Os problemas decorrentes da relação entre sociedade e natureza 
sempre estiveram associados a aglomerações humanas. Esses problemas 
sempre foram tratados na perspectiva de impactos ambientais o que privilegiou 
medidas de tratamento com um cunho mais naturalista, assim, ganharam 
destaques estudos relativos ao verde urbano, à degradação hídrica, do ar e 
dos solos, às inundações e deslizamentos de terras, etc. (MENDONÇA, 2014). 
A vulnerabilidade natural mostra a predisposição do ambiente diante dos 
fatores naturais como: geologia, geomorfologia, solos e sua estabilidade frente 
aos fatores de morfogênese e pedogênese. Já a vulnerabilidade ambiental é 
definida como a susceptibilidade do meio a um impacto proveniente da ação 
antrópica (KLAIS et al, 2012). 
A expansão urbana acelerada e sem planejamento que acomete as 
cidades brasileiras, vem tornando os desequilíbrios ambientais mais 
recorrentes. Um dos maiores problemas dessa expansão refere-se ao uso e 
ocupação do solo, dando destaque a ocupação de áreas ambientalmente 
instáveis (PEREIRA et al, 2012). 
Teresina foi cuidadosamente planejada, pois seria a nova capital do 
Piauí, a vila nova se localizava entre os tios Parnaíba e Poti. Dois anos após 
sua fundação a cidade de Teresina já contava com 8.000 habitantes, nesses 
primeiros anos a cidade era tomada pelo verde dos pomares particulares e 
pelas praças e ruas arborizadas. Em volta desse espaço urbano encontravam-
se sítios e logo após fazendas, com a expansão da cidade esses sítios e 
fazendas foram incorporadas a área urbana. A ocupação das margens das 
estradas fez nascerem bairros que saiam dos padrões de planejamento da 
cidade que eram com ruas paralelas e perpendiculares, também foram 
surgindo os primeiros problemas relacionados a drenagem, pois com a 
3 
 
 
expansão dos serviços de calçamento as lagoas e vales dos riachos foram 
pavimentados, fazendo surgir as primeiras baixas, que eram os locais para a 
onde a água começou a escoar (LIMA et al, 2015). 
 Com o crescimento demográfico há um aumento da pressão sobre o s 
recursos naturais e mediante este cenário surge o questionamento: Qual o 
panorama da vulnerabilidade ambiental do município de Teresina ? 
 
2. OBJETIVOS 
 
A presente pesquisa propôs-se a investigar o tema e para tanto adotou 
como objetivos: 
 Geral: 
-Diagnóstico da vulnerabilidade ambiental do município, avaliando e 
apresentando as áreas em diferentes gradações de vulnerabilidade. 
 Específicos 
- Realização de pesquisas em dados secundários acerca dos aspectos físicos 
e bióticos do município; 
-Levantamento e obtenção da base cartográfica existente, pertinente ao tema: 
geologia; pedologia, climatologia, uso e ocupação do solo na escala de 
1:250.000; 
-Compatibilização dos dados levantados em ambiente SIG; 
-Obtenção de produtos cartográficos resultantes através da utilização de 
Sistemas de Informação Geográfico (SIG) ; 
-Confecção do mapa de vulnerabilidade ambiental de Teresina, na escala de 
1:250.000; 
- Análise da Vulnerabilidade Ambiental do Município e 
- Proposição de medidas de Gestão do Território. 
 
 
3. REVISÃO BIBLIOGRAFICA 
 
O presente capítulo vem explanar sobre a bibliografia que embasa a 
pesquisa. Para tanto discorreremos sobre diversos aspectos do município. 
4 
 
