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Aula 13
Português p/ PM-BA (Oficial) Com
Videoaulas - 2020
Autor:
Décio Terror Filho
Aula 13
8 de Maio de 2020
03907914589 - Danilo Rocha da Silva
 
 
 
 
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DIFERENÇA ENTRE REDAÇÃO TÉCNICA (OFICIAL) E REDAÇÃO ESTILÍSTICA E SUAS 
RESPECTIVAS CARACTERÍSTICAS. CORRESPONDÊNCIA OFICIAL: CONCEITO E TIPOS 
DE DOCUMENTOS. DIFERENÇA ENTRE OFÍCIO E MEMORANDO 
Sumário 
1 - Panorama da comunicação oficial ................................................................................................................ 4 
2 - O que é redação oficial ................................................................................................................................. 4 
3 - Atributos da redação oficial .......................................................................................................................... 5 
1 - Clareza e precisão ..................................................................................................................................... 6 
2 - Objetividade .............................................................................................................................................. 7 
3 - Concisão .................................................................................................................................................... 7 
4 Coesão e coerência ...................................................................................................................................... 8 
5 - Impessoalidade .......................................................................................................................................... 9 
6 - Formalidade e padronização ................................................................................................................... 10 
4 - Revisão ....................................................................................................................................................... 11 
5 - Pronomes de Tratamento ............................................................................................................................ 39 
Concordância com os pronomes de tratamento ............................................................................................ 40 
6 - Vocativo ...................................................................................................................................................... 41 
7 - O padrão ofício ........................................................................................................................................... 47 
8 - Partes do documento no padrão ofício ........................................................................................................ 47 
1 - Cabeçalho ................................................................................................................................................ 47 
2 - Identificação do expediente .................................................................................................................... 48 
3 - Local e data do documento ..................................................................................................................... 49 
4 - Endereçamento ........................................................................................................................................ 49 
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5 - Assunto ................................................................................................................................................... 50 
6 - Texto do documento ............................................................................................................................... 50 
7 - Fechos para comunicações ...................................................................................................................... 52 
8 - Identificação do signatário ...................................................................................................................... 53 
9 - Numeração das páginas ........................................................................................................................... 53 
10 - Formatação e apresentação ................................................................................................................... 53 
9 - Tipos de documentos .................................................................................................................................. 66 
1 - Diferença entre ofício e memorando. (exclusivo para PM BA) ............................................................. 66 
Ofício ........................................................................................................................................................ 66 
Memorando .............................................................................................................................................. 68 
2 - Exposição de Motivos ............................................................................................................................. 70 
3 - Mensagem ............................................................................................................................................... 73 
4 - Correio eletrônico (e-mail) ..................................................................................................................... 77 
10 Tipos de documentos com base em demais manuais .................................................................................. 82 
Alvará ........................................................................................................................................................... 82 
Ata ................................................................................................................................................................ 83 
Atestado ........................................................................................................................................................ 84 
Ato Declaratório ........................................................................................................................................... 85 
Aviso ............................................................................................................................................................ 86 
Certidão ........................................................................................................................................................ 87 
Comunicado ................................................................................................................................................. 89 
Convite, convocação e mensagens sociais ................................................................................................... 90 
Declaração .................................................................................................................................................... 90 
Decreto ......................................................................................................................................................... 91 
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Despacho ...................................................................................................................................................... 92 
Edital ............................................................................................................................................................ 92 
Ordem de Serviço .........................................................................................................................................93 
Parecer .......................................................................................................................................................... 95 
Portaria ......................................................................................................................................................... 95 
Relatório ....................................................................................................................................................... 96 
Requerimento ............................................................................................................................................... 97 
Resumo dos Documentos ............................................................................................................................. 98 
11 - Diferença entre redação técnica (oficial) e redação estilística e suas respectivas características. .......... 107 
12 - Lista de questões ..................................................................................................................................... 119 
13 - Gabarito .................................................................................................................................................. 147 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Olá, pessoal! 
Vamos falar nesta aula de Redação Oficial e veremos também os aspectos de uma redação técnica. 
Basicamente a Redação Oficial envolve o serviço público e a redação técnica, o campo profissional. 
Para entendermos principalmente a Redação Oficial, baseamo-nos em vários manuais de redação oficial, 
como os da Presidência da República, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e suas redações técnicas, 
além de manuais de redação de assembleias legislativas dos estados e do Distrito Federal e de algumas 
câmaras municipais. 
Vamos lá! 
1 - PANORAMA DA COMUNICAÇÃO OFICIAL 
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são 
necessários: 
a) alguém que comunique; 
b) algo a ser comunicado; 
c) alguém que receba essa comunicação. 
No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o serviço público (este/esta ou aquele/aquela 
Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum assunto 
relativo às atribuições do órgão que comunica; e o destinatário dessa comunicação é o público, uma 
instituição privada ou outro órgão ou entidade pública, do Poder Executivo ou dos outros Poderes. Além 
disso, deve-se considerar a intenção do emissor e a finalidade do documento, para que o texto esteja 
adequado à situação comunicativa. 
A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e nos expedientes oficiais 
decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade. Os 
atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos 
cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos e entidades públicos, o que só é alcançado se, em sua 
elaboração, for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja 
finalidade precípua é a de informar com clareza e objetividade. 
2 - O QUE É REDAÇÃO OFICIAL 
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige 
comunicações oficiais e atos normativos. 
A redação oficial não é necessariamente árida e contrária à evolução da língua. É que sua finalidade 
básica – comunicar com objetividade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da 
língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência particular etc. 
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Apresentadas essas características fundamentais da redação oficial, passemos à análise 
pormenorizada de cada um de seus atributos. 
3 - ATRIBUTOS DA REDAÇÃO OFICIAL 
 
 
A redação oficial deve caracterizar-se por: 
 clareza e precisão; 
 objetividade; 
 concisão; 
 coesão e coerência; 
 impessoalidade; 
 formalidade e padronização; e 
 uso da norma padrão da língua portuguesa. 
Fundamentalmente, esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no art. 37: “A administração 
pública direta, indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)”. Sendo 
a publicidade, a impessoalidade e a eficiência princípios fundamentais de toda a administração pública, 
devem igualmente nortear a elaboração dos atos e das comunicações oficiais. 
clareza e 
precisão 
objetividade
concisão
coesão e 
coerênciaimpessoalidade
formalidade e 
padronização
uso da norma 
padrão
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1 - Clareza e precisão 
A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se definir como claro aquele texto 
que possibilita imediata compreensão pelo leitor. Não se concebe que um documento oficial ou um ato 
normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua 
compreensão. A transparência é requisito do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto oficial ou 
um ato normativo não seja entendido pelos cidadãos. O princípio constitucional da publicidade não se esgota 
na mera publicação do texto, estendendo-se, ainda, à necessidade de que o texto seja claro. 
Para a obtenção de clareza, sugere-se: 
a) utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o texto versar sobre 
assunto técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria da área; 
b) usar frases curtas, bem estruturadas; apresentar as orações na ordem direta e evitar 
intercalações excessivas. Em certas ocasiões, para evitar ambiguidade, sugere-se a adoção da 
ordem inversa da oração; 
c) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto; 
d) não utilizar regionalismos e neologismos; 
e) pontuar adequadamente o texto; 
f) explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela; e 
g) utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis, em razão de 
serem designações ou expressões de uso já consagrado ou de não terem exata tradução. Nesse 
caso, grafe-as em itálico. 
