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aula 2 Fatores ecológicos abióticos e bióticos

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FATORES ECOLÓGICOS
FATORES ABIÓTICOSFATORES ABIÓTICOS
Profa. Janaina Araújo
FATORES ECOLÓGICOS
CONCEITO: Todo elemento do meio suscetível 
de agir diretamente sobre os seres vivos, ao 
menos durante uma fase de seu ciclo de 
desenvolvimento.
ABIÓTICOS: compreendem os elementos não-ABIÓTICOS: compreendem os elementos não-
vivos do meio, como os físicos, químicos e 
edáficos.
BIÓTICOS: envolvem a ação dos seres vivos, 
através das relações ecológicas.
FATORES ECOLÓGICOS
• LEI DO MÍNIMO
O potencial de um recurso para limitar o crescimento 
populacional depende de sua disponibilidade em 
relação à demanda.
As populações são limitadas pelo recurso que é mais As populações são limitadas pelo recurso que é mais 
escasso (fator limitante).
Ex1: teor de fosfato da água do mar regula a 
produtividade do plâncton.
Ex2: crescimento de plantas cultivadas é interrompido, 
quando não há boro, mesmo que seja fornecido outro 
elemento indispensável em abundância.
FATORES ECOLÓGICOS
Qualquer recurso escasso em relação à sua 
demanda e que restringe o crescimento de uma 
população.
- Se algumas substâncias estão presentes em - Se algumas substâncias estão presentes em 
quantidades excessivas, de modo que podem ser 
prejudiciais a um organismo, estas também são
consideradas fatores limitantes.
FATORES ECOLÓGICOS
LEI DA TOLERÂNCIA (LEI DE SHELFORD)
“Cada espécie apresenta, para cada fator ecológico, um valor 
máximo e mínimo entre os quais consegue sobreviver”.
Cada organismo possui um intervalo estreito de
condições ambientais às quais ele está melhor adaptado,condições ambientais às quais ele está melhor adaptado,
o que define seu ótimo.
Ex1: carpa (TºC mínima tolerada de 4ºC e um máximo de 24ºC).
Ex2: acará-bandeira (mínimo de 28ºC e máximo de 30ºC).
FATORES ECOLÓGICOS
LEI DA TOLERÂNCIA
FATORES ECOLÓGICOS
Amplitudes de tolerância – Valência ecológica
VALÊNCIA ECOLÓGICA: capacidade que a espécie possui de 
povoar ambientes diferentes, suportando grandes variações 
ambientais.
Dividida em:Dividida em:
Euriécia = organismos geralmente dotados de uma boa 
capacidade de adaptação, capaz de suportar ampla variação 
ambiental.
Ex: Camelo (50ºC a 5ºC dia)
Estenoécia = organismos que vivem apenas em determinados 
contextos, quando as condições ambientais são bem 
estabelecidas (Lobo-guará).
Aquáticos: Luz, Temperatura, Salinidade
Terrestres: Luz, Temperatura, Água
Luz: atua no processo fotossintético e ritmos biológicos;
٧ Devido ao fotoperiodismo: resposta em decorrência da duração do dia ou da noite (horas 
de luz em 24 horas).
FATORES ECOLÓGICOS
Plantas de dias curtos: cuja resposta para floração ocorre em dias com menor 
duração de horas, ou seja, florescem quando o período iluminado tem duração menor que 
um dado número de horas, o que recebe o nome de fotoperíodo crítico (florescem com 
menos de 12 h de luminosidade diária). Plantas de dia curto florescem no fim do verão, no 
outono ou no inverno. Ex: crisântemos e morango.
Plantas de dias longos: exibem resposta em dias cuja duração é maior, ou seja, 
florescem quando o período iluminado tem uma duração superior ao fotoperíodo crítico 
(florescem quando o período de luz é maior do que 12 h/dia). Florescem no fim 
da primavera ou no verão. Ex: cravo e alface.
