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FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
o Não consegue avaliar uma criança baseada apenas numa estrutura corporal. 
o A partir da deficiência, o que a criança consegue fazer. 
o Avaliar o contexto em que a criança está inserida. 
o Interação da criança com o ambiente. 
o Focar no que a criança é capaz de fazer. 
o O tratamento é feito a partir da funcionalidade da criança. 
o Abordagem centrada na família – tratamento voltado para o que a criança e a família 
necessitam/desejam. 
 
o Manual que classifica de forma funcional o que o paciente tem. 
o Modelo de entendimento da funcionalidade. 
o Classifica a função e as estruturas que são acometidas. 
o É utilizado em vários países – Transcultural. 
o Interprofissional. 
o Não tem uma hierarquia de estrutura e função corporal, todos os domínios são importantes.
o A CIF mostra que todos os fatores interferem na condição de saúde da criança. 
 
CONDIÇÃO DE SAÚDE (Distúrbio ou Doença)
FUNÇÕES E ESTRUTURAS 
DO CORPO
(Deficiências)
ATIVIDADE 
(Limitações)
PARTICIPAÇÃO
(Restrição)
FATORES AMBIENTAIS FATORES PESSOAIS
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Estruturas do corpo: são partes anatômicas. Ex: olho, pele. 
o Funções do corpo: são as funções fisiológicas. Ex: visão, sensibilidade. 
o Atividade: execução de uma tarefa – avalia o que a criança é capaz de fazer – classifica as 
limitações e as funcionalidades. 
o Participação: envolvimento em atividades da vida real – avalia as atividades que a criança realiza 
no meio social – classifica as restrições. 
o Fatores pessoais: são características particulares de um indivíduo. 
o Fatores ambientais: acesso à serviço, tecnologia assistida (órtese), condição socioeconômica. 
o Os fatores pessoais e ambientais são o que terá de barreiras ou facilitadores para a criança 
desenvolver uma atividade e participação. Isso da um diagnóstico, um retorno sobre o que está 
influenciando para essa criança não desenvolver uma atividade e participação. 
1.1 Queixa Principal: aquilo que a família e a criança desejam, o que é relevante para a criança e para 
a família, queixa da família (foco na atividade e participação). 
 Conhecer sobre a condição da criança, para poder direcionar a queixa da família. 
 F-WORDS (minhas palavras favoritas): o aluno deverá preencher junto com a criança e a 
família, e deixar na pasta da criança. 
 COPM (Medida de Desenvolvimento Ocupacional Modificada): família relata uma atividade 
como queixa principal e pontua de 1 a 10 o quanto a criança é capaz de realizar aquela atividade. 
 A queixa principal trabalha com especificidades 
 Ele tem condição de realizar essa atividade? (maturação, deficiências, prognóstico etc.) 
– informar a família. 
 O ambiente facilita ou é uma barreira? (tem algo para ele segurar? Tem oportunidade?). 
1.2 HMA (História da Moléstia Atual): todo o histórico da condição, desde a observação das primeiras 
alterações, até a fase atual em que a criança se encontra. 
 Intercorrências durante a gravidez: traumatismo, hemorragias, medicação, exames 
laboratoriais, ameaça ou tentativa de aborto, infecções, reações alérgicas, hipertensão, pré-
eclâmpsia ou eclâmpsia, crises convulsivas, tabagismo, drogas, alcoolismo, tempo de gestação, 
quedas. 
 Fatos sobre o nascimento: nasceu atermo (prematuro)? Teve intercorrências? Tempo 
duração do parto (normal, cesárea, induzido), precisou de UTI? Peso ideal? Asfixia, choro, 
necessidade de reanimação e suporte de 02, ocorrência de icterícia, convulsões, infecções, 
apgar? 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
1.3 Fatores Pessoais: sexo, raça, idade, outros estados de saúde, condição física, estilo de vida, hábitos, 
criação, formas de enfrentamento, antecedentes sociais, nível de instrução, profissão, experiência 
prévia e atual (eventos prévios e atuais da vida), padrão geral de comportamento e estilo de 
caráter, qualidades psicológicas. 
1.4 Fatores Ambientais: produtos e tecnologias (medicação e tecnologia assistida – o que auxilia a 
criança), ambiente natural (adaptações ambientais/facilitadores e barreiras – casa, escola, trabalho), 
apoio e relacionamentos (família, amigos e terapeutas), atividades individuais, membros da família 
e sociais (positivas e negativas), serviços, sistemas e politicas (tem acesso a saúde?). 
1.5 Participação e Atividade (desempenho): perguntar o que a criança faz no ambiente que ela vive. 
Desempenho em situações de vida em casa, na escola e comunidade; participação em esportes, 
recreação, lazer, religião, comunicação, relacionamentos interpessoais. 
 
2.1 Participação e Atividade (capacidade): avaliar a capacidade dessa criança em desenvolver a 
atividade. Aplicar ferramentas quantitativas, escalas de avaliação. Utiliza vários instrumentos 
padronizados de medida quantitativa/qualitativa. 
 Antes de começar o exame físico, precisa levar em consideração como essa criança está 
no dia da avaliação. 
 A criança precisar estar nos estados 3 e 4 para ser bem avaliada 
 
 
 
 
 
 
 Avaliar autocuidado (lavar-se, cuidar de partes do corpo, vestir-se, comer e beber). 
 Mudar e manter a posição do corpo, transferências, deslocar-se (supino, prono, sentado e 
de pé; rolar, pivotear, arrastar, engatinhar, pular, correr, subir e descer degraus). 
 Transportar, mover e manusear objetos (avaliação da função motora manual – posição 
do teste: sentada com boa estabilidade postural – alcance, preensão de objetos grandes 
e pequenos, manipulação). 
 Mobilidade (locomoção, andar). 
 Irá escolher a melhor ferramenta de acordo com a queixa principal da mãe/família. 
 
 
ESTADO DE ATIVIDADE ENCEFÁLICA PARA AVALIAÇÃO 
 Estado 1: olhos fechados, respiração regular, sem movimentos. 
 Estado 2: olhos fechados, respiração regular, sem movimentos grosseiros. 
 Estado 3: olhos abertos, sem movimentos grosseiros. 
 Estado 4: olhos abertos, movimentos grosseiros, sem choro. 
 Estado 5: olhos abertos ou fechados, chorando. 
 Estado 6: outros estados, descrever. 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
2.2 Estrutura e Funções do corpo: instrumentos padronizados de medida quantitativa. 
 Padrão de marcha (análise visual das fases da marcha, cadência, tamanho de passo). 
 Tônus – escala de Ashworth modificada (fazer movimentos contínuos e rápidos). 
 Amplitude de movimento – goniômetro; app Handy Level Free. 
 Flexibilidade. 
 Força e resistência – testes manuais e dinamômetros. 
 Equilíbrio – escala de equilíbrio pediátrica. 
 
 
 
 Índice de Reimers (vigilância do quadril) – em crianças com paralisia cerebral ou que não 
tiveram oportunidade de ficar em posição bípede (em pé), tem muita propensão a ter 
luxação do quadril, sendo um empecilho no tratamento fisioterapêutico. Os fisioterapeutas 
e médicos devem vigiar, acompanhar o quadril dessa criança. A criança precisa ser colocada 
de pé desde os 9 meses, caso não seja coloca de pé desde os 9 meses tem propensão 
a luxação do quadril. Através do raio x do quadril da criança, irá avaliar, traça uma reta (P) 
a partir da crista ilíaca do quadril e traça a reta (H) que delimita onde está a cabeça do 
fêmur da criança., traça uma reta onde a cabeça do fêmur inicia, onde termina e na onde 
começa a cabeça do fêmur. Tem a medida A e a medida B (total do comprimento da 
cabeça do fêmur), aplica as medidas na fórmula MP = A/B x 100%. Risco: 11% a 30%, 
Subluxação: 31% a 90%, Luxação maior que 91%. 
 
 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 Atividade reflexa (reflexos primitivos). 
 Movimentos involuntários (distonia, atetóide, coreoatetóide, ataxia, clonus) 
 Perímetro cefálico. 
 
 
o COPM – perguntas feitas para os pais, para conseguir ter uma ideia de qual a queixa principal.Quantifica a queixa da família de 1 a 10, o quanto a criança consegue fazer a atividade. 
o Queixa principal: o tratamento é centrado nessa queixa. 
o Se a queixa da criança for diferente da família, o fisioterapeuta irá conversar com a família e dizer 
que a queixa da criança importa, então irá trabalhar com as queixas da criança e da família. 
o Precisa quantificar a satisfação da família com o trabalho do fisioterapeuta. 
o Quando a queixa da família e da criança é igual, é um facilitador. Se a queixa da família e da criança 
for diferente, é uma barreira. 
o F-WORDS: palavras que se baseiam na CIF.
 Saúde: ver o que a criança faz para manter a saúde. 
 Diversão: ver o que a criança gosta de fazer, brincar, para conseguir fazer na fisioterapia. 
 Amigos: inclusão social. 
 Futuro: uma foto do que a criança quer para o futuro dela. 
F-WORDS E COPM 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
o COPM: medida que quantifica a queixa principal. 
o O foco é estabelecer as metas de tratamento em colaboração com a família. 
o Dividida em 4 partes: 
 1ª etapa: o fisioterapeuta e a família irão estabelecer as metas do tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 Função: o que faz e como faz. 
 Família: integrantes da família. 
 Saúde: como mantém a saúde em dia. 
 Diversão: o que gosta de fazer para se divertir. 
 Amigos: inclusão social. 
 Futuro: o que a criança e a família pretendem. 
 Os pais preenchem junto com a criança. 
 As F-words já irão direcionar o tratamento fisioterapêutico. 
 Entender e auxiliar a família – pode direcionar para outros 
profissionais, para conseguir atingir as metas. 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 2ª etapa: compartilham o planejamento. 
 3ª etapa: compartilham a implementação. 
 4ª etapa: compartilham os resultados. 
o O ideal é que trabalhe de 3 a 5 metas. 
o Somar todos os desempenhos e dividir 
pela quantidade de metas que tem. 
o Comparar as notas que a família deu no 
início do tratamento (avaliação) com as 
notas do final do tratamento. Se a nota 
aumentou, o tratamento foi eficaz. 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
3. Raciocínio Clínico: reunir informações da etapa 1 (entrevista) e etapa 2 (exame físico). Levantar 
hipóteses e testá-las. 
 ORGANIZAÇÃO DO RACIOCÍNIO 
 
 A partir da atividade e participação, consegue ter uma noção dos pontos positivos e 
negativos de estrutura e função do corpo. 
 No atendimento presencial, pode fazer testes, aplicação de escalas e colocar nos pontos 
positivos e negativos. 
 Se a mãe colocar como queixa principal que o bebê não anda e ele tiver menos de 1 ano 
e meio, não é uma barreira para a criança, mas se passar dos dois anos e a criança não 
conseguir ficar em pé e andar sozinho, é uma barreira para a criança. 
 
4. Diagnóstico Fisioterapêutico: deficiências (estrutura e função do corpo), limitações em atividades, 
restrições na participação, fatores contextuais de forma positiva ou negativa. 
 
 
 
 
 
Órtese, rampa de aceso 
Não possuir rampa de acesso, condição 
socioeconômica, não ter acesso a um 
esporte que poderia auxiliar o paciente 
Paciente alegre, que interage com o 
terapeuta, criança comunicativa, ativa, 
motivada 
Chorar, criança que não quer contato 
com o terapeuta, introvertido 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
5. Tratamento: definir metas/objetivos. 
 Utiliza duas ferramentas: GAS e SMART. 
 
5.1 Metas curto e longo prazo (GAS-SMART) 
 Definir o que é mais importante (COPM) para a família (ideal trabalhar com três metas ao 
mesmo tempo). 
 Metas representam características ou habilidades que serão modificadas ou adquiridas. 
 
 
 
 
 Se a mãe passar mais de 3 metas e forem queixas difíceis de trabalhar, explicar para a 
mãe e trabalhar as queixas mais importantes para os pais. Se for queixas fáceis de tratar, 
pode ser mais de 3. 
 
 
 
 
 
 Metas a curto prazo são necessidades urgentes, que a mãe quer que resolva rapidamente 
– consegue resolver em até 12 semanas. 
 Metas a médio e longo prazo – de acordo com o prognostico da criança, determina a 
partir de 3 meses de tratamento. 
 SMART: é um acrômio da língua inglesa, um princípio para fugir de objetivos que não são 
alcançáveis, relevantes, desejáveis ou medidos. 
 
 
Treinar marcha 
(é o tratamento em si, posso 
conseguir ou não) 
Adquirir marcha 
independente com andador 
(conseguir alcançar) – OBJETIVO CORRETO. 
Curto prazo – até 12 semanas. 
Necessidades urgentes 
Ex: diminuir a dor. 
Média/Longo prazo – + 12 semanas 
De acordo com o prognóstico da 
criança. 
Ex: em 6 meses, ser independente do 
andador em casa (para crianças que 
estejam iniciando a marcha) 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 Usa quando for definir as metas/objetivos. 
 EXEMPLOS: 
✓ Ficar em pé sem apoio – específica. 
✓ Quanto tempo ele não consegue ficar de pé? – mensurável. 
 A meta alcançável depende do diagnóstico clínico e do prognóstico da criança. 
 Meta relevante: se é o desejo da criança e da família. 
 Time: quanto tempo consegue alcançar essa meta – a curto, médio ou longo prazo. 
 
 GAS (Goal Attainment Scaling): escala de aproximação dos objetivos, é uma abordagem 
para quantificar o progresso de objetivos traçados pela família. 
 Definir as metas através das atividades que vem da queixa principal, se ele precisa 
de assistência e qual assistência atual que a criança está utilizando e o parâmetro 
utilizado. 
 
 Se na casa da criança tem uma escada, por exemplo, maior que na clínica, pede 
para a mãe gravar um vídeo da criança, subindo e descendo a escada. 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 Se tiver mais de uma queixa, preenche uma tabela por queixa/meta/objetivo. 
 A atividade não muda na GAS, só altera o tempo e a assistência. 
 
 
 
5.2 Medidas de desfecho 
 Qual instrumento foi utilizado para reavaliar o paciente e quantificar a meta, se ela foi 
atingida após o tratamento. 
 
 
5.3 Determinar a prescrição fisioterapêutica 
 Prescrição: descrever a conduta para cada meta. 
 Importante: a criança está em seu melhor momento para iniciar a fisioterapia? 
Iniciar a terapia considerando os períodos sensíveis – aumentar atividades e prevenir 
deficiências. 
Aquisição de novas habilidades, exemplo: marcha. 
 
 
 
o Atividade – andar 10 passos. 
o Tempo – 60 segundos. 
o Assistência – segurando nas duas mãos 
de uma pessoa. 
o Parâmetro – arrastando o pé esquerdo. 
Andar 10 passos em 30 segundos com apoio e sem arrastar o pé. 
Meta que quer atingir 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 Descrever o que utilizou para tratar o paciente de forma detalhada. 
 Trabalhar atividade e função (brincadeiras) – consegue melhorar as deficiências de 
estrutura e função do corpo. 
 Evolução: anotar dia a dia a conduta e os acontecimentos. 
Determinar se a criança está atingindo as metas ou não. 
 Reavaliação: COPM 
 Alta da Fisioterapia: quando o paciente atinge seu platô em todas as metas 
(encaminhamento para educador físico). 
Estudada e discutida com a família e não significa o desligamento total do tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumentos padronizados de medida
Auxiliam na triagem e no diagnóstico 
Planejamento e progressão do tratamento
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO EM NEUROPEDIATRIA (ESCALAS) 
Considera mudanças qualitativas e 
quantitativas das ações motoras do ser 
humano ao longo de sua vida. 
A detecção precoce de anormalidades 
favorece o apropriadoencaminhamento para tratamento 
específico por equipe treinada. 
Avaliação – Tratamento – Reavaliação 
– Monitoramento. 
REFERIDO À AVALIAÇÃO PADRÃO OU 
REGULAMENTAR 
 Testes padronizado comparando resultados 
obtidos com valores normais por idade. 
 Comparar os resultados do desenvolvimento 
atípico com o desenvolvimento típico. 
REFERIDO À CRITÉRIOS OU AVALIAÇÃO DE 
CONTEÚDOS 
 
 Usa o sistema de pontuação ou conquista para 
se qualificar. 
 O observador avalia se ele faz ou não. 
 Não comparativo. 
 Útil para ver as necessidades de ajuda ou 
estabelecer metas. 
 Observar a criança e comparar com ela 
mesma. 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 Utilizar instrumentos adequados, precisos, confiável e aplicável aquela população específica. 
 Propriedades psicométricas – estudos que avaliam a confiabilidade dos instrumentos. Levam 
em consideração a cultura do país 
 
o Função 
 Vigilância do quadril. 
 Escala de equilíbrio pediátrica. 
 
