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ANGIOLOGIA sist circulatório

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Sistema circulatório
ANGIOLOGIA
· O sistema circulatório pode ser comparado a um sistema fechado de canais que se conectam, em que o coração funciona como a bomba motora central. O coração circula sangue continuamente pelas artérias, veias e capilares suprindo os órgãos e as partes periféricas do corpo. Esse sistema, que inclui também o sistema linfático, integra todas as partes do corpo, realizando a entrada e a saída de substâncias para células e tecidos, e também entre eles. Entre essas substâncias estão nutrientes, gases sanguíneos, enzimas, eletrólitos, vitaminas, hormônios, produtos metabólicos, calor, componentes do sistema imune, água e células sanguíneas. O sangue é o responsável por esse transporte;
· O volume sanguíneo em um animal doméstico responde por 6 a 8% do peso corporal. A única exceção são os gatos: seu volume sanguíneo responde por apenas 4% de seu peso. Essa realidade os torna mais suscetíveis à anemia do que outros animais.
· O tempo de circulação necessária para que uma célula sanguínea deixe o coração, percorra todo o corpo e retorne é de aproximadamente 30 segundos em animais de grande porte, 15 segundos em animais de porte médio e 7 segundos em gatos.
Organização do sistema circulatório 
· A expressão sistema circulatório se refere às vias dos canais sanguíneos do corpo. Nele se inclui o sistema linfático, que funciona como um sistema de drenagem, que libera os fluidos na forma de linfa a partir do tecido intersticial e os devolve à circulação sanguínea;
· Visto que todos os tipos de órgãos e tecidos são supridos de sangue por meio de vasos, esses vasos precisam ser organizados para atender a exigências muito distintas como, por exemplo, os processos de digestão dos intestinos, o trabalho muscular e o suprimento sanguíneo para o coração e o cérebro;
· O coração funciona como a bomba central do sistema circulatório. O sangue bombeado pelo coração entra em um sistema de dispersão de alta pressão composto por artérias maiores e, na periferia, pelas arteríolas menores. As artérias e arteríolas transportam sangue rico em oxigênio (oxigenado) do coração para as áreas periféricas do corpo. As artérias se ramificam em arteríolas, que se ramificam ainda mais em vasos cada vez menores e mais numerosos, os vasos capilares.
Vasos sanguíneos 
· Os vasos sanguíneos formam um sistema fechado de canais amplamente ramificado. Em humanos, se esse sistema fosse colocado em linha reta, alcançaria mais de 40 mil quilômetros. Os vasos seguem arquiteturas semelhantes;
· A estrutura pode apresentar grande variação conforme as exigências funcionais locais. De modo geral, há os seguintes vasos, enumerados de acordo com a direção do fluxo sanguíneo:
· Artérias: vasos de grande calibre que transportam o sangue a partir do coração, sem capacidade de troca com os tecidos circundantes;
· Arteríolas: artérias menores (diâmetro de 20 a 100 μm);
· Capilares: com paredes extremamente finas, que fazem trocas com os tecidos circundantes;
· Vênulas, veias pequenas;
· Veias: vasos de grande calibre que transportam o sangue em direção ao coração.
· Estrutura do vaso sanguíneo: 
· Túnica íntima: É a que entra em contato com o sangue. Endotélio vascular. Tecido epitelial simples e pavimentoso;
· Túnica medial: Fibra muscular lisa e fibras elásticas. Regulam o diâmetro dos vasos sanguíneos. Regula pressão arterial, velocidade do fluxo de sangue pelos tecidos, reduzem fluxo através de vasos rompidos (controle de hemorragia);
É a que mais varia de espessura entre os diferentes tipos de vasos. Essa camada contrai a parede do vaso, determinando a hemodinâmica;
· Túnica externa ou túnica adventícia: Fibras de colágeno elásticas (elastinas). Elas esticam e são capazes de voltar ao normal.
Artérias
· As artérias e arteríolas transportam o sangue a partir do coração em direção às áreas periféricas e para todos os órgãos;
· Há dois tipos de artérias: elásticas e musculares;
· A túnica média na aorta e as artérias situadas próximo ao coração contêm principalmente fibras elásticas. Essas fibras elásticas são responsáveis pela expansão típica dos vasos durante a sístole.
· Têm a espessura de parede maior do que a veia porque possuem uma quantidade de músculo liso maior que as veias;
· O pulso das artérias se dá pela presença do músculo liso;
· As artérias saem do coração, ou seja, levam o sangue rico em oxigênio (oxigenado) do coração para todo o corpo.
