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CONTEXO INSTITUCIONAL

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Prévia do material em texto

Contexto Institucional
APRESENTAÇÃO
Nesta Unidade de Aprendizagem será apresentado um panorama geral acerca do contexto onde a 
contabilidade pública está inserida, apresentando as principais dimensões e fatores que levaram 
até o estágio atual.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir os 3 modelos econômicos: Keynesiano, Wefare state e Burocrático Weberiano.•
Identificar os pontos onde ocorreram as mudanças dos modelos de gestão pública.•
Reconhecer o contexto em que está inserida a nova gestão pública.•
DESAFIO
Tendo você a função de gestor público de determinada esfera executiva, durante uma obra é 
determinado que devem ser seguidas normas internacionais para administração pública.
A obra em questão é a construção de uma escola, a qual apresenta as seguintes situações em que 
devem ser definidas quais normas devem ser seguidas e por qual(is) motivo(s):
1. Inicialmente, deve-se pensar que se trata da construção de um prédio onde a escola será 
instalada.
2. A escola precisará de alguns equipamentos disponíveis somente no exterior, portanto, será 
necessário importar os equipamentos.
3. A obra está sendo conduzida de forma emergencial e não existe verba disponível 
imediatamente, portanto, será necessário fazer um empréstimo para concluir a obra.
INFOGRÁFICO
Na década de 70 do século XX, em quase todo o mundo ocorreu a crise do Estado nacional-
desenvolvimentista. O modelo de intervenção estatal que vigorava até aquele momento era 
constituído por três dimensões – econômica, social e administrativa.
 
CONTEÚDO DO LIVRO
O surgimento do movimento gerencialista na administração pública estabelece a necessidade do 
desenvolvimento de indicadores de desempenho. Tais indicadores têm a finalidade de alinhar as 
políticas prioritárias dos governos com as demandas da sociedade.
Leia o capítulo Estrutura orçamentária: contexto institucional da obra Fundamentos de 
Contabilidade Pública que é a base teórica desta Unidade de Aprendizagem.
Boa leitura.
FUNDAMENTOS DE
CONTABILIDADE
PÚBLICA
Thiago Bernardo Borges
B732f Borges, Thiago Bernardo.
Fundamentos de contabilidade pública [recurso 
eletrônico] / Thiago Bernardo Borges. – Porto Alegre : 
SAGAH, 2016.
Editado como livro impresso em 2016. 
ISBN 978-85-69726-43-2
1. Contabilidade pública – Fundamentos. 2. 
Administração pública. I. Título.
CDU 657:35
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
Estrutura orçamentária: 
contexto institucional
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Definir os três modelos econômicos: Keynesiano, Welfare state e 
Burocrático Weberiano.
 � Identificar os pontos em que ocorreram as mudanças dos 
modelos de gestão pública.
 � Reconhecer o contexto em que está inserida a Nova Administração 
Pública.
Introdução
Neste texto, você verá um panorama do contexto em que a contabi-
lidade pública está inserida. Nesse panorama, serão apresentadas as 
principais dimensões e fatores que levaram a contabilidade pública 
até o estágio atual.
Histórico
Os anos 1970 trouxeram o declínio do período de crescimento pelo qual pas-
sou a economia mundial desde o fim da Segunda Guerra Mundial. A recessão 
reduziu as taxas de crescimento e, consequentemente, reduziu os recursos ar-
recadados pelo setor público. Além disso, o Estado mergulhou em uma crise 
fiscal, situação que abriu caminho para a discussão sobre a eficácia do antigo 
modelo de intervenção estatal.
O modelo de intervenção estatal que vigorava até aquele momento era 
constituído por três dimensões – econômica, social e administrativa:
A primeira denominada Keynesiana, conhecida por ser ativamente in-
tervencionista, procurando garantir o pleno emprego e atuar em setores 
considerados estratégicos para o desenvolvimento nacional;
A segunda dimensão era representada pelo Welfare State, a qual ob-
jetivava a promoção de políticas públicas na área social, garantindo o 
atendimento das necessidades básicas da população; por fim, 
A terceira dimensão era o modelo burocrático weberiano, relativo ao 
funcionamento interno da máquina estatal, foi desenvolvido para com-
bater o patrimonialismo estatal. Seus atributos eram a impessoalidade, a 
neutralidade e a racionalidade, os quais eram garantidos através do arca-
bouço legal constituído. O entendimento difundido era de que o servidor 
deveria ser um especialista, daí surgem a estruturação de processos, hie-
rarquização, construção de manuais. (ABRUCIO, 1997, p.6). 
A incapacidade do Estado de manter o funcionamento regular de suas 
atividades internas e a prestação de serviços – devido à dificuldade de gestão 
de um aparato estatal inchado e à queda nos recursos –, levou a uma situação 
de ingovernabilidade. 