 ADM. 
 Escala de Ashworth modificada 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Mobilidade (casa, escola e comunidade) 
 Sistema de Classificação 
 GMFCS – classificação da função motora grossa. 
 MACS – classificação da função motora fina. 
 FMS – classificação da mobilidade funcional. 
1. GMFCS (Sistema de Classificação da Função Motora Grossa) 
 Classifica o desempenho baseada no movimento iniciado voluntariamente em 5 níveis 
funcionais: 
 Nível I: anda sem limitações. 
 Nível I I: anda com limitações. 
 Nível I I I: anda utilizando algum destes recursos: bengalas, muletas e andadores 
anteriores e posteriores que não apoiam o tronco durante a marcha. 
 Nível IV: auto-mobilidade com limitações, pode utilizar cadeira de rodas motorizada. 
 Nível V: é transportado em cadeira de rodas manual. 
 Cada nível descreve funcionalmente quatro faixas etárias (1-2 anos, 2-4 anos, 4-6 anos e 
6-12 anos). 
 Classifica apenas crianças com paralisia cerebral. 
 A criança melhora dentro do seu próprio nível, mas não muda. 
 
 
 
 
 
A mãe da criança que preenche. 
Com a GMFCS fica mais claro para os pais 
entenderem sobre o prognóstico da criança. 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
2. MACS (Classificação da Função Manual) 
 Classifica o desempenho manual em 5 níveis. 
 Aplicação: 4 a 18 anos. 
 A criança precisa ter um nível de escrita para essa classificação. 
 
3. FMS (Escala de Mobilidade Funcional) 
 Classifica a mobilidade em 6 níveis, utilizando ou não dispositivos + 2 níveis não funcionais. 
 Classifica habilidade de locomoção em 3 distâncias: 
 5 metros (casa). 
 50 metros (escola). 
 500 metros (comunidade). 
 Aplicação: 4 a 18 anos. 
 Validada para pacientes com paralisia cerebral, mas também pode ser usada para pacientes 
com espinha bífida. 
 Nível 1 – o pior. 
 Nível 6 – o melhor. 
 C – a criança se arrasta, engatinhar em casa, mesmo tendo habilidade para andar. Tem 
uma forma de mobilidade diferente. 
 N – se locomove com outro objeto que não tem na escala. Exemplo: a mãe coloca a 
criança em de um skate e ela se locomove. 
 Classifica tanto no ambiente casa quando na escola e comunidade. 
 Exemplo: pode ser que em casa (5 metros) a criança não use muletas para andar, mas 
na escola (50 metros) precise de muletas e no shopping (+ 500 metros) precise de cadeira 
de rodas. 
 Material complementar: 
https://www.mcri.edu.au/sites/default/files/media/documents/fms_brochure_portuguese.pdf 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
o Desempenho (casa, escola e comunidade) 
 PEDI – Avaliação Pediátrica do Inventário de Incapacidades 
 Principal escala de avaliação. 
 Avalia desempenho funcional e participação. 
 Aplicação: 6 meses até 7 anos e meio. 
 3 partes: 
 I – habilidades funcionais (competências) – atividade. 
 I I – assistência do cuidador – assistência que a criança precisa para realizar as atividades. 
 I I I – modificação do ambiente. 
 Cada parte abrande 3 áreas: 
1. Auto cuidado. 
2. Mobilidade. 
3. Função social. 
 É uma ficha muito grande, não precisa fazer todos os itens da ficha, focar na queixa 
principal da mãe e da criança. 
 Pontuação da parte I: 
 Incapaz de realizar a atividade = 0 
 Capaz de realizar = 1 
 
 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
o Atividade (capacidade) 
 AIMS – Escala Infantil Motora de Alberta. 
 GMFM – Medida da Função Motora Grossa. 
 Testes de habilidades motoras. 
 Avaliam a capacidade da criança 
1. AIMS (Escala Infantil Motora de Alberta) 
 Ideal: gravar a movimentação espontânea. 
 Avalia: o alinhamento postural, os movimentos antigravitacionais e a superfície de contato. 
 Aplicação: 0 a 18 meses. 
 O ideal é que comece com a posição prona. 
 Avalia em decúbito ventral (posição prona), decúbito dorsal (posição supina), sentada e em 
pé. 
 Filma a criança na posição e analisa os movimentos que faz durante a filmagem. 
 Depois de um minuto observando o que a criança faz na posição e a criança não fez 
muita coisa, pode colocar um estímulo, exemplo: coloca um brinquedo do lado da criança 
para ver se ela rola para o lado ou tenta pegar o objeto. 
 Nessa escala tem a figurinha e a descrição do que a criança está fazendo. 
 Cada figurinha vale 1 ponto. 
 
 
 
Pontuação da parte I I: 
 Independente = 5 
 Supervisão = 4 
 Mínima = 3 
 Moderada = 2 
 Máxima = 1 
Pontuação da parte I I I: 
 Nenhuma modificação = N 
 Modificações relacionadas a criança = C (ex: fralda) 
 Modificações relacionadas a reabilitação = R (ex: órtese) 
 Modificações extensivas = E (ex: tecnologia assistiva) 
 
OBS: Pivotear – a criança fica girando no 
próprio eixo. 
Rolar sem rotação – rola em bloquinhos, 
rola primeiro membro inferior e depois 
membro superior e tronco. 
Pivotear Rolar sem rotação 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
 A pontuação é levada para uma tabela de percentis. 
 Escore: > 10th (normal) 
 5th – 10th (em risco) 
 < 5th (atraso) 
 Percent – quantos porcentos das crianças estão acima ou abaixo da linha. 
 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
2. GMFM (Mensuração da Função Motora Grossa) 
 É a mais utilizada em pesquisas (validado para crianças com paralisia cerebral, evidências 
em SD). 
 Escala observacional. 
 Mede o desempenho (quantitativo) ao longo do tempo, não a qualidade do movimento. 
 Aplicação: 5 meses – 16 anos em qualquer nível motor. 
 Aplicada em todas as condições, principalmente em paralisia cerebral e já existem estudos 
de confiabilidade em crianças com síndrome de down. 
 Ideal: o fisioterapeuta pedirá para a criança completar uma série de atividades motoras 
grossas de acordo com a idade e as habilidades de cada paciente. 
 Avaliar 5 áreas de habilidade motora (88 itens ou versão curta 66 itens): 
 Deitar e rolar (17); 
 Sentar (20); 
 Rastejar e engatinhar (14); 
 Ficar em pé (13); 
 Andar, correr e pular (24); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material complementar: https://www.canchild.ca/system/tenon/assets/attachments/000/000/221/original/GMFM-88-
66_Translation-Portuguese.pdf 
o Atividade (capacidade, habilidade, tolerância e desempenho físico) 
 Testes cronometrados 
1. Teste de Caminhada dos 6 minutos 
 Teste de esforço submáximo. 
 Utilizado como uma estimativa de aptidão física. 
 Neuropediatria: avaliar a capacidade funcionar e resistência (detectar o estágio da doença, 
ex: doenças progressivas -Distrofia Muscular de Duchenne). 
 Anota a distância percorrida durante os 6 minutos. 
 
 
o Cada item da GMFM é classificada em uma escalade 4 pontos: 
 0: não inicia 
 1: inicia (menos que 10% da tarefa) 
 2: parcialmente completa (10% a 90% da 
tarefa) 
 3: completa 
o Aos 5 anos, crianças sem atraso psicomotor 
realizam todos os itens. 
EXEMPLO: Em 6 semanas ser capaz de se manter em pé de 3 a 19s com braços livres (item 56 GMFM). 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valores referência (população brasileira) 
 
2. T10 – Teste dos 10 metros 
 Avaliar a marcha comunitária. 
 Verificar a capacidade de pacientes com doenças neuromusculares em AVD’s. 
 10s ou + prediz a perda de deambulação durante um período de 12 meses em pacientes 
com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD). 
 Cronometrar quando passar do cone e quando chegar até o outro cone. 
 Pode fazer o teste com alguma ajuda, exemplo: apoio nas mãos da mãe. 
 Percorrer os 10 metros o mais rápido possível, mas sem correr. 
 Da para avaliar a função da marcha da criança também. 
 
3. TUG – Teste Levantar e Caminhar Cronometrado 
 Objetivo: avaliar equilíbrio e mobilidade funcional. 
 Criado por Mathias et al., (1986), adaptado por Podsiadlo e Richardson (1991): mobilidade, 
equilíbrio e risco de queda em idosos. 
 Carmeli et al., (2002): síndrome de down. 
 Andersson et al., (2003): paralisia cerebral. 
 
 
o Teste padronizado, então só pode usar 
estímulos específicos: “vamos, você está indo 
muito bem”, “vamos, continue”. 
o Diretrizes padronizadas pela American Thoracic 
Society. 
o Percorrer a maior distância possível em 6 
minutos. 
 
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 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 Como fazer: levantar da cadeira, andar até a marca o mais rápido possível que conseguir, 
voltar e sentar na cadeira. 
 Cuidado: usar cadeira com encosto e altura na qual os MMII da criança estejam posicionados 
em 90º de flexão. 
 Parar o cronometro quando encostar as costas na cadeira. 
 Pode usar sapatos e outros dispositivos auxiliares. 
 Desenvolvimento típico: 3x (selecionar a mais lenta). 
 PC e EB: 2x (selecionar a mais lenta). 
 
4. TUDS – Teste Subir e descer Escadas 
 Subir e descer a escada. Só segurar no corrimão caso necessário. 
 Começa em pé, próximo a escada. 
 Cronometrar subida e descida. 
 Com sapatos, sem órtese e/ou dispositivos auxiliares. 
 Informar se foi incapaz, necessitou de auxílio ou realizou independentemente. 
 Pode usar órtese e as mãos como apoio (corrimão) – para ver o nível de assistência que 
a criança necessita. 
 Validação: DT (desenvolvimento típico) e PC: alta associação com TUG e níveis da GMFCS. 
 
5. Tempo Levantar do Chão 
 Objetivo: avaliar a mobilidade e força muscular. 
 Beenakker et al., (2005): pode ser usado como um parâmetro adicional para quantificar a 
progressão da doença (DMD). 
 O paciente vai estar deitado no chão e o fisioterapeuta irá dar o comando verbal “levante 
do chão”. 
 Informar se foi incapaz, necessitou de auxílio ou realizou independentemente. 
 
6. Shuttle Run 
 Objetivo: avaliar a capacidade aeróbica em indivíduos com PC. 
 A criança tem que correr de um cone para o outro a cada bip que faz, sempre observando 
a FC da criança. 
 O tempo do bip vai diminuindo progressivamente. 
 Anotar: quantos estágios alcançou até se cansar. FC, SatO2, PA, esforço percebido. 
 
 
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7. Shuttle Ride Test 
 Objetivo: avaliar a capacidade aeróbia em usuários de cadeira de rodas com PC. 
 A criança vai e volta com a cadeira de rodas durante 6 minutos. 
 Anotar: distância, FC, SatO2, PA, esforço percebido. 
 
OBS: Outras escalas – EEP: Escala de equilíbrio pediátrica (BERG); PAQ-C e PAQ-A: questionário nível 
de atividade física; ECT: escala controle de tronco; SF-36: escala de qualidade de vida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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–
o Cuidado ao recém-nascido. 
o Recém-nascido: definição de neonato do primeiro até o 28º dia de vida. 
 Quando a IDADE GESTACIONAL (IG): 
 Prematuro: < 37 semanas. 
 
 
 
 
 
 
 O bebê que nasce com menos de 22 semanas de idade gestacional, muitas vezes não 
sobrevive. 
 Termo: 37 semanas completas a menos de 42 semanas – tempo adequado. 
 Pós termo: > 42 semanas. 
 Começou a se contar a idade gestacional em semanas, pois tinha diferença entre o 
desenvolvimento do bebê que nascia com 9 meses e 1 dia para o bebê que nascia com 
9 meses e 30 dias, por exemplo. 
 Na neonatologia, em sua grande maioria, atende-se bebês que nasceram prematuras, 
com idade gestacional menor que 37 semanas. 
 Idade corrigida: leva em consideração o tempo ideal (40 semanas), porém, o bebê que 
nasce de menos semanas, irá fazer a correção, quanto tempo faltou para o organismo 
dele amadurecer. Subtrai-se da idade pós natal a diferença entre as 40 semanas 
completas e a IG ao nascimento. Exemplo: bebê com 3 meses (12 semanas) de vida, 
porém, nasceu prematura de 37 semanas. Faz a correção da idade, pois precisa ser 
levado em consideração o tempo que faltou para o bebê maturar dentro do útero no 
desenvolvimento motor. Então, 12 semanas – 3 semanas = 9 semanas. 
 Quanto ao PESO para Idade Gestacional: 
 Adequados para Idade Gestacional (AIG): entre percentil 10 e 90. 
 Pequenos para Idade Gestacional (PIG): abaixo percentil 10 (raramente são normais, 
malformações, infecções congênitas, subnutrição fetal). 
 Grandes para Idade Gestacional (GIG): acima do percentil 90 (diabetes gestacional – 
hiperinsulemia). 
 
 
Neonatologia e reflexos primitivos 
Limite de viabilidade: < 22 semanas de IG; 
Prematuro extremo: < 30 semanas e peso < 1500g 
Prematuro moderado: 30-34 semanas e peso > 2000g 
Prematuro limítrofes: 35-36 semanas de IG 
 
Apresentam maiores chances 
de evoluir com disfunções 
neurológicas, 
comprometimento da função 
pulmonar e prejuízos na 
qualidade de vida 
Extremo baixo peso: < 1000g. 
Muito baixo peso: < 1500g. 
Baixo peso: < 2500g. 
 
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 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o OMS: a viabilidade da sobrevida aumentou em razão da melhora na assistência neonatal (  
mortalidade e  morbidade, exemplo: doenças neurológicas que cursam com atraso no 
desenvolvimento neuropsicomotor). 
o Diminuindo a mortalidade dos bebês prematuros, tem mais crianças que completaram a primeira 
infância com disfunções neurológicas. 
PREMATURIDADE 
COMPROMETIMENTO PULMONAR 
 Crescimento e desenvolvimento 
alveolar 
 Alveolização 
DOENÇA 
METABÓLICA ÓSSEA 
Imaturidade dos vasos e falha da 
autorregulação do fluxo 
Limitar o fluxo respiratório 
 Capacidade funcional a nível 
sistêmico (realizar exercícios – 
menor capacidade funcional no 
TC6’). 
Interferir nas AVD’s 
Deficiência mineral 
período neonatal (3º 
trimestre gestacional > 
desenvolvimento 
ósseo) 
RN < 32 semanas de 
Idade Gestacional → 
Fragilidade óssea 
HEMORRAGIA PERI-
INTRAVENTRICULAR 
Principal causa de problemas 
neurológicos 
Prevenção: manipulação mínima 
durante as primeiras 72 horas de 
vida, posicionamento. 
Por conta da imaturidade dos vasos e da 
falha da autorregulação do fluxo, os bebês 
estão susceptíveis a ter uma hemorragia 
peri-intraventricular. A prematuridade não 
deixa que esses vasos sanguíneos acabem 
de maturar. Essa hemorragia no ventrículo 
cerebral irá ocasionar problemas 
neurológicos. 
Na doença metabólica 
óssea, os bebês têm 
menos decomposição 
óssea, tem propensão a 
ter ossos frágeis. 
A maioria dos bebês que nasce com 
comprometimento pulmonar, irá precisar de 
suporte respiratório e esse suporte irá 
depender do quanto esse 
comprometimento pulmonar está. 
As crianças que nasceram prematuras, no 
futuro, irão apresentar uma diminuição da 
capacidadepulmonar. 
 
