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Aviação da Segunda Guerra Mundial: A Importância da Inserção de Segmentos Sociais na Força Aérea

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AVIAÇÃO DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: A 
IMPORTÂNCIA DA INSERÇÃO DE SEGMENTOS SOCIAIS 
NA FORÇA ÁREA 
 
 
Autor: Fernanda Sayão Lobato Teixeira 
Professor orientador: Carla Xavier 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
História (FLX0612) – Trabalho de Graduação 
07/07/2020 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho tem como objetivo abordar sobre a inserção de minorias sociais na 
Aeronáutica, utilizando fontes especificas que se aprofundam neste tema que será dividido em 
quatro tópicos; iniciando pelo primeiro que será exclusivamente sobre o desenvolvimento da 
aviação em seu modo geral, sendo a base dos tópicos seguintes, pelos quais serão sobre a 
presença negra e feminina na força aérea, apresentando suas realidades; desde dificuldades, 
organização e conquistas, nos deixando claro como sua presença deve ser valorizada pela 
historiografia e apresentada para a sociedade, assim mostrando a importância desses 
segmentos como sujeitos atuantes da História. 
 
Palavras-chave: Segmentos sociais. Aviação. Segunda Guerra Mundial. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Estando inserida na linha Grupos Sociais e Civilizações em Perspectivas 
Históricas, esta pesquisa tem como propósito falar a respeito de minorias sociais 
que devido a mudanças políticas no mundo, foram escolhidas para participar 
efetivamente no maior conflito armado da História da humanidade: A Segunda 
Guerra Mundial. Todavia, é notoriamente extenso abordarmos sobre as ações de 
todas as forças militares, portanto, iremos debater a respeito da inclusão destas 
minorias especificamente na aviação, mostrando o papel importante que tiveram 
neste ramo. 
No primeiro tópico desta pesquisa, iremos abordar sobre a história da aviação 
de modo geral, citando brevemente de início sobre os irmãos Wright, suas ideias e 
 
 
invenções, em seguida, sobre a importante contribuição de conhecimento do pai da 
aviação, Santos Dumont. Logo após, faremos uma ponte ligando a colaboração do 
mesmo à criação da aviação civil brasileira, com o surgimento do Aeroclube do 
Brasil para depois discutir sobre a entrada do Brasil na Primeira Grande Guerra. 
Posteriormente, iremos falar sobre as Forças Aéreas dos principais países 
envolvidos no confronto, começando pelo nosso país. 
No segundo tópico, irei abordar sobre a presença dos pilotos negros norte-
americanos do Instituto Tuskegee, que ficaram conhecidos como Red Tails (Caudas 
Vermelhas), evidenciando como sua inserção foi polêmica perante um Estados 
Unidos da América que perpetuava uma política segregacionista extremamente 
profunda pela qual imperava a muito tempo. Falarei sobre sua formação, aviões 
utilizados em batalhas, missões, feitos e dificuldades vindas tanto por razão da 
guerra, como também pelo racismo. 
Já no terceiro tópico, sobre as aviadoras soviéticas que ficaram conhecidas 
como Bruxas da Noite. Iremos entender os motivos pelos quais resultaram a sua 
entrada na Força Aérea Soviética, até então um ambiente onde apenas homens 
eram bem vindos e capazes de contribuir militarmente para o seu país. Além disto, 
iremos abordar sobre suas missões, aeronaves utilizadas, feitos, dificuldades 
militares e o machismo tanto dentro quanto fora do âmbito militar. 
E no quarto e ultimo tópico, será abordado sobre a FAB, a Força Aérea 
Brasileira. Iremos conhecer alguns dos pilotos, suas missões, aviões usados, 
realizações, o preconceito que havia, mesmo que de forma camuflada, dentro das 
forças armadas e os motivos pelo qual estes mesmos foram convocados. 
 
2 CORPO DO TRABALHO 
 
2.1 AVIAÇÃO GERAL 
 
2.1.1 – A AVIAÇÃO DURANTE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL 
O ser humano desde muito antes de nossa década, sempre teve fascínio pela 
ideia de voar. Acredita-se que este fascínio iniciara com o homem observando os 
pássaros e imaginando como seria se pudesse ter a mesma capacidade. Foi a partir 
 
 
do século XIX, que este desejo se tornara real, através da invenção dos irmãos 
Wilbur e Orville Wright, dos Estados Unidos. Inspirados em seus antecessores, 
começaram a estudar planadores para projetar um avião e acreditavam que era 
possível que a criação de um motor movido a gás geraria impulso suficiente para um 
avião levantar vôo. Todavia, o motor e a estrutura do projeto devia ser igualmente 
forte e leve, assim utilizaram o alumínio fino para construir o motor, e a madeira de 
pinheiro, ideal para a estrutura. Em 1903, Orville realiza o primeiro voo, percorrendo 
37 metros em 12 segundos, sobrevoando a área de sua cidade natal, Dayton, em 
Ohio. Um ano depois, foi a vez de seu irmão. Com o sucesso da invenção 
continuaram aprimorando-a, e em um voo em 1905, permaneceu por cerca de 40 
minutos no ar. 
 
