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RESUMO ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

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RESUMO ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
CONCEITO DE PLANEJAMENTO
Planejar é, basicamente, uma tomada de decisões que ocorre de forma sis-tematizada e contínua por parte dos gestores
envolve uma programação antecipada de decisões para que os objetivos organizacionais sejam alcançados da melhor forma possível. Isso pressupõe a ixação de objeti-vos e a determinação das ações necessárias para alcançá-los.
exercício sistemático do processo de planejamento contribui para a redução das incertezas existentes no processo decisório e, con-sequentemente, provoca o aumento da probabilidade do alcance dos objetivos
Nesse sentido, o planejamento deve ser elaborado respondendo às seguin-tes perguntas:
Objetivos são resultados futuros que se pretende atingir e, uma vez alcançados, deixam de ser objetivos e se tornam realidade
existem três níveis de abrangência do planejamento:
■Planejamento estratégico: deinido pela alta administração e envolve toda a empresa. É amplo, abrangente e projetado para longo prazo.
■Planejamento tático: é de nível setorial, voltado para o médio prazo e deinido por cada unidade ou departamento. Proporciona, aos gestores, objetivos quantitativos mensuráveis.
■Planejamento operacional: voltado a cada tarefa ou atividade isoladamente e projetado para o curto prazo. É um plano detalhado para as operações que a empresa desenvolverá.
MOTIVOS PARA UTILIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO
plano de negócios é um resumo escrito dos seus objetivos futuros, ou seja, do que o empresário espera conseguir no negócio futuro ou na ampliação do negócio já existente.
deine plano de negócios como “um documento usado para descrever a empresa aos fornecedores, investidores, clientes, parceiros, empre-gados etc
autor ainda observa que o plano de negócios tem sido adotado por instituições inanceiras como um documento de apresentação das empresas para análise de pedido de inanciamento, pois a análise do plano permite a iden-tiicação da capacidade de pagamento da empresa, permite uma visão clara da situação da empresa no mercado e demonstra os benefícios que os investimen-tos podem gerar para a empresa bem como para a sociedade em geral. Dolabela (1999, p. 81) cita os “clientes” do plano de negócios:
O próprio empreendedor.
b. Sócios e empregados.
c. Sócios em potencial.
d. Parceiros em potencial.
e. Órgãos governamentais de inanciamento.
f. Grandes clientes atacadistas, distribuidores.
g. Franqueados.
plano de negócios deverá apresentar a realidade da empresa, pois objetiva bus-car novos parceiros comerciais para o negócio
Para Dolabela (1999), o plano de negócios é essencial, pois diminui os riscos do negócio e fornece ao empreendedor a capacidade de conhecer profundamente sua empresa, projetando-a sob sua visão, seus valores, expectativas e conheci-mentos técnicos.
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO Para planejar as atividades do projeto há uma série de técnicas que facilitam o planejamento, controle e a comunicação. Essas técnicas auxiliam o estabeleci-mento da lógica entre as atividades, duração, sucessão dos eventos, coordenação de esforço, monitoramento do progresso, controle e avaliação, tomada de deci-são e na análise e avaliação de riscos
TABELA DE PRECEDÊNCIA:A tabela de precedência consiste em uma lista contendo informações sobre as atividades e eventos necessários para completar o projeto
Esta lista destaca informações relacionadas à sequência da atividade, descrição da atividade, dependências, data de início mais cedo, data de início mais tarde, duração e data de término mais tarde, como pode ser visualizado na tabela 1.
: GRÁFICO DE GANTTEssa ferramenta ilustra o progresso planejado e atualizado para um conjunto de tare-fas, as quais estão dispostas em uma escala de tempo horizontal
fas, as quais estão dispostas em uma escala de tempo horizontal. É um tipo de gráico de barras que ilustra a duração de uma atividade, quando esta se inicia e quando deverá ser concluída
Com o gráico de Gantt podemos obter informações relacionadas à sequ-ência das atividades e quando cada uma delas está programada para ocorrer.
