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DIREITO DE POSSE E PROPRIEDADE E RITOS ESPECIAIS - Atividade 2

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Curso GRA1243 DIREITO DE POSSE E PROPRIEDADE E RITOS 
ESPECIAIS GR0692-212-9 - 202120.ead-8835.05 
Teste ATIVIDADE 2 (A2) 
Iniciado 10/09/21 16:16 
Enviado 10/09/21 17:30 
Status Completada 
Resultado da 
tentativa 
5 em 10 pontos 
Tempo 
decorrido 
1 hora, 14 minutos 
Resultados 
exibidos 
Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários 
• Pergunta 1 
0 em 1 pontos 
 
Segundo a teoria subjetiva, cujo principal defensor foi Friedrich Carlvon 
SAVIGNY, “a posse pode ser conceituada como o poder direto ou 
imediato que a pessoa tem de dispor fisicamente de um bem com a 
intenção de tê-lo para si e de defendê-lo contra a intervenção ou 
agressão de quem quer que seja”. (TARTUCE, F. Direito civil: direito das 
coisas. 6. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2014) 
 
Neste sentido, é correto afirmar que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
 
para Savigny, basta ter a coisa ( corpus) para se 
tornar possuidor do bem. 
Resposta Correta: 
a posse direta abarca integralmente o direito de 
posse. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta incorreta. A teoria subjetiva da posse defende 
que esta é composta por dois elementos, o corpus, a 
coisa em si, e o animus, que é a intenção de tê-la para si, 
de exercer sobre ela o direito de propriedade. 
 
 
• Pergunta 2 
0 em 1 pontos 
 
“A turbação distingue-se do esbulho porque, com este, o possuidor vem 
a ser privado da posse, ao passo que naquela, embora molestado, 
continua na posse dos bens. A ação de manutenção de posse, pois, é 
cabível na hipótese em que o possuidor sofre turbação em seu exercício. 
Em caso de esbulho, adequada é a de reintegração de posse”. 
(GONÇALVES, C. R. Direito Civil: direitos das Coisas. v.5. São Paulo: 
 
Editora Saraiva, 2017). 
 
Assim, imagine que A, tendo sofrido turbação na posse de imóvel de sua 
propriedade, propôs ação de manutenção de posse, em cujo polo 
passivo figura um grande número de pessoas. 
 
 
Nesse cenário, analise as assertivas a seguir. 
 
 
I. o juiz conhece do pedido como reintegração de posse, por entender 
que já ocorreu o esbulho, e não a turbação da posse; 
II. o juiz conhece do pedido como reivindicatória, por entender que a 
causa de pedir envolve o reconhecimento do domínio. 
III. o juiz conhece do pedido como manutenção de posse e determina 
que o imóvel seja restituído. 
 
Assinale a alternativa correta: 
Resposta Selecionada: 
III, apenas. 
Resposta Correta: 
I, apenas. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta incorreta. As ações possessórias admitem a 
discussão da posse, afastada a propriedade, sendo que, 
no caso de turbação, deve determinar que a mesma 
seja mantida. 
 
 
• Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
“Por certo é que adotou o Código Civil em vigor o princípio da eticidade, 
valorizando as condutas guiadas pela boa-fé, principalmente no campo 
obrigacional. A codificação privada nacional segue, assim, a sistemática 
do Código Civil italiano de 1942, que traz a previsão do preceito ético em 
vários dos seus dispositivos”. (TARTUCE, F. Direito civil: direito das coisas. 
6. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2014) 
 
Considera-se possuidor de boa-fé: 
 
Resposta 
Selecionada: 
 
aquele que ignora o vício, ou o obstáculo que 
impede a aquisição da coisa. 
 
Resposta Correta: 
aquele que ignora o vício, ou o obstáculo que 
impede a aquisição da coisa. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta correta. Conforme o art. 1201, CC, “é de boa-
fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo 
que impede a aquisição da coisa”. 
 
• Pergunta 4 
0 em 1 pontos 
 
“Para os romanos só se considerava posse a emanada do direito de 
propriedade. A exercida nos termos de qualquer direito real menor ( iura 
in re aliena ou direitos reais sobre coisas alheias) desmembrado do 
direito de propriedade, como a servidão e o usufruto, por exemplo, era 
chamada de quase posse ( quasi-possessio, quasi-possidere ou quasi in 
possessione esse), por ser aplicada aos direitos ou coisas incorpóreas. 
Assim também o poder de fato ou posse emanada de um direito 
obrigacional ou pessoal, como na locação, no comodato etc”. 
(GONÇALVES, C. R. Direito Civil: direitos das Coisas. v.5. São Paulo: 
Editora Saraiva, 2017). 
 
Acerca da posse, é correto afirmar que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
 
ao possuidor, independente de má-fé, serão 
ressarcidas somente as benfeitorias necessárias. 
Resposta 
Correta: 
 
o justo título do possuidor lhe confere presunção 
relativa de boa-fé. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta incorreta. O Código Civil prevê expressamente 
os efeitos decorrentes da posse, distinguindo-os no 
caso de boa-fé e má-fé do possuidor. 
 
 
• Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
“Há, efetivamente, situações em que uma pessoa não é considerada 
possuidora, mesmo exercendo poderes de fato sobre uma coisa. Isso 
acontece quando a lei desqualifica a relação para mera detenção, como 
o faz no art. 1198, considerando detentor aquele que se acha “em 
relação de dependência para com outro” e conserva a posse “em nome 
deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas”.”. (GONÇALVES, 
C. R. Direito Civil: direitos das Coisas. v.5. São Paulo: Editora Saraiva, 
2017). 
 