Apesar da conquista realizada pelos irmãos americanos, a história da aviação 
contou com outro importante inventor, o brasileiro Alberto Santos Dumont. Vindo de 
uma família abastada, estudou Física, Química, Mecânica e Eletricidade em París, 
através de aulas particulares. Grande parte de seus feitos foram na Europa devido a 
falta de condições de tecnologia no Brasil nesta época. Em 1898, criou seu próprio 
exemplar de balão, após muito estudo a respeito da arte do voo livre. No mesmo 
ano, criou o balão ‘’Amérique’’, porém, apesar do balão apresentar o uso de um 
motor a combustão interna – algo que representou uma inovação da tecnologia 
naquele período -, o projeto não teve sucesso devido a falta de rigidez necessária 
para se deslocar no ar. Anos após esta criação, em outubro de 1901, Dumont 
realizou o primeiro voo com sua mais nova invenção voadora, o dirigível 6, em torno 
da torre Eiffel e tornando-o no vencedor do prêmio Deutsch. Anos a frente, após 
ouvir que o rumo da aeronáutica seria o aeroplano, sabia que seria impossível uma 
disputa justa entre um balão contra um avião, e decidiu criar o seu próprio, o 14 Bis, 
deixando os observadores atentos ao céu admirados com sua apresentação. 
Dumont encerrou sua carreira após sofrer um acidente de avião, mas sua vida e 
seus feitos foram marcados na história, assim tornando-se o pai da Aviação 
brasileira e presidente de honra da primeira escola de aviação civil do Brasil. 
 
 
 
O berço da aviação civil brasileira se deu com a fundação da escola de 
formação de pilotos no país que ficou conhecida como Aeroclube Brasileiro 
(Posteriormente, Aeroclube do Brasil) em 1911 no Rio de Janeiro, que tinha apoio de 
militares da Marinha e do Exército. Com as notícias vindas da Europa sobre o 
desenvolvimento da indústria aeronáutica e a proliferação de cursos de pilotagem na 
França, o jornal A Noite criticou a falta de investimento e apoio do governo em 
relação à aviação do Brasil: ‘A instituição do aeroplano no Brasil é urgente e 
necessária, e já que o governo não quer auxiliar o Aero-Club Brasileiro, auxilie o 
povo que pratica a acção meritória ditada pelo patriotismo” (ATÉ EM TORNO..., 
1912, p. 1), todavia, apesar da falta de auxílio do Estado, se soube sobre a vinda do 
piloto francês Edmond Plau Chut, para a realização de uma exibição de voo no Rio 
de Janeiro. Sem dúvida nenhuma, a presença do piloto trouxe esperança de 
empreendimentos ao país já que não possuíamos uma frota aérea satisfatória, muito 
menos para a integração aérea nacional. 
 
O grande apoio que o futuro Aeroclube do Brasil teve por civis, militares, 
professores e políticos, foi impulsionada devido a falta de modernização das forças 
armadas e o desejo de uma nova geração de militares que seria enviados para o 
exterior, principalmente a Europa, para serem treinados pela França, berço da 
aviação mundial. Então, em dezembro de 1912, no Campo dos Afonsos, era 
fundada a pioneira escola de aviação brasileira. Todavia, pela da falta de 
investimento governamental, foi preciso adiar por um ano. Inicialmente, o Aeroclube 
contava com cerca de 35 alunos, entre eles integrantes da Marinha e do Exército. 
Os primeiros aviões foram adquiridos com o apoiodos populares e em seguida 
cedidos ao Exército. No mesmo ano, o Exército se responsabilizou pela Escola, para 
criar a sua própria instituição de ensino de aviação militar, que foi nomeada como 
Escola de Aviação Militar (EAM), que contou com o apoio de um grupo de pilotos 
italianos e muitos dos aviadores brasileiros foram enviados para exterior para 
receber treinamento. Todavia, devido a eclosão da Grande Guerra, não foi possível 
a continuação das atividades por razão do envolvimento da Itália na tríplice aliança, 
então assim, a presença do grupo poderia causar prejuízo ao país que até aquele 
momento se mantinha neutro diante no conflito. 
 
 
 
 Diante do novo cenário mundial, medidas precisaram ser tomadas para a 
segurança territorial e econômica do país. Após navios brasileiros terem sido 
atingidos pela Alemanha, o Brasil corta aliança com o país e se une aos seus outros 
dois aliados, a Inglaterra e a França. Através da Missão Médica, muitos profissionais 
foram enviados para unidades da França e da Inglaterra para cuidar dos feridos, 
também foram pilotos para integrar a Força Aérea Real Britânica e um grupo de 
oficiais brasileiro para fazer parte do exército francês com o objetivo de aprender 
novos conhecimentos militares e aprimorar o nosso. Apesar da modesta participação 
na guerra, o Brasil se via diante de um impulsionamento industrial e econômico, 
facilitando a modernização da aviação brasileira que seria extremamente importante 
para a sua efetiva participação na Segunda Guerra Mundial, assunto que veremos 
melhor no último tópico. 
 
Diante de um longo tempo seguindo as normas da Escola Francesa, o Brasil 
após oferecer solidariedade aos Estados Unidos devido aos ataques em Pearl 
Harbor, decide cobrar o país parceiro com ajuda de reforço para as Forças Armadas 
brasileiras, proteção territorial e evitar possível desentendimento político a respeito 
da criação da Siderúrgica de Volta Redonda, em troca da aliança contra o eixo. Em 
20 de janeiro de 1941 por meio do Decreto-Lei n° 2.961, o então presidente Getulio 
Vargas permite a criação do Ministério da Aeronáutica, que impulsionou a aviação 
civil e militar. Graças ao então ministro Joaquim Pedro Salgado Filho, a ideia de 
enviar uma força militar brasileira para o conflito seria consequentemente favorável 
para o país, devido ao reconhecimento que teria pela sociedade. Após o encontro 
entre os representantes das duas nações, foi deliberado que militares brasileiros 
seriam enviados a missões na Europa, todavia, era necessário o reaparelhamento 
bélico do país, não apenas os materiais que seriam usado no exterior, mas também 
para a proteção do território brasileiro, a partir de então os Estados Unidos ajudou o 
Brasil a se reaparelhar. Pouco tempo depois foi criada a Força Expedicionária 
Brasileira (FEB), que seria enviada para a Europa, especificamente a Itália, onde o 
1° Grupo de Aviação de Caça teve maior reconhecimento. 
 
