Buscar

Apostila questões residência multi Fisioterapia (Terapia intensiva/ urgência e emergência)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Apostila de Questões 
 
Para Residência Multiprofissional em Fisioterapia 
Intensiva/ Urgência e Emergência 
 
 
 
@fisioterapiabygrazi 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questões: 
1) A imobilidade prolongada do paciente crítico na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pode agravar o quadro clínico inicial. 
Levando-os a uma condição denominada de: 
a) poliomiosite do paciente crítico; 
b) poliomielite do paciente crítico. 
c) polineuropatia do paciente crítico. 
d) polimiopatomegalia do paciente crítico 
 
2) Leia as afirmativas sobre anatomia do músculo diafragama e assinale a alternativa correta. 
I. É um músculo acessório da respiração. 
II. É inervado pelo nervo frênico (C3, C4, C5). 
III. É um musculo que separa o tórax do abdome. 
IV. É um musculo fusiforme e possui em sua composição 
somente fibras do tipo I. 
Estão corretas as afirmativas: 
a) II, III e IV apenas 
b)II e IV apenas 
c)II e III apenas 
d)III e IV apenas 
 
3) A utilização da prancha ortostática vem sendo recomendada na terapêutica do paciente em UTI, de forma a evitar a 
imobilidade no leito e para a readapatação dos pacientes à posição vertical e à marcha. NÃO está incluído entre os 
benefícios do ortostatismo passivo: 
a) A melhora no controle autonômico cardiovascular 
b) O aumento da espasticidade. 
c) A melhora da oxigenação. 
d) A prevenção de contraturas articulares. 
 
4) Em alguns casos é indicado a não realização ou a interrupção de exercícios em um paciente crítico. As situações 
abaixo indicam a condições que se deve interromper o exercício, EXCETO: 
a) Quadro hemorrágico agudo não identificado 
b) Frequência respiratória > 35 ipm 
c) Palidez, sudorese fria e hipoglicemia 
d) Frequência cardíaca > 50 ou < 140 bpm 
 
5) Paciente de 80 anos está há 4 dias internado na UTI, por complicações após cirurgia para redução de fratura de 
fêmur em membro inferior direito. A ausculta do paciente apresenta ausência de murmúrio vesicular em base esquerda, 
e o raio X indica: redução do volume pulmonar, elevação da hemicúpula diafragmática à esquerda e desvio do mediastino 
para a esquerda. O quadro apresentado pelo paciente é de: 
a) pneumonia. 
b) derrame pleural. 
c) edema pulmonar. 
d) atelectasia. 
 
6) O raio x de um paciente com pneumotórax espontâneo à direita, provavelmente irá apresentar-se com: 
a) hipertransparência à direita e com aumento da trama vascular generalizado, além de desvio do mediastino para o 
mesmo lado. 
b) hipertransparência à direita e com ausência de trama vascular na periferia, além de desvio do mediastino para o lado 
oposto. 
c) hipotransparência central à direita e com desvio do mediastino para o mesmo lado da lesão. 
d) hipotransparência à direita e com diminuição da trama vascular periférica bilateral além de mediastino centralizado. 
 
7) Fazem parte das alterações pulmonares da DPOC, exceto: 
a) Aumento da área disponível para troca gasosa. 
b) Aumento da espessura da barreira alveolocapilar. 
c) Alteração de complacência pulmonar e resistência de vias aéreas. 
d) Eliminação diminuída do dióxido de carbono. 
 
8) A mucoviscidose, também conhecida como fibrose cística (FC), é uma das principais doenças que afetam o sistema 
respiratório. No seu tratamento, a fisioterapia respiratória é considerada como umas das principais especialidades, 
principalmente pela eficiência e efetividade das técnicas e manobras de higiene brônquica. Com relação à fibrose cística, 
complete os itens com V ou F e assinale a sequência correta: 
( ) O acometimento respiratório é súbito, de intensidade variável e ocorre em mais de 95% dos pacientes. 
( ) Na sua forma típica, a fibrose cística leva a doença pulmonar obstrutiva crônica, má absorção (desnutrição, distenção 
abdominal e fezes anormais) e alterações eletrolíticas do suor. 
( ) A presença de secreção fluida e com baixo grau de adesividade é o principal mecanismo de lesão e evolução da 
doença pulmonar. 
( ) As manifestações clínicas típicas da FC são tosse, diarreia crônica e desnutrição. Entretanto, a FC também pode 
manifestar-se de outras maneiras, dependendo dos sistemas ou órgãos acometidos. 
a) F, V, F, V. 
b) V, V, F, V. 
c) F, F, V, V. 
d) F, V, V, F. 
 
9) A insuficiência respiratória pode ser definida como a incapacidade do sistema respiratório de realizar suas funções 
básicas de eliminar dióxido de carbono do organismo e assimilar oxigênio, sendo correto afirmar que: 
a) Pode ser dividida de acordo com sua apresentação e velocidade de manifestação de sinais e sintomas em aguda e 
crônica. 
b) A insuficiência respiratória hipoxêmica (tipo I) tem por mecanismo básico o déficit de ventilação. 
c) Bradipneia e bradicardia são os sintomas mais precoces da insuficiência respiratória, associando-se a alterações da 
função mental, tosse, expectoração e dor torácica. 
d) A insuficiência respiratória crônica pode ser complicada por alterações agudas que causam a insuficiência respiratória 
crônica agudizada. 
 
10) Analise as afirmativas a seguir considerando a pneumonia associada à ventilação (PAV). 
I. A PAV é definida como aquela que ocorre em 24 horas ou mais após a internação do paciente sob ventilação pulmonar 
mecânica (VPM) e que não estava em período de incubação à admissão hospitalar; 
II. A PAV precoce ocorre com até cinco de VPM, e a PAV tardia, após quatro dias de VPM; 
III. São fatores de risco da PAV: imunodeficiência, síndromes associadas a disfunção neuromuscular, 
transporte do paciente e reintubação. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I e II. 
b) Apenas I e III. 
c) Apenas III. 
d) Apenas II. 
 
11) O uso terapêutico do O2 pode acarretar diversos efeitos colaterais e deletérios do seu uso. Estes efeitos são dose e 
tempo dependentes. 
Marque a opção que NÃO corresponde a um destes efeitos: 
a) Atelectasia de absorção 
b) Dano alveolar difuso 
c) Depressão da ventilação em DPOC 
d) Neuropatia hiperóxica 
 
12) A pressão positiva gera diversos efeitos nos sistemas do corpo, dentre eles estão os efeitos cardiovasculares. 
É correto afirmar que: 
a) Diminui a pós-carga do ventrículo direito. 
b) Diminui a pré-carga do ventrículo direito. 
c) Aumenta a pós-carga do ventrículo esquerdo 
d) Aumenta a pré-carga do ventrículo esquerdo 
 
13) Assinale a alternativa correta. Frente a uma arritmia em que ocorrem sucessivos disparos elétricos ventriculares 
que não permitem contração adequada e pulso arterial palpável, define-se que seja: 
a) Fibrilação atrial 
b) Fibrilação ventricular 
c) Atividade elétrica sem pulso 
d) Assistolia 
 
14) Existem muitos cuidados com o paciente crítico com a via aérea artificial. Dessa forma, deve-se observar, EXCETO: 
a) Posicionamento adequado através da avaliação clínica, que consiste na visualização da expansão torácica e da 
condensação do tubo durante a ventilação. 
b) Executar ausculta com estetoscópio em 5 pontos: epigástrio, base pulmonar esquerda, base pulmonar direita, ápice 
pulmonar esquerdo e ápice pulmonar direito. 
c) Avaliar, através da capnografia, o dióxido de carbono exalado no final da expiração (expressado em mmHg –PETCO2) 
que deve estar < 10 mmHg. 
d) Promover a fixação centralizada da cânula na via aérea do paciente. 
 
15) Complete a lacuna com a alternativa correta. A escala de Rass é instrumento de avaliação na Unidade de Terapia 
Intensiva (UTI), utilizada para verificar grau de _________do indivíduo. 
a) Gravidade 
b) Resposta motora 
c) Resposta verbal 
d) Sedação 
 
16) Os conhecimentos das principais drogas de uso quase exclusivo em terapia intensiva fazem o fisioterapeuta 
entender melhor o tratamento global dado a um paciente crítico. Analise as afirmações abaixo: 
I. As drogas hipnóticas agem na junção neuromuscular, interferindo com a transmissão nervosa da sinapse entre o 
nervo e a fibra muscular esquelética; 
II. Alcançar e manter níveis adequados de sedação e analgesia é fundamental em terapia intensiva visto que a dor podelevar à respostas fisiológicas clinicamente significativas; 
III. A facilitação da ventilação mecânica é a causa mais comum para o bloqueio neuromuscular. 
Com relação aos sedativos, drogas vasoativas e bloqueadores neuromusculares é considerado correto: 
a) Apenas I 
b) Apenas I e II. 
c) Apenas II e III. 
d) I, II e III. 
 
17) Leia as alternativas a seguir e assinale a alternativa correta. 
A auto-PEEP ou PEEP (Pressão Positiva Expiratória Final) intrínseca ocorre quando: 
a) A pressão alveolar ao final da fase expiratória é superior à pressão das vias aéreas devido a um esvaziamento 
incompleto do sistema respiratório 
b) O volume pulmonar se aproxima do volume de relaxamento do sistema respiratório 
c) O volume expiratório final é menor do que o VR (volume residual) predito, provocando diminuição da pressão de 
recolhimento elástico 
d) O aumento progressivo do volume pulmonar e da pressão com queda de fluxo expiratório é insuficiente para abrir a 
via aérea 
 
18) A oxigenoterapia consiste no tratamento da hipóxia por meio da administração de oxigênio (O2) a uma pressão maior 
do que no ar ambiente (21%), o que facilita a troca gasosa e reduz o trabalho respiratório. Analise as afirmativas abaixo: 
1. Administrar oxigênio quando a causa é desigualdade na ventilação alveolar e na perfusão capilar normalmente é uma 
conduta eficaz para a melhora da PaO2; 
2. A oxigenoterapia por tempo prolongado domiciliar (OPD) é tratamento mais eficaz para pacientes com insuficiência 
respiratória crônica e hipoxemia; 
3. O objetivo da oxigenoterapia é manter uma adequada oxigenação arterial e tecidual para satisfazer as necessidades 
metabólicas dos tecidos sem causar efeitos tóxicos, ou seja, ela deve ser administrada na maior concentração possível 
para produzir uma oxigenação tecidual adequada; 
4. Os métodos de administração de O2 classificados em sistemas de baixo fluxo oferecem O2 suplementar que varia de 
acordo com o fluxo inspiratório do paciente e fornecem FiO2 variável, sendo eles: máscara de Venturi e nebulizadores 
de arrastamento de ar; 
5. As máscaras faciais simples de oxigênio permitem taxa de fluxo de até 15 litros/min sem previsibilidade da 
concentração de oxigênio inspirado, uma vez que essa concentração depende do fluxo inspiratório do paciente. 
Com relação à oxigenoterapia, marque a alternativa correta: 
a) 1 e 5 estão corretas. 
b) 1, 2 e 3 estão corretas. 
c) 1, 2 e 5 estão corretas. 
d) 2, 3 e 4 estão corretas. 
 