 
Teresina foi cuidadosamente planejada, pois seria a nova capital do 
Piauí, a partir de 1852, o seu fundador, Conselheiro Saraiva então presidente 
da província do Piauí escolheu um local “alto e aprazível” a margem direita do 
rio Parnaíba. Inicialmente tinha o nome de Vila Nova do Poti, o seu fundador 
Conselheiro Saraiva com o apoio de fazendeiros do norte do Piauí, dos 
deputados provinciais e do Padre Antônio Mamede de Lima, convenceu os 
moradores a fixarem residência na região, pois antes residiam num local 
insalubre e que era constantemente ocorriam enchentes (LIMA et al, 2015). 
A vila nova se localizava entre os rios Parnaíba e Poti, essa região 
conhecida como chapada corisco. No início a população teresinense era 
constituída pelos moradores da vila (velha) do Poti, de Oeiras que era a antiga 
capital, Campo Maior (PI), Caxias (MA), como incentivo ao aumento 
populacional foram distribuídos terrenos nas ruas planejadas, e muitas famílias 
ficaram com uma quadra inteira para suas residências (LIMA et al, 2015). 
Os problemas enfrentados em Teresina são comuns às cidades de 
grande e médio porte dos países subdesenvolvidos. O crescimento 
populacional acelerado e a dificuldade de gestão dos recursos econômicos 
(LIMA et al, 2015). 
Os problemas de drenagem de Teresina perduram até os dias atuais 
pela ocupação desordenada e inadequada tanto por parte das instituições 
públicas como das instituições privadas. Varias lagoas e riachos foram 
aterrados e muitos solos impermeabilizados. O escoamento e percolação das 
águas ficam prejudicados, os sistemas de galerias existentes na cidade não 
suportam a grande quantidade de água que carreia resíduos sólidos nos 
períodos chuvosos, muitas delas acabam entupidas, pois a poluição do solo 
pelos resíduos sólidos provenientes principalmente de residências e que é 
carreado no período de chuvas acaba por obstruir muitos bueiros impedindo o 
escoamento da água. Esses resíduos também são carreados para os rios 
aumentando a poluição dos mesmos (LIMA et al, 2015). 
Toda ação que modifique o estadonatural do meio ambiente como 
alguns tipos de uso do solo (desmatamento, cortes e aterros no solo, 
disposição irregular de moradias e resíduos sólidos) associados às 
características físicas do local e da intensidade desta ação pode gerar uma 
5 
 
 
série de efeitos adversos que influenciam na vulnerabilidade ambiental (KLAIS 
et al, 2012). 
O crescimento acelerado da urbanização gera pressão sobre o meio 
físico urbano causando poluição dos recursos hídricos, degradação do solo, 
agressão às áreas de proteção permanente. A caracterização e a determinação 
da vulnerabilidade ambiental são, sobretudo de grande importância para o 
processo de conservação ambiental e para a gestão dos recursos naturais, 
fazendo assim com que se tenha um aprimoramento do planejamento urbano 
dando recursos para uma recuperação ambiental (ANDRADE, 2012 et al). 
O uso e a ocupação do solo sempre foi um desafio para a gestão urbana 
do Brasil. Esse problema está associado ao processo de urbanização do ultimo 
século, caracterizado pelo fenômeno social de inversão demográfica campo-
cidade, que é o deslocamento das famílias do campo para a cidade, o que 
consequentemente gera um aumento da ocupação das periferias nas cidades, 
e isso associado a uma má gestão das politicas de planejamento que 
pudessem orientar o crescimento das cidades. Esses fatores são colocados 
como decisivos para os problemas urbanísticos, sobretudo a ocupação 
residencial das áreas suscetíveis aos agravos ambientais como: alagamentos, 
enxurradas, inundações e movimentos de massa. O que compromete a 
segurança habitacional e física dos residentes nessas áreas (ANDRADE, 2012 
et al). 
Os diversos usos e ocupações do solo em macro ou em micro escalas 
podem induzir diretamente ou indiretamente situações indesejadas ao ser 
humano, essas alterações modificam a dinâmica da paisagem, alterando a 
capacidade de resposta do meio (PEREIRA et al, 2012). 
Essas distorções do uso e ocupação do solo se configuram 
num problema social basicamente relacionado à população de 
baixa renda, devido à sua dificuldade de acesso à terra 
urbanizada. Por outro lado, se configura também, como um 
problema ambiental, uma vez que a ocupação irregular de 
áreas urbanas, que ocorre, sobretudo, em locais excluídos do 
circuito especulativo do mercado imobiliário, como áreas de 
fundos de vale, encostas de morros e áreas de preservação 
permanente, são sempre acompanhadas de supressão da 
vegetação, da exposição do solo a processos erosivos mais 
intensos e da impermeabilização do terreno. (ANDRADE, 2012 
et al) 
 