 
 
Foram criadas, inicialmente, duas Unidades Aéreas. Cronologicamente, a 
primeira a ser instituída, através do Decreto-Lei 6.123, de 18 de dezembro de 
1943, assinado pelo Presidente Getúlio Vargas, foi o 1º Grupo de Aviação de 
Caça (1º Gp Av Ca). Sete meses mais tarde, com base no Aviso Ministerial 
57, de 20 de julho de 1944, assinado pelo Ministro Salgado Filho, foi ativada a 
1ª Esquadrilha de Ligação e Observação (INCAER, p.519, 1991). 
 
A última etapa do treinamento dos pilotos foi de extrema importância devido 
ao contato direto ao maquinário que veria a ser utilizado na batalha, neste caso se 
tratava de um dos caças aliados mais caro e resistente da Segunda Guerra Mundial, 
o Republic P-47 Thunderbollt, conhecido por sua ótima manobrabilidade e 
extremamente rápido para o período. 
 
FAJER (2009) explica que a importância do desenvolvimento aeronáutico 
trouxe para a guerra uma nova cara, com uma tecnologia superior nunca antes vista, 
propiciando uma imensa transformação militar aos países envolvidos: 
 
A conquista da superioridade aérea marcou definitivamente um 
novo panorama para a guerra, foi determinante nos combates e 
no controle do espaço aéreo, tornou possível desde o 
bombardeio estratégico ate o reconhecimento e o apoio as 
tropas em terra, revelando-se também um veiculo para armas 
capazes de um extermínio devastador. (FAJER, 2009, p. 24). 
 
A exemplo de superioridade aérea, podemos citar a Lufftwaffe, a Força Aérea 
Alemã criada em 1935, sem aviso prévio. A Alemanha participou de diversas 
operações no conflito, como a invasão a Polônia (1939), a Guerra Civil Espanhola, 
pela qual surgiu a tática militar de ataque relâmpago chamado Blitzkrieg; a 
Campanha da Dinamarca e Noruega, participando também da operação Leão 
Marinho que foi realizada na batalha da Inglaterra (1940), guerra Anglo-Iraquiana, a 
invasão a cidade russa de Sevastopol (1942) e a Batalha de Stalingrado (1943). 
 
 
 
Apesar de sua força tática ser excelente, a Luftwaffe se via diante de uma 
especifica falha: a falta de bombardeiros pesados que pudessem ser eficientes para 
as operações mais estratégicas no conflito. A partir de então, resolveram 
desenvolver aeronaves mais fortes e duráveis para um desempenho de sucesso, 
como Messerschimitt Me 262, muito utilizado na época, sendo capaz de alcançar 
cerca de 850 km, Messerschmitt Me 410 Hornisse, Heinkel He 177, o bombardeiro 
de mergulho Junkers Ju 87D- I conhecido como Stuka, que era possível carregar 
bombas de cerca de 1,800 kg. Os principais aviões de caça mais utilizadoS foram: 
Dornier Do 335, Focke-Wulf Fw 190D-9, e o Messerschmitt Bf 109, um caça 
multiuso, com armamento de dois canhões e duas metralhadoras. Inicialmente, a 
Luftwaffe tinha quatro frotas aéreas, uma delas era a Luftlotte 5, que contava com 5 
divisões, as quais eram a Fliegerkorps (corpos aéreo), Fliegerdivision (divisões 
aéreas), Jagdkorps (corpos de combate), Jagdivision (divisões aéreas) e 
Jagdfliegerführer (comandos de combate aéreo). 
 
A Força Aérea Real (RAF) da Inglaterra, contava com aviões como o 
Supermarine Spitfire MK IX, um dos mais famosos do conflito, era possível carregar 
quatro metralhadoras e dois canhoes de 22 mm, além deste, havia também o MK I 
Hurricane, que podia carregar oito metralhadoras. A maioria dos seus bombardeiros 
tinham diversos modelos e quanto mais a guerra se agravava, mais era preciso 
haver novos aviões mais resistentes, como o Hawker Typhoon e o Gloster Meteor, a 
partir daí a Inglaterra tinha capacidade o suficiente para sobrevoar acampamentos e 
indústrias alemãs e assim destruí-las. 
 
Em comparação aos outros países ativos na guerra, a Regia Aeronáutica da 
Itália era a que menos estava preparada para um conflito destas proporções, sua 
aviação era excessivamente defensiva, apresentando uma falta de porta-aviões e 
bombardeiros estratégicos, todavia, após um período de neutralidade, o país se une 
as forças alemãs em 1940. A Força Aérea Italiana contava com mais de 2000 
aeronaves, todavia nem metade estava em condições para uso em batalhas, assim 
 
 
diminuindo suas atividades no conflito. As principais aeronaves usadas pelos 
italianos foram o bombardeiro S.M.79 Sparviero, que era um avião robusto e de 
excelente desempenho, afundando diversos navios de guerra dos Aliados; o caça 
MC.202 Folgore era um bom caça, porém seu armamento era insuficiente para 
abater as forças inimigas e o MC.205 Velcro, que se comparava ao P-51D Mustang, 
dos Estados Unidos. 
 
O Império Japonês possuía uma excelente força aérea e aeronaval, com 
aviões que apresentam ótimas manobrabilidades devido a sua superior tecnologia, 
assim o país oriental se apoderava dos céus do Pacífico. Todavia, depois do 
fracasso que teve na batalha de Midway, o Japão perde o posto de tecnologia 
superior para os Estados Unidos. Os aviões do Império Japonês mais usadas na 
guerra foram o Aichi D3 Val que era um bombadeiro demergulho, que foi 
extremamente importante na batalha de Midway em 1941, causando uma enorme 
reviravolta. O Ki 100 era o mais moderno avião do Japão que apresentava uma 
enorme potência e capacidade de manobra, e o Mitsubishi AM6 Zero, o principal 
caça usado na batalha das ilhas americanas no Pacífico. Além destes aviões, 
devemos lembrar da existência dos Kamikazes que foram usados três anos depois, 
na batalha de Samos. Eram pilotados por homens em que treinavam por cerca de 
cinco anos para atingir seus inimigos e trazer a glória ao seu país, mesmo que isso 
significasse botar em jogo sua própria vida. 
 
