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PROGRAMAÇÃO EM SHELL SCRIPT ATIVIDADE 1 (A1)

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Muitas Empresas já utilizam as distribuições Linux ele invadiu as salas de servidores. O sistema 
operacional está rodando servidores de arquivos, servidores de impressoras, sistemas de 
entrega de conteúdo, servidores de VPN, arquivos de dados. 
O sistema operacional Linux atingiu níveis sem precedentes de implementação em ambientes 
corporativos, de acordo com um estudo recente encomendado pela empresa SUSE. As 
principais razões para a adoção do Linux incluem baixo custo total de propriedade (TCO, na 
sigla em inglês), maior desempenho e o desejo dos clientes de evitar a dependência de 
fornecedores. Quase 22 anos após sua introdução no mercado, o Linux é hoje um software 
amplamente aceito e considerado seguro pela maioria dos ambientes de servidores 
corporativos. Cerca de 80% das grandes empresas estão rodando Linux em seus servidores, e 
mais de 40% estão usando Linux como seu sistema operacional ou como uma das suas 
principais plataformas. 
As aplicações mais populares executadas em Linux são banco de dados e inteligência de 
negócio, cada uma delas representando 17% do total. Servidores web, sistemas de CRM, 
armazenamento de dados e aplicativos personalizados/verticais também se destacam entre 
os mais executados. 
A grande maioria concorda que mudar para plataformas de software livre como o Linux 
garantirá que as suas organizações evitem a dependência de fornecedores. "É evidente que o 
Linux continuou a amadurecer tanto como uma base para nuvens em grande escala, quanto 
como um forte concorrente para o tipo de cargas de trabalho empresariais que anteriormente 
estavam confortáveis apenas em sistemas. 
 