FATORES ECOLÓGICOS
٧ Ritmos circadianos: possibilita aos organismos determinar a hora do dia em que um 
certo evento molecular ou bioquímico ocorre. É mantido pelo relógio biológico (mecanismo 
interno).
Ex1: fitoplâncton vive na superfície durante o dia e migra para a profundidade durante a 
noite.
Ex2: as abelhas aprendem que certas flores estão abertas em um momento específico e, 
diariamente, na mesma hora, repetem suas visitas a essas flores.
٧ Ritmos lunares: regulam especialmente animais marinhos. ٧ Ritmos lunares: regulam especialmente animais marinhos. 
Ex1: verme poliqueta (palolo) aparece na superfície do mar em grande quantidade, 
durante a primeira fase da lua (outubro e novembro).
Ex2: Nas marés muito altas, o peixe-rei desova, enterra seus ovos na areia úmida, 
exatamente na linha da maré. Nas duas semanas que se seguem, os ovos se 
desenvolvem na areia, a salvo dos inimigos marinhos, até que outra maré muito alta os 
alcança. 
Em segundos, os ovos eclodem e os peixes recém-nascidos nadam mar adentro. Este 
método de reprodução é possível somente porque o peixe-rei adulto é capaz de detectar a 
hora das marés excepcionalmente altas.
LUZ: DIVISÃO EM GRUPOS
• Estenofóticos: Não suportam grandes variações de luz. 
• Ex.: Samambaia.
• Eurifóticos: Suportam grandes variações de luz. Ex.: 
Dente-de-leão.
• Lucífilos: São atraídos pela luz. Ex.: Mariposa.• Lucífilos: São atraídos pela luz. Ex.: Mariposa.
• Lucífobos: Fogem da luz. Ex.: Toupeira.
• Umbrófitos: Vegetais adaptados à sombra. Ex.: Musgos.
LUZ: FENÔMENOS
• Fotossíntese: Processo pelos quais seres 
autotróficos produzem seu alimento.
• Heliotropismo: Fenômeno que orienta o 
movimento dos vegetais.
• Bioluminescência: Processo no qual • Bioluminescência: Processo no qual 
alguns animais e vegetais produzem luz.
TEMPERATURA
•Temperatura depende de duas variáveis: radiação solar incidente e distribuição de 
águas e terras.
• Radiação solar incide obliquamente próximas aos pólos, levando ao solo 40% menos 
energia que no equador.
• Solo e água absorvem calor diferentemente. Solo e o ar aquecem-se e esfriam mais 
rapidamente que a água.rapidamente que a água.
• Estenotérmicos: suportam variações limitadas de temperatura. Ex: répteis.
• Euritérmicos: toleram amplas variações de temperatura. Ex: mamíferos.
• Homeotérmicos ou endotérmicos: temperatura corpórea permanece constante 
independente das mudanças da temperatura ambiente. Ex: aves e mamíferos.
• Pecilotérmicos ou ectotérmicos: temperatura do corpo oscila de acordo com a 
temperatura ambiente. Ex: peixes, anfíbios e répteis.
TEMPERATURA: FENÔMENOS
Hibernação: Diminuição da atividade vital de um indivíduo devido ao frio. 
- A temperatura do corpo baixa, a respiração e os batimentos do coração tornam-se mais 
lentos e assim, o animal consegue sobreviver com pouca energia.
-Considera-se em hibernação os animais que adormecem tão profundamente que 
parecem estar em coma. Ex.: Esquilos e morcegos.
OBS: Estado de torpor: os animais conseguem despertar com rapidez, respirar 
profundamente para renovar o oxigênio, comer algo que tenham armazenado, antes de 
voltarem a adormecer. Permanecem com o sangue quente durante seu sono de inverno. voltarem a adormecer. Permanecem com o sangue quente durante seu sono de inverno. 
Ex: urso, guaxinim, algumas aves e roedores.
Estivação “sonho de verão”: É a diminuição da atividade vital de um indivíduo devido ao 
calor e/ou período de dessecação. Ex.: Canguru e lagartos.