Em 1930, a União Soviética contava com a maior força aérea do mundo. 
Porém, Joseph Stalin havia dito em 1931, que a indústria soviética se encontrava 
‘’50 a 100 anos atrás’’ em relação as das outras nações. O avião de caça Yakovlev 
Yak-3 foi um dos principais caças mais utilizados pelo país no conflito, sendo um dos 
responsáveis em conter a invasão da URSS pelos alemães. Polikarpov U-2, um 
biplano que foi utilizado pelas Bruxas da Noite. O Ilyushin IL-3 era um avião de 
ataque ao solo que também foi muito usado na guerra. 
 
 
 
Enquanto permanecia neutro, os Estados Unidos auxiliava os países Aliados 
com o envio de aeronaves – como foi citado anteriormente sobre a aliança com o 
Brasil – reforçando o domínio aéreo contra o Eixo. Porém, em 1941, o país se vê 
obrigado a entrar na guerra após o ataque surpresa japonês a base naval Pearl 
Harbor no Hawai. Uma das aeronaves mais usadas pelos americanos no conflito foi 
o Curtiss P-40 Warhawk, um caça monomotor ágil que podia chegar a 580 km/h. 
Apesar de prejudicial, a destruição da base despertou os Estados Unidos a sair da 
zona de conforto e não só melhorar a sua aviação para ajudar os aliados, como 
também se fortalecer militarmente a si mesma, assim se transformando em uma das 
mais poderosas forças militares da História. 
 
2.2. CAUDAS VERMELHAS: OS AVIADORES NEGROS DE TUSKEGEE 
 
Os pilotos afro-americanos, conhecidos como The Tuskegee Airmen 
(Aviadores de Tuskegee), não demonstraram apenas patriotismo ao defender seu 
país durante o conflito, mas foram os primeiros a quebrar estereótipos de 
preconceito durante uma época em que a segregação racial era muito forte. Durante 
este período, alegavam que os negros não eram adequados para a carreira militar, 
lidar com tecnologias e serem pilotos. A respeito disto, podemos citar a frase que 
aparece logo no início do filme Esquadrão RedTails: “Os negros são mentalmente 
inferiores, subservientes por natureza e covardes em frente ao perigo. Eles 
são, portanto, inadequados para o combate. (Escola Militar de Estudos de 
Guerra, 1925)’’ (HEMINGWAY, 2012). 
 
Eles foram alguns dos melhores aviadores da Força Aérea Americana devido 
a motivação pessoal e profunda. Porém, estes homens tiveram que enfrentar a 
discriminação que vinha de todos os lados, principalmente de outras unidades do 
Exército e até mesmo fora. Na época, existia o Instituto Tuskegee, no Alabama, uma 
universidade especializada na construção e reparos de aviões e blindados onde os 
que estudavam lá eram em sua maioria negros. 
 
Tuskegee refere-se a todos envolvidos na chamada A Experiência de 
Tuskegee, idealizada pelo presidente Roosevelt e muito polêmica devido ao racismo 
 
 
extremamente forte no Exército, principalmente vindo dos generais. Assim, depois 
de muitas discussões entre os membros do alto escalão, foram treinados os afro-
americanos (em sua maioria vindos de cidades como Nova York, Washington, Los 
Angeles, Chicago, Filadélfia e Detroit) perto do Instituto, a voar em aviões de 
combate, servindo como escolta dos aviadores brancos, e a razão de colocar estes 
homens a voar foi pelo fato de terem baixas de aviadores na guerra. Além disso, 
eram treinados não apenas para serem pilotos, como também ocupar áreas de 
manutenção e suporte, instrutores e todos que mantinham os aviões. Esta era a 
oportunidade de muitos que queriam mostrar que eram capazes de defender o seu 
país e mostrar o seu valor. Porém, nenhum general branco iria permitir que um 
oficial negro desse ordens a soldados brancos, então programa Tuskegee foi 
expandido e se tornou o centro da aviação afro-americana durante o conflito. 
Segundo o CAF RISE ABOVE, dedicado a divulgar a história dos pilotos de 
Tuskegee e das WASP, de junho de 1943 a abril de 1945, 450 pilotos treinados no 
instituto realizaram mais de 1.500 missões de combate. 
 
Entre os anos de 1942 a 1946, se formaram mais de 900 pilotos na TAAF. Na 
Base Aérea de Chanute em Illinois, foram treinados mecânicos, enquanto 452 
pilotos foram treinados no esquadrão de perseguição ou 332° Grupo de caça 
utilizando caças P-47 warhawk, Liderados pelo capitão Benjamin O Davis Jr, que ao 
total liderou 12 missões. Mais tarde, foi formado o 447° Grupo de bombardeiros. O 
332º Grupo de Caça consistiu originalmente no 100º Esquadrão de Caça, 301º 
Esquadrão de Caça e 302º Esquadrão de Caça. 
 
Os aviões utilizados inicialmente nos treinamentos estavam em péssimas 
condições, por isso resolveram solicitar por novos e mais modernos, assim 
receberam o caça North American P-51 Mustang, que as caudas foram pintadas de 
vermelho, motivo pelo qual ficaram conhecidos como Redmen Airtails ou Caudas 
Vermelhas, além disto, as hélices e asas dos aviões também passaram por essa 
transformação. 
 
As suas missões constavam praticamente em fazer escoltas a missões de 
bombardeamento. Os pilotos do esquadrão de bombardeio treinaram com 
 
 
bombardeiros B-25, ou conhecido como North American B-25 Mitchell, um 
bombardeiro médio bimotor extremamente rápido e com bom armamento defensivo. 
 