O atributo da precisão complementa a clareza e caracteriza-se por: 
a) articulação da linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da ideia veiculada no 
texto; 
b) manifestação do pensamento ou da ideia com as mesmas palavras, evitando o emprego de 
sinonímia com propósito meramente estilístico; e 
c) escolha de expressão ou palavra que não confira duplo sentido ao texto. 
É indispensável, também, a releitura de todo o texto redigido. A ocorrência, em textos oficiais, de 
trechos obscuros provém principalmente da falta da releitura, o que tornaria possível sua correção. Na 
revisão de um expediente, deve-se avaliar se ele será de fácil compreensão por seu destinatário. O que nos 
parece óbvio pode ser desconhecido por terceiros. O domínio que adquirimos sobre certos assuntos, em 
decorrência de nossa experiência profissional, muitas vezes, faz com que os tomemos como de 
conhecimento geral, o que nem sempre é verdade. Explicite, desenvolva, esclareça, precise os termos 
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técnicos, o significado das siglase das abreviações e os conceitos específicos que não possam ser 
dispensados. 
A revisão atenta exige tempo. A pressa com que são elaboradas certas comunicações quase sempre 
compromete sua clareza. “Não há assuntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima. Evite-se, pois, o 
atraso, com sua indesejável repercussão no texto redigido. 
A clareza e a precisão não são atributos que se atinjam por si sós: elas dependem estritamente das 
demais características da redação oficial, apresentadas a seguir. 
2 - Objetividade 
Ser objetivo é ir diretamente ao assunto que se deseja abordar, sem voltas e sem redundâncias. Para 
conseguir isso, é fundamental que o redator saiba de antemão qual é a ideia principal e quais são as 
secundárias. 
Procure perceber certa hierarquia de ideias que existe em todo texto de alguma complexidade: as 
fundamentais e as secundárias. Essas últimas podem esclarecer o sentido daquelas, detalhá-las, exemplificá-
las; mas existem também ideias secundárias que não acrescentam informação alguma ao texto, nem têm 
maior relação com as fundamentais, podendo, por isso, ser dispensadas, o que também proporcionará mais 
objetividade ao texto. 
A objetividade conduz o leitor ao contato mais direto com o assunto e com as informações, sem 
subterfúgios, sem excessos de palavras e de ideias. É errado supor que a objetividade suprime a delicadeza 
de expressão ou torna o texto rude e grosseiro. 
3 - Concisão 
A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto que 
consegue transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras. Não se deve de forma alguma 
entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se deve eliminar passagens substanciais do texto 
com o único objetivo de reduzi-lo em tamanho. Trata-se, exclusivamente, de excluir palavras inúteis, 
redundâncias e passagens que nada acrescentem ao que já foi dito. 
Detalhes irrelevantes são dispensáveis: o texto deve evitar caracterizações e comentários supérfluos, 
adjetivos e advérbios inúteis, subordinação excessiva. A seguir, um exemplo de período mal construído, 
prolixo: 
Apurado, com impressionante agilidade e precisão, naquela tarde de 2009, o resultado da 
consulta à população acriana, verificou-se que a esmagadora e ampla maioria da população 
daquele distante estado manifestou-se pela efusiva e indubitável rejeição da alteração 
realizada pela Lei no 11.662/2008. Não satisfeita, inconformada e indignada, com a nova hora 
legal vinculada ao terceiro fuso, a maioria da população do Acre demonstrou que a ela seria 
melhor regressar ao quarto fuso, estando cinco horas a menos que em Greenwich. 
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Nesse texto, há vários detalhamentos desnecessários, abusou-se no emprego de adjetivos 
(impressionante, esmagadora, ampla, inconformada, indignada), o que lhe confere carga afetiva 
injustificável, sobretudo em texto oficial, que deve primar pela impessoalidade. Eliminados os excessos, o 
período ganha concisão, harmonia e unidade: 
Apurado o resultado da consulta à população acreana, verificou-se que a maioria da população 
manifestou-se pela rejeição da alteração realizada pela Lei no 11.662/2008. Não satisfeita com 
a nova hora legal vinculada ao terceiro fuso, a maioria da população do Acre demonstrou que 
a ela seria melhor regressar ao quarto fuso, estando cinco horas menos que em Greenwich. 
4 Coesão e coerência 
É indispensável que o texto tenha coesão e coerência. Tais atributos favorecem a conexão, a ligação, a 
harmonia entre os elementos de um texto. Percebe-se que o texto tem coesão e coerência quando se lê um 
texto e se verifica que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, dando continuidade uns aos 
outros. 
Alguns mecanismos que estabelecem a coesão e a coerência de um texto são: referência, substituição, 
elipse e uso de conjunção. 
A referência diz respeito aos termos que se relacionam a outros necessários à sua interpretação. Esse 
mecanismo pode dar-se por retomada de um termo, relação com o que é precedente no texto, ou por 
antecipação de um termo cuja interpretação dependa do que se segue. 
O Deputado evitou a instalação da CPI da corrupção. Ele aguardou a decisão do Plenário. 
O TCU apontou estas irregularidades: falta de assinatura e de identificação no documento. 
Observação: O pronome “ele” faz referência ao substantivo “Deputado”. Isso é chamado de referência 
anafórica. Já o pronome “estas” projeta a informação seguinte, que é “falta de assinatura e de identificação 
no documento”. Isso é chamado de referência catafórica. 
A substituição é a colocação de um item lexical no lugar de outro(s) ou no lugar de uma oração. 
Exemplos: 
O Presidente assinou o acordo. O Chefe do Poder Executivo federal propôs reduzir as alíquotas. 
O ofício está pronto. O documento trata da exoneração do servidor. 
Os governadores decidiram acatar a decisão. Em seguida, os prefeitos fizeram o mesmo. 
 Observação: Observe em cada par de frases que o termo sublinhado à direita substitui o da esquerda. 
A elipse consiste na omissão de um termo recuperável pelo contexto. Exemplo: 
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O decreto regulamenta os casos gerais; a portaria, os particulares. 
 Observação: Na segunda oração, houve a omissão do verbo “regulamenta”. 
Outra estratégia para proporcionar coesão e coerência ao texto é utilizar conjunção para estabelecer 
ligação entre orações, períodos ou parágrafos. Exemplo: 
O Embaixador compareceu à reunião, pois identificou o interesse de seu Governo pelo assunto. 
 Observação: A conjunção “pois” transmite uma relação de causa. Na relação coesiva, a conjunção é 
chamada de operador argumentativo ou sequenciador. 
5 - Impessoalidade 
A impessoalidade decorre de princípio constitucional (Constituição, art. 37), e seu significado remete 
a dois aspectos: o primeiro é a obrigatoriedade de que a administração pública proceda de modo a não 
privilegiar ou prejudicar ninguém, de que o seu norte seja, sempre, o interesse público; o segundo, a 
abstração da pessoalidade dos atos administrativos, pois, apesar de a ação administrativa ser exercida por 
intermédio de seus servidores, é resultado tão-somente da vontade estatal. 
A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao 
interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser 
tratados de outra forma que não a estritamente impessoal. 
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das 
comunicações oficiais decorre: 
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de 
um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, a comunicação é sempre feita em 
nome do serviço público. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que as 
comunicações elaboradas em diferentes setores da administração pública guardem entre si certa 
uniformidade; 
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre 
concebido como público, ou a uma instituição privada, a outro órgão ou a outra entidade pública. 
Em todos os casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal; e 
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações 
oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural não caber 
qualquer tom particular ou pessoal. 
Não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de 
uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redaçãooficial 
deve ser isenta da interferência da individualidade de quem a elabora. A concisão, a clareza, a objetividade 
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e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja 
alcançada a necessária impessoalidade. 
