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APS CONTABILIDADE INTERMEDIARIA PARTE ESCRITA

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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
APS- ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS: EMPRESA CONT.
COMÉRCIO E SERVIÇOS S.A.
São Paulo
2019
Graciliano Magalhães Pereira R.A.: N2699F0
Isabela de Sá Santos Rosa R.A.:D6665A6
Leonardo de Oliveira Damasceno R.A.:D8089D9
Luccas Cassiano Dehn Costa R.A.: N376112
Maria Catharine Rodrigues dos Santos R.A.: N3598D5
Tatiane Nascimento da Silva Chapeta R.A.: D7857J3
Vitória Aparecida de Andrade Santos R.A.: D2479A2
APS- ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS: EMPRESA CONT.
COMÉRCIO E SERVIÇOS S.A.
APS - Atividades Práticas Supervisionadas, apresentado como exigência para a avaliação do 3º/4º semestre, do curso de Ciências Contábeis da UNIP - Universidade Paulista.
Orientador: Márcia
São Paulo
2019
	
Gostaríamos de dedicar esse trabalho a Deus, que nunca nos abandonou nos momentos difíceis. Ele teve papel essencial na realização de cada linha dessa pesquisa.
No presente trabalho, iremos demonstrar o nosso processo contábil da empresa CONT. COMÉRCIO E SERVIÇOS S.A., que tem como objetivo aprimotar os conhe- cimentos obtidos no quarto semestre do curso de graduação em Ciências Contábeis da Unip. O tem abordado é Contabilidade intermediária. O trabalho da ênfase aos assuntos: Contabilização, Balanço patrimonial, Demonstração do resultado do exercício de forma analítica.
Neste trabalho abordaremos a Contabilidade intermediaria, com informações conceituais e teóricas assim como a contabilização que faze parte da vida diária de um empresário e principalmente de um contador. Contendo os princípios da contabilidade, regimes de apuração dos tributos, demonstração resultado do exercício.
No decorrer do desenvolvimento deste trabalho acadêmico elaboraremos a men- suração do controle de estoque, os livros Diários e Razão, o balancete de verificação, a demonstração do resultado o balanço patrimonial, apuração dos tributos federais da empresa com base no lucro presumido, registrar os fatos contábeis que impactam no resultado do exercício como um exemplo folha de pagamento, aplicações financeiras entre outros.
 (
Resumo
)
Palavras-chave: DRE, Regime Tributário, Folha de pagamento
In the present paper, we will demonstrate the accounting process of the company CONT. TRADE AND SERVICES S.A., which aims to improve the knowledge obtained in the fourth semester of the Undergraduate Course in Accounting at UNIP. The topic covered is Interim Accounting. The work of emphasis on the subjects: Accounting, Balance Sheet, Statement of income for the year in an analytical way. In this paper we will approach Intermediate Accounting, with conceptual and theoretical information as well as accounting that is part of the daily life of an entrepreneur and especially an accountant. Containing the principles of accounting, tax calculation regimes, income for the year. During the development of this academic work we will prepare the inventory control measurement, the Daily and General Ledger books, the balance sheet, the income statement, the balance sheet, the calculation of the company’s federal taxes based on the presumed profit, record the accounting facts. impact on the results of the year as an example payroll, financial investments among others.
 (
Abstract
)
Keyword: DRE, Tax Regime, Payroll
Sumário
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2 Contabilidade Intermediária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.1 Demonstrações Contábeis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.2 Balanço Patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.3 Demonstração do resultado do exercício (DRE) . . . . . . . . . . 11
2.4 Demonstração de Lucro ou prejuízos Acumulados . . . . . . . . 12
2.5 Demonstração de Fluxo de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.6 Notas explicativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3 Planejamento contábil tributário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.1 Simples Nacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.2 Lucro Real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.3 Lucro Presumido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.4 Lucro arbitrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4 Contabilidade Empresarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4.1 Folha de Pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4.1.1 Remuneração por conta da empresa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4.1.2 Remuneração por conta da previdência social . . . . . . . . . . . . . 20
4.1.3 Descontos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.1.4 Alíquotas utilizadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.2 Instrumentos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4.3 Investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4.3.1 Emprestimo de moeda estrangeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
5 CPC 26- Apresentação das demonstrações contábeis . . . . . . . 23