Sua primeira missão no conflito foi na Itália em 1944, realizando patrulhas 
pelo porto de Nápoles e o Mar Mediterrâneo. No mesmo ano, o grupo foi transferido 
próximo de Foggia, para realizar escoltas de bombardeiros pesados para a 15° 
Força Aérea Estratégica. O grupo se destacou um junho de 1944, após dois de seus 
pilotos encontrarem um destróier alemão no porto de Trieste. 
 
Os resultados das ações da formação 332° no conflito foram: 112 aeronaves 
inimigas destruídas no ar, 148 aeronaves inimigas danificadas e/ou destruídas no 
solo, 1 torpedeiro destruído, 32 prisioneiros e 66 pilotos mortos em batalha. 
 
Diante do sucesso das missões de escolta de bombardeiros dos aviadores do 
332°, resultando nos diversos caças inimigos abatidos e destruídos, os alemães se 
sentiram desencorajados a enfrentá-los novamente. Essa reação fez com que as 
outras equipes de bombardeiros os admirassem. 
 
Graças a sua dedicação, honra e resultados satisfatórios em combate, eles 
deram a volta por cima, obtendo reconhecimento dos soldados brancos que 
começaram a vê-los com outros olhos, assim sendo solicitados para escolta-los em 
suas missões durante a guerra. Todavia, após o retorno dos pilotos negros, 
enfrentaram novamente o racismo enraizado na sociedade, mesmo tendo feito o 
máximo no conflito pelo seu país. 
 
Apesar deste fato nada agradável da história do exército norte-americano, em 
1948, o presidente Truman ordenou o fim da segregação racial dentro do Exército, 
mostrando ser uma grande possibilidade para a integração racial no país. Além 
desta grande novidade em solo norte-americano, o Campo Aéreo de Tuskegee 
continuou treinando novos recrutas, e desta vez, integrando mulheres negras nas 
forças armadas, ocupando vários campos de apoio. É sobre a presença feminina na 
guerra que iremos abordar a seguir. 
 
 
 
 
2.3 AS PILOTOS SOVIÉTICAS ‘’BRUXAS DA NOITE’’: O PESADELO FEMININO 
DO NAZISMO 
 
A ameaça alemã ao território soviético que ficou conhecida como Operação 
Barbarrosa, em junho de 1941, pegou de surpresa Stalin, que decidiu investir no 
recrutamento de novos soldados após uma perda expressiva de combatentes 
durante a invasão a Finlândia. Desta maneira,utilizou a propaganda, como meio de 
incentivar o povo a se alistar e derrotar as forças alemãs, resultando um número 
expressivo de mulheres que se voluntariaram. 
 
Todavia, devemos ressaltar que apesar do tradicionalismo que desencorajava 
as mulheres de pegarem em armas e irem para a guerra, o país se via diante de 
uma ameaça gigantesca estando nas condições em que se encontrava, 
principalmente se tratando da aviação, portanto, obrigatoriamente foi preciso haver 
uma mudança de perspectiva, assim por meio de um decreto firmado em fevereiro 
de 1942, todas as mulheres entre 16 e 45 anos foram consideradas passíveis de 
participar das mais diferentes áreas do exército soviético. Apesar desta vitória de 
inclusão, elas tiveram que enfrentar uma enorme rejeição por parte dos homens e o 
assedio moral e sexual. Sob as ordens da Major da Força Aérea Soviética Marina 
Kaskova, as futuras pilotos começaram seu treinamento. Em 1931, Raskova entrou 
para o Laboratório de Navegação Aérea da Academia da Força Aérea, e três anos 
depois, se graduou como a primeira mulher soviética a se tornar uma navegadora de 
aviação e condecorada por seus feitos, desta forma adquiriu popularidade e 
influência no alto escalão do exército soviético, apesar do tradicionalismo muito 
presente neste ambiente. 
 
Houve muita dificuldade para as aviadoras serem aceitas pelos soldados, de 
voarem juntas com os mesmos e conseguirem uniformes que servissem, assim 
sendo obrigadas a fazerem as suas próprias roupas, já em relação as botas não 
houve essa possibilidade, sendo obrigadas a utilizarem as dos homens, colocando 
papel de jornais para se adaptarem a um número maior. 
 
 
 
Pelo fato do alto número de mulheres voluntárias e por influência de sua 
popularidade entre os oficiais, Marina conseguiu convencer Stalin de criar três 
regimentos somente formado por mulheres, resultando no 586° Regimento de 
Aviação de Combate, 587° Regimento de Bombardeio Diurno e o 588° Regimento 
de Bombardeio Noturno. O ultimo citado ficou conhecido por suas ações de combate 
durante o período da noite, com o intuito de destruir as linhas inimigas, como 
depósitos de munição, combustíveis e alimentos, quartéis generais, acampamentos 
e veículos de apoio, etc. Porém, comparadas aos aviões dos outros dois regimentos, 
os que elas utilizavam não proporcionavam muita facilidade na realização de suas 
missões. O Polikarpov PO-2 era um avião de fertilização de campos de 1928 feito de 
compensado de madeira e lona, era muito leve e sua velocidade comparada a dos 
outros e principalmente a dos aviões da Luftwaffe era muito inferior, porém sua 
manobrabrilidade era muito eficiente. A batalha ocorreu durante o inverno, com 
temperaturas muito baixas, típicas da pátria russa. Muitas vezes essas mulheres não 
conseguiam treinar mais do que o esperado por conta do frio extremo e as roupas 
serem de tecidos muito finos e pelo fato dos aviões não serem revestidos 
adequadamente a temperaturas extremas, como é possível ver no filme A Batalha 
de Sevastopol do diretor Sergey Mokritskiy, pelo qual retrata a inserção das 
soviéticas no exército, mas principalmente da sniper Lyudmila Pavlichenko. Além 
disso, por razão da leveza do PO-2, não era possível transportar mais de 300kg de 
carga. 
 