6 - Formalidade e padronização 
As comunicações administrativas devem ser sempre formais, isto é, obedecer a certas regras de 
forma (BRASIL, 2015a). Isso é válido tanto para as comunicações feitas em meio eletrônico (por exemplo, o 
e-mail, o documento gerado no SEI!, o documento em html etc.), quanto para os eventuais documentos 
impressos. 
É imperativa, ainda, certa formalidade de tratamento. Não se trata somente do correto emprego 
deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível, mais do que isso: a 
formalidade diz respeito à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação. 
A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações. Ora, 
se a administração pública federal é una, é natural que as comunicações que expeça sigam o mesmo padrão. 
O estabelecimento desse padrão exige que se atente para todas as características da redação oficial e que 
se cuide, ainda, da apresentação dos textos. 
A digitação sem erros, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo, nas exceções em que se fizer 
necessária a impressão, e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização. 
Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais 
requerem o uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da gramática formal e emprega um léxico 
compartilhado pelo conjunto dos usuários da língua. O uso do padrão culto é, portanto, imprescindível na 
redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos 
vocabulares e das particularidades linguísticas. 
Recomendações: 
 a língua culta é contra a pobreza de expressão e não contra a sua simplicidade; 
 o uso do padrão culto não significa empregar a língua de modo rebuscado ou utilizar figuras de 
linguagem próprias do estilo literário; 
 a consulta ao dicionário e à gramática é imperativa na redação de um bom texto. 
Pode-se concluir que não existe propriamente um padrão oficial de linguagem, o que há é o uso da 
norma padrão nos atos e nas comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas 
expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, 
necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, 
como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada. 
 Antes de entrarmos nas questões, vamos falar um pouco sobre a REVISÃO. Afinal, ela nos ajuda a 
perceber todos os detalhes até aqui trabalhados. 
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4 - REVISÃO 
A versão definitiva de um texto se obtém após uma leitura minuciosa, adequando a forma ao 
conteúdo e respeitando criteriosamente a estética, o estilo (clareza e precisão), a estrutura (sequência, 
ordenação, coesão e coerência) e a gramática (ortografia, acentuação, concordância, regência e pontuação). 
A revisão atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com que são elaboradas certas 
comunicações quase sempre compromete sua clareza. Não se deve proceder à redação de um texto que não 
seja seguida por sua revisão. 
 Veja um roteiro para a revisão do texto. É preciso verificar se o autor do texto oficial: 
a. levou em consideração o interlocutor a quem será encaminhado o texto; 
b. primou pela cortesia; 
c. colocou o leitor a par do assunto a ser tratado, revelando conhecer os interesses do interlocutor; 
d. deixou o texto claro e objetivo para ser lido com facilidade, ou seja, foi direto ao assunto, foi conciso e 
redigiu com precisão vocabular; 
e. reuniu todos os dados necessários antes de escrever, enfatizando devidamente os pontos principais e não 
deixando o essencial fora do texto; 
f. utilizou parágrafo novo para ideias novas; 
g. confirmou se o significado de cada sentença está claro, objetivo ou sem ambiguidade; 
h. usou a norma-padrão exigida e expressões adequadas; 
i. verificou se há coerência lógica e se a ortografia e a pontuação estão corretas; 
j. observou se as sentenças longas estão bem organizadas; 
k. iniciou com letra maiúscula os nomes próprios, parágrafos e palavras que vêm depois do ponto-final; 
l. empregou expressões adequadas (como “então”, “assim”, “portanto”) para introduzir a conclusão, 
conforme o gênero escrito; 
m. observou a apresentação geral. 
DICAS 
Se possível, não devem fazer parte do texto oficial: 
• Duplas negações, como não impossibilidade (no lugar de possibilidade). 
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• Metáforas, como “No seio da administração pública”; analogias, como “O serviço público é uma grande 
família”, ou outras figuras de estilo. 
• Verbos na voz passiva, como “Os livros foram comprados pela Secretaria Municipal da Educação”. Prefira 
a voz ativa: “A Secretaria Municipal da Educação comprou os livros”. 
• Locuções estrangeiras ou jargões (gírias profissionais; linguagem estrangeira que não se compreende). 
• Vocábulos ou expressões antiquadas. 
 
Obs.: Termos técnicos podem ser mantidos, pois têm significado próprio, no entanto, devem 
ser explicados. 
 
1. (VUNESP / Câmara de Bragança Paulista Assistente de Gestão 2020) 
De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, a redação oficial tem como finalidade 
básica 
(A) incorporar elementos da linguagem cotidiana. 
(B) recorrer a uma sintaxe pouco usual da língua. 
(C) comunicar com objetividade e máxima clareza. 
(D) expressar de forma pessoal os interesses públicos. 
(E) usar linguagem impessoal com preciosismos vocabulares. 
Comentário: Ao conceituar Redação Oficial, o Manual de Redação da Presidência afirma o seguinte: 
"A redação oficial não é necessariamente árida e contrária à evolução da língua. É que sua finalidade 
básica – comunicar com objetividade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da 
língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência particular etc." 
Assim, a alternativa (C) é a correta, pois vimos que a redação oficial tem como finalidade básica 
comunicar com objetividade e máxima clareza. 
A alternativa (A) está errada, pois a linguagem a ser empregada na redação oficial é a culta. Assim, 
não cabem elementos da linguagem cotidiana, isto é, da linguagem informal. 
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A alternativa (B) está errada, pois recorrer a uma sintaxe pouco usual da língua implicaria falta de 
clareza, por isso não cabe na redação oficial. 
A alternativa (D) está errada, pois a redação oficial demanda uma linguagem impessoal. 
A alternativa (E) está errada, pois a redação oficial não admite preciosismos vocabulares, pois isso 
prejudica a clareza e a objetividade. 
Gabarito: C 
2. (VUNESP / Câmara de Bragança Paulista Assistente de Gestão 2020) 
Leia a estrofe inicial do poema “Petição ao Prefeito”, de Manuel Bandeira. 
Governador desta cidade, 
Excelentíssimo Prefeito 
General Mendes de Morais, 
Ouça o que digo, e tenho que há de 
Mover-se-lhe o sensível peito 
Dado às coisas municipais! 
(Manuel Bandeira, As cidadese as musas, org. Antonio Carlos Secchin, 2008) 
Considerando a interlocução definida no texto, um enunciado adequado a uma petição a um Prefeito é: 
(A) Se pede que as demandas do município seja analisada com sua sensibilidade. 
(B) Peço que ouça o que digo, já que seu peito é sensível às demandas municipais. 
(C) Solicita-se ações imediatas que possa atender as demandas do município. 
(D) Solicita-se atenção ao exposto, considerando-se as demandas do município. 
(E) Considerado as demandas do município, solicito especial atenção à elas. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não se pode iniciar uma frase com pronome pessoal oblíquo 
átono. Além disso, o núcleo do sujeito "demandas" força a locução verbal ao plural. Veja a correção: 
Pede-se que as demandas do município sejam analisadas com sua sensibilidade. 
 A alternativa (B) está errada, por ser carregada de pessoalidade, como em "ouça o que digo", "seu 
peito é sensível". Assim, há um tom pessoal, subjetivo. 
 A alternativa (C) está errada, pois o verbo transitivo direto "Solicita" é seguido do pronome 
apassivador "se" e o termo plural "ações imediatas" é o sujeito paciente, o qual força o verbo ao plural. Como 
o pronome relativo "que" ocupa a função de sujeito e retoma expressão plural, a locução verbal "possa 
atender" deve ser flexionada no plural. Veja a correção: 
Solicitam-se ações imediatas que possam atender as demandas do município. 
