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Laura Costa FPS MED20 2021.2 
O que cabe ao intestino grosso? 
Objetivos: 
1. Identificar anatomia do intestino grosso 
relacionando com suas funções; 
2. Conhecer a motilidade do cólon 
associando com a válvula íleocecal; 
3. Entender o processo de defecação, 
relacionando com os reflexos dos 
esfíncteres para seu controle. 
Resumo: 
INTESTINO GROSSO 
O intestino grosso é a parte terminal do 
canal alimentar. 
Que tem por função concluir a absorção, 
produzir determinadas Vitaminas, formar 
fezes e expulsar e expulsar as fezes do 
corpo 
 
Funções do intestino grosso 
1.A agitação das saculações do colo, o 
peristaltismo e o peristaltismo da massa 
movem o conteúdo do colo para o reto. 
2.As bactérias do intestino grosso convertem 
as proteínas em aminoácidos, clivam os 
aminoácidos e produzem algumas vitaminas 
B e vitamina K. 
3.Absorção de um pouco de água, íons e 
vitaminas. 
4.Formação das fezes. 
5.Defecação (esvaziamento do reto). 
 
Anatomia do intestino grossso: 
 
Tem 1,5m de comprimento e 6,5cm de 
diâmetro 
Se estende do íleo ao ânus 
Está ligado à parede posterior do abdome 
por seu mesocolo, que é uma camada dupla 
de peritônio 
4 regiões principais: Ceco, Colo, Reto e Canal 
anal 
 
A abertura do íleo, possibilita a passagem do 
intestino delgado para o intestino grosso- 
óstio ileal. 
Inferiormente ao ileal- Ceco, pequena bolsa 
de 6 cm aproximadamente (principal local de 
fermentação bacteriana) 
*anexo ao ceco está o apêndice vermiforme, 
o mesentério do apêndice está o 
mesoapêndice (insere o apêndice 
vermiforme na parte inferior do mesentério 
do íleo.) 
A extremidade aberta se funde a um tubo 
longo- Colo, que está dividido em 
ascendente, transverso, descendente e 
signoite. 
O colo ascendente e o descendentes são 
retroperitoneais; e o colo transverso e 
sigmoide não é retroperitoneal 
O colo ascendente: sobe pelo lado direito do 
abdome, alcançando a face inferior do fígado 
e vira abruptamente para a esquerda, 
formando a flexura direita do colo. 
O colo transverso: continua cruzando o 
abdômen até o lado esquerdo, que se curva 
sob a extremidade inferior do baço, no lado 
esquerdo, formando a flexura esquerda do 
colo. 
O colo descendente: continua-se, da flexura 
esquerda do colo até o nível da crista ilíaca. 
O colo sigmoide: começa próximo a crista 
ilíaca, projeta-se medialmente e termina 
como o reto, no nível de SIII. 
 
Haustra, segmentos ovoides. Nestas regiões, 
a musculatura circular é mais concentrada. 
Os haustra são mais frequentes nas regiões 
do cólon que têm as taenia coli. Eles não são 
fixos; formam-se e desfazem-se, conforme 
ocorrem contrações da musculatura 
circular, segmentando o cólon. 
 
Reto mede 15cm, situado anterior ao sacro e 
cóccix 
Canal anal são os 2/3 cm finais do intestino 
grosso; colunas anais: túnica mucosa 
Laura Costa FPS MED20 2021.2 
disposta em pregas longitudinais, que 
contêm artérias e veias 
Ânus: abertura do canal anal para o exterior 
 