A literatura especializada menciona os problemas de baixa governabili-
dade, crise fiscal e queda no crescimento global. Além disso, adiciona a eles 
outro fator importante para a crise do Estado: a globalização. A globalização 
provocou uma perda considerável do poder dos estados nacionais de estabe-
lecer políticas macroeconômicas. Isso porque transformou a lógica do setor 
produtivo, retirando do controle do Estado a administração do fluxo financei-
ro e comercial e passando-a para as multinacionais. 
As empresas passaram a produzir e competir globalmente. Assim, ideias 
de descentralização, terceirização e flexibilização administrativa foram di-
fundidas por todo o mundo. As organizações deslocavam suas fábricas para 
onde o custo fosse mais baixo. Esse movimento alterou a dinâmica dos fluxos 
financeiro e comercial no mundo, e as empresas passaram a decidir onde e 
quanto produzir. Portanto, o Estado não pode mais proteger sua economia da 
competição internacional criando barreiras para entrada e saída de investi-
mentos. Seu novo papel passou a ser tornar a economia nacional internacio-
nalmente competitiva. 
Nesse sentido, a globalização aumentou a crise do Estado, pois o controle 
dos investimentos passou do Estado para o mercado – mais especificamente 
para as multinacionais. As multinacionais acusavam o Estado de reduzir sua 
competitividade em um mundo globalizado, apontando o excesso de tributos 
como principal causa.
A transformação do Estado, com o objetivo de rever a performance da ad-
ministração pública por meio de ajuste fiscal e mudança institucional, tornou-
-se inadiável:
Fundamentos de contabilidade pública54
A discussão sobre os meios necessários para promover as condições para 
que o Estado e suas instituições funcionem mais efetivamente tornou-se 
uma das questões de primeira ordem na agenda de reformas. Neste sentido, 
a reforma administrativa assume posição decisiva. (REZENDE, 2002, p. 168).
Bresser-Pereira (1998), em seu artigo sobre reforma e democracia, afirma 
que o projeto de reforma do Estado era uma alternativa viável. Isso porque 
conciliava o interesse de empresários – que desejavam buscar a eficiência no 
gasto, podendo gerar redução de carga tributária – e os anseios da população 
– que exigia maior efetividade das políticas públicas, além de melhores servi-
ços. Em acréscimo, despertava a burocracia para a possibilidade de uma valo-
rização da classe baseada em resultados individuais e coletivos, assim como 
para a possibilidade de agradar aos governantes que vislumbravam soluções 
capazes de dar fim à crise que se instalara. Para todos esses objetivos serem 
atingidos, seria necessária a reconstrução do Estado:
Reconstrução do Estado significa: recuperação da poupança pública e 
superação da crise fiscal; redefinição das formas de intervenção no econô-
mico e no social por meio da contratação de organizações públicas não 
estatais para executar os serviços de educação, saúde, e cultura; e reforma 
da administração pública com a implantação de uma administração pú-
blica gerencial. (BRESSER-PEREIRA,1998, p.39).
A proposta de mudança do modelo de gestão pública teve início em paísescomo 
Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Durante a gestão Reagan nos Estados Unidos, 
foi elaborado um diagnóstico que apontava as cinco principais causas do insucesso na 
gestão pública. Essas causas estavam vinculadas a: 
 � Interferência política na administração diária das agências federais; 
 � Falta de continuidade de pessoal, especificamente em escalões superiores;
 � Falta de incentivos na busca por maior eficiência e economia;
 � Sistema contábil geral e sistemas de gerenciamento de informações inadequados;
 � Ausência de uma administração financeira e contábil rigorosa.
Saiba mais
Estrutura orçamentária: contexto institucional 55
O que você entende por administração pública gerencial é a substituição 
do modelo burocrático, já condenado naquela época, por um novo paradigma. 
O modelo burocrático era considerado excessivamente rígido, centralizado, 
voltado apenas para o cumprimento do regimento legal e avaliado somente 
nesses aspectos. Por isso, ele precisaria dar espaço a um novo paradigma. E 
esse paradigma deveria ter os seguintes princípios gerais: 
 � Orientação para resultados.
 � Ênfase na eficiência e na elevação da performance.
 � Descentralização dos controles gerenciais no sentido de maior autonomia.
 � Responsabilização e flexibilização de procedimentos.
 � Introdução de mecanismos de mercado na gestão pública.
 � Distinção mais específica entre formulação e implementação de políticas 
públicas.
 � Maior transparência nos gastos.
As ferramentas baseadas nesses princípios possibilitariam a queda nos 
custos de manutenção do Estado, garantindo o alcance do ajuste fiscal. Elas 
também possibilitariam a modernização da gestão, com o objetivo de tornar 
o Estado mais eficiente e voltado ao atendimento das demandas da sociedade. 
