Buscar

Atlas de parasitologia_ versao final

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Atlas de Parasitologia 
Barbara Oliveira Gomes1, Douglas Manoel de Melo Lopes1, Magna Cristina de Paiva2 
1
Graduandos do curso de Farmácia, 
2
Docente do curso de Farmácia, Universidade Federal de São 
João del Rei/Campus Centro-Oeste Dona Lindú- Divinópolis-MG 
Esta primeira edição do Atlas de Parasitologia onLine foi elaborada com o 
objetivo de facilitar o acesso às informações sobre parasitos frequentemente 
detectados na clínica médica humana. As imagens aqui apresentadas foram obtidas 
pelos discentes autores e não estão vinculados a direitos autorais. Vale ressaltar que 
esse atlas faz parte de um projeto universitário e que continua em construção, com a 
perspectiva de atualização constante, envolvendo a educação contínua da 
comunidade acadêmica. 
 
Sumário 
 Miscelânea 
Amblyoma cajennense, 
Calliphora, 
Chrysomya sp, 
Cochliomyia hominivorax, 
Dermatobia hominis, 
Fannia, 
Mucina, 
Musca, 
Pediculus capitis, 
Phaenicia, 
Sarcophaga, Lucilia, 
Sarcoptes scabiei. 
Tunga penetrans, 
Xenopsylla cheopis, 
 
 Nematelmintos 
Ancylostoma duodenale, 
Ancylostoma sp., 
Ascaris lumbricoides, 
Enterobius vermiculares, 
Onchocerca volvulus, 
Strongyloides stercoralis, 
Trichuris trichiura, 
Wuchereria bancrofti. 
 
 Platelmintos 
Schistosoma mansoni, 
Taenia saginata, 
Taenia solium, 
Hymenolepis nana. 
 
 Protozoários 
Entamoeba histolytica/dispar, 
Giardia lamblia, 
Leishmania brasilienses, 
Plasmodium sp., 
Toxoplasma gondii, 
Trichomonas vaginalis, 
Trypanosoma cruzi. 
 
 
 
 
 
Miscelânea 
Ao conjunto de parasitas que não se enquadram em classes específicas é dado o 
nome de miscelânea. Neste atlas, serão estudados os parasitos que são mais 
comumente encontrados na clínica como: Amblyoma cajennense, Sarcophaga, 
Lucilia, Phaenicia, Calliphora, Musca, Mucina, Fannia, Dermatobia hominis, 
Cochliomyia hominivorax, Chrysomya sp, Pediculus capitis, Xenopsylla cheopis, 
Tunga penetrans, Sarcoptes scabiei. 
 
Amblyoma cajennense 
Classe: Arachnida 
Gênero: Amblyoma 
Formas evolutivas: Amblyoma cajennense 
1. Ovo: são pequenos, esféricos e de coloração castanha. 
2. Larva: ao parasitarem um hospedeiro, fixam-se à sua pele por alguns dias, 
quando se ingurgitam de sangue tornando-se abauladas. Uma vez 
alimentadas, as larvas realizam em alguns dias ou semanas, a muda ou “troca 
de pele” para o próximo estágio, as ninfas 
3. Ninfa: uma vez alimentadas, as ninfas ingurgitadas realizam a muda para o 
estágio adulto, último do ciclo. 
4. Adulto: 
 Fêmea: face dorsal da fêmea possui escudo pequeno 
 Macho: face dorsal e ventral do macho possui escudo cobrindo todo o 
dorso 
Forma evolutiva infectante: Amblyoma cajennense adultos 
Doença e modo de transmissão: A febre maculosa brasileira, uma infecção causada 
pela bactéria Gram-negativa Rickettsia rickettsii, um microrganismo intracelular 
obrigatório, é transmitida por mais de uma espécie de Amblyomma por meio da 
picada do carrapato infectado. 
Doença: Febre maculosa 
about:blank
Nome popular: Carrapato estrela 
Hospedeiro intermediário: Capivara 
 
Amblyoma cajennense - Fêmea 
 
Amblyoma cajennense - Macho 
 
Pediculus capitis 
Classe: Insecta 
Gênero: Pediculus 
Formas evolutivas: Pediculus capitis 
1. Ovo: conhecidos por lêndeas, são operculados, de coloração branco-
amarelada 
2. Ninfa: estruturas menores, atingem o estádio adulto em 2 semanas 
3. Adultos: são desprovidos de cerdas e são longos e estreitos 
Forma evolutiva infectante: Pediculus capitis adultos 
Doença e modo de transmissão: Contato direto (pessoa a pessoa) ou indireto 
(escovas de cabelo, pente, roupas). 
Hospedeiro intermediário: Humanos 
Doença: Pediculose 
Nome popular: Piolho de cabeça 
 