6 
 
 
A ocupação de áreas vulneráveis está quase sempre associada aos 
problemas sociais e a população de baixa renda, e também a falta de 
informação sobre os riscos que se tem ao ocupar essas áreas, e quando se 
tem um conhecimento dos riscos, o medo de algum desastre é suprimido pela 
necessidade de moradia. 
A ocupação dessas áreas vulneráveis associado à supressão vegetal 
que coloca em risco a estabilidade do terreno, também causa um carreamento 
de materiais que se deslocam para as áreas mais baixas através do sistema de 
drenagem, podendo assorear risos, contribuindo para o agravamento do 
problema de assoreamento dos rios, bem como aos movimentos de massas 
(ANDRADE, 2012 et al). 
O uso de Sistemas de Informações Geográficas (SIG’s) é uma 
ferramenta muito ágil para o monitoramento e analise do uso e ocupação do 
solo, vegetação, geomorfologia, que em conjunto dão embasamento para os 
estudos acerca da vulnerabilidade ambiental, o que auxiliará no planejamento e 
no desenvolvimento de medidas para melhorar o desenvolvimento urbano 
(PEREIRA et al, 2012). 
O sensoriamento remoto e o monitoramento ambiental permitem analisar 
a dinâmica da cobertura vegetal e do uso do solo e associar essas 
transformações às condições físicas do meio, aos mecanismos de produção 
agropecuários e à qualidade de vida das populações locais (LORENA et al. 
2001 apud KLAIS et al, 2012). 
 
O Decreto Federal de N° 6.766 (BRASIL, 1979) no seu artigo 3° dispõe que: 
 
Art. 3º Somente será admitido o parcelamento do solo para fins 
urbanos em zonas urbanas, de expansão urbana ou de 
urbanização específica, assim definida pelo plano diretor ou 
aprovadas por lei municipal. (NR) (Redação dada pela Lei nº 
9.785, 29.1.99) Parágrafo único. 
Não será permitido o parcelamento do solo: 
I – em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de 
tomadas as providências para assegurar o escoamento das 
águas; 
II – em terrenos que tenham sido aterrados com material 
nocivo à saúde pública, sem que sejam previamente saneados; 
III – em terreno com declividade igual ou superior a 30% (trinta 
por cento), salvo se atendidas exigências específicas das 
autoridades competentes; 
7 
 
 
IV – em terrenos onde as condições geológicas não 
aconselham a edificação; 
V – em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a 
poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua 
correção. 
 
O artigo discorre a respeito da proibição do loteamento das áreas de 
risco para fins urbanísticos. A proibição por decreto federal não impede que 
muitas dessas áreas sejam ocupadas para diversos fins, o que coloca a 
população em risco, causando problemas para o poder público. 
A dinâmica dos ecossistemas que também é chamada de ecodinâmica é 
tão importante para a conservação e o desenvolvimento dos recursos 
ecológicos quanto à dinâmica das próprias biocenoses, tais aspectos da 
dinâmica do ecossistema possuem uma estreita relação entre si (TRICART, 
1977). 
O conceito de ecodinâmica está estreitamente ligado ao conceito de 
ecossistema, e se baseiam no instrumento lógico de sistema, traz o enfoque 
das relações mútuas entre os diversos componentes da dinâmica e os fluxos 
de energia e matéria no meio ambiente (TRICART, 1977, p.32 
[...] a gestão dos recursos ecológicos deve ter por objetivo a 
avaliação do impacto da inserção da tecnologia humana no 
ecossistema. Isso significa determinar a taxa aceitável de 
extração de recursos, sem a degradação do ecossistema, ou 
determinar quais as medidas que devem ser tomadas para 
permitir uma extração mais elevada sem a degradação. Esse 
tipo de avaliação exige um bom conhecimento do ecossistema, 
ou seja, dos fluxos de energia/matéria que o caracterizam 
(TRICART, 1977). 
 
Tricart, 1977 deixa clara a importância acerca dos estudos ambientais e 
sobre a ação antrópica no meio. A sustentabilidade que é tratada como a taxa 
aceitável de extração de recursos também é um dos principais alvos de 
estudos na atualidade, buscando sempre meios para extrair cada vez mais 
recursos de forma que eles não se esgotem, mas sempre tomando como base 
uma analise ecodinâmica do meio. 
A utilização do instrumento lógico e da análise dinâmica permite que se 
tenha rapidamente uma visão das reações indiretas que serão provocadas por 
uma intervenção que afeta algum elemento do sistema (TRICART, 1977). 
8 
 
 
Ainda segundo o autor, a supressão vegetal de uma área acarreta em 
diversos problemas como: 
I – o aumento da radiação solar que alcança o solo, fazendo com que haja um 
aumento da temperatura desse solo, tendo efeitos sobre a fauna, flora e tendo 
efeitos diretos na fertilidade desse solo ; 
II – a concentração da energia de impacto das gotas das chuvas que antes era 
diminuída pela folhagem, faz com que o solo esteja mais propicio a erosão 
pluvial; 
III – a proteção do solo contra as ações eólicas, que são capazes de uma 
grande degradação das terras (TRICART, 1977). 
 
