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A revolução neolítica produziu notáveis transformações ligada a sedentarização dos grupos humanos e a produzir excedentes A agricultura representou uma virada demográfica, trigo era o principal alimento, junto ao vinho O uso de metais aumentou a produção agrícola, e invenções como arado, a roda, a vela de embarcações aceleraram o desenvolvimento dos núcleos urbanos e do comércio Houve um rompimento do coletivismo e o inicio das desigualdades. Nasciam, assim, sociedades mais complexas do ponto de vista econômico e social Surgimento de Estados, dominação de certos grupos sobre outros, divisão social Surgimento da escrita (4000 e 3000 a.c.): vinculada aos desejos do Estado em controlar dados de contabilidade de impostos, colheitas, leis, feitos governamentais Portanto, estamentos sociais, vida urbana, escrita e o Estado são características gerais de um modo de organização conhecido como civilização, e as primeiras surgiram entra 4000 e 2000 a.c. no Extremo Oriente e no Oriente Próximo As civilizações do Crescente Fértil As mais antigas sociedades letradas da história organizaram- se na região do Oriente Próximo, atualmente chamado de Oriente Médio, e no nordeste da África. Sumérios, Acádios, Assírios, Caldeus, Hebreus, Persas, Fenícios e Egípcios construíram prósperas civilizações na região do Crescente Fértil ( devido ao formato de meia lua da região) Caracterizada pelo predomínio de desertos, montanhas e pela existência de grandes rios, como o Tigre, o Eufrates, o Jordão e o Nilo ( civilizações potâmicas, de regadio) Possuíam Estados centralizadores e despóticos, a vontade do rei era a base da vida política, tal poder centralizador era justificado por meio da religião, uma vez que o rei eram considerados representantes dos deuses na terra, ou mesmo uma divindade Modo de produção asiático: a necessidade de aproveitamento das águas dos rios para a agricultura exigia que o trabalho fosse muito bem disciplinado e organizado por meio de construção de obras como canais de irrigação, diques e represas. A extrema dependência das águas para a prática da agricultura fez com que muitos historiadores denominassem essas civilizações como sociedades hidráulicas. O trabalho compulsório, na forma de servidão coletiva, predominava tanto na agricultura como na construção das obras públicas; eram poucos os escravos (quase sempre estrangeiros) e os trabalhadores livres. As sociedades eram estratificadas e dominadas por uma maioria formada por sacerdotes e burocratas do Estado, além das famílias reais. Sem acesso à propriedade, era impossível qualquer forma de mobilidade social. O Egito é uma dádiva do Nilo:.Heródoto Localizada no nordeste da África, em uma região desértica, a área fértil apresenta um alto grau de dependência do rio Nilo Por volta de 3000 a.c. as diversas comunidades da região , nomos, foram unificados sob o governo de Ménes, iniciando assim a trajetória do Estado egípcio Faraó era dono de todas as terras, considerado um deus vivo, governava a população com o auxilio da nobreza e de funcionários públicos (escribas) Após um breve período de expansão militar, os egípcios foram sucessivamente dominados por outro povos, provocando sua decadência politica Endogamia: casamento dentro da família ( preservar a linhagem- raça pura) Prevalece a monogamia, mas havia poligamia Controlada por uma minoria dominante formada pela família real, pelos sacerdotes e pelos burocratas letrados chamados escribas, a sociedade egípcia era constituída por uma maioria de camponeses chamados felás. A base da economia egípcia era a agricultura irrigada. A religião dos egípcios era politeísta, e seus deuses eram representados por formas humanas e animais (antropozoomorfismo). Estratificação social: Os egípcios acreditavam em vida após a morte: para eles, a alma retornava ao corpo; por isso desenvolveram técnicas de mumificação (embalsamamento) dos corpos e construíram pirâmides para o sepultamento de seus soberanos. Na arquitetura destacam-se os templos e as pirâmides, verdadeiros mausoléus dos reis. 3 tipos de escrita: Hieroglífica ( sagrada), hierática ( resumida da primeira), demócrita ( mais popular) Periodização: Período Pre-Dínástíco: – Formação de núcleos urbanos ao longo do rio Nilo, que foram chamados de nomos. (confederações tribais autónomas, nomarcas) – Divisão