Histologia do intestino grosso 
Contém as quatro camadas típicas 
encontradas no restante do canal alimentar: 
túnica mucosa, tela submucosa, túnica 
muscular e túnica serosa. 
A túnica mucosa é composta por epitélio 
colunar simples 
lâmina própria (tecido conjuntivo areolar) 
lâmina muscular da mucosa (músculo liso) 
o epitélio tem principalmente células 
absortivas, que participa na absorção de 
água (contem microvilosidades), e 
caliciformes, que secretam muco 
lubrificando a passagem do conteúdo. 
Nódulos linfáticos também são encontrados 
na lâmina própria da mucosa e podem se 
estender através da lâmina muscular da 
mucosa até a tela submucosa. 
A túnica muscular consiste em uma camada 
externa de músculo liso longitudinal e uma 
camada interna de músculo liso circular. 
Diferente de outras partes do TGI, as partes 
de músculos longitudinais são espessas, 
formando três bandas bem definidas 
chamadas "tênias do colo" que estão na 
maior parte do comprimento do intestino 
grosso. separadas por espaços sem 
músculos. 
As contrações unem o colo em bolsas- 
saculações do colo, o que aparenta estrutura 
enrugada 
Pequenas bolsas de peritônio visceral cheias 
de gordura estão associadas às tênias do 
colo e são chamados apêndices omentais do 
colo. 
 
Movimentos do Cólon 
Movimentos de mistura- “haustrações” 
grandes constrições circulares ocorrem no 
intestino grosso. 
As constrições, as vezes, ocorrem ao ponto 
do lúmen do cólon até quase oclusão. 
As contrações combinadas de faixas 
circulares e longitudinais de músculos fazem 
com que a porção não estimulada do 
intestino grosso se infle em sacos 
denominados haustrações. 
**A chegada do conteúdo luminal ao cólon 
ascendente induz contrações segmentares, 
essas contrações são as haustrações, que 
movimentam o conteúdo luminal tanto no 
sentido cefalocaudal como no oposto, por 
retropropulsão. Estes movimentos são 
lentos e, fundamentalmente, de mistura e de 
exposição do conteúdo luminal à mucosa 
intestinal, otimizando a absorção de água e 
íons que se dá predominantemente neste 
segmento do cólon 
 
Movimentos propulsivos- movimentos de 
massa 
Grande parte da propulsão no ceco e no 
cólon ascendente resulta de contrações 
haustrais lentas, mas persistentes 
O movimento de massa é um tipo modificado 
de peristaltismo caracterizado pela seguinte 
sequência de eventos: primeiro, um anel 
constritivo ocorre em resposta à distensão 
ou irritação em um ponto no cólon, o que 
costuma ser no cólon transverso. Então, 
rapidamente nos 20 centímetros ou mais do 
cólon distal ao anel constritivo, as 
haustrações desaparecem e o segmento 
passa a se contrair como unidade, 
impulsionando o material fecal em massa 
para regiões mais adiante no cólon. A 
contração se desenvolve progressivamente 
por volta de 30 segundos, e o relaxamento 
ocorre nos próximos 2 a 3 minutos. Em 
seguida, ocorrem outros movimentos de 
massa, algumas vezes mais adiante no 
cólon. 
 
Digestão mecânica no intestino grosso 
O óstio ileal controla a passagem do 
quimo do íleo para o ceco. 
Normalmente, este óstio permanece 
parcialmente fechado, de modo que a 
passagem do quimo para o ceco geralmente 
ocorre de modo lento. 
Após uma refeição, o reflexo 
gastroileal intensifica o peristaltismo no íleo 
e força um eventual quimo em direção ao 
ceco. A gastrina também relaxa o óstio. 
*Sempre que o ceco é distendido, o grau de 
contração do óstio ileal se intensifica. 
Os movimentos do colo começam quando 
substâncias passam pelo óstio ileal. Como o 
quimo se move pelo intestino delgado a uma 
Laura Costa FPS MED20 2021.2 
velocidade razoavelmente constante, o tempo 
necessário para uma refeição passar para o 
colo é determinado pelo tempo de 
esvaziamento gástrico. Conforme o alimento 
passa pelo óstio ileal, enche o ceco e 
acumula-se no colo ascendente. 
Um movimento característico do 
intestino grosso é a agitação das saculações 
do colo, as saculações do colo permanecem 
relaxadas e são distendidas enquanto se 
enchem. Quando a distensão alcança um 
determinado ponto, as paredes se contraem e 
espremem o conteúdo para a 
próxima saculação do colo. 
O peristaltismo também ocorre, embora 
em um ritmo mais lento (3 a 12 contrações por 
minuto) do que nas partes mais proximais do 
canal alimentar. Um último tipo de movimento 
é o peristaltismo em massa, uma forte onda 
peristáltica que começa aproximadamente na 
metade do colo transverso e leva 
rapidamente o conteúdo do colo para o reto. 
Com os alimentos no estômago iniciam 
esse reflexo gastrocólico (reflexos 
gastrocólico e duodenocólicos: esses 
reflexos resultam da distensão do estômago 
e do duodeno) no colo, o peristaltismo em 
massa geralmente ocorre 3 ou 4 vezes/dia, 
durante ou imediatamente após uma refeição. 
 