5.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.2 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.3 Demonstração contábil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.4 Conjunto completo de demonstrações contábeis . . . . . . . . . 23
5.5 Considerações finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
5.6 Balanço Patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
5.6.1 Informações baseadas no ciclo operacional: . . . . . . . . . . . . . . 24
5.6.2 Informações baseadas no ciclo financeiro: . . . . . . . . . . . . . . . 24
5.6.3 Ativo circulante: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
5.6.4 Ativo não circulante: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
5.6.5 Demonstrações do resultado (DRE): . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
5.6.6 Demonstração das multas do patrimônio líquido (DMPL): . . . . . . . 26
5.6.7 Notas Explicativas: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
6 Considerações Finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
7 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . 30
ANEXOS 31
1 Introdução
A CONT. Comércio e serviços, é uma empresa do ramo que revende equipa- mentos de computadores e periféricos, e comercialização de gabinete.
A empresa conta com uma equipe de profissionais experientes e bem qualifi- cados, e com fornecedores que oferecem uma variedade de peças de alta. qualidade para computadores e periféricos.
A CONT. Comércio e Serviço está no mercado a mais de dois anos, visando a qualidade nos serviços e produtos oferecidos e satisfação dos nossos clientes.
 (
10
)
O trabalho a seguir irá tratar as seguintes matérias: Planejamento contábil tribu- tário, contabilidade intermediária, contabilidade empresarial, utilizamos as mesmas no desenvolvimento financeiro e tributário da empresa no período de outubro a dezembro do ano de 2019.
2 Contabilidade Intermediária
O objetivo desta disciplina é compreender as rotinas do processo contábil, pas- sando pelos registros e interpretações dos atos e fatos contábeis. Além de se aprender como se processam os registros das operações contábeis que alteram o patrimônio das entidades como um todo, também se mostra como é preparado os demonstrativos contábeis das entidades, sendo eles: o Balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados.
O conjunto de informações que deve ser divulgado por uma sociedade por ações representando sua prestação de contas abrange o relatório de administração, as demonstrações contábeis e as notas explicativas que as acompanham, o relatório dos auditores independentes, o parecer do conselho fiscal e o relatório do comitê de auditoria, abaixo estarão algumas definições:
2.1 Demonstrações Contábeis
Segundo o IBRACON (NPC 27), as demonstrações contábeis são uma repre- sentação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data.
O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. As demonstrações contábeis, a lei exige a apresentação deste relatório, onde deve mostrar os principais fatos administrativos ocorridos no exercício, os investimentos,como é feita a distribuição de lucros entre os sócios.
2.2 Balanço Patrimonial
O balanço é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade.
No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os ele- mentos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa.
De acordo com o 1°artigo 176 da Lei 6.404/76, ´´as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demons- trações do exercício anterior, para fins de comparação.´´
Imagem 1: Composição do Balanço Patrimonial
ANEXO 1
Fonte: capital social contabilidade e gestão
O Balanço Patrimonial é composto por elementos básicos sendo:
• Ativo
Conjunto de bens e direitos da entidade, possuindo valores econômicos e podendo ser convertido em dinheiro, proporcionado ganho para a empresa.
É a parte positiva da posição patrimonial e identifica onde os recursos foram aplicados e representa os benefícios presentes e futuros para a empresa.
As contas do Ativo são classificadas em ordem decrescente do grau de liquidez de acordo com a rapidez com que podem ser convertidas em dinheiro.
• Passivo
Em contabilidade, o passivo corresponde ao saldo das obrigações devidas, enquanto no ativo se representam os bens e direitos que pertencem a uma determinada entidade. O passivo é a coluna da direita num balanço patrimonial. Um exemplo de ativo é uma conta a receber, e passiva seria uma conta a pagar.
O Passivo é um recurso controlado por uma entidade e um acontecimento passado e do qual se esperam que fluam benefícios econômicos no futuro, cuja liquidação se espera um ex-fluxo de recursos.
• Patrimônio liquido
O Patrimônio Líquido é a diferença entre os valores do ativo (+) e do passivo (-)
de uma entidade em determinado momento, ou seja, se a empresa tem um Ativo (bens
+ direitos) de R$100.000,00 e um Passivo (obrigações) de R$40.000,00, o Patrimônio
Líquido dessa entidade será de R$60.000,00.
2.3 Demonstração do resultado do exercício (DRE)
A demonstração do resultado do exercício (DRE) é uma demonstração con- tabilística dinâmica que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido devendo ter alterações em um exercício, através do confronto das receitas, custos e resultados, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência.
 (
Capítulo
 