dos núcleos urbanos em duas regiões: Baixo (contato com o mar) e Alto Egito: alto Egito quer conquistar o baixo – A unificação dessas regiões foi conduzida por Menés (alto Egito) em 3300 a.c., que se tornou o primeiro faraó egípcio. – Sociedade matriarcal: deus é gerado do ventre da rainha Estados teocráticos Prímeírás cívílízácoes Egito : Período Dínástíco: – Se refere ao período em que o Egito torna-se uma teocracia dominada por faraós. – Altamente burocrata e teocrático – Capital : Ténes ( período tinita) – Antigo Império (3200-2400 a.c.): por cerca de 2300 a.c. houve o enfraquecimento do poder central e o fortalecimento do Nomarcas: lutas – Médio Império (2040-1580 a.c.): farão recupera o poder, capital: Tebas, obras de irrigação, 1800 a.c.: penetração dos hebreus (semitas) e invasão dos Hicsos ( dominaram por 2 séculos) – Novo Império (1580-525 a..c.): sentimento nacionalista e militar, 1580 a.c.: expulsão dos hicsos, Amósis I : escraviza os hebreus (saem em 1250 a.c., êxodo), Tutmés III, Ramsés II: derrotou hititas, dominou a Palestina e síria, Amenófis IV ( akhenaton): revolução religiosas, monoteísmo: aton (disco solar), quando morre ( politeísmo), 1100 a.c. : decadência, conquistados por assírios, 650 a.c.: Psameticos I ( saís) : libertou do Assurbaripal), 525 a.c.: dominado Atual Iraque Seu povoamento se deu por meio de choques entre vários povos Estrutura politica teocrática Rei exerce poder com o auxílio dos nobres e funcionários Periodização: Sumeríos: 2850 a.c.: – Cidades- estado, lutas as enfraqueceram, ocorrência do diluvio – Forte organização econômica e politica ( baseada na religião) – Estrutura Neolítica, terras eram propriedades dos deuses – Zigurates: santuários no formato de pirâmides – Governantes eram chamados de Patesi – Agricultura, comercio, escrita cuneiforme, – 1ª. Império (centro-sul) : Acádios aproximaram-se da cultura suméria, sem estabilidade politica chegou ao fim em 2100 a.c. Acádíos – Ao mesmo tempo que os sumérios dominavam o sul, os acádios dominavam a região central, origem semita – Sargão I: a partir de 2350 a.c.: unificação do centro-sul, rei dos 4 cantos da terra – Derrota em 2000 a.c., por revoltas internas e invasões com as dos gutis em 2180 a.c. Amorítás – Primeiro império babilônico, destruíram os acádios, – Babilônia ( babel), rei : Hamurabi ( 1760-1686 a..c.) – Forte estrutura militar, aparato jurídico ( código de Hamurabi) – Grande centro urbno e comercial – Hamurabi: Culto hegemônico ( deus Marduk), sua morte gerou desestruturação politica, rebeliões, invasões (hititas e casitas) - assírios – Torre de Babel: zigurate: forma do homem chegar ao céu Assíríos: 1300 a.c.- 612, Assur – Agricultura, caça, região vulnerável – Forte estrutura militar : expansionista ( mesopotâmica, síria, palestina, Egito – Apogeu: seraqueribe ( 705-681 a.c.): capital Assurbanipal, biblioteca de ninive – Morte de Assurbanipal, 612 a.c.: Naboplasar ( rei dos caudeos) + medos destruíram os assírios Cáldeus : segundo império babilônico – Nabucodonosor: Hebreus como escravos ( cativeiro da babilônia), deu a sua mulher os jardins suspensos da babilônia – Distruidos pelos persas no governo de Ciro I ( 539 a.c.) – Região aberta a invasão de povos nômades – Influencias externas – Atividade bélicas: formação de exércitos profissionais – Lutas entre sociedades mais desenvolvidas Fenícia: A Fenícia situava-se numa estreita faixa de terra ao norte da Palestina, onde está localizada atualmente a República do Líbano. Povos de origem semita No interior dessa região havia florestas de cedro, mas os poucosrecursos para o desenvolvimento da agricultura impulsionaram os fenícios à navegação. Como meio de expansão comercial, as elites mercantis das cidades fenícias fundaram diversas colônias no litoral do mar Mediterrâneo, produtos : vinho e azeite A principal colônia fenícia foi a cidade de Cartago. ( guerras púnicas) Corante purpura Politicamente os fenícios organizaram-se em cidades-Estado, com destaque para Biblos, Sídon e Tiro. matemática, astronomia, o mais importante legado fenício foi a criação de um alfabeto (22 sinais gráficos fonéticos, todos consonantais).: facilitou as transações comerciais Os fenícios eram politeístas, com destaque para o deus Baal, senhora da chuva, do trovão e da agricultura. Não constituíam um estado unificado: formado por cidades- estado