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. JEP A ética e a população LGBTQIAPN+ EXPLICANDO A SIGLA Lésbicas - mulheres que se atraem afetiva e/ou sexualmente por pessoas do mesmo gênero; Gays - homens que se atraem afetiva e/ou sexualmente por pessoas do mesmo gênero; Bissexuais - pessoas que se relacionam afetiva e sexualmente com pessoas de gênero masculino ou feminino; Trans - termo guarda-chuva, que abrange indivíduos cuja identidade de gênero é diferente daquela imposta no momento do nascimento; Travesti - pessoas que têm uma identidade de gênero feminina, mas que não se entendem como mulheres trans. É uma manifestação tipicamente latina, de pessoas que tiveram o gênero masculino designado no nascimento, mas descobriram em si essa força feminina que forma sua identidade; Queer - pessoas que não se identificam com padrões cisheteronormativos impostos pela sociedade; . JEP Intersexo - pessoas nas quais os fatores que definem o sexo biológico (cromossomos, gônadas, hormônios e órgãos externos e internos) está variado em condições diversas, tornando difícil a classificação binária de sexo biológico; Assexuais - termo guarda-chuva para representar pessoas que possuem orientações sexuais onde não sentem/sentem de maneira específica/sentem pouca atração sexual; Pansexuais - pessoas que podem desenvolver atração física, amor e desejo sexual por outras pessoas, independente de sua identidade de gênero ou sexo biológico; Não-bináries - são pessoas que não se identificam no padrão binário de gênero + - outras classificações de orientações sexuais e identidades de gênero não representadas pelas letras acima. CÓDIGO DE ÉTICA Princípios fundamentais I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos. . JEP II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural. IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática. V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão. VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada. RESOLUÇÃO N° 01/1999 Art. 1° - os psicólogos atuarão segundo os princípios éticos da profissão notadamente aqueles que disciplinam a não discriminação e a promoção e bem- estar das pessoas e da humanidade. . JEP Art. 2° - os psicólogos deverão contribuir, com seu conhecimento, para uma reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas. Art. 3° - os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados. Parágrafo único - Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades. Art. 4° - os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica. RESOLUÇÃO N° 01/2018 Art. 1° - As psicólogas e os psicólogos, em sua prática profissional, atuarão segundo os princípios éticos da profissão, contribuindo com o seu conhecimento para uma reflexão voltada à eliminação da transfobia e do preconceito em relação às pessoas transexuais e travestis. . JEP Art. 2° - As psicólogas e os psicólogos, no exercício profissional, não exercerão qualquer ação que favoreça a discriminação ou preconceito em relação às pessoas transexuais e travestis. Art. 3° - As psicólogas e os psicólogos, no exercício profissional, não serão coniventes e nem se omitirão perante a discriminação de pessoas transexuais e travestis. Art. 4° - As psicólogas e os psicólogos, em sua prática profissional, não se utilizarão de instrumentos ou técnicas psicológicas para criar, manter ou reforçar preconceitos, estigmas, estereótipos ou discriminações em relação às pessoas transexuais e travestis. Art. 5° - As psicólogas e os psicólogos, no exercício de sua prática profissional, não colaborarão com eventos ou serviços que contribuam para o desenvolvimento de culturas institucionais discriminatórias em relação às transexualidades e travestilidades. Art. 6° - As psicólogas e os psicólogos, no âmbito de sua atuação profissional, não participarão de pronunciamentos, inclusive nos meios de comunicação e internet, que legitimem ou reforcem o preconceito em relação às pessoas transexuais e travestis. . JEP Art. 7° - As psicólogas e os psicólogos, no exercício profissional, não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização das pessoas transexuais e travestis. Parágrafo único - As psicólogas e os psicólogos, na sua prática profissional, reconhecerão e legitimarão a autodeterminação das pessoas transexuais e travestis em relação às suas identidades de gênero. Art. 8° - É vedado às psicólogas e aos psicólogos, na sua prática profissional, propor, realizar ou colaborar, sob uma perspectiva patologizante, com eventos ou serviços privados, públicos, institucionais, comunitários ou promocionais que visem a terapias de conversão, reversão, readequação ou reorientação de identidade de gênero das pessoas transexuais e travestis. LGBTQIAPN+FOBIA Atitude hostil a pessoas LGBTQIAPN+, de modo a designá-los como