2.
 
Contabilidade
 
Intermediária
) (
15
)
A demonstração do resultado do exercício oferece uma síntese financeira dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa em certo período. Embora
sejam elaboradas anualmente para fins legais de divulgação, em geral são feitas mensalmente para fins administrativos e, trimestralmente para fins fiscais.
As legislações que determinam a DRE deixam pouca ou nenhuma liberdade de personalização desse relatório contábil, apontando-se os vários tópicos que deverão ser discriminados em tal demonstrativo. Então, para se apurar o lucro que a empresa adquiriu no período, devem estar indicadas na DRE: as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da, sua realização em moeda, bem como os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.
A correta elaboração e interpretação do Demonstrativo do Resultado do Exercí- cio é uma ação decisiva no que tange a vida financeira das empresas. É através do Demonstrativo do Resultado do Exercício que diagnosticamos problemas na saúde financeira da empresa e prescrevemos os remédios para intervenção nos problemas, quando necessário.
O Demonstrativo do Resultado do Exercício não deve ser apenas um relatório contábil, ele deve ser principalmente um documento gerencial, tão importante ou mais que o contábil. A DRE nos permite fazer a leitura financeira de forma eficiente e rápida, fazendo as intervenções necessárias para a manutenção da sustentabilidade.
Imagem 2: Demonstração do resultado do exercício (DRE) ANEXO 2
Fonte: vivendo contabilidade
2.4 Demonstração de Lucro ou prejuízos Acumulados
A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, conhecida também como DLPA, é uma relatório contábil que explica e evidencia as alterações e os motivos da variação entre o saldo inicial e o final da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados contida no Patrimônio Líquido.
Segundo a Lei 6.404/76, ela é de divulgação obrigatória para as sociedades limitadas e outros tipos de empresas mas pode ser substituída pela demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL), desde que ela seja realmente incluída dentro dessa demonstração e divulgada pela companhia, pois ela mostra muito além, já que mostra todas as demais contas do patrimônio líquido.
A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá discriminar:
O saldo inicial do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;
1) As reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;
2) As transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.
3) O montante do dividendo por ação do capital social.
2.5 Demonstração de Fluxo de caixa
A Demonstração de Fluxo de Caixa, cuja sigla, bastante utilizada, é DFC, é um demonstrativo financeiroque tem o objetivo de relatar todas as movimentações da empresa em um período.
Um dos principais objetivos da Demonstração de Fluxo de Caixa consiste em detalhar a origem dos recursos que a empresa possui, bem como a maneira que eles foram utilizados. É importante destacar que, apesar de em seu nome constar, especificamente, o fluxo de caixa, esse demonstrativo não relata apenas o fluxo de caixa. A DFC mostra também as contas bancárias disponíveis e as aplicações de liquidez imediata.
Portanto, através da Demonstração de Fluxo de Caixa é possível analisar a atual situação da empresa, naquele período, da mesma forma que a sua capacidade de gerar caixa e equivalentes de caixa.
• Para que serve a Demonstração de Fluxo de Caixa?
A Demonstração de Fluxo de Caixa serve, principalmente, para auxiliar na gestão financeira da empresa de forma clara e objetiva.
Esse é mais um relatório financeiro que possibilita uma visão panorâmica de como os recursos da empresa estão sendo empregados e o quanto tem entrado e saído de dinheiro na empresa.
Dessa maneira, pode-se contar com mais informações para as tomadas de decisões e planejamentos para os próximos meses.
Além disso, a Demonstração de Fluxo de Caixa cumpre uma função legal, visto que, em muitas empresas, a sua elaboração possui caráter obrigatório. Mas qual tipo de empresa tem a obrigação de apresentar a DFC? A minha empresa se encaixa nessa obrigação legal? Bom, as empresas de capital aberto, ou com patrimônio acima de R$2 milhões, devem apresentar a Demonstração de Fluxo de Caixa anualmente, de acordo com a Lei nº11.638/2007. Pequenas e Médias empresas também devem apresentar a DFC. Diante disso, podemos afirmar que a Demonstração de Fluxo de Caixa possui importância fiscal e gerencial, já que esse relatório é usado para buscar erros e fraudes e, ainda, utilizado para controle e planejamento interno da empresa.
• Como fazer a Demonstração de Fluxo de Caixa dentro da sua empresa?
Para construir a Demonstração de Fluxo de Caixa da sua empresa é preciso se atentar a alguns detalhes.
Primeiramente, o modelo de DFC deve conter o fator de período das transações de caixa realizadas.
A DFC deve conciliar o resultado líquido (lucro ou prejuízo) com o caixa líquido que foi gerado, ou consumido, durante as atividades operacionais.
Vale a pena destacar, a Demonstração de Fluxo de Caixa deve ser dividida em três segmentos: atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento (deve-se apresentá-las nessa ordem).
É necessário evidenciar, em Notas Explicativas, feitas à parte, mas que devem fazer referência à DFC, as movimentações relativas a atividades de investimento e de financiamento que afetam o patrimônio da empresa, mas que não possuem interferência no caixa da mesma.
