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-regimento-interno-do-tj-rj-parte1 - Direito Administrativo

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SISTEMA DE ENSINO
LEGISLAÇÃO 
ESPECÍFICA
Regimento Interno do TJ/RJ – Parte I
Livro Eletrônico
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Aloizio Medeiros
Regimento Interno do TJ/RJ – Parte I
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
Regimento Interno do TJ/RJ – Parte I ..............................................................................3
1. Considerações Iniciais .................................................................................................3
2. O Regimento Interno do TJ/RJ .....................................................................................4
3. O Tribunal Pleno ........................................................................................................ 11
4. Órgão Especial ......................................................................................................... 13
Questões de Concurso ...................................................................................................17
Gabarito ....................................................................................................................... 31
Gabarito Comentado .....................................................................................................32
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Aloizio Medeiros
Regimento Interno do TJ/RJ – Parte I
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
REGIMENTO INTERNO DO TJ/RJ – PARTE I
1. Considerações iniCiais
Olá, amigo(a)!
Estou de volta com mais uma aula abordando a legislação estadual!
Na última aula, abordei o conteúdo relativo às custas, que foi reduzido em relação ao 
concurso de 2014, que incluía várias leis e atos normativos que não serão cobrados no atual 
certame.
Aquela rápida revisão dos pontos mais importantes: há características próprias e distin-
tas dependendo do órgão do Poder Judiciário. Citei a Justiça do Trabalho, que pressupõe a 
incapacidade financeira do desempregado de recolher as custas para ajuizar a ação traba-
lhista, o que inviabilizaria o acesso ao Poder Judiciário. A CLT então dispõe que as custas 
sejam pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão.
No caso de recurso, as custas serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do 
prazo recursal.
Os Juizados Especiais Cíveis também possuem regra própria prestigiando o acesso à 
justiça e conferem, no primeiro grau, a gratuidade. Vale destacar que, em eventual recurso, 
deverá ser feito o preparo, ou seja, o pagamento de todas as despesas processuais, inclusive 
honorários advocatícios.
O formato adotado pelo nosso Estado é justamente o contrário, ou seja, as custas devem 
ser antecipadas pelo autor ao ajuizar a ação.
As custas correspondem às despesas para se ajuizar um processo e dar prosseguimen-
to a ele, o que está relacionado à atuação direta do Poder Judiciário por meio da prestação 
jurisdicional.
O destino das custas é pagar o serviço prestado pelos serventuários e juízes, bem como a 
estrutura dispensada para tanto.
As serventias podem ser judiciais ou extrajudiciais. Judiciais: os cartórios são hospeda-
dos dentro dos fóruns, nos quais os servidores do Poder Judiciário estão lotados, sendo 
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Regimento Interno do TJ/RJ – Parte I
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comandados pelos juízes. Extrajudiciais: trata-se de serviço extrajudicial notarial e de regis-
tros, os quais são feitos por cartórios.
Exemplos de serviços: reconhecimento de firma, autenticação de documentos, procuração 
pública etc.
A serventia extrajudicial, portanto, está ligada ao exercício da atividade notarial e de regis-
tro. Já a serventia judicial é representada pelo Poder Judiciário, diretamente.
Um último aspecto, não menos relevante, diz respeito à gratuidade de justiça, que isentará 
o seu beneficiário do recolhimento das custas e emolumentos.
2. o regimento interno do tJ/rJ
A Constituição Federal de 1988 apresentou um novo paradigma de justiça para o Brasil. O 
constituinte escolheu o Poder Judiciário como o moderador dos conflitos institucionais e, por 
essas e outras razões, reafirmou a independência do Poder Judiciário, garantindo-lhe auto-
nomia administrativa e financeira.
A partir de 1988, com a abertura democrática e o advento da chamada “constituição cida-
dã”, observa-se um fenômeno de amplo acesso à justiça, mesmo porque foi escolha do cons-
tituinte conferir ao Poder Judiciário um grande papel de moderador de toda sorte de conflitos, 
inclusive dos institucionais, diversamente do que ocorre nas ditaduras.
A construção da história de um povo não depende de seus líderes ou apenas deles, mas 
especialmente, do próprio povo e da cultura que se pretende construir. Um Poder Judiciário 
independente incomoda muita gente.
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Decisões judiciais geram insatisfação, pois é da natureza da decisão imposta por um ter-
ceiro o inconformismo de quem não tem seus interesses atendidos em parte ou totalmente. 
Há, no cenário nacional, exatamente essa insatisfação, turbinada por interesses políticos de 
variadas matizes.
Uma manifestação da independência reside justamente na norma a seguir:
Art. 96. Compete privativamente:
I – aos tribunais:
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas 
de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funciona-
mento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;
Não há independência de um poder que sequer elege seus órgãos diretivos, confecciona 
seu regimento interno.
Imagine a escolha do presidente do Tribunal de Justiça passar pelo crivo do governador 
ou da maioria absoluta do Poder Legislativo. Isso não seria um sistema de freios e contrape-
sos, ao contrário, seria a submissão de um poder ao outro.
Podemos definir a natureza jurídica do Regimento Interno como:
Prevalece o entendimento doutrinário e do próprio STF que se trata de lei material, embora 
não seja lei formal.
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Tanto a doutrina quanto a jurisprudência majoritária entendem ser o Regimento Inter-
no de tribunal lei em sentido material, esclarecendo que, apesar de não haver obediência ao 
processo legislativo, por respeito aos princípios da harmonia, autonomia e autogoverno dos 
Poderes, devem assim ser considerados.
José Cretella Junior (1988, p. 3.033-4) assinala que “o legislador constituinte estabele-
ceu com minúcias os parâmetros a serem obedecidos pelos tribunais na elaboração de seus 
respectivos regimentos internos,lei material que esse segmento importante do Poder Judi-
ciário pode e deve fazer. Além da rígida observância das normas de processo e das garantias 
processuais das partes, o regimento interno deverá dispor sobre a competência e sobre o 
funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos organizando suas se-
cretarias e serviços auxiliares”.
Conclui o eminente doutrinador que “o regimento interno, que é lei material dos tribunais, 
estabelecerá seu regime jurídico-administrativo, quanto às funções processuais e as funções 
administrativas. Quanto às normas processuais, os tribunais são obrigados a transpô-la para 
o regimento respectivo, não podendo nenhuma inovação a respeito”.
Outro não é o entendimento levado a efeito pelo jurista José Frederico Marques (1990, Ins-
tituições de Direito Processual Civil, volume I, p. 186) que, ao tratar do mesmo tema, assevera: 
“o regimento é lei em sentido material, embora não o seja em sentido formal. Na hierarquia 
das fontes normativa do Direito, ele se situa abaixo da lei, porquanto deve dar-lhe execução”.
Ainda de acordo com o festejado jurista, “sempre que a norma jurídica, contida em lei 
formal, apresente regras vagas, imprecisas, estabelecendo apenas princípios gerais, omitindo 
detalhes necessários à efetiva observância, cumpre à lei material, contida em preceito regu-
lamentar (como o regimento), desenvolvê-la com novas normas, dela extraindo-se, assim, 
sentidos e consequências nela implícitos, ou os detalhes para sua fiel execução”.
Em tal caso, o conteúdo exato da norma superior (lei) determina-se por meio da norma 
inferior (regulamento).
No mesmo sentido foi o entendimento dado pelo Supremo Tribunal Federal, nos autos da 
ADI 1.105-7/DF, de relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, vejamos:
PRECEDENTE: RELATOR(A) MINISTRO PAULO BROSSARD - STF - ADI-MC - MEDIDA 
CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - PROCESSO: 1105/DF - 
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DJ 27-04-01. VOTO. (...) Os antigos regimentos lusitanos se não confundem com os 
regimentos internos dos tribunais; de comum eles têm apenas o nome. Aqueles eram 
variantes legislativas da monarquia absoluta, enquanto estes resultam do fato da ele-
vação do Judiciário a Poder do Estado e encontram no Direito Constitucional seu fun-
damento e previsão expressa. O ato do julgamento é o momento culminante da ação 
jurisdicional do Poder Judiciário e há de ser regulado em seu regimento interno, com 
exclusão de interferência dos demais Poderes. A questão está em saber se o legislador 
se conteve nos limites que a Constituição lhe traçou ou se o Judiciário se manteve nas 
raias por ela traçadas, para resguardo de sua autonomia. Necessidade do exame em 
face do caso concreto. A lei que interferisse na ordem do julgamento violaria a inde-
pendência do judiciário e sua consequente autonomia. Aos tribunais compete elaborar 
seus regimentos internos, e neles dispor acerca de seu funcionamento e da ordem de 
seus serviços. Esta atribuição constitucional decorre de sua independência em relação 
aos Poderes Legislativo e Executivo. Esse poder, já exercido sob a Constituição de 1891, 
tornou- se expresso na Constituição de 34, e desde então vem sendo reafirmado, a des-
peito, dos sucessivos distúrbios institucionais.