4. METODOLOGIA 
 Para análise da vulnerabilidade potencial natural ou vulnerabilidade 
ambiental, é necessário o conhecimento das características de cada 
componente ambiental e sua influência para o equilíbrio ecodinâmico do 
ambiente. 
 Para geração do mapa que permite inferir de forma mais precisa sobre a 
vulnerabilidade ambiental da área faziam-se necessáriosos seguintes planos 
de informação¹ em escalas compatíveis de trabalho: 
- Solos/Pedologia; 
-Cobertura vegetal/Uso do solo; 
- Clima 
- Declividade 
 A provável dificuldade apontada no projeto da pesquisa dizia respeito à 
taxa de sucesso na obtenção de todos os produtos cartográficos necessários e 
em escala compatível. Essa probabilidade materializou-se na execução da 
pesquisa uma vez que não foi possível obter alguns dos planos de informação 
necessários. Foi possível obter o uso do solo através de uma imagem de 
satélite Landsat que foi processada no software Spring através do seguinte 
procedimento: Foi criado um banco de dados e alimentado com imagens do 
satélite landsat, foi feita uma composição colorida nas bandas 2 (B), 3 (G) e 2 
(R) para uma melhor visualização da imagem, logo após foi realizada uma 
9 
 
 
classificação supervisionada, onde foram coletados varias amostras de pixels 
em diferentes categorias (vegetação, mancha urbana, corpos hídricos, áreas 
expostas ) e foi criada uma nova imagem classificada que serviu como base 
para algumas inferências acerca da vulnerabilidade ambiental de Teresina. 
Também obteve-se a precipitação média da região e dados relativos ao 
embasamento geológico. 
Na impossibilidade de gerar o mapa de vulnerabilidade foi feita uma análise 
subjetiva com uma estimativa da provável vulnerabilidade das zonas do 
município, tendo como referência os mapas de uso e ocupação do solo, 
geologia que são disponibilizados pela Companhia de Pesquisa de Recursos 
Minerais (CPRM), pela Prefeitura Municipal de Teresina (PMT). 
Mediante isso, a metodologia da pesquisa foi segmentada em duas etapas 
gerais: a que compreende a obtenção de dados secundários (bibliográficos, 
documentais e cartográficos) e a coleta de dados primários diretamente nas 
áreas objeto de estudo. 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
No presente capítulo serão apresentados dados secundários relativos 
as características do município e também uma estimativa da vulnerabilidade do 
município mediante uma análise subjetiva. 
5.1 CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DO MUNICÍPIO 
A cidade está localizada entre 5º05’12” S. e 42º48’42” W, segundo IBGE 
(2010) ocupando atualmente uma área de 1.391,981 Km2, com população de 
814.230 habitantes e estimativa de 847.430 habitantes para o ano de 2016 
(LIMA et al, 2015). 
 
 Geologia e Relevo 
 
A base geológica do município de Teresina corresponde às Formações 
Piauí e Pedra de Fogo, apresentando rochas ígneas básicas, que afloram com 
forma de soleiras e diques, na área Sul do município (Figura 01). A Formação 
Pedra de Fogo é tipicamente constituída por uma alternância de silexitos, 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_de_Pesquisa_de_Recursos_Minerais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_de_Pesquisa_de_Recursos_Minerais
10 
 
 
arenitos e siltitos. Essas formações pertencem a uma estrutura geológica com 
dimensão regional, a bacia sedimentar do Piauí-Maranhão (LIMA et al, 2015). 
As formas de relevo dessa bacia sedimentar apresentam uma topografia 
de topos tabulares e sub-horizontais. No entorno da cidade esses baixos 
planaltos são individualizados pelos grandes rios Poti e Parnaíba e recortados 
pelos seus afluentes de menores dimensões, formando no Sul deste município 
as Serras do Longá, Cantinho, Jatobá, Peladinho e Grajaú. Os platôs e colinas 
mais baixos desse interflúvio Poti/ Parnaíba, ocupados pela urbanização inicial 
da cidade, eram chamados de Chapada do Corisco (LIMA et al, 2015). 
A parte mais central, zona leste e a zona norte são as áreas mais baixas 
da cidade, o aclive da zona sul vai sendo suavizado na direção norte conforme 
o curso dos rios. A seguir temos o mapa geológico de Teresina elaborado pela 
CPRM, que é um das bases utilizadas para a caracterização da vulnerabilidade 
ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
Figura 01– Mapa Geológico de Teresina 
 
 Fonte: CPRM, 2006. 
 