19) Em ventilação pulmonar mecânica, qual é a definição do termo “ciclagem”? 
a) Fase inspiratória 
b) Fase expiratória 
c) Transição da fase expiratória para a inspiratória do ciclo respiratório. 
d) Transição da fase inspiratória para a expiratória do ciclo respiratório. 
 
20) São complicações hemodinâmicas da pressão positiva intermitente nas vias aéreas superiores: 
a) A diminuição do retorno venoso e a diminuição do débito cardíaco. 
b) A diminuição do pulso e a diminuição da pressão arterial. 
c) O aumento do retorno venoso e o aumento do débito cardíaco 
d) O aumento da pressão de dióxido de carbono e o aumento do pulso 
 
21) Um paciente de 45 anos, 75 Kg, 1,70m, no pós-operatório tardio de laparotomia exploradora, intubado, dependente 
do ventilador no modo assistido/controlado e controle pressórico com os seguintes parâmetros: 
Pressão de pico = 20cmH2O; FR = 16ipm; tinsp. = 0,7s; PEEP= 8cmH2O; FiO2 = 40%; sensibilidade = 1cmH2O. Mantendo 
volume corrente = 360ml. 
A gasometria da rotina mostrava os seguintes parâmetros: 
pH = 7,13; PaCO2 = 32mmHg;HCO3- = 12mEq/mL; PaO2 =92mmHg; StO2 = 94%. Diante deste quadro podemos afirmar 
que: 
a) O paciente apresenta acidemia por acidose respiratória descompensada devendo ser aumentada a PEEP. 
b) O paciente apresenta acidemia por acidose mista, devendo ser aumentado o volume minuto. 
c) Paciente apresenta acidemia por acidose respiratória, devendo ser aumentada o volume corrente. 
d) Paciente apresenta acidemia por acidose metabólica com resposta compensatória satisfatória, sem necessidade de 
ajustes. 
 
22) Observe as seguintes gasometrias arteriais: 
A) pH = 7,27; PaO2 = 84 mmHg; PaCO2 = 49 mmHg; HCO3= 22 mEq/L; Excesso de base = -2; SaO2 =90,6%. 
 B) pH = 7,40; PaO2 = 84mmHg; PaCO2 = 40 mmHg; HCO3 =24 mEq/L; Excesso de base = 0; SaO2 = 96,3%. 
(Considere pH = potencial hidrogeniônico; PaO2 = pressão parcial de oxigênio no sangue arterial; PaCO2 = pressão parcial 
de gás carbônico no sangue arterial; HCO3 = íon bicarbonato; SaO2 = saturação arterial de oxigênio. Ambos os pacientes 
em condições semelhantes de altitude, temperatura e 2,3 DPG). 
Perceba que a PaO2 é a mesma nas duas gasometrias, no entanto a SaO2 difere entre elas. Essa diferença se deve a: 
a) Alterações na perfusão tecidual que determinam menor oferta de oxigênio aos tecidos. 
b) Redução da afinidade da hemoglobina pelo oxigênio, em virtude da acidose. 
c) Redução do estímulo respiratório central (drive respiratório) consequente ao aumento da PaCO2. 
d) Fisiologicamente não é possível que a SaO2 para uma mesma PaO2 seja diferente. Há erro no exame. 
 
23) O modo Ventilação com Pressão de Suporte (PSV) é amplamente utilizado nas unidades de terapia intensiva. Sobre as 
características desse modo, podemos afirmar, exceto: 
a) É um modo ciclado e limitado à pressão. 
b) O paciente tem controle sobre a frequência respiratória, tempo inspiratório, fluxo inspiratório e volume corrente. 
c) Pode ocasionar acomodação do paciente à ventilação mecânica com consequente atraso no desmame. 
d) Há possibilidade de a ventilação alveolar ser inadequada em pacientes com drive ventilatório instável e/ou mudanças na 
complacência e resistência do sistema respiratório. 
 
24) Pacientes em processo de desmame ventilatório devem ser diariamente avaliados para a possibilidade de extubação. 
Marque a alternativa correta que corresponde ao método utilizado para avaliar a possibilidade de extubação: 
a) CPAP 
b) Ventilação não invasiva 
c) Ventilação controlada a volume 
d) Teste de respiração espontânea 
 
25) Um dos modos ventilatórios mais utilizados para teste de respiração espontânea (TRE) em adultos é a ventilação com 
pressão de suporte (PSV). Qual nível de pressão de suporte deve ser escolhido para iniciar o TRE? 
a) 5 a 7 cmH2O. 
b) 7 a 9 cmH2O. 
c) 9 a 11 cmH2O. 
d) Maior que 12 cmH 2O 
 
26) Paciente M.H., 41 anos, está em processo de desmame da ventilação mecânica invasiva (VMI). Iniciou-se o processo 
do Teste de Respiração Espontânea através do tubo T e na primeira hora apresentou as seguintes variáveis: FR: 30 
ipm, SpO 2: 92%, PaO2: 80 mmHg, FC:140 bpm, PCO2: 60 
mmHg, PA: 145/95 mmHg. Dentre as variáveis deste paciente, assinale a alternativa que indica sinal de intolerância ao 
tubo T é: 
a) PaO2: 80 mmHg. 
b) SpO2: 92%. 
c) PA: 145/95 mmHg e FR: 30 ipm 
d) PCO2: 60 mmHg e FC: 140 bpm. 
 
27) O treinamento muscular inspiratório de pacientes no desmame difícil e prolongado se mostra uma estratégia 
eficiente. 
Marque a alternativa que NÃO é uma conduta benéfica neste processo. 
a) Colocar os pacientes em períodos progressivos em respirações espontâneas 
b) Protocolos de mobilização precoce. 
c) Realizar a redução da sensibilidade do ventilador mecânico. 
d) Utilizar um incentivador com carga linear. 
 
28) Em relação à ventilação não invasiva (VNI), marque V (verdadeira) ou F (falsa) e, em seguida, assinale a alternativa 
correspondente. 
( ) A pressão positiva promove a reabertura e estabilização de unidades alveolares colapsadas, melhora da troca gasosa 
e da complacência pulmonar, redução da pré-carga cardíaca e da pressão transmural de ventrículo esquerdo. 
( ) Através de geradores de fluxo, podemos criar um nível pressórico contínuo em vias aéreas, o que é conhecido como 
modo ventilatório BiPAP. 
( ) A aplicação da VNI através dos ventiladores mecânicos convencionais tem como benefícios a possibilidade de ajuste de 
alarmes,FiO2 e monitorização da mecânica respiratória. 
( ) Durante a terapia, não é necessária a monitorização de sinais vitais, sinais de esforço ventilatório e ausculta pulmonar. 
a) V, V, V, F. 
b) V, V, V, V. 
c) V, F, V, F. 
d) F, F, V, F. 
 
29) Em relação à ventilação não invasiva (VNI), marque (V) para verdadeiro e (F) para falso 
( ) A VNI poder ser realizada em pacientes com trauma de face 
( ) O tipo de ventilador e máscara podem interferir no sucesso da VNI. 
( ) A técnica não pode ser aplicada em pacientes hemodinamicamente instáveis. 
( ) A escolha da VNI com finalidade de reexpansão pulmonar é comprovada pela capacidade de permitir a ventilação 
colateral. 
A sequência correta é: 
a) V-F-V-F 
b) F-V-F-V 
c) V-V-V-V 
d) F-V-V-V 
 
30) Assinale a alternativa que apresenta a estratégia protetora em caso de SARA LEVE. 
a) Modo espontâneo, VC: 8 a 10 ml/kg, FiO2 100%, Pplatô < 40cmH2O, FR:12 ipm, PEEP: > 5 cmH2O. 
b) Modo assistido-controlado, VC: 6 ml/kg, FiO2 a menor possível para garantir SpO2 > 92%, Pplatô < 30 cmH2O, FR: 
20 ipm, PEEP > 5 cmH2O. 
c) Modo assistido, VC: 3 ml/kg, FiO2 : 40% garantindo SpO2 92%, Pplatô > 30 cmH2O, FR: 18 ipm, PEEP: 16 cmH2O. 
d) Modo controlado, VC: 10 ml/kg, FiO2 : 100%, Pplatô > 30 cmH 2 O, FR: 25 ipm, PEEP < 5 cmH2O. 
 
31) No processo de reabilitação cardiovascular, uma supervisão mais cuidadosa deve ser realizada em pacientes 
estratificados como alto risco principalmente quando existir alguma mudança no estado de saúde, surgimento de novos 
sintomas ou outra evidência de progressão da doença. 
Desta forma, são considerados pacientes de alto risco aqueles que apresentam: 
a) fração de ejeção menor que 40% - disfunção grave da função do ventrículo esquerdo 
b) fração de ejeção entre 40 e 49% - disfunção moderada da função do ventrículo esquerdo 
c) fração de ejeção entre 30 e 39% - disfunção grave da função do ventrículo esquerdo 
d) fração de ejeção > que 50% - sem disfunção significativa do ventrículo esquerdo 
 
32) B.R.D, 48 anos, encaminhado ao programa de reabilitação cardiovascular Fase 2, após episódio de infarto agudo do 
miocárdio, apresentou teste ergométrico que evidenciou FC máxima de 157 bpm e VO2 máx de 30,39 ml/kg min. De 
acordo com a Diretriz Sul Americana de Prevenção e Reabilitação Cardiovascular (2014), o percentual a ser utilizado 
para prescrição de exercício para este paciente será: 
a) 60-65% da frequência cardíaca máxima alcançada ou 50 a 55% da FC de reserva. 
b) 60-65% da frequência cardíaca máxima alcançada ou 50 a 60% da FC de reserva. 
c) 60-80% da frequência cardíaca máxima alcançada ou 50 a 70% da FC de reserva. 
d) 75-85% da frequência cardíaca máxima alcançada ou 50 a 70% da FC de reserva. 
 
