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Estágio de Clínica Integrada em Atenção Primária · Boca · Cronologia da dentição humana · Biofilme dentário: Processo de formação e diferenciação · Anatomia da Boca · Limites: Anterior, lateral, superior, inferior e posterior · Anteriormente: -Externo Lábio superior Lábio inferior Sulco nasolabial Filtro Comissura labial Rima oral (linha) Sulco labiomarginal Sulco labiomentual (abaixo da comissura) Tubérculo do lábio superior 1. Sulco nasolabial. 2. Filtro. 3. Comissura labial. 4. Rima oral. 5. Sulco labiomentual.6. Sulco labiomarginal. 7. Tubérculo do lábio superior. - Interno – Vestíbulo da boca Frênulo labial superior Frênulo labial inferior Frênulo lateral (bridas) Gengiva Mucosa alveolar (insere os freios e bridas) Junção mucogengival Fórnice do vestíbulo (parte ascendente) Papila interdental (formato de V, recobre a crista óssea) 1. Frênulo labial superior. 2. Frênulo labial inferior. 3. Frênulo lateral. 4. Gengiva. 5. Mucosa alveolar. 6. Junção mucogengival. 7. Fórnice do vestíbulo. 8. Papila interdental · Lateralmente: Bochechas · Superiormente: - Palato duro (parte óssea) Papila incisiva (saliência) Pregas palatinas transversais Rafe palatina mediana 1. Papila incisiva. 2. Pregas palatinas transversas. 3. Rafe palatina mediana. - Palato mole Úvula Arco palatoglosso Arco palatofaríngeo Tonsila palatina (na fossa tonsilar) 1. Úvula. 2. Arco palatoglosso. 3. Arco palatofaríngeo. 4. Tonsila palatina na fossa tonsilar. 5. Parte oral da faringe. · Posteriormente: Parte oral da faringe · Inferiormente: soalho da boca Frênulo lingual Carúncula sublingual (parte espessa da inserção do freio) Prega sublingual Face inferior da língua 1. Frênulo lingual. 2. Carúncula sublingual. 3. Prega sublingual. 4. Face inferior da língua. · Língua - Músculo - Papilas e percepção gustativa: Doce – Ápice da língua Salgado – Anterolateral Ácido – Lateral Amargo – Posterior -Papilas circunvaladas (posterior) -Papilas fungiformes (meio) -Papilas filiformes -Papilas foliadas (lateral) -Sulco terminal -Tonsila lingual -Arco palatoglosso -Tonsila palatina -Valécula epiglótica -Prega glossoepiglótica mediana 1. Dorso lingual. 2. Raiz lingual com a tonsila lingual. 3. Papilas valadas. 4. Forame cego. 5. Cartilagem epiglote. 6. Margem lingual com as papilas foleadas. 1. Raiz lingual. 2. Cartilagem epiglote. 3. Prega glossoepiglótica mediana. 4. Prega glossoepiglótica lateral. 5. Valécula epiglótica. Observa-se aspecto aveludado do dorso lingual, por causa das papilas filiformes e os pontilhados maiores que representam as papilas fungiformes. · Arcadas Dentárias: · Decídua: 20 dentes = 4 incisivos centrais, 4 incisivos laterais, 2 caninos, 4 1° molares e 4 2º molares · Permanente: 32 dentes = 4 incisivos centrais, 4 incisivos laterais, 4 caninos, 4 1º pré-molares, 4 2° pré-molares, 4 1° molares, 4 2º molares e 4 3° molares · Quadrantes (linha média, divide os incisivos centrais) Permanente - 1,4 (direita superior e inferior) 2,3 (esquerda superior e inferior) Decídua – 5,8 (direita superior e inferior) 6,7 (esquerda superior e inferior) *Obs: a nossa direita é esquerda do paciente A nomenclatura dos dentes: o primeiro número é o quadrante e o segundo a numeração do dente. EX: 46 (4° quadrante: inferior direito - primeiro molar) = 1° molar inferior direito Quadrante superior direito 1.8 1.7 1.6 1.5 1.4 1.3 1.2 1.1 Quadrante superior esquerdo 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 Quadrante inferior direito 4.8 4.7 4.6 4.5 4.4 4.3 4.2 4.1 Quadrante inferior esquerdo 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 · Dentes: - Externo Coroa Colo (junção da coroa com raiz) Raiz - Interno Esmalte dentário Dentina (com túbulos dentinários) Polpa (altamente inervada) Gengiva (recobre o dente) Cemento (na raiz até a junção amelocementária – forma o colo) Osso alveolar (onde o dente está inserido) Vasos sanguíneos (penetra por meio de um forame na parte alveolar e irriga e inerva a polpa) Nervos 1. Coroa. 2. Raiz. 3. Esmalte. 4. Dentina. 5. Polpa preenchendo a câmara pulpar. 6. Polpa preenchendo o canal radicular. Grupos de dentes. 