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Direito Notarial - Unidade 2

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- -1
DIREITO NOTARIAL
UNIDADE 2 - DOS ATOS E NEGÓCIOS 
JURÍDICOS DA COMPETÊNCIA DOS 
TABELIÃES DE NOTAS
Maristela Apararecida Dutra
- -2
Introdução
A diversidade de serviços notariais de competência, exclusiva dos tabeliães de notas, também encerra em si o
dever de indenizar e a responsabilidade criminal, em caso de danos causados às partes ou a terceiros. Você sabe
a diferença entre responsabilidade civil e responsabilidade criminal? A responsabilidade civil independe da
criminal e consiste no dever do agente reparar prejuízos de ordem patrimonial ou moral da vítima. Já na
responsabilidade criminal, o interesse é o bem social, punindo-se infrações do autor contra preceitos de direito
público, contidos na lei penal.
Como os serviços prestados decorrem de uma delegação do Estado, e os notários e registradores exercem função
eminentemente de natureza pública. Você já pensou que que o Estado se responsabiliza diretamente por atos de
seus agentes ou servidores de forma objetiva? Ou seja, prescinde da comprovação de culpa, sendo este, inclusive,
o entendimento atual e majoritário. Você sabia que o art. 22, da Lei n. 8.935/1994 preceitua que os tabeliães e os
oficiais responderão apenas por culpa ou dolo, ou seja, de forma subjetiva?
Diante do entendimento da responsabilidade do notário ou registrador, cumpre destacar os principais atos
notariais que vêm sendo realizados em larga escala pelos tabelionatos, entendendo os seus fundamentos,
requisitos e distinções, a fim de evitar prejuízos aos solicitantes, como dação em pagamento, compra e venda,
troca ou permuta, hipoteca, pacto antenupcial, escrituras declaratórias, reconhecimento de firmas e autenticação
de cópias, sendo tal conhecimento indispensável para o entendimento da matéria.
2.1 Competência exclusiva dos tabeliães de notas para 
dação em pagamento e contrato de troca ou permuta
A natureza da dação é de pagamento indireto e poderá ser feita das formas mais amplas possíveis, dinheiro por
bem móvel, dinheiro por bem imóvel, dinheiro por título de crédito ou por obrigação de fazer, não fazer, desde
que o modo de cumprimento da obrigação ocorra de forma diferentemente do que aquela pactuada
originariamente. São requisitos da dação em pagamento vontade de solver a dívida, impõe-se também que a
dívida já esteja vencida para realizá-la e a aceitação do credor.
A redação do acordo, que dará azo à dação em pagamento, não tem necessidade de ser feito por escritura
pública, podendo ser feito tanto por instrumento público quanto por instrumento particular, esse é o
entendimento do STJ conforme julgamento do Resp. 1.529.742 (BRASIL, 2015).
A dação em pagamento, vem sendo amplamente realizada para os casos em que se promete a construção da
incorporação imobiliária ao proprietário do imóvel. No entanto, tal procedimento não é o mais acertado, pois na
verdade o que está ocorrendo é a entrega do terreno pelo proprietário, para receber em troca uma área
construída no local pelo incorporador. Esta situação traz inúmeras dúvidas, por exemplo, se o ato notarial
deveria ser uma escritura pública de compra e venda cumulada com promessa de dação em pagamento ou outro
ato notarial. Estes casos, na verdade, não constituem dação em pagamento, mas, sim, uma troca ou permuta, que
deverá por segurança das partes ser lavrada por escritura pública e posteriormente à conclusão da obra,
novamente ser registrada por nova escritura pública, a incorporação imobiliária através de nova escritura
pública, indicando que a entrega da incorporação imobiliária, como uma contraprestação da permuta outrora
realizada.
A dação em pagamento também vem sendo utilizada para quitação de dívidas junto à fazenda nacional, tendo
sido, inclusive, regulamentada pela Portaria n. 32/2019. Entretanto, o procedimento depende da existência de
interesse no imóvel por órgão ou entidade pública.
- -3
2.1.2 Escritura pública de permuta
A troca ou a permuta dizem respeito ao contrato em que uma das partes se obriga a entregar uma coisa,
mediante outra, que não seja predominantemente dinheiro, pois pode estar caracterizado contrato de compra e
venda e não de troca ou permuta, como impende distinguir.