 
 
Neste contexto, considerando que durante anos A contratou B para 
manter o terreno situado ao lado de sua casa, de propriedade de C, que 
reside na Europa, limpo, é correto afirmar que A: 
Resposta 
Selecionada: 
 
tem no máximo a detenção eventual do terreno, não 
podendo ser considerada possuidora. 
Resposta 
Correta: 
 
tem no máximo a detenção eventual do terreno, não 
podendo ser considerada possuidora. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta correta. O possuidor é aquele que exerce de 
fato algum dos poderes inerentes à propriedade, 
enquanto o detentor é aquele que conserva a posse em 
nome de outrem. 
 
 
• Pergunta 6 
0 em 1 pontos 
 
“A primeira dúvida que pode surgir quanto ao instituto refere-se à 
seguinte indagação: a posse é um fato ou um direito? Na visão clássica, 
muitos juristas enfrentaram muito bem a questão, como fez José Carlos 
Moreira Alves (Posse ..., 1999, v. II, t. I, p. 69-137). Esse doutrinador 
aponta duas grandes correntes, a que afirma se tratar de um mero fato 
e outra pela qual a posse, realmente, constitui um direito. A segunda 
corrente, que prega o entendimento de que a posse é um direito é a que 
acaba prevalecendo na doutrina”. (TARTUCE, F. Direito civil: direito das 
coisas. 6. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2014) 
 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
Resposta 
Selecionada: 
 
Considera-se possuidor indireto aquele que conserva a 
posse em nome de outrem e em cumprimento de 
ordens ou instruções suas. 
Resposta 
Correta: 
 
Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, pode 
cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto 
que não excluam os dos outros compossuidores. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta incorreta. Considera-se possuidor todo aquele 
que tem de “fato”, e não de direito, o exercício, pleno ou 
 
não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. 
Ademais, a posse direta não anula a indireta e o 
possuidor indireto não se confunde com o detentor. 
 
• Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Considerando o disposto no art. 1210, do Código Civil, que prevê: “O 
possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, 
restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo 
receio de ser molestado”, imagine que A, proprietário de uma fazenda, 
contratou B para trabalhar como caseiro, oferecendo-lhe moradia na 
propriedade onde o serviço deverá ser prestado. 
 
 
Nessa situação, caso ocorra o esbulho da posse da fazenda, B: 
 
Resposta 
Selecionada: 
 
não terá legitimidade para ingressar com ação 
possessória, uma vez que a sua posse é mera 
detenção. 
Resposta 
Correta: 
 
não terá legitimidade paraingressar com ação 
possessória, uma vez que a sua posse é mera 
detenção. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta correta. O detentor que aquele que conserva 
a posse em nome de outrem, em sua dependência e 
em observância a suas instruções e comandos. 
 
 
• Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
“A proteção conferida ao possuidor é o principal efeito da posse. Dá-se 
de dois modos: pela legítima defesa e pelo desforço imediato 
(autotutela, autodefesa ou defesa direta), em que o possuidor pode 
manter ou restabelecer a situação de fato pelos seus próprios recursos; 
e pelas ações possessórias, criadas especificamente para a defesa da 
posse (heterotutela)”. (GONÇALVES, C. R. Direito Civil: direitos das Coisas. 
v.5. São Paulo: Editora Saraiva, 2017). 
 
Assim, imagine que A, proprietário de um imóvel rural, que se encontra 
arrendado, ao saber da ocorrência de turbação da posse do imóvel, 
pretende buscar o Poder Judiciário para resguardar seus direitos. Nesse 
caso, A: 
 
Resposta 
Selecionada: 
 
poderá ingressar com Ação de Interdito Proibitório 
por ter consigo a posse indireta do imóvel. 
Resposta 
Correta: 
 
poderá ingressar com Ação de Interdito Proibitório 
por ter consigo a posse indireta do imóvel. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta correta. Não é preciso que a posse seja a 
direta ou a própria. Legitimam-se à ação possessória, 
ativamente, possuidores diretos e indiretos, com posse 
própria ou derivada. 
 
 
• Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
Gonçalves (2017) pontuava que “a grande dificuldade em relação ao 
conceito de posse reside na sua distinção do estado de fato que se 
denomina detenção”. (GONÇALVES, R. Direito Civil: direitos das Coisas. 
v.5. São Paulo: Editora Saraiva, 2017) 
 
Assim, aquele que, achando-se em relação de dependência para com 
outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens 
ou instruções suas, considera-se: 
 
Resposta Selecionada: 
detentor. 
Resposta Correta: 
detentor. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta correta. O possuidor exerce o poder de fato 
em razão de um interesse próprio; o detentor, no 
interesse de outrem. É o caso típico dos caseiros e de 
todos aqueles que zelam por propriedades em nome do 
dono. 
 
 
• Pergunta 10 
0 em 1 pontos 
 
LIMONGI FRANÇA apresenta o exemplo de alguém que cerca uma área e 
coloca lá um procurador, mas este não só cultiva, em nome do 
mandante, a área cercada, senão uma outra circunvizinha. O capataz, 
nesse caso, não é mandatário para o cultivo da segunda área, “mas a 
aquisição da posse desta pelo titular daquela pode efetivar-se”. 
(GONÇALVES, C. R.. Direito Civil: direitos das Coisas. v.5. São Paulo: 
Editora Saraiva, 2017) 
 
 
Neste sentido, o terceiro sem mandato: 
Resposta 
Selecionada: 
 
pode adquirir a posse, independentemente de 
ratificação do mandante. 
Resposta Correta: 
pode adquirir a posse, dependendo esta aquisição de 
ratificação do mandante. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta incorreta. O Código Civil admite a aquisição 
da posse por terceiro sem mandato, bastando que a 
mesma seja ratificada.

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