A Constituição subtraiu ao legislador a competência para dispor sobre a economia dos 
tribunais e a estes a imputou, em caráter exclusivo. Em relação à economia interna dos 
tribunais a lei é o seu regimento. O regimento interno dos tribunais é lei material. Na 
taxinomia das normas jurídicas o regimento interno dos tribunais se equipara à lei. A 
prevalência de uma ou de outro depende de matéria regulada, pois são normas de igual 
categoria. Em matéria processual prevalece a lei, no que tange ao funcionamento dos 
tribunais o regimento interno prepondera. Constituição, art. 5º, LIV e LV, e 96, I, a. Rele-
vância jurídica da questão: precedente do STF e resolução do Senado Federal. Razoa-
bilidade da suspensão cautelar de norma que alterou a ordem dos julgamentos, que é 
deferida até o julgamento da ação direta.
PRECEDENTE: RELATOR(A) MINISTRO RICARDO LEWANDOWISKI - STF - AÇÃO DIRETA 
DE INCONSTITUCIONALIDADE - PROCESSO: 1.105/DF – J. 17-08-06. EMENTA: AÇÃO 
DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 7º, IX, DA LEI 8.906, DE 4 DE JULHO DE 
1994. ESTATUTO DA ADVOCACIA E A ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. SUSTEN-
TAÇÃO ORAL PELO ADVOGADO APÓS O VOTO DO RELATOR. IMPOSSIBILIDADE. AÇÃO 
DIRETA JULGADA PROCEDENTE. I – A sustentação oral pelo advogado, após o voto do 
Relator, afronta o devido processo legal, além de poder causar tumulto processual, uma 
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vez que o contraditório se estabelece entre as partes. II- Ação direta de inconstitucio-
nalidade julgada procedente para declarar a inconstitucionalidade do art. 7º, IX, da Lei 
8.906, de 4 de julho de 1994.
Conclui-se, portanto, que o Regimento Interno dos tribunais é lei e nenhuma outra lei de 
mesma hierarquia ou inferior poderá contraditá-la.
Logo, se o Regimento Interno de um tribunal determina que a competência para a inicia-
tiva de projeto de lei dos temas previstos no art. 96, II, “b”, do texto constitucional, reprisados 
na respectiva Carta Estadual, será de seu Tribunal Pleno, em nenhuma hipótese poderá tal 
iniciativa decorrer isolada, seja de outro órgão da Corte ou de seu presidente.
Em consonância com própria essência do Estado Democrático de Direito, é inadmissível 
que, em momento posterior à edição da lei, seja a iniciativa isolada do projeto que lhe ante-
cedeu ser convalidada. A fim de confrontar a tese até aqui defendida, apresento julgado do 
Superior Tribunal de Justiça, da lavra do ministro Arnaldo Esteves, que conclui ser o descum-
primento de Regimento Interno de Tribunal Estadual “mera irregularidade”:
PRECEDENTE: RELATOR(A) MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA - STJ – 5ª TURMA – 
RMS 20.669/MT – ROMS 2005/0155347-5 –– J. 10/05/07 – DJ. 28/05/07 – P. 372. 
EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR DO PODER JUDICIÁRIO DO 
ESTADO DE MATO GROSSO. INCORPORAÇÃO DE FUNÇÃO COMISSIONADA. REVOGA-
ÇÃO DA VANTAGEM. LEI ESTADUAL 7.299/00. INCONSTITUCIONALIDADE POR VÍCIO 
FORMAL DE INICIATIVA. NÃO OCORRÊNCIA. DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO. 
INEXISTÊNCIA. EXTENSÃO DE VANTAGENS POR VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ISONO-
MIA. NÃO CABIMENTO. SÚMULA 339/STF. RECURSO IMPROVIDO. 1. A Constituição do 
Estado de Mato Grosso não prevê seja proposição tendente a tratar dos vencimentos 
dos servidores do Poder Judiciário de competência do Pleno do Tribunal de Justiça. Pre-
coniza apenas a deliberação administrativa. E, no caso, houve mencionada deliberação, 
oriunda de órgão – no caso, a presidência – daquela Corte. 2. Assim, se o Regimento 
Interno prevê a competência do Tribunal Pleno para deliberação de projetos de lei de 
iniciativa do Tribunal de Justiça, sua eventual inobservância não ensejaria inconstitucio-
nalidade, mas mera contrariedade ao próprio regimento. Arguição de inconstitucionalidade 
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da Lei Estadual 7.299, de 14/7/00, por vício formal de iniciativa rejeitada. 3. O servidor 
público não tem direito adquirido à manutenção de regime jurídico funcional, sobretudo 
no que tange à remuneração, assegurada, todavia, a impossibilidade de redução de seu 
montante total, conforme pacífica orientação jurisprudencial. 4. Hipótese em que o art. 
45 da Lei Estadual 6.614/94, que previa a incorporação da função comissionada exer-
cida por 5 (cinco) anos consecutivos ou 10 (dez) interpolados, foi expressamente revo-
gado pela Lei Estadual 7.299/00, não havendo a recorrente preenchido tais requisitos 
enquanto mencionado dispositivo encontrava-se em vigor. 5. “Não cabe ao Poder Judi-
ciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob 
o fundamento de isonomia (Súmula 339/STF).
No corpo do voto, o ministro relator justifica que é a Constituição estadual que determina 
a competência privativa, mesmo reconhecendo determinação de competência privativa exis-
tente no respectivo Regimento Interno e, fundamentalmente, quanto à inconstitucionalidade 
por vício de origem, que o Plenário do Tribunal estadual referendou a iniciativa isolada do 
presidente, solucionando, por isso, o vício inicial.
Contudo, além da desconsideração do Regimento Interno, não resta esclarecido pelo jul-
gado se o referendo do Plenário foi conferido antes ou depois de promulgada a lei.
Quanto ao referendo pelo Plenário — da iniciativa isolada — se antes, embora não concor-
de, pode-se dizer discutível a correção do vício (projeto já encaminhado, mas não votado na 
Assembleia) e, depois de editada a lei (publicada e em plena validade), teratológico o referen-
do, pois, na hipótese estaria a Corte estadual a referendar lei.
Consultando a trajetória do referido projeto de lei (167/00 - ID 15822-TJMT), no caso 
concreto tratando de vencimento de servidores (art. 96, II, “b”, da CF/1988 e art. 96, III, “g”, 
2 da CEMT), foi encaminhado à Assembleia Legislativa daquele estado, em 11 de julho de 
2000, e sancionada no dia seguinte (12/07/2000), tendo sido publicada no Diário Oficial em 
14/07/2000. Ocorre que o “referendo” do Tribunal Pleno ao referido projeto de lei só ocorreu 
em sessão plenária do TJ-MT no dia 17/08/2000, ou seja, a Corte estadual referendou lei.
No Supremo Tribunal Federal, é possível encontrar pronunciamento a afastar o “ineditismo” 
do TJ-MT em referendar lei e a conclusão do julgado paradigma do STJ que reconheceu “mera 
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irregularidade” o não cumprimento do RITJMT, no sentido de que a iniciativa de lei isolada de 
presidente de tribunal configura inconstitucionalidade por vício formal, de natureza insanável.
Findada a parte doutrinária para entender o assunto, vamos à resolução de algumas ques-
tões para visualizar como os assuntos poderiam ser cobrados na prova.
Questão 1 (INÉDITA/2020) Julgue a assertiva.
