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ESTUDOS DISCILINARES VIII 2021 OS VALORES SOCIAIS DA LITERATURA INFANTIL UNIDADDE II

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Prévia do material em texto

Usuário lueny.fernandes @aluno.unip.br 
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES VIII 
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II 
Iniciado 24/09/21 14:35 
Enviado 24/09/21 15:13 
Status Completada 
Resultado da tentativa 5 em 5 pontos 
Tempo decorrido 38 minutos 
Sexta-feira, 24 de Setembro de 2021 15h13min34s GMT-03:00 
ESTUDOS DISCIPLINARES VIII UNIDADE II 2021 OS VALORES DA 
LITERATURA INFANTIL. 
 
PERGUNTA 1 
As fadas são fascinantes figuras femininas. Etimologicamente, a palavra 
“fada”, de acordo com Nelly Novaes Coelho, vem do latim fatum 
(destino, fatalidade, oráculo etc.). As fadas fazem parte do folclore 
ocidental e tornaram-se conhecidas como seres fantásticos ou 
imaginários, de grande beleza, que se apresentavam sob a forma de 
mulher. Podem ainda encarnar o Mal e apresentarem-se como o 
avesso da imagem anterior, isto é, como bruxas. 
Com base no enunciado e no texto abaixo, aponte a questão correta. 
“O rei chorou durante meses, até que conheceu uma princesa lindíssima 
e casou com ela. A princesa só tinha mesmo beleza, porque o resto 
nela era vaidade, orgulho e malvadeza. O dia todo ficava na frente do 
espelho, perguntando: Espelho, espelho meu, existe no mundo mulher 
mais bonita do que eu?” (Branca de Neve. In: As mais belas histórias 
infantis de todos os tempos. São Paulo: Globo, 1995) 
 a. Fada e bruxa são formas simbólicas da eterna dualidade da mulher 
ou da condição feminina. 
 b. As figuras simbólicas “fada” e “bruxa” não são agregadas à imagem 
do feminino. 
 c. As fadas e as bruxas têm suas características peculiares e não 
possuem a capacidade de transformação. 
 d. O conceito de dualidade não é pertinente à figura feminina, 
portanto, não é possível afirmar que “bruxa” e “fada” são formas 
simbólicas da condição da mulher. 
 e. A fada, diferentemente da bruxa, é uma mulher muito bonita e 
vaidosa, que busca, a qualquer preço, a autorrealização. 
0,5 pontos 
 
PERGUNTA 2 
Com base nas características dos contos de fadas, considere as 
afirmativas que seguem. 
I. O núcleo problemático do conto é existencial, pois o herói e a heroína 
buscam a realização pessoal. 
II. Os obstáculos ou as provas constituem-se num verdadeiro ritual de 
iniciação para o herói ou heroína do conto. 
III. Para fugir da repressão, os autores dos contos usavam, notadamente, 
animais personificados como personagens de suas histórias. 
Está correto o que se afirma apenas em 
 a. I, II e III. 
 b. I e III. 
 c. I. 
 d. II. 
 e. I e II. 
0,5 pontos 
 
PERGUNTA 3 
Considere as afirmações sobre o surgimento da literatura infantil 
brasileira. 
I. A literatura infantil brasileira nasce apenas no final do século XIX, 
consolidando-se somente nos arredores da Proclamação da 
República. 
II. A literatura infantil brasileira surge num processo de modernização do 
país à época da extinção do trabalho escravo, do crescimento e da 
diversificação da população urbana e da incorporação progressiva de 
levas de imigrantes à paisagem das cidades. 
III. Os livros infantis surgem fortalecidos das várias campanhas de 
alfabetização deflagradas e lideradas, nessa época, por intelectuais, 
políticos e educadores. 
IV. Monteiro Lobato foi o primeiro brasileiro a se preocupar com a literatura 
infantil no país, traduzindo as mais significativas páginas dos hoje 
considerados "clássicos" para a garotada. Sua obra pioneira – 
“Narizinho arrebitado” – foi escrita em 1917, dando início à literatura 
infantil nacional. 
Está correto o que se afirma apenas em 
 a. I e IV. 
 b. I, II e III. 
 c. I e III. 
 d. I, III e IV 
 e. II, III e IV 
0,5 pontos 
 