2.6 Notas explicativas
As notas explicativas são informações que visam complementar as demons- trações financeiras e esclarecer os critérios contábeis utilizados pela empresa, a composição dos saldos de determinadas Contas, os métodos de depreciação, os prin- cipais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais etc.
As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.
As notas deverão indicar:
a) Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, depreciação, amortização exaustão, provisões;
b) Os investimentos em outras sociedades;
c) O aumento de valores de elementos do ativo resultante de novas avaliações
d) Os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;
e) A taxa de juros, as datas de vencimentos e as garantias das obrigações a longo prazo;
f) O número, espécies e classes das ações do capital social;
g) As opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;
h) Os ajustes de exercícios anteriores;
i) Os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes à situação financeira e os resultados futuros da companhia.
As notas explicativas representam parte integrante das Demonstrações Financeiras. Exemplo de Notas Explicativas: as Demonstrações Financeiras.
3 Planejamento contábil tributário
O planejamento possibilita que a organização faça o recolhimento de seus impostos, se mantenha dentro da legalidade e, principalmente traga economia para seus custos de produção ou comercialização.
Em razão desses três pontos básicos, qualquer empresa deve conhecer, analisar e verificar todas as maneiras de apurar os impostos, sempre agindo de forma lícita, em busca da redução dos valores a serem recolhidos.
Já os responsáveis pela administração financeira e contábil, além de apenas fazer recolhimento de impostos, devem se preocupar com uma grande diversidade de obrigações acessórias, o que gera custos para a empresa.
Analisado sob esse ponto de vista, o planejamento contábil tributário se torna uma necessidade básica, pois permite identificar futuras ações, prevendo riscos, corri- gindo falhas e, assim, conseguindo os melhores resultados operacionais e financeiros.
O planejamento contábil tributário tem como objetivo principal encontrar meios de reduzir o recolhimento de tributos, trazendo a maior economia possível, reduzindo ao máximo a carga tributária empresarial, ao mesmo tempo em que mantém a empresa dentro da legalidade.
Ao mesmo tempo, é uma ferramenta que visa otimizar as operações da empresa para que, ao final de cada período, seus administradores possam ver sua lucratividade aumentada.
E assim, sem incorrer em custos acessórios decorrentes de ações não pertinen- tes ao objetivo-fim da empresa.
3.1 Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime de impostos criado em 2006 como o objetivo de simplificar o pagamento de tributos por Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) além de dar o tratamento diferenciado para essas empresas.
Ele reúne todos os tributos de uma empresa em uma única guia denominado Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), nela estão o IRPJ, o CSLL, o PIS, o COFINS, o IPI, o CPP, o ISS e o ICMS.
 (
16
)
Podem adotar esse sistema empresas com Receita Bruta de até R$ 3,6 mi-
lhões.
Além do benefício de recolher através da Guia Única – DAS, as empresas
enquadradas como ME ou EPP possuem outros benefícios como preferência desta modalidade em desempate de licitações e não ter a obrigatoriedade de contratar Jovem
Aprendiz, sendo este último facultativo.r
A tributação é determinada de acordo com a Atividade Econômica e o anexo de enquadramento no Simples, são 6 anexos que possuem alíquotas de 4,5% à 16,93%, por isso ter um contador pode ser muito importante na abertura e entendimento da tributação.
3.2 Lucro Real
Empresas que adotam o Lucro Real devem calcular o PIS e a COFINS de 9,25%
sobre o faturamento, no chamado regime não cumulativo.
Desse valor, a empresa pode descontar créditos calculados com base em diversos fatores, como consumo de energia elétrica.
A tributação do IRPJ e do CSLL são determinadas pela apuração do Lucro Líquido da Empresa de forma periódica, sendo assim o valor de apuração pode variar de acordo com os resultados da empresa, podendo até a empresa ficar sem ter apuração a pagar para o Governo, se ela apurar um prejuízo no exercício.
É importante mencionar que no Lucro Real as empresas possuem alguns custos adicionais de operação, pois precisam manter um controle contábil financeiro adequado e possuem mais informações a transmitir ao fisco.
O Lucro Real normalmente é vantajoso para empresas com reduzidas mar- gens de lucro ou com prejuízo, tais como, grandes indústrias ou empresas quepossuem muitas despesas como matéria prima, energia elétrica e aluguéis, pois estas recebem crédito de PIS/COFINS no regime não cumulativo, além de calcular o IRPJ e CSLL sobre a baixa margem de lucro.
3.3 Lucro Presumido
Para as empresas que adotarem o regime do Lucro Presumido, o Imposto de Renda (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) têm por base uma margem de lucro pré-fixada pela lei.
Essa foi uma forma de simplificar a apuração destes dois impostos.
Desta forma, mesmo que a empresa tenha obtido uma margem de lucro maior, a tributação recairá apenas sobre a margem pré-fixada.
Mas, atenção: se a margem de lucro efetiva for inferior à pré-fixada, os impostos serão calculados sobre a margem presumida.
 (
Capítulo
 