 A alternativa (D) é a correta, pois a linguagem é formal, impessoal, clara e objetiva. Note que o verbo 
"Solicita" é transitivo direto, "se" é pronome apassivador e "atenção" é o sujeito paciente e com ele o verbo 
concorda. Confirme: 
Solicita-se atenção ao exposto, considerando-se as demandas do município. 
 A alternativa (E) está errada, pois o pronome pessoal "elas" não admite ser precedido de artigo, por 
isso não cabe crase. Veja a correção: 
Considerado as demandas do município, solicito especial atenção a elas. 
Gabarito: D 
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3. (VUNESP / Câmara de Bragança Paulista Assistente de Gestão 2020) 
Leia o texto. 
Senhor Secretário de Planejamento e Finanças, 
Os relatórios desta pasta, entregues a Vossa Senhoria na reunião dos secretários municipais do mês de 
outubro, contêm alguns dados que precisam ser revisados, em especial no que diz respeito à contratação de 
professores para próximo ano, quando novas escolas serão construídas. A previsão de recursos municipais 
mostra que algumas secretarias contam com mais verbas que poderiam ser direcionadas a outras, com 
necessidades mais urgentes. Nesse sentido, a secretaria que acompanho, com entusiasmo e com 
responsabilidade, poderia ser beneficiada neste momento. 
Atenciosamente, 
CJM 
Secretário de Educação 
De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, o trecho final do texto, em destaque, está 
comprometido quanto 
(A) ao uso da norma-padrão. 
(B) à coesão. 
(C) à clareza. 
(D) à coerência. 
(E) à impessoalidade. 
Comentário: O trecho final é o que se encontra destacado em negrito: 
A previsão de recursos municipais mostra que algumas secretarias contam com mais verbas que poderiam 
ser direcionadas a outras, com necessidades mais urgentes. Nesse sentido, a secretaria que acompanho, 
com entusiasmo e com responsabilidade, poderia ser beneficiada neste momento. 
 A expressão "acompanho, com entusiasmo e com responsabilidade" transmite subjetividade, uma 
impressão pessoal. Assim, fere a impessoalidade e a alternativa (E) é a que deve ser marcada. 
Gabarito: E 
4. (VUNESP / Câmara de Bragança Paulista Assistente de Gestão 2020) 
Assinale a alternativa redigida com linguagem que atende aos princípios de impessoalidade, correção e 
concisão recomendados para a redação oficial. 
(A) Venho por meio deste Ofício solicitar respeitosamente os bons ofícios de Vossa Excelência que, a partir 
do dia 22, seja obrigatória a assinatura por extenso dos atos oficiais emanados desse setor. 
(B) Nós estamos pedindo que os Excelentíssimos responsáveis pelos gabinetes façam seus subordinados 
assinar os documentos identificando-se em cada um deles com transparência. 
(C) Sem mais delongas, roga-se a V.Excelências que todos assinem devidamente os documentos emanados 
dos respectivos gabinetes, para maior transparência. 
(D) Solicita-se providência de V.Exa. para exigir que os documentos oficiais expedidos por esse gabinete 
tragam a necessária identificação dos signatários. 
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(E) Afim de dar cumprimento a norma da Casa, define-se que cada um dos Vereadores cuide para fazer 
assinar qualquer documentos daí originados. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o período apresenta uma linguagem pessoal na expressão 
"respeitosamente os bons ofícios de Vossa Excelência", o que fere a impessoalidade. Além disso, a expressão 
"Venho por meio deste Ofício solicitar" é redundante, pois "por meio deste" é redundante e fere a 
objetividade e a concisão, pois já se subentende que a informação é enviada por meio de algum documento. 
Veja uma possibilidade de correção: 
Solicito que, a partir do dia 22, seja obrigatória a assinatura por extenso dos atos oficiais emanados desse 
setor. 
 A alternativa (B) está errada, pois a expressão "Nós estamos pedindo que os Excelentíssimos 
responsáveis" não segue o princípio da formalidade. Veja uma possibilidade de correção: 
Solicito que as assinaturas dos documentos desses gabinetes devem conter correta e transparente 
identificação. 
 A alternativa (C) está errada, pois a expressão "Sem mais delongas "não segue os princípios da 
objetividade e concisão, por ser desnecessária tal afirmação. Além disso, a abreviatura não pode ocorrer de 
uma só palavra do pronome de tratamento. Além disso, o verbo "rogar" transmite um tom emotivo 
desnecessário numa informação que deve ser impessoal e objetiva, pois tal verbo significa "pedir com 
instância", "suplicar". Assim, há um tom subjetivo, emotivo. 
Solicito a Vossas Excelências que todos assinem devidamente os documentos emanados dos respectivos 
gabinetes, para maior transparência. 
 A alternativa (D) é a correta, pois o texto está gramaticalmente correto, claro, preciso, objetivo e 
impessoal. Confirme: 
Solicita-se providência de V.Exa. para exigir que os documentos oficiais expedidos por esse gabinete tragam 
a necessária identificação dos signatários. 
 A alternativa (E) está errada, pois a grafia correta da locução prepositiva de finalidade é "A fim de". 
Além disso, "cumprimento" rege a preposição "a" e o substantivo "norma" é precedido do artigo "a". Assim, 
deve haver crase. Por fim, o pronome indefinido "qualquer" deve concordar com o substantivo 
"documentos". Veja a correção: 
A fim de dar cumprimento à norma da Casa, define-se que cada um dos Vereadores cuide para fazer assinar 
quaisquer documentos daí originados. 
Gabarito: D 
5. (VUNESP / Câmara de Bragança Paulista Assistente de Gestão 2020) 
São caraterísticas da redação dos documentos oficiais: 
(A) clareza e tratamento formal. 
(B) padronização e criatividade. 
(C) linguagem informal e tratamento cerimonioso. 
(D) subjetividade e clareza. 
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(E) linguagem pomposa e tratamento padronizado. 
Comentário: A redação oficial deve caracterizar-se por clareza e precisão; objetividade; concisão; coesão e 
coerência; impessoalidade; formalidade e padronização; e uso da norma padrão da língua portuguesa. 
 Assim, não fazem parte das caraterísticas da redação oficial "criatividade", "linguagem informal", 
"subjetividade",nem linguagem pomposa, a qual fere a objetividade, impessoalidade e clareza. 
 Note que "tratamento cerimonioso" e " tratamento padronizado" podem se enquadrar em 
formalidade. 
 Assim, a alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
6. (VUNESP / Câmara de Bragança Paulista Assistente de Gestão 2020) 
Responda à questão com base no seguinte texto: 
Convidamos V. Exa. a participar da próxima sessão plenária desta Câmara Municipal, ________ contará com 
a presença do Coordenador Administrativo do Conselho Regional de Medicina. Na ocasião, S.Sa. será _____ 
pelos serviços prestados ________ Câmara Municipal, durante a campanha de prevenção de doenças 
funcionais. _________ apresentações da Banda da Polícia Militar, abrilhantando o evento. 
De acordo com as normas gerais de correção da redação oficial, as lacunas do texto deverão ser preenchidas, 
correta e respectivamente, com: 
(A) a qual … homenageado … a esta … Haverá 
(B) cuja … homenageada … à esta … Haverá 
(C) que … homenageada … a essa … Haverão 
(D) onde … homenageado … a essa … Haverão 
(E) nela … homenageado … à essa … Haverá 
Comentário: A questão explora a linguagem culta numa redação oficial. 
