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MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação Geral de Áreas Técnicas Núcleo de Práticas Integrativas e Complementares Secretaria de Gestão de Trabalho e da Educação na Saúde Departamento de Gestão da Educação na Saúde FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ Presidência Paulo Ernani Gadelha Vieira Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde Valcler Rangel Fernandes Assessoria de Promoção da Saúde Annibal Coelho de Amorim Coordenação Geral Joseane Carvalho Costa UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ Reitoria Emmanuel Zagury Tourinho Vice-Reitoria Gilmar Pereira da Silva Pró-Reitoria de Extensão Nelson José de Souza Júnior Assessoria de Educação a Distância José Miguel Martins Veloso Coordenação Administrativa Ivanete Guedes Pampolha Este texto-base integra os recursos didáticos elaborados para o Curso de Qualificação em Plantas Medicinais e Fitote- rápicos na Atenção Básica, concebido, desenvolvido e ofertado pela parceria entre o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade Federal do Pará. O curso completo pode ser acessado em: www.avasus.ufrn.br Coordenação Pedagógica Marianne Kogut Eliasquevici Coordenação de Meios e Ambientes de Aprendizagem Dionne Cavalcante Monteiro Laboratório de Pesquisa e Experimentação em Multimídia Maria Ataide Malcher Editora Presidência José Miguel Martins Veloso Diretoria Cristina Lúcia Dias Vaz Conselho Editorial Ana Lygia Almeida Cunha Dionne Cavalcante Monteiro Maria Ataide Malcher CRÉDITOS DO CURSO Coordenação Geral Daniel Miele Amado - DAB | MS Joseane Carvalho Costa - VPAAPS | Fiocruz José Miguel Martins Veloso - AEDi | UFPA Coordenação Administrativa Lairton Bueno Martins Paulo Roberto Sousa Rocha Coordenação de Conteúdo Silvana Cappelleti Nagai Coordenação Pedagógica Andrea Cristina Lovato Ribeiro Nilva Lúcia Rech Stedile Coordenação Pedagógica em EaD Maria Ataide Malcher Marianne Kogut Eliasquevici Sônia Nazaré Fernandes Resque Concepção e Avaliação de Recursos Multimídia em EaD Fernanda Chocron Miranda Suzana Cunha Lopes Concepção e Comunicação Visual Rose Pepe Roberto Eliasquevici 2016 Ministério da Saúde | Fundação Oswaldo Cruz | Universidade Federal do Pará Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Compartilhamen- to pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra em qualquer suporte ou formato, desde que citada a fonte. A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministé- rio da Saúde [www.bvsms.saude.gov.br]. Todo o material do curso também está disponível na RetisFito [www.retisfito. org.br] e no repositório institucional UFPA Multimídia [www.multimidia.ufpa.br]. DISTRIBUIÇÃO DIGITAL MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação Geral de Áreas Técnicas Núcleo de Práticas Integrativas e Com- plementares em Saúde Edifício Premium, SAF Sul, Quadra 2 Lotes 5/6, Bloco II, Subsolo CEP: 70070-600 – Brasília/DF Fone: (61) 3315-9034/3315-9030 Site: http://dab.saude.gov.br E-mail: pics@saude.gov.br Este conteúdo está disponível em: www. bvsms.saude.gov.br FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde Av. Brasil 4365, Castelo Mourisco, sala 18, Manguinhos CEP: 21040-900 – Rio de Janeiro/RJ Fone: (21) 3885-1838 Site: http://portal.fiocruz.br/pt-br/vpaaps E-mail: vpaaps@fiocruz.br Este conteúdo está disponível em: www. retisfito.org.br UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ Assessoria de Educação a Distância Av. Augusto Corrêa, 01, Guamá CEP: 66075-110 – Belém/PA Fone: (91) 3201-8699/3201-8700 Site: www.aedi.ufpa.br E-mail: labmultimidia.aedi@gmail.com Este conteúdo está disponível em: www. multimidia.ufpa.br CRÉDITOS DESTE RECURSO DIDÁTICO Consultoria e Produção de Conteúdo Antonio Carlos de Carvalho Seixlack Daniel Miele Amado Lairton Bueno Martins Paulo Roberto Sousa Rocha Silvana Cappelleti Nagai Revisão de Conteúdo Andrea Cristina Lovato Ribeiro Daniel Miele Amado Joseane Carvalho Costa Lairton Bueno Martins Paulo Roberto Sousa Rocha Silvana Cappelleti Nagai Consultoria e Revisão em EaD Felipe Jailson Souza Oliveira Florêncio Maria Ataide Malcher Marianne Kogut Eliasquevici Sônia Nazaré Fernandes Resque Suzana Cunha Lopes Direção de Arte Acquerello Design Ilustração e Grafismos Andreza Jackson de Vasconcelos Weverton Raiol Gomes de Souza Diagramação e Editoração Eletrônica Andreza Jackson de Vasconcelos Weverton Raiol Gomes de Souza Ficha Catalográfica __________________________________________________________________________________________ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Núcleo de Práti- cas Integrativas e Complementares em Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Pro- moção da Saúde. Universidade Federal do Pará. Assessoria de Educação a Distância. Curso de Qualificação em Plantas Medicinais e Fitoterápicos na Atenção Básica – Etapa 7: Projeto e programas de plantas medicinais e Fitoterapia implantados no Brasil / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Depar- tamento de Atenção Básica. Fundação Oswaldo Cruz. Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde. Universidade Federal do Pará. Assessoria de Educação a Distância – 1. ed. – Belém: [EditAEDi], 2016. 21 p. : il. ISBN 978-85-65054-44-7 1. Fitoterapia. 2. Plantas Medicinais. 3. Atenção à Saúde. I. Título. CDU 633.88 __________________________________________________________________________________________ S U M Á R I O ETAPA 7 - PROJETOS E PROGRAMAS DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA IMPLANTADOS NO BRASIL | 06 07 1 A INSTITUCIONALIZAÇÃO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL 09 2 IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS E PROGRAMAS DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS NO BRASIL 16 3 PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS E PROJETOS 19 REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 2.1 Programa Botica da Família | 09 2.2 Programa Farmácia da Terra | 10 2.3 Centro Nordestino de Medicina Popular | 10 2.4 Programa de Plantas Medicinais e Fitoterapia da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro | 10 2.5 Projeto de Plantas Medicinais / Cultivando Água Boa | 11 2.6 Centro de Práticas Integrativas e Complementares da Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa | 11 2.7 Farmácias Vivas | 12 2.8 Arranjos Produtivos Locais (APL) | 14 2.9 Algumas considerações a serem observadas sobre essas experiências | 14 06 ETAPA 7 PROJETOS E PROGRAMAS DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA IMPLANTADOS NO BRASIL Caro(a) cursista, O uso das plantas para fins medicinais acompanha o desenvolvimento da humanidade e vem sendo, ao longo do tempo, organizado e estruturado dentro de orientações filosóficas, como na Medicina Tradicional Chinesa e na Ayurveda, ou a partir do conhecimento popular – na maioria das vezes empírico –, pelos mais diversos povos de todas as partes do planeta. No Brasil, o uso tradicional vem principalmente das populações indígenas e dos africanos e europeus recém-chegados no período da colonização e foi integrado e apropriado no curso da história pelas comunidades em geral. Nas últimas décadas, com a participação efetiva da Etnobotânica, muitas informações foram levantadas com o objetivo de desenvolver estudos que permitam fazer a correlação entre o conhecimento tradicional e o científico. Além do desenvolvimento científico e tecnológico nessa área, outro fator fundamental para a ampliação do uso medicinal de plantas é a criação de condições políticas que fomentem e consolidem o setor. Assim, é importante que você conheça a caminhada do Brasil no que diz respeito à instituição das práticas integrativas e complementares (anteriormente chamadas alternativas), no âmbito dos serviços de saúde oficiais, para que compreenda o que é neces- sário para planejar e implantar projetos e programas relacionadosao uso e cultivo de plantas medicinais nas Unidades Básicas de Saúde e, assim, ajude a unidade de saúde em que você trabalha a institucionalizar e desenvolver essas práticas. Nesta etapa do Curso, então, serão abordados, nos diversos materiais didáticos disponíveis, conteúdos visando a sua reflexão sobre a importância do planejamento no desenvolvimento de habilidades para a construção e implantação de projetos e programas. Você verá a estru- tura organizacional dos serviços públicos no Sistema Único de Saúde com a produção e uso de plantas medicinais, com destaque para os programas implantados. Conhecerá também o Programa “Farmácias Vivas” e os modelos para hortos medicinais. Por fim, entenderá quais os aspectos relevantes para o planejamento estratégico na gestão de saúde, o papel do Estado no desenvolvimento social e a inserção do setor de plantas medicinais. Implantar um projeto ou programa de uso de plantas medicinais em uma unidade de saúde é mais um passo em direção a mudanças nos modos de cuidar da vida humana e para a trans- formação da Atenção Básica em Saúde no Brasil, na perspectiva do acolhimento e do respeito aos conhecimentos tradicionais e dos usuários do sistema. Logo, procure fazer a diferença! Bons estudos! 