PREVISÃO DE RECURSOS: Na realização das atividades precisamos utilizar diversos recursos. Desse modo, após a deinição das atividades temos que elaborar a previsão dos recursos. E a partir da deinição dos recursos necessários é que teremos a deinição dos custos do projeto. A deinição dos custos envolve três etapas: planejamento de recursos, estimativa de custos e elaboração do orçamento
planejamento dos recursos envolve a deinição dos recursos necessários para realizar o projeto. Esses recursos podem ser mão de obra, material perma-nente, material de consumo e serviços de terceiros.
estimativa de custos é elaborada a partir das informações relacionadas ao custo unitário de cada recurso, duração das atividades e custos indiretos. A dura-ção de cada atividade é utilizada para estimar o custo tota
Os custos indire-tos referem-se às despesas que não são produzidas pelo projeto, mas atribuídas a ele (MAXIMIANO, 2002).
elaboração do orçamento consiste em estimar os custos do projeto.
MISSÃO E VISÃO
VISÃO: Compreende a ideologia da empresa e sua perspectiva de futuro. A visão orienta a organização em uma meta de longo prazo criando um compromisso consigo próprio no intento de atingir o propósito declarado.
Ela tem um caráter de personalidade, identidade e remete ao sentimento que as pessoas têm quando se menciona o nome da empresa.
MISSÃO ESTRATÉGICA: Compreende a forma que a empresa pretende alcançar a sua visão
PLANO DE AÇÃO: Um plano de ação identiica-se como um projeto cujo objetivo consiste em estruturar as principais ideias e estratégias na realização de atividades.
uma forma bastante simples, plano de ação signiica responder:
1. O que será feito? Descrição de todas as etapas necessárias para atingir o objetivo.
2. Por que será feito? Por que ele é importante? Aqui entra uma justiica-tiva clara do porquê de executar o plano. É onde se visualiza os objetivos a serem alcançados 3. Quando será feito? Qual o prazo? Coloque o fator tempo em seu plano para evitar que ele caia em uma gaveta e nunca saia do papel. Deina quando será feito e até quando.
4. Por quem será feito? Delegue responsáveis e os envolvidos em cada etapa, deinindo as responsabilidades e entregas de cada pessoa/equipe.
5. Como será feito? Identiique as estratégias, formas de atingir o objetivo proposto. Deina qual será o método utilizado para realizar as etapas do plano de ação
De que recursos precisarei? O que vai precisar. Em muitos casos isso sig-niica o consumo de recursos inanceiros em estrutura, equipamentos e pessoas. Mas, pode ser conhecimento, treinamento, dedicação entre outros.
7. Como saberei que atingi os objetivos? Aqui o controle é importante, é necessário que existam evidências (inanceiras, tempo, construção, medi-ção, averiguação) para saber se os objetivos, que inicialmente geraram uma necessidade (o porquê), foram atingidos.
HISTÓRICO DO ORÇAMENTO
QUE É UM ORÇAMENTO
O orçamento prevê o conteúdo dos demonstrativos inanceiros da empresa – lucros e perdas, balancete e demonstrativos de luxo de caixa – durante o ano
Ele mos-tra os recursos necessários e a sua forma de utilização
CONCEITOS, OBJETIVOS E CARACTERÍSTICAS DO ORÇAMENTO
que o orçamento é uma expressão quantitativa das entradas e saídas de dinheiro para determinar se um plano inanceiro atin-girá as metas organizacionais.
CARACTERÍSTICAS DO ORÇAMENTO
orçamento pode ser caracterizado pelas seguintes premissas básicas, segundo Zdanowicz (2000):
Projeção para o futuro – deverá especiicar o quanto e quando as ativi-dades deverão concretizar-se, considerando, em parte, o presente para projetar o futuro.
b. Flexibilidade na aplicação – deverá ter mecanismos que permitam a rápida adaptação às mudanças que ocorram no mercado.
c. Participação direta dos responsáveis – todos os níveis da empresa deve-rão participar do processo e comprometer-se com a execução.
d. Global – todas as unidades e atividades da empresa deverão participar.
e. Prático – a elaboração do orçamentodeverá ser em tempo hábil, para que a sua execução possa ocorrer no momento certo.
f. Critérios uniformes – é necessária a deinição de princípios e padrões para ser possível a avaliação do orçamento.
g. Quantiicação – expressa em valores físicos e monetários.
h. Economicidade – deverá revelar, em termos econômicos, o que se terá de fazer e o que ser pretende fazer na empresa no período orçamentário.