PERGUNTA 4 
Em uma interpretação mais profunda dos contos de fadas, podemos 
perceber: 
I. Os contos de fadas ajudam as crianças a dar um sentido para a vida por 
tratarem de questões humanas universais, como a solidão e a 
necessidade de enfrentar a vida. 
II. Os contos colaboram para o desenvolvimento da personalidade e dos 
recursos interiores para que as crianças aprendam a enfrentar as 
dificuldades do crescimento. 
III. Cada um dos principais contos de fadas é único, no sentido em que 
trata de uma predisposição falha ou doentia do eu. Logo que 
passamos do "era uma vez", descobrimos que os contos de fada falam 
dos "sete pecados capitais da infância". 
IV. O conto de fadas oferece às crianças um palco onde elas podem 
representar seus conflitos interiores. As crianças projetam 
inconscientemente partes delas mesmas em vários personagens da 
história, usando-os como repositórios psicológicos para elementos 
contraditórios do eu. 
Está correto o que se afirma apenas em 
 a. I, II e III. 
 b. I, III e IV. 
 c. II, III e IV. 
 d. I, II, III e IV. 
 e. I, II e IV. 
0,5 pontos 
 
PERGUNTA 5 
Fadas são entidades fantásticas, características do folclore europeu 
ocidental. Apresentam-se como mulheres de grande beleza, imortais 
e dotadas de poderes sobrenaturais, capazes de interferir na vida dos 
mortais em situações-limite. O surgimento dessas figuras é 
controverso. No entanto, estudiosos afirmam que as primeiras 
referências às fadas surgiram na literatura cortesã da Idade Média e 
nas novelas de cavalaria do Ciclo Arturiano. 
As primeiras fadas a habitarem o universo da literatura são? 
 a. Morgana e Madame Min. 
 b. Condessa Antoniete de Lèfreve e Marie Garroux. 
 c. Morgana e Viviana. 
 d. Viviana e Marie Garroux. 
 e. Marie Garroux e Maga Patalógika. 
0,5 pontos 
 
PERGUNTA 6 
Leia o seguinte texto: 
“Enquanto diverte a criança, o conto de fadas a esclarece sobre si mesma, 
e favorece o desenvolvimento de sua personalidade. Oferece 
significado em tantos níveis diferentes e enriquece a existência da 
criança de tantos modos que nenhum livro pode fazer justiça à 
multidão e diversidade de contribuições que esses contos dão à vida 
da criança. (...) Os contos de fadas são ímpares, não só como uma 
forma de literatura, mas como obras de arte integralmente 
compreensíveis para a criança, como nenhuma outra forma de arte o 
é." 
(BETTELHEIM. Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: 
Paz e Terra, 2004, p. 20) 
Disponível em 
<http://www.cintiabarreto.com.br/literatura_infantil/questoessobrelitera
turainfantil.shtml>. 
Acesso em 24 mai. 2012. 
Considere as afirmativas a seguir: 
I. A literatura infantil deve, obrigatoriamente, entreter a criança. Em função 
disso, os textos para crianças devem evitar a densidade emocional, 
bem como os fatos da realidade que possam constranger o leitor. 
II. Os contos de fada, por criarem um ambiente de fantasia, não podem 
ser usados com o objetivo de educar, mas tão somente o de divertir. 
III. A literatura infantil deve permitir à criança o desenvolvimento de sua 
personalidade, incentivando a criatividade e a autonomia na 
interpretação da realidade. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
 a. I e II. 
 b. II e III. 
 c. I. 
 d. II. 
 e. III. 
0,5 pontos 
 