3.
 
Planejamento
 
contábil
 
tributário
) (
18
)
As margens de lucro presumidas são basicamente 8% para atividades indus- triais e de comércio, e 32% para atividades de serviços, existem algumas exceções,
por isso é muito importante consultar um contador.
Há com relação ao PIS e COFINS eles são calculados de forma cumulativas, ou seja, as compras da empresa não geram abatimentos destes impostos e a alíquota somada é de 3,65% sobre o faturamento.
O Lucro Presumido pode ser vantajoso para empresas que possuem Margens de Lucro superiores a da presunção, que tenham poucos custos operacionais, e que tenham uma folha salarial baixa, ainda assim é necessário verificar se o Simples Nacional não oferece maior vantagem comparada a este enquadramento.
3.4 Lucro arbitrado
O arbitramento de lucro é uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda utilizada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte.
É aplicável pela autoridade tributária quando a pessoa jurídica deixar de cumprir as obrigações acessórias relativas à determinação do lucro real ou presumido, conforme o caso. Por exemplo: quando o contribuinte optante pelo lucro real não tem o livro diário ou razão, quando deixa de escriturar o livro inventário, etc.
Quando conhecida a receita bruta, e, desde que ocorrida qualquer das hipóteses de arbitramento previstas na legislação fiscal, o contribuinte poderá efetuar o pagamento do imposto de renda correspondente com base nas regras do lucro arbitrado.
PERÍODO DE APURAÇÃO
A partir de 01.01.1997, a tributação com base no lucro arbitrado ocorrerá trimes- tralmente, em períodos de apuração encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário.
APLICAÇÃO DO ARBITRAMENTO DE LUCRO
A partir de 01.01.1995, ocorrida qualquer das hipóteses que ensejam o arbitra- mento de lucro, previstas na legislação fiscal, poderá o arbitramento:
I) ser aplicado pela autoridade fiscal, em qualquer dos casos previstos na legislação do imposto de renda.
II) ser adotado pelo próprio contribuinte, quando conhecida a sua receita bruta; FORMA DE OPÇÃO PELO CONTRIBUINTE
A tributação com base no lucro arbitrado será manifestada mediante o paga- mento da primeira quota ou da quota única do imposto devido, correspondente ao período de apuração trimestral em que o contribuinte, pelas razões determinantes na legislação, se encontrar em condições de proceder ao arbitramento do seu lucro.
4 Contabilidade Empresarial
4.1 Folha de Pagamento
Segundo o Decreto nº 3.048/1999 (Regulamento do INSS), nos incisos I e II do art 225, toda empresa deve preparar a folha de pagamento com base na remuneração paga mensal. Ele deve manter uma via de sua folha e de seus recebidos de pagamento, também deve fazer os lançamentos na contabilidade de uma maneira em que fique claro o fato gerador e as contribuições pagas, esse lançamento deve ser feito mensalmente é ideal que esteja discriminado o valor dos tributos pagos pela empresa e funcionário.
A legislação previdenciária exige que a folha de pagamento da empresa tenha em seu conteúdo os valores das verbas,benefícios concedidos pela empresa para seus funcionários e encargos sociais,isso também é utilizado pelas empresas para seu controle de gastos mensais, onde a empresa uma melhor visão de como está seus gastos com funcionários.
Em algumas empresas estão sendo implantados sistemas que facilitam a conta- bilidade na parte da folha de pagamento esses sistemas geram a folha de pagamento por um processo eletrônico seguindo um pequeno roteiro e ele mesmo faz a interação da folha de pagamento para a contabilidade, esse tipo de sistema não trabalha por conta própria, ele precisa de um profissional bem instruído para poder funcionar perfei- tamente. Esse tipo de sistema facilita muito no dia a dia das empresas de contabilidade, por exemplo, um funcionário que teria o trabalho de lançar e conferir se os valores estão corretos,assim poupando tempo.
Para a contabilidade é muito importante separar corretamente os seus gastos por departamento, dentro de uma instituição temos gastos com várias coisas como:
• Despesas Administrativas
• Despesas com Mão de Obra
• Produção
• Salários
• Entre Outros
Nas folhas de pagamentos mensais devem ser discrimadas as seguintes infor- mações básicas:
 (
19
)
• Nome dos Funiconários
• Remuneração
• Descontos
• Salários Liquídos a pagar
4.1.1 Remuneração por conta da empresa
• Salários ordenados
Salários e ordenados são os salários normais dos empregados (bruto) e mais alguns adicionais como por exemplo:
- Horas extras: horas trabalhadas que ultrapassam a carga horária pré-estabelecida pela empresa.
- Adicionais: benefícios concedidos pela empresa como: adicional noturno, adicional de periculosidade, entre outros.
- Férias: valor pago para os empregados equivalente ao salário mensal, deve ser provisionada mensalmente.
- 13°salário: gratificação concedida para os empregados equivalente ao salário, deve ser provisionada mensalmente.
- Gratificação: valores pagos para os funcionários pela empresa onde não fazem parte do salário bruto.
4.1.2 Remuneração por conta da previdência social
• Salário - maternidade: é dever de a previdência social pagar o salário integral a mulheres gestante durante um curto período de afastamento, pré e pós – parto,esse beneficio é concedido apenas para mulheres que estejam trabalhando com carteira assinada durante a gestação.
• Auxilio doença: esse beneficio é concedido pela previdência social quando é provado através de pericia medica que o empregado é incapaz de trabalhar durante o período, a previdência pega o salário mensalmente para o funcionário deixando a empresa isenta do pagamento.
 (
Capítulo
 
4.
 