33) Durante a Fase 1 da Reabilitação Cardiovascular, ou seja, nos hospitais, temos a oportunidade de ver o paciente em 
um momento muito receptivo. Na maioria dos casos, as pessoas estão muito vulneráveis e contemplativas a novas 
propostas para a mudança do estilo de vida. Todavia, é importante ressaltar que os exercícios só poderão ser iniciados, 
mesmo em baixa intensidade, se não houverem contraindicações. Desta forma, é CORRETO afirmar que: 
a) Nos casos de síndromes coronarianas agudas, os exercícios só poderão ter início depois das primeiras 24 a 48 horas, 
com ausência de sintomas. 
b) Nos casos de insuficiência cardíaca, depois da melhoria da dispneia, exercícios moderados de movimentação e 
alongamentos também podem ser iniciados tão logo o paciente possa deambular. 
c) Nos casos de síndromes coronarianas agudas, os exercícios só poderão ter início depois das primeiras 48 a 72 horas, 
com ausência de sintomas. 
d) Nos casos de síndromes coronarianas agudas, os exercícios só poderão ter início depois das primeiras 24 horas, com 
ausência de sintomas. 
 
34) De acordo com o Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (2012), são recursos 
para redução da pressão pleural em ventilação espontânea: 
a) Exercícios respiratórios e espirometria de incentivo. 
b) CPAP e Bi-level 
c) Exercícios respiratórios e inspirometria de incentivo. 
d) CPAP e RPPI. 
 
35) A monitorização eletrocardiográfica durante a reabilitação cardiovascular deve presencialmente ser usada por 
pacientes de risco intermediário nas primeiras: 
a) 5 sessões a 10 sessões 
b) 36 sessões 
c) 12 a 24 sessões 
d) 48 sessões 
 
36) De acordo com as recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira 
(2012), o Nível 1 da proposta de algoritimo para estabelecer níveis de progressão da mobilização do doente crítico, 
consiste em: 
a) Decúbito elevado (Fowler 60°) ou ortostatismo passivo, mobilização ativa de extremidades, alongamento estático e 
propriocepção articular. 
b) Decúbito elevado (Fowler 60°) ou ortostatismo passivo, mobilização passiva para MMSS e MMII, alongamento estático 
e propriocepção articular. 
c) Decúbito elevado (Fowler 60°) ou ortostatismo passivo, mobilização aeróbica e/ou contra-resistida, alongamento 
estático e propriocepção articular. Transferência do paciente para borda da cama (exercícios de controle de tronco e 
equilíbrio). 
d) Decúbito elevado (Fowler 60°) ou mobilização aeróbica e/ou contra-resistida, alongamento estático e propriocepção 
articular. Transferência do paciente para borda da cama (exercícios de controle de tronco e equilíbrio). 
 
37) Sobre a utilização do óxido nítrico é CORRETO afirmar que: 
a) utiliza-se visando ajustar a relação ventilação/perfusão por meio de vasoconstrição em território arterial pulmonar 
em áreas ventiladas. 
b) utiliza-se visando ajustar a relação ventilação/perfusão por meio de vasodilatação em território arterial pulmonar em 
áreas ventiladas e deve ainda ser utilizado de forma rotineira. 
c) utiliza-se visando ajustar a relação ventilação/perfusão por meio de vasodilatação em território arterial pulmonar em 
áreas ventiladas. 
d) utiliza-se visando ajustar a relação ventilação/perfusão por meio de vasodilatação em território arterial pulmonar em 
áreas ventiladas e não deve ser utilizado na presença de cor pulmonale. 
 
38) Marque a alternativa correta relativa à mecânica respiratória de um paciente com os seguintes parâmetros 
ventilatórios: Modo VCV Volume Corrente: 500 mL; Fluxo: 40 L/min; FR programada/ encontrada: 15/15 irpm; PEEP: 5 
cmH2O; FiO2:30%; Pausa Inspiratória:0,5 s; Pressão pico:40 cmH2O; Pressão platô:15 cm H2O. 
a) Complacência estática 50 cm H 2O/mL; resistência das vias aéreas: 6,2 cm H2O.L/s 
b) Complacência estática 45 cm H2O/mL; resistência das vias aéreas: 7,2 cm H2O.L/s 
c) Complacência estática 35 cm H2O/mL; resistência das vias aéreas: 8,2 cm H2O.L/s 
d) Complacência estática 52 cm H 2O/mL; resistência das vias aéreas: 5,2 cm H2O.L/s 
 
39) São considerados pacientes em risco de falha de extubação que poderão se beneficiar do uso de Ventilação Não 
Invasiva (VNI) imediata após extubação (uso profilático): 
a) Pacientes avaliados por um APACHE > 12 no dia da extubação, portadores de doenças neuromusculares e obesos. 
b) Pacientes avaliados por um APACHE > 15 no dia da extubação, portadores de doenças 
neuromusculares e obesos. 
c) Pacientes avaliados por um APACHE > 12 no dia da extubação, portadores de doenças neuromusculares e com tosse 
eficaz ou secreção retida em vias aéreas. 
d) Pacientes avaliados por um APACHE > 12 no dia da extubação, portadores de doenças 
neuromusculares e com tempo de ventilação mecânica > 36 horas. 
 
40) Sobre a utilização da posição prona na Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA), é CORRETO afirmar que: 
a) Deve-se usar a posição prona em pacientes com SARA com P/F < 100 por pelo menos 13 horas por sessão. 
b) Deve-se usar a posição prona em pacientes com SARA com P/F < 150 por pelo menos 24 horas por sessão. 
c) Deve-se usar a posição prona em pacientes com SARA com P/F < 100 por pelo menos 48 horas por sessão. 
d) Deve-se usara posição prona em pacientes com SARA com P/F < 150 por pelo menos 16 horas por sessão. 
 
41) O.L.V, 72 anos, 81 kg, hospitalizado há 9 dias após quadro de descompensação de doença pulmonar obstrutiva 
crônica (DPOC), encontra-se em utilização de suporte ventilatório mecânico invasivo em modo VCV FiO2=40%; Volume 
corrente=450 mL; PEEP=5; FR=15 ipm, Pressão de Platô=14 cmH2O, Pressão de Pico = 35 cmH2O e Fluxo=45. Sobre o 
“driving pressure” (∆DP) deste paciente, é CORRETO afirmar: 
a) O ∆DP é igual a 30 cmH2O e encontra-se dentro da normalidade. 
b) O ∆DP é igual a 30 cmH2O e encontra-se fora da normalidade. 
c) O ∆DP é igual a 9 cmH2O e encontra-se fora da normalidade. 
d) O ∆DP é igual a 9 cmH2O e encontra-se dentro da normalidade. 
 
42) Assinale uma alternativa que NÃO apresenta contraindicação relativa para realização de 
Ventilação não invasiva (VNI): 
a) Cirurgia facial ou neurológica 
b) Rebaixamento de nível de consciência (exceto acidose hipercápnica em DPOC) 
c) Necessidade de intubação de emergência e parada cardíaca ou respiratória 
d) Trauma ou deformidade facial 
 
43) De acordo com o documento The Third International Consensus Definitions for Sepsis and Septic Shock (Sepsis-3) 
(2016), a definição de sepse e choque séptico são respectivamente: 
a) infecção generalizada caracterizada por uma condição de emergência de saúde potencialmente fatal /sepse + 
necessidade de vasopressor para elevar a pressão arterial média acima de 65 mmHg e lactato > 2 mmol/L (18 mg/dL) 
após reanimação volêmica adequada. 
b) infeção orgânica que pode ou não ser fatal causada por uma resposta imune desregulada a uma infecção / sepse + 
necessidade de vasopressor para elevar a pressão arterial média acima de 65 mmHg e lactato > 2 mmol/L (18 mg/dL) 
após reanimação volêmica adequada. 
c) disfunção orgânica potencialmente fatal causada por uma resposta imune desregulada a uma infecção/ sepse + 
necessidade de vasopressor para elevar a pressão arterial média acima de 65 mmHg e lactato >2 mmol/L (18 mg/dL) 
após reanimação volêmica adequada. 
d) disfunção orgânica que pode ou não ser fatal causada por uma resposta imune desregulada a uma infecção / sepse + 
necessidade de vasopressor para elevar a pressão arterial média acima de 65 mmHg e lactato > 2 mmol/L (18 mg/dL) 
após reanimação volêmica adequada. 
 
44) O qSOFA score (também conhecido como quickSOFA) é uma ferramenta para se usar à beira do leito para 
identificar pacientes com suspeita/documentação de infecção que estão sob maior risco de desfechos adversos. Os 
critérios utilizados são: 
a) PA sistólica < que 90 mmHg, frequência respiratória maior que 24 ipm e alteração do estado mental (escala de coma 
de glasgow < 8). 
b) PA sistólica < que 100 mmHg, frequência respiratória maior que 30 ipm e alteração do estado mental (escala de coma 
de glasgow < 15). 
c) PA sistólica < que 100 mmHg, frequência respiratória maior que 22 ipm e alteração do estado mental (escala de coma 
de glasgow < 8). 
d) PA sistólica < que 100 mmHg, frequência respiratória maior que 22 ipm e alteração do estado mental (escala de coma 
de glasgow < 15). 
 
45) Em relação aos efeitos fisiológicos dos sistemas de aspiração intratraqueal (aberto versus fechado) em neonatologia 
e pediatria, recomenda-se: 
a) O sistema de aspiração intratraqueal aberto deve ser utilizado para evitar a queda de SpO2 e taquicardia em RNs sob 
ventilação pulmonar mecânica (VPM) convencional e para RNs pré-termo extremos. 
b) O sistema de aspiração intratraqueal aberto deve ser utilizado para evitar a queda de SpO2 e bradicardia em RNs sob 
ventilação pulmonar mecânica (VPM) convencional e para RNs pré-termo extremos. 
c) O sistema de aspiração intratraqueal fechado não deve ser utilizado para evitar a queda de SpO 2 e bradicardia em 
RNs sob ventilação pulmonar mecânica (VPM) convencional e para RNs pré-termo extremos. 
d) O sistema de aspiração intratraqueal fechado deve ser utilizado para evitar a queda de SpO2 e bradicardia em RNs 
sob ventilação pulmonar mecânica (VPM) convencional e para RNs pré-termo extremos. 
 
46) De acordo com Restrepo et al. (2011), são contraindicações para utilização da espirometria de incentivo: 
a) cirurgia abdominal inferior. 
b) incapacidade de respirar profundamente devido a dor e disfunção diafragmática 
c) presença de atelectasias pulmonares. 
d) repouso prolongado no leito. 
 