inferiores, anormais, desviantes do ponto de vista moral e, portanto, passíveis de sansões sociais que os empurram para a negação de direitos e diversas formas de violência, sendo que estas últimas são compreendidas muitas vezes como "correções". Brasil é um dos países com os maiores índices de LGBTQIAPN+fobia no mundo, com altos índices de homicídios por questões de sexualidade e gênero. . JEP LGBTQIAPN+FOBIA – POR QUE ACONTECE? É conferido à heterossexualidade e à identidade de gênero cis um status superior e a outras manifestações de gênero e sexualidade é conferido um lugar marginal e patológico. A heterossexualidade cisgênera é instituída como a única possibilidade “legítima e natural” de expressão identitária e sexual. Existe uma relação entre hierarquia de classe e gênero, já que as vítimas são, normalmente, travestis ou homossexuais pobres, envolvidos com prostituição ou moradores de favelas. ALGUNS IMPACTOS DA LGBTQIAPN+FOBIA NA VIDA Exclusão social nas instâncias privilegiadas de socialização; Dificuldades em espaços de educação; Dificuldade no acesso à saúde, empregabilidade e habitação; Podem ser mais propensos a adotar comportamentos de risco à saúde. ALGUNS IMPACTOS PSICOLÓGICOS Ansiedade; Medo; Estresse; Dificuldade de aprendizagem; . JEP Perda de confiança; Isolamento/Solidão; Automutilação não-suicida; Depressão; Ideações suicidas; Suicídio. NOTÍCIAS - (ALERTA DE GATILHO!!!) . JEP SAÚDE MENTAL DA POPULAÇÃO LGBTQIAPN+ NA PANDEMIA Entrevistas realizadas pelo #VoteLGBT entre 28 de abril a 15 de maio de 2020,com mais de 10 mil participantes LGBT+ constataram que: Afirmou precisar de apoio psicológico. Mencionaram as novas regras do convívio social, a solidão e o convívio familiar. Afirmaram estar desempregadas. Citaram as dificuldades econômicas como os maiores impactos por falta de trabalho ou dinheiro. Apontam a piora na saúde mental como principal impacto da pandemia. Receberam diagnóstico prévio de depressão. 17,62% 21,6% 39,23% 54% 28% 42,72% . JEP INDICAÇÃO DE LEITURA Psicologia e Diversidade sexual: Desafios para uma sociedade de direitos - CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicologia, Sexualidades e Identidade de Gênero: Guia de referências técnicas e teóricas - CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA Manual de Comunicação LGBTI+ - Aliança Nacional LGBTI. RESOLUÇÃO CFP N° 001/99 DE 22 DE MARÇO DE 1999 - CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. RESOLUÇÃO Nº 1, DE 29 DE JANEIRO DE 2018 - CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Nota técnica sobre processo transexualizador e demais formas de assistência às pessoas trans - CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA DOCUMENTO DE ORIENTAÇÃO CRP 06 Nº 002/2019 - CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA 6ª REGIÃO - SP. INDICAÇÃO DE PERFIS NO INSTAGRAM @gabrielaloran - Gabriela Loran. Atriz, palestrante, futura psicóloga, influenciadora digital, transfeminista. @quesiazs - Quesia. Travesti preta, gorda, modelo fotográfica, poetisa. @lucigoncalvesa - Luci Gonçalves. Favelada, escritora, bissexual, não- monogamica. . JEP @marianatorquato - Mariana Torquato. Bissexual, PcD, youtuber. @oxesam - Saman Ferreira. Homem trans preto, bacharel em humanidades e estudante de serviço social pela UFBA. @raissa.lesbikaos.psi - Raissa E. Grimm Cabral. Psicoterapeuta, poeta, sapatransfeminista. @instadajaqueline - Jaqueline Gomes de Jesus. Mulher trans, professora IFRJ e docente de história, doutora em Psicologia pela UNB e pós doutora em História CPDOC/FGV, escritora. @transboylife_ - Stefan Costa. Youtuber, homem trans, bacharel em Direito. @oeduardovictor - Eduardo Victor. Dj, criador de conteúdo, PcD, gay. @hilton_erika - Erika Hilton. Primeira vereadora trans e negra da cidade de SP. @cantorayuna - Yuna Vitória. Estudante de direito pela UFBA, mãe, travesti, palestrante e pesquisadora, cantora e compositora. @canalapto202 - 3 minas lésbicas que trazem os mais diversos conteúdos sobre lesbianidade. @kimbalaie - Kim. Sapatão caminhoneira, estudante de Ciências Sociais na UNEB. @lainacrisostomo - Laina Crisóstomo. Co-vereadora do Pretas por Salvador, advogada feminista, lésbica. . JEP @transpreta - Giovanna Heliodoro. Comunicadora, historiadora e pesquisadora, artista e apresentadora, youtuber. @psicologalgbt - Thais Ventura. Psicóloga, não-monogâmica, pansexual. @lorenaeltzz - Lorena Eltz. Lésbica, PcD, presidente DII Jovem. @caiorevela - Caio. Ativista #corpolivre, gay, criador de conteúdo. @transdiario - Luca Scarpelli. Youtuber, homem trans, bissexual e criador de conteúdo. @instituto.pride - Instituto de saúde focado na população LGBTQIAPN+. @mardemar.nd - Mar. Pessoa não-binárie, cria conteúdo no Instagram falando de saúde mental GIA
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