Relativamente ao regimento interno do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, é po-
de-se afirmar que se trata de lei ordinária em sentido formal.
Errado.
Conforme esclarecido, se trata de lei material, contudo, não se amolda ao conceito de lei for-
mal, que emana do Poder Legislativo, observado o devido processo legislativo.
Art. 1ºEste Regimento Interno dispõe sobre a competência e o funcionamento dos Órgãos do Tri-
bunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Quando houve o estudo da Lei De Organização e Divisão Judiciária, a preocupação do legisla-
dor foi, principalmente, a respeito da competência dos órgãos jurisdicionais de primeiro grau, 
como, por exemplo, das Varas de Família, da Infância, Tribunais do Júri Popular, conselhos 
da Justiça Militar, enfim, a lei em sentido formal e material, ou seja, com a chancela do Poder 
Legislativo, explorou-se a competência dos órgãos de primeiro grau.
Em relação ao regimento interno do TJ-RJ, podemos destacar que dispõe a citada norma a 
respeito da competência e o funcionamento dos Órgãos do Tribunal de Justiça do Estado do 
Rio de Janeiro.
Questão 2 (INÉDITA/2020) Julgue a assertiva.
A lei de organização e divisão judiciária e o regimento interno do TJ-RJ estão relacionados 
os diplomas estaduais com a competência, limite da jurisdição no primeiro e segundo graus, 
ambos os diplomas constituem leis em sentido formal.
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Errado.
Conforme destaquei, apenas a Lei de Organização passa pelo crivo do Legislativo. O Regi-
mento Interno decorre da autonomia do Judiciário, na forma do art. 96, I, a, da CF/1988:
Art. 96. Compete privativamente:
I – aos tribunais:
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas 
de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funciona-
mento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;
Podemos destacar que existem três órgãos da maior importância no Regimento Interno 
do TJ-RJ:
Os órgãos de segundo grau são objeto de questão em TODOS OS CONCURSOS DO TJ-RJ. 
Vale a pena um estudo profundo sobre todos.
3. o tribunal Pleno
Começaremos a falar sobre o tema com algumas perguntas que sempre se fazem presen-
te nos últimos concursos do TJ-RJ.
Quantos membros possui o Tribunal Pleno?
Em todos os concursos do TJ, sempre caiu o número de membros ou do Pleno ou do Ór-
gão Especial ou do Conselho de Magistratura. São, respectivamente, 180, 25 e 10.
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Tribunal Pleno – 180.
Órgão Especial – 25.
Conselho da Magistratura – 10.
Quem compõe o Tribunal Pleno? Todos os desembargadores da ativa do Poder Judiciário 
do Estado do Rio de Janeiro.
Observe que não são todos os magistrados. No primeiro grau, os juízes possuem um 
número significativamente maior, quase quatro vezes o número de magistrados de segundo 
grau.
Com efeito, possui o TJ-RJ 180 desembargadores e 680 juízes, sendo 462 de entrância 
especial e 218 de entrância do interior.
Apenas seis incisos resumem a competência do Tribunal Pleno, observe que o número 
elevado de membros evidencia a dificuldade de se reunir o total de desembargadores e justa-
mente os incisos gravitam em torno de eleições.
Com efeito, os verbos mais citados são:
• eleger;
• eleger;
• escolher;
• eleger;
• elaborar;
• dar posse.
Resumindo: os verbos são todos com E e D, sendo 5 (E) x 1 (D). Continuando nos aspectos 
práticos paracontribuir na memorização:
• 3 eleger;
• 1 escolher;
• 1 elaborar;
• 1 dar posse.
Veja que eleger é o carro-chefe do Pleno, ou seja, são eles os eleitores. Não são todos os 
juízes que podem votar, apenas os desembargadores. Aspecto nada democrático, que confe-
riria maior legitimidade se permitisse até que os “mortais” (servidores) pudessem votar, afinal, 
todos fazem parte da “engrenagem” que é o Poder Judiciário.
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As eleições são da Administração Superior, que inclui o presidente, os três vice-presiden-
tes e o corregedor-geral de Justiça.
Não compõem a Administração do Tribunal, mas também são eleitos o diretor da Escola 
de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, os membros do Tribunal Regional Eleitoral que 
são magistrados do TJ-RJ, sendo dois juízes de direito e dois desembargadores.
Verbo diferente é “escolher”, relacionado ao quinto constitucional dos representantes do 
Ministério Público e da OAB.
Elaborar a lista tríplice de advogados para a nomeação pelo presidente da República para 
comporem o Tribunal Regional Eleitoral do RJ.
Com efeito, dispõe a CF/1988:
Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.
§ 1º Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I – mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II – de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, 
ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal res-
pectivo;
III – por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável 
saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.
Observe que, embora seja um tribunal especializado da União, os TREs possuem uma 
composição muito mais estadual do que federal, pois têm quatro magistrados do Estado, não 
bastasse ainda indicar os outros dois advogados.
Todos esses membros dos estados são eleitos ou escolhidos pelo TJ-RJ, particularmente 
pelo Tribunal Pleno.
Último e não menos importante verbo, há uma consequência natural da eleição, que con-
siste em “DAR” A POSSE aos eleitos, ou seja, membros que compõem a Administração Su-
perior do TJ-RJ (presidente, os três vice-presidentes, o corregedor), o diretor da Escola de 
Magistratura.
4. Órgão esPeCial
Aspecto que certamente será explorado pela banca examinadora é quando a competên-
cia é do Órgão Especial e ou do Conselho de Magistratura. Posso ajudá-lo(a) apontando que o 
Órgão Especial possui maior relevância quando comparado ao Conselho de Magistratura.
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Exemplos: conceder licenças a desembargadores – compete ao Órgão Especial. Conceder 
licenças a juízes de direito – compete ao Conselho de Magistratura.
O art.3º dispõe sobre as competências do Órgão Especial. Inicia com a competência ori-
ginária, ou seja, verdadeiro foro privilegiado em que se subtrai do primeiro grau de jurisdição 
algumas autoridades que poderiam ter algum tipo de privilégio.
Exemplos são o vice-governador, secretários de Estado, Deputados estaduais, juízes de direi-
to, membros do Ministério Público do Estado, defensores públicos etc.
O governador do Estado será julgado pelo STJ e não pelo Órgão Especial do TJ-RJ, con-
forme dispõe a CF/1988.
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
I – processar e julgar, originariamente:
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de res-
ponsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os 
membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais 
Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribu-
nais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;
Fique ligado(a) também na jurisprudência do STF sobre foro privilegiado.
A sua prova será realizada pela banca Cespe, que ama esse tema, banca que mais cobra 
jurisprudência.
É inconstitucional dispositivo da Constituição Estadual que confere foro por prerrogativa 
de função no Tribunal de Justiça para Procuradores do Estado, Procuradores da ALE, 
Defensores Públicos e Delegados de Polícia.
A CF 88, apenas excepcionalmente, conferiu foro por prerrogativa de função para as 
autoridades federais, estaduais e municipais. Assim, não se pode permitir que os Esta-
dos possam, livremente, criar novas hipóteses de foro por prerrogativa de função.
STF. Plenário. ADI 2553. MA, Rel. Gilmar Mendes, julg.15 de junho de 2019. Info. 940.
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O Regimento Interno dispõe que a competência é para julgar tanto os crimes comuns 
quanto os de responsabilidade dos juízes, membros do Ministério Público Estadual atuando 
no primeiro grau. No mesmo sentido, à exceção da verdade, nos crimes de calúnia e difama-
ção em que for querelante qualquer das pessoas referidas acima.
Tratando-se de magistrados e membros do MPE do segundo grau, ou seja, desembarga-
dores e procuradores de Justiça, será competente o STJ.
Pense sempre o seguinte: sempre será competente o andar de cima, logo, tratando-se de 
juiz de direito, compete ao TJ; sendo desembargador, será o STJ.
Como resolver questões sobre esse tema, quando relacionado ao Regimento Interno, pro-
fessor?
A solução que proponho é a seguinte: tratando-se de questão de Direito Constitucional, 
aplique a jurisprudência do STF tranquilamente. Quando a questão for de Regimento Interno, 
aplique a letra da lei.