Com tantas limitações do avião, as aviadoras tiveram que criar táticas que 
facilitassem suas ações e garantisse sua segurança, assim sendo necessário 
realizar suas atividades de 6 a 10 vezes por noite, por não poder transportar uma 
quantidade excessiva de materiais – devido a baixa capacidade de transportar 
cargas, assim sendo impossível de carregar muitas munições, paraquedas e rádios -
, desta maneira obrigando as mecânicas a ficarem na base do esquadrão 
aguardando as aviadoras e entregar as armas recarregadas e bombas e abastecer 
os aviões e assim poder continuar a missão. Quando as pilotos se aproximavam do 
alvo, desligavam o motor para não chamar muito a atenção dos alemães e planavam 
o mais próximo que pudessem para atirar as bombas e depois ligavam o motor e 
partiam para novos alvos, sucessivamente. Apesar do desligamento do motor, 
 
 
quando o avião planava fazia um barulho muito parecido com o de vassouras das 
bruxas de filmes antigos, e é por essa razão que os alemães as apelidaram de 
Nachthexen, ou em português, Bruxas da noite. Como é apresentado na obra de 
SAIKADA (2003), o capitão mais conhecido de uma das unidades da Luftwaffe, 
Johannes Steinhoff, escreveu a respeito das aviadoras em uma carta após o término 
do conflito, dizendo as seguintes palavras: 
 
Nós simplesmente não podíamos compreender que os aviadores 
soviéticos que nos causavam os maiores problemas eram, na verdade, 
mulheres. Essas mulheres não temiam nada. Elas vinham noite após noite 
nos seus aviões muito lentos, e por alguns períodos, elas não nos deixavam 
dormir de jeito nenhum. (SAKAIDA, 2003, pg. 18) 
 
Após conhecerem suas táticas, os alemães as apelidaram de forma 
pejorativa, porém apesar de entendermos a surpresa da maioria dos soldados e as 
apelidarem assim justamente pelo machismo predominante, as mesmas gostaram e 
adotaram o apelido, como uma forma de resistência perante as provocações 
machistas. 
 
As principais pilotos do 588° grupo foram: a comandante Lydia Litvyak, que 
iniciou seus treinamentos usando a aeronave Yak-1. Na batalha de Stalingrado, 
Lydia conseguiu abater ao mesmo tempo duas aeronaves da Luftwaffe: um 
bombardeiro e um caça Bf 109, sendo esta uma de suas primeiras missões. 
 
De acordo com as lembranças da veterana Maria Smirnova transcritas na 
obra A Dance with Death (Uma Dança com a Morte), apesar de cientes das 
consequências que as mesmas teriam que encarar, nem sempre era possível 
manter o foco nas alturas, devido ao alto risco que sempre tinham durante as noites. 
Todavia, mesmo com o medo as acompanhando, seguiam em frente com o objetivo 
de lutar pela segurança de seu pais. 
 
 
 
É de extrema importância ressaltar que os preconceitos de gênero sempre 
estiveram presentes, apesar dessa alteração de perspectiva do governo da URSS, 
que na verdade, serviu como uma forma de legitimar o sistema marxista e de apelo 
diante dos esforços em que o país teve que tomar perante a ameaça. Após o fim da 
guerra, muitas aviadoras não puderam continuar no serviço militar ou pilotar seus 
aviões, assim sendo ignoradas. Muitas tiveram dificuldade de formar uma família, 
pelo fato de terem participado na guerra. 
 
Apesar da inserção feminina na segunda guerra mundial pela URSS, com 
intenção política e militar, as aviadoras diante de todas as dificuldades mostraram 
serem capazes de exercer as mesmas atividades que os homens e terem sucesso 
em suas ações. O tradicionalismo e preconceito de gênero ainda persistiram após o 
fim do conflito, porém as pilotos soviéticas acabaram se tornando uma importante 
representação da força feminina no ambiente militar e nos mostram que o machismo 
é a maior guerra que enfrentaram, muito além do que contra a ameaça nazista. 
 
2.4 O BRASIL VAI A GUERRA: A UNIÃO DA FAB COM A FEB E SUA ATUAÇÃO 
NO CONFLITO 
O governo brasileiro começou a campanha de convocação de reservistas, 
pois havia poucos oficiais ativos para se unir a missão. Foram chamados mais de 25 
mil jovens brasileiros a compor o exército. Em 11 de agosto de 1943 com o apoio 
norte-americano, era criada a FEB (Força Expedicionária Brasileira) que contava 
também com o Serviço de Saúde totalmente formado por mulheres, e a FAB (Força 
Aérea Brasileira) que assim como a FEB, era composta pela primeira vez por 
militares de todos os segmentos sociais. 
 
No final de 1943 foi decidido que o destino das tropas brasileiras iria o mar 
mediterrâneo, o primeiro escalão foi recebido no porto de Nápoles, na Itália, pelo 
então tenente Jacob Devers, comandante das tropas norte-americanos que 
operavam no mediterrâneo. Em julhode 1944, o General Mascarenhas de Morais 
recebeu autorização para o deslocamento das tropas brasileiras para a região de 
 
 
Tarquínia, onde foi realizado o recebimento de armamentos e materiais que viriam a 
ser usados. Mascarenhas percebia o anseio das tropas em entrar em ação, por essa 
razão decidiu ir atrás e conceber essa ajuda bélica. 
 