Contabilidade
 
Empresarial
) (
22
)
• Salário família: Valor pago para empregados que tem dependente menor de 14 anos e/ou inválidos o valor é baseado em uma tabela fixada pela previdência social que leva em consideração o valor do salário mínimo mensal e é alterado anualmente juntamente com o salário mínimo.
4.1.3 Descontos
• Adiantamento de salário: é um acordo entre a empresa e o empregado onde o pagamento é efetuado em aproximadamente 15 dias após o pagamento do mês anterior.
• Faltas e atraso: quando um empregado não comparece ou chega atrasado e não apresenta comprovação válida para a empresa, assim sendo a empresa desconta as horas não trabalhadas do empregado.
• Contribuição previdenciária: é uma contribuição feita pelos empregados,onde o valor é descontado diretamente na folha de pagamento e é pago pela empresa para a união. Seu valor é estipulado por uma tabela feita pela previdência social que utiliza uma alíquota diferente para cada tipo de remuneração recebida pelos empregados, essa tabela é atualizada anualmente.
• IR: é um desconto feito sobre o rendimento salarial, mensalmente.Seu valor é estipulado de acordo com a tabela concedida pela receita federal e segue alguns critérios que compõem a base de cálculo , a tabela sofre alteração anualmente.
• Contribuição sindical: o empregado deve pagar um tributo no valor equivalente a um dia de trabalho, o desconto é feito no mês demarço.
• Vale refeição e vale transporte: benefício concedido por lei onde o empregador pode efetuar descontos no salário de seus funcionários.
4.1.4 Alíquotas utilizadas
• INSS
ANEXO 3
• IRRF
ANEXO 4
• Salário Família
ANEXO 5
4.2 Instrumentos financeiros
As normas brasileiras são semelhantes as normas internacionais, elas definem quatro tipos de ativos, eles são definidos pelos CPC´s 38,39 e 40.
• Destinados a negociação: são aplicações realizadas pelo departamento finan- ceiro da empresa como por exemplo folha de pagamento.
• Mantidos até o vencimento: é um tipo de recurso que é utilizado em aplicações a longo tempo, pois a empresa sabe que não irá utilizar por muito tempo.
4.3 Investimentos
Uma empresa tem vários tipos de investimentos disponíveis, para cada empresa existe um ideal pois ela terá que ver qual o tempo que ela tem para deixar o dinheiro aplicado e a quantidade de dinheiro que ela poderá aplicar. A empresa pode comprar títulos,imóveis.. A classificação dos investimentos no balanço da empresa dependerá do tempo que o investimento foi feito,pois ele pode ser feito em curto,médio ou longo prazo e para cada um desses prazos existe uma conta específica.
4.3.1 Emprestimo de moeda estrangeira
Contas de empréstimo e financiamentos são obrigações de toda a empresa junto com as instituições financeiras que considerem o benefício a empresa,tanto dentro do país quanto fora dele também. Os empréstimos geram recursos para a empresa, esse recurso tem como finalidade maior financiar a aquisição feita pela empresa tanto de máquinas quanto de equipamentos para a sua produção,na maioria das vezes, ele também é utilizado como capital de giro isso vai depender muito da gestão da empresa e também da sua estrutura de capital.
Quando uma empresa decide fazer um empréstimo ela se dirige a instituições financeiras que mais trará benefícios, assim sendo ela poderá recorrer tanto para instituições financeiras nacionais quanto instituições financeiras internacionais. Nos contratos firmados entre as empresas constam varias clausulas das mais simples ate as mais complexas, entre elas existe algumas como a do valor do empréstimo,a da data que será liberado o valor para a empresa,valor das taxas cobradas sobre o empréstimo forma de pagamento, multas por atraso. . .
Quando a empresa realiza o empréstimo ou financiamento com instituições nacionais ele realiza a correção do valor levando em consideração os índices que já foram pré-estabelecidos no contrato. Mas quando a instituição financeira é estrangeira a empresa tem que levar em consideração o valor da variação cambial.
5 CPC 26- Apresentação das demonstrações contábeis
5.1 Introdução
Na CPC 26 podemos encontrar como serão dispostos as demonstrações contá- beis e como nós devemos nos preparar para identificá-los e apresentá-los. A identifi- cação passa por critérios, deve se ter um conteúdo mínimo de cada demonstração, o que pode ou não ter nas demonstrações contábeis e alguns lançamentos que ficam a critério do contador.
5.2 Objetivo
As demonstrações contábeis que devem ser elaboradas e divulgadas pelas entidades e a base para a apresentação dessas demonstrações para fins de controle de capital, para auxiliar possíveis investidores, credores ou aqueles que vão emprestar algum dinheiro a empresa, possa avaliar para ver se é uma empresa com potencial para se investir ou segura para emprestar dinheiro.
5.3 Demonstração contábil
O CPC tem como finalidade oferecer informações e dados para a tomada de decisão, tanto dos sócios da empresa, como possíveis investidores ou credores. Por meio das ferramentas fluxo de caixa e balanço patrimonial ela tem um controle de suas ações, com essas ferramentas os acionistas podem verificar se esta empresa apresenta alta rentabilidade pelos fluxos de caixa ou se ela possui algum benefício econômico futuro.
5.4 Conjunto completo de demonstrações contábeis
Segundo o item 10 do CPC 26, o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
• Balanço patrimonial ao final do período
• Demonstração do resultado do período;
• Demonstração do resultado abrangente do período;
• Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
 (
23
)
• Demonstração dos fluxos de caixa do período;
• Notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significa- tivas e outras informações elucidativas;
• Informações comparativas com o período anterior;
• Balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresen- tado, quando a entidade aplicar uma política contábil retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações con- tábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis; e
• Demonstração do valor adicionado do período, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente. Lembrando que no Brasil são obrigatórias para as entidades de capital aberto, conforme estabelecido pela Lei 6.404/76
5.5 Considerações finais
 (
Capítulo
 
5.
 