 O clima 
 
A localização geográfica de Teresina lhe confere aspectos peculiares em 
relação ao seu sistema de chuvas, umidade relativa do ar, o pouco vento e as 
altas temperaturas o ano todo (LIMA et al, 2015).No gráfico abaixo encontra-se 
disposta as médias anuais históricas (1961-1990) de precipitação (mm) e 
possível verificar o comportamento típico de precipitações concentradas no 1º 
semestre do ano. 
 
 
 
 
12 
 
 
Gráfico 01- Precipitação média mensal histórica (1961-1990) do Município de 
Teresina. 
 
Fonte: INMET,1990 
 
Teresina possui clima tropical semiúmido com duas estações 
características: o período das chuvas e o período seco. De dezembro a maio 
ocorre o período de chuvas, de junho a agosto o clima começa a ficar mais 
seco com noites relativamente frias. Uma característica das chuvas na cidade é 
serem de curta duração e muito intensas. A precipitação pluviométrica anual 
situa-se em torno de 1.500 mm. Quente a maior parte do ano, Teresina possui 
uma temperatura média em torno dos 27 °C (BEPELI, s.d.) 
 
 Hidrografia 
 
Teresina possui posição privilegiada, pois é banhada por dois grandes 
rios perenes: o rio Parnaíba. A região é também beneficiada pela 
disponibilidade abundante de águas subterrâneas (LIMA et al, 2015). 
O rio Parnaíba é perene, pois recebe contribuições de vários afluentes e 
do lençol subterrâneo em todo o seu percurso. O rio Poti, um dos grandes 
13 
 
 
afluentes do Parnaíba, mesmo tendo regime intermitente, no trecho que corta o 
município de Teresina permanece com água durante todo o ano. (PMT, 2015) 
 
Mesmo com tanta abundância de água, não se pode dizer o 
mesmo em relação à conservação da vegetação nativa, que se 
encontra bastante alterada pela crescente ocupação humana e 
uma intensa extração mineral tanto nos planaltos quanto nas 
margens e leitos dos rios. Essa atividade em Teresina, 
sobretudo para a construção civil, vem provocando intensos 
problemas ambientais, pois faz aumentar o desmatamento das 
encostas, forma intensas voçorocas e, consequentemente, o 
assoreamento dos rios Poti e Parnaíba. (PMT,2015) 
 Vegetação 
 
O município de Teresina encontra-se numa faixa de contato de formação 
vegetal caatinga e cerrado que recebe o nome de subcaducifólia. Na zona 
urbana predomina a floresta subcaducifólia mesclada com a mata de cocais. As 
condições de sub-umidade e pouca amplitude térmica favorecem o 
desenvolvimento dos solos e a relativa exuberância vegetal, nas zonas sul e 
sudeste ainda não existem nenhuma área destinada à conservação ambiental. 
A vegetação nativa já se encontra bastante alterada, devido principalmente ao 
desmatamento para ocupação residencial (LIMA et al, 2015). 
 
 Uso do Solo 
A imagem de satélite landsat mostra a área urbana de Teresina, dando 
uma ideia de como está distribuída espacialmente as ocupações, áreas 
verdes entre outras coisas que são de grande importância para a presente 
pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
Figura 02- Imagem de satélite Landsat 
 
 Fonte: INPE, 2017. 
 
O software SPRING foi utilizado para a realização de uma classificação 
supervisionada para que houvesse uma melhor interpretação do uso e 
ocupação do solo. 
Em vermelho notamos a mancha urbana, os tons de azul são os corpos 
hídricos, os tons de verde representam a vegetação, as áreas em branco são 
solos expostos e as áreas em amarelo são os tetos brancos. Há uma grande 
dificuldade na classificação de solo exposto e tetos brancos, pois há uma 
confusão entre os mesmos na hora que o software analisa os dados coletados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
Figura 03– Uso do solo 
 
 Fonte: Autor ( 2017). 
O solo é ocupado quase que completamente por residências, mas 
também por muitas áreascomerciais, observa-se a pouca vegetação. Teresina 
vem aumentando sua área urbana a cada dia, e há um processo de 
assoreamento que visível nos rios. Todos esses aspectos serão melhor 
explicados no decorrer da presente pesquisa. 
 
