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A vida de Vinicius de Moraes - seminário da Marinázia

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O eterno poetinha do Brasil
Vinicius de Moraes
Biografia 
Vinicius de Moraes, nascido como Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes, nasceu no dia 19 de outubro de 1913 no bairro da Gávea (RJ), casou-se nove vezes e teve cinco filhos.
Filho do poeta e funcionário público Clodoaldo Pereira e da pianista Lídia Cruz e o segundo filho de quatro irmãos, foi um poeta, compositor, diplomata e dramaturgo brasileiro.
Mudou-se com a família para o bairro de Botafogo em 1916, onde iniciou os seus estudos na Escola Primária Afrânio Peixoto. Desde então, já demonstrava interesse em escrever poesias.
Biografia
Desde cedo, Vinicius já mostrava interesse por poesia e compunha versos quando cursava os estudos secundários. Entrou para o coral da igreja e desenvolveu as suas habilidades na música. Ingressou na Faculdade de Direito do Catete (UFRJ) aos 16 anos,onde se formou em 1933 e também estudou Literatura Inglesa na Universidade de Oxford.
O início da carreira artística
Em 1920, Vinicius de Moraes produziu letras para dez canções gravadas - nove delas parcerias com os Irmãos Tapajós. Seu primeiro registro como letrista veio em 1928, quando compôs (com Haroldo) "Loira ou Morena", gravado em 1932 pela dupla de irmãos.
Foram também gravadas outras canções de sua autoria, como "Dor de uma Saudade" (composta com Joaquim Medina), gravada em 1933 por João Petra de Barros e "Canção da Noite"(composta com Paulo Tapajós), ambas gravadas em 1933 pelos Irmãos. 
 Ainda na década de 1930, Vinicius de Moraes estabeleceu amizade com os poetas Manuel Bandeira, Mário de Andrade e Oswald de Andrade. Em sua fase considerada mística, ele recebeu o Prêmio Felipe D'Oliveira pelo livro Forma e Exegese, de 1935. No ano seguinte, lançou o livro Ariana, a Mulher.
Mudança de fase
Na década de 1940 suas obras literárias foram marcadas por versos em linguagem mais simples, sensual e excitante, por vezes, carregados de temas sociais e amorosos. Vinicius de Moraes publicou os livros Cinco Elegias (1943), que marcou esta nova fase, e Poemas, Sonetos e Baladas (1946); obra ilustrada com 22 desenhos de Carlos Leão.
Em 1953, Aracy de Almeida gravou "Quando Tu Passas Por Mim", primeiro samba de sua autoria. Escrita com Antônio Maria, a canção foi dedicado à esposa Tati de Moraes - e marcava também o fim do seu casamento. 
Principais Parcerias
No início da década de 1960, o poeta começou a compor com parceiros como Carlos Lyra, Baden Powell, Toquinho,Caetano Veloso, Chico Buarque e Pixinguinha, além de fazer shows ao lado de João Gilberto e Antonio Carlos Jobim. Entre suas músicas, destacam-se as seguintes: “Garota de Ipanema”, “Aquarela”, “A Casa”, “A Rosa de Hiroshima”, Berimbau”, “Eu sei que vou te amar”, “Chega de Saudade” e muitas outras. 
 Além da poesia e da música, Vinicius também exerceu intensa atividade no cinema e no teatro. O poeta compôs a trilha sonora do filme “Orfeu Negro”, que foi premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Em 1969, Vinicius de Moraes foi exonerado do Ministério das Relações Exteriores pelo regime militar. Durante a década de 1970, compôs e fez muitos shows.
Galeria da amizade
Principais Obras
Na música: Se Todos Fossem Iguais a Você, A Felicidade, Chega de Saudade, Eu Sei que Vou te Amar, Rosa de Hiroshima, Garota de Ipanema, Insensatez e Valsa do Amor que não Vem. 
Na literatura e teatro: Orfeu da Conceição, Forma e Exegese, O Encontro do Cotidiano, Poemas, Sonetos e Baladas, Livro de Sonetos, Antologia Poética, Pátria Minha e Arrastão
8
 Tomara 
Tomara
Que você volte depressa 
Que você não se despeça 
Nunca mais do meu carinho 
E chore, se arrependa 
E pense muito 
Que é melhor se sofrer junto 
Que viver feliz sozinho 
Tomara 
Que a tristeza te convença 
Que a saudade não compensa 
E que a ausência não dá paz 
E o verdadeiro amor de quem se ama 
Tece a mesma antiga trama 
Que não se desfaz 
E a coisa mais divina 
Que há no mundo 
É viver cada segundo 
Como nunca mais
 Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto erro passado 
Tantas retaliações, tanto perigo 
Eis que ressurge noutro o velho amigo 
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado 
Com olhos que contêm o olhar antigo 
Sempre comigo um pouco atribulado 
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano 
Sabendo se mover e comover 
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
A Rosa DE HIROXIMA
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
SONETO DE SEPARAÇÃO
De repente do riso fez-se o pranto 
Silencioso e branco como a bruma 
E das bocas unidas fez-se a espuma 
E das mãos espalmadas fez-se o espanto. 
De repente da calma fez-se o vento 
Que dos olhos desfez a última chama 
E da paixão fez-se o pressentimento 
E do momento imóvel fez-se o drama. 
De repente, não mais que de repente 
Fez-se de triste o que se fez amante 
E de sozinho o que se fez contente. 
Fez-se do amigo próximo o distante 
Fez-se da vida uma aventura errante 
De repente, não mais que de repente.
A morte do eterno poetinha
 Na madrugada de 9 de julho de 1980, Vinicius de Moraes começou a se sentir mal na banheira da casa onde morava, na Gávea, vindo a morrer pouco depois. O poeta passou o dia anterior com o parceiro e amigo Toquinho, com quem planejava os últimos detalhes do volume 2 do álbum "Arca de Noé". Foi sepultado no Cemitério de São João Batista (RJ). Em 1981, este LP foi lançado.
Mesmo após a morte, a obra musical de Vinicius manteve-se prestigiada na música brasileira. Foram lançados os álbuns Toquinho, Vinicius e Maria Creuza - O Grande Encontro (1988) e A História dos Shows Inesquecíveis - Poeta, Moça e Violão: Vinicius, Clara e Toquinho (1991), além de terem sido lançados livros sobre o poeta, como Vinicius de Moraes - Livro de Letras (1993), de José Castello.
A vida de Vinicius de Moraes por: Lorena Barelli
 Mayara Amancio
 Luana Esthefany
 Luis Felyppe
 Lucas Fernando
Obrigada.

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