Em outras palavras, não falando nada, entenda que se trata de uma questão de direito 
Constitucional, aplicando a nova jurisprudência. Caso expressamente solicite tema inserido 
no Regimento Interno, aplique o conteúdo do Regimento.
Os remédios constitucionais ajuizados originalmente face autoridades no âmbito do Es-
tado no primeiro escalão são da competência do órgão especial.
Exemplo: habeas corpus, quando o coator for o governador do Estado, habeas data e man-
dado de segurança contra atos do governador, de Mesa da ALE-RJ, do próprio TJ, presidente, 
vice-presidentes, corregedor.
Em relação à aplicação de penas disciplinares contra juízes e desembargadores, ao con-
trário das licenças, cuja competência será do Conselho de Magistratura para juízes de direito, 
por força da Resolução n. 135 do CNJ, que se adequou à Reforma do Judiciário, compete ao 
Tribunal ou ao Órgão Especial aplicar penas disciplinares.
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Permuta ou remoção voluntária dos desembargadores, de uma para outra Câmara; per-
muta ou remoção voluntária dos juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição; conces-
são de licença aos desembargadores.
Em relação aos dissídios coletivos, a competência será do órgão especial em se tratando 
de greve de servidor ocupante de cargo efetivo estadual ou municipal; caso seja empregado 
público ou privado, a competência para julgar greve será da Justiça do Trabalho.
No julgamento da Reclamação (RCL) 21842 (19/10/2015), o Supremo Tribunal Federal 
reafirmou a competência originária de Tribunal de Justiça para processar e julgar conflitos 
decorrentes do exercício do direito de greve de servidores públicos municipais.
A questão da competência para julgamento de conflitos relacionados ao direito de greve 
de servidores públicos já havia sido devidamente apreciada pelo Supremo nos Mandados de 
Injunção (MIs) n. 670 e n. 708 (2007). Na oportunidade, foram atribuídos excepcionais efeitos 
erma omnes para determinar a aplicação aos servidores públicos da Lei n. 7.783/1989, que 
versa sobre o exercício do direito de greve no âmbito privado.
A competência será do STJ se a paralisação for de âmbito nacional, ou abranger mais de 
uma região da justiça federal ou, ainda, se compreender mais de uma unidade da Federação. 
Nesse caso, o STF tomou por base a aplicação analógica do art. 2º, I, alínea “a”, da Lei n. 
7.701/1988.
Compete ainda ao OE propor à Assembleia Legislativa a alteração da organização e da di-
visão judiciária; a alteração do número de membros do Tribunal de Justiça; a criação ou a ex-
tinção de cargos e a fixação dos respectivos vencimentos. Eleger os cinco desembargadores, 
estranhos ao Órgão Especial, que devam integrar o Conselho da Magistratura. Essa questão 
tem sido recorrente nos concursos do TJ-RJ.
Querido(a) aluno(a), finalizamos aqui a primeira aula sobre o Regimento Interno do TJ-RJ. 
Na próxima aula, voltarei a falar de mais alguns temas relevantes para a sua prova.
Foco nos estudos.
Abraços!
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http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=%28MI%24%2ESCLA%2E+E+708%2ENUME%2E%29+OU+%28MI%2EACMS%2E+ADJ2+708%2EACMS%2E%29&base=baseAcordaos&url=http://tinyurl.com/chjgwcv
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (FCC/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO SEM ESPECIALIDADE/2012) Bárbara, estu-
dante de direito, está fazendo uma pesquisa para a Universidade de Direito onde estuda a 
respeito da composição do Tribunal de Justiça. Assim, solicitou ajuda ao seu pai, Tobias, ad-
vogado militante. Tobias aconselhou Bárbara a consultar o Código de Organização e Divisão 
Judiciárias do Estado do Rio de Janeiro. Após a pesquisa, Bárbara concluiu que o referido 
Tribunal possui em sua composição
a) um Órgão Especial constituído por dezoito membros.
b) um único Vice-Presidente.
c) 180 desembargadores.
d) os desembargadores distribuídos em 21 Câmaras.
e) dois Órgãos Especiais constituídos cada um por onze membros.
Questão 2 (CESPE/TJ-RJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2008) Assinale a opção incorreta acerca 
do Conselho da Magistratura.
a) Quando funcionar junto ao Conselho da Magistratura, o procurador-geral da justiça terá 
direito a voto.
b) O Conselho só poderá deliberar com a presença da maioria de seus membros.
c) Os desembargadores integrantes do Conselho da Magistratura continuarão obrigados ao 
desempenho de suas funções judiciárias comuns; mas, ainda que afastados do exercício de 
suas funções no tribunal, poderão exercer as do Conselho.
d) Qualquer pessoa poderá representar, por petição, ao Conselho da Magistratura, por abusos, 
erros ou omissões de magistrados, ou quaisquer auxiliares da justiça.
e) O Conselho da Magistratura é integrado pelo presidente, vice-presidentes, corregedor-ge-
ral e cinco desembargadores que não façam parte do Órgão Especial, eleitos por este, em 
sessão pública e escrutínio secreto, para um mandato de dois anos.
Questão 3 (CESPE/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2008) A respeito dos órgãos judiciários 
de segunda instância, assinale a opção correta com base no CODJERJ.
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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
a) O TJ-RJ compõe-se de 150 desembargadores e tem como órgãos julgadores as Câmaras 
Isoladas, a Seção Criminal, o Conselho da Magistratura e o Órgão Especial.
b) O TJ-RJ é presidido por um dos seus membros e terá três vice-presidentes, além do corre-
gedor-geral da justiça. Concorrerão à eleição para os referidos cargos os membros efetivos 
do TJ-RJ, sendo facultativa a aceitação do cargo.
c) O Órgão Especial do TJ-RJ é constituído de 25 membros, dele fazendo parte o presidente, os 
vice-presidentes e o corregedor-geral da justiça, provendo-se metade das vagas por antigui-
dade, em ordem decrescente, e a outra metade por eleição pelo Tribunal Pleno, respeitada a re-
presentação de advogados e membros do Ministério Público, inadmitida a recusa do encargo.
d) O chefe do Poder Judiciário do Rio de Janeiro é o presidente do TJ-RJ, a quem compete 
dirigir os trabalhos do tribunal, presidir as eleições para os cargos de direção e as sessões do 
Órgão Especial do TJ-RJ e do Conselho da Magistratura e distribuir, em audiência pública, na 
forma da lei processual, os feitos de natureza cível.
e) Serão presididos pelo presidente do TJ-RJ os processos instaurados contra juízes, me-
diante determinação do Conselho da Magistratura, funcionando como escrivão o diretor-ge-
ral da Secretaria da Corregedoria.
Questão 4 (CESPE/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2008) A justiça de primeira instância 
não inclui
a) as turmas cíveis.
b) as turmas recursais.
c) os juízes de paz.
d) o conselho de justiça militar.
e) os juízes de direito e os tribunais do júri.
Questão 5 (NCE/UFRJ/TJ-RJ/AUXILIAR JUDICIÁRIO/2001) Nos juizados especiais, os 
atos processuais:
a) são sigilosos e somente podem ser realizados no período diurno;
b) são públicos e somente podem ser realizados no período diurno;
c) são públicos e podem ser realizados no período diurno e em horário noturno;
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d) são sigilosos e podem ser realizados no período diurno e em horário noturno;
e) somente podem ser realizados em horário noturno.
Questão 6 (NCE/UFRJ/TJ-RJ/AUXILIARJUDICIÁRIO/2001) Cada Turma Recursal, Cível e 
Criminal, será composta por:
a) três conciliadores e três árbitros;
b) três juízes de direito titulares e três conciliadores;
c) três juízes de direito titulares e três árbitros;
d) três juízes de direito titulares e três juízes suplentes;
e) três juízes suplentes.
Questão 7 (FGV/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO EXECUÇÃO DE MANDADOS/2014) Em rela-
ção aos Juízes de Paz, é correto afirmar que:
a) sua função precípua é a de atuar nas comunidades em vias de pacificação;
b) têm competência funcional em todo o território do Estado do Rio de Janeiro;
c) somente têm competência funcional na capital do Estado do Rio de Janeiro;
d) podem ser nomeadas para esses cargos quaisquer pessoas maiores de 25 anos;
e) não podem proferir decisão a respeito de controvérsias relativas à habilitação para o ca-
samento.