independentes Rei ou colegiado de anciões ( sufetas); Escravidão pouco significativa, Fundação de feitorias, Rico artesanato Maior prosperidade do séc XIII ao IX (monopólio do comercio ), talassocracia Viraram província do império persa Declínio econômico com a concorrência grega Não conquistaram a indepedência e posteriormente dominados pela macedônia e roma Pérsia: O planalto do Irã foi ocupado no segundo milênio a.C. pelos medos e pelos persas 6000-2000 a.c.: migrações ( arianos e endo-europeus) Sec VIII: estados monárquicos Ciro( dinastia arquemênida, expansionismo territorial), o líder dos persas, sobrepôs-se ao monarca medo e unificou os dois povos, fundando assim o Império Persa Mesopotâmia: Morte de Ciro, domínio de Cambises seus filho : conquistou o Egito 525 a.c.: batalha relusa Durante o governo de Dario I (respeito a diferentes religiões e culturas), o gigantesco Império Persa foi dividido em unidades administrativas denominadas satrápias, chefiadas por governadores conhecidos como sátrapas. Cada satrapia tinha uma tributação diferenciada e com tropas de autoridade exclusiva do imperador, correio, estradas, OLHOS E OUVIDOS DO IMPERADOR) Dario criou uma moeda chamada dárico, para ser usada como meio de troca em toda a extensão do império. O rei dos persas, considerado um representante de Deus na terra, detinha o controle da economia, cuja base era a agricultura irrigada, utilizando as águas do Tigre, do Eufrates e do Indo. Os persas foram pouco originais quanto à produção cultural, no entanto a religião teve a marca da originalidade. O masdeísmo, crença introduzida por Zoroastro ou Zaratustra, cujos princípios estão expostos no Zend-Avesta ou simplesmente Avesta, concebia uma visão dualista do Universo. (Zoroastrismo) Esculturas, palácios, escrita cuneiforme como oficial De um lado Ormuz, deus da justiça , representava as forças do bem; de outro, Arimã, espírito das trevas, representava todo o mal e as misérias do mundo. Aos seres humanos cabia a prática do bem e da generosidade, pois, se estivessem ao lado de Ormuz, seriam recompensados no dia da vitória final dessa divindade Coma pretensão de dominar as cidades gregas ( guerras medicas) : Grécia x Pérsia ( 490-448 a.c.): Xerxes I : derrota persa: enfraquecimento e progressiva desintegração Conquista greco-macedônica: Alexandre Magno em 330 a.c. Reino hebreu: Fundador da primeira grande religião monoteísta : o judaísmo . As principais informações de que dispomos sobre os hebreus na Antiguidade estão escritas na Bíblia (no Antigo Testamento). Nos primeiros tempos de sua história, os hebreus praticavam a agricultura e o pastoreio. Em razão das adversidades naturais e das frequentes necessidades de migração, eles se destacaram nas atividades mercantis e financeiras. Desde o início de sua história, os hebreus estavam sob a liderança de patriarcas, entre eles, Abraão, Isaac, Jacó. Depois de viverem escravizados no Egito, de onde fugiram, sob a liderança de Moisés, no episódio conhecido como Êxodo, dividiram-se em 12 tribos, governadas por juízes. Os hebreus ocuparam a região da Palestina e adotaram a monarquia como forma de governo, época em que houve a unificação política das 12 tribos de Israel sob o reinado de Saul. Filme “Êxodo: deuses e reis, dirigido por Ridley Scott, 2014. Com a morte de Saul, Davi o sucedeu e conseguiu submeter os filisteus, principais inimigos hebreus. Com Davi o reino fortaleceu-se, Jerusalém consolidou-se como centro administrativo, e um poderoso exército foi formado. Davi também reforçou o judaísmo entre os hebreus; enfrentou a conspiração do filho Absalão e tornou Betsabá uma de suas várias esposas ou concubinas, com quem teve Salomão, terceiro grande rei de Israel. Rei Davi Salomão ficaria conhecido pelo seu senso de justiça. Com a morte de Salomão os hebreus se dividiram. O reino de Israel, ao norte, não resistiu aos assírios, comandados por Sargão II. O reino de Judá, ao sul, também enfraquecido, tornou-se tributário do Egito faraônico. Em 587 a.C., Jerusalém foi conquistada pelo rei da Babilônia, Nabucodonosor II, e o tempo foi destruído. O célebre cativeiro da Babilônia perdurou até 539 a.C., ano em que a cidade foi tomada pelos persas e os hebreus autorizados a regressar para suas terras. Os hebreus foram dominados, ainda, por macedônios e romanos.
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