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–
o O nascimento prematuro pode estar associado à vários fatores: 
 Maternos: hábitos e vícios, diabetes gestacional, hipertensão, infecções, idade. 
 Ambientais: radiação, traumas e acidentes. 
 Genéticos: malformações fetais e gemelaridade – gestação gemelar (mais de um bebê 
sendo gerado), pode causar o nascimento prematuro. 
 
 
 
Exames Pós-Natal 
 
 
o Escore APGAR no 1º, 5º e 10º minuto de vida. 
o 0 a 2: intubação e ventilação e/ou massagem cardíaca. 
o 3 a 6: aspiração VAS e oxigenação (cateter nasal). 
o 7 a 10: observação e pode aspirar VAS. 
 
 
 
 
 
 
 
Exames pré-natais e pós-natais irão detectar 
alterações e viabilizar tomada de decisão. 
 
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 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Boletim de Silvermann e Andersen 
o Avalia como está o desconforto respiratório do bebê 
o Desconforto respiratório: 
 0 = não há DR. 
 1 a 5 = DR moderado. 
 > 5 = DR grave. 
 
 
o Estímulo específico gerando uma resposta específica. 
o Fornece informação sobre o desenvolvimento motor. 
o O esquema anatômico é denominado de arco reflexo, o qual é composto de um receptor, o 
neurônio motor aferente, o neurônio motor eferente e o músculo efetor (quando estimula um 
reflexo, ele chega até a medula espinal e a própria medula espinal gera uma resposta. Não chega 
até o córtex motor.) 
 
Classificação do Estado Geral 
o Comportamento: 
 Ativo, hipoativo ou inativo – sem estimular o bebê. 
 Reativo, hiporreativo ou arreativo – estimulando o 
bebê. 
o Escala de sedação (comfort-B) 
 Nível de consciência, agitação, resposta respiratória, 
choro, movimento físico, tônus muscular, tensão facial. 
 Quando estimular o bebê e ele tem algumas reações. 
 
 
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o Estão presentes no desenvolvimento motor normal de todas as crianças. 
o São ações motoras automáticas precursoras dos movimentos voluntários. 
o RN tem movimentos denominados por reflexos. 
o Auxiliar na organização do comportamento motor. 
o A ausência iniciar ou permanência tardia: alterações patológicas – exemplo: se o reflexo de 
preensão palmar não é integrado, o bebê não consegue pegar o objeto. A permanência tardia 
desse reflexo, impossibilita a ação voluntária de um movimento. 
o Todo bebê antes de ter preensão palmar, tem um reflexo de preensão palmar. Quando coloca 
o dedo na palma do bebê recém-nascido, como reflexo ele fecha a mãozinha. Esse reflexo de 
preensão palmar vai se integrar entre o 2º e 3º mês de vida. 
o Os reflexos se integram para dar origem a ação voluntária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
o Desenvolvimento infantil: sucessão de etapas ou fases nas quais ocorre uma série de mudanças 
físicas e psicológicas, que vão implicar o crescimento da criança. 
o Ocorrência de etapas desde quando é um embrião. 
o Existem fases do desenvolvimento – desenvolvimento gestacional, desenvolvimento da primeira 
infância e continua se desenvolvendo até a morte. 
o O desenvolvimento acontece durante todo o ciclo de vida. 
o Sinapses neurais do nascimento até os 2 anos de idade. 
o O desenvolvimento motor acontece em função do desenvolvimento do sistema nervoso central 
e sistema nervoso periférico. 
o Uma criança com disfunção em sistema nervoso central ou periférico, não terá o mesmo número 
de sinapses que uma criança sem disfunção. 
o O bebê recém-nascido tem uma quantidade de sinapses neurais inferior a um bebê de 2 anos. 
o O sistema nervoso tem maior evolução de sinapses do 0 aos 5 anos de idade – primeira infância. 
o Aproveitar a primeira infância para aumentar o desenvolvimento da criança. 
o Após os 5 anos, o número de sinapses vão diminuindo. 
o Quanto mais estímulo dá para uma criança (ambiente enriquecido), isso irá aumentar o número 
de conexões (dendritos) nas células nervosas, aumentando o número de sinapses. 
DESENVOLVIMENTO MOTOR 
 
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 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
o O movimento ocorre com a interação entre os componentes. 
o O comportamento motor (motricidade) da criança é favorecido pelo ambiente e a tarefa 
estabelecida. 
 
 
 
 
 
 
o Teoria dos Sistemas Dinâmicos – a atividade não está separada do ambiente e da criança. 
o Quando quer trabalhar com desenvolvimento motor, deve levar em consideração um ambiente 
enriquecido (brinquedos, estímulos), tarefa específica e condição da criança. 
o Teoria Neuromaturacional – o desenvolvimento motor da criança acontecia cefalo-caudal, ou seja, 
primeiro a criança desenvolvia controle de cabeça, depois controle da cintura escapular, depois 
controle de tronco e por último controle de membro inferior. E de proximal para distal, então 
primeiro tinha que estabilizar as cinturas escapular e pélvica, para ter um bom controle periférico. 
Tinha uma hierarquia, a criança fica deitadinha, depois começa a ficar com o tronco mais levantado, 
até ficar de pé. 
 
Estudo tradicional do DM: modificações progressivas e sequenciais 
 
CRIANÇA 
AMBIENTE TAREFA 
COMPORTAMENTO 
MOTOR 
 
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 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
o Abordagem Ecológica (CIF) – tem que levar em conta o ambiente em que a criança vive. 
A criança aos 9 meses deve ser colocada em pé. 
 
 
o Teorias da ação dinâmica e a teoria ecológica trazem uma abordagem mais atual, na qual, o 
ambiente pode limitar ou influenciar a atividade funcional. 
o Movimentos ocorrem em um sistema indivíduo-ambiente indissociável. 
o Novas habilidades motoras proporcionam oportunidades para mais ações frente ao ambiente. 
o Intenção: aspecto primário da ação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A partir de 1960: posturas e movimentos 
guiados pela informação perceptual 
Primeiro ano 
de vida 
Mudanças 
corporais 
Oportunidades 
para ação 
Peso, 
estrutura 
CORPO 
 
O corpo tem muitas variações dentro do primeiro ano de vida. 
Cada desenvolvimento corporal que acontece na criança, geram 
oportunidades de ação. 
O corpo interfere nas ações da criança. 
FÍSICO 
Comportamento 
motor 
Espaço, texturas, 
diferentes alturas 
e objetos 
Ajuste entre o 
corpo e o 
ambiente 
Affordances 
(ajuste corporal frente a 
um estímulo sensitivo 
qualquer) 
Possibilita uma 
ação específica 
 
Quando tem um estímulo do ambiente, muda totalmente o 
comportamento da criança nesse ambiente 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOCIAL/CULTURAL 
Bebês não 
aprendem 
sozinhos 
Ambiente social e 
cultural (hábitos 
particulares) 
 
Ambiente social e cultural influenciam no desenvolvimento 
motor da criança. 
 Ex: bebê usando fraldas 
CAPACITADOR 
Novos 
comportamentos 
motores 
Descortinam novas 
oportunidades de 
percepção e ação 
(perceber affordances) 
Bebês não 
aprendem 
sozinhos 
Bebês não 
aprendem 
sozinhos 
 
Quando a criança adquire novos comportamentos 
motores, ocorre uma mudança na percepção visual. 
A percepção visual gera uma maior ação nas 
crianças. 
Além da percepção visual, desenvolve a percepção 
sensitiva. 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o FASE 1: exploração dos movimentos (até 4 meses) 
 RN (até o 28º dia de nascimento) → ajustes e aperfeiçoamento das funções fisiológicas. 
 Ao longo do desenvolvimento → bebê desenvolver o controle nas posturas (DV, DD, 
sentado, em pé). 
 Affordances: percepção captada do ambiente que geram novas possibilidades de ações. 
 Mão na boca: primeiro sistema exploratório dos bebês. 
 
o FASE 2: affordancese características distintas dos objetos (de 5 a 8 meses) 
 Aprende o que o objeto oferece, o que fazer com ele. 
 Maior função manual. 
 Desenvolvimento da simetria corporal. 
 Prono: extensão do tronco com anteversão pélvica, alongando os músculos flexores de 
quadril. 
 Aumento da extensão e transferência de peso em diagonal ao mover-se. 
 As crianças geram mais ajustes corporais nessa fase. 
 Aprendem a observar mais os objetos a sua volta e o que o objeto vai oferecer para a 
criança – objetos que tocam música, brinquedos coloridos. Vão querer brincar com os 
objetos. 
 
o FASE 3: exploração ambulatória: descobrindo a configuração do ambiente (9 a 12 meses) 
 Transfere peso anteriormente e posteriormente sobre as mãos e joelhos, engatinha 
(formação do arco palmar), 
 Aperfeiçoamento da posição em pé. 
 Início da marcha independente (base alargada, elevação dos braços e ombros, fixação de 
cintura escapular). 
 Aprimoramento das aquisições conquistadas (equilíbrio, coordenação motora grossa e fina). 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 O bebê descobre que a postura em pé, favorece o campo visual maior, estímulos maiores. 
Vai descobrir que determinadas posturas são melhores para observar o ambiente. 
 Formação do arco palmar – a habilidade manual vai ficar melhor. 
 Começa a perceber que na posição em pé, consegue ter um melhor uso das mãos 
o Desenvolvimento Motor – 1 a 2 anos 
 Corre, muda de direção. 
 Começa a conhecer sua posição no espaço. 
 Joga bola sem direção. 
 Empilha 3 torres. 
o Desenvolvimento Motor – 2 a 3 anos 
 Uso do triciclo. 
 Nomeia algumas partes do corpo. 
 Segue direções para cima, para baixo e para os lados. 
 Sobre escada colocando um pé em cada degrau, usa corrimão ou parede. 
 Desce escada sem auxílio, ambos os pés no mesmo degrau. 
 Anda para trás por aproximadamente 10 metros. 
 Evita obstáculos. 
 Agarra bola. 
 Pula para baixo, partindo de um objeto de aproximadamente 60 cm de altura. 
o Desenvolvimento Motor – 3 a 4 anos 
 Desce escadas sem segurar, colocando um pé em cada degrau. 
 Sobre escadas e árvores. 
 Pula para frente num pé só por cinco vezes consecutivas (gera maior percepção de 
equilíbrio). 
o Desenvolvimento Motor – 4 a 5 anos 
 Dança. 
 De pé num pé só por mais ou menos 10 segundos (equilíbrio mais aprimorado). 
 Joga bola deslocando-se no espaço. 
 
 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
o Desenvolvimento Motor Fino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
o São nos primeiros 1.000 dias de vida que tem a determinação de como será a pessoa futuramente, 
em relação ao desenvolvimento. 
o Os primeiros 1000 dias de vida: crítico, sensível para desenvolvimento infantil. 
 
 
 
 
 
 
 
o Primeira infância: maior habilidade de mudanças cerebrais em resposta às experiências (eventos 
neurofisiológicos). 
o Primeira infância: período crítico/sensível 
 Plasticidade (janela de oportunidades). 
 Mais receptivas às experiências ambientais e intervenções. 
 Estímulos negativos afetam em maior grau. 
o Se uma criança com atraso no desenvolvimento motor, percebe o que está acontecendo ao 
redor dela e com ela, consegue fazer com que o cérebro se desenvolva melhor, fazendo mais 
sinapses, promovendo uma plasticidade. 
o Tomar cuidado com o estímulo que dá para a criança, se der um estímulo ruim, a criança irá 
aprender esse estímulo da mesma forma que aprende o estímulo bom. 
 
 
 
 
INTERVENÇÃO PRECOCE 
Fatores ambientais 
(desvantagem socioeconômica, 
substâncias psicoativas) 
Fatores biológicos 
 (baixo peso ao nascer, 
prematuridade) 
Diagnósticos estabelecidos 
(PC, síndromes etc.). 
Intervenção precoce 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
o O fisioterapeuta irá intervir precocemente, para que essa criança tenha um desenvolvimento 
motor dentro das limitações dela. 
o Quanto mais a criança se desenvolver, melhor. 
 
o A aquisição do controle da cabeça: 
 Antes dos 9 meses de idade → bom prognóstico motor para marcha. 
 Após 20 meses → sugere um prognóstico motor ruim, provavelmente a criança não vai 
adquirir marcha. 
o Sentar sem apoio: 
 Até 24 meses: prognóstico motor favorável. 
o Engatinhar: 
 Até 30 meses: prognóstico motor favorável. 
o Quando faz as metas, é importante saber se irá conseguir alcançar essas metas. 
 
 
 
Lesão SNC fetal ou 
infantil 
Alterações 
sensoriomotoras 
(dificuldade de 
perceber)
Afetar aquisição 
habilidades e marcos 
do desenvolvimento 
neuropsicomotor
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Intervenção Precoce (IP): conjunto de serviços (multidisciplinar) para crianças vulneráveis ao 
comprometimento do desenvolvimento cognitivo, motor, psicossocial ou adaptativo desde o 
nascimento até os 3 ou 5 anos de idade. 
o Literatura recente relata que precisa trabalhar com essas crianças até 5 anos de vida. 
o Toda criança que nasce com estado de vulnerabilidade ou alterações na estrutura e função 
corporal, que limita as atividades e participações da criança, deve ser atendida no tratamento 
como intervenção precoce – Decreto-Lei 2801/09 de 6 de outubro – sistema nacional de 
intervenção precoce na infância (SNIPI). 
 
o Crianças de 0 a 2 anos, não deve fazer fisioterapia de forma intensiva todos os dias, pois os tipos 
de fibras dos bebês são mais fadigáveis. Os bebês têm uma facilidade maior de fadigar, por causa 
da cenatogenese aumentada, pode dar estímulos negativos se fizer muita intervenção. 
o Essencial: ter conhecimento de suas necessidades e da medida exata de estímulos para supri-las. 
o AVALIAÇÃO: principalmente AIMS, PEDI, GMFM. 
o Orientação: auxiliar os pais das boas práticas do cuidado e criação do vínculo afetivo. Os pais 
devem ser orientados sobre o manejo com a criança, os estímulos que eles terão que dar para 
complementar a fisioterapia e conseguir atingir as metas. 
o Informação: participação dos pais em serviços que estimulam a interação entre pais e filhos; 
importância do vínculo familiar; como promover um ambiente estimulante para a criança. 
o Posicionamento: as condições ideais para o desenvolvimento harmonioso do bebê são intra-útero, 
pois aí recebe estimulação adequada, proporcionada pela informação cinestésica e toque uterino, 
onde ao longo da gestação o feto vai adquirindo progressivamente uma posição de flexão. 
o De acordo com o posicionamento, a criança irá receber estímulos sensitivos que irá melhorar o 
aprendizado motor e a capacidade dessa criança se movimentar. 
o Posicionamento inadequado → deformidades musculoesqueléticas e restrição de movimentos. 
o Com o posicionamento adequado, o bebê recebe os estímulos necessários, tendo um 
desenvolvimento melhor. 
o Posicionar os bebês de forma adequada, principalmente o recém-nascido. 
o Motricidade voluntária – acontece através de um estímulo sensitivo. 
o Se tem informações sensitivas chegando no córtex primário, tem uma melhor condição de 
planejar o movimento e iniciar esse movimento e executá-lo. 
 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Posicionamento do RN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: os braços não podem ficar sobre a cama (para trás), precisa ficar sobre o corpinho do bebê, 
para ter um apoio escapular. 
o Estimulação: oriente a mãe sobre a melhor maneira de carregar o bebê, para maior estímulo 
 Segurar o bebê com a cabecinha para frente, pois isso aumenta o campo visual e da mais 
estímulos. 
 
 
 
 
Decúbito Dorsal 
Máximo de flexão 
Apoio escapular 
Cabeça na linha média 
Contenção 
Decúbito Lateral 
Ligeira flexão de tronco e 
cabeça na linha média 
Suporte aos membros 
inferioresFlexão dos braços 
Passa um lençol no meio 
das perninhas, evitando a 
adução do quadril 
 
Decúbito Ventral 
Flexão da coluna 
vertebral 
Ligeira elevação pélvica 
Ângulo correto dos 
pés 
Passa o lençol na pelve, 
para que o bumbum 
fique elevado 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
1. Estimulação à exploração na linha média 
 Primeiro estímulo que deve fazer. 
 Até o 3º mês, o bebê consegue levar a mãozinha a linha média do corpo ou até a boca. 
 O contato visual olho-mão, faz com que o bebê tenha uma percepção maior e resolva 
agir (ter uma ação). 
 Orientar os pais para estimular a criança com o rosto dos próprios pais, pois isso é um 
estímulo para a criança também. 
 Para o bebê que não tem muita força ou não tem nenhuma movimentação, pode dar um 
estímulo semi sentado (coloca um travesseiro atrás do bebê), nessa posição irá estimular 
as mãozinhas do bebê até a linha média, pois facilita o movimento. 
 