Questão 8 (FGV/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO EXECUÇÃO DE MANDADOS/2014) É correto 
afirmar, em relação à Justiça Militar Estadual, que:
a) sua jurisdição está limitada à capital do Estado do Rio de Janeiro;
b) o seu órgão de segunda instância é o Tribunal de Justiça;
c) compete a ela julgar os policiais militares pela prática de quaisquer crimes;
d) o julgamento dos crimes praticados pelos Oficiais das Forças Armadas sempre será reali-
zado pela Auditoria Militar;
e) a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças será decidida pelo 
Juiz Auditor.
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Questão 9 (NCE/UFRJ/AUXILIAR DE CARTÓRIO/TJ-RJ/2001) De acordo com o CODJERJ, 
as licenças para desembargadores e juízes de direito serão concedidas, respectivamente, 
pelo:
a) Conselho da Magistratura e Órgão Especial;
b) Tribunal Pleno e Conselho da Magistratura;
c) Conselho da Magistratura e Corregedor-Geral da Justiça;
d) Órgão Especial e Conselho da Magistratura;
e) Tribunal Pleno e Órgão Especial.
Questão 10 (NCE/UFRJ/AUXILIAR DE CARTÓRIO/TJ-RJ/2001) O provimento do cargo de 
juiz de direito é feito por ato do:
a) Órgão Especial do Tribunal de Justiça;
b) Conselho da Magistratura;
c) Presidente do Tribunal de Justiça;
d) Corregedor-Geral da Justiça;
e) Tribunal Pleno.
Questão 11 (FGV/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/EXECUÇÃO DE MANDADOS/2014) Em rela-
ção aos Juízes de Paz, é correto afirmar que:
a) sua função precípua é a de atuar nas comunidades em vias de pacificação;
b) têm competência funcional em todo o território do Estado do Rio de Janeiro;
c) somente têm competência funcional na capital do Estado do Rio de Janeiro;
d) podem ser nomeadas para esses cargos quaisquer pessoas maiores de 25 anos;
e) não podem proferir decisão a respeito de controvérsias relativas à habilitação para o ca-
samento.
Questão 12 (FGV/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/EXECUÇÃO DE MANDADOS/2014) Com os 
olhos voltados à divisão territorial, para fins de administração da Justiça, pode-se afirmar que:
a) as comarcas sempre equivalem a um Município;
b) as comarcas sempre correspondem a um conjunto de Municípios;
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c) cada Vara corresponde a uma comarca;
d) o distrito será instalado com a posse do Juiz de Paz;
e) a região judiciária engloba um conjunto de varas.
Questão 13 (NCE/TJ-RJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO JURAMENTADO/2001) Levando-se em con-
sideração as normas constitucionais, na hipótese de promoção por antiguidade, no Estado 
do Rio de Janeiro, o juiz mais antigo entre os que estão concorrendo somente poderá ser 
recusado pelo voto:
a) da maioria absoluta do Tribunal Pleno;
b) de dois terços do Órgão Especial;
c) da maioria absoluta do Órgão Especial;
d) da maioria relativa do Órgão Especial;
e) de dois terços do Conselho da Magistratura.
Questão 14 (NCE/UFRJ/TJ-RJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO JURAMENTADO/2001) De acordo com 
o Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado do Rio de Janeiro, o magistrado que 
sofrer pena de censura não poderá concorrer à promoção por merecimento no prazo de:
a) 120 dias;
b) 180 dias;
c) 01 ano;
d) 02 anos;
e) 05 anos.
Questão 15 (CESPE/TJ-RJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2008) Os órgãos do Poder Judiciário do 
estado do Rio de Janeiro não incluem o(s)
a) Conselhos da Justiça Militar.
b) Tribunal de Alçada.
c) Tribunal de Justiça.
d) Juizados Especiais e suas Turmas Recursais.
e) Tribunal do Júri.
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Questão 16 (FGV/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/COMISSÁRIO DE JUSTIÇA/2014) Em rela-
ção ao Comissário de Justiça da Infância, da Juventude e do Idoso, é correto afirmar que:
a) está diretamente subordinado ao Serviço de Apoio aos Comissários de Justiça;
b) possui porte de arma, sempre que atuar com adolescentes infratores;
c) fiscaliza a regularidade da documentação que instrui o pedido de autorização de viagem;
d) estabelece a regulamentação a ser seguida para a participação de crianças em espetácu-
los públicos;
e) deve conferir ampla publicidade a todas as sindicâncias que venha a realizar.
Questão 17 (FCC/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO SEM ESPECIALIDADE/2012) Uma magistra-
da de primeira instância da Justiça estadual é casada com um membro do Ministério Público 
estadual, sendo ambos integrantes das carreiras respectivas desde fevereiro de 2010, em vir-
tude de aprovação em concurso público. Como, porém, estão lotados em comarcas distintas, 
mantêm residências separadas e pretendem, agora, voltar a residir juntos. Consideradas as 
normas da Constituição da República aplicáveis ao caso, a magistrada
a) estará obrigada a residir na comarca respectiva, mas o membro do Ministério Público po-
derá requerer autorização do chefe da instituição para residir fora da comarca de sua lotação.
b) dependerá de decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho 
Nacional de Justiça para residir fora da comarca respectiva, mas o membro do Ministério Pú-
blico estará impedido de mudar-se, por ser inamovível.
c) estará obrigada a residir na comarca respectiva, assim como o membro do Ministério Pú-
blico, por serem ambos inamovíveis.
d) poderá requerer autorização do respectivo tribunal para residir fora da comarca respectiva, 
assim como o membro do Ministério Público poderá requerer autorização do chefe da insti-
tuição para residir fora da comarca de sua lotação.
e) estará impedida de mudar-se da comarca em que é lotada, por ser inamovível, ao passo 
que o membro do Ministério Público dependerá de decisão do órgão colegiado competente da 
instituição, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, para mudar-se.
Questão 18 (FCC/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/SEM ESPECIALIDADE/2012) Considere os 
seguintes processos:
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I – Ações Cautelares.
II – Habeas Corpus.
III – Ação Civil Pública.
IV – Mandado de Segurança.
A capa de autuação obedecerá ao padrão do Tribunal de Justiça, lançando-se etiqueta de 
autuação aprovada pela Corregedoria Geral da Justiça e apresentará a cor BRANCA nos pro-
cessos indicados APENAS em
a) II e IV.
b) I, II e III.
c) I e III.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
Questão 19 (FCC/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO SEM ESPECIALIDADE/2012) Petição sujeita 
à distribuição ou anotação no distribuidor, cujo pedido de distribuição por dependência tenha 
sido deferido, será considerada petição de juntada
a) permitida.
b) impossível.
c) diversa.
d) extraordinária.
e) ordinária.
Questão 20 (FCC/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO SEM ESPECIALIDADE/2012) Aquiles, tomou 
posse no cargo de Presidente do Tribunal de Justiça. Atila, filho de Aquiles, estudante de direi-
to para entender melhor as atribuições de seu pai, resolveu estudar o Código de Organização 
e Divisão Judiciárias. Assim, constatou que dentre as funções específicas do Presidente está 
a de
a) autenticar os livros da secretaria do Tribunal de Justiça.
b) supervisionar os serviços de registro de acórdão.
c) presidir as seções da Seção Criminal.
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d) substituir o Corregedor-Geral da Justiça.
e) conceder licença aos funcionários do quadro do Tribunal de Justiça quando por prazo su-
perior a sessenta dias.
Questão 21 (FCC/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO SEM ESPECIALIDADE/2012) Jonas, 29 anos 
de idade, pretende prestar concurso para o ingresso na magistratura de carreira. Consideran-
do que Jonas: exerceu três anos de estágio no escritório/modelo da faculdade onde estudou; 
após a conclusão do curso de Direito, militou seis meses efetivamente como advogado; exer-
ceu seis meses o cargo de analista judiciário do Tribunal de Justiça; e está há um ano exer-
cendo o cargo público de Delegado de Polícia. Jonas
a) preenche o requisito de prática forense para o ingresso na magistratura de carreira.
b) não preenche o requisito de prática forense para o ingresso na magistratura de carreira 
porque não poderá contar o período que exerceu cargo público no Tribunal de Justiça.
c) não preenche o requisito de prática forense para o ingresso na magistratura de carreira 
porque não poderá contar o período que exerceu cargo público de Delegado de Polícia.
d) não preenche o requisito de prática forense para o ingresso na magistratura de carreira 
porque não poderá contar o período que exerceu a advocacia.
e) não preenche o requisito de prática forense para o ingresso na magistratura de carreira 
porque não poderá contar o período superior ao tempo de dois anos de estágio.