As partes no contrato de troca ou permuta, são em regra denominadas de trocantes ou permutantes. Segundo
Monteiro (1995, p. 129), “[...] qualquer coisa ou objeto é suscetível de troca: móveis por móveis,in commercium
móveis por imóveis, imóveis por imóveis, coisa por coisa, coisa por direito, direito por direito. Tudo que pode ser
vendido, pode ser trocado”. Isto está exposto no art. 221, do revogado Código Comercial.
Apesar do contrato de compra e venda e o de troca ou permuta serem diferentes, apresentam similaridades, uma
vez que a lei manda aplicar à troca ou permuta no que couber as disposições da compra e venda. As exceções
consistem na parte tocante às despesas, em que todos os contratantes pagarão, individualmente, por metade as
despesas com o instrumento da troca; e ao determinar a anulação da troca de valores desiguais entre
ascendentes e descendentes, sem consentimento dos outros descendentes e do cônjuge do alienante, exceto se
os cônjuges forem casados não sendo necessário esse consentimento, salvo quando os o casal tem o matrimônio
em regime de separação obrigatória de bens.
Destaca-se que se os valores dos bens, que estão sendo trocados entre ascendentes e descendentes forem iguais,
não haverá necessidade de consentimento do cônjuge e nem dos demais descendentes. Tal como se os valores
forem desiguais nesse caso, e o bem do descendente for de maior valor que o bem do ascendente, ou seja, a troca
acrescerá o patrimônio do ascendente, também não haverá necessidade de tal consentimento.
A troca ou permuta pode ser feita com parte do pagamento em bens ou coisas, e outra em dinheiro, sem que haja
necessariamente, a alteração do tipo contratual para compra e venda. No entanto, esse valor pago em dinheiro
deve ser menor que a coisa ou bem que se pretende trocar, pois se o valor da torna for superior a 50% do valor
total do negócio, ocorrerá o contrato de compra e venda, em razão da predominância de pagamento em dinheiro.
Essa distinção é de suma importância, pois, “[..] na compra e venda, o vendedor, uma vez entregue a coisa
vendida, não poderá pedir-lhe a devolução no caso de não ter recebido o preço, enquanto na troca o tradente
terá o direito de repetir o que deu se a outra parte não lhe entregar o objeto permutado” (DINIZ, 2013, p. 300-
301).
As regras para a exigência de lavratura da escritura pública de troca ou permuta, também seguem o art. 108, do
CC, no que diz respeito à exigência do instrumento público, para transações imobiliárias superiores a trinta
vezes o salário mínimo.
CASO
Se a um bem imóvel é atribuído o valor de R$ 500.000, o valor do outro bem com ele
permutado não poderá ser inferior a R$ 250.000, ou seja, 50%, pois, se a torna (volta em
dinheiro) for superior a este limite, a troca ou permuta restará descaracterizada e incidirá as
normas referentes ao contrato de compra e venda.
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2.2 Competência exclusiva dos tabeliães de notas sobre a 
lavratura de escritura pública de hipoteca e pacto 
antenupcial
Sobre os direitos reais de garantia, destacamos o penhor, a hipoteca e anticrese, sendo a hipoteca a garantia
utilizada quando trata-se de bens imóveis, objeto de estudo desse tópico. A legislação civil, também, aborda a
propriedade fiduciária, mais conhecida como alienação fiduciária em garantia, como um direito real para bens
móveis. A Lei n. 9.514/1997 trata sobre a alienação em garantia para bens imóveis, bem como o Decreto-Lei n.
911/1969, que ainda continua válido para a parte processual, referente ao procedimento de busca e apreensão.
No entanto, apesar das similaridades quanto à função de garantir o pagamento da dívida, a hipoteca e
propriedade fiduciária não se confundem e ambas podem ser realizadas. Porém, no caso da propriedade
fiduciária, o contrato poderá ser celebrado por instrumento público ou particular no tabelionato de títulos e
documentosdo domicílio do devedor, se for bem móvel, em se tratando de veículos, tal registro deverá ser feito
na repartição competente para o licenciamento e se for bem imóvel mediante registro do contrato, no cartório de
registro de Imóveis.