No Brasil, o único movimento reformista que teve alguma expressão antes 
de 1995 foi a reforma desenvolvimentista de 1967, que buscava a superação 
da rigidez burocrática e uma administração voltada para o cidadão. Foi feita 
a transferência de diversas atividades para autarquias e fundações – que estão 
na base da denominada administração indireta, bem como para empresas pú-
blicas e sociedades de economia mista – a fim de se obter maior dinamismo 
operacional. Como um dos princípios de racionalidade administrativa, foi ins-
tituída a racionalização dos processos de planejamento e orçamento, a descen-
tralização e a desconcentração de funções, além da estruturação ou reforço 
das atividades de coordenação e a adoção de novos mecanismos de controle. 
Contudo, esse esforço para remodelar o Estado e introduzir princípios ge-
renciais não alcançou seus objetivos. Isso ocorreu porque o enrijecimento e a 
ineficiência burocrática se mantiveram, se estendendo durante o período mili-
tar e atingindo seu ápice após a promulgação da Constituição Federal de 1988. 
A literatura especializada descreve a última constituição brasileira como 
um retrocesso no que diz respeito à gestão estatal, pois, nos dois primeiros 
anos do regime democrático, a crise fiscal e a necessidade de alterar a forma 
de o Estado intervir na economia foram ignoradas. Os gestores acreditavam 
Fundamentos de contabilidade pública56
que a retomada do crescimento nacional poderia ser alcançada pelo aumento 
do gasto público e pela elevação forçada de salários reais, medidas que resul-
taram em fracasso dos planos econômicos implantados. Após esse período, 
se tornou mais evidente a necessidade de agilizar e flexibilizar a máquina 
pública, ou seja, de uma reforma gerencial que permitisse a recuperação da 
capacidade do Estado de formular e implementar políticas públicas.
Dessa forma, no Brasil, a partir de 1995, começou um movimento para im-
plementação do modelo gerencial de gestão no governo. No princípio era uma 
iniciativa do Governo Federal, mas, a partir da década de 2000, os estados e 
municípios também aderiram ao movimento.
O surgimento do movimento gerencialista na administração pública es-
tabelece a necessidade do desenvolvimento de indicadores de desempenho. 
Tais indicadores têm a finalidade de alinhar as políticas prioritárias dos go-
vernos com as demandas da sociedade.
Políticas contábeis e financeiras impactam na performance organizacional 
do governo como um todo. Os autores argumentam que um bom desempenho 
econômico e organizacional depende de decisões melhores e, para que elas se-
jam tomadas, deve existir um bom mecanismo de medição de resultados. Nes-
se contexto, a contabilidade deve prover seus usuários com demonstrações e 
análises econômicas, financeiras, físicas e de produtividade, com relação à 
entidade objeto de contabilização. Reforçando o papel das políticas contábeis 
em um contexto de reforma, alguns autores defendem que, sem reformas na 
gestão financeira, a aplicação dos princípios da Nova Administração Pública 
torna-se menos significativa para a sociedade.
Em um contexto internacional, os gerentes têm utilizado sistemas contá-
beis e relatórios financeiros com maior flexibilidade. Eles usam essas infor-
mações em paralelo com outros indicadores de desempenho, financeiros ou 
não, para a tomada de decisão.
Estrutura orçamentária: contexto institucional 57
As normas internacionais têm forte impacto no controle financeiro das instituições e 
funcionam como um reforço para várias medidas já determinadas pela Lei de Respon-
sabilidade Fiscal no Brasil. Contudo, gerencialmente, também existem inovações em 
função das atualizações normativas, como é o caso dos sistemas de custeio para o 
setor público e da proposta de elaboração da Demonstração do Resultado Econômico.
Saiba mais
IPSAS e administração pública
Você pode compreender a contabilidade gerencial como uma extensão da 
contabilidade financeira. Os relatórios gerenciais são mais amplos que as 
demonstrações providas pela contabilidade financeira, mas valem-se dessas 
informações para a elaboração de indicadores e aprimoramento das avalia-
ções. Consequentemente, a mudança nas regras da contabilidade financeira 
impacta fortemente a produção de relatórios.
A segregação da contabilidade em dois grupos, gerencial e financeira, foi 
feita com base na noção de que os usuários são diferentes. Eles podem ser 
internos ou externos, e apresentam distinções significativas em suas necessi-
dades, perspectivas e expectativas de utilização das informações contábeis. 