CATEGORIAS DE PLANEJAMENTO E TÉCNICAS ORÇAMENTÁRIAS
Planejamento econômico.
b. Planejamento inanceiro.
Planejamento Econômico
Consiste na ixação de metas para os itens que compõem a demonstração de resultados (receitas e despesa
O ponto chave desse planejamento é o orçamento de vendas, ele é o ponto de partida de todo o processo orçamentário. Os principais sub-orçamentos que compõem o planejamento econômico são:
a. Orçamento de vendas.
b. Orçamento de produção.
c. Orçamento de matéria-prima.
d. Orçamento de mão de obra direta.
e. Orçamento de custos indiretos de fabricação.
f. Orçamento de despesas administrativas.
g. Orçamento de despesas comerciais.
h. Orçamento despesas inanceiras.
Planejamento Financeiro
planejamento inanceiro permite à empresa obter as informações antecipadas quanto à necessidade ou disponibilidade de recursos inanceiros,
Os principais sub-orçamentos que compõem o planejamento inanceiro são: orçamento de contas a pagar, orçamento de contas a receber, orçamento de aplicações, orçamento de empréstimos e orçamento de caixa.
Planejamento do Capital
Consiste na elaboração das estimativas de investimentos, principalmente em imo-bilizado, que serão utilizados para geração de receitas futuras, portanto, precisam ser depreciados ou amortizados. O principal sub-orçamento do planejamento de capital é o Orçamento de Imobilizado, que consiste na elaboração do planeja-mento dos investimentos em imobilizado, suas respectivas apropriações e baixas.
SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
sistema orçamentário não é um sotware ou qualquer outro aplicativo de gestão, mas sim as partes e processos participantes e agentes no processo de geração e formalização do orçamento empresarial.
as principais características que devem compor um sistema orçamentário são:
Projeção para o futuro.
■ Expressão monetária.
■ Flexibilidade.
■ Comprometimento.
■ Completude.
■ Oportunidade.
■ Uniformidade.
Controle
PREMISSAS ORÇAMENTÁRIAS
Premissas são orientações básicas,
As premissas orçamentárias são deinidas após a deinição das estratégias, políticas internas e metas que vão vigorar durante o período orçado. As premissas iniciam a elabo-ração do orçamento empresarial.
Essas premissas são parâmetros para a determinação de fatores que deve-rão inluenciar os números do orçamento, por exemplo: políticas quantitativas (estoques), remuneração do pessoal, inlação etc
Ao se trabalhar com projeções, deve-se utilizar um cená-rio previsto, tendo em vista tanto o aspecto otimista quanto o pessimista, onde devem ser analisados alguns fatores,
■ PIB – Produto Interno Bruto: nível de atividade econômica do país.
■ Taxa de inlação: perda do poder aquisitivo da moeda.
■ Taxa de juros: custo de oportunidade de reter o recurso.
Para a correta projeção de valores em um cenário futuro, é recomendado uti-lizar-se de índices econômicos como poupança, SELIC, CDI, dólar, IGPM etc.
as premissas podem ser divididas em:
Operacionais, que são as atividades efetivas da empresa. Por exemplo:
■ Fatores de consumo de materiais e mão de obra.
■ Hierarquia de produtos para o período futuro.
■ Estrutura organizacional do ponto de partida.
■Relação dos centros de custos e unidades de negócios a detalhar no plano de contas.
■ Tendência de obtenção de insumos (importados ou nacionais).
■ Pontos de partidas (saldos de balanços, preços dos produtos, preço dos insumos, salários etc.).
Estruturais, como:
■ Moeda de decisão utilizada.
■Período de planejamento (anual, semestral, coincidente com ano civil ou não).
Econômico-inanceiras, a citar:
■ Inlação.
■ Juros.
■ Variação nos preços dos insumos.
Variação cambial.