07 O percurso de institucionalização das práticas integrativas e complementares no país se inicia no ano de 1981, quando, por meio da Portaria nº 212, de 11 de setembro, o Ministério da Saú- de define o estudo das plantas medicinais como uma das prioridades de investigação clínica. O caminho continua, em 1982, com a criação do Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos do Ministério da Saúde (PPPM/CEME), que tinha como um dos seus objetivos estudar as plantas medicinais empregadas pela população e validar suas ações farmacológicas. Apenas em 1986, durante a 8ª Conferência Nacional de Saúde, ficou decidido pela introdu- ção de práticas alternativas de assistência à saúde no âmbito dos serviços de saúde, o que foi consolidado na sequência pela Comissão Interministerial de Planejamento e Coordenação (CIPLAN), quando publicou, em 08 de março de 1988, uma resolução para implantar a prática de Fitoterapia nos serviços de saúde, entre outras ações (BRASIL, 1988). A incorporação no Sistema Único de Saúde, das práticas de Acupuntura, Homeopatia e Fitoterapia se deu no ano de 1996, com a resolução da Conferência Nacional de Saúde (BECKER, 2012). É importante que você perceba como essa e outras resoluções, muitas vezes partindo de con- tribuições vindas da sociedade civil organizada, subsidiaram a implantação e implementação das políticas públicas surgidas no Brasil a partir da década de 1990, o que impulsionou várias práticas pioneiras, que anteriormente eram realizadas de modo isolado por alguns profissio- nais e/ou serviços de saúde precursores na área das plantas medicinais e Fitoterapia, em mu- nicípios no Brasil. Em levantamento realizado pelo Ministério da Saúde no ano de 2004, em todos os municípios brasileiros, foi verificado que a Fitoterapia estava presente em 116 municípios, contemplando 22 unidades federadas, por meio da incorporação de Programas Estaduais e Municipais de Fitoterapia como expresso no texto de apresentação da Política Nacional de Práticas Integra- tivas e Complementares (PNPIC): “As experiências levadas a cabo na rede pública estadual e municipal, devido à ausência de diretrizes específicas, têm ocorrido de modo desigual, des- continuado e, muitas vezes, sem o devido registro, fornecimento adequado de insumos ou ações de acompanhamento e avaliação” (BRASIL, 2015, p. 7). De modo a corrigir essa lacuna, algumas decisões se destacam dentre inúmeras tomadas pelo Ministério da Saúde relativas às plantas medicinais e aos fitoterápicos. A primeira é a que diz respeito à implantação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) em 2006, que contempla a Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, Homeopatia, Fitotera- pia, Termalismo/Crenoterapia e a Medicina Antroposófica, possibilitando o acesso da popu- lação, por meio do Sistema Único de Saúde, a práticas antes restritas aos serviços privados. 1 A INSTITUCIONALIZAÇÃO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO BRASIL Você encontrará outras informações sobre marcos polí- ticos e regulatórios importantes nos textos-base das Etapas 1, 5 e 6. 08 A segunda é a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) aprovada, no mesmo ano, pelo Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006, que: estabelece diretrizes e linhas prioritárias para o desenvolvimento de ações pelos diver- sos parceiros em torno de objetivos comuns voltados à garantia do acesso seguro e uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos em nosso país, ao desenvolvimento de tec- nologias e inovações, assim como ao fortalecimento das cadeias e dos arranjos produti- vos, ao uso sustentável da biodiversidade brasileira e ao desenvolvimento do Complexo Produtivo da Saúde (BRASIL, 2006, p. 10). Você encontrará outras informações sobre essas políti- cas e programas, na apresentação em slides da Etapa 6 sobre diretrizes para a inclusão do uso de plantas medicinais e fitote- rápicos na Atenção Básica. A partir desses marcos, várias experiências de práticas ligadas às plantas medicinais e fitote- rápicos no Brasil foram impulsionadas e têm gerado resultados. Por todo o país, há exemplos de diferentes projetos e programas exitosos construídos tendo como público prioritário os usuários do Sistema Único de Saúde e a população brasileira em geral. 09 No Brasil, é possível citar vários Programas e Projetos de Plantas Medicinais e Fitoterápicos implantados em estados e municípios das diferentes regiões. A seguir serão apresentadas algumas experiência exitosas e que desenvolveram grande expertise na área. 2 IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS E PROGRAMAS DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS NO BRASIL 2.1 Programa Botica da Família O Programa de Fitoterapia do município de Campinas, em São Paulo, funciona desde 1995 e contou inicialmente com um horto de plantas medicinais em uma das Unidades Básicas de Saúde. No ano de 2001, o Programa foi institucionalizado e, a partir de então, organizou uma farmácia própria para manipular os medicamentos fitoterápicos. Conhecido como Botica da Família, fornece os fitoterápicos para a rede municipal do Sistema Único de Saúde. Botica da Família Endereço: Rua Lauro Vanucci, 1020, Bairro Jardim Santa Cândida, Campinas-SP Telefone: (19) 3256-0138 / 3296-2131 E-mail: saude.botica@campinas.sp.gov.br Mais informações: www.saude.campinas.sp.gov.br/unidades/botica/botica.htm