Migrações: Deslocamentos anuais de aves e outros animais para lugares mais quentes.
Diapausa: interrupção do desenvolvimento de ovos e larvas de insetos – dormência. 
Ex: Percevejos
TEMPERATURA: ADAPTAÇÕES
• Permitem aos animais resistir às condições da 
temperatura.
Regiões Frias
• Orelhas e focinhos curtos
• Pêlos densos e compridos
Estas características fazem 
com que a perda de calor seja 
mínima, permitindo assim a 
• Pêlos densos e compridos
• Grande teor de gorduras
mínima, permitindo assim a 
sobrevivência.
TEMPERATURA: ADAPTAÇÕES
Regiões Quentes
Pêlos menos densos e mais curtos
Maior superfície corporal em contato
com o exterior
Menos gorduras
Estas características facilitam a 
perda de calor para o meio e 
evitam o sobre-aquecimento.
Menos gorduras
SALINIDADE
• Águas doces: água pura até 0,5g por litro de sais dissolvidos.
• Água do mar: média de 35g por litro de sais dissolvidos.
• Águas salobras: caracteriza pela variabilidade.
Divisão em grupos
• Eurihalinas: espécies que suportam variações na salinidade. 
Incluem as espécies estuarinas ou as capazes de mudar de 
água doce para marinha, ou vice-versa, como o salmão.
• Estenohalinas: não suportam variações, tendo queviver em 
concentrações salinas aproximadamente constantes, como 
acontece com a maioria dos peixes marinhos.
SALINIDADE: DIVISÃO EM GRUPOS 
• Catádromos: São peixes ou outros animais 
aquáticos que se reproduzem no mar, mas se 
desenvolvem até a forma adulta em águas doce. 
Ex.: Enguia.
• Anádromos: São peixes ou outros animais que se 
reproduzem em água doce, mas se desenvolvem 
até a forma adulta no mar. Ex.: Salmão.
• Halófitos: São vegetais que vivem em ambientes 
com muito sal. Ex.: Mangue vermelho.
ÁGUA COMO FATOR ECOLÓGICO
Hidrófilos: organismos que vivem permanentemente 
na água. Ex: peixes;
Higrófilos: vivem exclusivamente em ambientes de 
muita umidade. Ex: musgos.
Mesófilos: portadores de moderada necessidade de 
água, suportando alternâncias entre estações.
Xerófilos: organismos que habitam ambientes 
secos. Ex: mamíferos do deserto e cactáceas.
• São necessários ao crescimento e à reprodução dos 
seres vivos.
• Podem se tornar fatores limitantes, por falta ou excesso.
• Constituem, juntamente com outras características do 
solo (pH, textura, umidade), os fatores edáficos.
NUTRIENTES
Divisão em grupos:
• Micronutrientes: necessário em quantidades 
relativamente pequenas. Ex.: manganês, cobre, zinco, 
magnésio.
• Macronutrientes: Entra em grande quantidade na 
composição dos tecidos vivos. Ex.: carbono, oxigênio, 
hidrogênio, nitrogênio.
PRESSÃO
• Estenobáricos: Não suportam grandes 
variações de pressão. Ex.: a maioria dos 
mamíferos.
• Euribáricos: Suportam grandes variações de 
pressão. Ex.: Baleias e alguns cefalópodos.pressão. Ex.: Baleias e alguns cefalópodos.
FATORES ALIMENTARES
ALIMENTO: ALIMENTO: Influencia a fecundidade, o Influencia a fecundidade, o 
desenvolvimento, à longevidade e a mortalidade.desenvolvimento, à longevidade e a mortalidade.
Eurífagas: Eurífagas: Espécies com regime alimentar Eurífagas: Eurífagas: Espécies com regime alimentar 
variado. Ex: homem.
Estenófagas: Estenófagas: Espécies com regime alimentar 
restrito. Ex: coala se alimenta de eucalipto.
