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CENTRO UNIVERSITARIO MARIO PONTES JUCÁ CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DANILO SILVA DA CRUZ FLÁVIO ALEXANDRE CORDEIRO OLIVEIRA JOSÉ JAILSON LIMA DE MORAES PAVIMENTAÇÃO MACEIÓ/AL 2021 DANILO SILVA DA CRUZ FLÁVIO ALEXANDRE CORDEIRO OLIVEIRA JOSÉ JAILSON LIMA DE MORAES ASFALTO Atividade apresentada como requisito parcial de avaliação no 8º Período, da disciplina de Pavimentação, ministrada pelo Prof. Everton Luiz da Silva Mendes, no 2º Semestre de 2021/2. MACEIÓ/AL 2021 1. INTRODUÇÃO Pavimentação é o coração do sistema rodoviário por possibilitar que os indivíduos se desloquem de suas residências para o trabalho, para o lazer, entre outras possibilidades. No Brasil é o principal meio de transporte de mercadorias, o que se torna extremamente importante para a nossa economia se o sistema rodoviário for bem feito. O asfalto tem a função de proporcionar a tranquilidade e a segurança nos deslocamentos de veículos. Os asfaltos são constituídos por derivados do petróleo e podem ser obtidos de forma natural ou artificial, por processos físicos ou químicos, sendo um material betuminoso e escuro. Superfícies diferentes demandam asfaltos diferentes. Rodovias por onde transitam veículos de grande porte necessitam de um revestimento mais forte. Nesse tipo de construção, geralmente, são utilizados o CAP (Cimento Asfáltico de Petróleo), ADP (Asfalto Diluído de Petróleo) e a Emulsão Asfáltica. Já em bairros residenciais, as ruas geralmente são asfaltadas com o tipo mais comum, que leva betume, areia, pó de pedra e gravilha, aquecidos a 200º. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 CAP (Cimento Asfáltico de Petróleo): O Cimento Asfáltico de Petróleo ou CAP é obtido e produzido em sistemas de refino de Petróleo, especialmente para apresentar qualidade e consistência próprias para o uso na construção e manutenção de pavimentos asfálticos, pois além de suas propriedades aglutinantes e impermeabilizantes, possui características de flexibilidade, durabilidade e alta resistência à ação da maioria dos ácidos, sais e álcalis. O CAP é utilizado em serviços a quente, tais como: concreto asfáltico, pré- misturado, areia-asfalto e tratamento superficial. O CAP não deverá ser aquecido acima de 177°C, sob risco de oxidação e craqueamento térmico do ligante. O aquecimento deverá ser efetuado até obter-se a consistência adequada a sua aplicação, sendo a temperatura ideal de emprego obtida pela relação viscosidade/temperatura. Não deverá ser aplicado em dias de chuva, em superfícies molhadas e em temperaturas ambiente inferior a 10°C. O CAP pode ser classificado nas seguintes “grades”, 30/45, 50/70, 85/100, 120/150 e 150/200. 2.2 ADP (Asfalto Diluído de Petróleo): O Asfalto Diluído de Petróleo (ADP) resulta da diluição do cimento asfáltico por destilados leves de petróleo, proporcionando produtos menos viscosos que podem ser aplicados a temperaturas mais baixas, sendo que os diluentes evaporam-se após a aplicação. 2.3 Emulsão Asfáltica (EA): É um sistema constituído pela dispersão de uma fase asfáltica em uma fase aquosa (direta) ou de uma fase aquosa em uma fase asfáltica (inversa): CAP + Água + Agente Emulsivo, (Emulsificante ou Emulsificador) em um moinho coloidal, onde é conseguida a dispersão da fase asfáltica na fase aquosa através da aplicação de energia mecânica (trituração do CAP) e Térmica (aquecimento do CAP para torná-lo fluido). O agente emulsificante tem a função de diminuir a tensão interfacial entre as fases asfáltica e aquosa, evitando que ocorra a decantação do asfalto na água. A quantidade de emulsificante varia de 0,2 a 1%. Os agentes geralmente utilizados são o Sal de Amina, Silicatos Solúveis ou não Solúveis, Sabões e Óleos