47) Assinale a alternativa que apresenta aparelhos de fisioterapia respiratória que são utilizados para treinamento da 
musculatura respiratória: 
a) Power breathe e Threshold 
b) Respiron e flutter. 
c) Triflow e Power breathe. 
d) Triflow e flutter 
 
48) Apesar de receber um coração com função sistólica normal, o paciente que é submetido a um transplante cardíaco 
experimenta intolerância ao exercício depois da cirurgia. Esta intolerância é devida à ausência de inervação simpática do 
miocárdio, anormalidades do músculo esquelético desenvolvidas previamente ao transplante por conta da insuficiência 
cardíaca e diminuição da força muscular esquelética. Mediante o exposto, pode – se afirmar que: 
a) Pacientes transplantados possuem reduzida frequência cardíaca de repouso (inferior a 90 batimentos por minuto). 
b) Pacientes transplantados possuem elevada PAS e PAS em repouso, devido ao incremento da norepinefrina plasmática 
e aos medicamentos imunossupressores, tais como a ciclosporina, fármaco que gera um incremento da PA em repouso 
e durante o exercício submáximo. 
c) Pacientes transplantados possuem frequência cardíaca de repouso superior a 75 batimentos por minuto. 
d) Pacientes transplantados possuem redução da PAS e PAS em repouso, devido ao incremento da norepinefrina 
plasmática e aos medicamentos imunossupressores, tais como a ciclosporina, fármaco que gera um incremento da PA 
em repouso e durante o exercício submáximo. 
 
49) São contraindicações para realização de treinamento (mobilização) em pacientes críticos: 
a) Hipoxemia: oximetria de pulso < 90%; Taquipnéia: FR> 45 ipm; Acidose: pH< 7,35 (arterial). 
b) Hipoxemia: oximetria de pulso < 92%; Taquipnéia: FR> 45 ipm; Acidose: pH< 7,45 (arterial) 
c) Hipoxemia: oximetria de pulso < 88%; Taquipnéia: FR> 45 ipm; Acidose: pH< 7,25 (arterial) 
d) Hipoxemia: oximetria de pulso < 90%; Taquipnéia: FR> 35 ipm; Acidose: pH< 7,35 (arterial) 
 
50) J.O.P, 55 anos de idade, procurou o serviço de emergência com queixa de aumento da 
dificuldade respiratória e produção de escarro amarelo-esverdeado há uma semana. Ela está alerta, orientada e em uso 
de oxigenoterapia 4L/min via cateter nasal. Apresenta história de tabagismo com histórico de 50 maços/ano. 
Sinais vitais: PA: 168x92 mmHg; FR: 29 ipm; T: 37,8° C 
Gasometria Arterial em ar ambiente: pH: 7,25; PaCO2: 58 mmHg; PaO2: 128 mmHg; HCO3: 25 mmHg; SpO 2: 99%. 
Considerando este caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a CORRETA anormalidade ácido-básica. 
a) acidose respiratória parcialmente compensada com hipoxemia severa. 
b) alcalose metabólica com hiperóxia. 
c) acidose respiratória com hiperóxia. 
d) acidose mista parcialmente compensada com hipoxemia severa. 
 
51) São pacientes considerados em risco de falha de extubação que poderão se beneficiar do uso de VNI imediato após 
extubação (uso profilático), EXCETO: 
a) Aumento da gravidade, avaliadas por APACHE > 12 no dia da extubação 
b) Pacientes obesos 
c) Paciente portador de doenças neuromusculares 
d) Pacientes com tempo de ventilação mecânica superior a 48hs. 
 
52) O posicionamento funcional é uma técnica de primeira escolha e, deve constar em todo plano terapêutico. Pode ser 
utilizado de forma passiva ou ativa para estimulação do sistema neuromúsculo-esquelético. Assinale a alternativa 
CORRETA que apresenta os benefícios do posicionamento funcional: 
a) Benefícios no controle autonômico, melhora do estado de alerta e da estimulação vestibular, além de facilitar aumento 
da força muscular periférica,sendo utilizado como uma técnica eficaz para prevenir contraturas musculares, 
insuficiência venosa e minimizar os efeitos adversos da imobilização prolongada no leito. 
b) Benefícios no controle autonômico, melhora do estado de alerta e da estimulação vestibular, além de facilitar aumento 
da força muscular respiratória, sendo utilizado como uma técnica eficaz para prevenir contraturas musculares, edema 
linfático e minimizar os efeitos adversos da imobilização prolongada no leito. 
c) Benefícios no controle autonômico, melhora do estado de alerta e da estimulação vestibular, além de facilitar uma boa 
resposta a postura antigravitacional, sendo utilizado como uma técnica eficaz para prevenir contraturas musculares, 
porém sem impacto na redução de edema linfático. 
d) Benefícios no controle autonômico, melhora do estado de alerta e da estimulação vestibular, além de facilitar uma boa 
resposta a postura antigravitacional, sendo utilizado como uma técnica eficaz para prevenir contraturas musculares, 
edema linfático e minimizar os efeitos adversos da imobilização prolongada no leito. 
 
53) Assinale a alternativa que apresenta a CORRETA recomendação para registro de parâmetros no momento da coleta 
de gasometria arterial: 
a) FIO2, volume corrente, frequência respiratória, driving pressure, oximetria de pulso (SpO2) e o PETCO2, se em uso de 
capnógrafo. 
b) FIO2 , volume corrente, frequência respiratória, PEEP, oximetria de pulso (SpO2) e o PETCO2, se em uso de 
capnógrafo. 
c) FIO2, volume corrente, frequência respiratória, pressão de platô, oximetria de pulso (SpO2) e o PETCO2, se em uso 
de capnógrafo. 
d) FIO2, volume corrente, frequência respiratória, PEEP e oximetria de pulso (SpO 2). 
 
54) A tomografia de bioimpedância elétrica (TIE) é uma técnica não invasiva que se utiliza da mensuração da passagem 
da corrente elétrica entre eletrodos colocados ao redor do tórax, permitindo identificar os territórios mais ou menos 
resistentes à passagem da corrente. Sobre as sugestões de indicação da TIE, é CORRETO afirmar que: 
a) a TIE pode ser utilizada para detecção de pneumonias, posição de tubo endotraqueal, alterações da ventilação e 
avaliação de recrutamento e colapso pulmonares. 
b) TIE pode ser utilizada para detecção de derrame pleural, alterações da ventilação conforme o decúbito, avaliação de 
recrutamento e colapso pulmonares e distribuição regional da ventilação. 
c) TIE pode ser utilizada para detecção de alterações da ventilação pulmonar como pneumotórax, posição de tubo 
endotraqueal, alterações da ventilação conforme o decúbito, avaliação de recrutamento e colapso pulmonares e 
distribuição regional da ventilação. 
d) TIE para detecção de alterações da ventilação pulmonar como pneumotórax, posição de tubo endotraqueal, avaliação 
de recrutamento e colapso pulmonares e distribuição regional da ventilação. 
 
55) Sobre o Midazolan, droga frequentemente ministrada em terapia intensiva, é CORRETO afirmar que: 
a) É o opióide mais utilizado para períodos de exacerbação da dor. Para titulação a beira leito, utiliza-se de 1 a 2 mg a 
cada 10 minutos até analgesia adequada ou aparecimento de efeitos colaterais. 
b) Apresenta rápido início de ação e alta potência, não libera histamina, tende ao acúmulo com a duração da infusão 
contínua e na presença de disfunção hepática e, em alguns pacientes, pode ocorrer rigidez torácica. 
c) É um agonista GABA. Promove ansiólise, amnésia e hipnose. Possui efeitos anticonvulsivantes. Não possui efeito 
analgésico. A utilização de benzodiazepínico para hipnose parece estar relacionada a maior incidência de delirium. 
d) Metabolizado por estearases plasmáticas e com perfil farmacológico que não favorece o acúmulo, mesmo após 
infusão prolongada. Não apresenta efeito analgésico residual. 
 
56) A pressão de platô é importante marcador de lesão pulmonar induzida pela ventilação mecânica, tendo sido utilizada 
em vários estudos relacionados à mortalidade em pacientes com SDRA mecanicamente ventilados. Sua medida pode ser 
feita a partir de uma pausa inspiratória, em condições de fluxo zero, ou de maneira matemática. Sabendo-se que o 
volume corrente é de 500 ml, a complacência do sistema respiratório é de 40 mL/cmH2O e a PEEP de 5 cmH2O, o 
valor da pressão de platô corresponde a: 
a) 25 cmH2O 
b) 20 cmH2O 
c) 22, 5 cmH2O 
d) 17,5 cmH2O 
 
57) A partir de 2012, de acordo com a Definição de Berlim, a Síndrome da angustia respiratória aguda (SARA) passou a 
ser classificada como Leve, Moderada e Grave. São critérios para SARA moderada: 
a) Hipoxemia (PaO2/FIO2) 101-200 com PEEP ≥ 8/ Insuficiência Respiratória não claramente explicada por Insuficiência 
Cardíaca ou sobrecarga volêmica/ Opacidades bilaterais 
b) Hipoxemia (PaO2/FIO2) 101-200 com PEEP > 5/ Insuficiência Respiratória não claramente explicada por Insuficiência 
Cardíaca ou sobrecarga volêmica/ Opacidades bilaterais 
c) Hipoxemia (PaO2/FIO2) 201-300 com PEEP ≥ 5/ Insuficiência Respiratória não claramente explicada por Insuficiência 
Cardíaca ou sobrecarga volêmica/ Opacidades bilaterais 
d) Hipoxemia (PaO2/FIO2) 101-200 com PEEP ≥ 5/ Insuficiência Respiratória não claramente explicada por Insuficiência 
Cardíaca ou sobrecarga volêmica/ Opacidades bilaterais 
 
58) Em casos de SARA moderada e grave, quando a PEEP usada for elevada (geralmente acima de 15 cm H2O), pode-se 
tolerar Pressão de platô: 
a) No máximo 40 cm H2O, desde que a pressão de distensão seja mantida ≤ 15 cm H2O. 
b) máximo 35 cm H2O, desde que necessariamente a pressão de distensão seja mantida ≤ 15 cm H2O. 
c) máximo 40 cm H2O, desde que necessariamente a pressão de distensão seja mantida < 15 cm H2O. 
d) máximo 30 cm H2O, desde que necessariamente a pressão de distensão seja mantida ≤ 15 cm H2O. 
 
59) Sobre a técnica EPAP, é CORRETO afirmar que: 
a) É uma técnica que consiste na aplicação de pressão positiva somente durante a fase expiratória do ciclo respiratório. 
Esta pressão é produzida por dispositivos que geram resistência ao fluxo expiratório, como válvulas spring-loaded, que 
podem estar conectados a máscaras, bocais ou diretamente à via aérea artificial (VAA) dos pacientes. 
b) É um modo que tem como característica a utilização de dois níveis de pressão positiva, que são na fase inspiratória e 
expiratória, gerando aumento do volume pulmonar. 
c) É um modo capaz de aumentar a ventilação alveolar, na presença de hipercapnia e podem estar conectados a 
máscaras, bocais ou diretamente à via aérea artificial (VAA) dos pacientes. 
d) É uma técnica que promove a expansão das unidades pulmonares colapsadas por meio do aumento do fluxo aéreo 
para as regiões atelectasiadas através dos canais colaterais, do mecanismo de interdependência alveolar e da renovação 
do surfactante alveolar. 
 