Organismos interagem Associações
Interelações
Simbiose (gr. syn, juntos, e bios, vida) 
significa literalmente viver junto.
FATORES BIÓTICOS
significa literalmente viver junto.
A palavra simbiose é empregada usualmente 
para descrever a biologia de pares de 
organismos que vivem juntos e não se 
maltratam.
Relações ecológicas: ações e 
influências recíprocas dos seres vivos.
• Intraespecífica: Envolvem indivíduos 
FATORES BIÓTICOS
• Intraespecífica: Envolvem indivíduos 
de uma mesma espécie.
• Interespecífica: Relação entre 
indivíduos de espécies diferentes.
Outro modo de distinguir essas relações refere-
se às consequências para os participantes.
FATORES BIÓTICOS
Harmônicas (onde nenhum dos participantes é 
prejudicado).
Desarmônicas (onde pelo menos um dos 
participantes é prejudicado).
EFEITO DE GRUPO - ocorre quando animais da 
mesma espécie são agrupados em conjuntos de 
dois ou mais indivíduos resultando em benefícios 
à população.
FATORES BIÓTICOS
Ex.: Bando de aves, nuvem de insetos, cardume 
de peixes.
Vantagens: procura de alimento, luta pela 
sobrevivência contra predadores, defesa da 
colônia.
EFEITO DE MASSA – causa efeitos, geralmente 
nefasto, na população quando o ambiente encontra-se 
super-povoado. 
O efeito de massa se observa acima de uma 
determinada densidade, quando a qualidade do meio 
FATORES BIÓTICOS
determinada densidade, quando a qualidade do meio 
piora. 
É relativamente raro na natureza em equilíbrio. 
Geralmente a longevidade dos indivíduos e a 
fecundidade das fêmeas diminuem com o aumento da 
densidade.
RELAÇÕES ECOLÓGICAS
COLÔNIA
Agrupamento de indivíduos da mesma espécie que
apresentam profundo grau de interdependência e se
mostram ligados uns aos outros, sendo-lhes impossível
a vida quando isolados, podendo ou não ocorrer divisão
do trabalho.
Podem ser homomorfas ou 
Staphylococcus
Podem ser homomorfas ou 
heteromorfas.
Colônias homomorfas: mais 
simples, envolvendo indivíduos 
iguais entre si, sem 
especialização. 
Ex: algas verdes, esponjas, 
bactérias.
Staphylococcus
COLÔNIA HETEROMORFA
Envolve indivíduos diferentes por se especializarem em algumas 
funções, ocorrendo uma divisão do trabalho.
• São encontradas nos cnidários, cujo melhor exemplo é a Obelia. 
• Os gastrozóides são indivíduos especializados na nutrição;
• Os gonozóides encarregam-se da reprodução.
SOCIEDADE
Agrupamento de indivíduos da mesma espécie que têm
plena capacidade de vida isolada mas preferem viver na
coletividade. Os indivíduos de uma sociedade têm
independência física uns dos outros.
No reino animal, somente os 
insetos sociais (formigas, insetos sociais (formigas, 
abelhas e cupins) organizam 
verdadeiras sociedades com 
essas três características.
Entre os insetos sociais, o 
trabalho é dividido entre várias 
castas morfologicamente 
diferenciadas e facilmente 
reconhecíveis. 
• A função reprodutiva fica restrita ao controle de um 
único indivíduo, a rainha, que representa o ponto 
superior na escala hierárquica.
• Entre os insetos sociais, a comunicação ocorre por 
meio de sinais olfativos (feromônios), acústicos (ruídos 
da vibração das asas) ou visuais (movimentos e 
SOCIEDADE
da vibração das asas) ou visuais (movimentos e 
posturas do corpo). 
• A comunicação ocorre principalmente por meio de 
substâncias químicas odoríferas: os feromônios. A 
rainha virgem, nas abelhas por exemplo, libera um 
ferormônio que desencadeia o comportamento sexual 
nos zangões.