· O sentido do fluxo sanguíneo é coração corpo; 
· As artérias são bem protegidas; 
· É uma circulação muito vasta;
· As arteríolas podem ser mais superficiais, quanto mais ramificado, mais superficial; 
· As artérias pulsam para garantir que o sangue não perca pressão e possa chegar a todas as partes do corpo;
· As artérias de grande calibre pulsam mais fraco do que as de pequeno calibre; 
· As artérias de grande calibre possuem valvas (semilunares), já as de pequeno calibre não possuem,
· As artérias se ramificam para irrigar o tecido dos animais. Quanto mais ramificado, menor a espessura;
· Quando a artéria se ramifica ao ponto de ficar só o endotélio, ele é chamado de capilar.
· Artérias Pulmonares: As artérias pulmonares são exceção quando dizemos que o sangue arterial é rico em oxigênio uma vez que a função das artérias pulmonares é levar sangue pobre em O2 para os pulmões onde lá, serão oxigenados e então quando ele for drenado para as veias, as veias levarão esse sangue oxigenado. (Pequena circulação);
· Em volta de cada alvéolo há uma rede de capilares que, por difusão, vai receber e eliminar os gases O2 e CO2;
· Artérias colaterais:
· Por meio de uma ramificação constante e contínua, as artérias colaterais separam-se das principais artérias e continuam a acompanhá-las, atingindo ao final os mesmos órgãos. 
· A maioria das artérias colaterais se conecta a vasos vizinhos, formando anastomoses periféricas e confluem para uma rede de vasos sanguíneos comum. 
· Na ausência desse suprimento arterial em dobro, as artérias únicas são chamadas de artérias terminais ou finais. 
· Artérias terminais:
· A oclusão de uma artéria terminal resulta em isquemia e morte de tecido (necrose). As artérias terminais são comuns no encéfalo, coração, pulmões, fígado, rins, retina e baço. 
· Quando uma artéria terminal em um desses órgãos não pode mais nutrir sua área de tecido, o resultado pode ser um acidente vascular (encéfalo) ou embolia pulmonar (pulmões).
Capilares 
· É um vaso que permite trocas já que sua parede só contém uma camada de células. Permite troca de gases, água e nutrientes, ou seja, pequenas moléculas conseguem passar por esses vasos;
· As paredes finas dos capilares também permitem que alguns tipos de células sanguíneas deixem o vaso para penetrar nos tecidos;
· Os capilares se unem novamente formando vênulas (veias de pequeno calibre) que por sua vez também se unem até formar veias de calibre maior até que cheguem no coração;
· Tipos de capilares: Os capilares são classificados de acordo com a parede:
· Capilar contínuo: tem poros mínimos que permitem trocas apenas com moléculas muito pequenas (H2O, O2, glicose). São vasos delicados e estão presentes principalmente no tecido nervoso; 
· Capilar fenestrados: A maioria dos capilares são desse tipo. Eles possuem mais poros e com espessuras maiores facilitando a troca de nutrientes. Presentes na maioria dos órgãos; 
· Capilar sinusóide (descontínuo): Contém poros exageradamente grandes estando presentes em órgãos que precisam fazer trocas de moléculas muito grandes e até de células. EX.: Fígado, medula óssea.
Veias 
· As veias levam sangue de volta ao coração. O sentido do fluxo sanguíneo é corpo coração; 
· O sangue que retorna ao coração pelas veias conserva muito pouca pressão;
· Veias e vênulas formam um sistema coletor de baixa pressão. Esse sistema transporta sangue contendo muito pouco oxigênio (desoxigenado) e também funciona como reservatório de sangue (p. ex., tegumento, tela subcutânea, pulmões, baço), devolvendo o sangue à circulação quando necessário;
· Ao invés de ramificarem, as veias confluem(se unem), ao invés de irrigar tecido, elas drenam o tecido (retiram sangue do tecido);
· Nas veias de maior calibre é possível encontrar músculo liso, mas não é possível fazer com que elas pulsem, existem veias sem músculos lisos;
· As veias são mais numerosas e menos protegidas, ou seja, são mais facilmente encontradas e estão em camadas mais superficiais; 
· Valvas venosas: são encontradas nas veias de pequeno calibre devido a pequena pressão com que o sangue volta para o coração fazendo com que as pequenas veias precisem de ajuda dos movimentos musculares para fazer com que o sangue vá mais rápido ao coração. A presença das valvas se torna essencial pois, se o animal estiver parado, (sem o movimento dos músculos para auxiliar o fluxo positivo de sangue), há chances desse sangue retornar.
