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PROJETOS E PRÁTICAS EDUCACIONAIS III ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE I Licenciados (a) Componentes do Grupo Nome Claudio Sérgio Eléstico Nome Elaine Rose Ferraz Sant’Anna de Oliveira Nome Geane Souza Silva Nome Josiane Elvira Gonze dos Reis Nome Simone Duarte Gil ATIVIDADE 1 – INVESTIGAÇÃO/ CURADORIA DIGITAL Nesse primeiro momento, o (a) licenciando (a) deve realizar a leitura atenta das diretrizes divulgadas e, posteriormente, iniciar o seu processo de estudo, de acordo com as solicitações apresentadas. O quadro a seguir, tem como objetivo orientar a organização da sua investigação, 1º. momento, bem como apoiar o registro das informações encontradas ao longo da leitura da obra indicada, Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire. Portanto: a) Leia a obra indicada “Pedagogia do Oprimido”; b) Selecione um capítulo da obra que se relacione com a temática da disciplina, Educação Social; c) Após todo o processo investigativo e de reflexão, realize o registro no quadro a seguir. 1 1º. Momento - PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E AUDIOVISUAL SOBRE O TEMA DA DISCIPLINA “EDUCAÇÃO SOCIAL” Leia o livro “Pedagogia do Oprimido” e selecione um capítulo que, a partir da sua perspectiva, se relaciona com a temática da disciplina “Educação Social”. Você é um licenciando (a) pesquisador (a)! a) Resumo do livro “Pedagogia do Oprimido” Pedagogia do Oprimido “É aquela que precisa ser elaborada não para o oprimido, mas com ele, reconhecendo-os enquanto sujeitos que lutam por sua humanidade. Essa pedagogia deve fazer da própria opressão um objeto de análise, para que esses indivíduos reconheçam a realidade e se engajem na luta pela libertação.” Freire (2005, p. 34) O presente resumo tem a finalidade de abordar a obra freireana, Pedagogia do Oprimido, contextualizando sua relevância para a imersão do discente (aqui, aluno do curso de Pedagogia) na sua práxis pedagógica e como esta, é forte aliada na concepção de uma educação libertária, cujo papel do professor vai aquém da sua formação acadêmica, ultrapassando as metodologias pedagógicas tradicionais, com suas didáticas estáticas e currículos engessados. Primando a formação de docentes e discentes, mediadores e mediados numa relação horizontal, ambos cognoscentes, em busca do saber que liberta, considerando a importância dos seus mundos, verdades, reflexões e experiências comuns ou não. Reconhecendo, dentro dessa perspectiva, que a educação real acontece quando é libertária, trazendo a transformação social através da busca ontológica, que permite a reflexão crítica e, conseqüentemente ações eficazes dos sujeitos do “quefazer”. Na condição de exilado, Paulo Freire é obrigado a isolar—se do espaço público, dito seu país, sua origem, suas raízes, embora livre fisicamente, encontrava-se cativo do autoritarismo do regime militar, que não deixa outra opção: o exílio no Chile. Observamos aqui, “..que a principal característica da tirania é que se ela se baseia no isolamento – no isolamento do tirano em relação aos súditos, e no dos súditos entre si por meio do medo e da suspeita generalizada – e que, portanto, a tirania não era uma forma de governo como qualquer outra, mas contradizia a condição humana essencial da pluralidade, o agir e o falar em conjunto, que é a condição de todas as formas de organização política. (ARENDT,2014)”. Tal condição o faz cativo dos seus pensamentos, refúgio encontrado pelos seres punidos com privação da sua liberdade, como a filósofa Hannah Arendt (1987) discorre em sua obra “Condição Humana”. Paulo faz seu discurso em Pedagogia do Oprimido baseado em suas vivências e interações com o meio, seus sucessos e insucessos são trazidos à tona por meio das linhas do