Questão 22 (NCE/TJ-RJ/AUXILIAR JUDICIÁRIO/2001) O Conselho da Magistratura é inte-
grado:
a) pelo governador do Estado e pelos prefeitos municipais;
b) pelo presidente do Tribunal de Justiça, pelo governador do Estado e pelo presidente da 
Assembleia Legislativa;
c) pelo presidente, pelos vice-presidentes, pelo Corregedor-Geral e por cinco desembargado-
res do Tribunal de Justiça;
d) pelo presidente e pelo Corregedor Geral de Justiça, assim como pelo governador do Estado;
e) pelos juízes de direito.
Questão 23 (FGV/TJ-RJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2014) São órgãos do poder Judiciário do Es-
tado do Rio de Janeiro:
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a) Tribunal de Justiça, Juízes de Direito, Tribunal do Júri, Conselhos da Justiça Militar, Juiza-
dos Especiais e suas Turmas Recursais e Tribunal Regional Eleitoral;
b) Tribunal de Justiça, Juízes de Direito, Tribunal do Júri, Conselhos da Justiça Militar, Juiza-
dos Especiais e suas Turmas Recursais, Tribunal de Alçada e Tribunal Regional Eleitoral;
c) Tribunal de Justiça, Juízes de Direito, Centros Judiciários de Soluções de Conflitos, Tribunal 
do Júri, Conselhos da Justiça Militar, Juizados Especiais e suas Turmas Recursais e o Tribu-
nal Regional Eleitoral,
d) Tribunal de Justiça, Juízes de Direito, Tribunal do Júri, Conselhos da Justiça Militar, Juiza-
dos Especiais e suas Turmas Recursais;
e) Tribunal de Justiça, Juízes de Direito, Tribunal do Júri, Conselhos da Justiça Militar, Tribu-
nal Regional Federal, Juizados Especiais e suas Turmas Recursais.
Questão 24 (FCC/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/EXECUÇÃO DE MANDADOS/2012) Mário 
ingressou na magistratura há um ano e exerce, com decoro e justiça, o cargo de juiz substitu-
to. A promoção por merecimento de Mário, em regra,
a) não é possível, já que se considera requisito essencial o período mínimo de cinco anos de 
exercício na respectiva entrância.
b) é possível, pois para a promoção por merecimento o período mínimo de dois anos de exer-
cício na respectiva entrância é dispensado, considerando-se requisito essencial a reputação 
e o senso de justiça do magistrado.
c) não é possível, já que se considera requisito essencial o período mínimo de dois anos de 
exercício na respectiva entrância.
d) é possível, já que no caso de o magistrado possuir reputação ilibada e senso de justiça 
comprovados, o período mínimo exigido para a sua promoção por merecimento é de um ano 
de exercício na respectiva entrância.
e) é possível, pois para a promoção por merecimento o período mínimo de cinco anos de exer-
cício na respectiva entrância é dispensado, considerando-se requisito essencial a reputação 
e o senso de justiça do magistrado.
Questão 25 (FCC/TJ-RJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2012) Orfeu é desembargador do Tribunal de 
Justiça do Estado do Rio de Janeiro; Cratos é juiz de direito da 3a Vara Cível do Foro Central 
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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. As licenças de Orfeu e de Cratos serão 
concedidas pelo:
a) Presidente do Tribunal de Justiça e Órgão Especial do Tribunal de Justiça.
b) Conselho da Magistratura e Órgão Especial do Tribunal de Justiça, respectivamente.
c) Órgão Especial do Tribunal de Justiça e Conselho da Magistratura, respectivamente.
d) Órgão Especial do Tribunal de Justiça.
e) Corregedor-Geral da Justiça.
Questão 26 (INÉDITA/2020) Considerando os dispositivos referentes ao Regimento Interno, 
julgue a assertiva abaixo:
O Tribunal Pleno e é constituído de vinte e cinco desembargadores, sendo 13 (treze) vagas 
preenchidas por antiguidade e 12 (doze) por eleição.
Questão 27 (INÉDITA/2020) Considerando os dispositivos referentes ao Regimento Interno, 
julgue a assertiva abaixo:
O Tribunal Pleno, órgão máximo da estrutura do Tribunal de Justiça, constituídopor todos os 
Desembargadores ativos.
Questão 28 (INÉDITA/2020) Eleger o Diretor da Escola da Magistratura do Estado do Rio 
de janeiro compete:
a) Ao Tribunal Pleno.
b) Ao Órgão Especial.
c) Ao Conselho de Magistratura.
d) Assembleia Legislativa.
Questão 29 (INÉDITA/2020) O Vice-Governador será julgado em caso de crime comum pelo:
a) Ao Tribunal Pleno.
b) Ao Órgão Especial.
c) Ao Conselho de Magistratura.
d) Assembleia Legislativa.
Questão 30 (INÉDITA/2020) Juiz de Direito comete crime comum, será ele julgado, de acor-
do com o regimento interno:
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a) Ao Tribunal Pleno.
b) Ao Órgão Especial.
c) Ao Conselho de Magistratura.
d) Assembleia Legislativa.
Questão 31 (INÉDITA/2020) Promotor de Justiça comete crime de responsabilidade, ele será 
então julgado pelo:
a) Ao Tribunal Pleno.
b) Ao Órgão Especial.
c) Ao Conselho de Magistratura.
d) Assembleia Legislativa.
Questão 32 (INÉDITA/2020) os professores do município de volta redonda entrarem em gre-
ve. Nesse caso, será competente para julgar o dissídio coletivo:
a) O Tribunal Regional do Trabalho.
b) O Tribunal Pleno do TJ-RJ.
c) O Órgão Especial do TJ-RJ.
d) A Seção de Dissídios coletivos do TRT.
Questão 33 (INÉDITA/2020) Compete eleger dois juízes de direito para integrarem o Tribunal 
Regional Eleitoral do RJ:
a) TRE RJ.
b) Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
c) Tribunal Pleno do TJ-RJ.
d) Órgão Especial do TJ-RJ.
Questão 34 (INÉDITA/2020) conceder licença aos Juízes de primeiro grau compete:
a) Ao Tribunal Pleno.
b) Ao Órgão Especial.
c) Ao Conselho de Magistratura.
d) À Corregedoria-Geral de Justiça.
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Questão 35 (INÉDITA/2020) Aplicar pena disciplinar a Juiz de direito compete:
a) Ao Tribunal Pleno.
b) Ao Órgão Especial.
c) Ao Conselho de Magistratura.
d) À Corregedoria- Geral de Justiça.
Questão 36 (INÉDITA/2020) Habeas data contra ato do Tribunal de Contas do Município 
compete:
a) Ao Tribunal Pleno.
b) Ao Órgão Especial.
c) Ao Conselho de Magistratura.
d) À Corregedoria-Geral de Justiça.
Questão 37 (INÉDITA/2020) Julgue a assertiva a respeito do Regimento Interno do TJ-RJ:
A concessão de licença aos Desembargadores é da competência do Conselho de Magistratura.
Questão 38 (INÉDITA/2020) Julgue a assertiva a respeito do Regimento Interno do TJ-RJ:
O Governador do Estado do Rio de Janeiro, em caso de crime comum será julgado pelo Órgão 
Especial do TJ-RJ.
Questão 39 (INÉDITA/2020) Julgue a assertiva a respeito do Regimento Interno do TJ-RJ:
Antônio é Conselheiro do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, em caso de crime 
comum será julgado pelo Órgão Especial do TJ-RJ.
Questão 40 (INÉDITA/2020) Assinale a alternativa que possui órgão de segundo grau:
a) Tribunal do Júri.
b) Conselho da justiça militar.
c) Turma recursal dos juizados especiais criminais.
d) Órgão Especial.