· Essas valvas venosas se assemelham as valvas arteriais (semilunares) e geralmente estão em grupo de três;
· O sangue venoso é menos oxigenado e, consequentemente, mais frio;
· As veias transportam o sangue de volta para o coração.
Circulação Sanguínea
· Pequena circulação: A circulação pulmonar ou pequena circulação começa no átrio direito, de onde o sangue desoxigenado corre para o ventrículo direito. Durante a contração ventricular, esse sangue é impulsionado para o tronco pulmonar e segue as artérias pulmonares até os leitos capilares dos pulmões. Aqui o sangue se oxigena e retorna pelas veias pulmonares até o coração, passando para o átrio esquerdo.
· Grande circulação: A circulação sistêmica ou grande circulação começa no átrio esquerdo do coração. O sangue oxigenado corre do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. Quando os ventrículos se contraem, o sangue é impulsionado para a aorta e é distribuído sistematicamente através da área periférica do corpo, primeiramente por meio das artérias, então por meio das arteríolas, até que finalmente atinge os leitos capilares dos tecidos e órgãos. O sangue desoxigenado retorna dos membros pélvicos e da metade caudal do tronco pela veia cava caudal e retorna da cabeça, membros torácicos e tronco cranial pela veia cava cranial. Tanto a veia cava cranial quanto a caudal esvaziam-se no átrio direito.
· Circulação portal
· A veia porta e seus tributários formam um sistema de derivação que tem início e fim nos leitos capilares. 
· A veia porta coleta sangue desoxigenado dos primeiros leitos capilares no trato gastrintestinal e outros órgãos sem emparelhamento dentro da cavidade abdominal (baço e pâncreas). Os vasos capilares nas vísceras abdominais confluem e finalmente se unem para formar a veia porta, cuja parede é fortalecida por fibras musculares, as quais apresentam uma contração ritmada, aumentando a pressão portal e lançando o sangue em direção ao fígado.
· Dentro do fígado, a veia porta se ramifica várias vezes (única exceção de ramificação de veias) até formar novos leitos capilares. Quando o sangue atravessa o fígado e atinge seu lado cranial, ele é coletado por veias e transportado para a veia cava caudal, onde se junta ao sangue vindo das áreas periféricas do corpo e segue para o átrio direito do coração.
· Depois esse sangue nutrido sai pela veia cava caudal para a grande circulação, levando esse sangue para o átrio direito depois sendo feita a distribuição dos nutrientes captados para todo o corpo começando pelos pulmões depois para o restante dos órgãos;
· Outro sistema portal do corpo situa-se na glândula hipófise (eixo hipotalâmico-hipofisário).
Circulação Fetal
· O sangue fluirá de uma forma diferente devido ao fato do feto não ser capaz de respirar ainda;
· A mãe é quem vai fornecer os nutrientes e oxigênio ao feto; 
· A placenta é um órgão temporário que vai fazer essa interação com o útero;
· A placenta tem muitos vasos e vai aproximando seus vasos com os vasos do útero da mãe, a placenta e o feto se desenvolvem em conjunto, ao mesmo tempo;
· Normalmente a placenta possui uma veia e duas artérias;
· Veia umbilical: É responsável por levar oxigênio e nutrientes da mãe para o feto, essas substâncias chegarão primeiramente no fígado para que seja feita uma inspeção do que o feto irá receber;
· Ducto venoso: Vaso que fica localizado entre o fígado e a veia cava e só está presente nos fetos.