Outro ato notarial, que traz reflexos no aspecto patrimonial dos solicitantes, trata-se da lavratura do pacto
antenupcial, pois este será responsável nas implicações patrimoniais dos regimes de bens no casamento, sendo
salutar o conhecimento do mesmo.
No entanto, para entendimento desses atos notariais, deve-se ter o conhecimento do direito material, aa priori
fim de evitar-se erros e prejuízos às partes.
2.2.1 Lavratura de escrituras pública de hipoteca
A hipoteca, é uma modalidade de direitos reais de garantia, que envolve bens imóveis e os acessórios dos
imóveis. Também existe o penhor, que constitui garantia sobre bens móveis e a anticrese, que se vincula à
exploração direta do bem dado em garantia pelo devedor, vinculando o recebimento da dívida através dos frutos
que o bem dado em garantia auferir.
Figura 1 - A hipoteca é um importante instrumento de garantia para os contratos de empréstimos e 
financiamentos
Fonte: Stock-Asso, Shutterstock, 2019.
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Fonte: Stock-Asso, Shutterstock, 2019.
Além de bens imóveis e acessórios, também podem ser passíveis de hipoteca os seguintes bens: o domínio
direto; o domínio útil; as estradas de ferro; os recursos naturais, os navios; as aeronaves, o direito de uso
especial para fins de moradia; o direito real de uso; a propriedade superficiária.
São utilizados para assegurar o cumprimento da obrigação, mas com ela não se confundem, constituindo direitos
reais. Os direitos reais são considerados acessórios ao contrato principal que deu origem a dívida e possuem as
seguintes características: clique nos ícones a seguir.
a) Prescreve direitos de preferência em face de credores comuns.
b) Não ocorre a cindibilidade da garantia com o pagamento parcial da dívida (indivisibilidade).
c) Não permite a estipulação de pacto comissório (que permite ao devedor ficar com o bem dado em garantia
quando alienado em hasta pública).
d) Atribui o direito de excussão (o devedor tem direito a promover a venda judicial do bem dado em garantia).
e) Em caso de deterioração da garantia, ocorre o vencimento antecipado da dívida.
O sujeito ativo titular do direito de penhor, hipoteca e anticrese é o credor. Sujeitos passivos na verdade são
todos que travam a relação jurídica com a coisa e este bem responde, preferencialmente, por determinada
dívida. O credor não possui direito a coisa, mas ao valor que ela proporcionar. Na hasta pública, poderá
concorrer com qualquer outro licitante para a arrematação, sendo-lhe facultada a adjudicação.
É essencial que os instrumentos de penhor, hipoteca e anticrese contenham o prazo fixado para pagamento.
Cuida-se de direito estrito que onera o patrimônio do titular do bem gravado e não se admite prazo
indeterminado.
Os contratos de penhor, hipoteca e anticrese declararão, sob o risco de não terem eficácia, o bem dado em
garantia com suas especificações. Somente respondem pela dívida o bem ou os bens especificados. Nada impede
que um terceiro ofereça bem de seu patrimônio para garantir obrigação de outrem. Esse terceiro é mero
garantidor. Não se coloca como codevedor.
Se o bem dado em garantia por terceiro perde-se, deteriora-se ou desvaloriza-se, não estará esse terceiro
obrigado a substituir a garantia, salvo se os fatos ocorreram por culpa sua. Ainda que exista pagamento parcial,
toda a coisa onerada permanece em garantia, ou seja, o ônus permanece integro até a extinção completa da
obrigação.
Para instituição de direito real de garantia, o sujeito deve ter capacidade para alienar. O objeto deve ser lícito
para estar no comércio. O mandatário somente pode constituir ônus se tiver poderes expressos. O falido e o
pródigo, perdendo a administração de seus bens, não podem dar em garantia, nem o inventariante pode instituir
hipoteca ou outro ônus sobre os bens do espólio, salvo com autorização judicial.
Marido e mulher, apenas constituem hipoteca ou anticrese com autorização do outro cônjuge, exceto no regime
de separação absoluta. A restrição não atinge o penhor cujo objeto sejam coisas móveis. A pessoa jurídica
somente pode constituir garantia sob a forma autorizada por seus estatutos ou contrato social. A pessoa jurídica
de direito público somente pode fazê-lo quando autorizada por lei.