METAS ORÇAMENTÁRIAS
metas orçamentárias têm o propósito de quantiicar os objetivos do planejamento estratégico.
s metas de vendas, de remuneração, de corte de gastos, de contratações, de caixa, ou qualquer que seja, tem sua origem no Orçamento Empresarial, por isso, todas elas são metas orçamentárias.
CONDIÇÕES PARA A IMPLANTAÇÃO DE UM PROCESSO DE ORÇAMENTO
Para a implantação de um processo de orçamento em uma empresa, exigem-se as mínimas condições, que, a seguir, são descritas por Zdanowicz (2000):
1. Estrutura organizacional - compatível com os objetivos e as metas pro-postas em seu plano geral de operações.
2. Contabilidade aberta, informatizada e descentralizada – processo autogerenciável. - lançamento contábil feito na origem pelo próprio usuário.
3. Fixação dos objetivos e das metas da empresa – análise da situação interna e externa.
4. Disciplina e seriedade.
Welsch (1983) destaca que o processo orçamentário exige da empresa:
a. Um sistema de informação.
b. Com dados contábeis.
c. Históricos adequados e apropriados.
Entre as várias condições para implantação do orçamento, podemos ter uma síntese delas,
CONTROLE DO ORÇAMENTO
Sua principal função é assegurar que os resultados pla-nejados, organizados e dirigidos se ajustem aos objetivos estabelecidos, ou seja, veriica se está ou não atingindo os objetivos desejados.
controle organizacional.
Este, por sua vez, é o conjunto de métodos e ferramentas que os colaboradores da empresa dispõem para manter o foco nestes objetivos. Sua essência se embasa na veriicação de que a atividade controlada está ou não alcançando os objeti-vos propostos.
O controle é desmembrado em quatro fases:
Estabelecimento de padrões: ou seja, desempenhos desejados, que servem como balizas para deinir o que é normal ou desejável. Alguns exemplos:
custo-padrão, padrão de qualidade e tempo padrão.
■ Observação do desempenho: refere-se ao conhecimento e acompanha-mento das operações e atividades das quais se espera um resultado de acordo com o planejado.
■Comparação entre o desempenho e o padrão: permite detectar variações, erros ou desvios, observados os limites estabelecidos como normais ou aceitáveis. Esta pode ser feita por meio de estatísticas, gráicos, índices, porcentagens etc.
■ Ação corretiva: tem a inalidade de manter as atividades de acordo com os padrões estabelecidos. É a ação decorrente da identiicação dos fatos descritos no item anterior. O processo de controle não tem nenhuma importância se a empresa não exercer as correções necessárias nas suas operações.
CONTROLE ORÇAMENTÁRIO
controle deverá apoiar-se num sistema de informações, cujos produtos serão os relatórios, que forneçam indicações oportunas e rápidas para a tomada de decisões quanto a medidas corretivas ou não, apontando os setores e os responsáveis pelos bons ou maus desempenh
INDICADORES DE DESEMPENHO
o processo que objetiva medir a situação real contra um padrão, previamente estabelecido e de consenso entre as partes. Deve servir para avaliar os valores realizados em relação aos projetados.
dez mandamentos do controle orçamentário, segundo Zdanowicz (2000), são:
1. A direção da empresa deverá considerar o orçamento como essencial.
2. Os executivos responsáveis deverão sentir entusiasmo pelo controle orça-mentário.
3. O controle orçamentário será, em grande parte, um problema psicoló-gico, ou seja, ignorar este aspecto é abrir caminho ao fracasso.
4. Uma análise crítica da empresa deverá ser realizada, antecipadamente, pois será essencial à implantação do controle orçamentário, bem como terá de se repetir a intervalos regulares de tempo.
5. Deverá haver um gerente responsável para cada orçamento parcial na empresa.
6. A tarefa determinada no orçamento deverá ter uma relação causal com as estimativas da empresa.
7. O controle orçamentário deverá ser integral, isto é, deverá abranger todas as atividades da empresa.
8. O controle orçamentário será essencial, quando se quiser proporcionar à direção da empresa uma base para descentralizar a autoridadee a res-ponsabilidade, determinar tarefas, controlá-las e estabelecer os preços.