16 
 
 
5.2 PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS VERIFICADOS EM TERESINA 
 
 A bibliografia existente aponta para alguns problemas ambientais no 
município, mais especificamente na área urbana, abaixo cita-se alguns destes: 
- O agravamento da poluição dos rios Poti e Parnaíba, tanto por agentes 
químicos (agrotóxicos, resíduos industriais, etc), como por resíduos orgânicos 
provenientes das residências (lixo, efluentes domésticos e hospitalares, etc) 
(LIMA et al, 2015) 
- A intensificação do assoreamento dos rios Poti e Parnaíba e a redução da 
biodiversidade, resultante dos desmatamentos indiscriminados e uso indevido 
do Parnaíba. (LIMA et al, 2015) 
- O grande fluxo migratório para a cidade de Teresina, responsável pelo 
aumenta da pressão de ocupação do solo e seu uso indevido, com ocupações 
irregulares, desmatamento, muitas vezes em locais inadequados à habitação, 
aumentando as tensões sociais e os problemas ambientais (LIMA et al, 2015). 
- A pouca fiscalização e controle por parte do poder público das áreas que são 
ambientalmente frágeis ou vulneráveis (LIMA et al, 2015). 
Como passar do tempo viu-se a necessidade de uma analise de cunho 
social, o que tornou mais complexo os estudos da relação do homem com o um 
meio. 
A relação de exploração do homem com o meio deixa evidente os riscos 
ambientais e possíveis catástrofes oriundas desse processo. No contexto 
supracitado a vulnerabilidade está associada com a ocupação aleatória das 
áreas (MENDONÇA, 2014). 
Para alguns autores a condição de pobreza de uma determinada 
população está estreitamente ligada à formação de riscos e vulnerabilidade 
sócio ambiental (MENDONÇA,2014). 
 
5.3 ESTIMATIVA DA VULNERABILIDADE POR ZONAS E CARACTERÍSTICAS 
DE OCUPAÇÃO 
Zona Norte 
17 
 
 
A zona norte teve sua ocupação inicial com os pescadores e oleiros do 
Poti velho, em seguida com a construção do Aeroporto e construção de 
conjuntos habitacionais da COHAB, a população de menor poder aquisitivo 
ocupou essa área, que sofria constantemente com problemas de enchentes e 
saneamento básico (LIMA et al, 2015) . Atualmente o extremo norte é ocupado 
por residenciais dos programas sociais federais, essas áreas essencialmente 
residenciais (PMT, 2014). A vegetação nativa de mata de cocais foi retirada 
para a construção desses residenciais. Essas construções ocorreram em áreas 
de domínio geológico variado, podendo ser encontradas em áreas de aluviões, 
formação pedra fogo e sedimento areno-argiloso. (CPRM, 2006). 
A supressão vegetal associado ao uso desordenado do solo e a 
impermeabilização do mesmo gerado pela expansão urbana na capital, gera 
uma pressão sobre o ambiente. Segundo a CPRM (2006) os solos são 
essencialmente sedimentares, e esse tipo de solo associado a supressão 
vegetal muitas vezes gera problemas de erosão, o uso desordenado do solo 
causa poluição. 
As lagoas vêm demonstrando sinais de saturação de sua 
capacidade de depuração dos esgotos, devido ao lançamento 
de carga orgânica, cada vez maior em seu interior, resultando 
em severa degradação do ambiente, com alterações 
acentuadas na qualidade de suas águas, o que é perceptível, 
principalmente, pelo odor séptico, verificado nas proximidades. 
(Moura et al, 2006) 
As margens dos rios Parnaiba e Poti que percorrem essa área são 
consideradas áreas de Proteção ambiental, mas que sofrem bastante com as 
ocupações irregulares. Pode-se considerar que a região norte da cidade de 
Teresina apresenta um maior potencial de vulnerabilidade, quando comparada 
às outras zonas, devido aos fatores supracitados. 
Zona Sul 
 A zona sul desenvolveu-se primeiramente ao longo da BR- 343. A rápida 
expansão urbana para essa região gerou um grave problema de ocupações 
irregulares, muitas vezes essas áreas são de risco ou de proteção ambiental 
(Lima et al, 2015). O parque industrial de Teresina localiza-se nessa região, que 
18 
 