A lei proíbe o pacto comissório, contaminando o contrato de nulidade, podendo este ser entendido como a
inserção de cláusula que autorize o credor a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no
vencimento. O credor, assim, não pode ficar com o bem dado em garantia, portanto deve vende-lo, a não ser que
o devedor realize a dação em pagamento. Desse modo, com o produto da venda, restará quitada a dívida com
todos os seus acréscimos legais e havendo saldo, deverá ser devolvido ao devedor.
Haverá o vencimento antecipado da dívida, se o bem dado em garantia perecer ou se deteriorar e não for
devidamente substituído pelo devedor. Sempre que o bem dado em garantia desaparecer, diminuir de valor, ou
se deteriorar a ponto de não mais suportar o débito, ou enfraquecer a garantia, a lei autoriza considerar vencida
a dívida. Se ocorrer diminuição de valor, o devedor deve ser intimado a apresentar reforço idôneo.
A dívida pode se extinguir, mas não o gravame, por depender de averbação no registro imobiliário. O pagamento
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A dívida pode se extinguir, mas não o gravame, por depender de averbação no registro imobiliário. O pagamento
do débito e a remição são meios de extinção dos direitos reais de garantia. A excussão com penhora e hasta
pública é uma das modalidades de extinção. A renúncia pelo credor, também, é forma de extinção. A renúncia é
sempre unilateral, devendo ser expressa. A confusão também é uma forma de extinção, quando a mesma pessoa
identifica-se credor e devedor hipotecário, pignoratício ou anticrético, ou terceiro garantidor.
Existem três tipos de hipoteca: a) convencional, b) legal ou c) judicial. Clique nos a seguir.cards
Hipoteca convencional
A hipoteca convencional é aquela livremente pactuada entre as partes.
Hipoteca judicial
A hipoteca judicial decorre de uma sentença condenatória ou decisão judicial.
Hipoteca legal
A hipoteca legal é determinada pela lei para garantir específicas, segundo art. 148, do CC e o art. 1205, do Código
de Processo Civil.
Nada impede que um imóvel hipotecado seja objeto de constrição judicial. O direito do credor hipotecário, neste
caso, é o de ser pago antes do credor que promove a execução, registra-se a constrição judicial e mantém-se a
hipoteca.
O imóvel hipotecado pode, também, ser alienado, mas o ônus hipotecário, acompanhará o imóvel, por constituir
obrigação ambulatória, ou seja, que segue a coisa onde e com quem ela estiver. Não há como alegar que o
comprador estava de boa-fé, uma vez que a hipoteca deve ser registrada junto à matrícula do respectivo imóvel
dado em garantia.
No caso de ter sido o imóvel hipotecado dentro das regras do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), o art. 1, da
Lei n. 8.004/1990, autoriza a transferência a terceiros dos direitos e obrigações decorrentes do contrato, mas,
desde que haja a expressa autorização do credor hipotecário. Também existe a súmula 308 do Supremo Tribunal
de Justiça (STJ), consignando que nessa hipótese, o comprador não sofrerá os prejuízos decorrentes da
consolidação da hipoteca pelo credor, sendo uma exceção à regra geral.
Assim, o comprador poderá ser resguardado nos termos da decisão do Superior Tribunal de Justiça, que publicou
a súmula 308, com a seguinte redação: “A hipoteca firmada entre a construtora e o agente financeiro, anterior ou
posterior à celebração da promessa de compra e venda não tem eficácia perante os adquirentes do imóvel, para
se evitar fraudes de construtoras falidas que recebiam dos compradores, e estes de boa-fé, não recebiam o
imóvel, porque havia débitos da construtora como agente financeiro.” (CNJ, 2015, on-line)
O mesmo imóvel pode ser dado em garantia hipotecária a mais de um credor e a ordem de preferência das
VOCÊ QUER LER?
A súmula 308 do STJteve origem no caso da construtora ENCOL, construtora famosa e
aparentemente muito bem consolidada no mercado, que em 1999, anunciou sua falência e
deixou milhares de consumidores sem seus imóveis, para impedir que compradores de boa-fé
deixassem de receber o imóvel, pela existência de débitos com o agente financeiro. O STJ,
recentemente ampliou a aplicabilidade dessa súmula inclusive para o proprietário terrenista.