2. Estímulo do controle cervical – Decúbito Ventral 
 Utilizar objetos coloridos, ruidosos ou luminosos para atrair a atenção do bebê, favorecendo 
o seguimento visual e a elevação da cabeça. 
 Colocar um rolinho abaixo dos bracinhos do bebê. O rolo deve ser de uma altura que 
permita o apoio dos cotovelos. Se o bebê já tem um controle cervical, pode tirar o rolinho. 
 Sempre inicia da maneira que será mais fácil para o bebê. 
 Faz vários estímulos para ver se o bebê acompanha cada um. Exemplo: ir com o chocalho 
de um lado ao outro da cabeça. 
 O bebê pode ficar deitado sobre o peito da mãe, a curiosidade e a relação de afeto com 
o estimulador facilitam a extensão cervical. 
 Estudos apontam que tem que deixar o bebê de barriga para baixo todos os dias, pelo 
menos por 2 horas, com supervisão. 
 Tummy time: tempo de barriga para baixo → ideal começar após o primeiro mês de vida. 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
3. Estímulo do controle cervical – Decúbito Dorsal 
 Teste puxar para sentar = controle cervical 
 O ideal é que o bebê mantenha um alinhamento da cabeça com o tronco. 
 O bebê que não tem controle cervical, fica com a cabecinha caída. 
 
4. Estímulo do controle cervical – Sentado 
 Elevando a cabeça com apoio dos ombros: só é permitido quando se tem uma boa 
estabilização de tronco. 
 Quando a criança atingir um equilíbrio parcial de cabeça, movimentar lentamente seu 
tronco para trás e para frente, assim como para ambos os lados, pode favorecer as 
reações de endireitamento da cabeça. 
 
Fonte: Arquivo Rede Sarah 
 
5. Estimulando o rolar 
 Estimulação do rolar utilizando o colo (pernas) do estimulador como facilitador do 
movimento – facilita o estímulo de rolar, faz o movimento no bebê. 
 Estimulação do rolar a partir do segmento visual do objeto. 
 Para estimular o rolar, o bebê precisa ter um bom controle de tronco, pois é o 
fortalecimento da musculatura do tronco que vai permitir que o bebê jogue o pezinho 
para o lado, depois o corpinho e então role. 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
6. Estimulando o sentar 
 Atividade em prono proporcionando a extensão do tronco, seja utilizando a bola, rolo ou 
o colo do terapeuta – nessa posição pode trabalhar estímulo cervical e de tronco, 
favorecendo o fortalecimento desse tronco e consequentemente estimula o sentar. 
 Incentivo da postura sentada, mesmo com apoio, utilizando-se de boias infláveis. Almofadas, 
colo ou até mesmo o cantinho do sofá ou poltrona. 
 Atividades com a criança sentada no chão, ajudando-a a manter o equilíbrio através do 
apoio na pelve. 
 Incentive a criança a fazer o apoio anterior das mãos 
 À medida que o controle de tronco melhore, ofereça a ela um brinquedo favorito para 
que possa alcançar somente se liberar o apoio de uma das mãos, praticando assim as 
reações de equilíbrio. 
 Em cima da bola, consegue trabalhar o equilíbrio da criança quando está sentada. 
 
 
7. Estimulando o arrastar 
 Em prono, o fisioterapeuta flexiona um dos membros inferiores, o que confere o apoio 
necessário para que a criança impulsione o corpo à frente através da extensão da perna. 
A criança pode completar o movimento, utilizando os braços para puxar o corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
8. Estimulando o engatinhar 
 Requer boa fixação de cintura escapular e pélvica. 
 Ter uma boa cintura escapular, boa estabilização de ombro, para que consiga sustentar o 
peso na posição gatas. 
 Para ajudar: mão abaixo do quadril da criança e levanta o quadril. Quando sustenta o peso 
do quadril da criança, ela tem mais facilidade para engatinhar. Dessa forma, a criança irá 
experimentar o movimento com os bracinhos, com o passar das sessões vai diminuindo 
o suporte de peso. 
 O movimento do sentar para engatinhar é chamo de side sitting (joga as perninhas para 
o lado e passa para a posição gato). 
 Posição GATAS: quatro apoios (duas mãos e dois pés). 
 Geralmente, a criança começa a engatinhar depois que consegue sentar. 
 
 
Posição Side Sitting 
9. Estimulando postura ajoelhada 
 Atividades de alcance acima da cabeça e facilitar a passagem do sentado de lado (side) 
para a postura de joelho. 
 Incentivar a postura agachada (cócoras) também é importante, pois o bebê precisa dela 
para pegar objetos no chão e transferir-se de sentado para de pé. 
 Coloca os brinquedos acima da cabeça, pois irá gerar uma percepção para o bebê que 
ele tem que se levantar para conseguir pegar os brinquedos. 
 Da posição gato fica semiajoelhado e começa puxando os brinquedos. 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
10. Estimulando o semi ajoelhado → ortostatismo 
 Postura de transição, muito utilizada para atingir a postura ortostática. 
 
11. Estímulo sentado → ortostatismo 
 Transferência de sentado para de pé. 
 Pode iniciar com o bebê sentado no colo dos pais e coloca um brinquedo na sua frente, 
estimulando a criança a ir buscar. 
 Coloca a mão no joelhinho quando a criança faz a primeira movimentação, traciona o 
joelho da criança para trás, favorecendo a criança a ficar na posição em pé. 
 Conforme essa criança vai melhorando a força muscular para ficar de pé, oferece menos 
contato para a criança passar da posição sentada para em pé sozinha. 
 
12. Estimulando ortostatismo 
 Precisa iniciar esse estímulo com a criança a partir dos 9 meses. 
 Não é necessário a criança ter atingido marcos motores anteriores para poder ficar de 
pé. 
 Indicação: 60 minutos por dia, 5 vezes na semana – a criança que fica em pé 60 minutos 
por dia, 5 vezes na semana, tem um prognóstico melhor. 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
13. Estimulando a marcha 
 A criança que está começando a andar, pode dar um cabo de vassoura para segurar, pois 
gera uma maior confiança. 
 Não pode segurar nas mãos do bebê, elevando os bracinhos, pois é ruim para a 
biomecânica corporal da criança. Se for segurar nas mãozinhas do bebê, tem que ser 
com os bracinhos alinhados (na altura dos ombros). Pode utilizar um lençol passado pelo 
tronco e por debaixo dos braços do bebê. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
o O crânio se expande proporcionalmente ao cérebro. 
o O osso do crânio se desenvolve na mesma proporção que a massa encefálica, conforme a 
mesma vai crescendo. 
o Se por algum motivo o feto não desenvolver o cérebro adequadamente (não tem a massa 
encefálica empurrando os ossos do crânio) dentro do útero, ele irá nascer comum crânio de 
tamanho menor do que o esperado. 
o Se não tem desenvolvimento encefálico, não tem o aumento do crânio, então os ossos do crânio 
se fundem precocemente, essa criança irá apresentar uma malformação estrutural do crânio. 
o Nos primeiros 100 dias de gestação, tem o maior crescimento de massa encefálica. A partir do 5º 
mês de gestação, não tem tanto o crescimento da massa encefálica, mas sim o desenvolvimentos 
dos giros e sulcos. 
 
o O crescimento cerebral se dá em fator que os ossos do nosso crânio não são, no início, 
interligados. Tem vários ossos cranianos, que são interligados por suturas, porém, essas suturas 
permitem que esses ossos cresçam durante o desenvolvimento cerebral e esses ossos vão 
permitindo esse crescimento até se fundir. A partir do momento que os ossos se fundem, tem 
a craniossinostose (quando as suturas permitem que os ossos se fundam). 
 
MICROCEFALIA 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Malformação que afeta o desenvolvimento cerebral. 
o Os ossos do crânio se fundem prematuramente e não deixam espaço para que o cérebro cresça 
sem que haja compressão das suas estruturas. 
o Não tem o desenvolvimento da massa encefálica, consequentemente não tem o desenvolvimento 
dos ossos do crânio, então essa criança com microcefalia irá apresentar um padrão de 
malformação. 
 
o OMS: Diagnóstico → medir o perímetro cefálico entre 24 horas e 36 horas após o nascimento 
(pois como o bebê fica no líquido amniótico, nasce edemaciado) e comparar com os valos de 
referência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33,9 
34,5 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
 
 
o A alteração pode ser congênita ou manifestar-se após o nascimento associada a outros fatores 
de risco (doença secundária). 
 
MICROCEFALIA
Genéticos (fatores 
primários)
Autossômica recessiva 
(mãe e pai)
Correlacionada com 
sindromes geneticas 
Ambientais (fatores 
secundários)
Craniossinostese
Congênita ou após o 
parto (até 2 anos de 
idade)
Diagnostico de microcefalia quando apresenta dois 
desvios padrões abaixo de 34,5. 
Quando tem até 3 desvios padrões abaixo de 34,5, 
é diagnosticado com microcefalia grave. 
Essa tabelinha também serve para diagnosticar a 
macrocefalia. 
ATENÇÃO 
Para os RN cujo período de gestação durou menos 
de 37 semanas (pré-termo), ou seja, 36 semanas 
e 6 dias, os novos parâmetros de referência serão 
os definidos no Estudo Internacional de 
Crescimento Fetal e do Recém-Nascido: Padrões 
para o Século 21 (The International Fetal and 
Newborn Growth Consortium for the 21st Century), 
conhecido por Intergrowth (anexos 3 e 4). Os 
dados do INTERGROWTH-21st fornecem uma visão 
única para o crescimento e desenvolvimento para 
o século 21. 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Entre 2000 a 2014 → 5 bebês a cada 100.000 nascidos vivos. 
o 2015 → 54,6 bebês a cada 100.000 nascidos vivos. 
o Nordeste → 139 bebês a cada 100.000 nascidos vivos (28 vezes a média anual). 
o Até setembro de 2019: 
 10,4 mil casos registrados de infecção pelo Zika, sendo 1,6 mil gestantes. 
 + de 3.400 crianças nasceram com microcefalia no Brasil desde 2015. 
 
 
sífilis toxoplasmose rubéola citomegalovírus
Herpes vírus Zika Vírrus bactérias
substâncias 
químicas e 
infecciosas
radiação má-formação da 
placenta
desnutrição 
materna
traumatismo 
cranioencefálico e 
hipóxia grave na 
hora do parto
Existem vacinas, tem como 
saber se a gestante está 
imune a essas doenças 
Durante o desenvolvimento 
gestacional ou fetal, a mãe contrai 
um dos vírus citados, ingere 
substâncias químicas, contrai alguma 
bactéria durante a gestação, sofre 
algum tipo de radiação, tem 
traumatismo durante o parto, sofre 
desnutrição grave durante a 
gestação ou má formação 
placentária durante a gestação → 
MICROCEFALIA. 
o ZIKA VÍRUS 
 2015: entre 500.000 e 1,5 milhões de pessoas 
infectadas no Brasil 
 OMS: declarou caso emergencial de saúde pública. 
 2016: 7.830 casos suspeitos de microcefalia 
causados pelo Zika Vírus. 
 2016: reconhecimento da Síndrome Congênita do 
Zika Vírus. 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Estudos apontam que existem crianças com genes mais susceptíveis a desenvolverem alterações 
neurológicas. 
OBS: algumas gestantes que contraíram o zika vírus durante a gestação, não tiveram seus bebês 
acometidos pela microcefalia. 
 
o Sugestivo de infecção congênita por STORCH3: resultado positivo em amostras de sangue ou 
urina da gestante OU líquido amniótico, quando indicado por protocolos clínicos. 
o Sugestivo de infecção congênita pelo Zika Vírus: resultado conclusivo para vírus Zika a partir de 
amostras de sangue ou urina da gestante OU líquido amniótico, quando indicado por protocolos 
clínicos. 
 
 
o Epilepsia. 
o Nanismo. 
o Paralisia cerebral. 
o Retardo no desenvolvimento cognitivo (90%). 
o Retardo no desenvolvimento motor. 
o Retardo no desenvolvimento da fala. 
o Problemas de visão e audição. 
 
 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
o Hipertonia. 
o Hipotonia. 
o Espasticidade. 
o Hiperreflexia. 
o Irritabilidade grave ou convulsões. 
o Complicações ortopédicas (pé torto e contraturas de articulações únicas ou múltiplas). 
 
o Multidisciplinar. 
o Ministério da saúde criou o Protocolo de Atenção à Saúde e Resposta à Ocorrência de 
Microcefalia Relacionada à Infecção pelo Zika Vírus. 
o Centros Especializados de Reabilitação (CER), Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) e 
Ambulatórios de Seguimento de Recém-Nascidos. 
o O protocolo diz que toda criança que nasce com microcefalia tem direito a tratamento gratuito 
até os 3 anos de vida. Está incluído o tratamento multidisciplinar (médico, fisioterapeuta, terapeuta 
ocupacional, psicólogo etc.). 
 
o Avaliação 
1. Função/estrutura 
 Alteração do tônus. 
 Limitação de amplitude de movimento. 
 Alteração de reflexos. 
2. Atividade 
 Função motora grossa. 
 Mobilidade. 
 Habilidades funcionais/desenvolvimento neuropsicomotor. 
 Aplicar escalas – AIMS, GMFM, FMF (as duas últimas em crianças com mais de 3 anos). 
3. Participação 
 Envolvimento em atividades diárias em casa, na escola e na comunidade com a família. 
4. Fatores Ambientais 
 Acessibilidade/tecnologia assistiva. 
 Família – auxiliar a família. 
 Apoios – multidisciplinar, família, amigos. 
 Atitudes da sociedade. 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
5. Fatores Pessoais 
 Idade – recém-nascido ou a criança que fez o tratamento nos centros de referência até 
3 anos de idade, as famílias que não possuem condição de bancar um tratamento 
particular, irão entrar na fila de espera para o atendimento gratuito (SUS). 
 
o Estimular o desenvolvimento de habilidades: estimulação precoce (0 a 3 anos). 
o Controlar as complicações, que irá ocorrer nessa criança, os fatores secundários do 
desenvolvimento deficitário do córtex cerebral. 
o Garantir melhor qualidade de vida. 
o Orientação para a família (diretrizes para estimulação precoce). 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
o Grupo de desordem permanente do desenvolvimento da postura e do movimento, causando 
limitação em atividades, que são atribuídas à distúrbios não progressivos que ocorrem no cérebro 
em desenvolvimento 
o O cérebro sofreu um dano e essa lesão irá ficar daquele tamanho para o resto da vida, a lesão 
cerebral não se modifica, o que muda é o desenvolvimento da criança. 
o É a descrição de uma sequela clínica. 
o Não é um diagnóstico. 
o É não progressiva de acordo com a lesão neurológica (SN em desenvolvimento), porém, os sinais 
e sintomas podem se modificar ou desenvolver.o Os sinais e sintomas se modificam de acordo com o desenvolvimento dessa criança. 
o A espasticidade pode piorar com a idade. 
o Movimentos involuntários podem aparecer aos 2 anos. 
o A ataxia só é diagnosticada quando inicia a deambulação – na maioria dos casos, a ataxia irá causar 
um desequilíbrio na marcha. 
 