livro, tão único dentro da particularidade de tornar os oprimidos, seres libertos, humanizados, 2 responsáveis por sua transformação dentro e enquanto sociedade humana, pois “a educação não transforma o mundo, pessoas transformam o mundo” (Freire, 2005). Divida em quatro capítulos, a obra cujo prefácio foi escrito pelo Professor Ernani Maria Fiori começa antecedida por uma apresentação escrita por Freire, intitulada “Primeiras Palavras” dedicadas da forma como segue: “AOS ESFARRAPADOS DO MUNDO E AOS QUE NELES SE DESCOBREM E, ASSIM DESCOBRINDO-SE, COM ELES SOFREM, MAS, SOBRETUDO, COM ELES LUTAM.” (Freire, 1970) O primeiro capitulo intitulado “Justificativa da Pedagogia do Oprimido” , inicialmente faz menção ao trabalho anterior de Freire, “Educação como Prática da Liberdade” colocando-o como “ mera introdução” pelo próprio autor. Este capítulo traz à análise o conceito do opressor e do oprimido, suas particularidades e suas relações ambíguas. Discorre sobre a situação concreta da opressão sob ambas as perspectivas: dos opressores e dos oprimidos, partindo do princípio da desumanização do ser, como realidade histórica, mas não como vocação deste, sendo passível de ressignificação através da luta pela: humanização, desalienação e do homem como pessoa de direitos e deveres. Dentro da dialógica do “ser mais - os opressores, criam-se o “ser menos” – os oprimidos. Através da violência perturbadora dos primeiros, percebe-se que a desumanização é observada em ambos os atores, como partícipes de uma relação estabelecida sem consciência por parte dos oprimidos, porém consciente nos opressores. Identificamos dois momentos importantes: 1- Oprimidos reconhecem o seu opressor e através dos processos de reflexão crítica sobre sua realidade, traçando sua gnosiologia, rejeitam suas práticas dominadoras que os colocavam dentro do processo de desumanização; 2- A realidade opressora vivida é transformada, deixa de ser do oprimido e passa a ser a realidade dos homens libertos, nascidos do processo de humanização. No segundo capítulo, Paulo Freire discute “A Concepção ‘Bancária’ de Educação como Instrumento da Opressão”, pautada numa comunicação verticalizada, contrária ao diálogo, esta serve como instrumento de desumanização e desertificação do oprimido, o qual na sua relação com o opressor, hospeda-o em sua consciência (VIEIRA, 2006). O autor destaca que o “educador bancário” tenta “depositar” no educando conteúdos, fazendo-o simples receptáculo de conhecimentos que não se relacionam com sua vida, minimizando, até mesmo anulando, seu potencial reflexivo, criativo e crítico. Deixando claro que a educação bancária “ servindo à dominação, inibe a criatividade e, ainda, que não podendo matar a intencionalidade da consciência como um desprender-se ao mundo, a ‘domestica’ ”(Freire 2004, p.72). O capítulo III, “A Dialogicidade - Essência da Educação como Prática da Liberdade”, traz a importância da palavra, do ato de dialogar, tornando a palavra um instrumento autêntico no processo de uma educação libertadora, onde o educador-educando se compromete com conteúdos educativos desafiadores à busca de respostas, em nível reflexivo e ativo, que não se caracterizam por doação, imposição, ou simples depósitos, contudo com a devolutiva organizada, sistematizada daqueles elementos que foram entregues de forma desestruturada. Desse modo, buscam juntos, educador e povo, mediatizados pela realidade, o conteúdo a ser estudado. Educa-se para a liberdade, com liberdade por uma sociedade libertadora. Intitulado “A Teoria da Ação Antidialógica”, o capítulo IV nos traz brilhantemente a valorização do ser humano como ser pensante, protagonista da sua história, traçando sua transformação por meio da reflexão e ação. 3 Tratando das lideranças revolucionárias, Freire elenca particularidades qualitativas que estas devem priorizar: palavra autêntica e verdadeira, acolhimento das necessidades do povo, não impositivas do seu ponto de vista, caso contrário o risco de se tornarem novos opressores será eminente. Dentro esse contexto, o autor cita quatro padrões utilizados para realização da dominação x libertação: ANTI DIALÓGICA DIALÓGICA 1)Conquista - Lideranças impõem suas idéias sobre o oprimido 1)Colaboração – através do diálogo entendemos e respeitamos o outro 2)Divisão de massas – Divisão do povotorna difícil a luta pelo bem comum. 