A contabilidade financeira é muito regulamentada e focada no usuário exter-
no. Seu objetivo se confunde com o das demonstrações contábeis, que, para 
fins de publicação externa, necessitam atender aos princípios e normas de 
contabilidade financeira. Já a contabilidade gerencial é voltada para os usuá-
rios internos, que realizam tarefas de identificação, mensuração, acumulação, 
análise, preparação, interpretação e comunicação de informações, com a fina-
lidade de auxiliar os gestores a atingir os objetivos organizacionais.
No contexto da Nova Administração Pública, a literatura acadêmica 
considera que as reformas da contabilidade governamental são parte integran-
te das renovações nesse tipo de administração. Nesse sentido, as práticas con-
tábeis são essenciais para o sucesso das reformas que objetivam a melhoria da 
gestão e da tomada de decisão pelas instituições governamentais.
A fim de dar suporte e racionalizar o processo de reformas dos sistemas 
contábeis, o International Public Sector Accounting Standards Board (IP-
SASB) desenvolveu as Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas 
Fundamentos de contabilidade pública58
ao Setor Público (IPSAS – International Public Sector Accounting Standar-
ds) para orientar a normatização dos relatórios financeiros das entidades do 
setor público. Anteriormente chamado Public Sector Committee (PSC), o 
IPSASB foi instituído pela International Federation of Accountants (IFAC). 
Criado em 1986, o então PSC iniciou o desenvolvimento de normas (stan-
dards) visando o desenvolvimento das IPSAS, que se basearam nos Internacio-
nal Accounting Standards (IAS). Essa fasedo programa contou com a colabo-
ração do Asian Development Bank, do IFAC, do Internacional Monetary Fund 
(IMF), do The United Nations Development Programme (UNDP) e do World 
Bank, que fechou em 2002. Em 2004, ocorreu a mudança de nome de PSC para 
IPSASB. O órgão passou então a ser responsável pela emissão das IPSAS.
O IPSASB já publicou 31 IPSAS, cujos objetivos gerais são apresentados 
na Tabela 1. Você pode notar que há uma tentativa de aproximação com as 
normas do setor privado. Isso acontece devido à necessidade, imposta pela 
globalização, de que entidades públicas se adequem às boas práticas de gover-
nança. Essa demanda é consequência do surgimento de um grupo crescente 
de interessados (stakeholders), o que demonstra interesse na qualidade das 
prestações de contas, uma vez que aumentaram as parcerias entre governos e 
entidades privadas.
NORMA INTERNACIONAL OBJETIVO GERAL
IPSAS 1 – Presentation of 
Financial Statements
O objetivo desta norma é recomendar o modo pelo 
qual as demonstrações financeiras de propósito geral 
devem ser apresentadas, sendo claramente aconselha-
da a utilização do regime de competência puro.
IPSAS 2 – Cash Flow Statements
Estabelece diretrizes para a elaboração das DFCs. As 
DFCs permitem identificar as fontes de entradas de 
caixa, os itens nos quais o caixa é gasto durante o 
exercício e o saldo de caixa na data do fechamento 
do exercício.
IPSAS 3 – Accounting Policies, 
Changes in Accounting 
Estimates and Errors
Prescreve o critério de seleção e as mudanças de 
práticas contábeis, assim como o tratamento contá-
bil e a evidenciação decorrentes dessas alterações, 
das mudanças nas estimativas contábeis e da corre-
ção de erros observados.
Tabela 1. Relação das IPSAS publicadas até abril de 2012.
(Continua)
Estrutura orçamentária: contexto institucional 59
NORMA INTERNACIONAL OBJETIVO GERAL
IPSAS 4 – The Effects of 
Changes in Foreign Exchange 
Rates
Recomenda a forma de incluir as transações em 
moeda estrangeira e as operações externas nas de-
monstrações financeiras de uma entidade. Também 
indica como converter as demonstrações financeiras 
em uma determinada moeda.
IPSAS 5 – Borrowing Costs
Recomenda o tratamento contábil para juros decor-
rentes de empréstimos.
IPSAS 6 – Consolidated and 
Separate Financial Statements
Estabelece requisitos para a elaboração e a apresen-
tação das demonstrações financeiras consolidadas.
IPSAS 7 0 Investiments in 
Associates
Estabelece as diretrizes para a contabilidade de 
ganhos decorrentes da propriedade de entidades 
coligadas.
IPSAS 8 – Interests in Joint 
Ventures
Estabelece as diretrizes para a contabilidade de 
ganhos decorrentes da propriedade de negócios 
conjuntos (joint ventures).
IPSAS 9 – Revenue from 
Exchange Transactions
O objetivo desta norma é recomendar o tratamento 
contábil de receitas originárias. As receitas origi-
nárias são auferidas quando o poder público está 
na mesma condição do particular, não havendo 
coercitividade na sua exigência.
IPSAS 10 – Financial Reporting 
in Hyperinflationary Economies
Estabelece a forma de divulgação de demons-
trações financeiras de governos com economias 
hiperinflacionárias.
