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CONCURSO PÚBLICO – SDS/PE 
CARGO 4: MÉDICO-LEGISTA 
PROVA DISCURSIVA – ESTUDO DE CASO 
Aplicação: 19/6/2016 
PADRÃO DE RESPOSTA 
 
1 Sinais de luta corporal e tentativa de esganadura/localização desses sinais: escoriações lineares 
e ungueais nas mãos e antebraços; escoriações em região dorsal; escoriações ungueais semilunares na região 
cervical esquerda, associadas a equimoses violáceas numulares e rastros escoriativos; congestão da face e das 
conjuntivas; equimoses violáceas puntiformes (petéquias) na face e na região cervical. 
2 Lesões que indicam morte por asfixia (esganadura): ao abrir a cavidade tóraco-abdominal, é possível 
observar no corpo da vítima cavidades pleurais livres; pulmões róseos, com petéquias pulmonares e pequenas 
equimoses violáceas subpleurais bilaterais; edema pulmonar ao corte; coração com petéquias anteriores 
e posteriores; congestão polivisceral; sangue escuro e fluido; ao abrir a região cervical, é possível notar infiltração 
hemorrágica difusa no tecido subcutâneo e muscular, fraturas da cartilagem tireoide e do osso hioideo e ausência 
de lesões vasculares. 
3 Orifício de entrada no braço direito: elíptico, regular, com aréola equimótica, enxugo, associada a pontos 
esparsos, avermelhados, circunjacentes, correspondentes à zona de tatuagem (sugere o tiro à curta distância); 
orifício de saída irregular e de maior tamanho que o de entrada. Orifício de entrada na perna: elíptico, com as 
mesmas características do apresentado no braço direito, porém sem a presença de zona de tatuagem (sugere tiro 
a distância); orifício de saída irregular, com tamanho maior que o de entrada. 
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CONCURSO PÚBLICO – SDS/PE 
CARGO 5: PERITO CRIMINAL 
ÁREA 1: ENGENHARIA MECÂNICA OU ENGENHARIA MECATRÔNICA 
PROVA DISCURSIVA – ESTUDO DE CASO 
Aplicação: 19/6/2016 
PADRÃO DE RESPOSTA 
 
1 controle para a etapa de transporte e armazenagem da matéria-prima: pavimentação e umidificação 
das vias de acesso aos locais de armazenamento; transporte e movimentação da argila por caminhões com 
caçamba; armazenamento das matérias-primas em galpões fechados e protegidas da ação do vento; barreiras 
vegetais ao longo das vias de transporte e junto às áreas de armazenamento; utilização de equipamento 
de proteção respiratória (EPR) nas atividades de supervisão da descarga e armazenamento; sinalização nos 
locais de armazenamento. 
2 controle para a etapa de transporte e alimentação da matéria-prima: pavimentação 
e umidificação das vias de acesso às áreas dos moinhos; barreiras vegetais junto às áreas dos moinhos; cabine 
fechada com ar condicionado nas pás carregadeiras e caminhões que alimentam os processos; sistemas 
de ventilação local exaustora (VLE), com captores adequados e filtros manga, nas caixas de alimentação das 
matérias-primas; uso de EPR durante as atividades de supervisão da alimentação das matérias-primas; limpeza 
das áreas de alimentação dos moinhos; sinalização nas áreas dos moinhos. 
3 controle para a etapa de prensa: sistemas eficientes de VLE nas prensas; enclausuramento dos 
coletores da massa cerâmica excedente das prensas, com VLE; sistemas de VLE nas ferramentas de acabamento 
inseridas na mesa das prensas e nas correias transportadoras das placas prensadas; bandejas de retenção 
de resíduos da massa cerâmica na parte inferior das mesas das prensas; coleta dos resíduos de chamote por 
meio de coletores e procedimentos que evitem a geração e dispersão de poeira; limpeza dos equipamentos, pisos 
e bandejas de resíduos com VLE; uso de EPR durante as atividades de limpeza e manutenção e de supervisão 
dos equipamentos; sinalização. 
 
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CONCURSO PÚBLICO – SDS/PE 
CARGO 6: PERITO CRIMINAL 
ÁREA 2: ENGENHARIA CIVIL 
PROVA DISCURSIVA – ESTUDO DE CASO 
Aplicação: 19/6/2016 
PADRÃO DE RESPOSTA 
 
Espera-se do candidato resposta similar ao que se segue. 
 