Pediculus capitis - Fêmea 
 
Pediculus capitis – Macho 
 
Pediculus humanus capitis - Ninfa 
 
Sarcoptes scabiei 
Classe: Arachnida 
Gênero: Sarcoptes 
Formas evolutivas: Sarcoptes scabiei 
1. Ovo: possui forma oval, de casca transparente 
2. Larva hexápoda: possui apenas 3 pares de patas e sem órgãos genitais 
3. Ninfa octópode: com 4 pares de patas e, ainda, sem órgãos genitais, a qual é 
ligeiramente maior comparativamente com a fase anterior 
4. Adulto: possui o corpo globoso, pernas curtas, sem garras. 
Forma evolutiva infectante: Sarcoptes scabiei adultos 
Doença e modo de transmissão: Os ácaros adultos que infestam o ser humano (ou 
outros animais) penetram e se estabelecem na pele, em folículos pilosos ou 
glândulas sebáceas do hospedeiro. A transmissão de uma pessoa para outra 
geralmente necessita de um contato íntimo prolongado, como a que ocorre entre 
membros de uma mesma residência ou parceiros sexuais, mas a infestação também 
pode-se disseminar em locais com condições de superlotação, como as 
dependências de abrigos para moradores de ruas, hospitais e campos de refugiados. 
Hospedeiro intermediário: Cães 
about:blank
Doença: Escabiose 
Nome popular: Ácaro da sarna 
 
 
 
 Sarcoptes scabiei – Adulto 
 
Tunga penetrans 
Classe: Insecta 
Gênero: Tunga 
Formas evolutivas: Tunga penetrans 
1. Adulto 
 Fêmea 
 Macho: 
2. Ovos 
Forma evolutiva infectante: Tunga penetrans adultos 
Doença e modo de transmissão: A transmissão se dá pelo contato direto com solo 
contaminado 
Hospedeiro intermediário: Suínos e humanos. 
Doença: Tungíase 
Nome popular: Bicho-de-pé 
 
 
Tunga penetrans - fêmea 
 
Tunga penetrans – macho 
 
Xenopsylla cheopis 
 
Classe: Insecta 
Gênero: Xenopsylla 
Formas evolutivas: Xenopsylla cheopis 
1. Adulto: 
 Machos 
 Fêmeas 
2. Larvas 
3. Ovos 
Forma evolutiva infectante: Xenopsylla cheopis 
Doença e modo de transmissão: Picada da pulga após ter picado um hospedeiro 
infectado. 
Hospedeiro intermediário: Roedores domésticos e silvestres. 
Doença: Peste bubônica 
Nome popular: Peste negra 
 
 
 
Xenopsylla cheopis macho 
 
 
Xenopsylla cheopis fêmea 
 
 
Pulex irritans - fêmea 
 
 
Pulex irritans – macho 
 
Outras doenças causadas por parasitas 
1. Miíase facultativas 
Classe: Insecta 
Gênero: Sarcophaga, Lucilia, Phaenicia, Calliphora, Musca, Mucina e Fannia 
Formas Evolutivas: 
1. Pulpa 
2. Larva 
Forma Evolutiva Infectante: Larva 
Doença e modo de transmissão: Ocorre por ingestão de ovo ou larva de dípteros 
presentes em alimentos contaminados. 
Hospedeiro Intermediário: Habronema, Thelozia e Raillietina spp 
Doença: Miíase 
Nome popular: Bicheira 
 
2. Miíase obrigatória 
Forma evolutiva infectante: 
 Dermatobia hominis 
 Cochliomyia hominivorax 
 Chrysomya sp 
Doença e modo de transmissão: Deposição da larva da mosca na pele 
Hospedeiro intermediário: Mosca doméstica 
Doença: Miíase obrigatória 
Nome popular: Bicheira, Berne 
 
 
 
Chrysomya sp. 
 
 
 
Dermatobia hominis 
 
Nematelmintos 
Os parasitos desta classe podem ser encontrados nos mais diversos habitats, desde 
espécies saprófitas de vida livre aquáticas ou terrestre até parasitos vegetais, 
invertebrados e vertebrados. Principais características: simetria bilateral; cilíndricos; 
alongados; tubo digestivo completo; abertura anal; diólicos (sexo separados). 
 
Ancylostoma duodenale 
Classe: Nematoda. 
Gênero: Ancylostoma 
Formas Evolutivas: Ancylostoma duodenale 
 
1. Verme Adulto: Cilíndrico, extremidade cefálica recurvada dorsalmente e cápsula 
bucal profunda com duas laminas cortantes 
 Fêmeas (maiores) 
 Machos (menores) 
2. Ovo: Elipsóide de casca fina e transparente, com massa embrionária no interior 
que se fragmenta formando uma mórula, ocorrendo redução do espaço claro 
entre a casca e a massa a medida que a larva se desenvolve. 
3. Larva rabditoide: Esôfago Rabditoide, vestíbulo bucal curto, cauda pontiaguda, 
primórdio genital desenvolvido 
4. Larva filarióide: Cauda entalhada, esôfago do tipo filarióide. 
 
