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Reabsorção de água Fisiologia Renal

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Rafael Augusto @rafael.augustor 
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Conceito Fundamental: Pressão coloidosmótica é a capacidade do soluto puxar de 
volta a água para onde ele está. 
 
Os túbulos são estruturas fundamentais nos processos de reabsorção e secreção e estão apenas no 
córtex renal, enquanto a alça de Henle está na porção medular. A sequência do filtrado é determinada 
pelos seguintes segmentos tubulares do néfron: 
 
• Túbulo contorcido proximal 
• Túbulo reto proximal 
• ramo descendente delgado 
• Ramo ascendente delgado 
• Túbulo reto distal 
• Túbulo contorcido distal 
 
 
A função do túbulo é reabsorver água, ou seja, todas as ações dele são direcionadas para que possa 
haver reabsorção. Essa reabsorção é potencializada pela reabsorção de solutos que gera uma pressão 
coloidosmótica favorável à entrada pois é o sentido do gradiente. 
 
O que sai pela urina é uma porção do resultado entre a filtração glomerular menos o que é absorvido 
mais o que é secretado, sendo essa reabsorção muito significava nessa composição da excreção final, 
ou seja, o volume final produzido. (excretado = filtrado – reabsorvido + secretado) 
A reabsorção de água pode se dar de forma passiva e de forma ativa, e independente do mecanismo, 
cerca de 68% de água do filtrado retorna à circulação 
Túbulo reto proximal é uma região transicional 
Túbulo reto proximal ou ramo descendente espesso alcança a alça de Henle e desce até a medula - 
células dessa área possuem borda em escova e muitas mitocôndrias, pois a demanda energética é 
grande (observar que a morfologia em escova é para que aumente a área de contato, tendo relação 
então com a interação entre os dois meios 
Rafael Augusto @rafael.augustor 
 
Recebe o ultrafiltrado do espaço urinário, recupera boa parte do líquido e suas células são cuboides e 
possuem especializações na superfície e há presença de mitocôndrias 
A água pode passar pela célula que então precisa estar hipertônica e também pelo espaço intersticial 
também mediado por uma concentração hipertônica em relação ao líquido na luz do túbulo. 
 
 
Membrana basal: reabsorção de sódios através da boda de Na+/K+ ocorrendo a difusão passiva de Cl- 
para ocorrer certo equilíbrio (é um mecanismo importante porque regula outras pressões 
coloidosmóticas) 
Pelos Espaços intercelulares: Como a membrana basal reabsorveu muito sódio e potássio, os espaços 
intercelulares terão acúmulo de NaCl criando um espaço hiperosmótico nesse local. 
Forma passiva: toda essa reabsorção de soluto cria uma pressão osmótica favorável ao gradiente do 
túbulo para o espaço intersticial 
Outros objetivos do TCP são reabsorção de glicose e de aminoácidos 
Na+ ajuda a reabsorver água, e alguns elementos essenciais para o metabolismo como glicose e 
aminoácidos (cotransporte), além de que são moléculas grandes que se ficam no lúmen criam uma 
pressão coloidosmótica que impediria a reabsorção da água. Sendo assim, não deve haver glicose na 
Rafael Augusto @rafael.augustor 
urina após certo ponto pois isso afetaria a reabsorção, e ela permanece na urina pois está em excesso 
e não há mais canais de cotransporte que viabilizem sua entrada. 
Quase todos os aminoácidos são recuperados (clearance) 
 
 
Também denominado rama descendente espesso da alça de Henle. 
Células que recuperam glicose remanescente que escapou da reabsorção no TCP atrvésd e 
cotransporte com sódio 
 
 
 
Ramo descendente delgado: é uma continuação do TRP. 
Penetra fundo na medula e depois retorna 
É formada pelo túbulo reto proximal, ramo delgado descendente, ramo delgado ascendente e túbulo 
reto distal. 
 
O filtrado no ramo descendente é hiposmótico em relação ao interstício que é hiperosmótico, assim, há 
deslocamento de água do ramo da alça para o interstício, constituindo o processo de reabsorção de 
água. Isso se deve aos canais de aquaporina, logo a osmolalidade tubular aumenta, que é a quantidade 
de soluto presente naquela porção. Nesse ramo o soluto não é transportado, apenas a água. 
 
Em linhas gerais, o ultrafiltrado ao chegar no ramo descendente era isosmótico devido à filtração, 
hiposmótico em relação ao interstício que circunda o ramo e sai hiperosmótico dele 
 
Rafael Augusto @rafael.augustor 
Como houve a passagem de água para o interstício no segmento anterior, há menos água o que deixa 
mais concentrado a quantidade de íons NA+ na luz do ramo em relação ao interstício, favorecendo o 
transporte passivo de sódio nessa área. 
 
( )
Nessa porção, há a ação de uma bomba de Sódio, potássio e cloreto que possibilita a passagem de 
mais sódio para o meio externo ao túbulo. Esse mecanismo leva consigo moléculas de K+ e CL-, porém 
o potássio tem um canal que o retorna, pois, sua presença na luz é essencial para esse transporte estar 
funcionando. Assim, o líquido ao sair dele encontra-se diluído, pois o mecanismo existente eliminou os 
solutos. Mesmo que haja uma diferença de gradiente favorável à saída da água, isso não ocorre, pois, 
essa região é impermeável. 
 
Em linhas gerais, é importante ressaltar que dentre os ramos que compõe a alça a reabsorção dá-se 
do seguinte modo: 
• Ramo descendente delgado: reabsorção de água por transporte passivo, mas não de solutos 
• Ramo ascendente delgado: reabsorve sódio de modo passivo, mas não absorve água 
• Ramo ascendente espesso: reabsorve sódio de modo ativo, mas não absorve água – assim, com 
todo o sódio reabsorvido, o fluído vira diluído e nos próximos segmentos será definido sua 
concentração final. 
Rafael Augusto @rafael.augustor 
 
Basicamente é o fato de em determinado segmente ser absorvido apenas o solvente e em outro o 
soluto, tendo como resultado o líquido intersticial presente na medula hiperosmótico 
 
Por fim, os capilares peritubulares são responsáveis por reabsorver todas as substâncias que são 
reabsorvidas, ou seja, saem da luz do vaso para a luz dos vasos.

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