 
 
Dano cerebral 
Desordens motoras 
Podem acompanhar disturbios sensitivos, 
perceptivos, cognitivos, comunicativos, 
comportamental, epilepsia, problemas 
musculoesqueléticos 
Paralisia cerebral (PC): encefalopatia crônica não progressiva 
o Uma das causas mais comuns de 
incapacidade física. 
o A paralisia cerebral é a segunda maior 
causa que acomete crianças. 
o 1,4 a 3,6 crianças a cada 1.000 nascidos vivos 
Aumento devido a 
assistência aos prematuros 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
Pré-natais (durante a gestação) Perinatais (no momento do 
nascimento) 
Pós-natais (após o nascimento) 
 Infecção congênita 
 Abuso de álcool e drogas 
durante a gestação. 
 Causas genéticas. 
 Epilepsia materna. 
 Sangramento no primeiro 
ou terceiro trimestre. 
 Hipóxia 
 Traumas 
 Hemorragia cerebral durante 
o parto – principalmente os 
bebês prematuros, pois tem 
uma maior pressão 
intracraniana 
 Complicações placentárias 
(deslocamento de placenta) 
 Icterícia neonatal severa 
 Trauma (ex: caiu na piscina 
e se afogou, caiu de cabeça 
no chão) 
 Meningite 
 Encefalite 
 Convulsões 
 Infartos cerebrais (AVC) 
o Em mais de 30% dos casos é desconhecida. 
 
o Cognitivo – deficiência e distúrbios de aprendizagens: 50% – 75% 
o Distúrbios de linguagem: 65% 
o Distúrbios auditivos: 25% 
o Distúrbios visuais: 25% 
o Epilepsia: 25% a 35% 
o Precisa saber os distúrbios que a criança apresenta, pois o tratamento fisioterapêutico depende 
de estímulos auditivos, visuais, de comunicação. 
 
 
 
 
TIPOS DE PARALISIA 
CEREBRAL
Espástica Discinética Atáxica
CLASSIFICAÇÃO
GMFCS (função 
motora grossa)
FMS (mobilidade)
MACS (habilidade 
manual)
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
 
 
 
o Quadriplegia: manifestação em membros inferiores, membros superiores e tronco. É simétrico, 
tem acometimento em todos os membros. 
o Diplegia: manifestação nos 4 membros, tendo maior comprometimento nos membros inferiores. 
 
 
 
Espástica
Bilateral
Quadriplegia
Área cortical ou 
subcortical 
Diplegia 
Trato 
corticoespinhal 
(cápsulo interna)
Unilateral Hemiplegia
Trato 
corticoespinhal 
unilateralmente
Discinética
Distonia Quadriplegia
Núcleos da base, 
tálamo, tronco, tronco 
encefálico e cerebelo
Coreoatetose Quadriplegia
Núcleos da base e 
tálamo
Atáxica Quadriplegia Cerebelo
Subtipo neurológico 
Subtipo neurológico 
Subtipo neurológico 
Comprometimento 
Comprometimento 
Topografia 
Topografia 
Topografia 
Área lesionada 
Área lesionada 
Área lesionada 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
o 70% a 90% dos casos. 
o Lesão no SNC (acomete o neurônio motor superior, localizado no cérebro). 
o Fraqueza muscular. 
o Aumento do tônus (hipertonia). 
 Quando tenta realizar uma tarefa e aumenta a força, a movimentação, o tônus aumento 
e então a criança realiza um padrão espástico com o membro. 
o Espástica bilateral e quadri: maioria GMFCS IV e V – maior gravidade de sinais e sintomas. 
o Espástica bilateral e diplegia: maioria GMFCS I e I I I – a criança terá maior mobilidade e função. 
o Espástica unilateral: maioria GMFCS I ou I I. 
 
o 10% a 15% dos casos. 
o Lesão no núcleos da base. 
o Deficiência na regulação do tônus → movimentos involuntários que são pobremente executados 
quanto a ativação e direção. 
o Compromete os 4 membros, tronco, cervical e face (comprometimento grande de fala). 
o GMFCS nível IV ou V. 
o Distônico: mais severa → contração muscular sustentada e hipocinesia (diminuição do movimento). 
o Coreoatetose 
 Coréia: movimento descoordenado, rápidos e fragmentados das extremidades proximais. 
 Atetose: movimentos lentos, constantemente modificados e contorcionais das 
extremidades distais. 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
o Menos de 10% dos casos. 
o Lesão no cerebelo – alteração na coordenação motora e equilíbrio. 
o Alteração de equilíbrio nas diferentes posturas. 
o Incoordenação motora. 
o Dismetria – não consegue alcançar o alvo. 
o Fraqueza. 
o Hipotonia. 
o Marcha com bastante desequilíbrio. 
 
o Lesões em diferentes áreas do encéfalo. 
o Manifestações clínicas de diferentes subtipos de PC. 
o Hipotônica: não há consenso sobre esse tipo, mas vem sendo usado para caracterizar as crianças 
que não se encaixam nos outros subtipos. 
o Diminuição da tensão muscular e atraso no desenvolvimento motor. 
o Estágio evolutivo para discinesia ou ataxia. 
 
 
1. GMFCS (Sistema de Classificação da Função Motora Grossa): 
 Classifica o desempenho baseada no movimento iniciado voluntariamente em 5 níveis 
funcionais: 
 Nível I: anda sem limitações. 
 Nível I I: anda com limitações. 
 Nível I I I: anda utilizando algum destes recursos: bengalas, muletas e andadores 
anteriores e posteriores que não apoiam o tronco durante a marcha. 
 Nível IV: auto-mobilidade com limitações, pode utilizar cadeira de rodas motorizada. 
 Nível V: é transportado em cadeira de rodas manual. 
GMFCS (função 
motora grossa)
FMS (mobilidade)
MACS (habilidade 
manual)
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 Cada nível descreve funcionalmente quatro faixas etárias (1-2 anos, 2-4 anos, 4-6 anos e 
6-12 anos). 
 Classifica apenas crianças com paralisia cerebral. 
 A criança melhora dentro do seu próprio nível, mas não muda. 
 
2. FMS (Escala de Mobilidade Funcional): 
 Classifica a mobilidade em 6 níveis, utilizando ou não dispositivos + 2 níveis não funcionais. 
 Classifica habilidade de locomoção em 3 distâncias: 
 5 metros (casa). 
 50 metros (escola). 
 500 metros (comunidade). 
 Aplicação: 4 a 18 anos. 
 Validada para pacientes com paralisia cerebral, mas também pode ser usada para pacientes 
com espinha bífida. 
 Nível 1 – o pior. 
 Nível 6 – o melhor. 
 C – a criança se arrasta, engatinhar em casa, mesmo tendo habilidade para andar. Tem 
uma forma de mobilidade diferente. 
 N – se locomove com outro objeto que não tem na escala. Exemplo: a mãe coloca a 
criança em de um skate e ela se locomove. 
 Classifica tanto no ambiente casa quando na escola e comunidade. 
 Exemplo: pode ser que em casa (5 metros) a criança não use muletas para andar, mas 
na escola (50 metros) precise de muletas e no shopping (+ 500 metros) precise de cadeira 
de rodas. 
 Material complementar: 
https://www.mcri.edu.au/sites/default/files/media/documents/fms_brochure_portuguese.pdf 
 
 
https://www.mcri.edu.au/sites/default/files/media/documents/fms_brochure_portuguese.pdf
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
3. MACS (Classificação da Função Manual): 
 Classifica o desempenho manual em 5 níveis. 
 Aplicação: 4 a 18 anos. 
 A criança precisa ter um nível de escrita para essa classificação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Foco das intervenções: atividade e participação. 
o Metas S.M.A.R.T (GMFM). 
o Objetivos desafiadores MAS alcançáveis. 
o Melhorar a funcionalidade e promover a socialização, participação dessa criança. 
 
 
o Objetivos curto prazo na PC: aquisição de habilidades emergentes e refletir a necessidade em 
cada fase do desenvolvimento. 
o Desenvolvimento motor, na maioria das vezes, são objetivos de curto prazo. 
Ex: atividade 
 Conseguir passar da posição sentada no chão para a de pé com apoio. 
 Conseguir ficar de pé sem apoio. 
Conseguir vestir uma camiseta sem auxílio. 
Ex: participação 
 Conseguir brincar com os amigos. 
 Conseguir participar da aula de educação física na escola. 
 
 
 
o Objetivos longo (ou médio) prazo na PC: promover a funcionalidade dentro do nível de 
classificação da GMFCS para cada idade correspondente. 
Ex: adquirir marcha independente com dispositivo de auxílio na escola → para uma criança de 2 
anos que ainda se mantém sentada com apoio e é classificada no nível I I I do GMFCS. 
o Estabelecer metas para que a criança melhore dentro do seu nível de classificação. 
 
 
Peças chaves para fazer a melhor intervenção 
fisioterapêutica 
Mediado por fatores pessoais (cognição, idade, motivação) e 
pelos fatores e barreiras (condição socioeconômica, acesso à 
órteses e tecnologia assistiva. 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Podem estar relacionados com a prevenção de deficiências nas estruturas e funções do corpo. 
Ex: prevenir subluxação do quadril, desalinhamento valgo do joelho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Diante de inúmeras intervenções descritas na literatura, o artigo de Novak e colaboradores de 
2020 cita as que: devemos fazer, provavelmente fazer ou não fazer. 
 
o Trabalhos bimanuais – requer função dos dois membros ao mesmo tempo. 
o Enriquecimento do ambiente – quanto mais enriquecido, melhor o desenvolvimento motor. 
o Terapia de Movimento Induzido por Restrição (CIMT): restringe o membro que está normal, para 
que a criança utilize mais o membro acometido, muito utilizado em crianças com hemiplegia. 
 Protocolo para PC: 
 3 a 6 horas por dia. 
 1 a 10 semanas de duração. 
 Tarefa orientada pelos pais e pelo profissional em crianças acima de 4 anos. 
o Treinamento de mobilidade 
 
Juntamente com a família devemos eliminar as 
barreiras, oferecer recursos e desenvolver estratégias Espasticidade dos 
adutores de quadril. 
Tem uma fraqueza muscular 
muito grande. 
O tônus muscular, 
principalmente das crianças 
espásticas, irá gerar uma 
subluxação do quadril. 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Treinamento de tarefa específica – centrado na tarefa. 
o Treino em esteira com suporte parcial de peso – aumento da velocidade da deambulação. 
 Suporte 30% peso – diminui gradativamente. 
 6 a 16 semanas de tratamento 
 5 dias na semana. 
 10 a 30 minutos. 
 Treinamento intensivo 
o Prática orientada à tarefa – prática específica da tarefa baseada nas metas estabelecidas. 
o Programa domiciliar – estipular condutas para os pais realizarem em casa, exemplo: alimentar-se. 
o Terapia manual 
o Ecoterapia. 
 
o VIGILANCIA DO QUADRIL 
 Protocolo universal de monitoramento clínico e com imagem da congruência articular dos 
quadris. 
 Diagnostico precoce daqueles quadris de risco e seu imediato tratamento. 
 PREVENÇÃO DA SUBLUXAÇÃO: Ortostatismo por 60 minutos com abdução de 30º de 
quadril → TODOS OS DIAS. 
 Não precisa ficar 60 minutos direto, pode dividir o tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para crianças 
que á tem 
subluxação 
de quadril 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
o Durante a neurulação, ocorre a formação do SNC e o tubo neural, que dará origem a medula 
espinha. Forma-se até o 28º dia de gestação. 
o A espinha bífida é quando ocorre uma má formação no fechamento do tubo neural. 
o Quando o tubo se fecha adequadamente, a medula ficará toda dentro do tubo neural. 
o A abertura do tubo neural pode gerar anomalias congênitas no bebê, pois é durante o 
desenvolvimento embrionário. 
o Espinha bífida: anomalia congênita resultante de falha no desenvolvimento do tubo neural. 
 
 
o Espinha Bífida Oculta: não tem extrusão de tecido nervoso central, tem má formação, porém, 
não comprometeu o SNC. Geralmente, a criança apresenta sintomas de coloração de pele, 
cicatrizes na pele, pelo em excesso na região. 
o Cística – ocorre a extrusão de tecido nervoso central. 
 Meningocele: pode sair apenas as meninges (membranas que recorrem o SNC). 
 Mielomeningocele (MMC): ocorre extrusão de raízes nervosas, das membranas da meninge 
e do líquido cefalorraquidiano. A criança que nasce com mielomeningocele passa por uma 
cirurgia assim que nasce, podendo ter comprometimento de sensibilidade, motricidade, pois 
no conteúdo que fica para fora contém raízes nervosas. 
 
Espinha bífida 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Cirurgia intraútero – o bebê é operado dentro do útero da mãe, tem um desenvolvimento motor 
melhor. 
 
o A MMC possui um importante índice de morbimortalidade infantil no Brasil. 
 
 
o Reduziu a mortalidade e aumentou a morbidade. 
o 75% chegam a vida adulta. 
o Há uma tendência de piora da deambulação na transição da infância para a idade adulta, por conta 
das morbidades. 
o A taxa de dependência de cadeira de rodas para aqueles que eram deambuladores na infância é 
de 20-50%. 
o A mielomeningocele é causada por diversos fatores, entre eles está a baixa ingestão de ácido 
fólico durante a gravidez pela mãe. O ideal é começar a suplementação de ácido fólico antes de 
tentar engravidar. 
o A criança pode ter um padrão de marcha bom, mesmo com uso de tecnologia assistiva, mas 
quando vai crescendo começa a apresentar morbidades (obesidade, baixo condicionamento físico, 
baixo nível de atividade física), isso favorece a perda de deambulação. 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas Cirúrgicas Métodos Diagnósticos Tratamentos
HIDROCEFALIA 
(90%) 
Mal formação de Arnold-Chiari tipo II 
Deslocamento do tronco cerebral para fora do forame magno, impedindo 
que o líquido passe para a medula e causando um acúmulo de LCR 
cerebral, resultando em hidrocefalia. 
Ocorre o aumento do encéfalo, líquido dentro dos ventrículos, faz com 
que tenha a característica de cabeça maior. Importante acompanhar o 
perímetro cefálico para saber se os indivíduos com mielomeningocele 
tem hidrocefalia ou não. 
Acúmulo de líquido 
cefalorraquidiano no cérebro, 
causado pela má formação de 
Arnold-Chiari tipo II. 
 
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 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMAS 
CARDIOPULMONARES 
HIDROCEFALIA 
(90%) 
Tipos de derivação – Hidrocefalia 
A válvula pode ser: 
DVP: derivação ventrículo peritoneal. 
DVA: derivação ventrículo atrial. 
A hidrocefalia causa vários 
sinais e sintomas, por conta 
disso é necessário que faça 
uma cirurgia, onde é colocado 
uma válvula que irá drenar 
esse líquido acumulado no 
ventrículo cerebral para o 
peritônio ou para o átrio. 
OBS: tem que fazer essa 
cirurgia constantemente, pois 
ocorre o entupimento da 
cânula conforme o tempo de 
uso. 
 
Sintomas da Hidrocefalia 
 Sinal do Sol potente – olhar baixo. 
 Irritabilidade/choro excessivo. 
 Cefaléia. 
 Vômitos. 
 Convulsão. 
 Diminuição da movimentação corporal 
Tratamento Inadequado 
 Atraso no desenvolvimento 
neuropsicomotor. 
 Alteração cognitiva. 
 Alteração da força, tônus (hipertonia) e 
função de MMSS. 
 Alteração visual, auditiva e da fala. 
As crianças com mielomeningocele são hipotônicas, pois teve uma lesão medular, de raízes nervosas 
e motoneurônio inferior, então vai causar uma hipotonia muscular, porém, quando tem acúmulo de 
líquido cerebral está tendo uma lesão a nível cerebral, então o tônus muda, ficando hipertônico. 
Evidência Científica – Problemas Cardiopulmonares 
 Capacidade aeróbia reduzida. 
 Crianças com espinha bífida que usam cadeira de rodas manual 
são mais sedentárias e menos ativas. 
 Jovens com MMC passam o dobro do tempo do seu dia em 
estado sedentário. 
 Crianças com espinha bífida apresentam níveis reduzidos de 
atividade física e aumento docomportamento sedentário. 
 Disfunção autonômica cardiovascular. 
 Disfunção do sistema simpático e parassimpático, além do 
barorreceptor que irá captar as alterações na função 
cardioautonômica. 
 