 A expressão a ser inserida na primeira lacuna ocupa a função de sujeito, por isso não cabe o pronome 
relativo "onde", pois ele só pode ocupar a função de adjunto adverbial de lugar. Também não cabe a 
contração "nela", pois sujeito não é termo preposicionado. 
 Além disso, não cabe o pronome relativo "cuja", pois ele só pode ser empregado entre dois 
substantivos, com valor de posse, o que não ocorreu neste contexto. 
 Assim, cabem os pronomes relativos "que" e "a qual" e podemos eliminar as alternativas (B), (D) e 
(E). 
 Na segunda lacuna, note que "S.Sa." é uma referência ao "Coordenador Administrativo do Conselho 
Regional de Medicina". Assim, há necessidade da concordância no masculino da locução verbal da voz 
passiva "será homenageado", por ser referência a uma autoridade do sexo masculino. 
 Assim, já sabemos que a alternativa (A) é a correta. Veja o texto completo: 
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 Na terceira lacuna, entendemos que alguém foi convidado a ser homenageado pelos serviços que 
prestou à Câmara Municipal de onde partiu o documento. Assim, cabe o emprego do pronome 
demonstrativo "esta", fazendo referência ao órgão que emitiu o documento, conforme vemos também na 
primeira frase do texto: "a participar da próxima sessão plenária desta Câmara Municipal". 
 Por fim, o verbo "Haverá" é impessoal e não pode se flexionar no plural. 
Convidamos V. Exa. a participar da próxima sessão plenária desta Câmara Municipal, a qual contará com a 
presença do Coordenador Administrativo do Conselho Regional de Medicina. Na ocasião, S.Sa. será 
homenageado pelos serviços prestados a esta Câmara Municipal, durante a campanha de prevenção de 
doenças funcionais. Haverá apresentações da Banda da Polícia Militar, abrilhantando o evento. 
Gabarito: A 
7. (VUNESP / Valiprev Agente Administrativo 2020) 
Os documentos oficiais da Administração Pública devem evitar o circunlóquio e a perífrase. Em outras 
palavras, esses documentos devem 
(A) possuir linguagem simples e direta, bem como ser claros e impessoais. 
(B) ser formais, estruturados e utilizar uma linguagem rebuscada. 
(C) se caracterizar pelo uso de termos, conceitos, ideias e pronomes complexos. 
(D) possuir linguagem própria e com expressões de difícil compreensão. 
(E) ser caracterizados num padrão culto e rebuscado da língua portuguesa. 
Comentário: Empregar o circunlóquio e a perífrase é o mesmo que utilizar palavras em excesso, prejudicando 
a objetividade e a concisão. Ao colocarmos palavras em excesso, acabamos por dar muitas voltas, fazendo 
muitos rodeios, o que prejudica a clareza e a precisão das informações. Assim, a alternativa (A) é a correta, 
pois o documento deve possuir linguagem simples e direta, bem como ser clara e impessoal. 
 A alternativa (B) está errada, pois não se deve utilizar uma linguagem rebuscada. 
 A alternativa (C) está errada, pois o uso de termos, conceitos, ideias e pronomes complexos prejudica 
a objetividade e a precisão vocabular. 
 A alternativa (D) está errada, pois não se deve utilizar linguagem própria e com expressões de difícil 
compreensão. Isso fere a clareza, a impessoalidade e a objetividade. 
 A alternativa (E) está errada, pois não se deve utilizar uma linguagem rebuscada. 
Gabarito: A 
8. (VUNESP / Valiprev Agente Administrativo 2020) 
Ao participar de um treinamento que tratou das temáticas “redação e correspondência oficial”, o instrutor 
indicou, corretamente, que os documentos possuíssem as seguintes características: 
(A) Correção gramatical, formalismo, cacófato e impessoalidade. 
(B) Formalidade, uniformidade, impessoalidade e polidez. 
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(C) Uniformidade, concisão, pleonasmo e correção gramatical. 
(D) Robustez, clareza, impessoalidade e paralelismo. 
(E) Harmonia, polidez, formalidade e pessoalidade. 
Comentário: A redação e a correspondência oficial devem caracterizar-se por clareza e precisão; 
objetividade; concisão; coesão e coerência; impessoalidade; formalidade e padronização; e uso da norma 
padrão da língua portuguesa. 
 Assim, não fazem parte das caraterísticas da redação oficial "cacófato" (que é um vício de linguagem 
e prejudica a linguagem culta), "pleonasmo" (que prejudica a clareza), "robustez", "pessoalidade". 
 Note que o "paralelismo" ajuda a clareza dos termos. Mesmo o "paralelismo" não sendo uma 
característica da redação oficial, é um elemento que auxilia na clareza. 
A "harmonia" e "robustez" não fazem parte dos princípios da redação oficial e dependerão do 
contexto para se saber se ferem ou não princípios como o da impessoalidade, objetividade e clareza. 
 Assim, a alternativa (B) é a correta. 
Gabarito: B 
9. (VUNESP / Valiprev Agente Administrativo 2020) 
O chefe de uma repartição pública leu uma correspondência oficial, e sua crítica principal, baseado na norma 
padrão da língua portuguesa, é a de que o texto continha pleonasmo, o que significa que o erro encontrado 
tinha a seguinte característica: 
(A) texto rebuscado, ou seja, uso excessivo de linguagem culta e formal. 
(B) pessoalidade, na medida em que se utilizava de expressões coloquiais. 
(C) redundância, ou seja, repetição de uma mesma ideia com palavras diferentes. 
(D) cacófato, pois a falta de clareza dificultava a mensagem principal. 
(E) paralelismo, ou seja, faltava objetividade na comunicação. 
Comentário: O pleonasmo é a repetição de palavras ou ideias no texto (redundância), o que prejudica a 
clareza, a objetividade e a concisão. 
 Assim, a alternativa (C) é a que deve ser marcada. 
Gabarito: C 
10. (Quadrix / CRO DF Fiscal 2020) 
Cumprimentando‐lhe pelo sucesso do empreendimento, o Presidente deste Conselho convida‐o para uma 
reunião a ser realizada em dois de março de 2020, às 14 horas, na sala de reunião da Presidência, de modo 
que, o senhor possa apresentar sua proposta de trabalho aos Conselheiros da Comissão de Administração. 
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Comentário: A afirmação está errada, pois o verbo "Cumprimentando" é transitivo direto e não admite o 
pronome "lhe", que normalmente ocupa a função de objeto indireto, complemento nominal ou até mesmo 
com valor de posse. Como se refere a alguém do sexo masculino, pode-se empregar "o". Além disso, não 
cabe vírgula imediatamente após a locução conjuntiva subordinativa "de modo que". Veja: 
Cumprimentando‐o pelo sucesso do empreendimento, o Presidentedeste Conselho convida‐o para uma 
reunião a ser realizada em dois de março de 2020, às 14 horas, na sala de reunião da Presidência, de modo 
que o senhor possa apresentar sua proposta de trabalho aos Conselheiros da Comissão de Administração. 
Gabarito: E 
11. (Quadrix / CRO DF Fiscal 2020) 
Julgue o item com relação à correção gramatical e à adequação da linguagem dos segmentos de texto à 
correspondência oficial. 
Informamos que sua oitiva junto à Comissão de Ética deste Conselho para responder a processo 
administrativo aberto contra sua pessoa está marcado para quatro de março de 2020, devendo chegar com 
pelo menos trinta minutos de antecedência. 