Quanto à análise dos argumentos emitidos pela construtora, o candidato deve considerar que 
(a) a contratada, durante a licitação, declara, em sua proposta, que tomou conhecimento de todas as informações 
e das condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação, não podendo alegar falta de 
conhecimento para justificar o atraso no prazo de execução; (b) o granito e o mármore, embora sejam similares, 
não possuem equivalência técnica, pois o granito é mais resistente ao trânsito do que o mármore, de modo que a 
contratada deve trocar as soleiras, sem ônus para a administração pública; (c) a contratada errou ao subcontratar 
além dos 40% previstos no edital, mesmo assumindo a responsabilidade, que sempre será dela, pelo trabalho das 
subcontratadas; (d) a contratada só pode alterar o projeto mediante autorização da fiscalização; no caso 
específico, o projeto não poderia ser modificado, pois afetaria legislação vigente de acessibilidade. 
Com relação à indicação e à explicação das medidas legais que deverão ser determinadas pela 
fiscalização, o candidato deve mencionar que (a) a fiscalização deverá notificar e iniciar o processo de 
penalização, que é aplicada pela autoridade que assina o contrato — a compensação do atraso é obrigação da 
contratada, pois, caso persista no mês seguinte, isso caracteriza um novo atraso e, consequentemente, um novo 
processo de penalização; (b) a fiscalização deve determinar a troca das soleiras, mas não deve ressarcir 
a contratada, já que possíveis omissões da fiscalização não justificam as falhas de execução da contratada; 
(c) a fiscalização não deve aceitar a subcontratação além do permitido no edital para não ferir o princípio da 
vinculação ao instrumento convocatório ao exigir a declaração da contratada; (d) a fiscalização deve solicitar 
a troca da altura das bancadas, mas não deve ressarcir a contratada, pois esta não pode aceitar determinações 
de pessoas que não façam parte da fiscalização, mesmo que sejam servidores públicos — caso haja uma ordem 
escrita dos servidores, deve-se instaurar um processo administrativo para a apuração de responsabilidades, mas 
a construtora ainda teria de refazer o serviço, sem ônus para a administração pública. 
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CONCURSO PÚBLICO – SDS/PE 
CARGO 7: PERITO CRIMINAL 
ÁREA 3: ENGENHARIA ELÉTRICA, ENGENHARIA ELETRÔNICA, 
ENGENHARIA DE REDES DE COMUNICAÇÃO OU ENGENHARIA DE 
TELECOMUNICAÇÕES 
PROVA DISCURSIVA – ESTUDO DE CASO 
Aplicação: 19/6/2016 
PADRÃO DE RESPOSTA 
 
Conceito de modulação e explicação sobre o tipo das modulações apresentadas: se analógicas ou digitais 
 
Modulação é o processo pelo qual alguma característica de uma portadora varia de acordo com um sinal 
modulante. As opções apresentadas para as modulações (A) e (B) são analógicas, de onda contínua, ou seja, não 
apresentam a forma discreta das modulações digitais. 
 
Descrição das modulações apresentadas e do transmissor e do receptor utilizados nessas tecnologias 
 
A modulação (A) apresenta uma forma de onda final em que a amplitude da portadora varia de acordo 
com a amplitude do sinal de áudio, ou seja, com a amplitude da informação a ser transmitida. Nesse caso, tem-se 
a modulação de amplitude, também designada AM — o método mais antigo de realização de modulação, de 
simples implementação. No transmissor, a modulação AM é realizada com a utilização de um dispositivo não 
linear, como, por exemplo, um modulador chaveado, no qual a soma conjunta do sinal de mensagem e da onda 
portadora é aplicada a um diodo. O receptor, por sua vez, pode ser construído a partir de um circuito detector de 
envoltória, que consiste em um diodo conectado em série com uma combinação paralela de um capacitor e um 
resistor. 
Na modulação (B), por sua vez, a frequência instantânea da portadora senoidal varia de acordo com 
o sinal de mensagem, ou seja, ocorre a modulação angular em frequência (FM). Enquanto a AM é uma modulação 
linear, a FM é não linear. Há dois métodos básicos para a geração de sinais FM: direto, no qual a frequênciada 
portadora é variada diretamente de acordo com o sinal de banda-base de entrada em um oscilador controlado por 
tensão; e o indireto, em que, de início, gera-se uma FM de banda estreita com o auxílio de um oscilador 
controlado por cristal e, depois, realiza-se multiplicação de frequência com um dispositivo não linear seguido de 
um filtro passa-faixa. O demodulador pode ser construído utilizando-se um discriminador de frequência, no método 
direto, ou um PLL (phase locked loop), no método indireto de demodulação em frequência. 
 