IPSAS 11 – Constructions 
Contracts
O objetivo desta norma é prescrever o tratamento 
contábil dos custos e receitas associadas com con-
tratos de construção.
IPSAS 12 0 Inventories
O objetivo desta norma é regular as práticas de 
reconhecimento do registro de bens em estoque e 
suas saídas por vendas.
IPSAS 13 – Leases
O objetivo desta norma é regular, para arrendadores 
e arrendatários, as práticas contábeis e a eviden-
ciação das operações de arrendamento mercantil 
(leasing) financeiro e operacional.
Tabela 1. Relação das IPSAS publicadas até abril de 2012. (Continuação)
(Continua)
Fundamentos de contabilidade pública60
NORMA INTERNACIONAL OBJETIVO GERAL
IPSAS 14 – Events after the 
Reporting Date
O objetivo desta norma é identificar elementos e 
relevância para eventos ocorridos após a data do 
encerramento das demonstrações contábeis, que 
devem ser objeto de informação complementar na 
elaboração das demonstrações financeiras.
IPSAS 15 – Financial Instruments: 
Disclosure and Presentation
Objetiva apresentar normas que regulamentem 
contabilidade de hedge (hedge accounting).
IPSAS 16 – Investment Property
Dispõe sobre a contabilização de investimentos em 
propriedades e os requisitos de sua evidenciação.
IPSAS 17 – Property, Plant and 
Equipment
Dispõe sobre a contabilização de propriedades, 
instalações e equipamentos (ativo imobilizado).
IPSAS 18 – Segment Reporting
O objetivo desta norma é estabelecer os princípios 
para a divulgação de informações por segmentos de 
operações e negócios.
IPSAS 19 – Provisions, 
Contingent Liabilities and 
Contingent Assets
Define o que são provisões, passivos contingentes e 
ativos contingentes. Também identifica as circuns-
tâncias nas quais as provisões devem ser reconheci-
das, como elas devem ser mensuradas e as eviden-
ciações que devem ser feitas.
IPSAS 20 – Related Party 
Disclosures
Dispõe sobre a exigência de evidenciação de partes 
relacionadas quando há controle. Também trata da 
exigência de informações sobre transações entre a 
entidade e suas partes relacionadas em determina-
das circunstâncias.
IPSAS 21 – Impairment of Non-
-Cash Generating Assets
Determina os procedimentos que uma entidade deve 
aplicar para determinar se um ativo não destinado à 
comercialização está depreciado e para assegurar que 
as perdas por deterioração sejam reconhecidas.
IPSAS 22 – Disclosure of 
Information about the General 
Government Sector
Estabelece requisitos para evidenciação de demons-
trações consolidadas do setor governamental.
IPSAS 23 – Revenue from Non-
Exchange Transactions (Taxes 
and Transfers)
Estabelece os requisitos para evidenciação de recei-
tas derivadas, ou seja, aquelas que são decorrentes 
da supremacia do poder público sobre o particular, 
tais como tributos, contribuições e transferências 
(doações, contribuições, etc.).
Tabela 1. Relação das IPSAS publicadas até abril de 2012. (Continuação)
(Continua)
Estrutura orçamentária: contexto institucional 61
Apesar de as IPSAS se referirem a procedimentos ligados à contabilidade 
financeira, você deve notar que elas também fazem uma clara referência a 
análises mais profundas, apoiadas nas informações financeiras. Isso ocorre, 
por exemplo, quando a finalidade dos relatórios financeiros é abordada, como 
NORMA INTERNACIONAL OBJETIVO GERAL
IPSAS 24 – Presentation of 
Budget Informations in Financial 
Statements
Esta norma requer uma comparação entre os mon-
tantes do orçamento e os reais montantes obtidos 
na execução orçamentária, a serem incluídos nas 
demonstrações financeiras de entidades designadas 
a publicar os seus orçamentos aprovados. A norma 
também exige os motivos das diferenças relevantes 
entre o orçamento e os montantes reais.
IPSAS 25 – Employee Benefits
O objetivo desta norma é descrever os procedimen-
tos contábeis de contabilização de divulgação sobre 
benefícios concedidos a empregados.
IPSAS 26 – Impairment of Cash-
Generating Assets
O objetivo desta norma é informar os procedimen-
tos que uma entidade aplica para determinar se um 
ativo gerador de caixa está reconhecido pelo seu 
valor recuperável. Também especifica quando uma 
entidade deve reverter as perdas para redução ao 
valor recuperável e prescreve as divulgações neces-
sárias.
IPSAS 27 – Agriculture
Prescreve o tratamento contábil relacionado às 
atividades agrícolas dos governos.