MUTUALISMO
Associação na qual duas espécies envolvidas são
beneficiadas, porém, cada espécie só consegue viver na
presença da outra.
Ex.: Líquens (algas+fungos); cupins e protozoários
Trichonympha – protozoário que
habita o intestino de cupins
auxiliando-os na digestão da
madeira
Líquens
RELAÇÕES HARMÔNICAS
Cooperação ou Protocooperação: associação onde ambos os 
participantes se beneficiam, sem supor uma profunda dependência 
recíproca.
Ex: Pássaro-palito e crocodilo, anu e gado.
Crocodilo e pássaro palito
Bovino e pássaro anu
Crocodilo e pássaro palito
anêmonaanêmona
Ex: relação entre o caranguejo paguro 
(bernardo-eremita), com a anêmona. 
O paguro possui um abdômen mole e 
"apetitoso" para os peixes. Ele se protege 
escondendo-se dentro de conchas vazias 
de moluscos ("armadura”).
Como proteção adicional ele apanha uma 
anêmona que vive nas rochas e a coloca 
sobre a concha. Os tentáculos da 
anêmona ameaçam os predadores, pois 
possuem substâncias paralisantes e 
urticantes. 
A anêmona aproveita-se dos restos 
alimentares do caranguejo e pode ser 
deslocada para novos ambientes 
PaguroPaguro
moluscomolusco
A anêmona e o paguro podem sobreviver
separadamente ; a protocooperação é
facultativa.
alimentares do caranguejo e pode ser 
deslocada para novos ambientes 
ampliando suas possibilidades de captura 
de alimentos.
COMENSALISMO
• O comensalismo é uma relação entre 
indivíduos de espécies diferentes.
• Apenas uma das espécies se beneficia 
sem, no entanto, prejudicar ou beneficiar 
a outra espécie envolvida.
•O comensal se alimenta daquilo que é 
rejeitado pela outra espécie.
• Ex: A relação da rêmora (ou peixe 
piolho) com o tubarão. O pequeno peixe 
se fixa no tubarão através das suas 
ventosas obtendo um bom meio de 
transporte e, se alimentando dos restos 
alimentares do tubarão. 
INQUILINISMO
Positiva para um dos seres e neutra 
(sem prejuízo e sem ganho) para o 
outro (o que "aloja", o "dono da casa").
Quando um ser, o inquilino (espécie 
beneficiada), obtém proteção ou 
Ex.: plantas epífitas (bromélia e 
orquídea) se fixam em um local 
no alto de uma árvore para 
obter luz.
beneficiada), obtém proteção ou 
suporte no corpo da espécie 
hospedeira. 
Ex: O pequeno peixe-
agulha (Fierasfer)
costuma refugiar-se no 
interior do equinodermo 
pepino-do-mar.
FORÉSIA
• Transporte de um ser vivo, seus ovos ou sementes por 
outro.
• Exemplo: relação entre o mosquito Aedes aegipty e o 
vírusda dengue. 
• O vírus utiliza o mosquito para o transporte. 
• A relação é neutra para o Aedes e positiva para o vírus • A relação é neutra para o Aedes e positiva para o vírus 
da dengue. 
ASSOCIAÇÕES DESARMÔNICAS
Com prejuízos orgânicos que podem levar à morte:
PARASITISMO
Um ser mata outro para depois usá-lo como alimento:
PREDATISMOPREDATISMO
Um ser libera substâncias que inibem o crescimento 
de outras espécies: AMENSALISMO
Uma disputa pelo espaço e alimento:
COMPETIÇÃO INTERESPECÍFICA 
PREDATISMO
Relação em que os animais de uma espécie, alocados em
um nível trófico superior (predadores / caçadores), capturam
e matam animais de um nível trófico inferior (presa), para
Espécie animal
PREDADOR Alimenta-se
Indivíduos de outra
espécie animal
PRESAS
e matam animais de um nível trófico inferior (presa), para
deles se alimentarem.