2)União - responsabilidade do representante mantê-la unida para ganhar força de transformação. 3)Manipulação – Controle e conquista das massas oprimidas para chegar aos seus objetivos. 3)Organização - das massas populares em classe é “um processo no qual a liderança revolucionária, instaura o aprendizado da pronúncia do mundo, aprendizado verdadeiro, por isto, dialógico” (FREIRE, 1987, p. 103) 4)Invasão Cultural – Instrumento de conquista opressora a minoria opressora impõem sua visão de mundo a todos que são guiados por eles 4)Síntese Cultural- se fundamenta na compreensão e confirmação da teoria dialógica, onde a dados culturais são dialeticamente sintetizados. De forma pontual, Paulo Freire perpassa os conceitos pedagógicos em Pedagogia do Oprimido, trazendo pressupostos psicológicos indissociáveis, na relação docente—discente, educador-educando, que vão além os muros da instituição de ensino, permeando a sociedade. Analiticamente, traz em voga o fato dos oprimidos trazem opressores dentro de si mesmos, assim a libertação só é possível através da conscientização. Pedagogia do Oprimido traz conceitos antropológicos, dialéticos, de práxis, libertários, emancipativos, revolucionários, de oprimidos e opressores, sobretudo a compreensão de que toda mudança não deve ser imposta, mas realizada na ação conjunta, respeitando a diversidade em todos os aspectos, primando à humanidade dos seres, sua cultura. Concluímos que a educação transformadora é libertadora, igualitária e ética, baseia-se no fraterno, alteridade e empatia para com o outro. Educação que move e luta inquieta, pois enquanto luta.... Espera... Esperança! Referências Bibliográficas: ALMEIDA, Suzana Oliveira. A Importância do Espaço Público na Perspectiva de Hannah Arendt. Cadernos do PET Filosofia Disponível em https://ojs.ufpi.br/index.php/pet/article/viewFile/7378/4872 Acessado em 27/04/2021. ARENDT, Hannah.A condição humana. Tradução de Roberto Raposo, Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014, p. 250-251. Disponível<https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=571794> Acesso em 01/05/2021. FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. 4 https://ojs.ufpi.br/index.php/pet/article/viewFile/7378/4872 ___________. Educação e Mudança. 12 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998. ___________. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura). ___________. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. São Paulo, Paz e Terra, 1992 ___________. Pedagogia do Oprimido. 31. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Práxis. 2. ed. São Paulo: Cortes: Instituto Paulo Freire, 1998. Disponível em < http://acervo.paulofreire.org:8080/jspui/handle/7891/2793> Acesso em 25/04/2021 MARTINEZ, Vinício Carrilho. Equações do poder: para uma leitura interativa e interdisciplinar do poder. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 24, n. 5894, 21 ago. 2019. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/76043. Acesso em 01/05/ 2021. MEDEIROS, Alexsandro. Humanização versus Desumanização: reflexões em torno da Pedagogia do Oprimido. Revista Reflexões, Fortaleza, ano 2, n. 3, p. 127-137, jul./dez. 2013. Disponível em https://revistareflexoes.com.br/wp-content/uploads/2017/07/humanizacao-em-Paulo-Freire-alexan dro-a.pdf.pdf Acesso em 01/05/2021. MELO JÚNIOR, Ebenezer da Silva; NOGUEIRA, Marlice de Oliveira., p. 01-14. Acesso em 25/01/2017. Disponível em https://www.metodista.br/revistas/revistas-izabela/index.php/fdc/article/viewFile/254/276 Acesso 27/04/2021 MENDONÇA, Nelino Azevedo de. Pedagogia da Humanização: a pedagogia humanista de Paulo Freire. São Paulo: Paulus, 2008. Disponível em <https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/4507/1/arquivo5382_1.pdf> Acesso em 27/04/2021. VIEIRA, Renata de Almeida. A Pedagogia na Perspectiva de um Oprimido. Revista Urutágua, ISSN 1519-6178, nº 9 – Quadrimestral: abr mai jun jul, Paraná. 2006. Disponível em < http://www.urutagua.uem.br/009/09res_vieira.htm> Acesso em 30/04/2021 b) <inserir o título do capítulo escolhido> Capítulo “A Teoria da Ação Antidialógica” 2º. Momento - RESUMO E REFLEXÃO A PARTIR DO MATERIAL ESTUDADO – Principais questões presentes no capítulo selecionado Conceito: Oprimido Segundo Freire: 5 http://acervo.paulofreire.org:8080/jspui/handle/7891/2793 https://revistareflexoes.com.br/wp-content/uploads/2017/07/humanizacao-em-Paulo-Freire-alexandro-a.pdf.pdf https://revistareflexoes.com.br/wp-content/uploads/2017/07/humanizacao-em-Paulo-Freire-alexandro-a.pdf.pdf https://www.metodista.br/revistas/revistas-izabela/index.php/fdc/article/viewFile/254/276%20Acesso%2027/04/2021 https://www.metodista.br/revistas/revistas-izabela/index.php/fdc/article/viewFile/254/276%20Acesso%2027/04/2021 http://www.urutagua.uem.br/009/09res_vieira.htm 1- Sujeitos que tem a sua humanidade usurpada pelas relações opressoras estabelecidas, conscientemente ou não. São figurantes da sua própria história, escrita a margem da sua vontade. Embora a busca pela liberdade seja intensa, tem medo de assumir sua liberdade, pois ao fazê-lo a conscientização da sua condição de “ser – oprimido” torna-se real. Podem viver sem consciência de quem é o seu opressor, negando a existência dessa relação. Enquanto oprimidos, possuem o sonho se tornarem opressores. Dicionário: 2- Substantivo Masculino: Indivíduo que foi humilhado ou obrigado a se sujeitar. Adjetivo: 1- Diz-se da pessoa que foi dominada de maneira violenta ou com brutalidade; tiranizado. 2- Comprimido; que foi alvo de compressão, pressão. 3- Sufocado; que apresenta uma sensação de falta de ar. 4- Onerado; que é alvo de cobranças excessivas. 5- Deprimido; que expressa melancolia e tristeza. 6- Atormentado; que foi alvo de tormentos ou torturas. Relação do capítulo selecionado com a temática da disciplina A obra de Freire mesmo sem pretensão de tornar-se teoria institucional é ponto referencial, até mesmo internacionalmente, em várias formações teóricas, sejam em espaços formais ou não formais. A forma como autor aborda as potencialidades do movimento dialógico, suas relações com a práxis educativa permitem um olhar além dos muros escolares, indo além do horizonte delimitado por estes. A educação é agente transformador, acontece ao longo da história do sujeito, tem em si mesma uma propulsão ímpar, capaz de gerar mudanças estruturais e organizacionais onde se estabelece, contudo, uma educação realmente transformadora é libertadora. “Toda educação é social, mas nem toda educação se ocupa do social” (Santos, 2019) À medida que grandes mudanças surgem, é inevitável o crescimento das demandas em todas as áreas da sociedade, a necessidade de repensar a forma e o ordenamento dos segmentos, tem sido tema de várias teorias. Buscar meios para que essa reordenação ou reorganização contemple as especificidades de cada um destes, deve ser um esforço conjunto. Dentro desses conceitos, é urgente a formação de um profissional reflexivo, crítico, dialógico, problematizador da sua práxis