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Prévia do material em texto

Nome: Andreyna Teodoro Conceição 
Matrícula: 19216080028 Polo: Cantagalo/RJ 
 
 
Disciplina: Alfabetização 1 
Coordenação: Carla Sass Sampaio 
Mediadoras pedagógicas: Maria Cristina Corais e Tânia Mara Barreto Alves 
 
 
 AD1 – 2021.2 
Avaliação Escrita à Distância - Valor: 6,0 
 
 
 
Caro estudante, 
 
Para responder às questões propostas, 
- utilize a linguagem formal e desenvolva respostas claras, coerentes, objetivas e completas; 
- respeite os comandos; 
- lance mão do material da disciplina e de outros textos acadêmicos complementares, fazendo a 
referenciação, se for o caso, de acordo com as normas da ABNT; 
- não faça plágio, porque essa atitude implicará nota zero à sua resposta. 
 
A equipe de Alfabetização 1 lhe deseja um excelente trabalho! 
 
 
 
Após a leitura do texto "História dos métodos de alfabetização no Brasil”, de Maria Rosário 
Longo Mortatti, elabore um fichamento do texto, em formato de linha do tempo, destacando os 
quatro momentos cruciais da questão dos métodos de ensino inicial da leitura e escrita, discutindo 
as respectivas disputas pela hegemonia de determinados métodos de alfabetização abordadas no 
texto. Apresente as contribuições, características e principais acontecimentos de cada um dos quatro 
momentos, seus métodos e conteúdos de ensino. 
 
MATERIAL DE LEITURA: 
MORTATTI, Maria Rosário Longo. "História dos métodos de alfabetização no Brasil”. Conferência 
proferida durante o Seminário "Alfabetização e letramento em debate", promovido pelo 
Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental da Secretaria de Educação 
Básica do Ministério da Educação, realizado em Brasília, em 27/04/2006. 
 
UNIVERSIDAD
E FEDERAL DO 
ESTADO DO 
RIO DE 
JANEIRO 
LINK: Histórias dos Métodos de Alfabetização no Brasil.pdf (fbnovas.edu.br) 
 
 
Métodos de alfabetização no Brasil- de Maria do Rosário Longo Mortatti 
 
 A escola passou ser entendida como um lugar institucionalizado, onde são preparadas as futuras 
gerações, dentro de um Estado Republicano. 
 
Em nosso país, a história da alfabetização tem sua face mais visível na história dos métodos de 
alfabetização, em torno dos quais, especialmente desde o final do século XIX, vêm-se gerando 
tensas disputas relacionadas com "antigas" e "novas" explicações para um mesmo problema: a 
dificuldade de nossas crianças em aprender a ler e a escrever, especialmente na escola pública. 
De acordo com essas ideias republicanas, a importância da leitura e escrita tornou-se fundamental, 
saindo de um ambiente privado e informal, e passando por um espaço de ensino e aprendizagem 
sistemáticos. Nesse caso, fazendo-se necessários a presença de profissionais especializados. 
A escola, por sua vez, consolidou-se como lugar necessariamente institucionalizado para o preparo 
das novas gerações, com vistas a atender aos ideais do Estado republicano, pautado pela 
necessidade de instauração de uma nova ordem política e social; e a universalização da escola 
assumiu importante papel como instrumento de modernização e progresso do Estado-Nação, como 
principal propulsora do “esclarecimento das massas iletradas”. 
 
A seguir, os quatros períodos cruciais do ensino da leitura e escrita, como implementados São Paulo 
(o que Mortatti chama de “situação paulista" 
 