Comentário: A fim de manter a formalidade, deve-se trocar "sua pessoa" por "o senhor". Além disso, o 
núcleo do sujeito feminino "oitiva" força "está marcado" para o feminino. Veja a correção: 
Informamos que sua oitiva junto à Comissão de Ética deste Conselho para responder a processo 
administrativo aberto contra o senhor está marcada para quatro de março de 2020, devendo chegar com 
pelo menos trinta minutos de antecedência. 
Gabarito: E 
12. (Quadrix / CREFONO-5ª Região Assistente Administrativo 2020) 
Julgue o item quanto à correção gramatical dos trechos apresentados e à adequação da linguagem à 
correspondência oficial. 
Comprimentando‐o, e, conforme determinação do Presidente deste Conselho Regional, encaminhamo‐lhe, 
em anexo, cópia do despacho exarado nos autos do processo mencionado em epígrafe para conhecimento 
do seu teor e as devidas providências. 
Comentário: O trecho está errado, pois a grafia correta é “Cumprimentando”. Além disso, o motivo do 
cumprimento não está no texto, o que a coerência. 
 Assim, o ideal é a seguinte reescrita gramaticalmente correta, com linguagem formal e impessoal: 
Conforme determinação do Presidente deste Conselho Regional, encaminho a Vossa Senhoria, em anexo, 
cópia do despacho exarado nos autos do processo mencionado em epígrafe para conhecimento do seu teor 
e as devidas providências. 
Gabarito: E 
 
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13. (Quadrix / CREFONO-5ª Região Assistente Administrativo 2020) 
Julgue o item quanto à correção gramatical dos trechos apresentados e à adequação da linguagem à 
correspondência oficial. 
Se ressalta na solicitação encaminhada a esta Comissão, a inobservância da exigência contida nas 
Orientações de Prorrogação de Prazo de Licença para Estudos, no que se refere ao prazo máximo de quatro 
anos de afastamento. 
Comentário: O trecho está errado, pois não cabe pronome átono no início de frase. Além disso, o adjunto 
adverbial intercalado “na solicitação encaminhada a esta Comissão” deve ser separado por dupla vírgula. 
Além disso, a solicitação foi encaminhada a uma comissão. Assim, por recurso dêitico de lugar, devemos 
empregar o pronome demonstrativo “essa”. 
 Assim, o ideal é a seguinte reescrita gramaticalmente correta: 
Ressalta-se, na solicitação encaminhada a essa Comissão, a inobservância da exigência contida nas 
Orientações de Prorrogação de Prazo de Licença para Estudos, no que se refere ao prazo máximo de quatro 
anos de afastamento. 
Gabarito: E 
14. (Quadrix / CFO DF Agente Operacional 2020) 
Julgue o item quanto à correção gramatical dos trechos apresentados e à adequação da linguagem à 
correspondência oficial. 
Informamos que a assinatura do requerente deve constar ao final do documento e, se houverem mais folhas, 
cada uma delas deve ser registrada a rúbrica do interessado. 
Comentário: O verbo “constar” rege a preposição “em”, e não “a”. Além disso, o verbo “haver”, no sentido 
de existir, não tem sujeito e não pode se flexionar no plural. Como a expressão “cada uma delas” ocupa a 
função de adjunto adverbial, deve ser precedida de preposição. Por fim, a palavra “rubrica” é paroxítona 
terminada em “a”, por isso não tem acento. 
 Assim, o ideal é a seguinte reescrita gramaticalmente correta: 
Informamos que a assinatura do requerente deve constar no final do documento e, se houver mais folhas, 
em cada uma delas deve ser registrada a rubrica do interessado. 
Gabarito: E 
15. (Quadrix / CFO DF Agente Operacional 2020) 
Julgue o item quanto à correção gramatical dos trechos apresentados e à adequação da linguagem à 
correspondência oficial. 
Em atenção à sua solicitação, esclarecemos que o prazo para inscrição no Seminário de Tecnologia 
Odontológica que encerraria‐se no dia 30/12/2019, contudo foi estendido para 20/01/2020. 
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Comentário: Como a palavra “que” é atrativa, não cabe ênclise, mas próclise. Além disso, não cabe a 
conjunção “contudo” neste contexto, nem a vírgula que a antecede, tendo em vista que a oração “que se 
encerraria no dia 30/12/2019” é subordinada adjetiva restritiva. Assim, o ideal é a seguinte reescrita 
gramaticalmente correta: 
Em atenção à sua solicitação, esclarecemos que o prazo para inscrição no Seminário de Tecnologia 
Odontológica que se encerraria no dia 30/12/2019 foi estendido para 20/01/2020. 
Gabarito: E 
16. (Quadrix / CFO DF Administrador 2020) 
Julgue o item quanto à correção gramatical dos trechos apresentados e à adequação da linguagem à 
correspondência oficial. 
Informamos que o documento que nos referimos anteriormente deve ser encaminhado à esta Gerência, no 
máximo, até o dia 10 do mês vindouro. 
Comentário: Há erros na frase, pois o verbo pronominal “nos referimos” é transitivo indireto e rege a 
preposição “a”. Além disso, não cabe artigo “a” diante do pronome demonstrativo “esta”, por isso não cabe 
crase. Assim, o ideal é a seguinte reescrita gramaticalmente correta: 
Informamos que o documento a que nos referimos anteriormente deve ser encaminhado a esta Gerência, no 
máximo, até o dia 10 do mês vindouro. 
Gabarito: E 
17. (Quadrix / CFO DF Administrador 2020) 
Julgue o item quanto à correção gramatical dos trechos apresentados e à adequação da linguagem à 
correspondência oficial. 
Reinteramos, por meio desta, a necessidade premente do preenchimento do formulário de requisição de 
férias anuais por todos servidores do órgão até o último dia útil do presente ano. 
Comentário: A grafia correta é “Reiteramos”. A expressão “por meio desta” é desnecessária, pois 
simplesmente afirma algo já subentendido, porque há um documento sendo enviado. Além disso, o pronome 
indefinido “todos” deve ser seguido do artigo “os”. Assim, o ideal é a seguinte reescrita gramaticalmente 
correta: 
Reiteramos a necessidade premente do preenchimento do formulário de requisição de férias anuais por todos 
os servidores do órgão até o último dia útil do presente ano. 
Gabarito: E 
18. (CESPE / MP CE Técnico 2020) 
Os assuntos objetos dos expedientes oficiais devem ser tratados de forma estritamente impessoal, uma vez 
que a redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse 
geral dos cidadãos. 
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22 
 
Comentário: A afirmação está correta e é uma paráfrase do que afirma o Manual de Redação da Presidência 
da República. Compare: 
Os assuntos objetos dos expedientes oficiais¹ devem ser tratados de forma estritamente impessoal¹, uma vez 
que a redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse 
geral dos cidadãos². 
A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse 
geral dos cidadãos². Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais¹ não devem ser tratados de 
outra forma que não a estritamente impessoal¹. 
Gabarito: C 
19.(CESPE / MP CE Técnico 2020) 
A formalidade e a precisão da redação oficial dependem do uso correto da norma padrão da língua 
portuguesa, ainda que isso implique falta de clareza. 
Comentário: Realmente a formalidade e a precisão da redação oficial dependem do uso culto da norma 
padrão da língua portuguesa, mas de maneira alguma se pode prejudicar a clareza no texto. Assim, a 
afirmação está errada. 