pedagógica, cognoscente da sua importância social como parte ativa no processo de reconstrução dos valores éticos, morais e sociais desconfigurados no processo de desumanização do sujeito. Resumidamente um educador social. Este profissional priorizando os saberes empíricos, as vivências e demandas dos educandos, adaptando-se as necessidades existentes e que surgem, afirma o compromisso de educar para a liberdade e com liberdade. Freire elenca quatro elementos constitutivos da teoria dialógica, importantes na constituição de lideranças revolucionárias, ditas aqui “ lideranças transformadoras” (grifo nosso): Colaboração, União, Organização e Síntese Cultural. Por gerar a união entre os indivíduos, a colaboração prescinde os outros elementos. Essa união não acontece por meio da “coisificação”, mas sim pelo “um que fazer que se dá, no domínio do humano e não no dascoisas” (FREIRE, p.109). A unidade permite a organização, onde a liderança exerce seu papel sem autoritarismo considerando o seu testemunho, mantendo a coerência entre o falar e fazer, estabelece uma estratégia eficaz no processo organizacional. Como quarto elemento, temos a síntese cultural, descrita por Freire “como ação histórica, se apresenta como instrumento de superação da própria cultura 6 alienada e alienante” (idem, p. 209), e continua “que toda ação cultural é sempre uma forma sistematizada e deliberada de ação que incide sobre a estrutura social”. Com o capítulo apresentado aqui, nosso querido patrono finda com maestria sua obra, repleta de contribuições riquíssimas além do foro acadêmico, nos trazendo a beleza do sujeito como ser inacabado, que ao ser mediatizado torna-se protagonista da sua história, transformando o meio no qual está inserido. Sujeito de direitos e deveres, com conhecimentos intrínsecos da sua condição e potencialidade, sem medo de ser liberto, sem receio de ser quem é- “Homem Novo”, consciente que faz parte de uma realidade maior onde um dia (quem sabe?) será possível “criação de um mundo em que seja menos difícil amar” ( FREIRE, p.115) Referências Bibliográficas: FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura). ___________. Pedagogia do Oprimido. 11. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987 SANTOS, Karine. Paulo Freire e A Educação Social: Inspirações Emergentes à Prática Emancipadora ISSN 1698-4404, nº. 29, Rio Grande do Sul, Jan/2019. Disponível em http://quadernsanimacio.net/ANTERIORES/veintinueve/index_htm_files/Paulo%20Freire %20e%20a%20Educ%20Popular.pdf >Acesso em 10/05/2021 https://www.youtube.com/watch?v=5wQe6P_8Mzs 3º. Momento – APRESENTAÇÃO DA CURADORIA DIGITAL – Após o estudo da obra “Pedagogia do Oprimido”, o (a) licenciando (a) deverá apresentar as ideias centrais presentes no capítulo selecionado, com o apoio de uma tecnologia digital de informação e comunicação, disponível na web. A apresentação poderá ser no formato de fichamento, resumo, mapa mental, áudio, vídeo, entre outras possibilidades. < https://www.youtube.com/watch?v=5wQe6P_8Mzs> https://www.youtube.com/watch?v=5wQe6P_8Mzs Como o material estudado em sua curadoria pode ajudar responder à pergunta norteadora da nossa disciplina? Pergunta norteadora: Como construir atividades pedagógicas capazes de estabelecer um fortalecimento individual e coletivo de pessoas e/ou grupos em situação de vulnerabilidade? Em todo trabalho de pesquisa realizado para esse projeto (bibliográfica e de campo ), a importância do olhar sensível sob a condição o outro, seja ele discente do espaço formal ou participante de espaços informais, é uma das premissas para práticas educativas transformadoras. 