Questão 41 (INÉDITA/2020) Assinale a alternativa em que se apresenta órgão de primeiro 
grau:
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a) o Órgão Especial;
b) as Seções Especializadas;
c) as Câmaras;
d) Conselho da Justiça Militar.
Questão 42 (INÉDITA/2020) Assinale a alternativa que apresenta órgão que pertence ao 
Poder Judiciário:
a) Justiça Desportiva.
b) Tribunal de contas da União.
c) Ministério Público.
d) Juízes Militares.
Questão 43 (INÉDITA/2020) Assinale o órgão que não pertence ao Poder Judiciário.
a) Juízes eleitorais.
b) Conselho Nacional de Justiça.
c) Ministério da Justiça.
d) Juízes do trabalho.
Questão 44 (INÉDITA/2020) Julgue a assertiva.
O exercício de função gratificada é privativo de serventuário ativo do Poder Judiciário do Es-
tado do Rio de Janeiro.
Questão 45 (INÉDITA/2020) Julgue a assertiva.
O provimento dos cargos em comissão, de direção, chefia e assessoramento, será reservado 
no mínimo de setenta e cinco por cento, exclusivamente, para os serventuários ativos do Po-
der Judiciário do Estado do Rio de Janeiro.
Questão 46 (INÉDITA/2020) Julgue a assertiva.
A remuneração dos cargos em comissão não poderá ultrapassar o valor atribuído ao subsídio 
de juiz de direito do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
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Questão 47 (INÉDITA/2020) O adicional por tempo de serviço do vencimento e das demais 
parcelas remuneratórias mencionadas neste artigo, sendo computado, para fins de sua con-
cessão, o período exercido pelo servidor em cargo e emprego público da Administração Direta 
e Indireta federal, estaduais e municipais é limitado a
a) 60 %
b) 50%
c) 40%
d) 75%
Questão 48 (INÉDITA/2020) Julgue a assertiva.
O cargo de Analista Judiciário na especialidade de comissário de justiça da infância exige o 
nível superior completo apenas em Direito.
Questão 49 (INÉDITA/2020) Julgue a assertiva.
No impedimento ou falta ocasional do Escrivão Chefe de Serventia e de seu Substituto, a 
substituição caberá ao Analista Judiciário com maior tempo de serviço no cartório, declaran-
do-se essa circunstância, expressamente, nos atos que praticar.
Questão 50 (INÉDITA/2020) Julgue a assertiva.
Os Psicólogos são hierarquicamente subordinados ao Chefe da serventia e tecnicamente ao 
Juiz de Direito.
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GABARITO
1. c
2. a (desatualizada)
3. c
4. a
5. c
6. d
7. e
8. b
9. d
10. c
11. e
12. d
13. b
14. c
15. b
16. c
17. b
18. b
19. b
20. e
21. e
22. c
23. d
24. c
25. c
26. E
27. C
28. a
29. b
30. b
31. b
32. c
33. c
34. c
35. b
36. b
37. E
38. E
39. E
40. d
41. d
42. d
43. c
44. C
45. C
46. E
47. a
48. E
49. C
50. E
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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
GABARITO COMENTADO
Questão 1 (FCC/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO SEM ESPECIALIDADE/2012) Bárbara, estu-
dante de direito, está fazendo uma pesquisa para a Universidade de Direito onde estuda a 
respeito da composição do Tribunal de Justiça. Assim, solicitou ajuda ao seu pai, Tobias, ad-
vogado militante. Tobias aconselhou Bárbara a consultar o Código de Organização e Divisão 
Judiciárias do Estado do Rio de Janeiro. Após a pesquisa, Bárbara concluiu que o referido 
Tribunal possui em sua composição
a) um Órgão Especial constituído por dezoito membros.
b) um único Vice-Presidente.
c) 180 desembargadores.
d) os desembargadores distribuídos em 21 Câmaras.
e) dois Órgãos Especiais constituídos cada um por onze membros.
Letra c.
Art. 2º Regimento Interno. Ao Tribunal Pleno, integrado por 180 (cento e oitenta) Desembargadores, 
compete: (...)
Art. 4º LODJERJ. O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e jurisdição em todo o território do 
Estado, compõe-se de 180 (cento e oitenta) Desembargadores.
Questão 2 (CESPE/TJ-RJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2008) Assinale a opção incorreta acerca 
do Conselho da Magistratura.
a) Quando funcionar junto ao Conselho da Magistratura, o procurador-geral da justiça terá 
direito a voto.
b) O Conselho só poderá deliberar com a presença da maioria de seus membros.
c) Os desembargadores integrantes do Conselho da Magistratura continuarão obrigados ao 
desempenho de suas funções judiciárias comuns; mas, ainda que afastados do exercício de 
suas funções no tribunal, poderão exercer as do Conselho.
d) Qualquer pessoa poderá representar, por petição, ao Conselho da Magistratura, por abusos, 
erros ou omissões de magistrados, ou quaisquer auxiliares da justiça.
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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
e) O Conselho da Magistratura é integrado pelo presidente, vice-presidentes, corregedor-ge-
ral e cinco desembargadores que não façam parte do Órgão Especial, eleitos por este, em 
sessão pública e escrutínio secreto, para um mandato de dois anos.
Letra a.
O gabarito, à época da questão, foi embasado no art. 34, § 3º, CODJERJ. Porém, hoje, a ques-
tão se encontra desatualizada, embora não esteja errada, uma vez que o procurador-geral de 
Justiça é chefe do MPE e não possui direito ao voto privativo dos desembargadores.
Art. 34, § 3º CODJERJ.” Junto ao Conselho da Magistratura funcionará quando for o caso, e sem 
direito a voto, o procurador-geral da justiça”
LODJERJ. Art. 28 Integram o Conselho da Magistratura o Presidente, o Corregedor-Geral da Justi-
ça, os Vice-Presidentes e cinco Desembargadores que não façam parte do Órgão Especial.
Questão 3 (CESPE/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2008) A respeito dos órgãos judiciários 
de segunda instância, assinale a opção correta com base no CODJERJ.
a) O TJ-RJ compõe-se de 150 desembargadores e tem como órgãos julgadores as Câmaras 
Isoladas, a Seção Criminal, o Conselho da Magistratura e o Órgão Especial.
b) O TJ-RJ é presidido por um dos seus membros e terá três vice-presidentes, além do corre-
gedor-geral da justiça. Concorrerão à eleição para os referidos cargos os membros efetivos 
do TJ-RJ, sendo facultativa a aceitação do cargo.
c) O Órgão Especial do TJ-RJ é constituído de 25 membros, dele fazendo parte o presidente, os 
vice-presidentes e o corregedor-geral da justiça, provendo-se metade das vagas por antigui-
dade, em ordem decrescente, e a outra metade por eleição pelo Tribunal Pleno, respeitada a re-
presentação de advogados e membros do Ministério Público, inadmitida a recusa do encargo.
d) O chefe do Poder Judiciário do Rio de Janeiro é o presidente do TJ-RJ, a quem compete 
dirigir os trabalhos do tribunal, presidir as eleições para os cargos de direção e as sessões do 
Órgão Especial do TJ-RJ e do Conselho da Magistratura e distribuir, em audiência pública, na 
forma da lei processual, os feitos de natureza cível.
e) Serão presididos pelo presidente do TJ-RJ os processos instaurados contra juízes, me-
diante determinação do Conselho da Magistratura, funcionando como escrivão o diretor-ge-
ral da Secretaria da Corregedoria.
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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
Letra c.
Conforme a Lei n. 6.956, de 13 de janeiro de 2015:
Art. 27. O Órgão Especial do Tribunal de Justiça atua por delegação do Tribunal Pleno e é consti-
tuído de vinte e cinco desembargadores, sendo 13 (treze) vagas preenchidas por antiguidade e 12 
(doze) por eleição.
Questão 4 (CESPE/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2008) A justiça de primeira instância 
não inclui
a) as turmas cíveis.
b) as turmas recursais.
c) os juízes de paz.
d) o conselho de justiça militar.
e) os juízes de direito e os tribunais do júri.
Letra a.