PERGUNTA 7 
 
Leia o texto e marque a alternativa correta. 
“A construção da leitura na sala de aula merece cuidados especiais por 
parte do professor. O livro de literatura é um objeto de arte com 
características particulares oriundas de uma experiência criadora. 
Enquanto arte da palavra, o texto literário semeia diversos sentidos na 
busca de um cultivo plural de leituras. Cabe a cada leitor a cultura 
desse solo criativo de descampado feitio. O ato de ler atualiza esse 
processo revelador da arte da palavra desenvolvendo a expressão do 
sujeito leitor numa dimensão crítico-reflexiva. É nessa perspectiva, 
então, que a prática leitora do livro infantil deve se manifestar no 
convívio da sala de aula.” 
(MIGUEZ, Fátima. Nas arte-manhas do imaginário infantil: o lugar da 
literatura na sala de aula. Rio de Janeiro: Zeus, 2000, p. 15) 
 
Disponível em 
<http://www.cintiabarreto.com.br/literatura_infantil/questoessobrelitera
turainfantil.shtml>. Acesso em 25 mai. 2012. 
 
 a.De acordo com o texto, cabe à escola a formação da criança leitora, pois 
a leitura está diretamente relacionada a um caráter pedagógico. 
 
 b. 
Há várias possibilidades de leitura de um texto literário. Cabe ao professor 
apontar para o aluno qual o real sentido do texto, aproximando o aluno 
dos propósitos pretendidos pelo autor. 
 
 c. 
Por meio da leitura, a criança constitui-se como sujeito. É importante, 
portanto, que a criança leia apenas livros que orientem uma conduta 
moral e ética, deixando de lado a leitura lúdica. 
 
 d. 
A criança leitora desenvolve sua visão crítico-reflexiva na medida em que 
sua leitura seja determinada pelos pais ou professores, os quais 
sabem o que fará bem para o desenvolvimento sociocognitivo dessa 
criança. 
 
 e. 
O texto literário ultrapassa o caráter pedagógico, pois o livro, assim como 
a arte, é plural, possibilitando ao leitor diversos sentidos e, portanto, 
diversas possibilidades interpretativas. 
 
0,5 pontos 
 
PERGUNTA 8 
Observe o trecho do livro “Cazuza”, de Viriato Corrêa: 
Vovó Candinha é outra figura que nunca se apagou de minha recordação. 
Não havia, realmente, mulher que tivesse maior prestígio para as crianças 
de minha idade. (...) É que ninguém no mundo contava melhor histórias 
de fada do que ela. (...) 
Era pela manhã que vovó Candinha costumava chegar. O dia nem sempre 
havia acabado de nascer e já a pequenada estava à beira do rio para 
recebê-la. Mal ia saltando da canoa, nós corríamos a abraçá-la com 
tanta afoiteza e tanta efusão que havia perigo de lhe rasgarmos o 
vestido rodado, de chita ramalhuda. 
_ Quantas histórias a vovó traz? Perguntávamos. 
_ Um bandão delas, respondia a velha. (...) 
_Era uma vez uma princesa muito orgulhosa, que fez grande má-criação 
à fada sua madrinha... 
Acendiam-se os nossos olhos, batiam emocionados os nossos corações... 
(Viriato Corrêa (1992). Cazuza. 37. ed. São Paulo: Nacional) 
A figura da vovó Candinha resgata uma tradição de se contar oralmente 
os contos de fadas, com uma carga pedagógica de trazer 
ensinamentos aos pequenos ouvintes. Qual a personagem de Perrault 
exerce o mesmo fascínio da vovó Candinha ao contar as suas histórias 
aos filhotes? 
 a. Mme. D’Aulnoy. 
 b. Crisálidis. 
 c. Mamãe Gansa. 
 d. Maga Carandina. 
 e. Vovó Marie Garroux. 
0,5 pontos 
 