7 http://quadernsanimacio.net/ANTERIORES/veintinueve/index_htm_files/Paulo%20Freire%20e%20a%20Educ%20Popular.pdf%20%3eAcesso http://quadernsanimacio.net/ANTERIORES/veintinueve/index_htm_files/Paulo%20Freire%20e%20a%20Educ%20Popular.pdf%20%3eAcesso https://www.youtube.com/watch?v=5wQe6P_8Mzs https://www.youtube.com/watch?v=5wQe6P_8Mzs https://www.youtube.com/watch?v=5wQe6P_8Mzs O papel do professor, como detentor de poder absoluto de conhecimentos, formando alunos como meros “recipientes de informações”, não tem mais espaço dentro da sociedade, assim a ressiginificação desse papel urge a passos cada vez mais largos. As práticas educativas utilizadas para contemplar pessoas vulneráveis, precisam ser estabelecidas dentro do contexto social do educando, valorizando o conhecimento empírico de ambos os atores, mediador- mediado, desse processo de “ensinagem”. Estas práticas devem propiciar e favorecer o desenvolvimento integral do indivíduo, sendo estabelecidas através metodologias transdisciplinares, onde os caminhos para o sucesso são ditados no percurso da caminhada, na qual educador e educando andam juntos, lado a lado. Consolidam-se na transformação do educando que, através de si e das suas interações, transforma sua realidade e a do meio do qual faz parte. Criando pontes sobre os obstáculos, humanizando-se, desconstruindo opressores criando conceitos libertadores para si e por si, para os outros e pelo os outros. Com carinho citamos, o mestre Paulo Freire: “A Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo.” ETAPA 2 - APRENDIZAGEM EXPEDICIONÁRIA - IMERSÃO NA VIVÊNCIA PRÁTICA Seja um (a) pesquisador (a)! O nosso objetivo é que você reflita sobre o contexto real em que a questão norteadora apresentada está inserida, por meio de um roteiro que nomeamos “Guia de Campo”. Esse documento, “Guia de Campo”, destaca pontos importantes e essenciais para sua observação e análise crítica. Após as pesquisas realizadas na etapa 1, acreditamos que você é capaz de identificar questões e problemas em contextos reais de ensino-aprendizado, bem como propor estratégias para a superação do que foi encontrado. No “Guia de Campo” estão os aspectos que devem ser observados no contexto real, ou seja, o campo da prática pedagógica. Nossa intenção é que você apresente um problema inserido na sua realidade, de modo que você possa pensar em possibilidades de transformação de uma realidade vivenciada e/ou observada por você. Assim, preferencialmente, pedimos que esta instituição seja identificada dentro de seu contexto de vivência (comunidade, bairro, trabalho, etc.), porém, caso isso não seja possível, não acarretará nenhum problema para a sua atividade. Então vamos à imersão no campo pedagógico? 1 - Realizar um mapeamento dos espaços e lugares em discussão (Espaços que promovam ações de Educação Social), que tenham sites ou perfis em redes sociais. Lembre-se que você pode explorar virtualmente espaços nacionais ou internacionais. 8 2 - Observe/participe de uma atividade educacional neste espaço – Busque estar imerso no cotidiano da Instituição, analisando a prática pedagógica existente à luz dos conhecimentos construídos. Nesta etapa, procure perceber como a teoria e a prática estão se relacionando no dia a dia escolar da inclusão. Nesse momento Pandêmico, sugerimos que as atividades sejam realizadas de forma remota/ on-line. Portanto, após a pesquisa realizada, realize a sua visitação on-line, todas as informações e fotos que você precisar para o trabalho serão retiradas da sua visita virtual. 3 - Faça uma análise dos aspectos mais interessantes e dos mais “frágeis” percebidos – Aproveite esse espaço para colocar-se com o seu olhar crítico e projetivo. Ao descrever os pontos frágeis, busque sugerir alternativas para esse Espaço. Este é um importante exercício para a sua formação. 