Disponível em: https://sindusconsp.com.br/sumula-308-do-stj-coloca-em-risco-garantia-
.hipotecaria-em-credito-imobiliario-para-a-construcao/
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O mesmo imóvel pode ser dado em garantia hipotecária a mais de um credor e a ordem de preferência das
hipotecas entre os vários credores serão dadas pela ordem de registro da hipoteca junto à matrícula do imóvel
no competente Cartório de Registro de Imóveis. O segundo credor hipotecário não poderá exigir o pagamento da
sua dívida vencida, antes do vencimento e integral pagamento da primeira hipoteca. As ordens são denominadas,
hipoteca de primeiro grau, segundo grau e assim por diante.
Por ser um direito real, a hipoteca só terá efeitos perante terceiros, após o registro da escritura de instituição de
hipoteca no Registro de Imóveis em que o imóvel hipotecado está matriculado. Caso o registro não seja feito, o
contrato não terá eficácia (para todos). Entretanto, será válido entre as partes, ainda que não seráerga omnes
considerado um direito real, apenas um direito no âmbito do direito das obrigações, como se fosse um crédito
comum.
Dependendo do valor do imóvel, caso não seja superior a trinta vezes o salário mínimo, a hipoteca pode ser feita
por instrumento particular, na modalidade de hipoteca convencional, mas, obrigatoriamente, para constituir-se
em um direito real, com oponibilidade , terá que ser levado a registro no cartório de registro deerga omnes
imóveis.
2.2.2 Pacto Antenupcial
A lei coloca à disposição quatro modelos de regime de bens, nos termos do art. 1672 a 1686, do CC, como sendo
separação absoluta de bens (obrigatório e convencional), comunhão universal de bens, comunhão parcial de
bens, e o Código Civil criou o regime de participação final nos aquestos, que consiste no caso de dissolução do
casamento (morte, divórcio ou separação), partilhar os aquestos (bens e rendimentos) que foram adquiridos
após o casamento, mantendo-se os bens exclusivos com cada cônjuge, sendo os demais regimes mantidos como
sendo os de comunhão parcial, comunhão universal e separação convencional ou legal.
O pacto antenupcial é condição de validade e obrigatório para os seguintes regimes de bens: regime da
separação de bens, comunhão universal de bens, participação final nos aquestos (ou regime de bens misto).
Veja no quadro a seguir as principais diferenças de um regime de bens para outro.
VOCÊ SABIA?
O governo brasileiro estuda legalizar a hipoteca reversa para idosos. Assim, os idosos poderão
pegar empréstimos usando o imóvel próprio como garantia, sem terem de sair da residência.
No entanto, a medida vem sendo criticada, porque poderá causar o superendividamento dos
consumidores idosos, com incontáveis riscos para sua qualidade de vida, já muito escassa na
realidade de nosso país. Disponível em: https://exame.abril.com.br/economia/governo-
.estuda-legalizar-a-hipoteca-reversa-para-idosos-entenda/
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Figura 2 - Efeitos patrimoniais dos regimes de bens
Fonte: Elaborado pela autora, baseado em BRASIL, 2002.
O pacto antenupcial é um contrato solene e condicional, porque dependerá da realização do casamento. Por ser
solene, deve ser feito por escritura pública, sob pena de nulidade. O art. 1.653, declara que: “[...] é nulo o pacto
antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento” (BRASIL, 2002, online
).
No entanto, a jurisprudência vem reconhecendo a eficácia do pacto antenupcial para o caso em que os noivos não
se casam, mas vivem em união estável.
Neste sentido,
[...] o pacto antenupcial celebrado entre os litigantes que estabeleceu o regime da separação
convencional de bens inclusive para aqueles adquiridos antes do casamento, é válido como ato de
manifestação de vontade para estabelecer a separação total relativamente aos bens adquiridos
durante a união estável que precedeu o casamento. Precedente (BRASIL, 2002, online).
O regime de bens começa a vigorar a partir da data do casamento e somente poderá ser alterado mediante
autorização judicial. Navegue na interação a seguir, para saber mais sobre o regime de bens.
Para valer contra terceiros, o pacto antenupcial deve ser registrado em livro especial, no registro de imóveis do
domicílio dos cônjuges, segundo art. 1657, do CC. Sem o registro o regime escolhido só vale entre os nubentes
(regime interno). Perante terceiros, é como se não existisse o pacto, vigorando então o regime de comunhão
parcial (regime externo).