Ex.: Leão e zebra; gafanhoto e planta (herbivorismo)
• A seleção natural atua no sentido de aprimorar nas presas os 
mecanismos de defesa, que podem ser:
1. Desenvolvimento de "armas" no corpo, como espinhos, unhas ou 
secreções irritantes.
2. Comportamento de fuga eficiente, que pressupõem a capacidade de 
localizar e reconhecer antecipadamente o predador e desempenhar 
grandes velocidades.
PREDATISMO
grandes velocidades.
3. Produção de substâncias químicas que tornam o corpo com gosto ruim 
ou mesmo venenoso. Ex: sapo, cuja glândula de veneno localiza-se 
na cabeça, atrás dos olhos. Ele não tem capacidade de ejetá-lo; 
saindo, somente, quando é mordido.
4. Mimetismo: capacidade de confundir-se pela cor ou forma do corpo 
com o meio ambiente ou imitar a aparência de outro ser vivo. 
Desse modo, podem passar desapercebido pelo predador.
Curva predador-presa
• Para que num habitat coexistam, por um longo período, as populações 
de presa e predador é necessário que haja um delicado equilíbrio no 
tamanho das populações envolvidas.
• Se a população de predadores crescer muito, provocará a diminuição 
imediata na população de presa.
• Com isso, haverá menos alimento e os predadores terão menos • Com isso, haverá menos alimento e os predadores terão menos 
filhotes ou mesmo começarão a morrer.
• Diminuindo a população do predador, mais presas sobreviverão e 
deixarão prole mais numerosa.
• Em pouco tempo, com a abundância de alimento, a população de 
predador voltará a crescer, fechando o ciclo que, enquanto se repetir, 
manterá ambas as populações em equilíbrio.
CANIBALISMO
•É a predação que envolve indivíduos da mesma espécie.
•Costuma ser interpretado como um mecanismo de seleção natural 
– que aprimora a espécie ao eliminar os indivíduos menos fortes e 
ágeis -, com o qual se controla a população e se diminui a 
competição entre membros da mesma espécie.
•Tal seria o caso da clássica experiência da grande população de 
ratos mantidos num espaço pequeno onde, a partir de um momento, 
os filhotes e ratos menores eram predados pelos maiores.
Alguns tipos de aranhas e escorpiões 
após o ato sexual matam o macho.
CANIBALISMO
• O aquecimento global fez diminuir em 20% a calota polar ártica nas 
últimas três décadas, reduzindo o território de caça dos ursos-polares.
• Muitos deles ficaram sem alimento.
• A mudança radical de seu habitat provocada pelo homem está custando 
caro aos ursos. 
• Recentemente, no Alasca, pesquisadores americanos que há 24 anos 
estudam a região identificaram um caso inédito de canibalismo na espécie: 
duas fêmeas, um macho jovem e um filhote foram atacados e comidos por duas fêmeas, um macho jovem e um filhote foram atacados e comidos por 
um grupo de machos. 
• Estimativas apontam que os ursos-polares podem desaparecer em vinte 
anos. 
PARASITISMO
Uma espécie se instala no corpo de outra, dela retirando matéria 
para a sua nutrição e causando-lhe, em consequência, danos cuja 
gravidade pode ser muito variável, desde pequenos distúrbios até a 
própria morte do indivíduo parasitado. 
Dá-se o nome de hospedeiro ao organismo que abriga o parasita.
Geralmente, o parasita é menor que o hospedeiro, tem população e 
ninhada mais numerosa e vive menos tempo.
Quanto à localização nos 
hospedeiros:
1. Ectoparasitos: quando 
PARASITISMO
Os parasitas podem ser classificados segundo vários 
critérios.
• Quanto ao número de 
hospedeiros utilizados: 
1. Monogenéticos: se o ciclo 1. Ectoparasitos: quando 
vivem na superfícies externa 
do hospedeiro, como a 
pulga e o piolho.
2. Endoparasitos: quando 
penetram no corpo do 
hospedeiro, como os vírus, 
bactérias, protozoários e os 
vermes.