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NÍVEL 
NEUROLÓGICO 
FUNÇÃO 
MUSCULAR 
DEAMBULAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 
(FMS) 
Torácico Sem função 
de músculo 
de quadril. 
MMSS e 
face são 
normais, mas 
não tem 
função de 
quadril. 
Não 
deambulador ou 
deambulador 
terapêutico com 
RGO 
1, 1, 1 (com cadeira 
de rodas). 
ALTERAÇÕES 
SENSITIVAS E 
MOTORAS 
PROBLEMAS 
UROLÓGICOS 
Principalmente as crianças que são acometidas em nível sacral. 
Podem ter problemas na evacuação, nos esfíncteres, bexiga 
neurogênica (não tem função simpática e parassimpática da 
musculatura lisa da bexiga, não conseguem ter o controle de urinar, 
muitas vezes necessita do uso de cateter). 
Muitas vezes a bexiga neurogênica atrapalha a participação e 
atividade da criança, pois como faz a retirada de urina por cateter, 
a maioria dos lugares não possui um ambiente adequado para isso, 
como consequência se não faz a retirada da urina pelo cateter, a 
criança pode desenvolver problemas renais, podendo levar a 
insuficiência renal e levar a morte. 
Nível Neurológico de Lesão 
American Spinal Injury Association: 
 Torácico: sem movimento abaixo do quadril. 
 Lombar alto: flexão e abdução do quadril, eventualmente 
extensão do joelho. 
 Lombar baixo: função quadril, joelho, eventualmente flexão 
plantar, abdução do quadril. 
 Sacral: todos acima + flexão plantarx. 
 Avalia o nível neurológico da lesão pela função muscular 
presente. 
Classificação do Prognóstico de 
Deambulação 
 De acordo com o nível neurológico 
da lesão. 
 Hoffer et al. (1973) e adaptado por 
Schoenmakers et al. (2004): 
 Deambulador normal. 
 Deambulador comunitário. 
 Deambulador doméstico. 
 Deambulador terapêutico. 
 Não deambulador 
 
 
TORÁCICO 
 
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 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NÍVEL 
NEUROLÓGICO 
FUNÇÃO 
MUSCULAR 
DEAMBULAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 
(FMS) 
Lombar alto Sem função de 
flexão e adutores de 
quadril e extensores 
de joelho (L1, L2, L3 
e L4). 
Deambula com RGO ou HKAFO 
doméstico ou comunitário. 
Consegue deambular com andadores 
ou muletas, utilizando HKAFO, tendo 
marcha doméstica e comunitária. 
Utilizando a RGO consegue andar de 
muletas. 
1, 1, 1 
NÍVEL 
NEUROLÓGICO 
FUNÇÃO 
MUSCULAR 
DEAMBULAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 
(FMS) 
Lombar baixo. Sem função de 
glúteo médio e 
máximo (abdução). 
Com função de 
quadríceps e 
isquiotibiais. 
Existem muletas e AFO para 
deambulação. 
Deambulador comunitário. 
Consegue deamnbular em casa sem 
muletas, porém, precisa das muletas 
para andar na comunidade. 
3, 3, 1. 
NÍVEL 
NEUROLÓGICO 
FUNÇÃO 
MUSCULAR 
DEAMBULAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 
(FMS) 
Sacral. Pode haver 
comprometimento 
da função do 
gastrocnêmio-sóleo. 
Desequilíbrio dos 
músculos intrínsecos 
Deambula com AFO e sem suporte, 
ou deambulador sem órteses ou 
suporte. 
6, 6, 6. 
DEFORMIDADES 
(escoliose, pé 
torto congênito) 
LOMBAR ALTA 
LOMBAR BAIXA 
SACRAL 
 
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 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
–
o Avaliação da Mobilidade: Escala de Mobilidade Funcional (FMS). 
o Atividade Motora Grossa: Mensuração da Função Motora Grossa (GMFM – versão 88). 
o Capacidade de locomoção: Teste de Caminhada de 6 minutos (T6) ou Time Up and Go. 
o Autocuidado, limitação nas atividades, função social, acompanhar progressos: 
 Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI). 
 Equilíbrio: Escala de Equilíbrio Pediátrica (EEP). 
 Participação: Life Habits Questionarie (LIFE-H 30 – versão reduzida). 
 
–
o Perimetria – perímetro cefálico (o ideal é fazer sempre antes das sessões, perfazendo o 
acompanhamento). 
o Dor. 
o Função sensorial. 
o Força muscular. 
o Composição corpora – acompanhar o IMC, para ver se a criança está obesa. 
o Nível neurológico. 
o Flexibilidade. 
o Tônus. 
o Padrão da marcha. 
o Tolerância ao exercício (MMSS ou ciclo ergômetro – FC, escala OMNI). 
 
 
 
 
Metas S.M.A.R.T 
Objetivos desafiadores, mas alcançáveis. 
Pouca evidência científica. 
 
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 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
–
o Inicia após a estabilização do quadro clínico (24 a 48h após a cirurgia). 
o Possibilitar cicatrização (laser de diodo). 
o Possibilitar o posicionamento adequado. 
o Prevenir deformidades secundárias. 
 
–
o Até os 3 anos. 
o Potencializar o desenvolvimento neuropsicomotor e autocuidado (intervenção precoce). 
o Aprimorar funções musculares – trabalhar MMSS e tronco, pois são pacientes que necessitam 
de andador, muletas, então precisam ter uma força muscular boa, para conseguir um maior 
prognóstico de marcha. 
o Aumentar controle postural. 
o Prevenir disfunções musculoesqueléticas. 
 
–
o 4 anos até início da fase adulta. 
o Aumentar a capacidade funcional. 
o Aprimorar a tolerância ao exercício – exercício aeróbio. 
o Adquirir e aprimorar a mobilidade e o autocuidado. 
o Prevenir ganho de peso. 
o Aumentar a participação. 
o Melhorar a qualidade de vida. 
 
o Treino locomotor no solo 
 Indicação de tecnologia assistiva (órteses, andadores, muletas, etc). 
o Treino locomotor na esteira 
 Com ou sem suporte de peso. 
o Programas de descarga de peso 
 Início precoce (a partir dos 12 meses). 
 Aumentar a densidade mineral óssea e ADM: 60 a 90 minutos/5 vezes por semana. 
 Prevenir instabilidade do quadril: 60 a 90 minutos/30º a 60º abdução quadril/5 vezes por 
semana. 
 
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 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Fortalecimento muscular e atividade física 
 Cicloergômetro (MMII e MMSS). 
 Propulsão cadeira de rodas. 
 Aumenta força, tolerância ao exercício, capacidade funcional e autoestima. 
o Vibração de corpo inteiro 
 Não há evidências. 
o Vestes terapêuticas 
 Apesar do benefício clínico, não há evidências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
 
o Genética DMD. 
o Herança recessiva ligada ao cromossomo X – afetando apenas sexo masculino. 
o Doença hereditária. 
o Mutação no gene recessivo codificador da distrofina – gene DMD. 
o A mãe é portadora do gene com defeito – esse defeito acontece na alça do cromossomo X, 
então a mãe é portadora, mas não apresenta a doença. 
o A distrofina está diretamente ligada a membrana da célula muscular e também atua ancorando 
no filamento actina. 
 
o Distrofina – proteína com função estrutural do músculo. 
o Atua ancorando a actina ao sarcolema (mambrana). 
o A ausência da distrofina resulta no enfraquecimento e na alteração da membrana muscular, 
permitindo a entrada de Ca+ → degeneração da fibra muscular. 
o A função da distrofina é manter a estrutura da célula muscular, se tem uma mutação do gene, 
ele alteração a formação da proteína distrofina e então vai ter uma degradação da musculatura, 
em função de que a ausência da distrofina vai enfraquecer a membrana da célula e vai ter um 
influxo muito grande de cálcio. O aumento de cálcio intracelular juntamente com outros fatores, 
vai fazer com que a célula muscular se degenere, perdendo a função da célula muscular que é 
a de contração. O indivíduo com DMD vai ter uma sobrevida de 20/30 anos. 
 
 
DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE (DMD) 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Distrofias musculares 
 Um grupo heterogêneo de desordens clínicas, genéticas e bioquímicas. 
 Caráter hereditário. 
 Caracterizadas por miopatias degenerativas (degeneraçãoda célula muscular) e pelo padrão 
distrófico à biopsia (consegue diagnosticar através da biopsia) muscular. 
 A apresentação precoce durante a infância costuma estar associada a fenótipos mais 
severos. 
 Características: fraqueza muscular progressiva e comprometimento cardíaco e respiratório 
(frequentemente), em uma fase mais avançada da doença. 
o Diagnóstico 
 Distribuição da fraqueza muscular (características patológicas). 
 Progressão da doença. 
 História familiar – estudos apontam que a mãe que apresenta o gene defeituoso, tem uma 
cardiopatia. 
 Dosagem CPK – enzima localizada na célula muscular. Se a célula muscular está em 
degeneração, a enzima CPK irá estar alta no exame. 
 Ex: uma criança com 2 anos começa a perder a habilidade da marcha e ter quedas 
frequentes. 
o Tipos de Distrofias 
 
 
–
o É a mais severa. 
o Sintomas iniciam entre 2 e 3 anos de idade. 
o Rápida progressão (12 anos a maioria estará de cadeira de rodas). 
o Faz parte do grupo de distrofias chamadas distrofinopatias, as quais representam um alto índice 
de morbidade clínica. 
o Distrofinopatia – distrofia que acomete a proteína distrofina. 
o Degeneração progressiva da musculatura estriada. 
TIPO PREVALÊNCIA POR 100.000 
HABITANTES 
Duchenne (DMD) 6,30 
Becker (DMB) 2,40 
Miotônica 1,41 
Congênita (DMC) 0,82 
Cinturas (LGMD) 0,48 
Fascioescapuloumeral 
(FSH) 
0,29 
Incidência 
1:3.500 nascidos vivos do sexo masculino. 
A Distrofia Muscular De Duchenne é a 
mais prevalente e a mais severa. 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Padrão de marcha (5-6 anos) 
 Aumento da amplitude anteroposterior e rotação pélvica – a criança vai ter uma alteração 
postural para tentar se equilibrar melhor durante a marcha. 
 Aumento da plantiflexão no balanço – o contato inicial será feito com a parte anterior do 
pé e não com o calcanhar. 
 Aumento da cadência e largura passo reduzida – não conseguem ficar muito tempo na 
fase de balanço (apoio unipodal), então a largura do passo fica reduzida. 
 Ocorre um aumento do gasto energético, devido a essas alterações. 
 A fraqueza muscular inicia de proximal para distal. Inicialmente, a criança irá apresentar uma 
fraqueza de tronco, depois no quadril e depois na cintura escapular e MMSS. 
o Atividade – Mobilidade 
 Limitações em sentar, levantar (sinal de Gowers), subir e descer escadas. 
 As principais limitações são na função motora grossa. 
 Com o avançar da idade, irá precisar de auxílio para AVDs e dependência de cadeira de 
rodas. 
 Sinal de Gowers – características de como essa criança se levanta do chão. 
 
Principais queixas 
 Fraqueza muscular. 
 Fadigabilidade. 
 Dor. 
 Flacidez/rigidez. 
 Espasmos. 
 Câimbras. 
 Perda de massa. 
 Quedas frequentes. 
 Dificuldades de subir e 
descer escadas. 
 Perda da marcha antes 
dos 12 anos de idade. 
 Deterioração das 
funções motoras, 
cardíacas e respiratórias. 
Dor – por causa da rigidez, 
dos encurtamentos causados 
pela perda da mobilidade. 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Estrutura e Função do Corpo 
 Fraqueza muscular proximal (início cintura pélvica). 
 Restrição da ADM. 
 Alterações posturais 
 Em pé: hiperlordos e protrusão abdominal (retrair os ombros para manter o centro 
de gravidade atrás do quadril), panturrilhas hipertróficas, pés equinovaro. 
 As crianças irão apresentar uma protrusão abdmonal (fraqueza dos músculos 
abdmonais), hiperlordose lombar, anteversão pélvica, desloca o centro de gravidade 
para trás, pés equinovaro (por conta do desvio do centro de gravidade), panturrilha 
pseudohipertrófica (quando a célula muscular vai se degenerando, no local terá adição 
de tecido conjuntivo ou de tecido adiposo, então da a impressão de hipertrofia). 
 Não tendo contração muscular, não tem a mobilidade do tornozelo e então ocorre a 
rigidez articular e mantendo o pé equinovaro. 
 Escoliose 
▪ Encontrada entre 49% e 93% dos casos. 
▪ Relacionada à idade. 
▪ Longevidade tem relação com a escoliose: 08-14 anos: 30%; 15-20 anos: 92%; + 
20 anos: 64%. 
▪ Órteses ou dispositivos para lordose lombar; cirurgias. 
▪ Etapas: início precoce – evolui para comprometimento pulmonar e dores; início 
tardio – progressão lenta. 
 
 Déficit de equilíbrio. 
 Paresias dos músculos respiratórios. 
 Diminuição da capacidade vital. 
 Diminuição da PImáx e PEmáx (doença restritiva). 
 Aumento do volume residual. 
 Diafragma é poupado nos estágios iniciais da doença (indicação de fisioterapia). 
 Expansão do gradil costal é mínima 
 Evolui para ventilação mecânica. 
 A criança não consegue encher e esvaziar o pulmão adequadamente, por conta da 
função muscular intercostal, diafragmática e músculos acessórios. 
 Disfagia. 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Restrição à Participação 
 Relacionada à idade → diminui o engajamento em atividades recreativas e sociais (ex: tocar 
instrumentos musicais); diminui a participação em ambientes comunitários. 
 A restrição na participação faz com que a criança fique introspectiva, deprimida. 
 
o Avaliação detalhada e reavaliação constante (doença progressiva) com objetivo de acompanhar 
a progressão da doença e tentar manter por um período mais longo as funções e mobilidade, 
além de prevenir a instalação de contraturas articulares precoces. 
o Atividade: usar escalas funcionais (escalas quantitativas) – precisa de uma boa avaliação 
fisioterapêutica e uma reavaliação constante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Aplicar as escalas a cada 15 duas ou 30 dias. 
o A reavaliação constante serve para mostrar para o paciente que ele está demorando mais na 
progressão da doença, mantendo a funcionalidade por mais tempo. 
o Estrutura e função corporal: 
 Acompanhar a força muscular – teste manual 0 a 5 e/ou teste isométrico (dinamômetro – 
quantifica a força muscular isométrica). 
 Acompanhar a progressão dos encurtamentos: goniômetro. 
 Acompanhar o equilíbrio estático e dinâmico: Time Up and Go. 
 Acompanhar a progressão da fraqueza da musculatura respiratória e alterações restritivas: 
espirometria. 
o Poucas pesquisas definem frequência, tipo e intensidade. 
o Deve evitar treino de alta intensidade e exercícios excêntricos. 
o Deve praticar exercícios funcionais submáximos em piscina e atividades recreativas na 
comunidade. 
Escala de Vignos: classificação 
funcional dos membros 
inferiores ao longo do tempo. 
0 = menos severa a 10 = mais 
severo. 
Escala de Brooke: classificação 
funcional dos membros 
superiores. 
1 = eleva os braços a 6 = mão 
não funcional. 
Escala de EK: AVDs na fase 
avançada da doença. 
0 = maior independência 
funcional a 30 = dependência 
total. 
North Star: classificação 
funcional de deambuladores. 
0 = incapaz de executar a 2 = 
executa sem alterações. 
 
Teste de caminha 6 minutos: 
capacidade e desempenho da 
marcha. 
PUL: atividades de membros 
superiores. 
Escala MFM: função da cabeça, tronco, segmentos proximais e distais. 
Dividida em 3 dimensões: D1 – atividade em pé e transferências; D2 – 
controle axial e D3 – controle dista. 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
o Exercícios excêntricos – descer escada, descer rampa. O exercício excêntrico requer da 
musculatura uma maior efetividade excêntrica, faz com que esse paciente tenha mais 
degeneração muscular por conta da contração muscular. 
 
FASE INICIAL (fase de ambulação) 
o Alongamentos diários (cuidado) 
 Estático: passivo ou auto-alongamento. 
 Ativo: contrai-relaxa. 
 Splints (órtese AFO – noturno): aumenta o tempo de deambulação. 
o Exercícios ativos e voluntários (natação, hidroterapia, bicicleta). 
 Submáximos: melhora o consumo de O2 e coordenação. 
o Evitar atividadesexcêntricas (descer escadas e rampas). 
o Não desenvolver fadiga. 
o Estudos apontam que se a criança utiliza a órtese AFO durante a noite, quando vai dormir, 
prolonga o tempo de deambulação, pois promove um alongamento constante durante a 
marcha, impedindo os encurtamentos e rigidez articular. 
 
