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Apostila Contabilidade de Custos_Extra

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Contabilidade de Custos
Prof. Anderson Daniel Email: avieira@unicarioca.edu.br
Introdução
“A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, 
quando da necessidade de avaliar estoques na indústria, tarefa essa 
que era difícil na empresa típica da era do capitalismo”. MARTINS, 
2010
Introdução
Contabilidade Financeira – concentra-se em demonstrativos para
grupos externos, medindo, registrando transações de negócios e
fornecendo demonstrativos financeiros baseados em princípios
contábeis;
Contabilidade de Custos – fornece informações tanto para a
contabilidade gerencial quanto para a financeira;
Contabilidade Gerencial – mede e relata informações financeiras e
não-financeiras que ajudam os administradores a tomar decisões para
alcançar objetivos de uma organização.
Obs: “A contabilidade de custos originou-se da contabilidade financeira (geral) com o objetivo de determinar
o valor dos estoques de produtos fabricados e o valor do custo dos produtos vendidos e, em consequência
disso, determinar se houve lucro ou prejuízo nesse período”. (Lorentz, 2015)
Introdução
Sistema de Informações Gerenciais
Contabilidade 
Financeira
Contabilidade 
Gerencial
Sistema 
Orçamentário
Contabilidade 
de Custos
Introdução
Contabilidade de 
Custos
Contabilidade de 
Serviços
Contabilidade 
Industrial
Introdução
Contabilidade de Serviços
– é a área da Contabilidade
de Custos que trata dos
gastos incorridos na
prestação de serviços.
Ex: Serviços hospitalates,
escolares, de comunicação,
etc.
Contabilidade Industrial–
é a área da Contabilidade de
Custos que trata dos gastos
incorridos na produção de
bens industriais.
Ex: Fabricação de veículos,
roupas, calçados, etc.
Contabilidade Comercial
Aquisição de 
Mercadorias
Estoque de 
Mercadorias
Venda de 
Mercadorias
Custo da 
Mercadoria 
Vendida (CMV) 
Contabilidade Industrial
Matéria-Prima
Estoque de 
Mercadorias
Produção
Estoque de 
Produtos 
Acabados
Venda dos 
Produtos 
Acabados
Custo do Produto 
Vendido (CPV)
Terminologia Contábil Básica
Terminologia em 
Custos Industriais
Definição
Gasto “É o valor arcado pela empresa para obter bens ou serviços, representado por
entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). Pode ser
um investimento, custo ou despesa”. Ex: Compra de matéria-prima.
Desembolso “Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço”. Ex: Pagamento de
fornecedores, pagamento de salários.
Investimento “Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atibuíveis a
futuro(s) período(s)”. Ex: Aquisição de matéria-prima
Custo “Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou
serviços”. Ex: Consumo de matéria-prima, salário do pessoal da fábrica.
Despesa “Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção de
receitas”. Ex: Comissão de vendedores, salário do pessoal da parte
administrativa.
Perda “Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária”.
Terminologia Contábil Básica
Terminologia – Quadro Resumo
Fonte: Lorentz (2015, p. 16)
Gastos
Aquisição MP Estoque MP (Ativo)
Produção (Fábrica)
MOD
CIF
Administração
Vendas
Demonstração do 
Resultado
Receita de Vendas
(-) CPV
= Lucro Bruto
(-) Despesas
= Lucro Líquido
Investimento
Investimento
Custo
Despesas
Saída por 
Venda
Terminologia – Fim dos Custos de Produção
DespesasProdutos 
Acabados
Vendas
“A regra é simples, bastando definir-se o momento em que o produto 
está pronto para a venda. Até aí, todos os gastos são custos. A partir 
desse momento, todos os gastos serão tratados como despesas 
necessárias para a comercialização do produto”. (Lorentz, 2015, p. 
17)
Classificação e Nomenclaturas de Custos
Classificação e Nomenclaturas de Custos
Classificação Definição
Custos Diretos São os custos que podem ser diretamente apropriados aos produtos.