1. Monogenéticos: se o ciclo 
de vida completa-se num 
único hospedeiro. É o caso 
da lombriga (Ascaris 
lumbricoides).
2. Digenéticos: se o ciclo de 
vida envolver dois ou mais 
hospedeiros, como 
acontece com a malária.
• Vegetais parasitas podem ser classificados em:
• Holoparasitas (holo = total): são desprovidos de folhas 
e, portanto, são incapazes de realizar a fotossíntese e 
fabricar seu próprio alimento. Conseqüentemente, sugam 
do hospedeiro a seiva elaborada. Ex: o cipó-chumbo 
PARASITISMO
do hospedeiro a seiva elaborada. Ex: o cipó-chumbo 
(Cuscuta sp.) que pode chegar a cobrir árvores inteiras.
• Hemiparasitas (hemi = metade): possuem folhas e 
absorvem do hospedeiro apenas a seiva bruta, uma vez 
que não conseguem retirar do solo a água e os sais 
minerais. Produzem a sua própria seiva elaborada 
através da fotossíntese. É o caso da erva-de-passarinho.
Esclavagismo (ou dulose ou sinfilia): deve ser entendido como 
um caso de parasitismo onde uma espécie se aproveita do 
trabalho de outra (hospedeira ou escrava), ou seja, do seu 
tempo e energia de modo que o potencial reprodutivo do 
hospedeiro torna-se menor ou nulo.
ESCRAVAGISMO
Esclavagismo Interespecífico:
Ex: a formiga-sanguinária 
Esclavagismo Intraespecífico:
Ex: as hienas fêmeas (matriarca) Ex: a formiga-sanguinária 
(Formica sanguinea), que 
costuma atacar formigueiros de 
outras espécies, matando ou 
expulsando as operárias. Depois 
disso, capturam as larvas e 
pupas das vítimas e as levam 
para o seu formigueiro, onde 
trabalharão como operárias sem 
poderem de lá sair ou 
reproduzirem-se.
Ex: as hienas fêmeas (matriarca) 
são as líderes dos bandos e 
aproveitam-se dos trabalhos das 
outras hienas. A relação destes 
indivíduos é inversa a do leão, pois 
os machos são submissos às 
fêmeas, pois elas são maiores e 
mais robustas.
Associação onde os dois participantes (competidores) utilizam um 
mesmo recurso limitado, que pode ser alimento, espaço ou parceiro 
sexual (quando os envolvidos são da mesma espécie).
A competição pode ocorrer entre indivíduos de uma espécie 
(intraespecífica) ou de espécies diferentes (interespecífica).
COMPETIÇÃO
Para que exista competição não é preciso que os competidores se 
ataquem fisicamente ou mesmo se vejam. Tartarugas que comem, 
durante o dia, um determinada fruta e morcegos que se alimentam 
dessa mesma fruta durante a noite são competidores.
Pode-se dividir a competição em dois tipos básicos:
 Por exploração: Uma espécie obtêm o recurso de 
modo mais eficiente, fazendo com que outras não 
consigam explorar os mesmos recursos.
COMPETIÇÃO
 Por interferência ou explotativa: Os organismos 
envolvidos causam malefício ou prejuízo, mesmo 
que o recurso disputado não esteja 
necessariamente em falta.
• Associação onde uma espécie, chamada amensal, é inibida no 
crescimento ou na reprodução, ou mesmo morto, pela ação ou 
produção de substâncias tóxicas por outra espécie, 
denominadas inibidora.
• As espécies envolvidas não são potenciais competidores e a 
AMENSALISMO OU ANTIBIOSE
espécie inibidora não obtêm nenhuma vantagem com o 
prejuízo da espécie amensal.
• Ex: a maré-vermelha consiste na intoxicação da água, 
acarretando a morte de muitos animais de diferentes espécies, 
por substâncias produzidas pela alga flagelada Gonyaulax
quando ocorre uma explosão populacional.

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