Assista ao vídeo sobre a Botica da Família disponibi- lizado nesta Etapa 7. Figura 01 Mapa com a localização geográfica das experiências exitosas 10 2.2 Programa Farmácia da Terra O Programa Farmácia da Terra, criado em 1988, está ligado à Universidade Federal da Bahia (UFBA) e oferta um curso regular de extensão universitária, de pesquisa e de ensino na área de plantas medicinais e fitoterápicos. Tem como um dos seus pilares a qualificação de profis- sionais de saúde e de agentes comunitários para atuarem diretamente com a população na orientação e uso seguro das plantas medicinais. Desenvolve pesquisas científicas que abor- dam a saúde da população negra e resgatam práticas tradicionais referentes à matriz africa- na. Estimula e assessora a instalação de Farmácias Vivas do modelo I (mais adiante neste tex- to serão vistos os três modelos de Farmácias Vivas) nos municípios do estado, estabelecendo, dessa forma, um elo entre a Universidade e a população organizada. Programa Farmácia da Terra Endereço: Rua Barão de Jeremoabo, s/n - Campus Universitário de Ondina, Bairro Ondina, Salvador-BA Telefone: (71) 3283-6908 E-mail: farterra@ufba.br Mais informações: http://www.farmaciadaterra.ufba.br/ 2.3 Centro Nordestino de Medicina Popular O Centro Nordestino de Medicina Popular, em Recife, é uma Organização Não Governamen-tal que, desde 1988, ano de sua criação, vem apoiando, entre outras atividades, a implantação de hortas e farmácias comunitárias em todo o estado. Publica o Boletim “De Volta às Raízes”, por meio do qual apresenta informações sobre plantas medicinais e alimentícias, dentre ou- tros assuntos. Centro Nordestino de Medicina Popular Endereço: Rua Cleto Campelo, 255, Bairro Novo, Olinda-PE Telefone: (81) 3439-5215 Mais informações: http://www.cnmp.org.br/ 2.4 Programa de Plantas Medicinais e Fitoterapia da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro O Programa de Plantas Medicinais e Fitoterapia da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro foi institucionalizado em 1992 e atualmente está ligado à Gerência de Práticas Inte- grativas e Complementares. O Programa segue o modelo III das Farmácias Vivas (mais adian- te neste texto serão vistos os três tipos de modelos de hortos medicinais), com atividades desenvolvidas desde o cultivo até a manipulação farmacêutica. O horto tem uma área de um hectare, localizada na zona rural do município, onde são cultivadas as plantas medicinais e 11 aromáticas. A assistência agronômica é terceirizada com a atuação de uma empresa que for- nece a mão de obra e todo o maquinário para o cultivo, além do material para o funciona- mento do setor administrativo. Possui uma farmácia de manipulação, onde os medicamentos fitoterápicos são produzidos e distribuídos para as Unidades de Saúde municipais. Desenvolve ações de Assistência Farmacêutica, educação em saúde e geração de renda, assim como cur- sos de cultivo para a população, alunos e funcionários de escolas municipais. O horto fornece, ainda, mudas para implantação de hortas em Unidades de Saúde e escolas. Para profissionais de saúde e prescritores do município, são oferecidos cursos de capacitação em plantas medi- cinais e fitoterápicos. Programa de Plantas Medicinais e Fitoterapia da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro Endereço: Secretaria de Estado de Saúde - Rua Uruguaiana, 174, Bairro Centro, Rio de Janei- ro-RJ. Telefone: (21) 3971-1912 E-mail: propic@rio.rj.gov.br Mais informações: http://www.rio.rj.gov.br/web/sms/praticas-integrativas 2.5 Projeto de Plantas Medicinais / Cultivando Água Boa Em Foz do Iguaçu, o Projeto de Plantas Medicinais é uma ação inserida no Programa Cultivan- do Água Boa, criado em 2003, abrangendo 28 municípios da região de influência da hidrelé- trica Itaipu Binacional / Bacia do Rio Paraná. É composto de um horto de plantas medicinais e um ervanário, onde são realizados os processos de beneficiamento das plantas. Essas plantas são distribuídas em sachês para o preparo de chás e fazem parte do acervo para o tratamento dos pacientes que procuram os postos de saúde do SUS na região. Mudas de plantas medici- nais também são distribuídas aos agricultores que foram instruídos para o plantio dessas es- pécies. Aos profissionais de saúde da Atenção Básica foram oferecidos cursos de capacitação e treinamento para a aplicação das plantas medicinais e fitoterápicos nos serviços de saúde. Projeto de Plantas Medicinais / Cultivando Água Boa Mais informações: http://www.cultivandoaguaboa.com.br/acao/nivel-1/plantas-medicinais 2.6 Centro de Práticas Integrativas e Complementares da Secre- taria Municipal de Saúde de João Pessoa Em João Pessoa, o Centro de Práticas Integrativas e Complementares (CPICS) da Secretaria Mu- nicipal de Saúde oferece à população, desde 2012, atendimento por meio de diversas formas de terapia, incluindo a Fitoterapia, em três Unidades de Saúde específicas. Os usuários podem Assista ao vídeo sobre o Projeto disponibilizado nesta Etapa 7. 