PERGUNTA 9 
Observe o trecho do livro “Infância”, de Graciliano Ramos: 
“Principiei a leitura de má vontade. E logo emperrei na história de um 
menino vadio que, dirigindo-se à escola, se retardava a conversar com 
os passarinhos e recebia deles opiniões sisudas e bons conselhos. 
- Passarinho, queres tu brincar comigo? 
Forma de perguntar esquisita, pensei. E o animalejo, atarefado na 
construção de um ninho, exprimia-se de maneira ainda mais confusa. 
(...) O passarinho, no galho, respondia com preceito e moral. E a 
mosca usava adjetivos colhidos no dicionário. A figura do barão 
manchava o frontispício do livro – e a gente percebia que era dele o 
pedantismo atribuído à mosca e ao passarinho. Ridículo um indivíduo 
hirsuto e grave, doutor e barão, pipilar conselhos, zumbir 
admoestações.” 
(O Barão de Macaúbas, em Infância). 
A autora Maria Antonieta Antunes Cunha discute os termos “simples” e 
“fácil” no tocante à literatura infantil, diferenciando-os. O texto de 
Graciliano Ramos ilustra a revolta de uma criança quanto à linguagem 
formal utilizada no livro do Barão de Macaúbas. O menino estranha, 
além da linguagem, a moralização das personagens, mas tem 
consciência de quem é a culpa de tal pedantismo. Aponte a passagem 
que traz, de forma irônica, essa revolta do menino. 
 a. Principiei a leitura de má vontade. 
 b. - Passarinho, queres tu brincar comigo?. 
 c. Ridículo um indivíduo hirsuto e grave, doutor e barão, pipilar 
conselhos, zumbir admoestações. 
 d. O passarinho, no galho, respondia com preceito e moral. 
 e. Emperrei na história de um menino vadio que, dirigindo-se à escola, 
se retardava a conversar com os passarinhos. 
0,5 pontos 
 
PERGUNTA 10 
Os contos de fadas podem ser encarados como uma jornada em quatro 
etapas, sendo cada etapa da jornada uma estação no caminho da 
autodescoberta: travessia, encontro, conquista e celebração. 
Considere os trechos dos contos de fadas e as etapas que seguem. 
I. “O tempo passou depressa e, dali a três meses, a moça partiu tristonha 
para o castelo daquele terrível homem.” – ENCONTRO. (A Bela e a 
Fera. As mais belas histórias infantis de todos os tempos. São Paulo: 
Globo, 1995, p.12.). 
II. “A notícia do casamento não demorou muito tempo para chegar até os 
ouvidos da rainha. 
Ela foi correndo perguntar para o espelho mágico quem era a futura 
princesa: 
_ Diga logo, espelho meu: essa moça é mais bela do que eu? (...) 
_ Sim, querida rainha. A moça é Branca de Neve e continua sendo mais 
bonita que você. 
Primeiro a rainha ficou com tanta raiva que começou a esmurrar o 
espelho. Mas depois, (...) caiu no chão e ficou reclamando da vida. E 
está assim até hoje.” – TRAVESSIA. (Branca de Neve. As mais belas 
histórias infantis de todos os tempos. São Paulo: Globo, 1995, p. 24). 
III. “Uma semana depois, a princesa e o príncipe se casaram, numa festa 
maravilhosa que até hoje todo mundo comenta. E ficaram morando 
naquele mesmo castelo, onde tiveram muitos filhos e foram felizes 
para sempre.” – CELEBRAÇÃO. (A Bela Adormecida. As mais belas 
histórias infantis de todos os tempos. São Paulo: Globo, 1995, p. 24). 
IV. “E não acabou de falar, porque Maria deu um empurrão nela com toda 
a força, trancando a bruxa dentro do forno. Depois, a menina correu 
para o porão e soltou João.” – CONQUISTA. (Joãozinho e Maria. As 
mais belas histórias infantis de todos os tempos. São Paulo: Globo, 
1995, p. 19-20). 
Está(ão) correta(s) a(s) relação(ões): 
 a. I. 
 b. II. 
 c. III 
 d. II e III 
 e. III e IV.

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