· Esse ducto venoso desemboca na veia cava caudal e esse sangue será levado até o átrio direito. Esse sangue do átrio direito poderá se misturar com o sangue do átrio esquerdo nos fetos já que o feto ainda não produz seu próprio oxigênio, ou seja, seus pulmões ainda não funcionam, são como qualquer outro órgão;
· Essa abertura entre os átrios que permite a mistura do sangue é chamada de forame oval;
· O sangue que for para o ventrículo direito seguirá para os pulmões onde irá nutri-lo e depois passará para o ventrículo esquerdo, onde depois será distribuído para todo o corpo;
· Ducto arterioso: É um canal que entre as artérias pulmonar e aorta e só vai existir nos fetos;
· Antes de chegar aos pulmões, a artéria pulmonar se comunica com a aorta. Se isso acontecesse no animal nascido, haveria um problema, mas nos fetos essa condição ajuda na circulação;
· A circulação irá acontecer no feto e depois o sangue retornara para a placenta por meio das artérias umbilicais para que a mãe faça a eliminação de algumas substâncias;
· Depois que o animal nasce, onde tem o funículo umbilical (local onde fica as artérias e veias umbilicais) será rompido e começara a cicatrização;
· Esses vasos ficam fibrosos e fecham não tendo mais passagem de nenhuma substância. Com isso, a veia umbilical continua ligada ao fígado, mas não terá mais abertura, caracterizando um ligamento, passando a chamar-se ligamento redondo do fígado;
· As artérias umbilicais passarão a ser chamados de ligamentos redondos vesicais;
· O forame oval também se fechará passando a ser chamada de fossa oval, tornando-se uma cicatriz dentro do coração;
· A comunicação entre a artéria pulmonar e o coração também irá tornar-se um ligamento chamado de ligamento arterioso no animal nascido. 
· O ducto venoso desaparece totalmente depois que o animal nasce. 
· No final da gestação essas alterações vão iniciando ou sendo preparados para iniciar;
Rede admirável
· Uma estrutura arterial extremamente modificada é a rede admirável. Uma rede admirável arterial se forma quando uma artéria se ramifica em uma série de vasos paralelos, os quais convergem em uma única artéria após uma determinada distância. Essas estruturas arteriais encontram-se principalmente nas artérias na base do crânio e, em menor escala, nos glomérulos renais.
· Diferente da circulação porta, a rede admirável é uma arteríola que vai se distribuir em forma de capilares e depois vai confluir novamente em outra arteríola;
· Esse glomérulo vai permitir o extravasamento de sais, líquidos e outras substâncias que vão contribuir para a formação da urina;
· Essa rede admirável vai ser responsável pela ultra filtração do sangue e do início da formação de urina; 
· O objetivo dessas estruturas ainda não foi totalmente explicado, mas como eles estão intimamente associados a suas veias correspondentes, supõe-se que contribuam para a promoção do retorno venoso (uniões arteriovenosas). Acredita-se também que eles reduzem ligeiramente a temperatura do sangue que circula para o encéfalo. Outra finalidade pode ser reduzir a pulsação das artérias no encéfalo.
Anastomose
· Anastomoses são uma comunicação entre vasos;
· Pode ser entre artérias e veias, entre artérias (artero-arterial), entre veias (veno-venosa) ou arteriovenosa;
· Anastomoses arteriovenulares formam-se quando um vaso se ramifica das arteríolas antes de alcançar o leito capilar. Esse vaso se conecta diretamente a vênulas, contornando totalmente o leito capilar;
· A anastomose é importante para desviar o fluxo do sangue para um órgão que esteja mais ativo no momento.
· EX.: Estomago. Na hora da digestão de alimentos o fluxo sanguíneo é direcionado para lá e quando o estômago está vazio, o fluxo sanguíneo é direcionado para um órgão mais ativo.
Suprimento de sangue e nervos aos vasos 
· As paredes dos vasossanguíneos recebem parte de seus nutrientes a partir da difusão do sangue que circula no lúmen (transendotelial). 
· A túnica média espessa em vasos de grande calibre impede a difusão transendotelial. Esses vasos exigem nutrição própria, fornecida por pequenos vasos sanguíneos (vasos da vasculatura, vasa vasorum), os quais formam os leitos capilares nas paredes dos vasos.
· A parede dos vasos apresenta uma grande quantidade de redes de nervos vegetativos. Esses nervos sinalizam para os músculos lisos quando contrair (vasoconstrição, adrenérgica) ou dilatar (vasodilatação, colinérgica). Em regiões específicas dos vasos, encontram-se pressorreceptores, estruturas nervosas especiais que medem a pressão na parede do vaso e atuam sobre ela (i.e., no seio carotídeo).
· Esses sensores têm função reguladora sobre a pressão sanguínea. A pressão sanguínea de gatos é medida no braço superior e a do cão no antebraço ou canela. A pressão sanguínea de cães também pode ser medida na base da cauda.