60) Em relação ao tempo de realização de traqueostomia, baseada nas causas de insuficiência respiratória, assinale a 
alternativa CORRETA: 
a) Traumatismo raquimedular (TRM) - Realizar traqueostomia precoce (até 7 dias) nesse grupo. O TRM cervical alto - C5 
ou acima - é um fator preditor independente de necessidade de Ventilação Mecânica (VM) prolongada. 
b) Traumatismo crânio encefálico (TCE) - Realizar traqueostomia precoce (até 5 dias) nos pacientes mais graves (Escala 
de Glasgow < 8), que geralmente necessitam de suporte ventilatório prolongado. 
c) Pacientes internados por causas clínicas na UTI - Aguardar 12 dias para realização da traqueostomia, uma vez que o 
procedimento precoce não reduz a mortalidade em 30 dias, tampouco reduz o tempo de UTI e a necessidade de 
sedação. 
d) Pacientes com trauma que não incluem o SNC – Não indicar a traqueostomia precoce. 
 
61) São sinais de intolerância ao Teste de Respiração Espontânea: 
a) Frequência respiratória > 35 rpm, Saturação arterial de O2 < 88%, Frequência cardíaca > 140 bpm, Pressão arterial 
sistólica > 190 mmHg ou < 85 mmHg, sinais e sintomas de agitação, sudorese, alteração donível de consciência. 
b) Frequência respiratória > 35 rpm, Saturação arterial de O2 < 90%, Frequência cardíaca > 140 bpm, Pressão arterial 
sistólica > 180 mmHg ou < 90 mmHg, sinais e sintomas de agitação, sudorese, alteração do nível de consciência. 
c) Frequência respiratória > 35 rpm, Saturação arterial de O2 < 92%, Frequência cardíaca > 135 bpm, Pressão arterial 
sistólica > 180 mmHg ou < 90 mmHg, sinais e sintomas de agitação, sudorese, alteração do nível de consciência. 
d) Frequência respiratória > 35 rpm, Saturação arterial de O2 < 88%, Frequência cardíaca > 135 bpm, Pressão arterial 
sistólica > 180 mmHg ou < 90 mmHg, sinais e sintomas de agitação, sudorese, alteração do nível de consciência. 
 
62) Em relação aos exercícios competitivos para insuficiência mitral, assinale a alternativa 
CORRETA: 
a) Assintomáticos, ritmo sinusal, boa função ventricular, dimensão auricular esquerda e pressão na artéria 
pulmonar normal, não têm restrições. Evitar exercícios em pacientes com pressão atrial esquerda > 60 
mm, hipertensão pulmonar, disfunção ventricular. 
b) As recomendações estão baseadas na determinação da severidade hemodinâmica da estenose. Deve- 
se realizar teste de esforço prévio. 
c) Assintomáticos com boa função ventricular, podem realizar exercício físico moderado. 
d) O exercício está muito limitado pelos sintomas. 
 
63) Devido ao fato de que mudanças fisiológicas do exercício possam aumentar a probabilidade de disparo do 
cardiodesfibrilador implantável (CDI), é fundamental conhecer a programação do dispositivo, para determinar de forma 
segura os limites de exercício. Em relação a prescrição do exercício para pacientes com CDI, é CORRETO afirmar: 
a) É importante determinar os limites de exercício de 10 a 15 bpm abaixo da FC que está programado o choque do CDI. 
Mediante um teste de esforço, será possível conhecer a sua frequência cardíaca de treinamento, trabalhando com a 
mesma 75% no primeiro mês e a 85% no segundo mês. 
b) É importante determinar os limites de exercício de 10 a 20 bpm abaixo da FC que está programado o choque do CDI. 
Mediante um teste de esforço, será possível conhecer a sua frequência cardíaca de treinamento, trabalhando com a 
mesma 85% no primeiro mês e a 95% no segundo mês. 
c) É importante determinar os limites de exercício de 10 a 20 bpm abaixo da FC que está programado o choque do CDI. 
Mediante um teste de esforço, será possível conhecer a sua frequência cardíaca de treinamento, trabalhando com a 
mesma 50% no primeiro mês e a 65% no segundo mês. 
d) É importante determinar os limites de exercício de 10 a 20 bpm abaixo da FC que está programado o choque do CDI. 
Mediante um teste de esforço, será possível conhecer a sua frequência cardíaca de treinamento, trabalhando com a 
mesma 75% no primeiro mês e a 85% no segundo mês. 
 
64) A claudicação intermitente, manifestação comum em pacientes com doença arterial periférica, não deve ser 
tomado como um fato isolado, senão como a manifestação evidente nos membros inferiores de uma doença sistêmica, 
que tem agredido o sistema locomotor, e que, provavelmente, tal paciente tenha risco de outros eventos 
cardiovasculares não necessariamente relacionados a este sintoma. Neste sentido, recomendações acertadas na 
caminhada programada no claudicante seriam: 
a) Exercícios com intensidade moderada e progressiva, com descanso por períodos breves até que a dor desapareça e 
depois seja reiniciada a progressão. Pode-se começar com 5 minutos de caminhada intermitentes, depois progredir até 
chegar a 50 minutos. A frequência de exercícios pode variar de 3 a 5 vezes por semana, porém o ideal seria 
diariamente. 
b) Exercícios com intensidade moderada e constante, com descanso por períodos breves até que a dor desapareça e 
depois seja reiniciada a progressão. Pode-se começar com 5 minutos de caminhada intermitentes, depois progredir até 
chegar a 50 minutos. A frequência de exercícios pode variar de 2 a 3 vezes por semana, porém o ideal seria 
diariamente. 
c) Exercícios com intensidade moderada e progressiva, com descanso por períodos breves até que a dor desapareça e 
depois seja reiniciada a progressão. Pode-se começar com 10 minutos de caminhada intermitentes, depois progredir até 
chegar a 50 minutos. A frequência de exercícios pode variar de 2 a 3 vezes por semana, porém o ideal seria 
diariamente. 
d) Exercícios com intensidade moderada e constante, com descanso por períodos breves até que a dor desapareça e 
depois seja reiniciada a progressão. Pode-se começar com 5 minutos de caminhada intermitentes, depois progredir até 
chegar a 45 minutos. A frequência de exercícios pode variar de 3 a 5 vezes por semana, porém o ideal seria 
diariamente. 
 
65) Durante a Fase 1 da Reabilitação Cardiovascular, ou seja, nos hospitais, temos a oportunidade de ver o paciente em 
um momento muito receptivo. Na maioria dos casos, as pessoas estão muito vulneráveis e contemplativas a novas 
propostas para a mudança do estilo de vida. Além dos exercícios, que se realizam sempre em baixa intensidade com o 
objetivo da movimentação precoce, também temos a oportunidade de trabalhar na educação, repassar informação 
sobre a doença e sobre a importância de controlar os fatores de risco. Os exercícios podem ser iniciados imediatamente 
depois da estabilização da doença, EXCETO: 
a) Nos casos de síndromes coronarianas agudas, depois das primeiras 24 a 48 horas, com ausência de sintomas. 
b) Nos casos de insuficiência cardíaca, depois da melhoria da dispneia, exercícios suaves de movimentação e 
alongamentos também podem ser iniciados tão logo o paciente possa deambular. 
c) Nos casos de síndromes coronarianas agudas, depois das primeiras 24 a 48 horas, na presença de sintomas. 
d) Nos casos de cirurgias cardíacas, especialmente nos dias anteriores à intervenção, um programa de exercícios de 
respiração, alongamentos e movimentação progressiva, seguido da terapia física depois da cirurgia, proporciona uma 
redução significativa das complicações respiratórias, arritmias e a duração da permanência hospitalar depois do 
procedimento cirúrgicos. 
 
66) Assinale a alternativa que apresenta situações CORRETAS em que a solução salina hipertônica (SH) (3%) pode ser 
utilizada em RNs e crianças. 
a) É recomendada para lactentes com bronquiolite viral, com o objetivo de diminuir os sintomas da doença e o tempo de 
hospitalização (Grau de recomendação A). 
b) É recomendada para lactentes com bronquiolite leve a moderada, para a resolução de atelectasia (Grau de 
recomendação A). 
c) Recomenda-se a utilização de solução SH (3%) para RNs com atelectasia persistente não responsiva ao tratamento 
convencional (Grau de recomendação B). 
d) É recomendada para lactentes com bronquiolite viral, com o objetivo de diminuir os sintomas da doença e o tempo de 
hospitalização (Grau de recomendação C). 
 
67) Assinale a alternativa que apresenta a frequência da utilização de inspirometria de incentivo publicada no Guideline de 
Rastrepo et al. (2011): 
a) Dez respirações a cada uma a duas horas enquanto acordado; dez respirações, 3 vezes ao dia; dez respirações a 
cada 4 horas. 
b) Dez respirações a cada uma a duas horas enquanto acordado; dez respirações, 5 vezes ao dia; quinze respirações a 
cada 2 horas. 
c) Dez respirações a cada uma a duas horas enquanto acordado; dez respirações, 5 vezes ao dia; quinze respirações a 
cada 4 horas. 
d) Dez respirações a cada uma a duas horas enquanto acordado; dez respirações, 3 vezes ao dia; quinze respirações a 
cada 2 horas. 
 
68) De acordo com o documento The Third International Consensus Definitions for Sepsis and Septic Shock (Sepsis-3) 
(2016), o escore SOFA simplificado, denominado “quick SOFA” (qSOFA), é positivo quando: 
a) o paciente apresenta pelo menos dois dos critérios clínicos a seguir: frequência respiratória ≥30/incursões por 
minuto, alteração do nível de consciência (escore segundo a Escala de Comade Glasgow inferior a 15), ou pressão 
arterial sistólica ≤ 100mmHg. 
b) o paciente apresenta pelo menos dois dos critérios clínicos a seguir: frequência respiratória ≥ 22/incursões por 
minuto, alteração do nível de consciência (escore segundo a Escala de Coma de Glasgow inferior a 15), ou pressão 
arterial sistólica ≤ 100mmHg. 
c) o paciente apresenta pelo menos dois dos critérios clínicos a seguir: frequência respiratória ≥ 30/incursões por 
minuto, alteração do nível de consciência (escore segundo a Escala de Coma de Glasgow inferior a 8), ou pressão arterial 
sistólica ≤ 100mmHg. 
d) o paciente apresenta pelo menos dois dos critérios clínicos a seguir: frequência respiratória ≥ 22/incursões por 
minuto, alteração do nível de consciência (escore segundo a Escala de Coma de Glasgow inferior a 8), ou pressão arterial 
sistólica ≤ 90mmHg. 
 