Gabarito: E 
20. (Instituto AOCP / Pref Novo Hamburgo-RS Assistente 2020) 
Dentre os aspectos gerais da redação oficial, estão os seus atributos ou características. Assinale a alternativa 
que apresenta, primeiramente, o atributo que diz respeito à civilidade no enfoque dado ao assunto e, depois, 
aquele pelo qual se atenta para todas as características da redação oficial e que se cuida da apresentação 
dos textos. 
a) Clareza e precisão. 
b) Coesão e coerência. 
c) Objetividade e concisão. 
d) Normalização e linguística. 
e) Formalidade e padronização. 
Comentário: Vimos na teoria que o atributo que diz respeito à civilidade no enfoque dado ao assunto é a 
formalidade. Veja isso no tópico que aborda a formalidade e padronização: 
"Não se trata somente do correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade 
de certo nível, mais do que isso: a formalidade diz respeito à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto 
do qual cuida a comunicação." 
 Também vimos na teoria que o atributo que atenta para todas as características da redação oficial e 
que cuida da apresentação dos textos é a padronização. Veja isso no tópico que aborda a formalidade e 
padronização: 
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"A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações. 
Ora, se a administração pública federal é una, é natural que as comunicações que expeça sigam o mesmo 
padrão. O estabelecimento desse padrão (padronização) exige que se atente para todas as características da 
redação oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos." 
 Assim, a alternativa (E) é a correta. 
Gabarito: E 
21. (Instituto AOCP / Pref Novo Hamburgo-RS Assistente 2020) 
Assinale a alternativa que apresenta a aplicação de elementos da gramática à redação oficial que disciplina 
as relações entre as palavras, contribuindo de modo fundamental para a clareza da exposição e para a 
ordenação do pensamento. 
a) Sintaxe. 
b) Paronímia. 
c) Sinonímia. 
d) Semântica. 
e) Homonímia. 
Comentário: O tema gramatical que dá conta da relação entre as palavras é a sintaxe. É por ela que 
percebemos a ordem dos termos, por extensão, a ordenação do pensamento, isto é, a ordem das orações, 
dos períodos e suas relações. 
 Assim, realmente é a sintaxe que disciplina as relações entre as palavras, contribuindo de modo 
fundamental para a clareza da exposição e para a ordenação do pensamento. 
 Portanto, a alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
22. (IBADE / Prefeitura São Felipe D`Oeste - RO Agente 2020) 
A estrutura da redação das correspondências oficiais deve seguir os critérios e requisitos formais dos 
documentos e, no momento de redigir; deve ser utilizado um texto: 
a) com informalidade. 
b) com utilização de termos e expressões pessoais. 
c) com acúmulo de ideias em um mesmo período. 
d) conciso que transmita o máximo de informações com o mínimo de palavras, livre de expressões ou 
palavras desnecessárias ou redundantes que nada lhe acrescenta. 
e) com ideias incompatíveis ou sem importância. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a redação oficial prima pela formalidade, e não informalidade. 
 A alternativa (B) está errada, pois a redação oficial deve apresentar linguagem impessoal, não 
cabendo expressões de cunho pessoal. 
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 A alternativa (C) está errada, pois a clareza determina que evitemos períodos longos e toda a 
informação num só período. Há necessidade de separar as ideias em períodos mais curtos, para que a 
informação seja bem clara e facilmente compreendida. 
 A alternativa (D) é a correta, pois realmente o texto conciso transmite o máximo de informações com 
o mínimo de palavras, livrando-se de expressões ou palavras desnecessárias ou redundantes que nada lhe 
acrescenta. 
 A alternativa (E) está errada, pois o texto da redação oficial tem que se limitar a assuntos relacionados 
à administração pública. 
Gabarito: D 
23. (IBADE / Prefeitura São Felipe D`Oeste - RO Agente 2020) 
As características gerais e imprescindíveis da redação oficial são as mesmas que afetam a Administração 
Pública, conforme o caput do art. 37 da Constituição Federal de 1988. A Lei Complementar nº 95, de 26 de 
fevereiro de 1998, em seu artigo 11, determina que as disposições normativas sejam redigidas com clareza, 
precisão e ordem lógica. 
I - Legalidade. 
II - Impessoalidade. 
III - Clareza. 
IV - Publicidade. 
V - Formalidade. 
A alternativa que descreve as características da “Clareza” é: 
a) a Administração Pública somente poderá fazer o que estiver expressamente autorizado em lei e nas 
demais espécies normativas, ou, quando for o caso, em ato de delegação de competência. 
b) atingida pelo uso de expressões simples, diretas e de fácil entendimento para o público em geral. 
c) o agente público signatário representa a Administração Pública, devendo, pois, tratar do assunto de forma 
impessoal. Essa recomendação não tem relação direta com a pessoa gramatical do verbo relativo ao 
emissor, que tanto pode ser empregado na primeira pessoa do singular. 
d) é um dos mais importantes princípios da Administração Pública. Significa tanto que as matérias possam 
ser lidas, porque foram publicadas, quanto compreendidas, porque foram escritas com clareza. 
e) se expressa pela utilização do padrão da linguagem culta, que está acima das diferenças lexicais, 
morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas. 
Comentário: A “Clareza” é atingida pelo uso de expressões simples, diretas e de fácil entendimento para o 
público em geral. Assim, a alternativa (B) é a correta. 
 A alternativa (A) está errada, pois é o princípio da legalidade que determina que a Administração 
Pública somente poderá fazer o que estiver expressamente autorizado em lei e nas demais espécies 
normativas, ou, quando for o caso, em ato de delegação de competência. 
 A alternativa (C) está errada, pois é o princípio da impessoalidade que determina que o agente público 
signatário representa a Administração Pública, devendo, pois, tratar do assunto de forma impessoal. Essa 
recomendação não tem relação direta com a pessoa gramatical do verbo relativo ao emissor, que tanto pode 
ser empregado na primeira pessoa do singular. 
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 A alternativa (D) está errada, pois o princípio da publicidade é um dos mais importantes princípios da 
Administração Pública. Significa tanto que as matérias possam ser lidas, porque foram publicadas, quanto 
compreendidas, porque foram escritas com clareza. 
 A alternativa (E) está errada, pois o princípio da formalidade determina que se deve expressar pela 
utilização do padrão da linguagem culta, que está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas 
regionais, dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas. 
Gabarito: B 
24. (IBADE / Prefeitura São Felipe D`Oeste - RO Agente 2020) 
Redação oficial é a maneira própria de a Administração Pública redigir documentos. Sua finalidade básica é 
possibilitar a elaboração de comunicações e atos normativos oficiais clarose impessoais. Algumas 
características e qualidades fundamentais da redação oficial são: 
I - Clareza. 
II - Coesão. 
III - Concisão. 
IV - Correção gramatical. 
V - Formalidade. 
Coesão significa: 
a) expressar com um mínimo de palavras um máximo de informações, desde que não se abuse da síntese a 
tal ponto que a ideia se torne incompreensível. 
b) a utilização do padrão culto de linguagem, ou seja, é escrever sem desrespeitar os fatos particulares da 
língua e as regras apropriadas para o seu perfeito uso. 
c) é a qualidade do que é inteligível, facilmente compreensível. 
d) a observância das normas de tratamento usuais na correspondência oficial. 
e) é aquele em que as palavras, as orações, os períodos e os parágrafos estão interligados e coerentemente 
dispostos. 
Comentário: Como vimos na teoria, coesão é o atributo em que as palavras, as orações, os períodos e os 
parágrafos estão interligados e coerentemente dispostos. Lembre-se de que coesão é a relação entre as 
palavras e diversos outros segmentos. Assim, a alternativa (E) é a correta. 
 A alternativa (A) está errada, pois expressar com um mínimo de palavras um máximo de informações, 
desde que não se abuse da síntese a tal ponto que a ideia se torne incompreensível diz respeito à concisão. 