Custos Indiretos Não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa
de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas das vezes
arbitrária.
Custos Fixos Sãos os custos que independentemente de aumentos ou diminuições
do volume permanecem fixos.
Custos Variáveis São os custos que variam de acordo com o volume de produção.
Custos Primários “Soma de matéria-prima com mão de obra direta.
Custo de 
Transformação
“Soma de todos os Custos de Produção, exceto os relativos a
matérias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem
nenhuma modificação pela empresa”.
Inter-relacionamento do ciclo de custos – (Lorentz, 2015)
Inter-relacionamento do ciclo de custos – (Lorentz, 2015)
Conceitos Definição
Custos de Produção
do Período
“é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica”.
Custo da Produção 
Acabada
“é a soma dos custos contidos na produção acabada no período.
Pode conter Custos de Produção também de períodos anteriores
existentes em unidades que só foram completadas no presente
período”.
Custos dos Produtos
Vendidos
“é a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que
só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de
diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos
em diversas épocas diferentes”.
Esquema CPP, CPA e CPV
Matéria-Prima (MAT)
(+) Mão de Obra (MOD)
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
(=) Custo de Produção do Período
(+) Estoque Inicial de Produtos em Elaboração (EiPE)
(-) Estoque Final de Produtos em Elaboração (EfPE)
(=) Custo de Produção Acabada
(+) Estoque Inicial de Produção Acabada (EiPA)
(-) Estoque Final de Produção Acabada (EfPA)
(=) Custo dos Produtos Vendidos (CPV)
Fluxograma CPP, CPA e CPV
Materiais Diretos 
Consumidos (MD) = 
EI + C - EF
Mão de Obra Direta 
(MOD)
Custos Indiretos de 
Fabricação
Custo de Produção do 
Período (CPP)
Custo dos Produtos 
Acabados (CPA)
Custo dos Produtos 
Vendidos (CPV)
Estoque Inicial de 
Produtos em 
Elaboração (EiPE)
Estoque Final de 
Produtos em 
Elaboração (EfPE)
Estoque Inicial de 
Produtos Acabados 
(EiPA)
Estoque Final de 
Produtos Acabados 
(EiPA)
(+)
(+)
(-)
(-)
Fonte: Veiga e Santos (2016, p. 28)
Método de Custeio – Custeio por Absorção
Introdução – Métodos de Custeio 
“Os métodos de custeio são conjuntos de técnicas – ou modelos –
inicialmente utilizados para determinar os custos de produtos e 
serviços, no sentido de possibilitar uma base para a precificação dos 
produtos e serviços e a apuração dos resultados, de forma
segregada, ao final dos períodos”. (SCHULTZ, SILVA E BORGERT, 
2008, p. 5) 
Introdução – Métodos de Custeio 
Custeio
Absorção
Departamentalização
Custeio ABC 
Variável
Contabilidade de Custos
Custeio por Absorção
“Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens 
elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço 
de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços 
feitos”. MARTINS (2006, p. 37)
Custeio por Absorção
 O custeio por absorção é o método aceito pela Contabilidade
Financeira, bem como pela legislação tributária, além dos princípios de
contabilidade e também pelos processos adotados na auditoria para
verificar os estoques. (LORENTZ, 2015; VEIGA E SANTOS, 2016)
Fundamentação Entendimento
Legislação
Tributária
Decreto nº 
9.580/2018
Artigos 301 até 303.
Princípios de 
Contabilidade
Princípio da 
Competência
“Este princípio regula o confronto dos custos e despesas com as
receitas geradas pelos mesmos. Desse modo, assume que as despesas
são do período e os custos dos produtos”. (SCHULTZ, SILVA E
BORGERT, 2008)
Comitê de 
Pronunciamentos 
Contábeis
CPC 16 (R1) –
Estoques
Itens 12 e 14 – “Quando os custos de transformação de cada produto
não são separadamente identificáveis, eles devem ser atribuídos aos
produtos em base racional e consistente”.
