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Artéria corióide anterior é ramo da artéria meníngea média. As cerebrais posteriores dá ramos para o ouvido. Por isso, pacientes com hipertensão crônica ou hipertensão muito alta escuta zumbidos devido a alterações na pressão e pulsação dessas artérias. Geralmente a queixa de cefaleia devido à hipertensão é posterior à cabeça. Angiografia é um exame no qual se injeta contraste em uma artéria e tira raios-x intermitentes (em pulsos) e assim consegue visualizar a vascularização. As artérias cerebrais anterior, média e posterior dão ramos corticais e ramos centrais. Essas artérias estão na base do cérebro e nos sulcos principais. Cada área do cérebro é responsável por uma função, e quando uma determinada área é hiperestimulada, ela recebe mais vascularização, porque aumenta o metabolismo ali e assim precisa receber mais sangue. Então cada área recebeu um ramo de alguma artéria principal. A carótida interna dá origem a cerebral média e esta dá ramos corticais (artérias corticais) que se destinam à vascularização do córtex e substância branca subjacente. As artérias cerebral anterior vai nutrir a parte anterior do giro pré-central, principalmente no topo da calota craniana, responsável pela motricidade, sensibilidade e comportamental. No núcleo central se encontra o homúnculo sensitivo Os ramos centrais vascularizam a parte central do encéfalo, e emergem diretamente da porção proximal do tronco das artérias cerebrais (média, anterior e posterior), ou seja, do círculo arterial (Polígono de Willis) do cérebro. Quais são as lesões mais graves são em nível de artérias centrais ou de artérias corticais? Lesões em artérias centrais, pois delas partem áreas de projeção do córtex cerebral (capsula interna; núcleo pálido; núcleo putâmico; corpo estriado e os núcleos da base). Logo, os ramos centrais vascularizam o diencéfalo, os núcleos da base e a cápsula interna. Já os ramos centrais que se destacam da artéria cerebral média e penetram na substância perfurada anterior, vascularizam a maior parte do corpo estriado e da cápsula interna. Ou seja, como foi falado anteriormente, lesões nessa área são mais graves por conta das projeções para o córtex. Os ramos corticais das artérias cerebrais possuem anastomoses, pelo menos em seu trajeto na superfície do cérebro. Artéria cerebral anterior — um dos ramos de bifurcação da carótida interna, a artéria cerebral anterior dirige-se para diante e para cima, passa pela fissura longitudinal do cérebro, curva-se em torno do joelho do corpo caloso e ramifica-se na face medial de cada hemisfério desde o lobo frontal até o sulco parieto-occipital. Lesões nessa área da artéria cerebral anterior, o paciente se queixa de paraplegia (paralisia), paresia (diminuição da força) ou diminuição da sensibilidade no membro inferior do lado oposto. Obs.: lesão de partes das áreas corticais motora e sensitiva que correspondem à perna e que se localizam na porção alta dos giros pré e pós-central. A artéria cerebral anterior abrange: área parieto-occipital; giro pré e pós-central; córtex pré- frontal e frontal; giro paracampal (relacionado a parte da memória/ insula); A artéria cerebral média abrange: insula e todo o lobo temporal; A artéria cerebral posterior abrange: parieto-occipital (motora e oftálmica). Artéria cerebral média é ramo principal da carótida interna e percorre o sulco lateral/ de sylvius em toda a sua extensão. Este território compreende áreas corticais importantes, como a área motora, a área somestésica, o centro da palavra falada e outras. Por isso lesões nessa área (área de broca) geram disiartria (dificuldade para falar/ articular palavras). Obstruções da artéria cerebral média, quando não são fatais (já que é a principal artéria do cérebro), determinam sintomatologia muito rica, com paralisia e diminuição da sensibilidade do lado oposto do corpo (exceto no membro inferior), podendo haver ainda graves distúrbios da linguagem. A artéria cerebral posterior — ramos de bifurcação da artéria basilar. As artérias cerebrais posteriores dirigem-se para trás, contornam o pedúnculo cerebral e, percorrendo a face inferior do lobo temporal, ganham o lobo occipital, irrigando portanto a área visual situada no lobo occipital. Logo, sua obstrução causa cegueira em uma parte do campo visual (hemianopsia), podendo ser uni ou bilateral.
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