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Órgãos genitais femininos externos

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Juliana Lopes
 EBMSP 21.1
O pudendo feminino possui a função de proteção contra a entrada de material estranho nos sistemas genital e urinário, função sensitiva e erétil para excitação e relação sexual e função de direcionar o fluxo urinário. 
Monte do púbis 
Eminencia adiposa, formada por massa de tecido adiposo subcutâneo, arredondada, anterior à sínfise púbica, tubérculos púbicos e ramo superior do púbis. O monte do púbis é coberto por pelos pubianos, que aumentam de volume durante a puberdade e diminuem de volume durante a menopausa. O monte do púbis é contínuo com a parede abdominal anterior.
Lábios maiores do pudendo 
Os lábios maiores do pudendo são pregas cutâneas proeminentes, constituídas por tecido subcutâneo frouxo, músculo liso e pela extremidade do ligamento redondo, que proporcionam proteção indireta para o clitóris e para os óstios da uretra e vagina.
Face externa aspecto de pele pigmentada com glândulas sebáceas e pelos pubianos. 
Face interna aspecto liso, de cor rosada e sem pelos. 
Os lábios maiores do pudendo seguem em sentido inferoposterior a partir do monte do púbis até o anus. Além disso, esses lábios maiores se encontram na porção anterior do pudendo, formando a comissura anterior e se encontram posteriormente, formando a comissura posterior. No entanto, a comissura posterior perde, muitas vezes, sua distensão anatômica após o parto vaginal. 
Os lábios maiores entre si delimitam uma região denominada de rima do pudendo, onde encontramos os lábios menores e o vestíbulo da vagina. 
Lábios menores do pudendo 
Os lábios menores do púbis são pregas arredondadas de pele sem pelos e sem tecido adiposo, situados na rima do pudendo. Em seu interior possuem um núcleo de tecido conjuntivo esponjoso e erétil, glândulas sebáceas e terminações nervosas sensitivas. Anteriormente os lábios menores são constituídos por duas lâminas: uma medial e uma lateral. As lâminas mediais se unem para formar o frênulo do clitóris e as laterais se unem para formar o prepúcio do clitóris. 
Os lábios menores entre si formam uma região interna chamada de vestíbulo da vagina, onde é possível encontrar o óstio da uretra, o óstio da vagina e ductos das glândulas vestibulares. 
Clitóris 
O clitóris é um órgão erétil, de pequenas dimensões (cerca de 2 cm de comprimento e menos de 1cm de diâmetro), localizado no ponto de encontro dos lábios menores do pudendo anteriormente. O clitóris consiste em uma raiz e um pequeno corpo cilíndrico, formados por dois ramos, dois corpos cavernosos e a glande do clitóris. O corpo do clitóris é coberto pelo prepúcio.
Vale ressaltar que o clitóris não tem relação funcional com a uretra ou a micção, diferentemente do pênis. Sendo assim, o clitóris atua somente como um órgão de excitação sexual, sendo muito sensível e aumentando de tamanho em resposta a um estímulo tátil. A glande do clitóris é a porção mais inervada e tem densa provisão de terminações nervosas. 
Vestíbulo da vagina
É o espaço circundado pelos lábios menores do pudendo no qual se abrem os óstios da uretra e da vagina e os ductos das glândulas vestibulares maiores e menores. 
O óstio externo da uretra está situado 2 a 3 cm posteroinferiormente a glande do clitóris e anteriormente ao óstio da vagina. 
O tamanho e a aparência do óstio da vagina variam com a condição do hímen, uma prega anular fina de túnica mucosa, que proporciona oclusão parcial ou total do óstio da vagina. Após a ruptura desse ímen, são visíveis as carúnculas imenais remanescentes. Esses remanescentes, portanto, delimitam a vagina e o vestíbulo. 
Bulbos do vestíbulo 
São duas massas de tecido erétil alongado, com cerca de 3 cm de comprimento, que se situam lateralmente ao longo do óstio vagina e superior ou profundamente aos lábios menores do pudendo (não dentro), imediatamente inferiores a membrana do períneo. 
Glândulas vestibulares
Glândulas vestibulares maiores também denominadas de “glândulas de Bartholin”, são duas pequenas massas arredondadas ou ovais, homólogas as glândulas bulbouretrais masculinas. São bilaterais, situada próximo ao bulbo do vestíbulo e secretam muco para o vestíbulo da vagina durante a excitação sexual. 
Glândulas vestibulares menores localizadas de cada lado do vestíbulo da vagina, abrem-se entre os óstio da uretra e da vagina e secretam muco lubrificante. 
Irrigação arterial e drenagem venosa do pudendo 
irrigação arterial provem das artérias pudendas externa e interna. A artéria pudenda interna irriga a maior parte da pele, os órgãos genitais externos e os músculos do períneo. As artérias labiais e do clitóris são ramos da artéria pudenda interna. 
Drenagem venosa as veias labiais drenam para a veia pudenda interna. 
Inervação 
Somática:
Plexo lombar nervo ilioinguinal e nervo genitofemoral.
Plexo sacral nervo cutâneo femoral posterior e nervo pudendo.
Parassimpática:
Plexo hipogástrico inferior Plexo uterovaginal 
Provoca aumento das secreções vaginais, ereção do clitóris e ingurgitamento do tecido erétil nos bulbos do vestíbulo. 
Drenagem linfática da genitália feminina externa e da uretra feminina
Sua linfa é drenada por linfonodos ilíacos externos e linfonodos ilíacos internos.
Uretra feminina
Possui aproximadamente 4 cm de comprimento e se entende anteroinferiormente do óstio interno da uretra (na bexiga) até o óstio externo da uretra (no vestíbulo da vagina)
A uretra contem uma crista uretral, que consiste em uma prega epitelial na parede posterior do canal e glândulas uretrais (de Skene) que são homólogas a próstata, apresentando um ducto parauretral comum, que se abrem (um de cada lado), perto ao óstio externo da uretra. 
Mama e glândula mamária
A mama consiste em uma iminência arredondada localizada na parede anterior do tórax, com tamanho e formato variáveis, de acordo com idade e genética. Se estende verticalmente da 2ª a 6ª costela o que lhe confere cerca de 10-12 cm de comprimento, e transversalmente da margem costal do esterno até a linha axilar media, formando um sulco inframamário e intermamário. 
 Sulco inframamário Sulco intermamário
A mama pode ser subdividida por duas linhas perpendiculares que passa pela papila mamária, formando quatro quadrantes: quadrante superior medial, quadrante inferior medial, quadrante superior lateral e quadrante inferior lateral. 
Além disso, para uma delimitação mais precisa de um tumor, por exemplo, a mama pode ser dividida em horas, como se fosse um relógio. 
A mama possui algumas estruturas:
· Glândulas de Morgany glândulas sebáceas produtoras de liquido lubrificante protetor e, por isso, essas glândulas aumentam de tamanho durante a gravidez, passando a se chamar tubérculo de Montgomery.
· Tubérculos de Montgomery 
· Aréola 
Papila mamária
· Papila mamária 
Anatomia interna da mama 
A região mamaria pode ser dividida em cinco planos, de superficial para profundo: pele, capa subcutânea pré-mamária, glândula mamária, capa subcutânea retro-mamária e o plano músculo esquelético fascial. 
As capas subcutâneas são formadas por tecido adiposo e definem o tamanho da mama. Além disso, é nessa região que encontramos os ligamentos suspensores da mama, que tem como função manter a mama firmemente fixada a derme da pele sobrejacente e são mais desenvolvidos na porção superior. 
Entre as capas subcutâneas pré-mamária e retro-mamária, encontramos a glândula mamária, glândula sudorípara modificada, mais desenvolvida no sexo feminino, que possui relação com a produção do leite materno. Esse leite é produzido em seu parênquima lobular que é constituído pelos alvéolos mamários, unidades funcionais. Esses alvéolos se juntam formando lóbulos e um conjunto de lóbulos formam um lobo. 
Cada lobo possui um ducto lactífero que convergem independentemente para o mamilo, levando o leite recém produzido para as áreas de dilatação desses ductos, chamada de seio lactífero, na qual uma pequena gotícula de leite se acumula. Esses ductos convergem para as fissuras da papila mamária, tornando possível que esse leite seja ejetado para o meio externo.Relações anatômicas 
Posteriores fáscia peitoral, fáscia para o músculo serrátil anterior.
Profundas 2ª a 6ª costela, fáscia endotorácica, pleura parietal e o lobo superior e médio do pulmão direito na mama direita e o lobo superior do pulmão esquerdo na mama esquerda.
Vascularização arterial 
Ramos da artéria subclávia:
Artéria torácica interna (mamária interna0 2ª a 4ª artérias intercostais anteriores 
Ramos da artéria axilar:
Artéria toracoacromial (ramos peitorais), artéria torácica lateral, artéria torácica superior e artéria subescapular.
 