Esquema Básico da Contabilidade de Custos (I) – Custeio por Absorção
Empresas de Manufatura
Despesas Custos
Estoque de 
Produtos
Venda
Demonstração deResultados
Receita
(CPV)
Lucro Bruto
(Despesas)
Lucro Operacional
Esquema Básico da Contabilidade de Custos (I) – Custeio por Absorção
Empresas Prestadoras de Serviços
Despesas Custos
Prestação 
der Serviços
Demonstração de Resultados
Receita
(Custo dos Serviços Prestados)
Lucro Bruto
(Despesas)
Lucro Operacional
Esquema Básico da Contabilidade de Custos (I) – Custeio por Absorção
Custos 
Indiretos Diretos
Rateio
Produto A
Produto B
Produto C
Estoque
Custo dos Produtos 
Vendidos (CPV)
Resultado
Despesas Vendas
Custeio por Absorção - Exemplo
 A empresa Gadita S/A apresentou a seguintes estrutura de custos no período de
x4:
Custos Produto A Produto B Produto C Total
Matéria-prima 
consumida
R$ 20.000 R$ 15.000 R$ 10.000 R$ 45.000
Mão de Obra 
Consumida
R$ 25.000 R$ 30.000 R$ 35.000 R$ 90.000
Unidades 
Produzidas
15.000 25.000 12.500 52.5000
Custos Indiretos 
de Fabricação
R$ 260.000
Custeio por Absorção - Exemplo
 A empresa utiliza o custeio por absorção para o rateio de seus custos indiretos
entre os produtos e no período distribui seus custos indiretos de fabricação de
acordo com as unidades produzidas. Dessa forma os custos unitários dos
produtos serão?
 Primeiro Passo – Base de Rateio
Produtos Unidades 
Produzidas
Percentual
Produto A 15.000 28,57%
Produto B 25.000 47,62%
Produto C 12.500 23,81%
Total 52.500 100%
Custeio por Absorção - Exemplo
 Segundo Passo – Alocação do CIF aos Produtos
CIF – R$ 260.000 
Produto A
Produto B
Produto C
47,62%
R$ 74.282
R$ 123.812
R$ 61.906
Custeio por Absorção - Exemplo
 Terceiro Passo – Custo Total e Unitário
Custos MAT MOD CIF Total Unidades
Custo 
Unitário
Produto A 20.000 25.000 74.282 119.282 15.000 7,9521
Produto B 15.000 30.000 123.812 168.812 25.000 6,7525
Produto C 10.000 35.000 61.906 106.906 12.500 8,5525
Total 45.000 90.000 260.000 395.000 52.500
Custeio por Absorção - Exemplo
 Terceiro Passo – Custo Total e Unitário
Custos MAT MOD CIF Total Unidades
Custo 
Unitário
Produto A 20.000 25.000 74.282 119.282 15.000 7,9521
Produto B 15.000 30.000 123.812 168.812 25.000 6,7525
Produto C 10.000 35.000 61.906 106.906 12.500 8,5525
Total 45.000 90.000 260.000 395.000 52.500
Margem de Contribuição
“É a diferença entre o preço de venda e o Custo Variável de cada
produto; é o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra
entre sua receita e o custo que de fato provocou e que lhe pode ser
imputado sem erro”.(MARTINS, 2018, p.166)
Margem de Contribuição Unitária = Receita Unitária – Custos e Despesas Variáveis Unitários
Margem de Contribuição - Exemplos
Descrição Produto A Produto B
A Custos diretos variáveis unitários 800,00 1.000,00
B Custos indiretos variáveis unitários 200,00 500,00
C = A + B Custos variáveis unitários totais 1.000,00 1.500,00
D Preço de venda unitário 1.900,00 2.200,00
E = D - C Margem de contribuição unitária 900,00 700,00
Margem de Contribuição - Exemplos
Produtos
Custo
Direto 
Variável
Custo
Indireto 
Variável
Custo 
Variável 
Total
Preço de 
Venda
Margem de 
Contribuição
Produto L $ 700 $ 80 $ 780 $ 1.550 $ 770/un.