69) A.G.H, 45 anos, 68 kg, hospitalizada há 9 dias após quadro de descompensação de insuficiência cardíaca (IC), 
encontra-se em utilização de suporte ventilatório mecânico invasivo em modo VCV FiO2=40%; Volume corrente= 530 
mL; PEEP=8; FR=18 ipm, Pressão de Platô=16 cmH2O, Pressão de Pico = 40 cmH2O e Fluxo=55. 
Assinale a alternativa que apresenta a pressão motriz correta desta paciente: 
a) 32 cmH2O 
b) 8 cmH2O 
c) 24 cmH2O 
d) 56 cmH2O 
 
70) A definição dos mecanismos subjacentes a melhora no desempenho físico após o treinamento muscular inspiratório 
(TMI) ainda é controversa. Alguns mecanismos propostos são relacionados a diminuição na percepção subjetiva de 
esforço, atraso na fadiga da musculatura inspiratória e atenuação do metaboreflexo inspiratório. Sobre o metaboreflexo 
inspiratório, é CORRETO afirmar que: 
a) O metaboreflexo implica em aumento do fluxo sanguíneo dos membros inferiores (MMII) devido à fadiga da 
musculatura inspiratória, de tal modo que um aumento na fadiga da musculatura inspiratória refletiria em uma redução 
menor do fluxo sanguíneo dos MMII. O TMI tem o potencial de melhorar o metabolismo reflexo do músculo respiratório, 
bem como muitas das respostas fisiopatológicas, principalmente em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). 
b) O metaboreflexo implica em redução do fluxo sanguíneo dos membros inferiores (MMII) devido à fadiga da 
musculatura inspiratória, de tal modo que uma redução na fadiga da musculatura inspiratória refletiria em uma redução 
menor do fluxo sanguíneo dos MMII. O TMI tem o potencial de melhorar o metabolismo reflexo do músculo respiratório, 
bem como muitas das respostas fisiopatológicas, principalmente em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). 
c) O metaboreflexo implica em redução do fluxo sanguíneo dos membros inferiores (MMII) devido à fadiga da 
musculatura inspiratória, de tal modo que uma redução na fadiga da musculatura inspiratória refletiria em um aumento 
do fluxo sanguíneo dos MMII. O TMI tem o potencial de melhorar o metabolismo reflexo do músculo respiratório, bem 
como muitas das respostas fisiopatológicas, principalmente em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). 
d) O metaboreflexo implica em redução do fluxo sanguíneo dos membros inferiores (MMII) devido à fadiga da 
musculatura periférica, de tal modo que uma redução na fadiga da musculatura periférica refletiria em uma redução 
menor do fluxo sanguíneo dos MMII. O TMI tem o potencial de melhorar o metabolismo reflexo do músculo respiratório, 
bem como muitas das respostas fisiopatológicas, principalmente em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). 
 
71) A disfunção dos músculos respiratórios pode contribuir para a intolerância ao exercício, dispneia e falência 
respiratória. Os músculos respiratórios, assim como todos os outros músculos esqueléticos, podem melhorar sua função 
em resposta ao treinamento, aumentando a força e a endurance. De acordo com Machado, já é consenso que o 
treinamento específico da musculatura inspiratória é extremamente importante para pacientes com PiMáx (Pressão 
Inspiratória Máxima) 
A) < 60 cmH2O 
B) < 70 cmH2O 
C) < 40 cmH2O 
D) < 30 cmH2O 
E) < 55 cmH2O 
 
72) Um paciente internado em um CTI encontra-se sedado e acoplado à ventilação mecânica. Ao exame, ele se encontra 
adormecido, mas acorda ao ser chamado (estímulo verbal) e mantém os olhos abertos por mais de 10 segundos. De 
acordo com Nassar Junior, A. P., et at., qual a pontuação deste paciente na Escala de Sedação-Agitação de Richmond? 
A) -1 
B) -2 
C) 0 
D) +1 
E) +2 
 
73) De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica (2013), quando deve ser realizada a posição prona 
em um paciente com SARA (Síndrome da Angústia Respiratória Aguda), caso possua indicação? 
A) Nas primeiras 12 horas de ventilação mecânica. 
B) Nas primeiras 24 horas de ventilação mecânica. 
C) Nas primeiras 36 horas de ventilação mecânica. 
D) primeiras 48 horas de ventilação mecânica. 
E) Nas primeiras 72 horas de ventilação mecânica. 
 
74) A TGI (Insuflação de Gás Traqueal Contínua) visa a retirar o CO2 do gás do espaço morto anatômico, diminuindo a 
hipercapnia. É um recurso que pode ser usado em situações de Pressão de platô > 30 cmH2O com volume corrente 
baixos e PaCO2 > 80 mmHg. É indicado em pacientes onde a frequência, complacência e as pressões em vias aéreas 
estão no limite de proteção e de segurança do aparelho respiratório, mas com a PaCO 2 > 80 mmHg e/ou pH < 7.2. 
De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica (2013), alguns cuidados devem ser tomados com essa 
técnica, EXCETO: 
A) usar ETCO2. 
B) realizar a TGI no modo PCV. 
C) evitar fluxos maiores que 10L/min. 
D) deixar a ponta do catéter 4 cm acima da carina. 
E) usar conector de broncoscopia para cânula traqueal e sonda número 06 através do conector. 
 
75) Sobre a classificação funcional dos grupos musculares mobilizadores e estabilizadores descrito por Dutton (2006), é 
CORRETO afirmar que 
A) os músculos estabilizadores primariamente atravessam duas articulações. 
B) os flexores profundos cervicais são importantes mobilizadores da cervical alta. 
C) são exemplos de músculos mobilizadores: isquiotibiais, tensor da fáscia lata e reto femoral. 
D) o trapézio inferior, classificado como músculo estabilizador da gleno-umeral, é composto principalmente por fibras do 
tipo IIa. 
E)os mobilizadores têm maior propensão à inibição muscular enquanto os estabilizadores a desenvolver hipertonicidade. 
 
76) A inspirometria de incentivo, uma técnica de expansão pulmonar, possui como base fisiológica, na fase inspiratória: 
(A) A maior negatividade da pressão pleural que não é transmitida para o alvéolo. 
(B) A maior negatividade da pressão pleural que é transmitida para o alvéolo. 
(C) A inspiração é lenta a partir da capacidade residual funcional até o volume corrente. 
(D) A inspiração é lenta a partir do volume corrente até a capacidade residual funcional. 
 
77) A ventilação não invasiva é indicada em processos agudos e crônicos. Este recurso não deve ser indicado na seguinte 
condição: 
(A) Apneia 
(B) Edema pulmonar cardiogênico 
(C) Dificuldade de desmame do ventilador 
(D) Doença torácica restritiva 
 
78) O Flutter é um dispositivo utilizado para desobstrução brônquica. Sobre ele pode-se afirmar que: 
(A) As alterações ocorridas no ângulo do aparelho não alteram a frequência das oscilações. 
(B) O paciente deve realizar inspiração e a expiração de forma rápida e superficial. 
(C) É um recurso que combina pressão positiva expiratória e oscilações. 
(D) A expiração deve ser feita a partir do volume de reserva expiratório. 
 
79) Atualmente, diversas modalidades ventilatórias podem ser utilizadas no suporte invasivo de pacientes críticos. Todas 
permitem a aplicação de pressão positiva como variável basal, denominada de pressão positiva expiratória final (PEEP). O 
uso adequado da PEEP porporciona diversos efeitos benéficos e essenciais a esses pacientes críticos, entre eles: 
(A) Aumento da pressão parcial arterial de oxigênio para uma determinadafração inspirada de oxigênio. 
(B) Restauração da capacidade respiratória funcional. 
(C) Aumento do espaço morto. 
(D) Diminuição do retorno venoso e do débito cardíaco. 
 
80) A exacerbação da doença pulmonar obstrutiva crônica constitui causa frequente de internação em unidades de 
terapia intensiva. A destruição do tecido elástico, característica da fisiopatologia dessa doença, ocasiona perda de 
suporte das pequenas vias aéreas, alterando a mecânica respiratória. O elevado trabalho respiratório pode agudizar a 
insuficiência respiratória crônica, durante a qual pode se instituir a ventilação mecânica não invasiva como tratamento 
fisioterapêutico. A alternativa que explica corretamente a influência da ventilação mecânica não invasiva na mecânica 
respiratória desses pacientes com DPOC é: 
(A) Minimização da hiperinsuflação dinâmica, já que a utilização de pressão positiva expiratória final (PEEP) extrínseca 
reduz a auto-PEEP. 
(B) Redução do trabalho respiratório através da otimização da hipoventilação alveolar, que corrige a acidose respiratória 
presente nesses pacientes. 
(C) Melhora da mecânica respiratória, uma vez que se trata de um recurso que aumenta a pressão transpulmonar pelo 
aumento da pressão pleural. 
(D) Otimização da fase expiratória, já que o aumento da frequência respiratória permite prolongamento do tempo 
expiratório. 
 
81) Mulher, 85 anos, internada na unidade de terapia intensiva há 04 dias com diagnóstico de pneumonia bacteriana. No 
momento, encontra-se sedada e em ventilação mecânica invasiva via tubo orotraqueal, em modo controlado à pressão. 
Os valores determinados de fração inspirada de oxigênio e de pressão positiva expiratória final foram 100% e 8 cmH 
2O, respectivamente. A gasometria arterial mostra valor de pressão parcial arterial de oxigênio igual a 150 mmHg. Com 
base no caso clínico supracitado, qual opção abaixo explica a melhor conduta a ser adotada? 
(A) O desmame ventilatório deve ser iniciado, uma vez que oxigenação e troca gasosa encontram-se em níveis 
satisfatórios considerando a idade avançada da paciente. 
(B) Ajustes da ventilação mecânica, incluindo redução da oferta de oxigênio e da PEEP, devem ser realizados em virtude 
da adequada eficiência de troca gasosa comprovada pela hiperóxia. 
(C) Apesar da presença de hiperóxia na gasometria arterial, a oferta de oxigênio deve ser mantida já que a troca 
gasosa encontra-se prejudicada. 
(D) Apesar da presença de hiperóxia na gasometria arterial, a ventilação mecânica controlada deve ser mantida, já que a 
eficiência da oxigenação pulmonar (troca gasosa) está inadequada. 
 
82) A administração de oxigênio na população neonatal pode ser realizada de diversas formas. O halo é bastante utilizado 
para crianças em respiração espontânea. Sobre a utilização deste dispositivo é CORRETO afirmar: 
(A) O halo cobre todo o corpo da criança, sendo necessária sua retirada para os diversos cuidados. 
(B) Deve-se controlar, aquecer e umidificar a mistura gasosa a ser administrada pelo capacete. 
(C) Durante o uso do halo, o jato de ar deve ser direcionado diretamente para a cabeça do recém-nascido ou lactente 
para 
evitar o aumento da temperatura e o aquecimento por convecção criados por altos fluxos sobre a cabeça. 
(D) O fluxo mínimo deve ser ajustado em 25 L/min para impedir o acúmulo de gás carbônico durante a respiração do 
recém- nascido. 
 