IPSAS 28 – Financial 
Instruments: Presentation
O objetivo é estabelecer princípios para apresen-
tação de instrumentos financeiros como dívidas 
financeiras e passivos líquidos.
IPSAS 29 – Financial 
Instruments: Recognition and 
measurement
O objetivo é estabelecer princípios para o reconhe-
cimento e mensuração de ativos financeiros, dívidas 
financeiras e alguns contratos de compra e venda 
com itens não financeiros.
IPSAS 30 – Financial 
Instruments:Disclosures
O objetivo é requerer das entidades evidências, nas 
demonstrações financeiras, que permitam a avalia-
ção dos instrumentos financeiros e de seus riscos.
IPSAS 31 – Intangible Assets
O objetivo é prescrever o tratamento contábil para 
ativos intangíveis não especificados por outros 
normas (standards).
Tabela 1. Relação das IPSAS publicadas até abril de 2012. (Continuação)
Fundamentos de contabilidade pública62
você pode notar neste trecho: (os instrumentos objetivam) “prover uma maior 
quantidade de informação agregada para avaliação do desempenho organiza-
cional em termos de custos, eficiência e execução” (IFAC, 2011, p. 13).
A ampliação da evidenciação e a padronização de procedimentos de men-
suração auxilia na obtenção de informações necessárias para a produção de 
relatórios gerenciais. Esse é outro ponto de destaque da utilização das IPSAS 
que impacta na contabilidade.
Para países que realizaram reformas gerenciais nos moldes da Nova Ad-
ministração Pública, as reformas contábeis não se restringiram apenas à 
convergência às normas internacionais do setor público. As reformas procu-
raram estabelecer um novo patamar na produção de informações contábeis, 
principalmente para auxiliar os gestores públicos na tomada de decisão. As 
mudanças, além de serem no ordenamento legal, buscaram o estabelecimento 
de uma nova cultura organizacional. Estes são alguns países que estão em 
processo de adoção das IPSAS (alguns mais avançados e outros menos): Aus-
trália, Canadá, Nova Zelândia, Estados Unidos, Dinamarca, Finlândia, Sué-
cia, Holanda, Bélgica, França, Alemanha, Grécia, Portugal, Espanha e Suíça. 
Acesse o site: http://www.cnm.org.br/contadores/img/pdf/normas_internacionais_
de_contabilidade/NornasInternacionaisdeContabilidadeparaoSetorPublico.pdf
Link
Estrutura orçamentária: contexto institucional 63
1. Além dos problemas de baixa go-
vernabilidade, crise fiscal e queda no 
crescimento global, qual outro fator 
foi importante para a crise do Estado?
a) Patrimonialismo estatal.
b) Globalização.
c) Flexibilização administrativa.
d) Rigor da legislação.
e) Queda nos recursos.
2. Das alternativas abaixo, qual repre-
senta um dos pontos que seria uma 
das principais causas do insucesso na 
gestão pública, de acordo com o diag-
nóstico elaborado para a proposta de 
mudança da gestão pública nos EUA?
a) Interferência política na adminis-
tração diária das agências federais.
b) Continuidade de pessoal, especifi-
camente em escalões superiores.
c) Falta de incentivos na busca por 
menor eficiência e economia.
d) Sistema contábil específico e falta 
de sistemas de gerenciamento de 
informações.
e) Administração financeira e contá-
bil muito rigorosa.
3. Sobre uma das três dimensões que 
constituíam o modelo de interven-
ção estatal, qual das alternativas re-
presenta a sua CORRETA descrição?
a) Keynesiana: seus atributos eram 
a impessoalidade, a neutralidade 
e a racionalidade, os quais eram 
garantidos por meio do arcabou-
ço legal constituído.
b) Welfare State: o entendimento 
difundido era de que o servidor 
deveria ser um especialista, daí 
surgem a estruturação de proces-
sos, hierarquização e construção 
de manuais.
c) Modelo burocrático Weberiano: 
relativo ao funcionamento interno 
da máquina estatal, desenvolvido 
para combater o patrimonialismo 
estatal.
d) Keynesiana: intervencionista, po-
rém de forma passiva, renegando 
a garantia do pleno emprego e 
atuação em setores considerados 
estratégicos para o desenvolvi-
mento nacional.
e) Welfare State: objetivava a exclu-
são de políticas públicas na área 
social, garantindo o atendimento 
das necessidades secundárias da 
população.