Tecido Erétil
· Está presente nos órgãos genitais tanto masculinos quanto femininos e também em regiões da cavidade nasal. Ou seja, está presente em locais onde precisará de um fluxo maior de sangue em determinado momento;
· O tecido erétil é um conjunto de arteríolas que vai mandar sangue para determinada cavidade, que pode ser pequena ou grande;
· Onde o fluxo de sangue nessas cavidades será armazenado por determinado período e depois outras arteríolas vão favorecer a continuidade desse fluxo sanguíneo;
· Ou seja, terá um grupo de arteríolas entrando e outro grupo saindo dessas cavidades;
· As arteríolas de entrada (aferentes) possuem maior dilatação, favorecendo a entrada de sangue nesses vasos;
· Já as arteríolas de menor calibre são as de saída (eferentes) o que favorecerá a permanência desse sangue nas cavidades;
· Quando o estímulo das arteríolas aferentes não existe mais, elas irão contrair enquanto as arteríolas aferentes irão dilatar;
· Tudo isso fará com que o fluxo de sangue diminua nessas cavidades terminando o período de ereção;
· O maior fluxo de sangue no nariz faz com que aumente a percepção de odores de forma mais eficiente. 
Seio carotídeo/Corpo Carotídeo
· Seio Carotídeo: Contém baro receptores (receptores de pressão);
· Na artéria carotídea interna há uma dilatação em sua parte inicial contendo receptores de pressão;
· Quando o sangue entra na carótida comum e passa para a carótida interna, esses receptores de pressão percebem que esse sangue vem e captam essa percepção;
· Essa percepção é enviada para o nervo glossofaríngeo que envia para o sistema nervoso central para que se a pressão estiver muito aumentada ou diminuída o sist. Nervoso central dê o comando para que outras estruturas ajustem essa pressão arterial;
· O corpo carotídeo: também fica localizado na artéria carótida interna.
· É um aglomerado de quimiorreceptores. Alguns dos aglomerados que passam por esse sangue são captados através do nervo glossofaríngeo até o sistema nervoso central para que haja ajustes se necessário.
Células do Sangue
· As células sanguíneas são constituídas pelas hemácias e pelos leucócitos;
· As hemácias (glóbulos vermelhos ou eritrócitos) são as células que carregam a hemoglobina;
· As hemácias são responsáveis pelo transporte do oxigênio dos pulmões para o tecido e pela retirada do gás carbônico para ser eliminado pelos pulmões;
· Os glóbulos brancos ou leucócitos são responsáveis pela defesa do nosso corpo contra agentes infecciosos;
· Como todas as células sanguíneas, os leucócitos também são produzidos na medula óssea;
· Existem diversos tipos de glóbulos brancos.
· Sangue dos mamíferos: As hemácias são anucleadas (não possuem núcleo) e os leucócitos possuem diversos formatos de núcleos;
· Sangue nas aves: As hemácias são nucleadas e os leucócitos são parecidos com os dos mamíferos só se diferem no tamanho. 
Sistema linfático
· Há um segundo sistema de vasos no corpo, denominado sistema linfático, já que seus vasos transportam linfa em vez de sangue;
· Esses vasos linfáticos são responsáveis pela integridade do corpo. Ele funciona dentro dos sistemas imune específico e não específico;
· Circulação Linfática: Na circulação linfática há vasos que possuem válvulas nas veias, tendo seu fluxo de forma lenta; 
· Esses vasos confluem em uma grande veia para que haja uma reciclagem dessas substâncias que saíram da circulação para o intestino e serão e serão capturadas para a circulação sanguínea;
· Há também capilares linfáticos que estão presentes nos órgãos chamados de linfonodos (filtros de linfa);
· As linfas sempre passam por linfonodos. Os linfonodos estão espalhados por todo o corpo do animal;
· Os vasos linfáticos podem dilatar e formar ductos ou cisternas. EX.: ducto torácico e cisterna do equino.
Linfa-liquido linfático
· Plasma sanguíneo: atravessa as paredes dos capilares devido à pressão sanguínea;
· Ao sair dos capilares, o plasma entra nos espaços entre as células e recebe o nome de líquido intersticial ou linfa intersticial; 
· Ao entrar nos capilares linfáticos, o líquido intersticial passa a se chamar linfa circulante;
· A linfa nada mais é de que um plasma sanguíneo constituído de leucócitos.