Explicação das possíveis formas de aperfeiçoamento do consumo de potência no uso das referidas 
tecnologias 
 
Como alternativa para o aperfeiçoamento da potência a ser transmitida, a modulação AM tem a supressão 
da portadora, o que faz que os recursos sejam mais bem utilizados, embora aumente a complexidade do sistema. 
A banda de transmissão pode ser reduzida com as técnicas de transmissão de banda lateral única (SSB), em que 
somente uma banda lateral é transmitida; e vestigial (VSB), na qual somente um vestígio de uma das bandas 
laterais e uma versão modificada da outra banda lateral são transmitidos. No caso da FM, a otimização é feita em 
relação à largura de banda transmitida, pois teoricamente um sinal FM contém um número infinito de frequências 
laterais, o que requereria uma banda infinita. O espectro, então, é limitado a um número finito de frequências 
laterais significativas de acordo com a distorção especificada. 
 
Melhor opção para o desempenho do sistema sujeito a ruído 
 
Em relação ao ruído, ao serem comparadas as modulações AM e FM, percebe-se que a utilização de FM 
melhora o desempenho sob ruído, apesar de à custa de uma grande largura de banda de transmissão, devendo, 
portanto, ser a modulação escolhida de acordo com as especificações fornecidas para o projeto. 
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CONCURSO PÚBLICO – SDS/PE 
CARGO 8: PERITO CRIMINAL 
ÁREA 4: QUÍMICA, QUÍMICA INDUSTRIAL OU ENGENHARIA QUÍMICA 
PROVA DISCURSIVA – ESTUDO DE CASO 
Aplicação: 19/6/2016 
PADRÃO DE RESPOSTA 
 
 
1 As amostras de óxido de ferro se diferenciam pela estequiometria e, principalmente, pelas valências dos 
íons ferro: o Fe2O3 é formada apenas por Fe3+ (2 mol de Fe3+ por mol de Fe2O3), enquanto o Fe3O4 é formado 
por Fe3+ e Fe2+ (2 mol de Fe3+ e 1 mol de Fe2+ por mol de Fe3O4). 
2 A técnica de dicromatometria consiste na determinação do ferro na forma de Fe2+; mais precisamente, na 
sua oxidação em solução ácida. Particularmente, é possível também determinar, por essa técnica, o teor de Fe3+. 
Para tal, o ferro total da amostra (Fe2+ e Fe3+) pode ser determinado pela prévia redução de todo o ferro da 
amostra a Fe2+, que é então titulado com o dicromato. Em seguida, a titulação com o dicromato é feita sem a 
etapa de redução para dosar o ferro que esteja exclusivamente na forma de Fe2+. A diferença entre as 
quantidades de ferro total e de Fe2+ é igual à quantidade de Fe3+. Isso possibilita determinar a estequiometria das 
duas amostras em relação aos íons Fe2+ e Fe3+ e associar esse resultado às análises feitas por difração de 
raios X. 
3 Para a titulação, as duas amostras devem ser dissolvidas (abertas) com auxílio de um ácido não oxidante, 
como o ácido clorídrico, antes da análise. Para a dosagem do ferro total, um agente redutor, como um sal de 
estanho II, deve ser adicionado em excesso. Um sal oxidante, como os de mercúrio II, deve ser adicionado para 
oxidar o excesso não reagido de agente redutor adicionado, pois, caso ele fique em solução, resultaria no 
consumo de dicromato, o que poderia interferir na análise, levando a erros na determinação do teor de ferro na 
amostra. O meio deve ser acidificado e um indicador específico deve ser adicionado, para detecção do ponto final 
na titulação com uma solução de dicromato. Para a dosagem do Fe2+, todo processo é repetido, entretanto, sem a 
adição dos agentes redutores e oxidantes citados. 
 
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CONCURSO PÚBLICO – SDS/PE 
CARGO 9: PERITO CRIMINAL 
ÁREA 5: FARMÁCIA 
PROVA DISCURSIVA – ESTUDO DE CASO 
Aplicação: 19/6/2016 
PADRÃO DE RESPOSTA 
 
Em linhas gerais, espera-se do candidato resposta que contemple as informações a seguir. 
 