CPC
 
26-
 
Apresentação
 
das
 
demonstrações
 
contábeis
) (
28
)
6.404.
O CPC é um pouco flexível, mais ainda deve seguir as normas previstas pela lei
5.6 Balanço Patrimonial
As entidades devem apresentar ativos circulantes e não circulantes,e passivo circulante e não circulantes,disposta com um grupo de contas no balanço patrimonial. Formas de apresentação:
5.6.1 Informações baseadas no ciclo operacional:
Ciclo Operacional em costume é de empresas de varejo,produção e serviço, o tempo operacional é geralmente 360 dias, ou melhor colocando 1 ano, porém pode ultrapassar esse tempo em certas operações como na fabricação de algo que exija mais tempo,neste ciclo é definido no balanço seguintes lançamentos, de quais contas e atividades foram circulantes ou não circulantes.
5.6.2 Informações baseadas no ciclo financeiro:
Por não ter um período pré-definido de operações as contas serão alocadas juntas, dispostas em ordem de liquidez, ou seja das contas mais fáceis de se tornarem dinheiro para as mais demoradas ou difíceis. Exemplo: Bancos.
5.6.3 Ativo circulante:
O ativo circulante representa as disponibilidades financeiras, os bens e direitos que deverão ser convertidos em dinheiro, vendidos ou consumidos em um determinado ciclo de operações. Dentro do grupo de contas do ativo de uma empresa, é aquele que tem maior grau de liquidez, também conhecido como realizável em curto prazo.
5.6.4 Ativo não circulante:
O ativo não circulante é um grupo contábil que inclui todos os bens de per- manência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade.
O Ativo Não Circulante, pode ser compreendido como a nova denominação do ativo permanente, dada a partir da vigência da MP 449/08, é composto dos seguintes subgrupos:
1) Ativo realizável em longo prazo
2) Investimentos
3) Imobilizado
4) Intangível
5.6.5 Demonstrações do resultado (DRE):
A demonstração do resultado do exercício (DRE) é uma demonstração contabi- lística dinâmica que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido devendo ter alterações em um exercício, através do confronto das receitas, custos e resultados, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência.
A demonstração do resultado do exercício oferece uma síntese financeira dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa em certo período. Embora sejam elaboradas anualmente para fins legais de divulgação, em geral são feitas mensalmente para fins administrativos e, trimestralmente para fins fiscais.
As legislações que determinam a DRE deixam pouca ou nenhuma liberdade de personalização desse relatório contábil, apontando-se os vários tópicos que deverão ser discriminados em tal demonstrativo.Então, para se apurar o lucro que a empresa adquiriu no período, devem estar indicadas na DRE: as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da, sua realização em moeda, bem como os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.
A correta elaboração e interpretação do Demonstrativo do Resultado do Exercí- cio é uma ação decisiva no que tange a vida financeira das empresas. É através do Demonstrativo do Resultado do Exercício que diagnosticamos problemas na saúde financeira da empresa e prescrevemos os remédios para intervenção nos problemas, quando necessário.
O Demonstrativo do Resultado do Exercício não deve ser apenas um relatório contábil, ele deve ser principalmente um documento gerencial, tão importante ou mais que o contábil. A DRE nos permite fazer a leitura financeira de forma eficiente e rápida, fazendo as intervenções necessárias para a manutenção da sustentabilidade.
5.6.6 Demonstração das multas do patrimônio líquido (DMPL):
A demonstração das multas do patrimônio líquido existe para fins de controle sobre o PL da empresa, pois nem todas as contas do PL irão para resultado. A DMPL tem como finalidade demonstrar essas contas exemplos reserva de lucro ou ações, para possíveis investidores e para o controle da empresa caso ocorra uma mudança no patrimônio líquido.
5.6.7 Notas Explicativas:
A nota explicativa serve para demonstrar informações adicionais as outros contas de demonstração contábeis, como por exemplo, demonstração de resultado,fluxo de caixa, entre outro.
31/10 – Contabilização da folha de pagamento e encargos trabalhista referentes à Out/2018.
ANEXO 4
INSS Patronal: 10.101,17 x 26,8% = 2707,11
FGTS: 10.101,17 x 8% = 808,09
Horas Extras:
1500 / 220 (horas) = 6,82 x 10 = 68,20 x 1,5 = 102,30
2900 / 220 (horas) = 13,18 x 5 = 65,90 x 1,5 = 98,85