A escolha do regime de bens é feita no pacto antenupcial, se este for inexistente ou for nulo ou ineficaz, será
aplicado ao casamento, o regime de comunhão parcial, por ser o regime legal adotado no CC.
O regime de separação de bens é aquele em que todos os bens anteriores e posteriores ao casamento não se
comunicam, ou seja, não serão partilhados, por constituírem propriedade exclusiva do cônjuge que o adquirir.
As hipóteses em que é obrigatório estão especificadas no artigo 1641, do CC: “[…] sendo para as pessoas que o
contraírem casamento, com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; da pessoa maior
de 70 (setenta) anos; e de todos que precisem para casar, de suprimento judicial” (BRASIL, 2002, online).
Por se tratar de regime imposto por lei, não há necessidade de se fazer o pacto antenupcial. Tal restrição legal
visa proteger certas pessoas que poderiam ser vítimas de aventureiros interessados em seu patrimônio, como as
maiores de 70 anos e todas que dependerem de suprimento judicial para casar.
Em razão dos maiores de 70 anos o STF editou a Súmula 377, “[...] no regime de separação legal de bens
comunicam-se os adquiridos na constância do casamento” (BRASIL, 1964, online).
No princípio tal súmula foi aplicada com amplitude, mas posteriormente sua aplicação ficou restrita aos bens
adquiridos pelo esforço comum dos cônjuges, reconhecendo-se a existência de uma verdadeira sociedade de
fato, mas, atualmente, a jurisprudência tem flexibilizado essa regra, permitindo que maiores de 70 anos,
escolham livremente o regime de bens que melhor lhe aprouverem.
Se os nubentes ou consortes não fizerem o pacto antenupcial ou se o mesmo for nulo ou ineficaz (art. 1640,
caput) prevalece o regime da comunhão parcial de bens que é o regime legal ou supletivo.
O pacto antenupcial é realizado por escritura pública no tabelionato de notas, devendo ser levado ao cartório de
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O pacto antenupcial é realizado por escritura pública no tabelionato de notas, devendo ser levado ao cartório de
registro civil, onde o casamento será realizado. Posteriormente ao casamento, deverá ainda ser levado a registro
no cartório de registro de imóveis do primeiro domicílio do casal, assim, produzirá efeitos perante terceiros.
Não cabe pacto antenupcial para o regramento patrimonial das uniões estáveis, para estas relações jurídicas,
caberá o contrato de convivência, nos termos do artigo 1725, do Código Civil. Para Diniz (2007, p. 418),
[…] deve exigir outorga de companheiro na alienação de imóvel adquirido onerosamente durante
união estável, sob pena de anulabilidade, ou, até mesmo, um ‘registro de união estável’ para que haja
segurança nas negociações imobiliárias aos terceiros de boa-fé e aos companheiros.
Quanto à união estável, o Superior Tribunal de Justiça entende que mesmo que o companheiro(a) alienar ou
gravar de ônus real os bens imóveis, sem a autorização do outro, tal ato não será passível de anulação.
O STJ editou a súmula 332 do STJ,“[...] a fiança prestada sem autorização de um dos cônjuges implica a ineficácia
total da garantia” (BRASIL, 2006, ). Aqui também se observa uma contradição, na qual o STJ diz que o atoonline
não é anulável para a união estável, sendo aplicável tal súmula somente para quem é casado civilmente, devendo
ainda ter futuras alterações jurisprudenciais neste sentido.
2.3 Competência exclusiva dos tabeliães de notas para 
lavratura de escritura declaratórias
A escritura declaratória pode ser entendida como o registro de qualquer conteúdo declaratória, visando declarar
sua validade e tornando público a intenção externada no documento. São exemplos comuns de escritura
 declaração de estado civil para consulados estrangeiros, declaração de maternidade, declaração de:declaratória
renda, união estável, confissão de dívida, dependência econômica, declaração para fins judiciais, declaração de
estado civil, dentre outros.
Como foi analisado no início do texto, todas estas declarações firmadas no tabelionato de notas, sob a forma de
escritura pública, ficam arquivadas no próprio cartório, de onde, poderão a qualquer tempo ser solicitada a
certidão respectiva.