4. Registre as informações do Espaço observado no quadro a seguir. Utilize-o como um registro de memória, com imagens de documentos da instituição (folder, por exemplo), fotos, desenhos, bem como outras informações relevantes, na sua perspectiva. Aproveite esse momento de estudo para ampliar o seu repertório cultural, conhecer novos espaços, vivenciando experiências únicas de aprendizado! 1. APRESENTAÇÃO DO ESPAÇO OBSERVADO Nome do espaço <inserir o nome do espaço e uma breve apresentação> Endereço/link da Internet do espaço: <inserir o link disponível na web> Área de Atuação: <inserir a área de atuação do espaço > Público-alvo: <inserir o público-alvo atendido pelo espaço> Como este espaço atua para a transformação social do contexto na qual está inserida? <descrever as ações realizadas pelo espaço e a sua relação com o tema investigado na disciplina> Análise dos dados da observação Descrição da análise a partir da perspectiva do (a) licenciando (a). <registrar como foi o processo de observação, quais suas expectativas e se elas foram satisfatórias com relação ao seu objetivo. Conte-nos como se sentiu fazendo a pesquisa e de que forma essa pesquisa pode contribuir para a sua formação docente. Aponte o que foi mais relevanteao longo da observação. Traga a sua percepção para nós, de acordo com as leituras feitas por você!> 2. APRESENTAÇÃO DO ESPAÇO OBSERVADO Nome do espaço <inserir o nome do espaço e uma breve apresentação> Endereço/link da Internet do espaço: <inserir o link disponível na web> Área de Atuação: <inserir a área de atuação do espaço > Público-alvo: 9 <inserir o público-alvo atendido pelo espaço> Como este espaço atua para a transformação social do contexto na qual está inserida? <descrever as ações realizadas pelo espaço e a sua relação com o tema investigado na disciplina> Análise dos dados da observação Descrição da análise a partir da perspectiva do (a) licenciando (a). <registrar como foi o processo de observação, quais suas expectativas e se elas foram satisfatórias com relação ao seu objetivo. Conte-nos como se sentiu fazendo a pesquisa e de que forma essa pesquisa pode contribuir para a sua formação docente. Aponte o que foi mais relevante ao longo da observação. Traga a sua percepção para nós, de acordo com as leituras feitas por você!> 3. APRESENTAÇÃO DO ESPAÇO OBSERVADO E SELECIONADO Nome do espaço <inserir o nome do espaço e uma breve apresentação> Endereço/link da Internet do espaço: <inserir o link disponível na web> Localização Google Maps: <inserir o link da localização da instituição no Google Maps> Área de Atuação: <inserir a área de atuação do espaço > Público-alvo: <inserir o público-alvo atendido pelo espaço> Como este espaço atua para a transformação social do contexto na qual está inserida? <descrever as ações realizadas pelo espaço e a sua relação com o tema investigado na disciplina> Análise dos dados da observação Descrição da análise a partir da perspectiva do (a) licenciando (a). <registrar como foi o processo de observação, quais suas expectativas e se elas foram satisfatórias com relação ao seu objetivo. Conte-nos como se sentiu fazendo a pesquisa e de que forma essa pesquisa pode contribuir para a sua formação docente. Aponte o que foi mais relevante ao longo da observação. Traga a sua percepção para nós, de acordo com as leituras feitas por você!> A partir da análise realizada destaque um desafio percebido nesse cotidiano que se relaciona com a questão geradora da nossa disciplina: Questão Geradora: Como construir atividades pedagógicas capazes de estabelecer um fortalecimento individual e coletivo de pessoas e/ou grupos em situação de vulnerabilidade? <descrever um problema/desafio observado no contexto real, a partir da questão norteadora apresentada na disciplina, considerando suas possibilidades de superação, por meio de uma ação pedagógica. > 10
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