Forma Infectante: Larva filarioide (L3) 
Modo de transmissão:Ovos depositados no solo evoluem para larvas em até 10 dias. 
Infecção ocorre pela penetração de larvas na pele humana, geralmente nos pés. 
 
Hospedeiro Intermediário: Não Possui. 
Doença: Ancilostomíase 
Nome popular: Amarelão, doença do Jeca Tatu, Opilação 
Imagens a serem inseridas. 
 
Ancylostoma spp. 
Classe: Nematoda. 
Forma evolutiva: Ancylostoma braziliense (homem) e Ancylostoma caninum (cães e 
gatos). 
1. Verme Adulto: Cápsula bucal subglobosa com três pares de dentes, branco-
acinzentada ou avermelhada. 
2. Ovos: Elípticos, casca fina. 
3. Larva: 
Duodenale: Cápsula bucal com dois pares de dentes, bolsa copuladora mais 
larga 
 Caninum: Duas lâminas de bordas cortantes, bolsa copuladora mais curta. 
Forma infectante: larva infectante (L3). 
Forma de transmissão: Penetração na pele. 
Hospedeiro Intermediário: Moscas do gênero Gasterophilus e Hipoderma e Formigas 
da espécie Solenopis geminata 
Doença: Dermatite serpiginosa, dermatite pruriginosa. 
Nome Popular: Bicho Geográfico 
Imagens a serem inseridas. 
 
Ascaris lumbricoides 
Classe: Nematoda 
Gênero: Ascaris 
Formas evolutivas: Ascaris lumbricoides 
1. Verme adulto: Cilíndrico, cor leitosa, vestíbulo bucal com três lábios 
 Fêmeas: Maiores, possuem a extremidade posterior afilada; 
 Machos: Menores, possuem a extremidade posterior voltada para o ventre. 
2. Ovos: Grandes de cor castanha em contato com as fezes. 
 Ovo fértil: Oval, quase esférico, possui membrana mamilonada delgada, 
formada por três camadas, citoplasma granuloso; 
 Ovo Infértil: Alongado, casca delgada, camada albuminosa reduzida ou 
ausente. Interior com grânulos refringentes, aspecto grosseiro. 
 Ovo decorticado: Ocorre perda da membrana mamilonada, assim ovo 
possui duas camadas apenas (interna e média) 
3. Forma evolutiva infectante: Larva L3 
Modo de transmissão: Ingestão de alimentos contendo a larva L3 
Hospedeiro intermediário: Desenvolvem-se no intestino delgado do humano. 
Doença: Ascaridíase 
Nome popular: Lombriga 
Imagens a serem inseridas. 
 
about:blank
 
Ascaris lumbricoides – Ovo fértil 
 
Enterobius vermiculares 
Forma evolutiva: Enterobius vermiculares 
1. Verme Adulto: Branco, filiforme. 
 Fêmea 
 Macho 
2. Ovo: apresenta o aspecto de um D, um dos lados é achatado e o outro é 
convexo; 
3. Forma Evolutiva Infectante: ovos embrionados. 
Forma de transmissão: 
 Heteroinfecção: quando ovos presentes na poeira ou alimentos atingem novo 
hospedeiro. 
 
 Indireta: quando ovos presentes na poeira ou alimentos atingem o mesmo 
hospedeiro que os eliminou; 
 
 Auto-infecção externa ou direta: a criança (frequentemente) ou o adulto 
(raramente) levam os ovos da região perianal a boca. 
 
 Auto-infecção interna: parece ser um processo raro no qual as larvas 
eclodiram ainda dentro do reto e depois migrariam até o ceco, transformando-
se em vermes adultos; 
 
 Retroinfecção: as larvas eclodem na região perianal (externamente), penetram 
pelo ânus e migram pelo intestino grosso chegando até o ceco, onde se 
transformam em vermes adultos. 
Hospedeiro Intermediário: Não possui. 
Doença: Enterobíase, 
Nome popular: Oxiuríase, helmintíase 
Imagens a serem inseridas. 
 
Onchocerca volvulus 
Classe: Nematoda 
Gênero: Onchocerca 
Formas evolutivas: Onchocerca volvulus 
 Verme adulto: São delgados, aparência filiforme. 
 Microfilárias: A característica principal que a distingue de outras microfilárias é 
a ausência de bainha. O corpo contém inúmeros núcleos que se estendem da 
extremidade anterior arredondada. Outra distinção que auxilia na identificação 
é a localização das microfilárias, que são encontradas no tecido subcutâneo e 
não em amostras de sangue. 
Forma evolutiva infectante: Microfilárias 
Modo de transmissão: Picada do mosquito do gênero Simulium sp (simulídeos ou 
borrachudo) 
Hospedeiro intermediário: Simulídeos 
Doença: Oncocercose 
Nome popular: Cegueira dos rios 
Imagens a serem inseridas. 
 