2.3.1 Escrituras declaratórias
A vontade do solicitante restará manifestada perante o tabelião, no entanto, tal escritura não atesta a veracidade
dos fatos, permitindo a retificação da escritura pública, através de nova escritura.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu pela procedência do pedido de providência 1459-
VOCÊ QUER LER?
O pacto antenupcial, também denominado de pré-nupcial, dotal ou de convenção matrimonial,
é regulado nos artigos 1.653 a 1.657, do Código Civil. Ele possui repercussões patrimoniais
muito importantes para os cônjuges. Saiba com mais detalhes como funciona o pacto
antenupcial no artigo “Advogada explica como funciona o pacto antenupcial”, da Adriana
Blasius, disponível em: http://www.ibdfam.org.br/noticias/na-midia/16650
./Advogada+explica+como+funciona+o+pacto+antenupcial
- -10
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu pela procedência do pedido de providência 1459-
08.2016.2.00.0000, em 2019, no sentido de que os cartórios brasileiros não podem registrar uniões poliafetivas,
formadas por três ou mais pessoas, em escrituras públicas. Segundo Dias (2018, ), “[...] é no mínimoonline
surpreendente esse placar, esta interferência descabida do CNJ na atividade notarial. Um notário não cria
direitos, se limita a colocar num documento e a colocar a sua fé pública”, pugnando pela improcedência do
pedido.
A escritura pública de união estável é bastante solicitada nos cartórios e pode ser realizada, tanto por
instrumento particular como através de escritura pública de declaração de união estável firmada no Cartório
de Notas.
Pode-se conceituar união estável como a relação de convivência entre duas pessoas (de sexos diferentes ou do
mesmo sexo), configurada na convivência pública, contínua e duradoura, estabelecida com o objetivo de
constituir família.
Na escritura pública de união estável, as partes podem deliberar sobre o contrato de convivência, e dispor sobre
os bens, além de outras declarações de acordo com a vontade das partes.
2.4 Competência exclusiva dos tabeliães de notas para 
reconhecimento de firmas e autenticações
O reconhecimento de firma e a autenticação são dois procedimentos mais realizados no tabelionato de notas. É
comum que sejam equivocadamente interpretados como o mesmo procedimento, porém, existem diferenças
entre eles, vejamos as singularidades de cada serviço notarial.
VOCÊ QUER VER?
O direito de família evoluiu, inovando os conceitos de família. A filiação não segue mais
somente o aspecto biológico, levando em consideração o afeto enquanto fator relevante do
conceito de família e parentesco. Diante tais mudanças, você sabia que é possível o
reconhecimento de filiação socioafetiva por escritura pública? Veja um vídeo O
reconhecimento da paternidade socioafetiva pela legislação brasileira e o entendimento
jurisprudencial, da Rocha Advogados. Disponível em: https://www.rochadvogados.com.br/o-
reconhecimento-da-paternidade-socioafetiva-pela-legislacao-brasileira-e-o-entendimento-
.jurisprudencial/
VOCÊ O CONHECE?
A carreira de notários e registradores é considerada bastante promissora. No entanto,
atualmente, o ingresso ocorre através de concurso público. Você conhece todas as etapas de
um concurso público para ingresso nas carreiras notariais? Foi em 1988, com a promulgação
da Constituição Federal, que os cartórios foram considerados pelos serviços públicos e após
isso ficaram no encargo de representantes brasileiro, que seriam elegidos em concursos
públicos.
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Convém saber que a partir da publicação da Lei n. 13.726/2018, não haverá mais necessidade de
reconhecimento de firma, autenticação de cópias e exigência de determinados documentos pessoais, para o
cidadão apresentar e comprovar junto aos órgãos do governo, contribuindo para a simplificação de
procedimentos junto à administração pública. 
2.4.1 Reconhecimentos de firmas
O maior objetivo do reconhecimento de firmas consiste na coibição de fraudes e promoção da segurança jurídica
nos atos negociais, sendo de praxe as pessoas possuírem cadastros com firmas reconhecidas em algum
tabelionato de notas. Ao requerer o reconhecimento de firmas, é solicitado ao requerente o preenchimento de
um cartão de assinaturas, feito na presença do tabelião ou funcionário autorizado, que será devidamente
conferido pelo mesmo. Com esse procedimento, o tabelionato, que possui fé pública, pode emitir uma
certificação de autoria de uma assinatura em determinado documento.