83) A pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) e a ventilação com dois níveis pressóricos (Bi-level) possuem 
nível de evidência 1A no tratamento do edema agudo de pulmão cardiogênico. A eficácia da aplicação destas técnicas se 
deve ao fato da pressão positiva: 
(A) aumentar a pós-carga do ventrículo esquerdo. 
(B) reduzir a pós-carga do ventrículo esquerdo. 
(C) aumentar a pré-carga do ventrículo direito. 
(D) aumentar a pré-carga do ventrículo esquerdo. 
 
84) Pacientes com formas graves de COVID-19, ou seja, com quadro de Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo 
(SDRA) necessitarão de suporte ventilatório invasivo e serão submetidos a processo de desmame ventilatório caso haja 
boa evolução da doença. Desta forma, assinale a alternativa que apresenta critérios para evolução do processo de 
desmame nestes pacientes: 
a) Nível de consciência adequado (Escala de Coma de Glasgow 10); oxigenação adequada: PaO2 60mmHg com FiO2 
≤0,40 e PEEP <5; Estabilidade hemodinâmica: pressão arterial média ≥ 60mmHg semnecessidade de vasopressores (ou 
em doses baixas); ausência de secreções excessivas (ex: mais do que 1 aspiração a cada 2 horas); capacidade de 
proteção de vias aéreas: pico de fluxo expiratório >60 L/min; não apresentar suspeita de edema de vias aéreas. 
b) Nível de consciência adequado (Escala de Coma de Glasgow 8); oxigenação adequada: PaO2 100mmHg com FiO2 
≤0,40 e PEEP <8; Estabilidade hemodinâmica: pressão arterial média ≥ 80 mmHg sem necessidade de vasopressores (ou 
em doses baixas); ausência de secreções excessivas (ex: mais do que 1 aspiração a cada 4 horas); capacidade de 
proteção de vias aéreas: pico de fluxo expiratório >60 L/min; não apresentar suspeita de edema de vias aéreas. 
c) Nível de consciência adequado (Escala de Coma de Glasgow 8); oxigenação adequada: PaO2 60mmHg com FiO2 
≤0,40 e PEEP <10; Estabilidade hemodinâmica: pressão arterial média ≥ 60mmHg sem necessidade de vasopressores 
(ou em doses baixas); ausência de secreções excessivas (ex: mais do que 1 aspiração a cada 2 horas); capacidade de 
proteção de vias aéreas: pico de fluxo expiratório >60 L/min; não apresentar suspeita de edema de vias aéreas. 
d) Nível de consciência adequado (Escala de Coma de Glasgow 8); oxigenação adequada: PaO2 60mmHg com FiO2 ≤0,60 
e PEEP < 5; Estabilidade hemodinâmica: pressão arterial média ≥ 60mmHg sem necessidade de vasopressores (ou em 
doses baixas); ausência de secreções excessivas (ex: mais do que 2 aspirações a cada 3 horas); capacidade de proteção 
de vias aéreas: pico de fluxo expiratório >80 L/min; com suspeita de edema de vias aéreas. 
 
85) A isquemia crítica dos MMII, com o crescimento de fatores de risco, tais como idade, diabetes e tabagismo, tem 
aumentado a sua prevalência e acomete, atualmente, cerca de 2 milhões de indivíduos somente nos EUA. Neste sentido, 
pode-se suspeitar da presença de doença arterial obstrutiva periférica (DAOP), quando há: 
a) dor em MMII ao esforço, sem aparente etiologia ortopédica, e o índice tornozelo-braquial (ITB) é menor que 0,95 em 
repouso. 
b) dor em MMII ao esforço, sem aparente etiologia ortopédica, e o índice tornozelo-braquial (ITB) é menor que 0,90 em 
repouso. 
c) dor em MMII ao repouso, sem aparente etiologia ortopédica, e o índice tornozelo-braquial (ITB) é menor que 0,90 
apenas durante o exercício. 
d) dor em MMII ao esforço, sem aparente etiologia ortopédica, e o índice tornozelo-braquial (ITB) é menor que 0,92 em 
repouso. 
 
86) De acordo com o documento The Third International Consensus Definitions for Sepsis 
and Septic Shock (Sepsis-3) (2016), assinale a alternativa que apresenta a definição correta de choque séptico: 
a) sepse + necessidade de vasopressor para elevar a pressão arterial média acima de 60 mmHg e lactato > 2 mmol/L 
(18 mg/dL) após reanimação volêmica adequada. 
b) sepse + necessidade de vasopressor para elevar a pressão arterial média acima de 60 mmHg e lactato > 2 mmol/L 
(18 mg/dL) após reanimação volêmica adequada. 
c) sepse + necessidade de vasopressor para elevar a pressão arterial média acima de 65 mmHg e lactato > 2 mmol/L 
(18 mg/dL) após reanimação volêmica adequada. 
d) necessidade de vasopressor para elevar a pressão arterial média acima de 65 mmHg e 
lactato > 2 mmol/L (18 mg/dL) após reanimação volêmica adequada. 
 
87) O uso clínico da RPPI foi descrito pela primeira vez por Motley em 1947, sendo seus objetivos principais o aumento 
do volume corrente e consequentemente aumento do volume minuto, otimizando as trocas gasosas. Sobre estedispositivo, é CORRETO afirmar que: 
a) É uma técnica que pode ser utilizada para pacientes intubados e não-intubados e consiste na aplicação de pressão 
positiva nas vias aéreas durante a fase inspiratória. Pode ser realizada com ventiladores ciclados a volume, pressão, 
tempo e fluxo ou com hiperinsuflador manual (ambú). 
b) É uma técnica que pode ser utilizada apenas em pacientes intubados e consiste na aplicação de pressão positiva nas 
vias aéreas durante a fase inspiratória. Pode ser realizada com ventiladores ciclados a volume, pressão, tempo e fluxo 
ou com hiperinsuflador manual (ambú). 
c) É uma técnica que pode ser utilizada apenas para pacientes que não estão intubados e consiste na aplicação de 
pressão positiva nas vias aéreas durante a fase inspiratória. Pode ser realizada com ventiladores ciclados a volume, 
pressão, tempo e fluxo ou com hiperinsuflador manual (ambú). 
d) É uma técnica que pode ser utilizada para pacientes intubados e não-intubados e consiste na aplicação de pressão 
negativa nas vias aéreas durante a fase inspiratória. Pode ser realizada com ventiladores ciclados a volume, pressão, 
tempo e fluxo ou com hiperinsuflador manual (ambú). 
 
88) R.M.O, 64 anos, 75 kg, hospitalizado há 10 dias após quadro de COVID-19, encontra-se em utilização de suporte 
ventilatório mecânico invasivo em modo VCV FiO2=40%; Volume corrente=500 mL; PEEP=6; FR=14 ipm, Pressão de 
Platô=17 cmH2O, Pressão de Pico = 35 cmH 2O e 
Fluxo=45. Sobre o “driving pressure” (∆DP) deste paciente, é CORRETO afirmar: 
a) O ∆DP é igual a 11 cmH2O e encontra-se dentro da normalidade. 
b) O ∆DP é igual a 12 cmH2O e encontra-se fora da normalidade. 
c) O ∆DP é igual a 11 cmH 2O e encontra-se fora da normalidade. 
d) O ∆DP é igual a 9 cmH2O e encontra-se dentro da normalidade. 
 
89) Após 1 (uma) hora de posição prona em pacientes com COVID-19, uma gasometria deve ser realizada para avaliar se 
o paciente responde ou não a esta estratégia. Caso seja considerado como respondedor (aumento de 20 mmHg na 
relação PaO 2/FiO2 ou de 10 mmHg na PaO2), o posicionamento deve ser mantido. Do contrário, retorna-se o paciente à 
posição supina. Tal avaliação deve ser realizada: 
a) a cada 2 (duas) horas. Não havendo mais sinais de resposta, o paciente deve ser retornado à posição supina. 
b) a cada 3 (três) horas. Não havendo mais sinais de resposta, o paciente deve ser retornado à posição supina. 
c) a cada 4 (quatro) horas. Não havendo mais sinais de resposta, o paciente deve ser retornado à posição supina. 
d) a cada 6 (seis) horas. Não havendo mais sinais de resposta, o paciente deve ser retornado à posição supina. 
 
90) - Sobre a miocardiopatia hipertrófica (MCH) é correto afirmar que: 
a) A MCH é uma doença caracterizada por hipertrofia do ventrículo direito geralmente com câmaras ventriculares não 
dilatadas, na ausência de outra doença cardíaca ou sistêmica capaz de produzir a magnitude da hipertrofia evidenciada, 
sendo a doença cardíaca herdada mais comum na população e causada por uma gama de mutações de genes 
responsáveis pelas proteínas do sarcômero cardíaco. 
b) A MCH é uma doença caracterizada por hipertrofia do ventrículo esquerdo, geralmente com câmaras ventriculares 
não dilatadas, na ausência de outra doença cardíaca ou sistêmica capaz de produzir a magnitude da hipertrofia 
evidenciada, sem associação com características genéticas. 
c) A MCH é uma doença caracterizada por hipertrofia do ventrículo esquerdo, geralmente com câmaras ventriculares 
dilatadas, na ausência de outra doença cardíaca ou sistêmica capaz de produzir a magnitude da hipertrofia evidenciada, 
sendo a doença cardíaca herdada mais comum na população e causada por uma gama de mutações de genes 
responsáveis pelas proteínas do sarcômero cardíaco. 
d) A MCH é uma doença caracterizada por hipertrofia do ventrículo esquerdo, geralmente com câmaras 
ventriculares não dilatadas, na ausência de outra doença cardíaca ou sistêmica capaz de produzir a magnitude da 
hipertrofia evidenciada, sendo a doença cardíaca herdada mais comum na população e causada por uma gama de 
mutações de genes responsáveis pelas proteínas do sarcômero cardíaco. 
 
91) Assinale a alternativa que apresenta alguns cuidados que devem ser realizados antes da manobra de posição prona 
em pacientes com COVID-19: 
a) pausar dieta e abrir sonda nasoentérica 2 (duas) horas antes do procedimento; providenciar coxins para apoio de 
tórax e pelve, e se possível para face, punho e região anterior das pernas; aproximar carro de parada 
cardiorrespiratória, caixa de intubação e testar material de aspiração. 
b) pausar hemodiálise contínua (recircular e heparinizar cateter) caso em uso; pré-oxigenar com FiO2 =100% por 5 
minutos. 
c) desconectar e fechar sonda nasoenteral, clampear sondas, drenos e posicioná-los entre as pernas e braços; colocar 
a cabeceira em posição de fowler e alinhar os membros. 
d) pausar infusões e desconectar cateteres; realizar a técnica em envelope, dividida em 3 (três) momentos: 
deslocamento para o mesmo lado do ventilador (após esse movimento, posiciona-se os coxins), lateralização e posição 
prona. 
 