 
 Simulium sp. – Vetor da oncocercose 
 
Strongyloides stercoralis 
Classe: Nematoda 
Gênero: Strongyloides 
Formas evolutivas: Strongyloides stercoralis 
1. Verme adulto: 
 Fêmea partenogenética parasita: corpo cilíndrico com aspecto filiforme 
longo, extremidade anterior arredondada e posterior afilada. Cutícula 
Fina e transparente, levemente estriada transversalmente. 
 Fêmea de vida livre ou estercoral: fusiforme, extremidade anterior 
arredondada. Apresenta cutícula fina e transparente. 
 Macho de vida livre: fusiforme, extremidade anterior arredondada e 
posterior recurvada de modo ventral. 
 Larva Rabditóide: Cutícula fina e hialina, vestíbulo bucal curto, primórdio 
genital nítido. 
 Larva Filarióide: Longo, porção anterior afilada e a posterior afina 
gradualmente terminado em duas pontas, conhecida com cauda 
entalhada. 
 
2. Ovo: Elípticos, de parede fina e transparente. 
 
Forma Infectante: Larva filarióide (L3) 
 
Modo de Transmissão: 
 
 Primo infecção: larvas filarioides penetram através da pele dos pés 
descalços, em condições normais transmissão se equivale ao dos 
ancilostomídeos. 
 
 Auto infecção externa: larvas rabditoides presentes na região perianal 
transformam-se em larvas filarioides. Esse modo de infecção pode ocorrer 
em indivíduos que defecam em fralda, roupa, ou não higiene adequada da 
região perianal. 
 
 Auto infecção interna: Larvas rabditoides presentes na luz intestinal, 
transformam-se em filarioides que penetram a mucosa intestinal (colon ou 
íleo). Esta forma se caracteriza pelo aspecto crônico da doença.. 
 
 Hospedeiro Intermediário: Não possui. 
 Doença: Estrongiloidiase 
Nome popular: Estrongiloidose, anguillulose 
 
 
 
 
 
Strongyloides stercoralis – verme adulto 
 
 
 
Strongyloides stercoralis - Larva rabditóide 
 
Trichuris trichiura 
Classe: Nematoda 
Gênero: Trichuris 
Formas Evolutivas: Trichuris trichiura 
1. Larva: Extremidade anterior com boca, extremidade posterior é curvada 
ventralmente, com espículo protegido por bainha com pequenos espinhos. 
2. Ovo: Elíptico característico com poros salientes e transparentes em ambas as 
extremidades, casca com três camadas: externa (lipídica), intermediária, 
(quitina) e interna (vitelínica). 
Forma evolutiva Infectante: Larva 
Modo de Transmissão: Fecal-Oral. Um indivíduo se contamina com o Trichuris 
trichiura quando ingere acidentalmente ovos do parasito contidos em alimentos, água 
ou no solo. As duas formas mais comuns de contaminação são através do contato da 
boca com mãos que manipularam solo infectado ou por consumo de alimentos 
plantados em terra adubada com fezes humana. 
Hospedeiro Intermediário: Não possui 
Doença: Tricuríase 
Nome popular: Verme do chicote 
Imagens a serem inseridas. 
 
Wuchereria bancrofti 
Classe: Nematoda 
Gênero: Wuchereria 
Formas Evolutivas: Wuchereria bancrofti 
1. Larva: 
 
2. Microfilária: possui bainha flexível. 
 
3. Verme adulto: corpo delgado branco-leitoso: 
 Fêmea: 
 Macho 
Forma evolutiva infectante: larva 
Modo de transmissão: Se dá basicamente pela picada do mosquito Culex 
quiquefasciatus (pernilongo ou muriçoca) infectado com larvas do parasita. Após a 
penetração na pele, por meio da picada do mosquito, as larvas infectantes migram 
para região dos linfonodos (gânglios), onde se desenvolvem até a fase adulta. 
Hospedeiro Intermediário: insetos dos gêneros Aedes, Anopheles, Culex e a 
Mansonia. 
Doença: Filariose linfática 
Nome popular: Elefantíase 
 