4. A contabilidade é dividida em 2 
grupos, a gerencial e a financeira, as 
quais partem do princípio de que 
possuem usuários diferentes, que 
apresentam distinções de utilização 
das informações contábeis. Com isso, 
estes 2 grupos apresentam quais 
características?
a) A contabilidade financeira é for-
temente regulamentada e focada 
no usuário interno. Já a contabili-
dade gerencial é voltada para os 
usuários externos.
b) A contabilidade financeira possui 
o mesmo objetivo das demons-
trações contábeis, pois não 
precisa atender a princípios e nor-
mas. Já a contabilidade gerencial 
realiza tarefas exclusivamente de 
mensuração de informações.
c) A contabilidade financeira realiza 
Exercícios
Fundamentos de contabilidade pública64
tarefas de identificação, men-
suração, acumulação, análise, 
preparação, interpretação e 
comunicação de informações. Já 
a contabilidade gerencial é forte-
mente regulamentada e focada 
no usuário externo.
d) A contabilidade financeira tem a 
finalidade de auxiliar os gestores a 
atingir objetivos organizacionais, 
enquanto a contabilidade geren-
cial possui um objetivo que se 
confunde com o das demonstra-
ções contábeis, que, para fins de 
publicação externa, necessitam 
atender aos princípios e normas 
de contabilidade financeira.
e) A contabilidade financeira é for-
temente regulamentada e focada 
no usuário externo, sendo que 
seu objetivo se confunde com o 
das demonstrações contábeis. 
Já a contabilidade gerencial é 
voltada para os usuários internos, 
realizando as tarefas de identifi-
cação, mensuração, acumulação, 
análise, preparação, interpretação 
e comunicação de informações.
5. Levando em consideração o contex-
to da Nova Administração Pública, 
marque qual das alternativas abaixo 
está CORRETA:
a) As reformas da contabilidade 
governamental são parte dispen-
sável das reformas neste tipo de 
administração, sendo práticas 
contábeis em desuso para o 
sucesso de sua implementação.
b) As demonstrações providas pela 
contabilidade financeira são 
mais amplas que os relatórios 
gerenciais, pois incluem essas 
informações para a elaboração de 
indicadores e aprimoramento das 
avaliações.
c) A segregação da contabilidade 
em dois grupos, gerencial e finan-
ceira, deve-se ao entendimento 
de que os usuários são diferentes, 
internos e externos.
d) As reformas contábeis ficaram 
restritas a convergência às 
normas internacionais do setor 
público nos países que realizaram 
reformas gerenciais nos moldes 
da Nova Administração Pública.
e) O que se percebe na leitura das 
IPSAS é apenas uma referência a 
análises rasas apoiadas nas infor-
mações financeiras disponíveis.
Estrutura orçamentária: contexto institucional 65
ABRÚCIO, F. L. O impacto do modelo gerencial na administração pública: um breve es-
tudo sobre a experiência internacional recente. Cadernos ENAP, Brasília: ENAP, n. 10, 1997.
BRESSER PEREIRA, L. C; SPINK, P. (Orgs.). Reforma do Estado e administração pública geren-
cial. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Recuperado de: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/consti-
tuicao/constituicao.htm>. Acesso em 27/06/2016.
IPSAS (International Public Sector Accounting Standards). Recuperado de: <http://
www.jameslchan.com/papers/Chan2008IPSAS3.pdf>. Acesso em 27/06/2016.
REZENDE, F. C. O dilema do controle e a falha sequencial nas reformas gerenciais. Revis-
ta do Serviço Público, Brasília: ENAP, v. 53, n. 3, p. 50-74, jul./set. 2002.
Leituras recomendadas
ANDRADE, N. A. Contabilidade pública na gestão municipal. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
ARAUJO, I. P. S.; ARRUDA, D. G.; BARRETO, P. H. T. O essencial da contabilidade pública: 
teoria e exercícios de concursos públicos resolvidos. São Paulo: Saraiva, 2009. 
BEZERRA FILHO, J. E. Contabilidade pública: teoria, técnicas de elaboração de balanços e 
500 questões. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
INTERNATIONAL FEDERATION OF ACCOUNTANTS (IFAC). Handbook of international pu-
blic sector accounting pronouncements. New York: IFAC, 2011.
KOHAMA, H. Contabilidade pública: teoria e prática. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
LIMA, D. V.; CASTRO, R. G. Contabilidade pública: integrando união, estados e municípios. 
3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
OLIVEIRA, A. B. S. Controladoria governamental: governança e controle econômicona 
implantação das políticas públicas. São Paulo: Atlas, 2010.
PEREIRA, J. M. Curso de administração pública: foco nas instituições e ações governa-
mentais. São Paulo: Atlas, 2008.
PISCITELLI, R. B.; TIMBÓ, M. Z. F. Contabilidade pública: uma abordagem da administração 
financeira pública. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Referências
Fundamentos de contabilidade pública66
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
Assista, no vídeo a seguir, sobre o modelo de gestão econômica na administração pública.
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EXERCÍCIOS
1) Além dos problemas de baixa governabilidade, crise fiscal e queda no crescimento 
global, qual outro fator foi importante para a crise do Estado?