Mesmo ainda caminhando em busca de seu desenvolvimento, rapidamente a 
FAB teve que ingressar na guerra. Em dezembro de 1943, foi criado o Primeiro 
Grupo de Aviação de Caça (1° GAVCA) enviando 350 homens com 43 pilotos sob o 
comando do major-aviador Nero Moura. No ano seguinte, foi a vez da Primeira 
Esquadrilha de Ligação e Observação (1° ELO). Neste momento a aviação de caça 
brasileira tivera seu início, pelo qual seria excessivamente necessária para a missão 
que viria a ser realizada na Itália. Integrou-se ao 350° Grupo de Caça da Força 
Aérea Americana, mas em novembro do mesmo ano, os pilotos brasileiros 
começaram a administrar suas próprias operações. Além de se aliarem as tropas do 
exército norte americano, se aliaram também aos italianos antifascistas e os Aliados. 
As aeronaves mais utilizadas em batalha pelos brasileiros foram: Curtiss P-36 Hawk 
e o P-47D Thunderbollt, extremamente robusto, totalmente carregado pesando mais 
de 8,000 toneladas e armado com 8 metralhadoras. 
 
O Grupo de Caça da FAB apoiou também diretamente As tropas da FEB na 
conquista de Monte Castelo, em fevereiro de 1945 e obtendo um excelente 
desempenho. Diversas foram as condições enfrentadas pelas tropas da FEB e a 
FAB, como treinamentos em regiões de extremo calor até o frio característico do 
inverno europeu. 
 
Como foi citado anteriormente, tanto a FEB como a própria FAB eram 
constituídas por soldados de diferentes segmentos sociais, todavia, apesar do Brasil 
mostrar uma imagem de país cordial em relação as diversidades, Peter M. Beattie 
qualifica os militares brasileiros em fins do séc. XIX e começo do século XX: 
 
 
 
A ascensão do nacionalismo militarista encerrava uma ironia para os 
soldados brasileiros. Ainda que designados para defender a honra nacional, 
muitos praças vinham da mal-afamada classe do desprotegidos. Os 
recrutadores, a polícia e os juízes extraiam a maioria dos recrutados das 
fileiras dos vadios, ex-escravos, órfãos, criminosos, migrantes, trabalhadores 
sem qualificação e desempregados. A maioria dos voluntários se alistava 
para escapar da fome, do desabrigo, do desemprego [...] (BEATTIE, 2004, p. 
274). 
 
Devemos entender que a partir da entrada do Brasil na Primeira Guerra 
Mundial, foi incutido através da propaganda fortemente um sentimento de 
nacionalismo na sociedade, pela qual incentivava a necessidade de proteger a pátria 
e até mesmo a família através do recrutamento militar. 
Podemos citar alguns veteranos da FAB e suas missões: Horácio Monteiro 
Machado – 1° Tenente Aviador. Com o decorrer do tempo na guerra, se tornou 
comandante. Realizou cerca de 94 missões e em abril de 1945, bombardeou um 
alvo na cidade de Vergato, enquanto procurava alvos, ate que aproximadamente 7 
min de voo em direção norte, encontrou vários tanques de guerra que apresentavam 
ser americanos, que haviam entrado cerca de 60 km dentro do território inimigo. 
Todavia, não havia nenhum motivo para eles estarem lá. Até que veio um 
comunicado indicando a posição exata dos tanques, mostrando que aqueles 
blindados não eram de fato dos Estados Unidos, e assim o coronel deu a ordem de 
invasão aos aliados no Vale do pó. Em março do mesmo ano, Horácio foi promovido 
capitão. 
Leon Roussoulières Lara de Araújo – 2° Tenente Aviador. Realizou 80 
missões e foi piloto de combate durante todo o conflito. Deslocou-se para os 
Estados Unidos para pilotar um novo avião P-47 e se transladou para o Brasil. 
Quando retornou para sua terra natal após a guerra, continuou na Força Aérea como 
instrutor de caça, pela Base Aérea de Santa Cruz. 
 Os resultados das ações militares brasileiras no conflito foram: 85% dos 
depósitos de munições, 36% dos depósitos de combustíveis, 28% das pontes e 15% 
dos veículos motorizados destruídos. O desempenho dos pilotos brasileiros foi tão 
 
 
eficiente que em 1986, o grupo de caça receberia uma citação presidencial do 
embaixador norte-americano do Brasil. 
Muitos soldados retornaram ao Brasil com diversas mutilações e sérios 
distúrbios psicológicos devido a guerra. As tropas foram recebidas com desfiles e 
evento, além de serem condecoradas. Todavia, apesar da calorosa recepção pela 
maioria dos brasileiros, aos olhos de alguns, a volta dos mesmos era um tanto 
perigosa, pois um exército que lutou em prol da democracia, agora viria a lutar por 
um governo de cunho ditatorial. Após a chegada das tropas, Vargas dissolveu a 
FEB, por receio de representarem uma ameaça para a ordem política e social do 
país, já a FAB, teve um destino melhor, sendo aprimorada com o conhecimento que 
recebeu dos oficiais dos Estados Unidos e havendo uma enorme modernização na 
aviação. Mesmo com o preconceito vindo por parte do grande escalão, os soldados 
brasileiros deram o seu máximo contra o nazi-fascismo, sendo considerada uma das 
formações aéreas que mais tiveram um excelente desempenho na Segunda Guerra 
Mundial. Para eles, nada importava suas diferenças, mas sim ir rumo a vitória e 
finalmente a liberdade. 
 
 
3 MATERIAL E MÉTODOS 
 
 Trata-se de um projeto na perspectiva histórico-social de cunho descritivo 
sobre a presença do segmento negro e o feminino na Aeronáutica. Do ponto de vista 
dos procedimentos técnicos foram usados obras de historiadores especialistas sobre 
os temas. Entre os autores usados, a que teve influência inicial na pesquisa foi a 
historiadora gaúcha Cláudia Musa Fay, especialista sobre a aviação civil brasileira. 
Além disto, foram utilizados sites voltados ao tema dos aviadores de Tuskegee, das 
Bruxas da Noite, da Força Aérea brasileira e sobre o plano de fundo desta pesquisa, 
a Segunda Guerra Mundial. 
Inicialmente, quando decidi abordar a respeito dos segmentos sociais neste 
momento histórico, percebi a dificuldade que eu teria ao longo do desenvolvimento 
deste projeto. Dificuldade essa que será melhor tratada em Resultados e 
Discussões. 
 