 
Wuchereria bancrofti - Microfilária 
 
Culex sp. (fêmea) - Vetor da Wuchereria bancrofiti 
 
 
Culex sp. (macho) - Vetor da Wuchereria bancrofiti 
 
PLATELMINTOS 
O filo Platyhelminthes (do grego platy, “chato”, e helmins, “verme”), ou 
simplesmente filo dos platelmintos, reúne umgrupo de organismos que possuem 
corpo alongado e achatado dorsoventralmente em forma de fita, podendo medir 
desde milímetros até metros de comprimento. Compreendem um grupo 
extremamente diverso em termos de morfologia, ciclo de vida, tamanho e habitat. 
Alguns são simbiontes (parasitos e comensais), outros são de vida livre (em 
ambientes aquáticos ou terrestres). Podem ser agrupados em três grandes classes: 
Classe Cestoda: Todos os representantes dessa classe são endoparasitas, vivem, 
portanto, dentro dos hospedeiros, representados principalmente por: Taenia saginata, 
Taenia solium, Hymenolepis diminuta, Hymenolepis nana. Dipylidium caninum, 
Diphyllobothrium latum, Echinococcus granulosus. 
Classe Trematoda: Classe formada por ecto ou endoparasitas, ou seja, vivem 
externa ou internamente no corpo do hospedeiro, representados principalmente por 
Fasciolopsis busquei, Fasciola hepática, Clonorchis sinensis, Heterophyes 
heterophyes, Metagonimus yokogawai, Paragonimus westermani, Schistosoma 
mansoni, Schistosoma japonicum, Schistosoma haematobium. 
Classe Turbellaria: Engloba organismos de vida livre como em ambiente aquático ou 
ambientes terrestres úmidos, sendo representado pela planária. 
Os platelmintos de importância médica são representados por Schistosoma, 
Fasciola, Fasciolopsis, Chloronchis, Paragonimus, Opisthorchis, Metagonimus, 
Heterophyes, Taenia, Echinococcus, Hymenolepis, Diphyllobotrium (FERREIRA, 
2012), alguns destes apresentados neste atlas. 
 
Schistosoma mansoni 
Classe: Trematoda 
Gênero: Schistosoma 
Formas evolutivas: Schistosoma mansoni 
1. Verme adulto: 
 Fêmeas: maiores, possuem tegumento liso; 
 Machos: menores, possui tegumento recoberto de projeções e canal 
ginecóforo. 
2. Cercária: subdividida em cabeça, corpo e cauda, sendo essa última bifurcada. 
3. Miracídeo: são aproximadamente do tamanho do ovo e de igual forma é a 
primeira forma larvária e embrionária, são móveis por possuírem cílios, e 
apresentam duas glândulas adesivas e uma glândula de penetração na região 
anterior ao corpo. 
4. Ovo: forma oval com espícula lateral, com duas membranas envoltórias 
Forma evolutiva infectante: Cercária 
Doença e modo de transmissão: Penetração ativa das cercarias na pele ou mucosa 
Hospedeiro intermediário: Caramujo do gênero Biomphalaria 
Doença: Esquistossomose 
Nome popular: Barriga d’água ou Xistose 
 
 
Schistosoma mansoni - Macho com o canal ginecóforo (halo branco) e fêmea 
transposta 
 
Schistosoma mansoni - Macho 
 
Schistosoma mansoni - Fêmea 
 
Schistosoma mansoni - Cercária 
 
Schistosoma mansoni – Ovo com espícula lateral 
 
Schistosoma mansoni – imagem histológica de granuloma no fígado 
 
Schistosoma mansoni – imagem histológica de granuloma no intestino 
 
Schistosoma mansoni - Hospedeiro intermediário 
 
Taenia saginata 
Classe: Cestoda 
Gênero: Taenia 
Formas evolutivas: Taenia Saginata 
1. Verme adulto: possui corpo achatado branco leitoso, dividido em escólex ou 
cabeça, colo ou pescoço, estróbilo ou corpo. 
2. Cisticerco (larva): possui vesícula translúcida com liquido claro, escólex com 
quatro ventosas, colo, não possui rostelo. 
3. Ovo: Ovos: esféricos, morfologicamente indistinguíveis. São constituídos por 
uma casca protetora (embrióforo), que lhe confere resistência no ambiente. 
Internamente, encontra-se o embrião hexacanto ou oncosfera, provido de três 
pares de acúleos e dupla membrana. 
Forma evolutiva infectante: Cisticerco 
Doença e modo de transmissão: A infecção por Taenia sp. ocorre após a ingestão de 
carne crua ou mal cozida de boi (T. saginata) ou porco (T. solium) contaminada com 
cisticercos ou acidentalmente com alimentos contaminados com o ovo. 
Hospedeiro intermediário: Bovinos 
Doença: Cisticercose (causada pela ingestão dos ovos) e Teníase (causada pela 
ingestão de carne contendo cisticercos) 
Nome popular da doença: Tênia do boi 
Imagens a serem inseridas. 
 
Taenia sp - verme adulto. 
 