12 chegar encaminhados a partir de outras unidades ou por demanda espontânea. Possui, desde 2013, uma farmácia para a produção de medicamentos fitoterápicos, homeopáticos e florais. CPICS - Unidade Equilíbrio do Ser Endereço: Avenida Sérgio Guerra, s/n, Bancários - João Pessoa-PB Telefone: (83) 3214-2921 CPICS - Unidade Canto da Harmonia Endereço: Rua Ulisses Alves Pequeno, s/n, Valentina - João Pessoa-PB Telefone: (83) 3218-9841 CPICS - Unidade Cinco Elementos Endereço: Parque Zoobotânico Arruda Câmara - “Bica” - João Pessoa-PB Telefone: (83) 3218-9817 Mais informações: http://www.joaopessoa.pb.gov.br/terapias-alternativas-individuais-proporcionam-qualidade-de-vida-aos-pessoenses/ 2.7 Farmácias Vivas a) Implantação do Programa Destaca-se, também, a bem-sucedida experiência das Farmácias Vivas criadas, em 1983, pelo Professor Francisco José de Abreu Matos, Doutor em Farmacognosia. Foi desenvolvida, como um projeto pioneiro, na Universidade Federal do Ceará (UFC), tendo como base o horto de plantas medicinais da Instituição, hoje considerado o horto matriz. Esse projeto recebe doações de instituições nacionais e internacionais, não dependen- do diretamente de recursos governamentais, o que acabou servindo de modelo para a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF). Atualmente está ligado ao Laboratório de Produtos Naturais, instalado junto ao bloco do Departamento de Química, no Campus do Pici, e desenvolve ações de educação e saúde com os profissionais da área, alunos, professores e a população. No estado do Ceará, já estão implantadas mais de 70 unidades de Farmácias Vivas em diversos municípios, que receberam da matriz: mudas autenticadas para a organização do seu próprio horto; informações sobre o uso terapêutico das plantas medicinais; orien- tação sobre como organizar oficinas farmacêuticas para a preparação dos fitoterápicos; e treinamentos para os profissionais dos municípios visando à realização de suas ações com embasamento técnico e científico. Você pode acessar uma página dedicada ao Prof. Francisco Matos na Etapa 7, no AVASUS. 13 Esse projeto, que tem como foco a segurança e o uso racional das plantas medicinais pela população, serviu de modelo para hortos medicinais, em que foram catalogadas pelo pro- fessor Matos 106 espécies medicinais com validação científica. O Programa também inspirou o texto final da 8ª Conferência Nacional de Saúde, que pro- põe que o usuário passe a ter a oportunidade de escolher a terapêutica preferida, por meio do uso dos fitoterápicos, para o tratamento das doenças mais simples atendidas nas uni- dades de Atenção Básica. b) Institucionalização A partir dessa experiência, vários outros municípios brasileiros puderam implantar o Pro- jeto Farmácia Viva, com o aval do Ministério da Saúde. A Portaria nº 886, de 20 de abril de 2010, instituiu a Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde, podendo ocorrer sob gestão estadual, municipal ou do Distrito Federal. Nessa Portaria, destacam-se os se- guintes artigos (BRASIL, 2010): Art. 1º. A Farmácia viva, no contexto da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, deverá realizar todas as etapas, desde o cultivo, a coleta, o processamento, o armazena- mento de plantas medicinais, a manipulação e a dispensação de preparações magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos. Art. 2º. Fica vedada a comercialização de plantas medicinais e fitoterápicos elaborados a partir das etapas mencionadas no parágrafo primeiro. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) elaborou a Resolução da Diretoria Co- legiada (RDC) nº 18, de 3 de abril de 2013, específica para Farmácias Vivas, que dispõe “sobre as boas práticas de processamento e armazenamento de plantas medicinais, pre- paração e dispensação de produtos magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitote- rápicos em farmácias vivas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)” (BRASIL, 2013). Desde então, muitos projetos e programas criados têm priorizado o respeito a essas de- terminações e às novas legislações para que possam ser tratados como Farmácias Vivas. c) Modelos de hortos As Farmácias Vivas podem ser escalonadas em três modelos de complexidade, de acordo com o Decreto nº 30.016, de 30 de dezembro de 2009, que regulamenta a Lei nº 12.951,de 07 de outubro de 1999, e dispõe sobre a Política de Implantação da Fitoterapia em Saúde Pública no Estado do Ceará. Farmácia Viva - Modelo I Nesse modelo, são desenvolvidas as atividades de cultivo, a partir da instalação de hor- tas de plantas medicinais em unidades de Farmácias Vivas comunitárias e/ou unidades do SUS, tornando acessível à população assistida a planta medicinal in natura e a orientação sobre a correta preparação e uso dos medicamentos caseiros. Você encontrará mais informações sobre as diretrizes para a implemen- tação de Farmácias Vivas no texto-base da Etapa 5. Assista ao vídeo sobre os modelos de hortos e a expe- riência da Farmácia Viva do Ceará disponibilizado nesta Etapa 7. 