9. Para complementar o controle orçamentário será necessário a utiliza-ção da estatística.
10.  Sozinho, o orçamento será estéril, mas junto com o controle orçamentá-rio alcançará sempre o objetivo, ou seja, a administração eiciente, eicaz e efetiva da empresa.
ELABORAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO ORÇAMENTO
elaboração do orçamento deve ocorrer alguns meses antes do início do ano orçado para que haja tempo suiciente para a conclusão do processo orçamen-tário que envolverá análise, discussão, aprovação e distribuição aos envolvidos
De modo geral, o orçamento é subdividido em operacional e inanceiro: o primeiro contempla os orçamentos de vendas, produção e despesas, e o segundo consolida as informações destas peças no luxo de caixa, na demonstração do resultado do exercício e no balanço patrimonial, todos projetados, logicamente.
ORÇAMENTO DE VENDAS
previsão de vendas é o ponto de partida do orçamento empresarial
o orçamento de vendas constitui um plano de vendas futuras da empresa, para determinado período de tempo”
Com o orçamento de vendas é possível estimar as quantidades de cada pro-duto que a empresa planeja vender e o preço praticado
Pode-se dizer que o orçamento de vendas é a base para todas as outras peças orçamentárias; caso ele não seja preciso, as outras estimativas também serão incertas, pois com base nas quantidades vendidas será deinida a quantidade a ser produ-zida, nível de estoque desejado, necessidade de matéria-prima e outros materiais.
primeiro passo para estabelecer o orça-mento de vendas é deinir os fatores limitadores ou restrições
Os fatores internos podem ser:
■Capacidade produtiva: localização, número, tamanho e idade, quali-dade, produtividade, disponibilidade de matéria-prima e mão de obra entre outros.
■Vendas e marketing: volume de vendas, estudos de pesquisas de mercado, localização e números de pontos de venda, sistema de distribuição, polí-ticas de preciicação e promoções, imagem do negócio e divulgação dos produtos, marcas e patentes, capacidade de atendimento, entre outros.
■Engenharia: recursos humanos, desenvolvimento de novos produtos entre outros.
■ Gestão e inanças: estrutura administrativa, competência e habilidades, cultura e valores, custo e disponibilidade de capital, sistema de planeja-mento e controle, liderança, estratégias, entre outros.
Já os fatores externos são:
■Mercado: potencialidade do mercado, diferenciação do produto, sazo-nalidade, lucratividade do setor, nível de renda dos clientes, entre outros.
■Competitividade: concorrência, intensidade da competição, barreiras para entrar e sair, fatia do mercado, substitutos disponíveis, entre outros.
■ Economia e governo: condições econômicas setoriais e gerais, inlação, impacto das mudanças externas, nível salarial, disponibilidade de mate-rial e mão de obra, legislação e impostos, entre outros.
■ Tecnologia: inovação, maturidade e volatilidade, necessidade de produ-tos e processos, entre outros.
■Impactos ambientais: código de defesa do consumidor, mudanças demo-gráicas, qualidade e mercados internacionais, entre outros.
INFORMAÇÕES DO ORÇAMENTO DE VENDAS Com a elaboração do orçamento de vendas, a empresa terá as seguintes informações:
Econômicos:
a. Receitas Brutas.
b. Imposto direto sobre vendas (ICMS, ISS, PIS e COFINS).
c. Despesas com vendas (transporte, comissões).
Financeiros:
a. Recebimento de vendas.
b. Pagamentos de impostos diretos.
c. Pagamento de despesas.
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO/FABRICAÇÃO
orçamento de fabricação para Sanvicente e Santos (2000) consiste basica-mente em um plano de produção para o período considerado, visando atender as vendas orçadas e aos estoques preestabelecidos.
conceituam o orçamento de produção como a estimativa de quantidade e valor inanceiro da produção de produtos da empresa em determinado período, a partir do orçamento de vendas e do nível de estoque desejado pela empresa.
orçamento de produção é a base principal do planejamento de necessi-dades de matérias-primas, mão de obra, investimento em imobilizado, caixa e custos de operação de fábrica.