Taenia solium 
Classe: Cestoda 
Gênero: Taenia 
Formas evolutivas: Taenia Solium 
1. Verme adulto: possui corpo achatado branco leitoso, dividido em escólex ou 
cabeça, colo ou pescoço, estróbilo ou corpo. 
2. Cisticerco (larva): medem em torno de 12 mm, possui vesícula translúcida com 
liquido claro, escólex com quatro ventosas, colo e rostelo. 
3. Ovo: esféricos, morfologicamente indistinguíveis, medindo cerca de 30mm de 
diâmetro. São constituídos por uma casca protetora, embrióforo, que lhe 
confere resistência no ambiente. Internamente, encontra-se o embrião 
hexacanto ou oncosfera, provido de três pares de acúleos e dupla membrana. 
Forma evolutiva infectante: Ovo 
Doença e modo de transmissão: Ingestão acidental de ovos viáveis da T. solium que 
foram eliminados nas fezes de portadores de teníase. Os mecanismos possíveis de 
infecção humana são: 
 Auto-infecção externa: ocorre em portadores de T. solium quando eliminam 
proglotes e ovos de sua própria tênia levado-os a boca pelas mãos 
contaminadas ou pela coprofagia (observado principalmente em condições 
precárias de higiene e em pacientes com distúrbios psiquiátricos). 
 Auto-infecção interna: poderá ocorrer durante vômitos ou movimentos 
retroperistálticos do intestino, possibilitando presença de proglotes grávidas 
ou ovos de T. solium no estômago. Estes depois da ação do suco gástrico e 
posterior ativação das oncosferas voltariam ao intestino delgado, 
desenvolvendo o ciclo auto-infectante. 
 Heteroinfecção: ocorre quando os humanos ingerem alimentos ou água 
contaminados com os ovos da T. solium disseminados no ambiente através 
das dejeções de outro paciente. 
Hospedeiro intermediário: Suínos 
Doença: Cisticercose (causada pela ingestão dos ovos) e Teníase (causada pela 
ingestão de carne contendo cisticercos) 
Nome popular: Tênia do porco 
Imagens a serem inseridas. 
 
T. solium - cisticerco 
 
Hyminolepis nana 
 
Classe: Cestoda 
Gênero: Hyminolepis 
Forma Evolutiva: Hyminolepis nana 
1. Verme Adulto: 100 a 200 proglotes estreitas, escólex com quatro ventosas, 
rosto retrátil armado de ganchos. 
2. Ovos: esféricos, transparentes e incolores. 
3. Larva Cisticercóide: pequena escólex invaginado com membrana e líquido. 
Forma Infectante: Ovos de Hyminopepis nana 
Doença e modo de transmissão: 
 Ciclo monoxêmico: ingestão de Ovos. 
 Ciclo heteroxêmico: ingestão acidental de insetos contaminados com ovos de 
Hyminolepis nana. 
Hospedeiro Intermediário: 
 Pulgas: Xenopsylla cheopis, Ctenocephalides canis, Pilex irritans. 
 Coleópteros: Tenebrio molitor, T.obscurus e Tribolium confusum. 
 
 Doença: Himinolepíase 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hymenolepis nana – verme adulto 
 
Hymenolepis nana – ovo 
 
Hymenolepis nana – proglotes 
 
Protozoários 
Protozoários são organismos eucariotos, unicelulares e heterotróficos. Possuem 
inúmeras formas e processos de alimentação, locomoção e reprodução que mantêm 
as funções básicas vitais. Apesar de alguns poderem estabelecer associação do tipo 
comensalimos, muitos protozoários são causas frequentes de infecções intestinais e 
extraintestinais em seres humanos, os quais são contaminados por ingestão de 
alimentos e água contendo suas formas infectantes. 
 
Entamoeba histolytica/dispar 
 O gênero Entamoeba tem grande importância entre os protozoários que 
parasitam o homem, compreendendo várias espécies que são morfologicamente 
impossíveis de distinguir através de microscopia óptica. Destaca-se entre eles, a 
espécies Entamoeba histolytica, capaz de causar a doença intestinal e extraintestinal 
em seres humanos.. Evidências através de estudos, mostrou que, duas espécies cuja 
morfologia é muito similar podem ser detectadas nas amostras de fezes humanas, 
sendo a E. histolytica considerada patogênica e a E. dispar considerada não 
patogênica. Com isso,houve a necessidade de reavaliar a epidemiologia da 
amebíase, devido a alta frequência de considerar a E. dispar como E. histolytica. 
Desta forma, na microscopia óptica a observação do cisto característico deve ser 
reportada como pertencente ao complexo E. histolytica/dispar e é necessárias utilizar 
métodos de diagnóstico laboratorial não parasitológico, além de considerar a 
sintomalogia do paciente pra definição da possível parasitose. 
Classe: Entamoebidea 
Gênero: Entamoeba 
Formas Evolutivas: Entamoeba histolytica/dispar 
1. Trofozoíto: Mononuclear, pleomórfico, ativo, alongado, com emissão continua 
e rápida de pseudópodes, grossos e hialinos. 
2. Pré-cisto: Oval ou ligeiramente arredondado, menor que o trofozoíto. Núcleo 
semelhante ao trofozoíto. Corpos cromatoides no citoplasma em forma de 
bastonete. 
3. Cistos: esféricos em sua maioria. Possuem de 1 a 4 núcleos, inicialmente o 
núcleo é grande, situado próximo a margem do cisto, deslocado por vacúolo 
de glicogênio. Corpos cromatóides podem estar presentes em forma de 
bastonetes com extremidades arredondadas. 
 