Vegetais Sulfonados e Argila Coloidal. A quantidade de asfalto é da ordem de 60 a 70% 2.4 Asfaltos Modificados (Asfaltos Polímeros) São os cimentos asfálticos de petróleo (CAP), modificados em suas características de desempenho através da incorporação de aditivos químicos e elastômeros. Os órgãos IBP/ABNT E ANP (Agência Nacional de Petróleo) classificam os asfaltos modificados com polímero elastômerico em 03 tipos, cujas nomenclaturas são definidas pelo ponto de amolecimento e recuperação elástica. PORQUE MODIFICAR O ASFALTO? Com o aumento do volume de trafego, intenso e pesado, e aumento da temperatura da pista, o cimento asfáltico tem apresentado limitações. Visando aumentar a resistência as deformações e melhorar o desempenho quanto a fadiga, a Brasquímica desenvolveu os asfaltos modificados com polímeros. A incorporação de polímeros melhora a qualidade dos asfaltos e aumenta a vida útil dos pavimentos. PRINCIPAIS VANTANGENS: • Menor suscetibilidade; • Aumento do ponto de amolecimento e da viscosidade; • Aumento da recuperação elástica; • Melhora resistência à fluência, trincas e deformações; • Maior resistência ao desgaste e ao envelhecimento. APLICAÇÃO: Pode ser usado em todos os serviços: • Concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ), PMQ, BINDER; • Misturas descontínuas (GAP GRADED, BBTM); • SMA – Stone Mastic Asphalt; • CPA – Camada porosa de atrito (camada drenante). APRESENTAÇÃO: O AMP é fornecido a granel em carros tanques isolados termicamente. RECOMENDAÇÕES: Em caso de acidentes consulte a FISPQ. Use EPIs durante manuseio dos produtos. Para maiores informações consulte nosso departamento técnico. CARACTERÍSTICAS: GRAUS (TIPOS) MÉTODO 55/75-E 60/85-E 65/90-E Penetração, 25°C, dmm NBR 6576 45-70 40-70 40-70 Ponto de Amolecimento, °C, Min NBR 6560 55 60 65 Viscosidade Brookfield, 135°C, 20 rpm, S 21, Máx NBR 15.184 3000 CP 3000 CP 3000 CP Ponto de Fulgor, Mín, °C NBR 11.341 235 235 235 Recuperação Elástica, 25°C, 20cm, Mín, %. DNER- 382/99 75 85 90 Separação de fase, 165°C, 5 dias, Máx. % NBR – 15086 5 5 5 TIPO DE POLÍMERO - ELASTOMÉRICOS Conforme ABNT NBR 14329, efetuar ensaio de adesividade deste produto com o agregado a ser empregado na obra e, caso o resultado não seja satisfatório, recomendamos a adição de PETRODOPE C. CONCLUSÃO Por fim, para cada tipo de serviço de pavimentação asfáltica, é de fundamental importância a execução das “boas práticas de engenharia” durante as etapas de seleção de materiais, dosagem, construção e controle de qualidade da obra, respeitando os requisitos técnicos estabelecidos por agências normalizadoras, órgãos rodoviários e empresas contratantes. O bom desempenho de um pavimento asfáltico é obtido através da utilização de materiais de qualidade e de técnicas de projeto e construção apropriadas. 3. REFERÊNCIAS QUINTERO, Lina Constanza Navarro. Fracionamento e Análise de Asfaltenos Extraídos de Petróleos Brasileiros. – Rio de Janeiro, 2009. http://professor.pucgoias.edu.br/sitedocente/admin/arquivosUpload/17735/material/A ula%206%20-%20 Materiais%2020 Asfalto.pdf – Visto em 25.09.2021 http://www.sinicesp.org.br/materias/2013/bt13a.htm https://www.google.com/search?sxsrf=AOaemvI0u1a-vXXxWegGJYPJRuhZXWQX4A:1632581849278&q=http://professor.pucgoias.edu.br/sitedocente/admin/arquivosUpload/17735/material/Aula%25206%2520-%2520+Materiais%252020+Asfalto.pdf&spell=1&sa=X&ved=2ahUKEwiN5sSpsZrzAhWlpZUCHce5BvcQBSgAegQIARA2 https://www.google.com/search?sxsrf=AOaemvI0u1a-vXXxWegGJYPJRuhZXWQX4A:1632581849278&q=http://professor.pucgoias.edu.br/sitedocente/admin/arquivosUpload/17735/material/Aula%25206%2520-%2520+Materiais%252020+Asfalto.pdf&spell=1&sa=X&ved=2ahUKEwiN5sSpsZrzAhWlpZUCHce5BvcQBSgAegQIARA2
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