Produto M $ 1.000 $ 100 $ 1.100 $ 2.000 $ 900/ un.
Produto N $ 750 $ 90 $ 840 $ 1.700 $ 860/ un.
Margem de Contribuição - Exemplos
(NC-UFPR - 2019 - ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr -
Ciências Contábeis)
Considere uma loja comum de departamentos (Alfa), que opera normalmente sem descontos, e
uma loja de departamentos (Beta), que opera com descontos, sabendo que o preço de venda é de
R$ 10,00 e R$ 9,00, respectivamente. Os custos variáveis para as duas lojas são de R$ 8,00 a
unidade. Foram vendidas 10.000 unidades pela loja Alfa e 40.000 unidades para loja Beta. Qual é
a contribuição aos lucros totais de cada uma dessas lojas, considerando 10% de descontos?
(A) Alfa: 2.000 – Beta: 36.000.
(B) Alfa: 10.000 – Beta: 4.000.
(C) Alfa: 20.000 – Beta: 4.000.
(D) Alfa: 20.000 – Beta: 36.000.
(E) Alfa: 20.000 – Beta: 40.000.
Margem de Contribuição - Exemplos
(NC-UFPR - 2019 - ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr -
Ciências Contábeis)
Considere uma loja comum de departamentos (Alfa), que opera normalmente sem descontos, e
uma loja de departamentos (Beta), que opera com descontos, sabendo que o preço de venda é de
R$ 10,00 e R$ 9,00, respectivamente. Os custos variáveis para as duas lojas são de R$ 8,00 a
unidade. Foram vendidas 10.000 unidades pela loja Alfa e 40.000 unidades para loja Beta. Qual é
a contribuição aos lucros totais de cada uma dessas lojas, considerando 10% de descontos?
Solução:
Alfa = 10,00 Preço de Venda - 8 (custo variável) = 2 x 10.000 (unidades vendidas) = 20.000
Beta = 9,00 Preço de Venda - 8 (custo variável) = 1 x 40.000 (unidades vendidas) = 40.000;
40.000 - 10% (descontos) = 36.000
Margem de Contribuição - Exemplos
(NC-UFPR - 2019 - ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Universitário Jr -
Ciências Contábeis)
Considere uma loja comum de departamentos (Alfa), que opera normalmente sem descontos, e
uma loja de departamentos (Beta), que opera com descontos, sabendo que o preço de venda é de
R$ 10,00 e R$ 9,00, respectivamente. Os custos variáveis para as duas lojas são de R$ 8,00 a
unidade. Foram vendidas 10.000 unidades pela loja Alfa e 40.000 unidades para loja Beta. Qual é
a contribuição aos lucros totais de cada uma dessas lojas, considerando 10% de descontos?
(A) Alfa: 2.000 – Beta: 36.000.
(B) Alfa: 10.000 – Beta: 4.000.
(C) Alfa: 20.000 – Beta: 4.000.
(D) Alfa: 20.000 – Beta: 36.000.
(E) Alfa: 20.000 – Beta: 40.000.
Margem de Contribuição e Limitações na Capacidade de Produção
Se não houver limitação na capacidade produtiva, interessa o produto
que produz maior Margem de Contribuição por unidade, mas, se existir,
interessa o que produz maior Margem de Contribuição pelo fato
limitante da capacidade.
Margem de Contribuição e Limitações na Capacidade de Produção
Exemplo
O produto mais rentável é o A, pois apresenta maior margem de
contribuição unitária.