Existem muitos tipos diferentes de usuários com diferentes tipos de necessidades. O que para 
alguns pode ser maravilhoso, para outros pode ser um incômodo. Portanto, explicarei certos 
conceitos que nos permitem ver quais são as vantagens e os pontos fortes do Linux. E também 
mostrar aqueles itens que podem representar um problema para alguns usuários. 
-Código aberto 
O Linux parte da fundação que tinha concluído o projeto GNU de Richard Stallman. A muito 
grosso modo, podemos dizer que este abriu a possibilidade de que Linus Torvalds, reconhecido 
como o criador do Linux, pudesse criar o sistema operacional com uma licença GPL. É por isso 
que os principais elementos do Linux são completamente livres para serem distribuídos, 
usados e modificados por qualquer um dentro da esfera de sua própria licença livre. 
Para um usuário normal, isto significa que não há necessidade de pagar as licenças da maioria 
das distribuições Linux. Alguns, como o Ubuntu, fornecem até mesmo ao usuário final o envio 
de CDs ou DVDs de graça. 
No entanto, devemos enfatizar algo que eu considero importante neste ponto. A comunidade 
Linux está trabalhando incansavelmente para melhorar o próprio sistema operacional e os 
aplicativos. A grande maioria dos projetos é altruísta, então qualquer ajuda é bem vinda. Eu 
convido a todos que testem o Linux, e se você gostar, faça a sua parte para ajudar a 
comunidade. Basta espalhar o que você gostou, ou você pode ajudar em qualquer um dos 
muitos projetos ativos, e até mesmo fazer doações. Há muitas maneiras de ajudar! 
-Segurança 
O Linux é um dos sistemas operacionais mais seguros. Sua arquitetura inclui elementos que 
dão essa garantia. Por exemplo, seu sistema de permissões impede o acesso indesejado. Por 
conseguinte, é muito difícil ter aplicações rodando fora de controle ou fraudulentas, e quase 
impossível ele permanecer ativo ao longo do tempo. 
O conceito de instalação de software no Linux dá segurança extra. Instalar aplicações no Linux 
passa por um sistema de repositórios controlado a partir de download de software que é 
totalmente seguro. Nada de visitar sites de origem duvidosa para instalar aplicativos. Além 
disso, como este é um software livre, não há operações que requerem transferência de dados 
pessoais ou de cartões de crédito. 
-Sem vírus 
Vírus de Linux são irrelevantes. O sistema de segurança do sistema operacional assegura que 
todos os processos corram com permissão. Não só para executar a primeira vez, mas mesmo 
se você permitir a execução, a segurança do sistema evita que ela ocorra indefinidamente. 
Esta é uma grande vantagem sobre sistemas como o Windows, porque os antivírus causam um 
grande impacto sobre o desempenho de um PC. 
No entanto, devo dizer que é sempre o usuário o ponto mais fraco da segurança. Em outras 
palavras, se um usuário executa um vírus, por iniciativa própria, é impossível que o sistema 
possa evitá-lo. Obviamente, o Linux também pode ser vulnerável a abusos, mas num grau 
muito menor do que um sistema Windows. 
-Sistema de arquivos 
Para aqueles que não sabem o que é um sistema de arquivos, é a responsabilidade de 
estruturar e armazenar dados em uma unidade de armazenamento, por exemplo, o disco 
rígido de seu computador. 
O Linux continua a desenvolver seu sistema de arquivos, que já está muito avançado. 
Atualmente, a maioria das distribuições usam o sistema EXT4 incluído por padrão. As principais 
vantagens em comparação com um sistema de arquivos do Windows (FAT, FAT32 ou NTFS) 
estão entre outras em: melhor rendimento, não sofre com fragmentação, maior capacidade, 
utilização otimizada do espaço disponível e capacidade de trabalhar com volumes de até 1 
Exabyte e arquivos de até 16 Terabytes. 
-Rendimento 
A otimização é parte da cultura Linux. Neste sistema operacional não vale a pena o desperdício 
de recursos, simplesmente porque estão disponíveis. Essa otimização é evidente em todos os 
processos. Não surpreendentemente, o Ubuntu foi capaz de reduzir o tempo de inicialização 
para apenas 10 segundos! (Embora isto obviamente dependa do computador utilizado). 
Um conceito muito interessante que decorre da vantagem do desempenho extremo e da 
otimização é que o Linux é um sistema operacional leve, ideal para PCs relativamente antigos. 
Além disso, algumas distribuições especializadas nesse conceito, proporcionam um 
desempenho a níveis impossíveis de computadores mais antigos com outros sistemas 
operacionais. 
-Consistência 
O Linux mantém seu alto desempenho ao longo do tempo. Como era originalmente destinado 
para uso em servidores, podem passar longos períodos sem se desligar ou reiniciar. Assim, o 
Linux não sofre dos problemas que o Windows tem: a manutenção de um PC. O Windows por 
várias semanas se conduz a um ponto onde é praticamente inutilizável, e somos obrigados a 
reiniciar. Até mesmo os servidores Windows vão perdendo o seu desempenho se não forem 
reiniciados com bastante frequência. 
Outro exemplo interessante de consistência ocorre com a instalação de aplicativos. No Linux, 
com exceção de atualizações do kernel (núcleo do sistema operacional), nunca é necessário 
reiniciar com a instalação de uma aplicação. 
-Estabilidade 
O Linux não sofre dos típicos e frequentes erros que encontramos em muitas das aplicações no 
mundo Windows. Além disso, se ocorrer um erro, o sistema operacional raramente é afetado, 
fazendo apenas o suficiente para “matar” o processo problemático e continuar a trabalhar 
como de costume. 
Outro aspecto importante que ajuda na medida em que a estabilidade está em causa é a 
clareza do próprio sistema. O Linux tem um sistema muito completo e útil de logs, e há muitas 
maneiras de entender porque um aplicativo não funciona corretamente, o que é relativamente 
fácil de encontrar uma solução. 
-Aplicativos 
O Linux tem uma ampla gama de aplicativos, a maioria deles disponíveis com uma licença GPL, 
o que significa que podem ser utilizados livremente. Além disso, devido à natureza da 
comunidade e da liberdade, é possível encontrar variantes diferentes do mesmo aplicativo, de 
modo que o usuário possa escolher o que melhor se adapta às suas necessidades e gostos. 
-Problemas 
Na verdade, nada é perfeito, e o Linux não é uma exceção. Vimos muitos dos seus pontosfortes, mas ele também tem limitações. Em particular, eu diria que a sua maior desvantagem é 
a falta de apoio por parte de alguns fabricantes quanto aos drivers que não existem, que são 
aplicativos que permitem ao sistema operacional controlar periféricos. Haja visto que esse 
problema nem é tanto do Linux e mais da parte de quem vende um periférico para uso em 
apenas um sistema operacional limitando assim seu poder de escolha. 
Alguns dos periféricos que normalmente podem causar problemas incluem placas de vídeo, 
placas wireless, placas de som ou webcams. Assim, os usuários que têm mais problemas no 
Linux são aqueles cujos principais interesses são os jogos, pois exigem o uso de placas de áudio 
ou vídeo muito poderosas e modernas. Além disso, a indústria de jogos para PC está centrada 
quase que exclusivamente em Windows, e apesar de existirem maneiras de emular jogos do 
Windows no Linux, não deixa de ser uma emulação. 
Por exemplo, se um usuário quer comprar uma placa gráfica, a nVidia e a Intel fazem grandes 
progressos para fornecer suporte nativo ao Linux. No entanto, a ATI é um caso que você deve 
evitar. 
Mas uma simples pesquisa no Google o leva diretamente a um fórum em que usuários reais 
compartilham suas experiências. A comunidade frequentemente está se questionando 
mutuamente e compartilhando experiências, conhecimentos, etc. 
Conclusões 
Em suma, o Linux tem um monte de elementos que lhe dão muita força e até mesmo 
superioridade sobre outros sistemas operacionais no mercado.

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