Forma Infectante: Trofozoíto. 
Doença e modo de transmissão: Consumo de alimentos (verduras cruas e 
frutas) e água contaminados com cistos maduros, também podem veicular 
através de patas de baratas e moscas. 
Hospedeiro intermediário: Não possui. 
Nome da doença: Amebíase. 
Nome popular: Disenteria Amebiana 
Imagens a serem inseridas. 
Giardia lamblia 
Classe: Zoomastigophora 
Gênero: Giardia 
Agente Etiológico: Giardia lamblia 
Formas evolutivas: 
1. Trofozoíto: possui dois núcleos em forma de pêra e quatro pares de flagelos. 
2. Cisto: oval ou elipsoide, apresentando dois ou quatro núcleos, fibrilas, corpos 
em forma de meia-lua situados no polo oposto aos núcleos. 
Forma Infectante: Trofozoíto 
Modo de transmissão: Ingestão de cistos maduros, transmitidos por consumo 
de água e alimentos contaminados, pessoa por pessoa por mãos 
contaminadas, cistos veiculados por moscas e baratas. 
Hospedeiro intermediário: Não possui. 
Doença: Giardíase 
Imagens a serem inseridas. 
 
Giardia lamblia - trofozoito 
 
 
 Leishmania brasilienses 
Classe: Kinetoplastida 
Gênero: Leishmania 
Formas evolutivas: 
1. Amastigota: oval ou fusiformes; citoplasma com núcleo grande e 
arredondado; cinetoplasto em forma de bastonete; Não há flagelo livre. 
2. Promastigota: alongadas, flagelo livre e longo, núcleo oval, na região 
mediana ou ligeiramente anterior do corpo; cinetoplasto em forma de 
bastão. 
3. Paramastigota: pequena, arredondada e oval; flagelo curto, sua 
extremidade aderida a superfície cuticular na porção anterior; Núcleo na 
posição mediana do parasito; cinetoplasto é paralelo ou posterior ao 
núcleo. 
Forma Infectante: Promastigota 
Modo de transmissão: Picada de insetos do gênero Lutzomyia. 
 Hospedeiro intermediário: Mosquito Fêmea do Gênero Lutzomyia 
Doença: Leishmaniose Visceral, Leishmaniose Tegumentar, Leishmaniose 
monocutânea. 
 
 
Leishmania sp – promastigota 
 
 
Leishmania sp – Amastigota 
 
 
Lutzomya sp. (macho) – vetor da Leishmania spp. 
 
 Lutzomya sp. (macho) – vetor da Leishmania spp. 
 
 
 
Plasmodium 
Classe: Aconoidasida 
Gênero: Plasmodium 
Agente Etiológico: Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, Plasmodium 
malariae, Plasmodium ovale. 
Formas evolutivas: 
Plasmodium falciparum: 
1. Trofozoítos: Pequeno e compacto, citoplasma espesso, cromatina indistinta. 
2. Esquizonte: Arredondado, citoplasma pouco deformado, cromatina separada 
em grânulos grossos. 
3. Gametócitos: Alongados e curvos, em forma de crescente ou foice, com 
citoplasma azul intenso e núcleo denso, com pigmento malárico. 
 Plasmodium vivax: 
1. Trofozoíto: Citoplasma irregular e com aspecto ameboide, cromatina 
isolada. 
2. Esquizonte: Forma ameboide, citoplasma irregular vacuolizado, cromatina 
segmentada. 
3. Gametócitos: Citoplasma abundante, contorno arredondado ou oval, 
núcleo grande, cromatina pouco densa, ocupa quase todo volume do 
eritrócito. O citoplasma cora-se fortemente de azul. 
Plasmodium malariae: 
1- Trofozoíto: Citoplasma compacto, arredondado. Cromatina pouco visível, 
disposição em faixa equatorial no eritrócito. 
2- Esquizonte: Cromatina pouco segmentada. Pouco Numeroso no sangue 
periférico. Posição em banda equatorial. 
3- Gametócito: Semelhante ao P. vivax, diferindo apenas do seu tamanho 
menor. 
Plasmodium ovale: 
1- Trofozoíto: Citoplasma irregular e com aspecto ameboide, cromatina 
isolada. 
2- Esquizonte: Forma ameboide, citoplasma irregular vacuolizado, cromatina 
segmentada. 
3- Gametócito: Semelhante ao do P. vivax, diferindo apenas pelo seu 
tamanho menor. 
Forma Infectante: trofozoíto; 
Modo de transmissão: Picada da fêmea do mosquito Anopheles, parasitadas 
com esporozoítos em suas glândulas salivares. 
Hospedeiro intermediário: Homem. 
 Doença: Malária. 
Imagens a serem inseridas. 
 