Descrição Produto A Produto B
A Custos diretos variáveis unitários 800,00 1.000,00
B Custos indiretos variáveis unitários 200,00 500,00
C = A + B Custos variáveis unitários totais 1.000,00 1.500,00
D Preço de venda unitário 1.900,00 2.200,00
E = D - C Margem de contribuição unitária 900,00 700,00
Margem de Contribuição e Limitações na Capacidade de Produção
Exemplo
Havendo limitação na capacidade produtiva, o mais rentável será o
produto cuja margem de contribuição, dividida pelo fator que limita a
capacidade de produção, apresenta maior valor.
Descrição Produto A Produto B
Margem de contribuição unitária (A) 900,00 700,00
Tempo de produção por unidade (B) 1,5 hora 1,0 hora
Margem de contribuição por tempo de produção (C = A/B) 600,00 700,00
Fator Limitador Limitação da horas de que se pode dispor em sua
linha de produção.
Margem de Contribuição e Limitações na Capacidade de Produção
Exemplo
A empresa Clean produz apenas dois produtos – enceradeiras e aspiradores de pó – cujos preços de venda,
líquidos dos tributos, são $ 120 e $ 80, respectivamente, e sobre esses preços ela paga comissões de 5%
(cinco por cento) aos vendedores.
Os custos variáveis são os seguintes:
Enceradeiras Aspiradores
Matéria-prima 2 kg/ un. a $ 8/kg 1kg/un. a $ 8/kg
MOD 2,5 h/un. a $ 20/h 1,5 h/un. a $ 20/h
Segundo o Diretor de Marketing, o mercado consome, no máximo, 100 unidades de cada produto
da empresa por período. Pede-se para calcular:
a) A Margem de Contribuição unitária (MC/un.) de cada produto;
b) A Margem de Contribuição Total (MCT) de cada produto, considerando o volume máximo
de venda;
c) A combinação ótima (melhor mix de produção) no caso de haver, em determinado período,
apenas 200 kg de matéria-prima disponíveis para utilização. (MARTINS, 2006)
Margem de Contribuição e Limitações na Capacidade de Produção
Exemplo
Margem de Contribuição e Limitações na Capacidade de ProduçãoExemplo
Margem de Contribuição e Limitações na Capacidade de Produção
Exemplo
Método de Custeio – Custeio Variável
Introdução
“No custeio variável, também
conhecido como custeio direto, somente
os custos são alocados aos produtos ou
aos serviços. Este método procura
amenizar o impacto das distorções
existentes nos critérios de rateio,
alocando os custos fixos diretamente no
resultado, sendo estes tratados como
despesas”. (LORENTZ, 2015)
Introdução
“O custeio variável permite demonstrar
quanto cada produto contribuiu para o
resultado final da empresa. Esta é a
principal vantagem desse método no
apoio às decisões gerenciais de curto
prazo, pois proporciona ao gestor maior
informação sobre a relação existente
entre custos, volume e lucro”
(LORENTIZ, 2015)
Introdução
 O método do custeio por absorção
considera todos os custos como sendo
do produto, portanto existe a
necessidade de rateio;
 No método do custeio variável o
custo do produto será menor, desta
forma acarretará em um menor
recolhimento de imposto, visto que não
é aceito pela legislação fiscal;
 Este método ajudará a tomada de
decisão, sendo utilizado para fins
gerenciais.