A anafilaxia consiste em uma reação alérgica sistêmica, severa e rápida a determinada substância, 
chamada alergênio ou alérgeno. O mecanismo clássico dessa síndrome envolve a produção de anticorpos IgE. 
Os mediadores bioquímicos envolvidos são a histamina e os derivados do ácido araquidônico (leucotrienos, 
tromboxanos, prostaglandinas, fator ativador de plaquetas), os quais estão envolvidos na contratura da 
musculatura lisa, no aumento da permeabilidade capilar, na ativação neuronal, na aderência de plaquetas, na 
quimiotaxia e na ativação de eosinófilos, o que resulta nos sintomas clínicos de urticária, angiodema e hipotensão, 
entre outros. A histamina induz à vasodilatação e ao broncoespasmo (constrição das vias aéreas), entre outros 
efeitos. Outros mediadores envolvidos são as proteases neutras, como triptase, quimase, carboxipeptidase 
e catepsina G, que aumentam as reações de degranulação de mastócitos, e as proteoglicanas, como heparina 
e sulfato de condroitina, que têm como atividades a quimiotaxia de eosinófilos, a ligação de fosfolipase A2, 
a inibição do complemento, entre outras. 
A adrenalina é administrada devido a seus importantes efeitos na musculatura brônquica 
(broncodilatação) pela interação com receptores beta-2 do músculo liso, bronquial, combinada à inibição da 
degranulação de mastócitos, o que alivia os principais riscos e sintomas da anafilaxia. Outro importante efeito é 
a contração do músculo vascular ao agir sobre os receptores alfa-1, o que alivia a hipotensão. 
A adrenalina intramuscular justifica-se como droga de escolha por possuir rápido efeito em comparação 
a agentes anti-histamínicos, já que é uma droga vasoativa potente estimuladora alfa e beta adrenérgica, com 
notáveis ações sobre o miocárdio, os músculos vasculares e outros músculos lisos, de efeito vasopressor muito 
conhecido. O mecanismo da elevação da pressão arterial (PA) causado pela adrenalina deve-se a uma ação 
direta no miocárdio, com o aumento da contração ventricular (inotropismo positivo), o aumento da frequência 
cardíaca (cronotropismo positivo) e a vasoconstrição em muitos leitos vasculares (arteríolas da pele, rins 
e vênulas). Esse fármaco também eleva as concentrações de glicose (aumento da neoglicogênese e inibição 
da secreção de insulina) e do lactato sérico. 
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CONCURSO PÚBLICO – SDS/PE 
CARGO 10: PERITO CRIMINAL – ÁREA 6: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E 
BIOMEDICINA 
PROVA DISCURSIVA – TEXTO DISSERTATIVO 
Aplicação: 19/6/2016 
PADRÃO DE RESPOSTA 
 
1 Interação de glicose com água: mistura com aspecto homogêneo e límpido, transparente, pois 
monossacarídeos são compostos polares de baixa massa molecular, com elevada solubilidade em água. 
2 Interação entre amido e água: uma mistura turva e com aspecto heterogêneo, pois os polissacarídeos 
descritos, apesar de polares, são ricos em interações intramoleculares, o que reduz a probabilidade de interações 
entre o polissacarídeo e a água e dificulta a entrada de moléculas de água no interior dos grânulos do 
polissacarídeo. 
3 Amido presente em água aquecida: mistura com aspecto homogêneo opalescente, pois aquecidos em 
meio aquoso os polissacarídeos descritos, suas ligações de hidrogênio intramoleculares passam a se romper, 
o que permite a hidratação dos grânulos; como consequência dessa maior interação entre a biomolécula e a água; 
observa-se maior homogeneidade. 
4 Ovoalbumina em concentração similar à descrita em água: mistura com aspecto homogêneo pouco 
opalescente, pois a proteína descrita na sua forma nativa em meio aquoso permite a interação de várias 
moléculas de água no interior de sua estrutura terciária globular; como consequência dessa interação entre 
a biomolécula e a água observa-se maior homogeneidade. 
5 Ovoalbuminaem concentração similar à descrita em água aquecida: mistura de aspecto heterogêneo, 
esbranquiçado, apresentando componentes nitidamente separados; essa separação se deve à desnaturação da 
proteína pela temperatura elevada, o que expõe radicais apolares de aminoácidos que se encontravam ocultos na 
estrutura nativa e também torna ocultos radicais polares de aminoácidos que estavam expostos na estrutura 
nativa, sendo, assim, drasticamente diminuída a solubilidade da proteína. 
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CONCURSO PÚBLICO – SDS/PE 
 
CARGO 11: PERITO CRIMINAL 
ÁREA 7: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO, ENGENHARIA DA 
COMPUTAÇÃO OU SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
 
PROVA DISCURSIVA – ESTUDO DE CASO 
Aplicação: 19/6/2016 
 
PADRÃO DE RESPOSTA 
 
Espera-se que, para resolver o caso, o candidato contemple em seu texto, em linhas gerais, as informações a 
seguir. 
 