Ramos da aorta torácica: 2ª a 4ª arterias intercostais posteriores. 
Drenagem venosa 
Plexo circular ao redor da aréola e do tecido glandular da mama que, através de veias que acompanham as artérias correspondentes, drenam para as veias axilares, veias torácicas internas e veias intercostais. 
Drenagem linfática
A drenagem linfática da mama e da glândula mamária é bem vasta. A linfa da papila, da aréola e dos lóbulos da glândula mamária seguem primeiramente para o plexo linfático subareolar, sendo que 75% dessa linfa é drenada para a cadeia axilar. Essa cadeia axilar é formada por três grupos linfonodais: subescapulares, umerais e peitorais. Essa cadeia axilar juntamente com os linfonodos deltopeitorais juntam-se aos linfonodos interpeitorais e vertem sua linfa para um grupo central e deste para um grupo apical que verte, então, sua linfa para os troncos subclávios.
A drenagem linfática da mama e da glândula mamária ainda conta com os linfonodos paraesternais que drenam para o tronco broncomediastinal e os linfonodos supraclaviculares que drenam para o tronco jugular. Ainda existem anastomoses com a cadeia de linfonodos da mama oposta. 
Por fim, alguns vasos linfáticos da mama seguem para os linfonodos frênicos inferiores que desembocam na cisterna do quilo.
OBS: linfonodo sentinela em alguns casos de câncer de mama, é necessário a pesquisa do linfonodo sentinela, este que é definido como o primeiro linfonodo que pode receber células cancerígenas em caso de um tumor. Uma vez sendo positiva a presença de metástase nesse linfonodo, é preciso realizar o esvaziamento ganglionar, podendo existem problemas pós operatórios como edema, dor, mobilidade reduzida e sensibilidade prejudicada. 
Inervação 
Nervos intercostais 
· Fibras sensitivas pele 
· Fibras simpáticas vasos sanguíneos e musculo liso 
A inervação da papila mamária tem uma especialidade que são os Discos de Merkel (terminações de fibras sensitivas essenciais na sinalização a sucção pelo SNC).
Referencias 
STANDRING, S. Gray’s Anatomia: A Base Anatômica da Prática Clínica, 40ª edição, 2010. 
MOORE, K.L. Anatomia Orientada para a Clínica, 7ª edição, 2014. 
STANDRING, S. Gray’s Anatomy: The Anatomical Basis of Clinical Practice, 41 st edition, 2016
NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana, 6ª edição, 2014.

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