 
O desenvolvimento desta pesquisa partiu da hipótese de que os países pelos 
quais esses segmentos tiveram como sua pátria mãe, os introduziram no serviço 
militar não por enxergarem como pessoas dignos de entrar em aviões e lutar na 
guerra já que viviam em um contexto extremamente racista e patriarcal, mas sim por 
necessidade, devido as baixas de soldados no conflito e questões políticas, assim 
precisando da mão de obra daqueles mesmos pelos quais as leis jurídicas e a 
sociedade os discriminavam com total consciência. Servindo para o país 
militarmente ao mesmo tempo midiaticamente, assim ocultando uma realidade 
totalmente oposta do país e sendo visível após o término do conflito, no momento 
em que seu papel foi desprezo e suas ações foram esquecidas. 
 
 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Por tanto, de acordo com os estudos realizados neste projeto, entendemos 
que a aviação é um ramo inovador que apresentou ao mundo sua forte tecnologia, 
desenvolvimento e influência, consequentemente transformando o nosso mundo o 
que é hoje; desde a aviação civil pela qual nos possibilitou irmos de um continente a 
outro em questão de horas, e a aviação militar, proporcionando a cada país o 
fortalecimento de sua segurança nacional e política externa. Vale refletir sobre o fato 
de haver pouquíssimos debates e artigos a respeito da aviação militar da Segunda 
Guerra, pela qual tornou tanto os conflitos armados mais modernos e eficientes, 
quanto houvera uma gigantesca mudança no mundo, assim tornando-o como o 
conhecemos. 
 
Além disto, e não menos importante, os negros e as mulheres que 
notoriamente tiveram uma efetiva participaçãono front apresentando uma excelente 
atuação mesmo enfrentando a discriminação de diversas formas, porém, com o 
preconceito enraizado na sociedade e leis pelas quais se estruturaram com base no 
forte caráter eurocêntrico e patriarcal, não foi possível haver uma admiração, 
respeito e reconhecimento por estes combatentes após o fim da guerra, resultando 
no esquecimento dos mesmos e principalmente, a negação de sua presença e 
feitos, devemos pensar que não foi apenas através da sociedade, mas também pela 
historiografia que é puramente europeia, fazendo com que os historiadores que 
 
 
documentaram o conflito no pós-guerra, se baseassem na historiografia positivista, 
tendo um olhar de cima pela qual é visto nos livros didáticos até os dias atuais a 
respeito da Segunda Guerra Mundial, onde apenas homens brancos tiveram 
grandes proezas, não apenas por ser sua missão de guerra, mas principalmente por 
sentirem ser pertencentes aquele país e fazer o máximo possível pelo seu bem 
estar, assim honrando seus iguais. Todavia, esta forma de mostrar a realidade de 
um soldado é romantizada, assim deixando de lado as outras realidades presentes 
neste acontecimento. As consequências desta visão ao ser transmitida aos 
educandos são analisadas por Azevedo e Stamatto em sua obra, pela qual diz que: 
 
“[...] uma abordagem curricular positivista não viabiliza a 
compreensão da realidade sociocultural da comunidade escolar 
posto que não há espaço para as relações entre presente e 
passado e os conteúdos históricos não têm meios para 
contextualização” (AZEVEDO e STAMATTO, 2010, p. 713). 
 
 Como foi comentado em Materiais e Métodos a respeito da dificuldade que 
tive durante a construção do desenvolvimento, a maioria dos materiais encontrados, 
apesar de não serem de caráter acadêmico, neste caso me refiro aos sites 
específicos sobre os pontos abordados na pesquisa, foram extremamente 
essenciais para a concretização da mesma, me possibilitando refletir sobre a 
realidade fora da visão acadêmica, sobre o racismo e o machismo que 
lamentavelmente ainda se perpetua, por mais moderno e tecnológico que o nosso 
mundo esteja, o preconceito racial e de gênero continua forte. Além disto, me 
despertou principalmente a refletir também sobre como é necessário haver 
pesquisas que explorem especificamente a atuação e impasses destes segmentos 
não só na guerra, mas no contexto sócio-político-cultural em que viviam. 
 
Desta maneira, ficou evidente que enquanto pesquisadores e futuros 
professores de História, não só devemos pensar sobre a extrema importância de 
darmos voz aos ‘’esquecidos’’ da história e evidenciar suas realizações, dificuldades, 
traumas, a busca por visibilidade e respeito no seu próprio país e toda a realidade 
 
 
que havia durante e após o término do conflito, mas principalmente introduzi-las em 
discussões, pesquisas, GT’s e nos livros didáticos, assim os tornando públicos e 
principalmente proporcionando aos alunos a identificação de si mesmos como 
sujeitos atuantes na história, e não como observadores. Por tanto, nos faz refletir a 
respeito de tornar a História mais próxima da sociedade, ou em outras palavras, 
mostrar a influência destas ‘’minorias’’ sociais em diversos momentos significativos 
da história, mostrando que estes grupos são tão importantes para as transformações 
que houveram na história humana e que virá outras, quanto a interferência dos 
grandes heróis. 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Concluo que a presença desses homens e mulheres que lutaram contra dois 
inimigos em comum, o nazismo e principalmente o preconceito, além da busca pelo 
pertencimento ao seu próprio país, foi extremamente relevante no momento mais 
difícil e significativo da história, mostrando serem capazes de ocupar funções pelas 
quais são impedidos de fazer parte e lutar pela sua nação. Todavia, o preconceito 
contra os negros e mulheres se perpetua, resultando no esquecimento de suas 
ações, como se não tivessem participado ativamente na história e assim fazendo 
com que muitos não conheçam sua existência e contribuição, nos confirmando que 
essas realidades devem ser estudadas, valorizadas e visibilizadas pela historiografia 
e a sociedade. 
 
 
 
 
 
 
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