Conforme a Lei n. 6.956/2015, da composição da Justiça de Primeira Instância, vejamos:
Art. 32. São órgãos judicantes de primeira instância:
I – Tribunais do Júri;
II – Juízos de Direito;
III – Conselhos de Justiça Militar;
IV – Juizados Especiais e suas Turmas Recursais;
V – Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher;
VI – Juizados do Torcedor e Grandes Eventos.
Questão 5 (NCE/UFRJ/TJ-RJ/AUXILIAR JUDICIÁRIO/2001) Nos juizados especiais, os 
atos processuais:
a) são sigilosos e somente podem ser realizados no período diurno;
b) são públicos e somente podem ser realizados no período diurno;
c) são públicos e podem ser realizados no período diurno e em horário noturno;
d) são sigilosos e podem ser realizados no período diurno e em horário noturno;
e) somente podem ser realizados em horário noturno.
Letra c.
Conforme a Lei n. 9.099/1995:
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Art. 12. Os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno, conforme 
dispuserem as normas de organização judiciária.
Questão 6 (NCE/UFRJ/TJ-RJ/AUXILIAR JUDICIÁRIO/2001) Cada Turma Recursal, Cível e 
Criminal, será composta por:
a) três conciliadores e três árbitros;
b) três juízes de direito titulares e três conciliadores;
c) três juízes de direito titulares e três árbitros;
d) três juízes de direito titulares e três juízes suplentes;
e) três juízes suplentes.
Letra d.
A Lei n. 9.099/1995 dispõe que os recursos das sentenças dos juizados serão apreciados por 
uma turma recursal formada por juízes de primeiro grau, fugindo da regra geral em que os 
recursos das sentenças são apreciados só desembargadores atuando no segundo grau.
Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que poderá 
ser julgada por turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reuni-
dos na sede do Juizado.
Questão 7 (FGV/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO EXECUÇÃO DE MANDADOS/2014)Em rela-
ção aos Juízes de Paz, é correto afirmar que:
a) sua função precípua é a de atuar nas comunidades em vias de pacificação;
b) têm competência funcional em todo o território do Estado do Rio de Janeiro;
c) somente têm competência funcional na capital do Estado do Rio de Janeiro;
d) podem ser nomeadas para esses cargos quaisquer pessoas maiores de 25 anos;
e) não podem proferir decisão a respeito de controvérsias relativas à habilitação para o 
casamento.
Letra e.
Art. 64. Em cada distrito e subdistrito das Comarcas do Interior e em cada área de atuação dos 
Serviços do Registro Civil na Comarca da Capital, haverá um juiz de paz e até dois suplentes.
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§ 1º A impugnação à regularidade processual, a arguição de impedimentos ou de quaisquer in-
cidentes ou controvérsias relativas à habilitação para o casamento serão decididos pelo juiz de 
direito competente em matéria de Registro Civil.
Questão 8 (FGV/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO EXECUÇÃO DE MANDADOS/2014) É correto 
afirmar, em relação à Justiça Militar Estadual, que:
a) sua jurisdição está limitada à capital do Estado do Rio de Janeiro;
b) o seu órgão de segunda instância é o Tribunal de Justiça;
c) compete a ela julgar os policiais militares pela prática de quaisquer crimes;
d) o julgamento dos crimes praticados pelos Oficiais das Forças Armadas sempre será reali-
zado pela Auditoria Militar;
e) a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças será decidida pelo 
Juiz Auditor.
Letra b.
Art. 57. Como órgão de segunda instância da Justiça Militar estadual funcionará o Tribunal de Jus-
tiça, ao qual caberá também decidir sobre a perda do posto e da patente de oficiais.
Questão 9 (NCE/UFRJ/AUXILIAR DE CARTÓRIO/TJ-RJ/2001) De acordo com o CODJERJ, 
as licenças para desembargadores e juízes de direito serão concedidas, respectivamente, 
pelo:
a) Conselho da Magistratura e Órgão Especial;
b) Tribunal Pleno e Conselho da Magistratura;
c) Conselho da Magistratura e Corregedor-Geral da Justiça;
d) Órgão Especial e Conselho da Magistratura;
e) Tribunal Pleno e Órgão Especial.
Letra d.
Lei n. 5.535, de 10 de setembro de 2009.
Art. 37. As licenças são concedidas pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça a desembargado-
res, e pelo Conselho da Magistratura, a juízes de direito e juízes substitutos.
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Questão 10 (NCE/UFRJ/AUXILIAR DE CARTÓRIO/TJ-RJ/2001) O provimento do cargo de 
juiz de direito é feito por ato do:
a) Órgão Especial do Tribunal de Justiça;
b) Conselho da Magistratura;
c) Presidente do Tribunal de Justiça;
d) Corregedor-Geral da Justiça;
e) Tribunal Pleno.
Letra c.
Lei n. 6.956, de 13 de janeiro de 2015.
Art. 6º Os cargos de Desembargador, Juiz de Direito e Juiz Substituto serão providos por ato do 
Presidente do Tribunal de Justiça ou do Governador do Estado, na forma e nos casos estabelecidos 
pelas Constituições da República e do Estado.
Lei n. 5.535, de 10 de setembro de 2009.
Art. 4º Os cargos de Desembargador, Juiz de Direito e Juiz Substituto serão providos por ato do 
Presidente do Tribunal de Justiça ou do Governador do Estado, na forma e nos casos estabelecidos 
nas Constituições da República e do Estado.
Questão 11 (FGV/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/EXECUÇÃO DE MANDADOS/2014) Em rela-
ção aos Juízes de Paz, é correto afirmar que:
a) sua função precípua é a de atuar nas comunidades em vias de pacificação;
b) têm competência funcional em todo o território do Estado do Rio de Janeiro;
c) somente têm competência funcional na capital do Estado do Rio de Janeiro;
d) podem ser nomeadas para esses cargos quaisquer pessoas maiores de 25 anos;
e) não podem proferir decisão a respeito de controvérsias relativas à habilitação para o casa-
mento.
Letra e.
Os juízes de paz encontram previsão constitucional no art.98, II, da CF1988, que ainda não foi 
regulamentado. Entretanto, a LODJERJ, em 2015, abordou a citada autoridade administrativa, 
que não é magistrado de carreira, assim como não julga conflitos de interesses, apenas ce-
lebra casamentos.
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Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:
II – justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, 
com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, 
de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições 
conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.
Art. 64. Em cada distrito e subdistrito das Comarcas do Interior e em cada área de atuação dos 
Serviços do Registro Civil na Comarca da Capital, haverá um juiz de paz e até dois suplentes.
§ 1º A impugnação à regularidade processual, a arguição de impedimentos ou de quaisquer in-
cidentes ou controvérsias relativas à habilitação para o casamento serão decididos pelo juiz de 
direito competente em matéria de Registro Civil.
Questão 12 (FGV/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/ EXECUÇÃO DE MANDADOS/2014) Com os 
olhos voltados à divisão territorial, para fins de administração da Justiça, pode-se afirmar que:
a) as comarcas sempre equivalem a um Município;
b) as comarcas sempre correspondem a um conjunto de Municípios;
c) cada Vara corresponde a uma comarca;
d) o distrito será instalado com a posse do Juiz de Paz;
e) a região judiciária engloba um conjunto de varas.
Letra d.
a) Errada. As comarcas equivalem a um ou mais municípios.
Art. 9º, § 1º Cada Comarca compreenderá um ou mais Municípios, desde que contíguos.
b) Errada. Não será sempre que corresponderá a um conjunto de municípios. Conforme se 
observa acima.
c) Errada. Só para citar a Comarca de Volta Redonda: possui 14 varas, a capital, então, se trata 
de dezenas de varas.
e) Errada. Engloba grupos de comarcas ou varas.
Art. 9º, § 2º As Regiões Judiciárias serão integradas por grupos de Comarcas ou Varas, conforme 
resolução do Tribunal de Justiça.
Questão 13 (NCE/TJ-RJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO JURAMENTADO/2001) Levando-se em con-
sideração as normas constitucionais, na hipótese de promoção por antiguidade, no Estado 
do Rio de Janeiro, o juiz mais antigo entre os que estão concorrendo somente poderá ser 
recusado pelo voto:
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Aloizio Medeiros
Regimento Interno do TJ/RJ – Parte I
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
a) da maioria absoluta

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