O firewall da rede de computadores da organização deveria estar configurado de maneira restritiva para 
permitir que o acesso externo à rede fosse realizado somente por meio das portas respectivas para os serviços 
SMTP (mail) e SMTPS (mail seguro). Os clientes de correio eletrônico deveriam utilizar o protocolo POP3S ou 
IMAPS para receber suas mensagens, garantindo-se, assim, que as mensagens, ao serem trafegadas na rede, 
estivessem protegidas por criptografia. O firewall deveria ficar restrito a esses clientes e às portas para POP3S 
e IMAPS. 
Já que o ambiente possui servidor Windows 2012 R2, deveria existir um serviço de Active Directory (AD) 
nesse ambiente, o que permitiria que tanto os usuários quanto os computadores da rede pudessem ser 
autenticados no serviço AD. Para a atualização de segurança, o serviço Windows Update deveria estar 
configurado nas estações Windows 7 e nos servidores de rede. Como função mais avançada, poderia ser utilizado 
o serviço WSUS para atualizações de redes corporativas. 
O OpenLDAP, que é um serviço de autenticação de usuários, pode ser removido da rede se for instalado 
o serviço de AD no Windows 2012 R2, porque se torna redundante na rede, gerando dois serviços com a mesma 
finalidade. Assim, por questões de integração de soluções de rede, já que o AD é integrado nativamente ao 
Windows 2012 R2 e o Windows 7 é compatível com esse serviço, o OpenLDAP pode ser removido, sem prejuízo 
para a autenticação dos usuários. 
Como o switch é gerenciável, poderiam ser criados três segmentos de rede, conforme a necessidade de 
uma DMZ. Nesse caso, o firewall deveria ter três interfaces de rede para serem ligadas a três VLANs distintas, que 
devem ser criadas, sendo cada interface do firewall ligada em uma VLAN diferente para roteamento entre as 
VLANs. A título de exemplo, poderia ser criada uma VLAN externa (Internet), uma VLAN interna (rede local com 
computadores clientes e serviços de autenticação) e uma VLAN para serviços de Internet (DMZ/email, no caso em 
questão). 
 
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CONCURSO PÚBLICO – SDS/PE 
CARGO 12: PERITO CRIMINAL 
ÁREA 8: CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
PROVA DISCURSIVA – ESTUDO DE CASO 
Aplicação: 19/6/2016 
PADRÃO DE RESPOSTA 
 
Em linhas gerais, o candidato deve informar o que se segue. 
 
A contabilidade aplicada ao setor público mantém processo de registro apto a sustentar o dispositivo 
legal do regime da receita orçamentária, de forma que atenda a todas as demandas de informações da execução 
orçamentária, conforme dispõe o art. 35 da Lei n.º 4.320/1964. No entanto, há de se destacar que o art. 35 se 
refere ao regime orçamentário e não ao regime contábil (patrimonial), e a citada lei, ao abordar o tema “Da 
Contabilidade”, determina que as variações patrimoniais sejam evidenciadas, independentemente de serem elas 
independentes ou resultantes da execução orçamentária (arts. 85, 89, 100 e 104). Além do registro dos fatos 
ligados à execução orçamentária, deve-se proceder à evidenciação dos fatos ligados à administração financeira e 
patrimonial, de maneira que os fatos modificativos sejam levados à conta de resultado e que as informações 
contábeis permitam o conhecimento da composição patrimonial e dos resultados econômicos e financeiros de 
determinado exercício, em atendimento ao princípio da competência. 
Acerca do registro contábil, apenas um lançamento deve ser efetuado no mês de janeiro de 2017: 
registro contábil do direito a receber em contrapartida a uma conta de variação patrimonial aumentativa, o que 
representa o registro da variação patrimonial aumentativa por competência. 
No mês de fevereiro de 2017, caso o pagamento seja realizado em parcela única, deverão ser efetuados 
três lançamentos: (i) registrar o ingresso do dinheiro em contrapartida à baixa do ativo (direito) registrado; 
(ii) registrar a realização da receita orçamentária pelo ingresso do recurso, em atendimento ao art. 35 
da Lei n.º 4.320/1964: receita a realizar em contrapartida a uma conta de receita realizada; (iii) registrar o 
respectivo controle da disponibilidade, pelo ingresso do recurso: controle de disponibilidade de recursos em 
contrapartida a uma conta de disponibilidade por destinação de recursos (DDR). 
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CONCURSO PÚBLICO – SDS/PE 
 
CARGO 13: PERITO CRIMINAL 
ÁREA 9: ENGENHARIA AGRONÔMICA, GEOLOGIA, ENGENHARIA 
AMBIENTAL OU ENGENHARIA FLORESTAL 
 
PROVA DISCURSIVA – ESTUDO DE CASO 
Aplicação: 19/6/2016 
 
PADRÃO DE RESPOSTA 
 
Espera-se do candidato resposta similar ao que se segue. 
 