Demonstração do Resultado
Demonstração do Resultado
Receita de Vendas
(-) Custos e Despesas Variáveis
(=) Margem de Contribuição
(-) Custos e Despesas Fixas
(=) Resultado antes do IR 
(-) IR e CSSL
(=) Lucro do Exercício
Demonstração do Resultado
Custos 
Variáveis
Estoque de 
Produtos
Venda
Fixos
Despesas
VariáveisFixas
Demonstração de Resultados
Receita
(Custos Variáveis)
(Despesas Variáveis)
Margem de Contribuição
(Custos e Despesas Fixas)
Lucro Operacional
Exemplo (Lorentz, 2015, p. 158 – 161)
A Cia KFS, fabricante tem a seguinte estrutura de custos: 
Número de unidades produzidas no ano: 6.000 unidades 
Capacidade instalada: 8.000 unidades 
Custos variáveis unitários: 
Materiais diretos...................... $ 2,00 
Mão de obra direta................... $ 4,00 
Outros Custos Variáveis......... $ 1,00 
Despesas variáveis..................... $ 3,00/u 
Custos fixos por ano.................. $ 30.000,00 
Despesas fixas............................ $ 10.000,00
Vendas........................ 5.000 u x $ 20,00 cada 
Exemplo (Lorentz, 2015, p. 158 – 161)
1) Cálculo do Custo Unitário – Custeio por Absorção
Custos Variáveis: $ 2,00 + $ 4,00 + $ 1,00 = $ 7,00
Custos Fixos: $ 30.000
Despesas variáveis por unidade: $ 3,00
Despesas Fixas: $ 10.0000
Custo Unitário: ((6.000 un x $ 7,00) + $ 30.000)/ 6.000 un = $ 12,00
Exemplo (Lorentz, 2015, p. 158 – 161)
Demonstração do Resultado – Custeio por Absorção
Receita de vendas: 5.000u x $ 20,00 $ 100.000,00 
(-) Custo dos produtos vendidos 5.000 u x $ 12,00 ($ 60.000,00) 
(=) Lucro bruto operacional $ 40.000,00
(-) Despesas operacionais Variáveis 5.000u x $ 3,00 ( $ 15.000,00) 
(-) Fixas ( $ 10.000,00) 
(=) Lucro líquido operacional $ 15.000,00
Estoque final de produtos: 1.000u x $ 12,00 $ 12.000,00
Exemplo (Lorentz, 2015, p. 158 – 161)
Demonstração do Resultado – Custeio Variável
Receita de vendas: 5.000u x $ 20,00 $ 100.000,00 
(-) Custo dos produtos vendidos 5.000 u x $ 7,00 ( $ 35.000,00)
(-) Despesas variáveis 5.000u x $ 3,00 ( $ 15.000,00)
(=) Margem de Contribuição $ 50.000,00
(-) Custos Fixos ( $ 30.000,00)
(-) Despesas Fixas ( $ 10.000,00)
(=) Lucro líquido operacional $ 10.000,00
Estoque final de produtos: 1.000u x $ 7,00 $ 7.000,00
As diferenças (Lorentz, 2015, p.160)
 “Os $ 5.000,00 de diferença a maior no resultado do custeio por absorção
significa que parte dos custos fixos (com relação as 1.000 unidades não
comercializadas) está ativada (Estoque de Produtos)”;
 “No custeio variável todos os custos fixos foram descarregados na conta de
Apuração do Resultado e os estoques só contêm custos variáveis”;
 “Caso tudo que se produza no período seja comercializado, não vai existir
diferença entre os resultados de cada método, em face da inexistência de estoque
final”.
Análise Custo – Volume - Lucro
Ponto de Equilíbrio
“O Ponto de Equilíbrio (também denominado Ponto de Ruptura – Break-
even-Point) nasce da conjugação dos Custos e Despesas Totais com as
Receitas Totais”. (Martins, 2006)
$
Volume
Custos e 
Despesas
Variáveis
Custos e 
Despesas
Fixas
Custos e 
Despesas 
Totais
Receitas 
Totais
Ponto de 
Equilíbrio
Ponto de Equilíbrio - Exemplo
 Preço de Venda = $500/un.
 Custos + Despesas Variáveis = $ 350/un.
 Custos + Despesas Fixas = $ 600.000/mês.
O ponto de equilíbrio ocorrerá quando: RT = (C + D) T
Quantidade x $500/un. = Quantidade x $350/un. + $600.000/mês
Quantidade x ($500/un. - $350/un.) = $ 600.000/mês
Ponto de Equilíbrio = $600.000/mês = 4.000un./ mês
($500/un. - $350/un.)