FASE TARDIA (fase de não ambulação) 
o Exercícios passivos ou ativos assistidos (manter, promover simetria e conforto) em solo ou 
aquático. 
o Exercícios respiratórios 
 Devem ser associados ao exercícios habituais, expansão torácica, técnicas auxiliem a 
expectoração, drenagem postural, dispositivos de auxílio. 
o Os pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne tem uma diminuição da função 
diafragmática, então acabam tendo comprometimento obstrutivo (tardiamente), tendo um 
acúmulo de secreção, pode trabalhar a drenagem postural para melhorar a limpeza das vias 
aéreas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
 
o Estiramento do plexo braquial durante o parto (maioria das vezes). 
o Não ocorre só durante o parto, pode ocorrer em acidentes, quando a pessoa cai com o pescoço 
em estiramento. 
o Incapacidade: paralisia e/ou paresia flácida associada ou não à perda da sensibilidade no membro 
afetado. 
 
 
o Paralisia braquial obstétrica – remete ao obstetra como causa da lesão. 
o Paralisia braquial perinatal – remete à posição do ombro e da cabeça do feto em relação à pelve 
materna como possível agente etiológico. 
o A cabeça do bebê fica presa na sínfise púbica, chamado de distócia do ombro – quando o bebê 
é muito grande e não passa adequadamente. 
 
o Há controvérsias quanto a fisiopatologia. 
o Apesar da distócia de ombro ser, na maioria das vezes, a principal causa, acredita-se que a força 
propulsiva (se a mãe fizer muita força ou enfermeiros e médicos aplicarem força na barriga) 
materna ou a rotação deficiente do feto podem contribuir. 
o O normal é sair a cabecinha e quando tem outra contração, o bebê fira o corpo e termina de 
sair. As vezes, os obstetras puxam a cabecinha do bebê, esse bebê não faz a rotação natural 
que ele tende fazer quando nasce, isso pode lesar o plexo braquial. 
 
LESÃO DO PLEXO BRAQUIAL 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Plexo braquial é o conjunto de raízes que sai da medula espinhal e vai inervar determinados 
músculos do membro superior. 
o Lesão do plexo braquial é quando lesiona uma das raízes nervosas dos nervos que saem de C5 
a T1. 
 
NERVO MÚSCULO 
C5, C6 – nervo axilar Deltóide e redondo menor. 
C5, C6, C7 – nervo musculocutâneo Bíceps braquial. Coracobraquial e braquial (dois terços mediais). 
(C7) C8, T1 – nervo ulnar Flexo ulnar do carpo, flexor profundo dos dedos (parte ulnar 
– medial), adutor do polegar, flexor curto do polegar 
(profundo), interósseos palmares e dorsais, terceiro e quarto 
lumbricais. 
C5, C6, C7, C8, T1 – nervo radial Tríceps braquial, supinador, braquiorradial, extensor radial 
longo e curto do carpo. 
C5, C6, C7 (fascículo lateral) e C8, T1 
(fascículo medial) – nervo mediano 
Pronador redondo, flexor radial do carpo, palmar longo, flexor 
superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos (metade 
lateral), flexor longo do polegar, pronador quadrado. 
 
o Distócia de ombro (peso fetal → risco 10 vezes maior em fetos com mais de 4,5 kg). 
o Utilização de fórceps. 
o Apresentação pélvica. 
o Baixo apgar – significa que o bebê está apático, sem grandes movimentações. Quando o bebê 
nasce com apgar baixo significa que tem algum outro problema, se tem algum outro problema 
o bebê não fez força necessária para nascer, se não teve essa força, o bebê não realiza a 
rotação, ficando preso dentro da pelve, podendo ocasionar a lesão de plexo. 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Anestesia epidural – quando da anestesia, o útero para de contrair o quanto deveria para 
conseguir expulsar o bebê, pois a anestesia epidural anestesia o nível lombar para baixo e então 
anestesia também a musculatura uterina. 
o Parto prolongado. 
o Histórico materno (obesidade, diabetes mellitus, baixa estatura, multipariedade, idade maior que 
35, anatomia pélvica). 
o A mãe e o bebê acabam cansando, o bebê pode entrar em sofrimento fetal, cansando de fazer 
os movimentos e pode ficar preso na pelve, podendo ocasionar a lesão do plexo. 
 
–
 
o Neuropraxia – tem apenas o comprometimento da bainha de mielina. 
o Axonotmese – lesão no axônio. 
o Neurotmese – ruptura total do nervo, a parte que ficou longe do corpo celular se degrada – pior 
prognóstico. 
 
o De acordo com as raízes que foram lesionadas. 
o Paralisia de Erb ou lesão de nível superior (raízes superiores C5 e C6) e médio (raízes C5, C6 e 
C7). 
o Paralisia de Klumpke ou lesão do nível inferior (raízes C8 e T1). 
o Paralisia de Erb – Klumpke ou Paralisia Total (raízes C5 a C8 e as vezes T1). 
 
 
 
50% 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Paralisa de Erb (C5, C6-C7): 
 Déficit de movimentação 
 Prostração e retração escapular. 
 Abdução e rotação externa do ombro. 
 Flexão do cotovelo. 
 Supinação do antebraço. 
 Flexão do punho e dos dedos. 
 Reflexo de Moro assimétrico – quando promove um susto no bebê, ele realiza a abdução 
do braço. Quando tem a paralisia de Erb, o lado afetado não faz abdução. 
 Tem a movimentação do ombro comprometida, então o bracinho fica flácido e junto ao 
corpo. 
 
o Paralisia de Klumple (C8 a T1): 
 Déficit de movimentação 
 Função da mão – mantém semiflexão interfalangeana e extensão metacarpofalangeana 
→ mão em garra. 
 Reflexo de preensão palmar abolido. 
 
o Paralisia Erb-Klumpke (C5 a C8): 
 Algumas vezes acomete C4 e T1. 
 2ª mais comum. 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 Déficit de movimentação 
 Braço flácido. 
 Pode apresentar dedos em garra. 
 Déficit de sensibilidade (as vezes). 
 C4: desconforto respiratório (afeta o nervo frênico). 
 T1: síndrome de Homer (miose, ptose e anidrose). 
 
 
o Depender da extensão (superior, inferior ou total) e gravidade (avulsão ou ruptura). 
o Maioria dos casos recupera espontaneamente dos 3 aos 4 meses. 
o Lesões do plexo superior são menos graves. 
o Ausência de contração do bíceps contra a gravidade dos 3 aos 6 meses está associado à pobre 
prognóstico. 
o Maioria é transitória – pode ser apenas um estiramento e aí tem a plasticidade neural, ajudando 
na recuperação. 
o Paralisia total – pior prognóstico. 
o Lesões C5-C6 ou C5-C6-C7 → continuam melhorando dos 3 aos 6 meses (retarda necessidade 
de cirurgia precoce). 
o Se o bebê tem lesão em C5-C6 ou C5-C6-C7 e está melhorando dos 3 aos 6 meses de vida, 
significa que o próprio nervo está sofrendo plasticidade e vem melhorando, então adia a cirurgia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o DEFICIÊNCIAS DA ESTRUTURA E FUNÇÃO DO CORPO 
o Alterações posturais 
 Posição do bebê? 
 Movimentos espontâneos? 
 Simetria? Comparar os dois lados. 
 Coloca o bebê em alguns decúbitos e vê o posicionamento do bracinho do bebê, qual o 
movimento espontâneo, os reflexos, como se mantém nas posturas. Depende muito da 
idade do bebê, exemplo: um bebê recém-nascido, coloca em decúbito dorsal e ventral e 
vê a simetria dele nos dois decúbitos. 
o Diminuição e/ou ausência de força muscular 
 Movimentos espontâneos nos decúbitos? Suporta o peso? Sentada com ou sem apoio? 
 Reflexos? 
 Escalas – escala de movimento ativo (MAS) e Mallet modificada (crianças maiores de 3 
anos). 
 Estimula o bebê com brinquedos e vê se ele em o estímulo de pegar esse brinquedo. 
Depende da idade e do desenvolvimento motor do bebê. 
 Ver a movimentação espontânea, ver se o recém-nascido vira opescoço de um lado para 
o outro, pois os bebês com lesão de plexo tem tendência a negligenciar o lado lesado. 
 Um bebê mais velho pode colocar em decúbito dorsal e vê se ele consegue sustentar o 
corpo pelo braço. 
o Diminuição da ADM 
 Estabilizar segmentos proximais para melhor avaliação da ADM na parte distal. 
 Avaliar contraturas. 
 Crianças mais velhas: ADM passiva e ativa (goniometria). 
 Em crianças maiores, me a ADM através da goniometria. 
 Em crianças mais novas, só observar se o movimento é normal, não precisa usar o 
goniômetro. 
o Diminuição ou ausência da sensibilidade 
 Dor, fratura clavicular. 
 Estimulação tátil ou dolorosa. 
 Escala – Narakas (1987) – utilizada em bebês pequenos. 
 Em crianças maiores, pode utilizar o gelo, algo quente, uma escovinha – crianças que já se 
comunicam. 
 Em bebês mais novos, faz a estimulação dolorosa. 
 
 
 
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Escala de Narakas (1987) 
o Ausência de reflexos 
 Reflexos – Moro; reação de colocação das mãos; reflexo de preensão; RTCA; reação de 
proteção anterior; reação de proteção lateral. 
o Dificuldade em descarregar o peso. 
o Contraturas e deformidades. 
o Diferença de comprimento dos membros. 
o Subluxação do ombro. 
o RESTRIÇÃO DA ATIVIDADE E PARTICIPAÇÃO 
o De acordo com a idade. 
o Dificuldade em realizar atividades com o membro superior que ocorreu a lesão 
 Alcance. 
 Preensão. 
 Manipulação. 
o Atraso no desenvolvimento neurosensoriomotor. 
o Dificuldades em executar as AVD’s. 
o Escalas 
 Test of Infant Motor Performance (TIMP). 
 Alberta Infant Motor Scale (AIMS). 
 Braquial Plexus Outcome Measure (BPOM). 
 PEDI. 
 
o Depende da idade da criança. 
o Lactentes: abordagem maior nas estruturas e funções do corpo. 
o Pré escolares e escolares: abordagem na atividade e participação – perguntar a queixa principal 
para a criança e para a família. 
o Apesar da regeneração nervosa, contrações musculares podem ter impacto sobre a 
coordenação, aproximando do normal. A criança terá o movimento, mas de forma descoordenada. 
o Começar o mais precoce possível. 
 
 
 
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o Objetivos: 
 Aumentar as habilidades funcionais. 
 Potencializar o desenvolvimento motor. 
 Prevenir o não uso do membro acometido. 
 Prevenir contraturas e deformidades. 
 Aumentar ou manter a ADM. 
 Aumentar a força muscular. 
 Aumentar a densidade óssea. 
 Minimizar assimetrias e alterações posturais. 
 Prevnir luxações e subluxações de ombro. 
 Prevenir diferença de encurtamento de membros. 
 Orientar pais/cuidadores. 
o Cuidados: 
 Fratura da clavícula: início da fisioterapia postergado – quando o bebê fica preso na pelve 
da mãe, o médico pressiona com o polegar a clavícula do bebê e quebra, diminuindo esse 
ângulo e então o bebê consegue passar. 
 Evitar modalidades térmicas quando houver alteração de sensibilidade, pois o paciente não 
irá sentir. 
 Não a dor (ADM dentro do limite). 
 Luxações/subluxações: estabilizar a articulação e priorizar exercícios em cadeia cinética 
fechada. 
 
o Dividido em fases ou estágios (Duff et al. 2015). 
o Primeiras 2 semanas: 
 Braço imobilizado junto ao corpo para prevenir lesões (15 dias). 
 Orientações aos pais para não movimentar o braço, pois está regenerando. 
o 2 semanas a 5 meses 
 Início da fisioterapia 
 Orientar cuidadores quanto ao posicionamento e manuseio 
 Carregar a criança com braço estabilizado. 
 Iniciar o vestir pelo lado afetado e retirar a roupa pelo lado não afetado. 
 Braços limpos e secos. 
 Estimular posição prona – fazer descarga de peso em cima dos bracinhos, pois ajuda na 
densidade mineral óssea. 
 Estimular estímulos do lado acometido. 
 
 
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o Exercícios de ADM passiva e alongamento 
 3 vezes ao dia (2 séries com 10 repetições para cada movimento). 
 Estabilizar a articulação proximal. 
o Iniciar estímulo de movimento ativo e FM com atividades de cada idade motora. 
o Primeiro sem gravidade e progride para com gravidade. 
o Estímulo sensorial: com diversas texturas. 
o 6 meses a 1 ano de idade 
 Aumentar ou manter ADM e FM. 
 Aquisição de marcos do desenvolvimento. 
 Prevenir contraturas. 
o 1 a 4 anos de idade ou mais 
 Todos os exercícios da fase anterior. 
 Prevenir complicações secundárias: escapula alada, assimetrias, compensações, escolioses, 
discrepância de comprimento de membros, redução densidade mineral óssea, luxações. 
 Estimular atividades bimanuais. 
 Terapia de contenção induzida e Tarefa orientada intensiva 
 Protocolo CIMT para LPB. 
 30 minutos a 6 horas por dia. 
 6 a 7 dias na semana. 
 Duração de 4 a 14 semanas consecutivas. 
 Tarefa orientada pelos pais e pelo profissional. 
o Suporte de peso (aumenta a densidade óssea e prevenir diferença de comprimento de 
membros). 
 
 
 
 
 
 
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o 1866 – John Langdon Haydon Down – descrição das características. 
o 1959 – Lejeune – trissomia do 21 – descrição genética. 
o 1960 e 1961 – Polani e Clark – classificação translocação e mosaicismo. 
o 1968 – o primeiro diagnóstico pré natal. 
o 1983 em diante – marcadores bioquímicos (AFP, HCG, estriol-não conjugado, outros) – a partir 
de exames detecta as alterações da síndrome de down, através dos exames laboratoriais. 
 
o É uma alteração genética. 
o No processo evolutivo dentro do útero, o bebê recebe 23 cromossomos da mãe e 23 
cromossomos do pai, totalizando 46 cromossomos. 
o O bebê com Síndrome De Down tem 47 cromossomos, localizado no cromossomo 21. 
 
 
o Trissomia simples: todas as células corporais possuem 47 cromossomos. Ocorrem em 95% dos 
casos. 
o Translocação: o cromossomo extra fica “grudado” em outro cromossomo (14 ou 15). Neste caso, 
embora o indivíduo tenha 46 cromossomos, ele é portador da Síndrome de Down. Ocorre em 
3% dos casos. 
SÍNDROME DE DOWN 
 
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o Mosaicismo: compromete apenas parte das células, ou seja, algumas células têm 47 cromossomos 
e outras tem 46 cromossomos. Ocorrem em 2% dos casos. 
 
o É a alteração cromossômica mais comum. 
o Mundo → 1:1000 nascidos vivos. 
o Brasil → 1:650 nascidos vivos. 
o Expectativa de vida 
 1950: 12-18 anos. 
 2000: aumentou 95% (aproximadamente 60 anos). 
 
o Idade materna: acima dos 35 anos – a partir dessa idade começa aumentar as chances. 
o Mães jovens tem uma porcentagem de quase 0 para ter filhos com Síndrome de Down – muito 
baixo. 
o Exposição a radiação. 
o Utilização de drogas ou quimioterápicos. 
 
o Ultrassom (transluscência nucal) – vê a espessura da pele da nuca, entre o osso da coluna até o 
final do pescoço. Dependendo da espessura da camada lipídica, consegue diagnosticar se tem 
Síndrome de Down. 
o Amniocentese (avaliação do líquido amniótico – cariótipo/contagem dos cromossomos) – tem a 
certeza de que o bebê tem Síndrome de Down, extremamente invasivo. 
o Cordocentese (punção do cordão umbilical). 
o Exames laboratoriais (contagem de enzimas). 
o Os exames não diagnosticam na hora a Síndrome de Dow, os médicos falam que a mãe tem 
um alto risco de ter um bebê com Síndrome de Down, pois a transluscência nucal é um fator 
que indica. 
 