1 Possíveis causas dos problemas verificados. 
 
I A falta de compreensão de aspectos e impactos ambientais pode ser causada, em primeira 
instância, pela falta de envolvimento da alta administração da empresa: se as pessoas que estão à frente da 
Usina Z não se comprometem com a causa ambiental, o entendimento desses fatores fica comprometido. 
Uma prática como o despejo de resíduos líquidos em um curso d’água que não é entendida ou compreendida 
como um impacto ambiental pode se tornar rotineira, pois não há compreensão de que sua continuidade pode 
acarretar dano ambiental. 
 Outra análise válida considera a existência de problemas de comunicação e documentação, caso 
fontes e requisitos legais, como manuais, normas e relatórios técnicos, não tenham sido disponibilizados. 
A informação deve estar disponível para todos na organização. 
 Por fim, a falta de treinamento ou reciclagem profissional pode também ser causa da falta de 
compreensão de aspectos ambientais. 
II Mais uma vez o não envolvimento da alta administração da empresa nas questões ambientais 
pode ser uma das causas. 
 Outra causa pode ser a falta de uma política ambiental, de metas e objetivos ambientais claros. 
A falta de consciência ou de modelo de gestão baseado na melhoria contínua também pode ser 
preponderante, pois, no modelo de gestão adotado no SGA, a verificação do processo é essencial e, para 
isso, é imprescindível a definição de indicadores de desempenho. 
III A inexistência de procedimentos em casos de emergência e acidentes pode ser causada tanto 
pela falta de comprometimento da empresa com a questão ambiental quanto, principalmente, pela falta 
de planejamento, que é uma das principais etapas no SGA. Se não houver planejamento nem rotinas 
estabelecidas, dificilmente haverá preparo para situações extremas. 
 A falta de comunicação interna e externa também pode ser causa desse problema, já que para 
que esse tipo de procedimento estabelecido seja efetivo, a comunicação é primordial. 
 
2 Soluções dos problemas verificados. 
I Existem várias abordagens que podem ser utilizadas para a compreensão dos impactos 
ambientais de uma atividade. Entre elas, o entendimento de que existem impactos positivos e negativos, reais 
e potenciais, e o entendimento das partes do meio ambiente que podem ser afetadas: água, ar, solo etc. 
Além disso, a consideração das condições do local em que a usina se encontra, como clima, precipitações, 
qualidade e umidade do ar, lençol freático, bioma, entre outros, pode ajudar a empresa nessa nova 
compreensão. 
II Esses indicadoressão de suma importância na implementação de um SGA e devem ser objetivos, 
verificáveis e reproduzíveis. Devem se basear nos produtos e serviços oferecidos pela empresa e seu 
acompanhamento ajudará o acompanhamento no progresso de alcançar metas e objetivos ambientais. 
Devem ter custo razoável e tecnologias viáveis. Por fim, são importantes ferramentas no processo 
de melhoria contínua. Dessa forma, seria necessário buscar dentro da linha de produção algumas variáveis 
que possam ser medidas e utilizadas como indicadores, a fim de realizar um controle sobre o sistema 
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de produção e, consequentemente, minimiza impactos ambientais. Identificadas essas variáveis, é possível, 
com a implementação do próprio SGA, começar a trabalhar na melhoria contínua do sistema de produção. 
III É necessário que a usina estabeleça procedimentos para esses casos considerando emissões 
atmosféricas acidentais e descargas acidentais na água e no solo, além dos efeitos específicos sobre o meio 
ambiente local. Também deve estudar e estabelecer o melhor método de enfrentamento de acidentes 
e emergência, o treinamento de pessoal para esse tipo de situação, os planos de comunicação interna 
e externa, e as ações de mitigação e de resposta diferentes para cada situação potencialmente arriscada, 
entre outros aspectos. 
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CONCURSO PÚBLICO – SDS/PE 
 