14 Farmácia Viva - Modelo II Nesse modelo, são realizadas as atividades de produção/dispensação de plantas medici- nais secas (droga vegetal). Para tanto, deve possuir uma adequada estrutura de processa- mento da matéria-prima vegetal, visando tornar acessível à população a planta medicinal seca/droga vegetal. Poderá ainda desenvolver as atividades previstas no modelo I. Farmácia Viva - Modelo III Esse modelo se destina à preparação de “fitoterápicos padronizados”, elaborados em áre- as específicas para as operações farmacêuticas, de acordo com as Boas Práticas de Prepa- ração de Fitoterápicos, visando ao provimento das unidades do SUS. Poderá ainda realizar as atividades previstas para os modelos I e II. 2.8 Arranjos Produtivos Locais (APL) Outra maneira de inserção nessa área de plantas medicinais e fitoterápicos é defendida na última década pelo Governo Federal, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. Foram investidos recursos para pequenos, médios e grandes municípios interessados em concorrer com projetos de “Arranjos Pro- dutivos Locais”, destinados à produção de plantas medicinais e fitoterápicos com o obje- tivo de ampliar o acesso da população a esses recursos terapêuticos e estimular o desen- volvimento econômico e social de cada região. No texto-base da Etapa 6, você também poderá ler sobre os APLs. Amplie seus estudos APLS, o que são!? Acesse em: http://portalapl.ibict.br/menu/itens_menu/apls/apl_o_que_sao.html 2.9 Algumas considerações a serem observadas sobre essas experiências Ao analisar as experiências citadas, perceba que os projetos podem ser desenvolvidos a partir de recursos de origens distintas, tais como: governamentais (municipal, estadual e federal), ONGs, Instituições Universitárias ou até mesmo doações. Um caminho para fortalecer esses projetos e diminuir a dependência de apenas uma fonte de financiamento poderia ser a realização de parcerias com outros órgãos e empresas, assim como proposto no edital dos “Arranjos Produtivos Locais”. Outro ponto a ser destacado são as dificuldades que surgem, quer seja no processo de implantação dos projetos, quer na sua continuidade. Entre as razões para tal fato, res- saltam-se a falta de experiência administrativa, a burocracia ou mesmo o desinteresse 15 político. Atente para as dificuldades que se repetem com maior frequência e que valem a pena ser citadas: Encontro de área adequada para o cultivo orgânico das espécies medicinais. Obstáculos para a contratação de pessoal especializado em todos os níveis (agrôno- mos, técnicos agrícolas, farmacêuticos, médicos, enfermeiros, nutricionista e outros). Aquisição de plantas medicinais de boa qualidade, compra de tinturas de boa proce- dência ou que estejam dentro das especificações para o preparo dos medicamentos. Recebimento dos laudos técnicos, elaborados dos fornecedores de matéria-prima ve- getal, dos produtos adquiridos nas especificações exigidas pela Anvisa para as boas práti- cas de manipulação, entre outros. Existem também situações de maior complexidade que resultaram na interrupção do fornecimento de medicamentos fitoterápicos que, embora temporários, determinaram prejuízos incalculáveis aos usuários do SUS. Como exemplo, citam-se as farmácias de ma- nipulação que tiveram que fechar para que fossem realizadas adequações de suas insta- lações e de procedimentos técnicos às novas normas instituídas pela ANVISA. Há casos também de perda de toda a plantação de espécies medicinais que estavam sendo culti- vadas, em razão do atraso na renovação ou na formalização de um novo contrato entre a empresa terceirizada responsável pelo cultivo e o órgão governamental. Para evitar esses empecilhos e criar condições para o desenvolvimento de programas como os aqui apresentados, antes de qualquer coisa, é preciso um planejamento bem es- boçado em um projeto. Essas experiências exitosas brasileiras, para alcançarem o pata- mar em que se encontram, precisaram primeiramente de um projeto. Veja no próximo tópico algumas orientações iniciais sobre como elaborar um projeto que vise implantar plantas medicinais e fitoterápicos na Unidade de Saúde em que você trabalha. 