Buscar

Estudo de Caso 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Atividade Avaliativa 
UNIDADE: Santa Luzia 
ALUNO (A): Ana Paula Fernandes Rodrigues 
DISCIPLINA: Ética e Bioética PROFESSOR (A): Renata Reis 
DATA: 19/08/2021 TURMA: 27 MÓDULO: 1 
TURNO: Manhã VALOR : 
 
 
*INSTRUÇÕES: 
1. Preencha o cabeçalho da avaliação com nome legível; 
2. Leia atentamente todas as questões da avaliação; 
3. O celular deverá estar desligado e guardado; 
4. É proibida a consulta a quaisquer materiais ou colegas, bem como a troca de objetos durante a realização das provas; 
5. Após o início das provas não serão permitida saída dos alunos sem a entrega da avaliação; 
6. Somente após 30 minutos do início da avaliação será permitida a entrega da mesma; 
7. A avaliação deverá ser feita a caneta (preta o azul); 
8. O não cumprimento das instruções invalidará qualquer recurso feito pelo aluno. 
 
 
 
Estudo de Caso 
 
O Conselho Regional de Enfermagem (Coren-DF) ouviu o depoimento do enfermeiro que 
aplicou a superdose de adrenalina na menina Rafaela, de 1 ano e 7 meses, que morreu na quarta-
feira (23), no Hospital Regional de Santa Maria. Foi ele quem injetou a substância na paciente, 
cumprindo determinação da médica que prescreveu a medicação. 
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que a médica responsável pela 
prescrição apresentou novo atestado médico, desta vez de 30 dias, nesta terça -feira (29). A 
profissional estava afastada desde a última semana, quando a menina morreu. 
O Coren-DF tem até julho para entregar o relatório final sobre a investigação. Se a apuração 
apontar responsabilidade do enfermeiro, pode ser aberto um processo de cassação do registro 
profissional dele no Conselho Federal de Enfermagem. 
“Ele se apresentou por livre e espontânea vontade e informou que questionou a médica duas 
vezes sobre a quantidade de adrenalina. Como a aplicação foi intramuscular, que tem absorção 
mais lenta, e não intravenosa, como é de costume, ele aplicou a medicação. Se fosse aplicada 
de forma intravenosa, ele não faria”, afirmou o presidente do Coren -DF, Wellington Antônio da 
Silva. De acordo com o código de ética de enfermagem, o profissional poderia ter se negado a 
aplicar a substância. No depoimento, o profissional afirmou que temeu que algo pudesse acontecer 
com a menina, caso não aplicasse a adrenalina. 
Para o presidente do Coren-DF, o momento é importante para se debater o papel dos 
profissionais que compõem as equipes que prestam atendimento nas unidades de saúde. 
“Enquanto alguns médicos não enxergarem a equipe multidisciplinar como importante para 
cuidar e tratar dos pacientes, casos como esse vão continuar a acontecer” afirma. 
O caso Rafaela foi levada a o Hospital Materno Infantil de Brasília HMIB) na tarde de domingo (20) 
com uma alergia. A médica que fez o atendimento prescreveu 3,5 miligramas de adrenalina. 
Segundo a mãe da criança, Jane Formiga, um enfermeiro estranhou a dosagem e a avisou. A mãe 
também relatou que a médica foi questionada, mas confirmou a aplicação. A menina começou a 
passar mal poucos minutos após a aplicação de adrenalina. Ela foi entubada ainda no HMIB e foi 
transferida na madrugada de segunda -feira (21) para o Hospital de Santa Maria. Na tarde da 
quarta-feira, a menina teve cinco paradas cardíacas e morreu. 
De acordo com o secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa, a secretaria abriu sindicância 
para investigar o caso e encaminhou ao Conselho Regional de Medicina documentos para que a 
conduta da profissional responsável pela prescrição do medicamento também seja avaliada pelo 
órgão. “Houve uma prescrição, uma dose acima do preconizado, que provavelmente levou ao óbito 
dessa criança”, disse o secretário. 
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Alergia, Sérgio Camões, bebês de 1 ano e 7 
meses não devem receber mais do que algumas gotas do medicamento. E elas servem apenas 
para amenizar os sintomas de uma urticária. Segundo ele, cada ampola da medicação tem um 
mililitro, o que já é muito até para um adulto de 80 quilos. “Um mililitro é muito forte para uma 
criança, não se dá nem mesmo para um adulto. Antes de dar a medicação, o histórico da criança 
tem que ser investigado. O alergista é uma espécie de investigador. Não se pode dar um 
medicamento assim”, disse Camões. 
Com base nos fatos comentem e Responda o solicitado: 
 
1. Comente a ocorrência. 
R: Na minha opinião ambos estão errados. A médica por ter feito a prescrição muito alta para uma 
criança, e o enfermeiro que por mais que tenha questionado duas vezes, ainda assim fez a 
medicação. Porém, entendo o lado dele, pelo medo que sentiu de não fazer a medicação e algo 
acontecer com a criança. Mas ele poderia ter se negado a fazer, e assim iria permanecer sobre o 
respaldo perante a lei. 
 2. Quanto à conduta da profissional denunciada, há indícios de infração a algum artigo do 
CEPE? 
R: Sim. 
3. Em caso afirmativo, quais os artigos do CEPE foram violados na ocorrência? 
R: Art.10º Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, 
ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, à família e à coletividade. 
Art.12º Assegurar à pessoa, à família e à coletividade assistência de enfermagem livre de danos 
decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. 
Art.30º Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da 
possibilidade de riscos. 
Art.32º Executar prescrições de qualquer natureza que comprometam a segurança da pessoa. 
Art.37º Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica onde não conste a 
assinatura e o número de registro do profissional, exceto em situações de urgência e emergência. 
•Parágrafo único: O profissional de enfermagem poderá recusar- se a executar prescrição 
medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou ilegibilidade. 
Art.40º Posicionar-se contra falta cometida durante o exercício profissional seja por imperícia, 
imprudência ou negligência. 
Art.48º Cumprir e fazer os preceitos éticos e legais da profissão. Art.121º As infrações serão 
consideradas leves, graves ou gravíssimas segundo a natureza do ato e a circunstância de cada 
caso. 
✓ 3º São consideradas infrações gravíssimas as que provoquem morte, deformidade permanente, 
perda ou inutilização de membro, sentido, função ou, ainda, dano moral irremediável em qualquer 
pessoa. 
Art.122º São consideradas circunstâncias atenuantes: 
• I - Ter o infrator procurado, logo após a infração, por sua espontânea vontade e com eficiência, 
evitar ou minorar as consequências do seu ato; 
• II - Ter bons antecedentes profissionais; 
• III - Realizar atos sob coação e/ou intimidação; 
• V - Ter confessado espontaneamente a autoria da infração. 
 Art.123º São consideradas circunstâncias agravantes: 
• II - Causar danos irreparáveis. 
4. Aponte o princípio da bioética que foi violado nesta ocorrência, pelo profissional? 
R: Beneficência e Não maleficência. 
5. A conduta da profissional pode ser enquadra em qual desídia? 
R: Negligência – uma vez que sabia que dosagem do medicamento era errada e se omitiu. 
Imperícia – não saber que a dosagem aplicada poderia trazer a morte do paciente. 
– Imprudência.

Continue navegando