Na verdade, o orçamento de produção é o levantamento do custo da produção projetada para atender as vendas.
orçamento de produção é composto pelos custos de matéria-prima, mão de obra direta e dos custos indiretos de fabricação (também chamado de gastos indiretos de fabricação). Além, é claro, da administração dos estoques
DETERMINAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO E POLÍTICA DE ESTOQUES
Os estoques incluem matérias-primas, produtos em elaboração e produtos aca-bados, materiais de manutenção e de novos projeto
À área de vendas interessa maiores estoques, porque, assim, é possível redu-zir os prazos de entrega da mercadoria aos clientes. Em contrapartida, a área inanceira tem por objetivo minimizar investimentos em estoques, pois estes investimentos absorvem fatias signiicativas do ativo total da empresa.
ORÇAMENTO DE DESPESAS OPERACIONAIS
As despesas operacionais são gastos relacionados, principalmente, aos setores de venda e produção, mas envolvem também as despesas de ordem tributária e inanceira.
São todas as despesas necessárias ao desenvolvimento das atividades ope-racionais da empresa para o período requerido.
ORÇAMENTO DE DESPESAS DE VENDAS
Segundo Castro (2014), as despesas de vendas compreendem todos os gastos necessários para vender os produtos da empresa, como promoção, colocação e distribuição, assim como os riscos relacionados à venda.
ORÇAMENTO DE DESPESAS ADMINISTRATIVAS
As despesas administrativas incluem todas as despesas necessárias para a gestão das operações de uma empresa e também os itens relativos a pessoal, viagens, telefonemas, material de escritório, depreciação, seguros, energia elétrica, ser-viços prestado por terceiros, entre outros. As despesas administrativas são, por natureza, predominantemente ixas.
ORÇAMENTO DE DESPESAS TRIBUTÁRIAS
O orçamento de despesas tributárias é o instrumento que procurará relacionar, em sua projeção, todos os tributos que a empresa deverá recolher em nível fede-ral, estadual e municipal.
Segundo o Código Tributário Nacional (CTN), no artigo 3: “Tributo é toda a prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. Ou seja, é uma prestação em dinheiro, obri-gatória, sem característica de penalidade e cobrada por órgão público do govern
seguintes tributos:
a. Impostos: que tem fato gerador uma situação e que independe de qual-quer atividade especíica prestada pelo Estado.
b. Taxas: em razão do exercício do poder de polícia, ou pela utilização dos serviços públicos prestados ou colocados à disposição.
Contribuição de melhorias: decorrentes de obras públicas.
ORÇAMENTO DE DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
o orçamento de despesas inanceiras é o instrumento que irá relacionar futuros desembolsos destinados à manutenção do capital de giro ou do capital ixo necessários à ampliação, expansão, modernização, diversiicação e relocalização da empresa no período projetado. Esse orçamento prevê os gastos com juros, descontos inanceiros concedidos, variação monetária passiva, tarifas ban-cárias diversas, imposto sobre operações inanceiras (IOF), cobrança bancária etc.
ORÇAMENTO DE CAIXA
preparação do orçamento de caixa (disponibilidades) envolve uma projeção de entradas e saídas de caixa e das necessidades de inanciamen-tos (recursos de terceiros), além do controle de recursos inanceiros mais diári
citam as principais inalidades do orçamento de caixa:
a) revelar a posição inanceira provável em um momento futuro, como resultado das operações planejadas.
b) Indicar excessos ou insuiciências de saldos.
c) Indicar necessidades de empréstimos ou inversamente disponibili-dade de fundos para investimentos temporários.
d) Permitir a coordenação dos recursos inanceiros em relação ao capi-tal de giro, as vendas, aos investimentos e ao capital de terceiros.e) Estabelecer bases sólidas para a política de crédito.
f) Estabelecer bases sólidas para o controle da posição inanceira.
orçamento de caixa possibilita o administrador projetar suas necessidades de caixa a curto prazo. Com o orçamento de caixa, o administrador tem uma visão clara do período em que ocorrerão as entradas e saídas previstas durante um determinado tempo.

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