16 3 PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS E PROJETOS Amplie seus estudos Portaria Nº 886 do Ministério da Saúde, de 20 de abril de 2010 Institui a Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde. Acesse em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt0886_20_04_2010.html Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos Acesse em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programa_nacional_plantas_medicinais_fitoterapicos.pdf Se o interesse do projeto é estar ligado a uma Universidade, o caminho é levar aos órgãos de planejamento e decisão da Instituição os objetivos de tal ação e de como as pesquisas na área poderão trazer recursos de origem externa. Além disso, caberá ressaltar o impacto positivo na relação da Universidade (professores, alunos e funcionários) com a população em geral, com ações de integração por meio de cursos e palestras. Definida a gestão, trabalha-se com a estrutura do projeto a ser aplicado. Os projetos das Far- mácias Vivas, com destaque dentro da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, estão hoje bem fundamentados e se consolidando. Sua implantação segue um roteiro que leva em conta importantes variáveis sociais, culturais, políticas e administrativas. A seguir, estão listados os itens básicos que devem ser considerados na redação de um projeto: A implantação de programas e projetos sobre plantas medicinais na Atenção Básica deve le- var em conta as especificidades de cada município no que diz respeito ao seu tamanho, aos seus aspectos culturais, às demandas da população, aos interesses políticos e oportunidades econômicas. Veja alguns passos importantes na direção da implantação de um projeto na rede pública de saúde: Conquistar a adesão do gestor da saúde municipal, estadual ou do Distrito Federal com ar- gumentos sólidos que demonstrem o interesse da população em ser assistida com as plantas medicinais e fitoterápicos, além de revelar os benefícios políticos, econômicos e financeiros que essas ações podem trazer para a região (município ou estado). Levar a proposta para discussão e aprovação nos Conselhos Municipais de Saúde, nos mu- nicípios onde esses conselhos atuam, já que possuem importante papel de controle social so- bre as ações políticas de saúde dos governos. 17 a) Introdução: cabe destacar a importância do resgate da cultura popular em todos os aspec- tos relativos ao uso das plantas medicinais como alimento, medicamento e sua utilização na religiosidade, além de armazenar essas informações de modo a preservá-las para que sejam entendidas como parte indissociável da identidade dos diferentes povos. b) Justificativa: deve destacar a necessidade de orientar a população na utilização de plantas regionais que tenham validação científica e, desse modo, evitar o uso de espécies que possam apresentar maiores incidências de efeitos colaterais e toxicidade, diminuindo os riscos à saú- de. Isso, em grande medida, justifica a importância de implementar a Assistência Farmacêu- tica no município. c) Objetivos gerale específicos da implantação: devem estar relacionados ao gerenciamen- to das ações, cooperação entre as instituições, estruturação da equipe, capacitação dos recur- sos humanos, confecção das hortas medicinais, estruturação da manipulação fitoterápica na rede, entre outros aspectos. d) Desenvolvimento do projeto: Itens que devem conter: Composição dos membros que participarão da equipe, destacando e separando por áreas de atuação: Coordenador Equipe técnica para o planejamento Equipe de farmácia (farmacêutico, auxiliares de farmácia) Equipe de campo com atuação no horto e relacionada ao cultivo (agrônomo, técnicos agrí- colas, auxiliares de jardinagem, operador de roçadeira). Outros possíveis profissionais de suporte. Capacitação de todos os membros das equipes para atuar no projeto. Criação de protocolos que façam levantamentos das espécies medicinais que compõem o bioma da região; das patologias mais prevalentes na Atenção Básica; e das espécies mais utilizadas pela população. Delimitação da área onde será implantado o projeto e a montagem de toda a estrutura do horto matriz. Elenco das espécies que serão cultivadas levando-se em conta os itens anteriores. Busca de parcerias que possam ajudar na estruturação do projeto, como por exemplo: bo- tânicos/as; entidades credenciadas para a obtenção das plantas certificadas; e pesquisadores para desenvolverem estudos científicos com as plantas medicinais de interesse para o SUS. Idealização e organização da farmácia de manipulação. Elaboração do Memento Fitoterápico para distribuir aos profissionais prescritores. 18 Elaboração de folders, cartilhas, folhetos e outros recursos midiáticos com explicação so- bre o uso de plantas medicinais. Promoção de cursos de capacitação para profissionais de saúde que possam prescrever plantas medicinais e fitoterápicos nas Unidades Básicas de Saúde. Promoção de cursos de cultivo de plantas medicinais junto à população para incentivar o plantio de hortas caseiras. Promoção de cursos junto à população para produção de medicamentos caseiros para uso doméstico. Promoção de palestras de educação em saúde para a comunidade com foco no cuidado com o uso de plantas medicinais. Implementação da Assistência Farmacêutica. e) Metodologia: são descritos os procedimentos metodológicos que serão considerados no escopo do projeto. Como exemplo: 1ª etapa: Projeto “Farmácia Viva” na comunidade - aplicação do questionário, perfil do usu- ário de Fitoterapia. 