1. Incisivos. 2. Canino. 3. Pré-molares. 4. Molares. · Cronologia da dentição humana 5-6 meses de vida: primeiros dentes apontas 2 anos: dentição decídua completa +- Até 4 anos: erupção total +- 6 aos 12 anos: Dentição mista, acontece a esfoliação (dente permanente esfoliando, absorvendo a raiz do dente decíduo) *Primeiro molar permanente não tem antecessor decíduo e é o primeiro a erupcionar +- dos 11 aos 21 anos: Dentição permanente +- dos 17 aos 30 anos: Erupção do 3° Molar (ciso) · Biofilme dentário: Processo de formação e diferenciação · Caso hipotético: Paciente com 4 dentes com lesões cariosas sendo que apenas 1 desses com reflexão de dor (cárie mais avançada acometendo a dentina, polpa). Depois que detectou, o cirurgião-dentista enfoca apenas os 4 dentes realizando remoção do tecido cariado e a restauração (recuperação da anatomia para recuperar a função daquele dente). Mas não só isso para o paciente o problema continuará pois continuaria acumulando placa (bactérias com restos alimentares) e esta atuaria sobre os materiais odontológicos além dos outros dentes saudáveis. Por melhor que seja o material restaurados eles por si só não possuem capacidade inibitória aparente à adesão de microrganismos, pelo contrário, em algumas situações, eles funcionam como agente retentores de biofilme dental, a chance de aumentar a placa se torna maior devido a maior rugosidade do material restauradores. *Ciclo restaurador repetitivo: se não tomar os devidos cuidados após pode acumular placa bacteriana novamente e também entre a face do dente e a restauração (cárie secundária). A cada vez que precisa retirar a restauração para restaurar novamente, compromete a estrutura dentária do paciente. · Controle do acúmulo do biofilme dentário: prevenção/paralisação - Pré-clínico: Precisa conhecer o paciente para saber onde intervir. Protocolo clínico para a instrumentalização de pacientes para a auto percepção e o autocuidado diário da placa bacteriana. Caracterização da placa bacteriana (científico): Classificação da placa: CID-10 na categoria K (K03, K03.6 = Depósito nos dentes/ placa) Descrição da placa: Arquitetura da placa bacteriana Formação Interações na cavidade bucal · Fases de formação: 1°) Fase de aderência inicial - bactérias colonizam normalmente a cavidade bucal e se acumulam (película dentária), demora cerca de 0 a 4 horas. (Placa bacteriana inespecífica). Com a higienização conseguimos eliminar. 2°) Fase de acúmulo (integração bacteriana) – se a placa bacteriana permanece por um período demorado começa a ter a presença de outras classes de bactérias e começam a ficar mais adaptadas aquele meio, mais fortes. Demora de 4 a 24 horas. (Placa bacteriana específica) 3°) Fase da comunidade – forma colônias complexas estabilizadas as quais causam desequilíbrio na cavidade bucal o que causa patologias e alterações, exemplo cárie (a desmineralização acontece normalmente, mas é reposta com minerais da saliva, já quando tem a presença da placa começa a ter uma perda de minerais em uma quantidade muito maior que consegue repor alterações) e até no periodonto (causando inflamações se não removida mecanicamente podendo causar perda óssea e inflamação da gengiva). Demora 2 semanas ou mais para começar essa fase de comunidade. *Bactéria ingere sacarose na cavidade oral para obter energia, e produz o ácido que pode desmineraliza o dente a média e longo prazo. *A placa começa a absorver minerais da saliva e começa a mineralizar, formando o cárcaro, o qual o paciente não consegue eliminar sozinho. · Cariogênica Cárie de esmalte (coronária) Cárie de raiz (radicular) – chance de evoluir é maior pois o cemento é mais fino e menos resistente do que o esmalte - Clínico: · Identificar (interface cd-paciente) – Quantificar (evidenciar a placa bacteriana do paciente)- Qualificar (onde existe acúmulo de placa, quanto de placa por meio de índices) · Intervenção · Tratamento – ensinar (técnicas de higiene bucal), motivar (visitas continuadas e uso de revelador de placa) e instrumentalizar. Tratamento mais individualizado
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