Figura 3 - O reconhecimento de firmas pode ser realizado por semelhança e por autenticidade.
Fonte: Have a nice day Photo, Shutterstock, 2019.
Existem dois tipos de reconhecimento de firmas. Clique no recurso a seguir, para entender como funciona os dois.
Semelhança
Um é feito por semelhança, na situação em que a parte que rubricou o documento não
necessita ir à serventia, já que a assinatura é reconhecida por semelhança, com base no
cartão de assinaturas ali existente. Se houver dúvida quanto a assinatura, o tabelião pode
exigir a presença da pessoa, munida de seus documentos pessoais.
Autenticidade
Já o reconhecimento por autenticidade, exige-se que a pessoa que emitiu a assinatura,
compareça na serventia, devendo assinar o documento na presença do tabelião, além de
apresentar os documentos pessoais e preencher o cartão de assinaturas, é o caso que
ocorre no reconhecimento de firma no recibo de compra e venda de veículos, ou, na
autorização para emissão de passaportes, com autorização de viagem internacional.
A discussão sobre a necessidade de reconhecimento de firma no documento de transferência de veículos depois
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A discussão sobre a necessidade de reconhecimento de firma no documento de transferência de veículos depois
das alterações da Lei n. 13.726/2018, encontra-se acirrada, sobre a dispensa do reconhecimento ou não. No
entanto, o entendimento é que ainda pode ser exigido porque a resolução do CONTRAN n. 310/2009 ainda não
foi alterada ou revogada, sendo, portanto, ainda exigida no caso de alienação de veículos.
São requisitos para o reconhecimento de firma, que o autor da assinatura seja maior de idade ou emancipado,
bem como, seja capaz e saber ler. Em caso de pessoas com deficiência visual, caso seja maior de idade e saiba ler,
o reconhecimento também poderá ser feito, no entanto, deverá ser por autenticidade, após leitura do documento
pelo tabelião, pessoas semialfabetizadas e portadoras de deficiência visual podem abrir firma, já o analfabeto,
não, devendo ser representado por procurador.
2.4.2 Autenticações de cópias
Enquanto o reconhecimento de firmas atesta a veracidade de uma assinatura em um determinado documento. A
autenticação visa declarar que determinado documento é igual ao outro, assim, o tabelião atesta para os devidos
fins, que tal cópia é fiel ao documento original, conservando todas as suas características necessárias à sua
identificação.Figura 4 - A autenticação é um dos serviços mais solicitados junto ao tabelionato de notas
Fonte: Aleksandr Lupin, Shutterstock, 2019.
Não são aceitas cópias de cópias autenticadas para se realizar nova autenticação, nem serão autenticados os
documentos que contém rasuras, ou tiver sinais de adulteração, assim é indispensável a apresentação do
documento original para realização da autenticação. Se uma pessoa impugnar a autenticidade de cópia conferida
e autenticada por tabelião de notas, deve provar a falsidade.
Síntese
Chegamos ao final da nossa segunda unidade da disciplina de Direito Notarial. Neste texto foram demonstrados
os atos e negócios jurídicos de competência exclusiva dos tabeliães e suas repercussões no mundo jurídico, que
são de grande importância para sua formação acadêmica.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• analisar o atual posicionamento da responsabilidade civil dos notários e registradores;
• identificar os principais aspectos sobre a escritura de dação e pagamento;
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• identificar os principais aspectos sobre a escritura de dação e pagamento;
• esclarecer dúvidas sobre a escritura pública de troca ou permuta;
• abordar com profundidade sobre hipoteca como direito real de garantia e a forma de realizar a escritura 
pública e conferir os efeitos de oponibilidade erga omnes;
• distinguir os diversos regimes de bens de casamento e a aplicabilidade do pacto antenupcial;
• identificar as escrituras declaratórias e suas finalidades, com a demonstração do atual entendimento do 
CNJ sobre a proibição de lavratura de escritura de união estável poliafetiva;
• distinguir os serviços de reconhecimento de firma e autenticação;
• conhecer os diversos serviços que podem ser realizados no tabelionato de notas.
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