2ª etapa: Consolidação dos resultados - estudo e seleção das espécies. 3ª etapa: Orientação da comunidade em relação ao uso racional das plantas medicinais. 4ª etapa: Implantação das hortas medicinais. 5ª etapa: Capacitação em Fitoterapia para os profissionais de saúde. 6ª etapa: Educação em Fitoterapia na comunidade. 7ª etapa: Implantação de Farmácia de Manipulação Fitoterápica. Esses passos devem ser entendidos apenas como uma orientação inicial e que desdobramen- tos podem ocorrer a partir do início do processo organizacional de um projeto. A proposta, com esse roteiro, é oferecer alguns parâmetros para que você possa começar a idealizar um projeto para a sua unidade de saúde ou município. Neste texto-base, ao serem apresentadas experiências exitosas em todo o Brasil e que pos- suem uma diversidade de modelos de organização e gestão, pretende-se que você perceba que o uso de plantas medicinais e fitoterápicos já é uma realidade no país e que está se expan- dindo a partir das conquistas sociais com a implementação de políticas públicas e programas governamentais e da iniciativa privada. Com isso, espera-se que você se sinta motivado a fazer parte dessa rede de fomento ao uso de plantas medicinais e fitoterápicos não só como uma alternativa terapêutica, mas como uma nova forma de pensar e cuidar a saúde, valorizando os saberes tradicionais e populares, buscando amparo científico e respaldo legal para melhorar sua atuação diária e fundamental na promoção da saúde da população brasileira. 19 REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA CONSULTADA APLS, o que são!? Portal do IBICT, 2011. Disponível em: <http://portalapl.ibict.br/menu/ itens_menu/apls/apl_o_que_sao.html>. Acesso em: 03 mar. 2016. BARCELOS, M. F. P. Ensaio tecnológico, bioquímico e sensorial de soja e guandu enlata- dos no estádio verde e maturação de colheita. 1988. Tese (Doutorado em Nutrição) – Fa- culdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1988. BECKER, M. B. Programas de Fitoterapia na Rede Pública de Saúde no Brasil. 2012. Mono- grafia (Especialização em Saúde Pública) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianó- polis. BRASIL. Comissão Interministerial de Planejamento e Coordenação. Resolução no 4, de 08 de março de 1988. Implanta a prática de Homeopatia nos Serviços Públicos de Saúde. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 08 mar. 1988a. BRASIL. Comissão Interministerial de Planejamento e Coordenação. Resolução no 5, de 08 de março de 1988. Implanta a prática de Acupuntura nos Serviços Públicos de Saúde. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 08 mar. 1988b. BRASIL. Comissão Interministerial de Planejamento e Coordenação. Resolução no 6, de 08 de março de 1988. Implanta a prática de Técnicas Alternativas de Saúde Mental nos Servi- ços Públicos de Saúde. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 08 mar. 1988c. BRASIL. Comissão Interministerial de Planejamento e Coordenação. Resolução no 7, de 08 de março de 1988. Implanta a prática do Termalismo ou Crenoterapia nos Serviços Públicos de Saúde. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 08 mar. 1988d. BRASIL. Comissão Interministerial de Planejamento e Coordenação. Resolução no 8, de 08 de março de 1988. Implanta a prática de Fitoterapia nos Serviços Públicos de Saúde. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 08 mar. 1988e. BRASIL. Conferência Nacional de Saúde, 8., 1986. Relatório Técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 1986. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 886, de 20 de abril de 2010. Institui a Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde, 2010. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov. br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt0886_20_04_2010.html>. Acesso em: 08 nov. 2016. 20 BRASIL. Ministério da Saúde. RDC Nº 18, de 3 de abril de 2013. Dispõe sobre os produtos magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos em farmácias vivas no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: <http://bvsms. saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0018_03_04_2013.html>. Acesso em: 08 nov. 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. Política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2009 (Série C. Projetos, Programas e Relatórios). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pro- grama_nacional_plantas_medicinais_fitoterapicos.pdf>. Acesso em: 08 nov. 2016.
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