A) Patrimonialismo estatal.
B) Globalização.
C) Flexibilização administrativa.
D) Rigor da legislação.
E) Queda nos recursos.
2) Das alternativas abaixo, qual representa um dos pontos que seria uma das principais 
causas do insucesso na gestão pública, de acordo com o diagnóstico elaborado para a 
proposta de mudança da gestão pública nos EUA?
A) Interferência política na administração diária das agências federais.
B) Continuidade de pessoal, especificamente em escalões superiores.
C) Falta de incentivos na busca por menor eficiência e economia.
D) Sistema contábil específico e falta de sistemas de gerenciamento de informações.
E) Administração financeira e contábil muito rigorosa.
3) Sobre uma das três dimensões que constituíam o modelo de intervenção estatal, qual 
das alternativas representa a sua correta descrição?
A) Keynesiana: seus atributos eram a impessoalidade, a neutralidade e a racionalidade, os 
quais eram garantidos através do arcabouço legal constituído.
B) Welfare State: o entendimento difundido era de que o servidor deveria ser um especialista, 
daí surgem a estruturação de processos, hierarquização e construção de manuais.
C) Modelo burocrático Weberiano: relativo ao funcionamento interno da máquina estatal, 
desenvolvido para combater o patrimonialismo estatal.
D) Keynesiana: intervencionista, porém de forma passiva, renegando a garantia do pleno 
emprego e atuação em setores considerados estratégicos para o desenvolvimento nacional.
E) Welfare State: objetivava a exclusão de políticas públicas na área social, garantindo o 
atendimento das necessidades secundárias da população.
4) A contabilidade é dividida em 2 grupos, a gerencial e a financeira, as quais partem do 
princípio de que possuem usuários diferentes, que apresentam distinções de 
utilização das informações contábeis. Com isso, estes 2 grupos apresentam quais 
características?
A contabilidade é dividida em 2 grupos, a gerencial e a financeira, as quais partem do 
princípio de que possuem usuários diferentes, que apresentam distinções de utilização das 
A) 
informações contábeis. Com isso, estes 2 grupos apresentam quais características?
B) A contabilidade financeira possui o mesmo objetivo das demonstrações contábeis, pois não 
precisa atender a princípios e normas. Já a contabilidade gerencial realiza tarefas 
exclusivamente de mensuração de informações.
C) A contabilidade financeira realiza tarefas de identificação, mensuração, acumulação, 
análise, preparação, interpretação e comunicação de informações. Já a contabilidade 
gerencial é fortemente regulamentada e focada no usuário externo.
D) A contabilidade financeira tem a finalidade de auxiliar os gestores a atingir objetivos 
organizacionais, enquanto a contabilidade gerencial possui um objetivo que se confunde 
com o das demonstrações contábeis, que, para fins de publicação externa, necessitam 
atender aos princípios e normas de contabilidade financeira.
E) A contabilidade financeira é fortemente regulamentada e focada no usuário externo, sendo 
que seu objetivo se confunde com o das demonstrações contábeis. Já a contabilidade 
gerencial é voltada para os usuários internos, realizando as tarefas de identificação, 
mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação de 
informações.
5) Levando em consideração o contexto da Nova Administração Pública, marque qual 
das alternativas abaixo está correta:
A) As reformas da contabilidade governamental são parte dispensável das reformas neste tipo 
de administração, sendo práticas contábeis em desuso para o sucesso de sua 
implementação.
B) As demonstrações providas pela contabilidade financeira são mais amplas que os relatórios 
gerenciais, pois incluem essas informações para a elaboração de indicadores e 
aprimoramento das avaliações.
C) A segregação da contabilidade em dois grupos, gerencial e financeira, deve-se ao 
entendimento de que os usuários são diferentes, internos e externos.
D) As reformas contábeis ficaram restritas a convergência às normas internacionais do setor 
público nos países que realizaram reformas gerenciais nos moldes da Nova Administração 
Pública.
E) O que se percebe na leitura das IPSAS é apenas uma referência a análises rasas apoiadas 
nas informações financeiras disponíveis.
NA PRÁTICA
Uma das formas em que podemos ver a evolução no contexto institucional é a aplicação das 
normas internacionais na gestão pública de vários países.
Decorrente da globalização e do crescente interesse geral na qualidade das prestações de contas, 
governos se viram com a necessidade de se adequar às melhores práticas de gestão, conforme 
podemos ver a seguir, alguns países estão em processo de adoção das IPSAS, uns de forma mais 
avançada, enquanto outros ainda em processo inicial.
 
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Gestão Pública Contemporânea
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Normas internacionais de contabilidade para o setor público
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
O contexto contemporâneo da administração pública na América Latina
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

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