 
 
 
 
Trichomonas vaginalis 
Gênero: Zoomastigophora 
Agente Etiológico: Trichomonas vaginalis 
Formas evolutivas: 
1. Trofozoíto: ovoide, arredondado ou piriforme; núcleo ovoide; axóstilo se 
curva ao redor do núcleo. 
Forma Infectante: trofozoíto 
Modo de transmissão: Transmissão sexual. 
Hospedeiro intermediário: Não possui. 
 Doença: Tricomoníase 
 
 
Trichomonas vaginalis- trofozoíto 
 
Toxoplasma gondii 
Classe: Conoidasida 
Gênero: Toxoplasma 
Agente Etiológico: Toxoplasma gondii 
Formas evolutivas: 
1. Taquizoíto: forma de arco; apresenta uma extremidade afilada e outra 
arredondada; núcleo Central 
2. Bradizoíto: morfologia semelhante ao do taquizoíto, menor com o núcleo 
deslocado para extremidade posterior. 
3. Oocisto: esféricos; maduro com dois esporocistos, cada um com 4 
esporozoítos; parede celular transparente, de dupla camada, 
denominada parede cística. 
Forma Infectante: Badizoítos (forma crônica) e taquizoítos (forma aguda) 
 Modo de transmissão: 
 Ingestão de oocistos em alimentos ou água contaminadas, jardins, caixas 
de areia, latas de lixo. 
 Ingestão de cistos encontrados em carne crua ou mal cozida, sobre 
tudo porco e carneiro. 
 Congênita ou transplacentária. 
 
Hospedeiro intermediário: Homem. 
 Doença: Toxoplasmose 
 Imagens a serem inseridas. 
 
Tripanossomiase americana 
Classe: Kinetoplastea 
Gênero: Trypanosoma 
Agente Etiológico: Trypanosoma cruzi 
Formas evolutivas: 
1. Tripomastigota: forma alongada; flagelo aderido ao longo do corpo do parasito, 
sendo livre na região anterior; cinetoplasto arredondado localizado na região 
posterior ao núcleo; forma infectante ao homem. 
2. Amastigota: arredondada; cinetoplasto em forma de barra ou bastão na região 
anterior ao núcleo; flagelo curto (não visível no óptico); 
3. Epimastigota: alongada; ainetoplasto em forma de barra ou bastão, localizada 
anteriormente ao núcleo; flagelo surge da bolsa flagelar com abertura lateral e 
percorre aderido a parte do corpo do parasita, livre na região anterior; forma 
mais comum encontrada no vetor. 
 Vetor: Triatoma, Rhodinus, Panstrongylus 
 Forma Infectante: Tripomastigota 
Modo de transmissão: Contato com as fezes do vetor pertencente aos 
gêneros Triatoma, Rhodinus e Panstrongylus. 
Hospedeiro intermediário: Não há hospedeiro intermediário. 
 Doença: Doença de Chagas. 
 
 
 Trypanossoma cruzi- epimastigota 
 
Trypanossoma cruzi - tripomastigota 
 
 Referências 
1. Bush, A.O., Fernández, J.C., Esch, G.W. & Seed, J.R. 2001. Parasitism: the 
diversity and ecology of animal parasites. Cambridge, Cambridge University 
Press. 566 pp. 
2. CARLI, G.A. Parasitologia Clínica: Seleção de Métodos e Técnicas de 
Laboratórios para o Diagnósticos dos Parasitoses Humanas. 2ª ed. São Paulo: 
Atheneu, 2011. 
3. CIMERMAN B.; CIMERMAN S. Parasitologia Humana e seus fundamentos 
gerais.2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 
4. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde, 
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância 
Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010. 
5. FERREIRA, Marcelo. Parasitologia contemporânea. Rio de Janeiro: 
Guanabara, 2012. 
6. GOMES, Thiago dos Santos. Diagnóstico diferencial do complexo E. 
histolytica/ E. dispar por Multiplex-PCR e PCR Tempo Real em 
aDiagnóstico diferencial do complexo E. histolytica/ E. dispar por 
Multiplex-PCR e PCR Tempo Real em amostras de fezesmostras de fezes. 
2008. 50 f. TCC (Graduação) - Curso de Biomedicina, Universidade Federal 
Fluminense, Niterói, 2008. Disponível em: https://app.uff.br/riuff/handle/1/5409. 
Acesso em: 12 fev. 2021. 
7. LIMA, Lenilza Mattos et al. Atlas de Parasitologia Clinica e Doenças Infecciosas 
Associadas ao Sistema Digestivo. 2005-2021. Disponível em: 
https://parasitologiaclinica.ufsc.br/index.php/info/conteudo. Acesso em: 21 fev. 2021.
8. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Filariose Linfática. Disponível em: http:/ 
www.portal.saude.gov.br> acessado em 22 de mai 2020. 
9. NEVES, David. Parasitologia humana. 11. ed: Atheneu, 1974. 498 p. 
10. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Departamento de 
Microbiologia e Parasitologia. Link: 
http://atlasparasitologia.sites.uff.br/?p=13 
11. ZEIBIG, Elizabeth A. Parasitologia clínica: Uma abordagem clínico-
laboratorial. 2. Ed. [S. l.]: Elsevier, 2014. 913 p. 
about:blank

Continue navegando

Outros materiais