 
 
 
 
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o Ponte nasal plana. 
o Orelhas displásica e dobrada. 
o Boca entreaberta. 
o Perfil facial plano. 
o Anomalias dentárias. 
o Pescoço curto. 
o Orelha com implantação baixa. 
o Mancha de Brushfields (olho). 
o Macroglossia, glossoptose. 
o Sandal gap. 
o Epicanto. 
o Base nasal achatada, hipoplasiamaxilar. 
o Prega simiesca. 
o Fenda palpebral oblíqua 
o No brasil, o diagnóstico de Síndrome de Down é fechado através das características fenotípicas. 
 
o Ecodopplercardiograma (alterações cardíacas). 
o Ultrassom abdominal (alteração digestiva). 
o Audiometria (BERA – verificar acuidade auditiva). 
o Oftalmológico. 
 
o Neuromotoras 
 Hipotonia generalizada. 
 Diminuição dos reflexos primitivos. 
 Convulsões. 
 SNC: 
 Encéfalo não se desenvolve adequadamente (número de sinapses reduzidas) – 
comprometimento intelectual. 
 Reduzido número de células, espessura e volume cerebral → maior propensão de 
desenvolver doença de Alzheimer. 
 Cognição: varia de leve, moderado e grave. 
 
 
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 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 Para testar o tônus do bebê é só puxar o bracinho para cima quando ele estiver deitado, 
quando tem hipotonia o bebê não consegue subir o pescocinho. 
 
 
o Musculoesqueléticas 
 
 Displasia acetabular ou da cabeça femoral – coxofemoral instável. 
 Instabilidades: femoro-patelar; glenoumeral; coxofemoral; occipito-atlântica; atlanto-axial (C1 e 
C2 – cambalhota). 
 Evitar cambalhotas ou qualquer atividade que a criança flexione a cervical e faça o 
estiramento da nuca, por conta da hipotonia e da frouxidão ligamentar pode lesar a medula 
da criança manivele de C1 e C2, causando a morte imediatamente, pois nessa região está 
as funções vitais (perde a função respiratória). 
 Reduzida capacidade de produzir força muscular no tronco e membros inferiores. 
 Déficit de coordenação motora. 
 Déficit de contração agonista e antagonista (maior tempo de reação) – relacionado com o 
estímulo que vem do córtex para a contração muscular acontecer, via tracto corticoespinhal 
é mais lento. 
 Déficit de equilíbrio estático e dinâmico. 
Hipotonia
Frouxidão 
ligamentar
Instabilidade 
articular -
luxações
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 Déficit de controle postural. 
 Alterações posturais: pé plano, joelhos valgos, hiperextensão dos joelhos, inclinação anterior 
da pelve, hiperlordose lombar, protrusão abdominal, escoliose. 
 Alterações biomecânicos da marcha: base alargada com rotação externa do quadril 
bilateralmente. 
o Cardiopulmonares 
 Comunicação interatrial (CIA). 
 Comunicação interventricular (CIV). 
 Tetralogia de Fallot – estenose. 
 Defeito do septo atrioventricular. 
 Aumenta a massa corporal e diminui o condicionamento cardiovascular. 
 Hipotonia de tronco: diminui o trabalho do diafragma. 
 
o Sensoriais 
 Catarata congênita. 
 Miopia. 
 Estrabismo. 
 Nistagmo. 
 Manchas de brushfield. 
 Alterações auditivas: perda de audição → otites de repetição. 
 
 
 
 
 
 
Hipotonia Hipoatividade
Aumentar as 
secreções 
pulmonares
Tem que fazer uma cirurgia para fechar 
essa comunicação, pois o sangue que 
deveria ir para o pulmão para ser 
oxigenado, vai diretamente para o 
ventrículo esquerdo. 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Atraso no desenvolvimento motor (grosso e fino). 
 
o Atraso na linguagem. 
o Atraso na aquisição de habilidades de autocuidado, mobilidade e função social. 
o Restrição na realização de tarefas cognitivo-comportamentais e tarefas físicas no contexto escolar. 
o Restrição para desempenhar habilidades práticas e sociais. 
 
o Capacidade reduzida de aprendizado. 
o Necessidade de várias repetições para aprender. 
o Dificuldade em generalizar as habilidades. 
o Dificuldade em manter as habilidades que não são praticadas regularmente. 
o Tempo de reposta mais lento. 
o Repertório de respostas mais limitado. 
o Dificuldades em habilidades cognitivo-sociais. 
o Dificuldades na memória. 
o Dificuldades no planejamento motor. 
 
o Estrutura e função do corpo 
 O comprometimento cognitivo pode interferir no desempenho de atividades motoras → 
teste Miniexame do Estado Mental (3 a 14 anos). 
 ADM (hipermobilidade) → escala de Beighton (score maior que 4/9). 
 A criança é diagnosticada com hipermobilidade quando tem uma pontuação maior que 4. 
 Força muscular: crianças maiores que 7 anos → teste de força máxima (1 RM). 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 Alterações posturais: simetrógrafo ou fotogrametria. 
 Equilíbrio: 
 Estático: cronometrar tempo em superfície instável (colchonete) – olhos fechados: 
quando começar a fletir o joelho parar o tempo. 
 Dinâmico: escala de equilíbrio pediátrica (modificada da Berg – adulto) – 56 itens 
(quanto maior o score, maior o equilíbrio). 
 Análise da marcha: filmar. 
 Geralmente, não faz o contato inicial com o calcanhar, pois apresentam pé plano e então 
já pisam com o meio do pé. 
o Atividade e participação 
 Desenvolvimento motor: AIMS (desenvolvimento motor); TIMP (controle postural e controle 
motor). 
 Função motora: GMFM. 
 Mobilidade funcional: Time Up and Go (maior que 3 anos).; teste de caminhada 6 minutos. 
 Autocuidado, mobilidade e função social: PEDI. 
 
o 0 a 2 anos 
 Estimular o desenvolvimento neuropsicomotor. 
 Promover controle anti-gravitacional e sustentação de peso. 
 Melhorar o controle e força no tronco. 
 Estimular as reações posturais e rotações. 
 Proporcionar atividades funcionais e de desenvolvimento nas áreas de cognição e 
socialização. 
 Adquirir marcha independente. 
o Pré escolar 
 Diminuir atrasos nas aquisições de habilidades de auto cuidado e sociais. 
o Fase escolar e adolescência 
 Melhorar a realização de tarefas físicas no contexto escolar. 
 Prevenir obesidade. 
 
 
 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Evidências cientificas no tratamento da criança com SD 
 Aquisição de habilidades motoras. 
 
 
 
o Tummy time – manter a criança de barriguinha para baixo todos os dias por um tempo, esse 
estudo demonstrou que as crianças que ficam nessa posição desenvolvem maior habilidade 
motora. 
 
 Aquisição da marcha 
 
A criança que faz o treino de esteira todos os dias por 8 minutos, consegue adquirir a marcha com 15 
meses. 
 
 
 
 
Conceito Neuroevolutivo Intervenções sensoriomotoras/ 
massoterapia 
 
Tummy Time 
 
 
Treino em esteira ergométrica – 
diariamente por 8 minutos 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 Alinhamento biomecânico 
 
 
 Vestes terapêuticas 
 
 Equilíbrio, fortalecimento muscular: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Órteses Supramaleolares 
 
Equoterapia Equilíbrio: apoio unipodal, 
saltos, bolas, superfícies 
instáveis 
Vibração corporal – 25 
e 30 Hz, amplitude 2 
mm. 
FM (5 a 18 anos): 2 a 3 vezes por semana, 
durante no mínimo 6 meses – 50 a 60% 1 RM. 
Condicionamento: 3 vezes 
por semana – 50 a 75% do 
VO2 máixmo por 30 
minutos durante 12 a 16 
semanas. 
Ex: judô, dança, realidade 
virtual, bicicleta. 
 
 
 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
 
o Recursos que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de crianças com 
incapacidade física. 
o Proporcionam: melhor posicionamento, alcance da mobilidade, execução das AVD’s, vida 
independente, inclusão. 
o Quando utiliza uma tecnologia assistiva que melhora o alinhamento corporal dessa criança, todo 
esse estímulo sensorial promovido por essa tecnologia vai mandar estímulos diretamente para o 
SNC, pode ser estímulos sensitivos, proprioceptivos, que o SNC integra, promovendo uma melhor 
postura, coordenação devido ao melhor alinhamento postural. 
 
 
o Não substitui a fisioterapia. 
o Coadjuvante no tratamento. 
o Nenhuma criança pode receber o constante manuseio necessário durante o dia para prevenir 
posturas e padrões de movimentos anormais.o Deve-se permitir que a criança se movimente, explore e relaxe sem ajuda constante. 
o Permitir posicionamentos corretos durante o tempo livre e independente da criança. 
o Reforço e uso de posições e movimentos apresentados à criança durante as sessões de 
tratamento – prevenindo posições ou movimentos anormais ou indesejáveis. 
o Possibilita habilidades funcionais que a criança não seria capaz de realizar sem o uso destes – 
promovendo o desenvolvimento sensorial e motor e consequentemente, os desenvolvimentos 
cognitivos, perceptivos, emocionais e sociais. 
 
 
 
 
TECNOLOGIA ASSISTIVA 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Uso excessivo: pode retardar o desenvolvimento motor pela modificação dos estímulos sensoriais 
e pela limitação da atividade de movimento espontâneo. 
o Levar em consideração não apenas os benefícios em potencial, mas também os potenciais efeitos 
deletérios. 
o Evitar hábitos constantes e posições invariáveis. 
o Monitorar o uso dos equipamentos para maximizar benefícios e minimizar os efeitos deletérios. 
o Antecipar e planejar cuidadosamente o desenvolvimento da criança, prevendo as necessidades 
em relação ao crescimento, desenvolvimento, recreação e alternativas educacionais. 
o O equipamento não é um substituto correto da fisioterapia. 
o Garantir a segurança e o uso correto do equipamento ensinando os cuidadores e a criança sobre 
os métodos de colocação e retirada dos equipamentos. 
o Os equipamentos para mobilidade requerem cuidados com o ambiente em que será usado, 
verificar se o local em que a criança se locomoverá está seguro e verificar se a criança é capaz 
de manusear o equipamento com segurança. 
o Equipamentos adaptativos que separam a criança dos colegas podem não ser benéfico para o 
emocional e social da criança. 
o O fisioterapeuta é a pessoa ideal para avaliar e indicar a melhor tecnologia assistiva para a criança. 
 
o Disponibilidade de avaliação. 
o Registrar a evolução clínica do paciente. 
o Inspecionar nos planos: sagital, frontal, transversal. 
o Avaliar a lordose, obliquidade pélvica. 
o ADM, tônus, controle muscular, força muscular, reflexos, percepção, cognição, estado social e 
emocional – componentes integrados da avaliação da criança para que possa se desenvolver 
objetivos apropriados para o tratamento e equipamentos adaptativos corretos. 
o Avaliação domiciliar e escolar. 
 
o Qual a expectativa da família em relação ao equipamento adaptativo? 
o A residência está apta a receber o equipamento (degraus, acesso, tamanho)? 
o Qual a disponibilidade e opções de transporte? 
o O padrão socioeconômico da família é compatível ao custo do equipamento? 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o A escola está apta a receber uma criança com um equipamento adaptativo? 
o Os professores estão aptos ao manuseio? 
 
o O fisioterapeuta é a pessoa ideal para avaliar e indicar a melhor tecnologia assistiva para a criança. 
o A ADM e a mobilidade articular estão adequadas para melhor acomodação do paciente? 
o Rotação de cabeça e pescoço para trazer a cabeça na linha média. 
o Rotação de tronco para alcançar a simetria de tronco. 
o Flexão mínima de 90º de quadril e joelho para sentar-se funcional. 
o Flexão plantar e dorsal neutras para ficar em pé ou usar os descansos para pés quando sentado. 
o O grau de força ou controle muscular são suficientes para o uso funcional do equipamento? 
o Como o equipamento pode ser usado para restringir ou inibir os reflexos primitivos, possibilitando 
assim um desenvolvimento de padrões de movimentos mais normais e simétricos? 
o Como é a sensibilidade da criança? (evitar lesões de pele em região de protuberância óssea). 
o O equipamento a ser utilizado é capaz de estimular o desenvolvimento da percepção, cognição, 
emocional e social? 
o O que a criança faz e como ela alcança um objetivo ou porque motivo a criança não faz? Ex: a 
criança não explora o ambiente porque é cognitivamente incapaz ou porque a criança tem medo 
por causa de sua incapacidade? 
 
o Vestes Terapêuticas 
 São órteses dinâmicas que contribuem para o alinhamento articular e facilitam a 
movimentação de crianças com disfunção do movimento. 
 Faz compressão sobre o tronco e membros das crianças – estabilidade. 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o HeadPod 
 
o Apoio em prono 
 Equipamento com alturas ajustáveis. 
 Ajuda a manter a criança na posição prona. 
 Cinto acima do quadril. 
 Estabilizador para abdução 
 Usado para quebrar o padrão flexor com a posição prona. 
 A criança também pode relaxar e brincar na posição supina. 
 Desenvolve a habilidade motora, melhorando a mobilidade da criança. 
 Promove coordenação dos músculos do pescoço e braços, enquanto a criança ganha a 
capacidade de estender o tronco. 
 
o Postura lateral 
 Ajuda a manter a criança em decúbito lateral. 
o Apoio pediátrico em prono 
 Usado para crianças de até 3 meses portadoras de deficiências motoras e outras disfunções. 
 Posição prona: um pequeno rolo com dois suportes laterais podem ajudar a criança a 
estender o corpo, fletir a cabeça e elevar o tronco se apoiando sobre os braços e as mãos 
posicionados na frente. 
 Um espelho pode ser colocado na frente da criança para estimular a curiosidade. 
 
 
FEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Apoio para diversos decúbitos 
 Adapta crianças e adultos nas posições decúbito lateral, prono, supino, sentada com as 
pernas estendidas e sentada com as pernas fletidas. 
 Estimula o sistema vestibular. 
o Apoio de tronco inferior 
 Sustenta a criança na posição sentada. 
 Sustenta a criança na posição supina, impedindo o rolamento. 
 
o Posicionamento para membros inferiores 
 Usado para alongamento. 
 Para crianças com redução da atividade muscular. 
 Promove o ganho da abdução e adução. 
o Travesseiros 
 Travesseiros de ar. 
 Reduz a pressão nos pontos de protuberância óssea, evitando a formação de úlceras de 
pressão. 
 Promove controle postural. 
 Acomoda as deformidades de maneira correta. 
o Balanços 
 Balanço de rede – para crianças e jovens com pobre controle de tronco; promove a 
estimulação sensorial e vestibular enquanto aumenta progressivamente a capacidade de 
sentar-se. 
 Balanço vertical – para crianças e adultos jovens com pobre controle de tronco; promove 
estimulação sensorial, desafia o equilíbrio e treina os reflexos. 
o Sistema proprioceptivo 
 Adesivos de mãos e pés. 
 Promove o desenvolvimento da concepção da direção, lateralidade, diferença e similaridade. 
o Banco com rodas 
 Indicado para crianças com boa função de MMSS e com déficit de MMII. 
 Facilita o movimento. 
 Promove o estímulo sensorial. 
 Também pode ser usado na posição sentada. 
 
 
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 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Engatinhar 
 Facilita o engatinhar. 
 Corrige a postura nesta posição. 
 Estimula o sistema vestibular. 
o Andadores 
 Indicado para crianças com boa função de marcha. 
 Proporciona estabilidade e equilíbrio. 
 Compensa assimetrias. 
 
o Postura em pé – parapodium 
 Usado para: realizar transferências da cadeira para cama; trabalhar na mesa; melhorar a 
função e o padrão de MMII. 
 
 
 
 
 
 
o Barra paralela 
 Treinar a marcha com abdução. 
 Treinar a marcha com obstáculos. 
 
 
 
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 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Carrinho 
 Para crianças de 18 meses a 5 anos. 
 Promove estímulo motor. 
 Melhora força de MMSS, promove a retificação de tronco e permite que a criança brinque 
ao mesmo tempo. 
o Cadeiras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Equipamentos para facilitar o banho e o uso do vaso sanitárioFEITO POR VICTORIA MESSAGE 
 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
o Adaptações de objetos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Fisioterapia aplicada à neuropediatria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluna: Victoria Message 
Fisioterapia Aplicada à Neuropediatria 
Professora Marisa Maia. 
6º PERÍODO DE FISIOTERAPIA 
 
 
 
 
 
 
2020 
REFERÊNCIAS

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