CARGO 14: PERITO CRIMINAL – ÁREA 10: FÍSICA 
 
PROVA DISCURSIVA – TEXTO DISSERTATIVO 
Aplicação: 19/6/2016 
 
PADRÃO DE RESPOSTA 
 
 Colisão é um evento isolado: em cada uma das partículas que colidem, atuam forças relativamente 
grandes durante um intervalo de tempo relativamente pequeno. É possível estabelecer uma separação nítida entre 
o tempo antes da colisão e aquele depois da colisão. Quando, por exemplo, um taco golpeia uma bola de 
beisebol, pode-se determinar o início e o fim da colisão com precisão — o tempo de contato taco/bola é muito 
pequeno se comparado com o tempo durante o qual se observa a bola antes e após a colisão; quando uma sonda 
espacial se aproxima de um grande planeta, ela sofre deflexão e continua seu curso com uma velocidade maior — 
não existe uma força de contato, mas uma força de campo (nesse caso, a força gravitacional). 
 O momento linear é sempre conservado em uma colisão, seja a colisão seja elástica ou não, porque as 
forças envolvidas são todas forças internas (Lei da Conservação do Momento Linear). Em uma colisão elástica, 
por definição, a energia cinética do sistema se conserva (Lei da Conservação da Energia Cinética). 
 Na primeira situação, o veículo B (inicialmente em movimento) para repentinamente (v2f = 0), e o veículo A 
(inicialmente em repouso) arranca com a velocidade que o veículo B tinha inicialmente (v if = v2i). Em outras 
palavras, veículos de massas iguais simplesmente trocam de velocidades. 
 Na segunda situação, o veículo B simplesmente mantém o sentido de seu movimento com velocidade 
praticamente inalterada pela colisão (v2f ≈ v2i). O veículo A arranca com velocidade aproximadamente igual ao 
dobro da velocidade do veículo B (v1f ≈ 2v2i). 
 
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CONCURSO PÚBLICO – SDS/PE 
CARGO 15: PERITO CRIMINAL 
ÁREA 11: ODONTOLOGIA 
PROVA DISCURSIVA – ESTUDO DE CASO 
Aplicação: 19/6/2016 
PADRÃO DE RESPOSTA 
 
1 Nos casos em que os acidentes de trabalho afetam a região do sistema estomatognático do trabalhador, o 
profissional mais competente para avaliar a lesão, suas causas e consequências é o perito odontolegista. 
2 O papel do odontolegista é estabelecer entre outras coisas, o nexo causal entre a ação e a lesão sofrida e 
valorar e quantificar suas possíveis consequências. Ele deve observar o estado de saúde ou a capacidade 
fisiológica do periciando antes de sofrer as lesões e seu estado atual, comparando-os e estabelecendo se o dano 
causado relaciona-se ao fato alegado. 
3 No momento da perícia, o perito odontolegista deve avaliar, considerando os exames e tratamentos 
realizados pelo paciente, as possíveis consequências das lesões ocasionadas pelo acidente, observando sempre 
o estado anterior do indivíduo, para que as responsabilidades sejam estabelecidas. Estabelecer o nexo causal 
entre o traumatismo sofrido e as lesões produzidas é a tarefa mais importante a ser realizada pelo perito. Na 
perícia no âmbito do trabalho, deve observar diferentes e sucessivos nexos: do trabalho com o acidente, do 
acidente com a lesão ou perturbação funcional e da lesão com a incapacidade para o trabalho, a redução 
laborativa ou a morte. 
4 A adequada qualidade dos registros odontológicos permite que diversas particularidades odontológicas 
sejam identificadas. Sabe-se que a documentação odontológica é fonte de informações para os pacientes e serve 
de prova para os cirurgiões-dentistas em questões jurídicas. A maneira como cada profissional elabora seu 
prontuário odontológico é livre, mas alguns cuidados devem ser tomados para que o prontuário possa ser uma 
fonte confiável de dados. Do ponto de vista ético, o prontuário odontológico deve ser constituído por todos os 
documentos emitidos no ambiente clínico e de exames complementares necessários para a realização do 
diagnóstico pelo cirurgião-dentista. Esses documentos incluem a ficha clínica com a história médica e 
odontológica atual, radiografias intra e extraorais, cópias de atestados e receituários de prescrição de 
medicamentos, modelos de estudos e fotografias. 
5 No caso em questão, estabeleceu-se um nexo causal entre o acidente e as perdas dentárias, mas também 
havia outro elemento a ser avaliado: uma concausa. Na situação, prescinde-se do nexo causal direto e exclusivo 
entre o dano e o trabalho, para a configuração do acidente. Há uma concausa preexistente ou anterior, que já 
existiam e foram agravadas pelo acidente. O estado anterior é toda a predisposição patológica ou diminuição 
funcional, conhecida ou não, que uma pessoa possui no momento em que sofre a agressão e que concorrerá para 
o resultado final. Por exemplo, o fumo é um fator de risco para doença periodontal e há relação dosedependente. 
O tabagismo aumenta o risco à doença periodontal. Ademais, a doença periodontal é mais prevalente e severa em 
pacientes com diabetes. 
6 Após a realização do exame pericial, em seu laudo, o perito pode concluir que o acidente do trabalho não 
foi o responsável pela mobilidade e perda dos dentes, pois já existia uma concausa anterior, suscitando que o 
acidente relatado e documentado não é causador da patologia de base (periodontite) do reclamante, sendo o nexo 
causal inconsistente — podendo, no máximo, ter colaborado para o comprometimento dos incisivos inferiores, 
como concausa. Ademais o autor já havia tratado de uma periodontite severa por mais de três anos conforme 
informado no exame admissional. Pode concluir, ainda, pela inexistência de incapacidade laborativa. 
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CONCURSO PÚBLICO – SDS/PE 
CARGO 16: PERITO CRIMINAL 
ÁREA 12: MEDICINA VETERINÁRIA 
PROVA DISCURSIVA – ESTUDO DE CASO 
Aplicação: 19/6/2016 
PADRÃO DE RESPOSTA 
 