31/10 – Apropriação das Férias, 13º Salário e Encargos Sociais, referentes à
Out/2018.
13º SALÁRIO:
10.101,17 / 12 (meses) = 841,76
INSS = 841,76 x 26,8% = 225,59
FGTS = 841,76 x 8% = 67,34
FÉRIAS:
10.101,17 + 1/3 = 13.468,23 / 12 (meses) = 1.122,35
INSS = 1.122,35 x 26,8% = 300,79
FGTS = 1.122,35 x 8% = 89,79
30/11 – Apropriação dos juros do mês.
Juros (corrido 5 dias): 1.314.000,00 x 0,83 = 10.906,20
30/11 – Contabilização da folha de pagamento e encargos trabalhista referentes à Nov/2018.
ANEXO 5
Horas Extras:
1500 / 220 (horas) = 6,82 x 5 = 34,09 x 1,5 = 51,14
2000 / 220 (horas) = 9,09 x 10 = 90,91 x 1,5 = 136,36
2900 / 220 (horas) = 13,18 x 20 = 263,64 x 1,5 = 395,45
INSS Patronal: 10.482,95 x 26,8% = 2.809,43
FGTS: 10.482,95 x 8% = 838,88
30/11 – Apropriação das Férias, 13º Salário e Encargos Sociais, referentes à
Nov/2018.
13º SALÁRIO:
10.482,95 / 12 (meses) = 873,58
INSS = 873,58 x 26,8% = 234,12
FGTS = 873,58 x 8% = 69,89
FÉRIAS:
10.482,95 + 1/3 = 13.977,27 / 12 (meses) = 1.164,77
INSS = 1.164,77 x 26,8% = 312,16
FGTS = 1.164,77 x 8% = 93,18
25/12 - Apropriação dos juros do mês. Juros: 5% a.m. / 30 x 25 = 4,17%
200.000,00 x 4,17% = 54.793,80
31/12 - Contabilização da folha de pagamento e encargos trabalhista referentes à Dez/2018
ANEXO 6
Horas Extras:
1500 / 220 (horas) = 6,82 x 25 = 170,50 x 1,5 = 255,75
2000 / 220 (horas) = 9,09 x 30 = 272,79 x 1,5 = 409,09
2900 / 220 (horas) = 13,18 x 10 = 131,82 x 1,5 = 197,73
INSS Patronal: 10.762,57 x 26,8% = 2.884,37
FGTS: 10.762,57 x 8% = 861,01
31/12 - Apropriação das Férias, 13º Salário e Encargos Sociais, referentes à
Dez/2018.
13º SALÁRIO:
10.762,57 / 12 (meses) = 896,88
INSS: 896,88 x 26,8% = 240,36
FGTS: 896,88 x 8% = 71,75
FÉRIAS:
10.762,57 + 1/3 = 14.350,09 / 12 (meses) = 1.195,84
INSS: 1.195,84 x 26,8% = 320,49
FGTS: 1.195,84 x 8% = 95,67
31/12 – Rendimento de Aplicação
Taxa 10% a.m / 30 dias = 0,33 a.d. x 10 dias = 3,33
Aplicação 200.000 x 3,33% = 6.660,00
6 Considerações Finais
Conclui se que por meio das ferramentas utilizadas no desenvolvimento finan- ceiro e tributário da empresa CONT. Comércio e Serviços no período de outubro a dezembro de 2019, comprovou a eficácia dos mesmos na funcionalidade de regis- tros,mensuração de dados e comparação de resultados de desempenho de todos os setores da organização.
O presente trabalho utilizou – se de instrumentos contábeis relacionados ao Planejamento Tributário, destinando se aos cálculos tributários do período de funcio- namento da empresa, sub sequenciado pela Contabilidade Intermediária,cuja comple- mentava o passivo e benefícios econômicos futuros,contribuindo para contabilidade empresarial, na qual constituí formulação das folhas de pagamento,servindo de su- porte para a implementação do PC26 responsável por agregar o controle rápido da estrutura organizacional, acarretando um aspecto de clareza na análise da empresa por investidores externos.
A importância da utilização das ferramentas contábil na formulação e manuten- ção da dinâmica funcional da empresa é destacada nos resultados do desenvolvimento da mesma, beneficiando todos envolvidos ,otimizando o funcionamento de todo um ciclo organizacional.
 (
30
)
Em suma, se torna possível discernir com clareza que a introdução de recursos centrados na potencialização do desenvolvimento financeiro e tributário são imprescin- díveis para a progressão e melhoria dos resultados da empresa CONT. Comércio e Serviços, ampliando a prestação de serviços.
7 Referências
2015.
MARION. Jose Carlos. Contabilidade Empresarial. 17a Ed. São Paulo :Atlas,
FEA/USP Equipe de professores. Coordenador Sérgio de ludicibus. Manual de
contabilidade societária 2ª Ed., São Paulo: Atlas, 2013.
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade intermediaria EM IRFS e CPC 1ª Ed., São Paulo: Atlas, 2014.
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade introdutória EM IRFS e CPC 1ª Ed., São Paulo: Atlas, 2014.
FABRETTI, Láudio Camargo et.al Contabilidade tributaria 15ª ed.São Paulo
:Atlas,2015
PERES JUNIOR,Jose Hernandez et.al Manual de contabilidade tributaria. 14ª
ed.São Paulo: Atlas,2
 (
Capítulo
 
7.
 
Referências
) (
35
)
ANEXO 1:
Capital social contabilidade e gestão
ANEXO 2:
Vivendo contabilidade
ANEXO 3:
Portal tributário
ANEXO 4:
Investimentos e notícias
ANEXO 5:
Guia trabalhista
ANEXO 4:
Estudo em sala
ANEXO 5:
Estudo em sala
ANEXO 6:
Estudo em sala

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