*Dois padrões básicos de motilidade 
ocorrem no cólon: os movimentos de 
mistura do conteúdo colônico, que facilitam o 
processo absortivo de água e íons, 
principalmente no cólon ascendente, e o 
movimento de massa, que pode percorrer 
toda a extensão colônica. 
 
Digestãoquímica no intestino grosso 
A fase final da digestão ocorre no colo, pelas 
bactérias que habitam o lúmen. 
As glândulas do intestino grosso não 
secretam enzimas 
O quimo é preparado para a eliminação pela 
ação de bactérias, que fermentam quaisquer 
carboidratos restantes e liberam hidrogênio, 
dióxido de carbono e gases metano. 
As bactérias também convertem quaisquer 
proteínas restantes em aminoácidos e 
fragmentam os aminoácidos em substâncias 
mais simples: indol, escatol, sulfeto de 
hidrogênio e ácidos graxos. 
As bactérias também decompõem a 
bilirrubina em pigmentos mais simples, 
incluindo a estercobilina, que dá às fezes a 
sua coloração marrom. 
Os produtos bacterianos que são absorvidos 
pelo colo incluem várias vitaminas 
necessárias para o metabolismo normal, 
entre as quais algumas vitaminas B e a 
vitamina K. 
 
Absorção e formação de fezes no intestino 
grosso 
Não faz absorção de nutrientes orgânicos, 
exceto de ácidos graxos voláteis; absorve 
água e NaCl; secreta K+ e HCO3–. 
O quimo permanece no intestino grosso por 3 
a 10 h, tornou-se sólido ou semissólido por 
causa da absorção de água e agora é 
chamado fezes. 
Embora 90% de toda a absorção de água 
ocorra no intestino delgado, o intestino 
grosso absorve o suficiente para torná-lo um 
órgão importante na manutenção de 
equilíbrio hídrico do corpo. Dos 0,5 a 1,0 ℓ de 
água que entra no intestino grosso, tudo 
exceto aproximadamente 100 a 200 
mℓ normalmente é absorvido por osmose 
(60-90%). 
O intestino grosso também absorve íons, 
incluindo sódio e cloreto, e algumas 
vitaminas. 
Quimicamente, as fezes consistem em água, 
sais inorgânicos, células epiteliais da túnica 
mucosa do canal alimentar, bactérias, 
produtos da decomposição bacteriana, 
materiais digeridos e não absorvidos e partes 
não digeríveis de alimentos. 
 
Reflexo de defecação 
Os movimentos peristálticos em massa 
empurram o material fecal do colo sigmoide 
para o reto. 
A distensão resultante da parede retal 
estimula os receptores de estiramento, que 
iniciam um reflexo de defecação que resulta 
na defecação, a eliminação das fezes do reto 
por meio do ânus. 
A contração resultante dos músculos 
longitudinais retais encurta o reto, 
aumentando assim a pressão em seu interior. 
Esta pressão, junto com contrações 
voluntárias do diafragma e dos músculos 
Laura Costa FPS MED20 2021.2 
abdominais, além do estímulo 
parassimpático, abrem o músculo esfíncter 
interno do ânus. 
O músculo esfíncter externo do ânus é 
controlado voluntariamente. 
 
 
FONTE: 
TORTORA. Princípios de Anatomia e 
Fisiologia. (14th edição). 2016 
Mello, AIRES, Margarida D. Fisiologia, 5ª 
edição.2018. 
John E. Hall. Guyton & Hall Tratado de 
Fisiologia Médica. (13th edição), 2017.

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