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ANDRE_CARVALHO - trab1 - PSEP

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CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS DO RELÉ DE PROTEÇÃO
SENSIBILIDADE, SELETIVIDADE E VELOCIDADE
“Sensibilidade”, “seletividade” e “velocidade” são termos comumente usados ​​para descrever as características funcionais de qualquer equipamento de relé de proteção. Todos eles estão implícitos nas considerações anteriores de retransmissão primária e reserva. Qualquer equipamento de relé deve ser suficientemente sensível para operar de forma confiável, quando necessário, sob a condição real que produz a menor tendência operacional. Deve ser capaz de selecionar entre aquelas condições para as quais a operação imediata é necessária e aquelas para as quais nenhuma operação ou operação de retardo é necessária. E deve operar na velocidade exigida. Para cada aplicação, deve-se saber até que ponto qualquer equipamento de relé de proteção atende a cada um desses requisitos.
O objetivo final dos relés de proteção é desconectar um elemento defeituoso do sistema o mais rápido possível. A sensibilidade e a seletividade são essenciais para garantir que os disjuntores adequados sejam desarmados, mas a velocidade é o "resultado". Os benefícios a serem obtidos com a velocidade serão considerados mais tarde.
Para explicar o que é sensibilidade, seletividade e velocidade na proteção de um Sistema Elétrico de Potência, poderíamos resumir com nossas palavras a primeira como exatidão e precisão quando os valores medidos atingirem os limiares ajustados para o disparo, o segundo como sendo a capacidade de um sistema de proteção de desconectar o menor número possível de equipamentos afim de isolar o defeito, e o terceiro e ultimo sendo a rapidez em que o sistema de proteção identifica o defeito e envia o comando de disparo aos disjuntores.
Mas para enriquecer o estudo sobre o assunto, foi pesquisado algumas literaturas na internet e inseridas abaixo neste trabalho: 
O sistema de proteção de um equipamento elétrico de potência deve possuir uma série de importantes características que orientam as filosofias de aplicação e o desenvolvimento de novos algoritmos e dispositivos, as quais serão listadas a seguir.
· Sensibilidade
· Velocidade
· Seletividade
Sensibilidade, o termo é definido pela capacidade de o sistema de proteção identificar com exatidão e precisão quando os valores das grandezas medidas atingem os limiares ajustados para o disparo.
Velocidade, o termo é definido como sendo a rapidez em que o sistema de proteção identifica o defeito e envia o comando de disparo aos disjuntores de manobra do equipamento, afim de minimizar os danos causados, mas quando os sistemas de proteção são solicitados a operar em um tempo muito baixo, observa-se o aumento de operações indevidas por instabilidade dos dispositivos a oscilações do sistema ou por perda de seletividade, portanto existe um compromisso entre a velocidade e a estabilidade e ainda com a seletividade em sistemas de proteção.
Seletividade, o termo é definido como sendo a capacidade de um sistema de proteção de desconectar o menor número possível de equipamentos afim de isolar o defeito, para tanto, busca-se a coordenação entre as unidades que protegem o equipamento e aquelas que proveem proteção de retaguarda remota. A coordenação pode ser cronológica, amperimétrica, lógica ou por zona de operação.
Em livros especializados sobre proteção de sistemas elétricos, o engenheiro frequentemente se depara com as terminologias “Proteção e Seletividade”. Seletividade é um conceito que diz que a menor parcela do sistema deverá ser desenergizada, caso ocorra uma falta em algum ponto, seja em um barramento ou em uma linha de transmissão. A seletividade pode ser amperimétrica, cronométrica ou lógica. A seletividade amperimétrica ou por corrente é mais utilizada nos sistemas de baixa e média tensão, em que a impedância dos circuitos elétricos é significativa.
Na seletividade cronológica os dispositivos de proteção são temporizados [1]. Suponha um sistema radial, como mostrado na figura 1, com os relés de proteção R1 e R2. Se a falta for aplicada no barramento, ponto A, pela seletividade cronológica, a temporização de R1 será menor que a do R2. A diferença dos tempos de disparo das duas proteções consecutivas deve corresponder ao tempo de abertura do disjuntor, acrescido de um tempo de incerteza de atuação das referidas proteções. Essa diferença é chamada intervalo de coordenação.
 
A seletividade lógica é aplicada através do uso de relés digitais. Estes equipamentos de proteção são interconectados por cabos de comunicação garantindo menores tempos de atuação entre os dispositivos se comparado as outras categorias de seletividade [2]. Ela é facilmente aplicada em sistemas radiais, figura 2, podendo ser desenvolvida também em configurações de rede em anel. Neste caso são utilizados relés de sobrecorrentes direcionais.
 
 Velocidade e sensibilidade são algumas das qualidades necessárias para que um sistema de proteção atue com alta confiabilidade. O estudo de seletividade determina os ajustes dos equipamentos de proteção com o objetivo de atingir rapidez na eliminação da falha (velocidade) e uma capacidade de identificar as faltas para as quais estes dispositivos foram projetados (sensibilidade). Isolando a menor porção do sistema elétrico, no menor tempo é possível se garantir a proteção dos equipamentos e das pessoas. Portanto, é de suma importância que o estudo de proteção e seletividade seja feito por profissionais capacitados e que adotam boas práticas de engenharia.

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