Imunidade Adaptativa

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IMUNIDADE ADAPTATIVA
IMUNIDADE ADAPTATIVA
Fornece uma resposta imunológica específica dirigida a um patógeno invasor. 
Após a exposição a um organismo estranho ocorre uma resposta efetora inicial que elimina ou neutraliza um patógeno. 
A reexposição posterior ao mesmo organismo estranho induz uma resposta de memória com uma reação imunológica mais rápida > elimina o patógeno e previne doenças. 
Essa resposta é encontrada apenas em vertebrados.
Após se recuperar de um processo infeccioso, por ex. varíola, é improvável que o indivíduo sofra de novo a mesma infecção - mesmo quando exposto máximo > porém continua suscetível a outras infecções pois adquiriu imunidade específica à varíola, mas não a outras infecções não relacionadas
O uso da imunidade contra varíola conferida pela vacinação mundial com varíola bovina (iniciada por Jenner no século XVIII) eliminou completamente a varíola em todo o mundo.
A RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
Resposta imune adaptativa
ANTÍGENOS: 
São substâncias que podem ser reconhecidas pelo receptor de imunoglobulina de células B ou o receptor de célula T quando complexado com MHC. 
Geralmente fazem parte de agentes como bactérias e alguns vírus, embora outros materiais estranhos também sejam antigênicos. 
A maioria são proteínas, mas existe também moléculas grandes de carboidratos, como os lipopolissacarídeos que induzirão a formação de anticorpos também. 
EPITOPES: 
São as regiões imunologicamente ativas de um antígeno que se ligam a receptores de membrana específicos em linfócitos ou a anticorpos secretados. 
As células B e T reconhecem diferentes epítopos na mesma molécula antigênica. 
As células B geralmente reconhecem antígeno solúvel (exógeno). 
Epítopos reconhecidos pelas células T são frequentemente peptídeos internos que são expostos pelo processamento com células presentes de antígeno (endógenos).
BASE CELULAR DA RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA
As principais células da resposta imune adaptativa são os linfócitos > são indistinguíveis por microscopia leve usando manchas convencionais, mas pode ser separado pela presença de diferentes proteínas superficiais em células T e B.
A introdução de um antígeno resulta na ativação e proliferação dessas duas populações de linfócitos. 
Essa atividade ocorre nos tecidos linfoides.
O resultado final da resposta das células B é a formação de anticorpos humorais ou IMUNIDADE HUMORAL, resultando em proteção contra infecção extracelular.
O resultado final da resposta da célula T é a formação de IMUNIDADE CELULAR resultando em proteção contra organismos intracelulares, por exemplo. vírus e algumas bactérias (por exemplo, TB).
INFLUÊNCIAS GENÉTICAS NA RESPOSTA IMUNE
O antígeno leucocitário humano (HLA), principal complexo de histocompatibilidade, tem um papel importante na resposta imune e na doença.
Os genes que controlam o sistema estão em dois grupos principais (classe i e classe ii) em Cromossomo 6: 
cada grupo tem três genes que são altamente polimórficos (ou seja, mostram ótimo variação dentro de membros individuais da mesma espécie animal). 
Os múltiplos alelos de cada gene codificam para glicoproteínas de membrana de superfície que reconhecem e apresentam antígenos para o sistema imune adaptativo.
As funções importantes do HLA são:
 Apresentação de peptídeos de antígenos estranhos a linfócitos T 
Antígenos de classe I para células T citotóxicas (normalmente CD8 + ve)
Antígenos de classe II para células T auxiliares (normalmente CD4 + ve).
São o principal estímulo à rejeição do enxerto em hospedeiros incompatíveis. (Quanto melhor correspondência de HLA, melhor será a chance de sobrevivência do enxerto.)
Existe uma forte associação com doenças - especialmente distúrbios autoimunes.
O exemplo mais marcante é a espondilite anquilosante, onde> 90% dos pacientes carregam o alelo HLA B27.
Eles controlam a resistência / suscetibilidade individual a certas infecções, por ex. HLA B52 é associado à resistência à infecção pelo HIV.
IMUNIDADE CELULAR
A ativação de células T requer o envolvimento de células apresentadoras de antígenos (APC). 
Dentro dessas células, o antígeno estranho é digerido proteoliticamente em peptídeos curtos e, em seguida, apresentado com moléculas HLA para a célula T que possui um receptor específico para aquele antígeno.
CITOCINAS
Os mensageiros químicos do sistema imunológico são conhecidos como CITOCINAS. 
Estas proteínas são produzidas por praticamente todas as células do sistema imunológico inato e adaptativo, particularmente linfócitos CD4 +. 
A quantidade e o tipo de citocina podem regular positivamente e negativamente as células
O efeito das citocinas é, por sua vez, controlado pela expressão ou regulação negativa dos receptores de citocinas na superfície celular.
Citocinas envolvidas na imunidade inata