92) Sobre a patogênese da miocardite, assinale a alternativa que apresenta as três fases da doença: 
a) lesão aguda, geralmente de etiologia bacteriana; resposta imune do hospedeiro; e recuperação, ou transição para 
fibrose e miocardiopatia hipertrófica, sendo que, clinicamente, não existe uma distinção clara entre essas fases. 
b) lesão aguda, geralmente de etiologia viral; resposta imune do hospedeiro; e recuperação, ou transição para fibrose e 
miocardiopatia dilatada, sendo que, clinicamente, não existe uma distinção clara entre essas fases. 
c) lesão aguda, geralmente de etiologia viral; resposta imune do hospedeiro; e recuperação, ou transição para fibrose e 
miocardiopatia hipertrófica, sendo que, clinicamente, não existe uma distinção clara entre essas fases. 
d) lesão crônica, geralmente de etiologia viral; resposta imune do hospedeiro; e recuperação, ou transição para fibrose e 
miocardiopatia dilatada, sendo que, clinicamente, não existe uma distinção clara entre essas fases. 
 
93) Sobre as alterações de sinais e sintomas no teste de exercício que indicam limites para prescrição de intensidade do 
treinamento em valvopatas, assinale a alternativa CORRETA: 
a) Início de angina, equivalente anginoso ou outros sinais/sintomas indicativos de intolerância ao exercício. 
b) Início do comportamento em platô ou queda da PAS; ou PAS > 220 mmHg; ou PAD > 115 mmHg. 
c) Bloqueio AV de graus 2 e 3, fibrilação atrial, taquicardia supraventricular ou arritmia ventricular complexa. 
d) Início do comportamento em platô ou aumento da PAS; ou PAS > 200 mmHg; ou PAD > 115 mmHg. 
 
94) - De acordo com o documento emitido pela ASSOBRAFIR sobre Desmame da Ventilação Mecânica de Pacientes com 
COVID-19, assinale a alternativa que apresenta recomendações para serem realizadas antes do processo de desmame: 
a) Somente entrar no quarto com paramentação completa; monitorar a presença de possíveis sinais de falha; ajustar o 
fluxo de interface ventilatória para manter SpO2 >90%. 
b) Somente entrar no quarto com paramentação completa; verificar os equipamentos no local - seringa de 10mL para 
desinsuflar o cuff; cânula nasal (até 6 L/min) ou máscara reinalante (até 10 L/min); equipamento para aspiração de vias 
aéreas e cavidade oral; máscara de ventilação não invasiva; material para retirar fixação do tubo caso necessário. 
c) Somente entrar no quarto com paramentação completa; verificar os equipamentos no local - seringa de 10mL para 
desinsuflar o cuff; cânula nasal (até 6 L/min) ou máscara não reinalante (até 10 L/min); equipamento para aspiração de 
vias aéreas e cavidade oral; material para retirar fixação do tubo caso necessário. 
d) Somente entrar no quarto com paramentação completa; monitorar a presença de possíveis sinais de falha; ajustar o 
fluxo de interfaceventilatória para manter SpO2 >92%. 
 
95) Sobre a posição prona em pacientes com formas graves da COVID-19, é correto afirmar que: 
a) Deve ser utilizada precocemente (até nas primeiras 72 horas, de preferência nas primeiras 48 horas), em pacientes 
que apresentem SDRA e alteração grave da troca gasosa, relação PaO2/FiO2 < a 150 mmHg. Quando adotada, deve ser 
mantida por pelo menos 15 horas (podendo atingir 24 horas), antes de retornar o paciente para posição supina. 
b) Deve ser utilizada precocemente (até nas primeiras 48 horas, de preferência nas primeiras 24 horas), em pacientes 
que apresentem SDRA e alteração grave da troca gasosa, relação PaO2/FiO2 < a 100 mmHg. Quando adotada, deve ser 
mantida por pelo menos 16 horas (podendo atingir 24 horas), antes de retornar o paciente para posição supina. 
c) Deve ser utilizada precocemente (até nas primeiras 48 horas, de preferência nas primeiras 24 horas), em pacientes 
que apresentem SDRA e alteração grave da troca gasosa, relação PaO2/FiO2 < a 150 mmHg. Quando adotada, deve ser 
mantida por pelo menos 14 horas (podendo atingir 20 horas), antes de retornar o paciente para posição supina. 
d) Deve ser utilizada precocemente (até nas primeiras 48 horas, de preferência nas primeiras 24 horas), em pacientes 
que apresentem SDRA e alteração grave da troca gasosa, relação PaO2/FiO2 < a 150 mmHg. Quando adotada, deve ser 
mantida por pelo menos 16 horas (podendo atingir 20 horas), antes de retornar o paciente para posição supina. 
 
96) Na fase 1 da reabilitação cardiovascular, é importante que o paciente tenha alta hospitalar com as melhores 
condições físicas e psicológicas possíveis, municiado de informações referentes ao estilo saudável de vida, em especial no 
que diz respeito ao exercício físico. São objetivos gerais desta fase: 
a) combinação de exercícios físicos de baixa intensidade; técnicas para o controle do estresse e orientação quanto a 
programas de educação em relação aos fatores de risco e à cardiopatia. 
b) combinação de exercícios físicos de média intensidade; técnicas para o controle do estresse e orientação quanto a 
programas de educação em relação aos fatores de risco e à cardiopatia. 
c) combinação de exercícios físicos de baixa intensidade e técnicas para o controle do estresse. 
d) combinação de exercícios físicos de média intensidade; técnicas para o controle do estresse e orientação quanto a 
programas de educação em relação à cardiopatia. 
 
97) Após a manobra de posição prona em pacientes com COVID-19, deve-se checar o posicionamento do tubo 
endotraqueal pela ausculta pulmonar e comissura labial, além de confirmar a pressão do balonete do tubo. A cabeceira da 
cama deve estar posicionada em Trendelemburg reverso, para reduzir o risco de aspiração (20°). Sobre o 
posicionamento de membros superiores, é correto afirmar que: 
a) os membros superiores devem ser posicionados em posição de nadador (um braço fletido para cima e outro estendido 
para baixo, com rosto virado para o braço fletido), com alternância a cada 4 (duas) horas, evitando a lesão do plexo 
braquial. 
b) os membros superiores devem ser posicionados em posição de nadador (um braço fletido para cima e outro estendido 
para baixo, com rosto virado para o braço estendido), com alternância a cada 2 (duas), evitando a lesão do plexo braquial. 
c) os membros superiores devem ser posicionados em posição de nadador (um braço fletido para cima e outro estendido 
para baixo, com rosto virado para o braço fletido), com alternância a cada 2 (duas) horas, evitando a lesão do plexo 
braquial. 
d) os membros superiores devem ser posicionados em posição de nadador (um braço fletido para cima e outro estendido 
para baixo, com rosto virado para o braço fletido), com alternância a cada 3 (duas) horas, evitando a lesão do plexo 
braquial. 
 
98) Assinale a alternativa correta relativa à mecânica respiratória de um paciente com os seguintes parâmetros 
ventilatórios: Modo VCV Volume Corrente: 500 mL; Fluxo: 40 L/min; FR programada / encontrada: 15/15 irpm; PEEP: 
5 cmH2O; FiO2:30%; Pausa Inspiratória:0,5 s; Pressão pico:40 cm H2O; Pressão platô:15 cm H2O. 
a) Complacência estática 53 cm H2O/mL; resistência das vias aéreas: 6,2 cm H2O.L/s 
b) Complacência estática 45 cm H2O/mL; resistência das vias aéreas: 7,2 cm H2O.L/s 
c) Complacência estática 35 cm H2O/mL; resistência das vias aéreas: 8,2 cm H2O.L/s 
d) Complacência estática 50 cm H2O/mL; resistência das vias aéreas: 6,2 cm H2O.L/s 
 
99) De acordo com Restrepo et al. (2011), são contraindicações para utilização da espirometria de incentivo: 
a) cirurgia abdominal inferior. 
b) esternotomia mediana 
c) incapacidade de respirar profundamente devido a dor e disfunção diafragmática 
d) repouso prolongado no leito. 
 
100) São exemplos de contraindicações absolutas para realização da posição prona em pacientes com COVID-19: 
a) arritmias graves agudas; difícil manejo das vias aéreas; pressão intracraniana não monitorada ou significativamente 
aumentada; fraturas vertebrais instáveis; esternotomia recente; traqueostomia há menos de 24 horas. 
b) arritmias graves agudas; fraturas pélvicas; pressão intracraniana não monitorada ou significativamente aumentada; 
fraturas vertebrais instáveis; esternotomia recente; peritoneostomia. 
c) marcapasso cardíaco inserido nos últimos 2 dias; fraturas pélvicas; pressão intracraniana não monitorada ou 
significativamente aumentada; fraturas vertebrais instáveis; esternotomia recente. 
d) Balão intra-aórtico; trombose venosa profunda tratada por menos de 2 dias; arritmias graves agudas; fraturas 
pélvicas; pressão intracraniana não monitorada ou significativamente aumentada; esternotomia recente; peritoneostomia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
1)C 
2)C 
3)B 
4)D 
5)D 
6)B 
7)A 
8)A 
9)D 
10)C 
11)D 
12)B 
13)B 
14)C 
15)D 
16)C 
17)A 
18)C 
19)D 
20)A 
21)B 
22)B 
23)A 
 
24)D 
25)A 
26)D 
 
27)C 
28)C 
29)D 
30)B 
31)A 
32)C 
33)A 
34)A 
35)C 
36)B 
37)C 
38)A 
39)A 
40)D 
41)D 
42)C 
43)C 
44)D 
45)D 
46)B 
47)A 
48)B 
49)C 
50)C 
51)D 
52)D 
53)B 
54)C 
55)C 
56)D 
57)D 
58)A 
59)A 
60)A 
61)B 
62)A 
63)D 
64)A 
65)C 
66)A 
67)C 
68)B 
69)B 
70)B 
71)A 
72)A 
73)D 
74)D 
75)C 
76)B 
77)A 
78)C 
79)A 
80)A 
81)D 
82)B 
83)B 
84)C 
85)B 
86)C 
87)A 
88)A 
89)D 
90)D 
91)A 
92)B 
93)A 
94)C 
95)D 
96)A 
97)C 
98)D 
99)C 
100)B

Outros materiais