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Revitalização de Centros Urbanos

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Revitalização de Centros Urbanos
A questão da Gentrificação
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“A gentrificação é um processo de reestruturação urbana e de lutas de classe, um produto social de um modo específico de produção, marcado pela reestruturação econômica que é característica do capitalismo tardio e avançado.” Mendes, L. (2010) 
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Fases da Gentrificação
Primeira fase: análise descritiva e isolada, sem esforço de contextualização;
Segunda fase: “importância da reabilitação urbana e as suas implicações ao nível dos usos do solo e da valorização fundiária que sucede aos processos de reabilitação.” (Smith e Williams,1986);
Terceira fase: análise centrada na esfera da produção e do consumo.
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Circuitos de acumulação do capital:
Primário: organização do processo produtivo;
Secundário: investimento no ambiente construído;
Terciário: investimento em ciência e tecnologia.
Consequência: Produção em demasia de capital.
Solução temporária: Redirecionamento do fluxo de capital para outros circuitos.
Ciclos de investimento e desinvestimento do capitalismo.
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Pós Segunda Guerra
Capital passa a se dirigir para o setor da construção em detrimento do setor produtivo industrial.
Novo ciclo:valorização/desvalorização do espaço urbano e início do processo de suburbanização.
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Suburbanização e o surgimento do
“Rent Gap”
A suburbanização é um produto necessário para centralização do capital.
Na perspectiva do centro urbano, ela se caracteriza como um processo de descentralização.
Disponibilidade de terras mais baratas na periferia (menor renda da terra) foi primordial para o processo.
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Progressiva redução de investimento do capital na manutenção e restauração dos edifícios localizados na área central.
Consequência: “Rent Gap”, que consiste no diferencial entre a atual renda da terra capitalizada pelo uso presente (deteriorado) e a renda da terra potencial que poderia ser elevada pelo melhor uso. 
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Conclusão
A classe operária, segundo Smith (1996), se encontra alienada e pulverizada, desprovida de capacidade de mobilização.
“É necessário portanto, uma revolução econômica e social que contribua para a derrocada do capitalismo e sua substituição por um modo de produção que esteja organizado em torno dos princípios de igualdade e justiça social. A geografia é proposta como elemento na superação da ordem capitalista.” Mendes, L. (2010) 
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Bibliografia
Mendes, L. (2010) – “O contributo de Neil Smith para uma geografia crítica da gentrificação”, E-metropolis – Revista Eletrônica de Estudos Urbanos e Regionais, n.º 1, pp.21-33. 
Smith, N. ; SANFELICI, D. . Gentrificação, a fronteira e a reestruturação do espaço urbano. São Paulo: FFLCH/USP, 2007. (Tradução/Artigo). 
Smith, N.; Williams, P. (1986), Alternatives to orthodoxy: Invitation to a debate, in N.SMITH; P.WILLIAMS (ed.), Gentrification of the City. London, Allen e Unwin, pp.1-12.

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