1º momento- a metodização do ensino da leitura, fins do século XIX, 1876: 
Para o ensino da leitura, utilizavam-se, nessa época, métodos de marcha sintética (da "parte" para 
o "todo"): da soletração (alfabético), partindo do nome das letras; fônico (partindo dos sons 
correspondentes às letras); e da silabação (emissão de sons), partindo das sílabas. Dever-se-ia, 
assim, iniciar o ensino da leitura com a apresentação das letras e seus nomes (método da 
soletração/alfabético), ou de seus sons (método fônico), ou das famílias silábicas (método da 
silabação), sempre de acordo com certa ordem crescente de dificuldade. Posteriormente, reunidas 
as letras ou os sons em sílabas, ou conhecidas as famílias silábicas, ensinava-se a ler palavras 
formadas com essas letras e/ou sons e/ou sílabas e, por fim, ensinavam-se frases isoladas ou 
agrupadas. 
A elaboração de um método (Cartilha maternal ou arte da leitura) em Portugal pelo poeta “João de 
Deus”, baseava-se nos princípios da moderna linguística da época e consistia em iniciar o ensino da 
leitura pela palavra, para depois analisá-la a partir dos valores fonéticos das letras. Por essas razões, 
https://fbnovas.edu.br/site/wp-content/uploads/2019/02/Acervo%20em%20PDF/Hist%C3%B3rias%20dos%20M%C3%A9todos%20de%20Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o%20no%20Brasil.pdf
Silva Jardim considerava esse método como fase científica e definitiva no ensino da leitura e fator 
de progresso social. 
Estabelece-se, então um embate os defensores do “Método João de Deus” e do ”Método sintético”, 
iniciando a tradição que busca descobri como ensinar a ler e a escrever. 
 
2º momento- Institucionalização do método analítico, em 1890: 
A partir da última década do século XIX, foi implementada uma mudança na instituição pública do 
estado de São Paulo, que deu início à reorganização da Escola Normal. De acordo com esse método 
analítico, o ensino da leitura deveria ser iniciado pelo “todo”, para depois se proceder à análise de 
suas partes constitutivas. No entanto, diferentes se foram tornando os modos de processarão do 
método, dependendo do que seus defensores consideravam o “todo”: a palavra, ou a sentença, ou 
a "historieta". 
 
3° momento- Alfabetização sob medida, em 1920: 
Em democracia do aumento de resistência á aplicação do método analítico, buscou-se novas 
propostas de solução para os problemas do ensino e aprendizagem da leitura e da escrita. 
Os ritmos de aprendizagem variam, as experiências anteriores dos alunos com a leitura e a escrita 
também. 
Crianças pequenas, especialmente as que não frequentaram o jardim- de-infância, devem assimilar 
normas escolares de conduta e aprender a viver em grupo. A turma tem vida social intensa, alianças 
se formam e se desfazem, surgem afinidades e antipatias. 
Ao longo do tempo, foram sendo criadas centenas de variações em torno de métodos tradicionais. 
Autores propõem que as letras, ou os sons que as letras representam, sejam associados a 
personagens de histórias, a cores, a desenhos, a gestos ou a canções. Cartilhas e pré-livros a cada 
ano lançam inovações em matéria de histórias, personagens, vocabulário e exercícios. 
 
4° momento- alfabetização: construtivismo e dementodização: 
Surgimento do Construtivismo em meio ao fracasso do emprego de método de alfabetização a 
tradição passou a ser sistematicamente questionada. Pela visão construtivista, elaborada pela 
pesquisadora argentina Emília Ferreiro e colaboradores, o olhar do professor deveria se voltar para 
o processo de aprendizagem da criança. 
Nascemos falantes e, pela oralidade, aprendemos a “ler-entender” de ouvido as palavras, ao longo 
da nossa primeira infância. Depois, em momento que geralmente se inicia no primeiro ano do ensino 
fundamental , somos então levados, pela alfabetização, pela leitura através dos olhos, a adentrar o 
universo da escrita, alargando assim o alcance e o poder de comunicação bem como a nossa 
compreensão do mundo. 
A definição desses objetivos se fundamenta na constatação que a alfabetização é um campo de 
pesquisa e de atuação com problemática e ações específicas. Nas últimas décadas, as discussões 
e propostas relaciona- das com alfabetização vêm ocupando lugar de destaque no cenário 
acadêmico, educacional e político brasileiro, tendo-se consolidado em pesquisas e em ações 
políticas e pedagógicas, visando à produção de conhecimento e de soluções para a inclusão dos 
cidadãos no universo da cultura escrita.

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