Ponto de Equilíbrio Contábil
Ponto de Equilíbrio =
Custos + Despesas Fixas
Margem de Contribuição Unitária
Ponto de Equilíbrio Econômico
“Ponto de Equilíbrio Econômico é aquele em que o lucro contábil
apurado na atividade empresarial é igual ao rendimento que seria obtido
se o capital próprio aplicado fosse destinado a outra alternativa de
investimento. No lugar de investir os recursos na atividade da
companhia, os sócios poderiam, por exemplo, aplicá-los no mercado
financeiro”. (Ferreira, 2014)
Ponto de Equilíbrio Econômico
Ponto de Equilíbrio 
Econômico 
Custos e Despesas Fixas + Lucro Meta
Margem de Contribuição Unitária
Ponto de Equilíbrio Econômico - Exemplo
 Lucro desejável: 8% sobre os investimentos identificados com o principal produto;
 Custos e Despesas fixos identificáveis: R$ 360.000,00 por período;
 Preço líquido de venda: R$ 210,00/un.;
 Custos variáveis: R$ 110,00/un.;
 Despesas variáveis: R$ 20,00/un.
 Investimentos identificados: R$ 500.000,00
Lucro Desejado = R$ 500.000,00 x 8% = R$ 40.000,00
PEE = CDFT + Lucro Meta
MCU
PEE = 360.000 + 40.000
(210 – 110 – 20)
PEE = 5.000 unidades.
ander
Nota
MCT = MCU x QV
MCT = 80 x 5.000 un
MCT = R$ 400.000
(-) CDF = R$ (360.000)
(=) Lucro = R$ 40.000

PEC = CDF/MCU
PEC = R$ 360.000/R$ 80
PEC = 4.500 unidades
Ponto de Equilíbrio Financeiro
“O Ponto de Equilíbrio Financeiro em unidades consiste na quantidade
produzida e vendida em que, computados apenas os custos e despesas
fixas que geram desembolso (saída de caixa), o resultado será igual a
zero”. (Ferreira, 2014)
Ponto de Equilíbrio Financeiro
Ponto de Equilíbrio 
Financeiro
Custos e Despesas Desembolsáveis
Margem de Contribuição Unitária
Ponto de Equilíbrio Financeiro - Exemplo
 Custos e despesas variáveis unitários:R$ 725,00;
 Custos e despesas fixos totais:R$ 2.500.000,00;
 Preço unitário de venda: R$ 1.500,00;
 Depreciação: R$ 950.000,00
PEF = CDFT – Depreciação
MCU
PEF = 2.500.000,00 – 950.000,00
1.500,00 – 725,00
PEF = 2.000 unidades
Bibliografia
BRASIL. Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999. Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e
administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3000.htm>.Acesso em: 14 jan. 2017.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). CPC 16 (R1) Estoques. 2009. Disponível em: <
http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/243_CPC_16_R1_rev%2003%20(2).pdf>. Acesso em: 14
jan. 2017.
FERREIRA, R. J.. Contabilidade de Custos. 10. ed. Rio de Janeiro: Ferreira, 2016. 272 p.
LORENTZ, F. Contabilidade e Análise de Custos: uma abordagem prática e objetiva. Rio de Janeiro: Freitas
Bastos, 2015.
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SILVA, R.N. S.; LINS, Luiz dos Santos. Gestão de Custos: Contabilidade, Controle e Análise. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2014. 272 p.
SCHULTZ, C. A; SILVA, M. Z.; BORGERT, A. É o Custeio por Absorção o único método aceito pela
Contabilidade? In.:XV Congresso Brasileiro de Custos, Curitiba, PR, 2008.
VEIGA, W. E.; SANTOS, F. A. Contabilidadede Custos – Gestão em Serviços, Comércio e Indústria. 1 ed.
São Paulo: Atlas, 2016.

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