Em linhas gerais, o candidato deve apresentar solução para o estudo de caso em comento, abordando as 
seguintes informações. 
 
A confirmação diagnóstica no caso clínico apresentado pode ser feita por testes clínicos laboratoriais do 
líquido cerebroespinhal (LCE) e exames sorológicos (ELISA, anticorpo fluorescente indireto, hemoaglutinação 
indireta, entre outros) do plasma e do LCE. Por se tratar de um paciente com quadro neurológico/oftálmico, 
sugere-se a avaliação do LCE, que poderá indicar aumento dos níveis de proteína e leucócitos, especialmente por 
uma população mista de mononucleares grandes e pequenos, e aumento no número de neutrófilos. Também 
poderá haver aumento na concentração dos anticorpos específicos no LCE. Quanto a esse aspecto, 
recomenda-se comparar os níveis de anticorpos no LCE e no plasma pela mesma técnica. A relação de anticorpo 
LCE/plasma superior a 1, e especialmente superiora 8, demonstra forte evidência de produção local de anticorpo 
contra toxoplasma e infecção associada. 
A avaliação fecal em busca de oocistos não é muito confiável, uma vez que os felinos os eliminam por 
apenas 7 a 14 dias. Após esse período, raramente se encontram oocistos fecais nos exames de rotina. 
Considerando-se que a toxoplasmose, muitas vezes, está relacionada com a infecção pelo vírus de 
imunodeficiência felina (FIV), sugere-se investigação concomitante para essa doença. Menos comumente, pode 
ser feita a inoculação de tecidos ou líquidos contaminados, originários do paciente, em camundongos. A PCR 
pode ser realizada, mas se recomenda a sua associação com a sorologia, pois sozinha essa não distingue 
a infecção subclínica encistada aguda ou crônica. 
Embora existam algumas possibilidades, os fármacos disponíveis não são completamente eficazes para 
eliminar o agente do organismo do felino. A clindamicina é o fármaco de primeira escolha, devendo ser usado 
sistemicamente por período que varia de 1 a 24 semanas, embora a melhora clínica possa ocorrer já entre as 
primeiras 24 a 48 horas, após o início da terapia. Pode demorar algumas semanas para que os sinais 
neurológicos sejam revertidos ou melhorem. No caso dos sinais oftálmicos, pode haver a necessidade de uso de 
glicocorticoides tópicos para o tratamento das repercussões, como no caso da uveíte anterior, embora boa parte 
dos animais responda bem ao tratamento com clindamicina. Poderão ser administrados outros fármacos, como 
sulfonamidas em combinação com pirimetamina, monezin, toltrazuril (de difícil disponibilidade), doxiciclina, 
roxitromicina, atovaquona, azitromicina, claritromicina. 
As principais vias de transmissão da toxoplasmose são infecção congenital, ingestão de tecidos e de 
alimento infectado ou de água contaminada com oocistos, além de amamentação, transfusão de líquidos corporais 
ou transplante de tecidos ou órgãos. As medidas de prevenção adotadas para se evitar a contaminação de cães e 
gatos pelo agente etiológico dessa doença incluem oferecer-lhes alimentação apenas com ração seca ou 
enlatada, processada comercialmente; evitar que saiam para caçar e comer potenciais hospedeiros intermediários 
ou vetores mecânicos, como baratas, minhocas e roedores, entre outros; se forem alimentados com carne, essa 
deverá ser sempre bem cozida, mesmo que esteja congelada, antes de ser-lhes oferecida. Por fim, caso os 
animais necessitem de transfusão de líquidos corporais ou de transplante de tecidos ou órgãos, deve-se exigir 
a triagem dos doadores de sangue ou órgãos, nas situações pertinentes.

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