 
também tem a característica de ser um grande centro comercial. A região tem 
domínio geológico de “Barro”, “massara/seixos” conforme verifica-se no mapa 
geológico (CPRM, 2006) que são solos de fácil desagregação. O mapa de uso 
e ocupação do solo elaborado pela PMT, 2014 mostra que há uma grande 
população nessa área e um grande numero de empreendimentos contribui de 
forma substancial para a compactação do solo. Nota-se através de imagens de 
satélite landsat 5 do mês de julho de 2017 que há pouca quantidade de áreas 
verdes, apesar de contar com algumas praças que possuem árvores 
(LANDSAT 5, 2017). A extração de solo do rio Poti ocorre principalmente nessa 
região, que possui diversas dragas. 
O rio Parnaíba que também passa pela região tem sua margem ocupada 
irregularmente por diversos empreendimentos, que foram construídos em áreas 
de preservação, contribuindo para o agravo do assoreamento que se estende 
por todo trecho urbano. 
A área possui um cenário ambiental bastante vulnerável, os solos frágeis 
compostos princopalmente de barro, massará e seixos (CPRM, 2016) 
associados aos fatores acima citados contribuem para que a região tenha 
grandes problemas ambientais, alguns mais graves e outros que poderiam ser 
mitigados. 
Zona Leste 
Essa área sofre com a impermeabilização do solo e a falta de 
planejamento urbano, tendo diversos pontos de alagamento durante o período 
de chuvas. As áreas do extremo leste são basicamente áreas de ocupação 
irregular que sofrem com os problemas característicos dessas regiões, a 
grande quantidade de morros com grande declividade faz com que vários 
casos de desmoronamentos já tenham ocorrido no período chuvoso, com a 
supressão vegetal para a construção, a velocidade de carreamento da água 
aumenta, fazendo com que algumas áreas sofram com alagamentos e 
desabamentos. A área tem uma formação geológica composta principalmente 
por formação pedra fogo e por massara/seixos (CPRM, 2006). A maior parte do 
solo sofre compactação devido ao grande numero de empreendimentos por 
toda região leste. 
19 
 
 
A região conta com poucas áreas verdes (LANDSAT 5, 2017) e muitas 
construções irregulares, problemas de drenagem urbana devido a ausência de 
planejamento. Em visita de campo nota-se que supressão vegetal ainda ocorre, 
principalmente com o crescimento da cidade e a invasão de áreas para 
moradia cada vez mais afastadas do centro. A área encontra-se em uma 
situação ambientalmente vulnerável, com poucas medidas de mitigação, e com 
um cenário q tente a piora, pois é uma das áreas mais urbanizadas e continua 
o crescimento sem planejamento. 
Zona Sudeste 
 É a zona mais nova da cidade, hoje em dia é um grande polo comercial 
e de serviços, em visita de campo é possível constatar a ocupação 
essencialmente feita por moradias feitas pelos programas habitacionais, mas 
ainda contando com diversas áreas ocupadas irregularmente, trazendo os 
problemas ambientais característicos desse tipo de ocupação. Apesar da 
retirada da mata nativa de cocais para a construção de residências e pontos 
comerciais, ainda há possibilidade da visualização de resquícios dessa 
vegetação. 
Nos meses chuvosos do município é possível observar que áreas dessa 
região sofrem com o problema da impermeabilização do solo, tendo pontos de 
alagamento na região do centro comercial e próximo ao rio Poti. É uma região 
que ainda tem muitas áreas não ocupadas e preserva a vegetação nativa, no 
extremo sudeste ainda é possível encontrar muitas áreas verdes, algumas 
ocupadas por chácaras (LANDSAT 5, 2017). Em visita a área é possível 
observar áreas em que os resíduos sólidos são descartados irregularmente. A 
área possui o domínio geológico eluvio-coluvionar. (CPRM, 2006) Não possui 
uma grandesuscetibilidade a sofrer erosão. 
 É uma zona ainda em expansão, a criação de conjuntos habitacionais, 
condomínios e o grande numeram de serviços disponíveis tornaram-se um 
atrativo para que as pessoas residam nessa área. A região possui uma grande 
suscetibilidade a sofrer agravos ambientais devido principalmente a grande 
população que reside nessa área. 
20 
 
 
Centro 
Através de imagens de satélite é possivel constatar a pouca vegetação, 
e a impermeabilização do solo. Em períodos de chuva há alguns pontos 
alagadiços na região. É a região da capital que mais se aproxima dos grandes 
centros urbanos, e seus problemas característicos. A região possui algumas 
arvores características da vegetação natural da área, que se localizam 
principalmente nas praças da região. Os dois rios (Poti e Parnaiba) cercam 
toda a parte central da cidade, que possui o domínio geológico formado 
principalmente pela formação pedra fogo, e por aluviões nas proximidades dos 
rios. Nessa porção central é onde identifica-se a maior degradação dos corpos 
d’água que sofrem com o assoreamento e com o lançamento de efluentes. 
A área encontra-se bastante degradada, com a retirada quase total da 
vegetação nativa e com a grande quantidade de empreendimentos e a 
impermeabilização do solo. Sem o devido planejamento a área pode sofrer 
impactos mais graves, então pode-se estimar a área como de vulnerabilidade 
considerável. 
6. CONCLUSÕES 
Teresina encontra-se numa situação de alta vulnerabilidade ambiental, 
tendo em vista o uso desordenado do solo e a continua expansão urbana 
impermeabilização do solo, desmatamento e constantes ocupações 
irregulares. Maiores investimentos em planejamento urbano seria uma boa 
opção para que houvesse um maior controle desse crescimento da cidade e 
assim permitindo uma melhor visão e até mesmo uma solução para uma 
grande parte dos problemas ambientais. A vulnerabilidade ambiental natural 
das áreas de Teresina são agravadas pelas ocupações das mesmas, problema 
típico dos centros urbanos. A cidade encontra-se em um estado ainda não 
muito critico, permitindo que medidas mitigatórias ainda possam ser tomadas 
para um controle desse problema. 
21 
 