Linfonodos
· Contém uma capsula na parte externa e na parte interna possui vários nódulos com uma grande concentração de glóbulos brancos que são responsáveis por filtrar o sangue e outras substâncias;
· Na maioria dos mamíferos os linfonodos possuem forma côncava e os vasos de entrada e saída estão presentes na parte côncava (base) dos linfonodos;
· No caso dos suínos, o formato dos vasos de entrada e de saída são opostos já que o centro germinativo dos linfonodos está na parte mais central dos linfonodos ao invés de estarem na periferia. Nesse caso, a linfa passa primeiro pelo centro e depois vão para a parte mais convexa;
· Nódulo linfático hemal (ruminantes)
· Tecido linfático do tipo esplênico, cujo nos seios são normalmente encontrados eritrócitos (glóbulos vermelhos);
· Se originam no baço;
· Nos linfonodos em geral não há eritrócitos, só glóbulos brancos.
· Linfonodos palpáveis
· Linfonodo poplíteo (atrás do joelho), linfonodo axilar, linfonodo pré-escapular e linfonodo submandibular;
· Esses linfonodos são palpáveis quando o animal não está doente;
· Quando palpados, o animal não reage porque não há nenhuma inflamação/lesão;
· Esses linfonodos têm tamanhos reduzidos e temperatura semelhante a temperatura corporal quando o animal não apresenta enfermidades;
Órgãos Linfáticos
· Os órgãos linfáticos são responsáveis por diversas funções, sendo que a maioria delas é executada pelas células do sistema linfático.
· Há duas categorias de células: as células imunológicas específicas e as células imunológicas não específicas.
· Órgãos linfáticos primários: Medula óssea e timo. São onde as células-tronco se dividem e se tornam imunocompetentes;
· Os linfócitos (linfócitos T e B) são as células funcionais mais importantes. Eles são produzidos na medula óssea e nos órgãos linfáticos e viajam com a linfa pelos vasos linfáticos até o sangue.
· Os linfócitos apresentam receptores de superfície que permitem reconhecer material estranho (antígenos) no corpo e, ao desencadear uma reação em cadeia específica, induzem uma resposta imunológica. 
· Os macrófagos apoiam essa resposta imunológica, mas seu funcionamento não é específico. Eles possuem a capacidade de incorporar (fagocitar) antígenos, degradá-los (reação de histocompatibilidade) e exibir os antígenos (apresentação de antígenos) sobre sua face celular; 
· O timo compõe-se de tecido linfático primário necessário para o desenvolvimento da imunidade celular. 
· Esse órgão coordena a imunidade ativa e o crescimento de órgãos linfáticos secundários (linfonodos, tonsilas) durante o desenvolvimento.
· Está localizado na parte ventral da traqueia, vai do pescoço até a base do coração no caso dos equinos. No caso dos cães, esse órgão está restrito ao tórax;
· É responsável pela imunicompetência dos linfócitos T e segue a mesma função da bolsa cloacal;
· Tambémsó existe em animais jovens, depois se transforma em gordura e se adere aos órgãos vizinhos; 
· Órgão linfático secundário: linfonodos, baço e nódulos linfáticos. Locais onde ocorre a resposta imunológica;
· Baço: É um órgão que está localizado na cavidade abdominal, no lado esquerdo sempre vizinho ao estômago; 
· Esse órgão armazena uma quantidade significativa de sangue. Funciona como uma esponja;
· Esse sangue chega através da artéria lineal e fica armazenado na polpa vermelha do baço;
· Na polpa branca há ilhas de glóbulos brancos que atuam na parte imunológica dos órgãos; 
· O baço também desempenha a função de hemocaterese que é a destruição de hemácias velhas;
· O formato do baço varia de acordo com a espécie. Forma de foice (equino), formato de fita larga (bovino) e forma de alteres (cães);
· Bolsa cloacal: É um órgão que existe nas aves próximo da cloaca que tem a função de maturar os linfócitos B (relacionado a defesa imunológica do tipo humoral), produção de anticorpos;
· A bolsa cloacal torna os linfócitos B competentes e depois faz a distribuição desse linfócito para os órgãos linfoides;
· Depois de um tempo, todos os órgãos já possuem linfócitos suficientes e a bolsa cloacal deixa de ser importante. Por isso, só vai existir em animais jovens, depois da puberdade elas deixam de existir;
Placas de peyer
· São agregados de linfócitos em meio a parede do intestino delgado;
· Macrófagos destroem bactérias presentes no intestino impedindo infecções;
· Desaparecem e surgem a depender na necessidade;
· Em outros tecidos, as placas de Peyer são chamadas de MALT tecido linfático associado à mucosa.

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