 
REFERENCIAS 
 
 
ANDRADE, C. S. de; PEREIRA, J. G.; OLIVEIRA, R. C. de; FREITAS, J.D. 
Caracterização geofísica da vulnerabilidade ambiental na cidade de 
dourados. III Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental. Goiânia- GO, 2012. 
 
BAPELI – Portal de educação, arte e cultura. Teresina. séc. XXI. Disponível em 
:http://www.bepeli.com.br/educacional/capitais%20brasileiras/teresina.html. 
Aceso em agosto de 2017. 
 
BRASIL. Decreto n° 6.766, de 19 de dezembro de 1979. Dispõe sobre o 
parcelamento do solo urbano. 
 
CONFALONIERI, U. E. C. Variabilidade climática, vulnerabilidade social e 
saúde no Brasil. Revista Terra Livre, São Paulo, ano 19, v. 1, n. 20, p. 193-
2004. jan./jul.2003. 
 
CPRM – Serviço Geologico do Brasil. Mapa Geologico do Municipio de 
Teresina-PI. Ministerio de Minas e Energia - Secretaria De Geologia, 
Mineração e Transformação Mineral. Brasilia, 2006. Escala 1/50.000. 
 
KLAIS, T. B. A.; DALMAS, F. B., MORAIS, R. P.; ATIQUE, G.; LASTORIA, G.; 
PARANHOS FILHO, A. C. Vulnerabilidade natural e ambiental do município 
de Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, Brasil. 2012. Disponível em: < 
http://dx.doi.org/10.4136/ambi-agua.786>. Acesso: maio de 2017. 
 
LANDSAT 5 [imagem de satélite].Teresina-PI: Instituto Nacional de Pesquisas 
Espaciais, 2017. Fotografia aérea. Escala 1:302576.031250. Banda 2, 3, 4 e 
composição colorida. 
LIMA, I. M. de M. F.; OLIVEIRA, A. L. A. de F., MOURA, C. A. de; MENDES, G. 
M.; CARVALHO, J. H. de. Congresso da cidade – agenda Teresina 2015: 
Diagnósticos e cenário meio ambiente. Teresina-PI, 2015. 
 
MENDONÇA, F. Riscos, vulnerabilidade e abordagem socioambiental 
urbana: uma reflexão a partir da RMC e de Curitiba. Desenvolvimento e 
Meio Ambiente, n. 10, p. 139-148, jul./dez. 2004. Editora UFPR. 
 
MOURA , Maria Geni Batista de ; LOPES, Wilza Gomes Reis. Degradação 
Ambiental Das Lagoas Dos Oleiros E São Joaquim, Situadas Na Zona 
Norte De Teresina. Florianopolis-SC, 2006. Disponivel em: 
http://www.infohab.org.br/entac2014/2006/artigos/ENTAC2006_3736_3745.pdf. 
Acesso em Agosto de 2017. 
PMT- Prefeitura Municipal de Teresina. Agenda Teresina 2030. SEMPLAN – 
Secretaria Municipal de Planejamento, 2015. Disponivel em: 
http://semplan.teresina.pi.gov.br/wp-content/uploads/2015/10/Teresina-Agenda-
2030.pdf. Acesso em Julho de 2017. 
 
22 
 
 
PEREIRA, L. E.; PEREIRA, J. G. Identificação e analise das áreas de 
vulnerabilidade ambiental da cidade de Corumbá (MS). Corumbá- MS, 
2012. 
 
TRICART, J. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística, 1977. 97 p. Disponivel 
em:http://www.4shared.com/office/2blyZweM/JEAN_TRICART_-
_ECODINMICA.htm#5wwVioSH5oHHTLqX.15. Acesso em: maio de 2017.

Outros materiais