 A alternativa (B) está errada, pois utilizar o padrão culto de linguagem, ou seja, escrever sem 
desrespeitar os fatos particulares da língua e as regras apropriadas para o seu perfeito uso diz respeito à 
correção gramatical. 
 A alternativa (C) está errada, pois a clareza é a qualidade do que é inteligível, facilmente 
compreensível. 
 A alternativa (D) está errada, pois a formalidade é a observância das normas de tratamento usuais na 
correspondência oficial. 
Gabarito: E 
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25. (FCM / Prefeitura de Guarani MG Técnico Administrativo 2019) 
Avalie o que se afirma ser critério que as comunicações oficiais devem obedecer. 
I. Impessoalidade. 
II. Formalidade. 
III. Redundância. 
IV. Uso do padrão culto da linguagem. 
Está correto apenas o que se afirma em 
a) I, II e IV. b) I, II e III. c)I e IV. d)II, III e IV. 
Comentário: Entendemos que as comunicações oficiais devem obedecer aos princípios da impessoalidade, 
formalidade e uso do padrão culto da linguagem. As comunicações oficiais devem apresentar uma linguagem 
objetiva, livre da redundância. 
 Assim, somente I, II e IV estão corretas e a alternativa a ser marcada é a (A). 
Gabarito: A 
26. (FCM / Prefeitura de Guarani MG Técnico Administrativo 2019) 
Cuidar da forma e do conteúdo dos textos oficiais é fundamental para que eles cumpram seus objetivos. Para 
isso, ao final da redação, é indispensável a releitura e a revisão do texto redigido. 
São cuidados que devem ser observados no momento da revisão, EXCETO 
a) corrigir erros gramaticais. 
b) eliminar trechos obscuros. 
c) fazer, rapidamente, a revisão. 
d) indicar o significado das siglas e das abreviações. 
Comentário: Para uma cuidada revisão, o redator deve corrigir erro gramatical, tendo em vista o princípio 
da preservação da norma culta; deve eliminar trechos obscuros, tendo em vista preservar os princípios da 
clareza, da objetividade e da concisão; deve indicar o significado das siglas e das abreviações, tendo em vista 
preservar o princípio da clareza, evitando dúvidas acerca do que elas significam. 
 Certamente você percebeu que não se deve realizar revisões com pressa. A revisão deve ser feita com 
a devida cautela, por isso não pode ser realizada rapidamente. 
 Assim, a alternativa a ser marcada é a (C). 
Gabarito: C 
27. (IDECAN/ AGU Técnico em Comunicação Oficial 2019) 
No que tange à clareza dos textos oficiais, com base no que orienta o Manual de redação da Presidência da 
República, não é correto afirmar que 
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a) se pode definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto, a 
clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação 
oficial. 
b) o esforço de ser conciso atende, basicamente, ao princípio de economia linguística, à mencionada fórmula 
de empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não se deve de forma alguma entendê-la 
como economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto no afã de 
reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que 
nada acrescentem ao que já foi dito. 
c) para ela concorrem também a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia 
decorrer de um tratamento personalista dado ao texto; e o uso do padrão culto de linguagem, em 
princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e 
o jargão. 
d) na revisão de um expediente, deve-se avaliar se ele será de fácil compreensão por seu destinatário. O 
objetivo é levar o destinatário a pesquisar o sentido que foi dado ao texto por terceiros, uma vez que 
quem o produz não tem condições de explicitar todas as ideias, por se tratar de assuntos sempre técnicos, 
que exigem linguagem própria. 
e) a revisão atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com que são elaboradas certas comunicações 
quase sempre compromete sua clareza. Não se deve proceder à redação de um texto que não seja seguida 
por sua revisão. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no redigir. 
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois reflete o que essencialmente vimos no tópico clareza: 
“Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor (...) A clareza e a 
precisão não são atributos que se atinjam por si sós: elas dependem estritamente das demais características 
da redação oficial.” 
 A alternativa (B) está correta e tem fundamento no que vimos no tópico concisão: 
 o esforço de ser conciso atende, basicamente, ao princípio de economia linguística, à mencionada 
fórmula de empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não se deve de forma alguma entendê-
la como economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto no afã de 
reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que 
nada acrescentem ao que já foi dito. 
“A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue 
transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras. Não se deve de forma alguma entendê-la 
como economia de pensamento, isto é, não se deve eliminar passagens substanciais do texto com o único 
objetivo de reduzi-lo em tamanho. Trata-se, exclusivamente, de excluir palavras inúteis, redundâncias e 
passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.” 
 A alternativa (C) está correta e se baseia na afirmação do Manual de que a “clareza e a precisão não 
são atributos que se atinjam por si sós: elas dependem estritamente das demais características da redação 
oficial”. Realmente, a impessoalidade evita o tratamento personalista dado ao texto, o que implicaria uma 
possível duplicidade de interpretações. Além disso, o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, tem 
entendimento geral e por definição é avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão. Assim, 
naturalmente o texto se mantém mais claro e preciso. 
 A alternativa (D) é a errada, pois realmente, na revisão de um expediente, deve-se avaliar se ele 
será de fácil compreensão por seu destinatário, tendo em vista que ele deverá ser compreendido 
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imediatamente pelo destinatário. Assim, o objetivo não é levar o destinatário a pesquisar o sentido que 
foi dado ao texto por terceiros. 
 A alternativa (E) está correta, pois se afirma no Manual que a “revisão atenta exige tempo. A pressa 
com que são elaboradas certas comunicações quase sempre compromete sua clareza. ‘Não há assuntos 
urgentes, há assuntos atrasados’, diz a máxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no 
texto redigido.” Tais afirmações confirmam literalmente as afirmações da alternativa. 
Gabarito: D 
28. (IDECAN/ AGU Administrador 2019) 
No que tange à linguagem dos atos normativos, com base no que orienta o Manual de redação da Presidência 
da República, é correto afirmar que 
A) as comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer 
cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a 
determinados grupos. Não há dúvida de que um texto marcado por expressões de circulação restrita, 
como a gíria, os regionalismos vocabulares, tem sua compreensão dificultada. Entretanto, abre-se 
exceção para os jargões técnicos, inerentes ao assunto abordado. 
B) o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza 
de expressão. Caso se considere um caminho para a pobreza de linguagem, o uso do padrão culto 
possibilita, com reservas, o emprego de linguagem rebuscada, mas não de contorcionismos sintáticos e 
figuras de linguagem próprios da língua literária. 
C) se deve buscar, em nome da uniformidade, um “padrão oficial de linguagem”, com uso do padrão culto 
nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, 
ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, e isso implica, necessariamente, que 
se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. 
D) a linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso 
indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, 
são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, 
de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes 
dirigidos aos cidadãos. 
E) a necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre do 
próprio caráter público desses atos e comunicações. Em relação à sua finalidade, os atos oficiais 
estabelecem regras para a conduta dos cidadãos e regulam o funcionamento dos órgãos públicos, o que 
só é alcançado se for empregada a linguagem técnica adequada própria do órgão regulador. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não se abre exceção para os jargões técnicos, inerentes ao 
assunto abordado. Como afirma o Manual, o “jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois 
terá sempre sua compreensão limitada”. As demais afirmações da alternativa estão corretas. 
 A alternativa (B) está errada, pois a padronização e a formalidade consideram que “o uso do padrão 
culto não significa empregar a língua de modo rebuscado ou utilizar figuras de linguagem próprias do estilo 
literário”. A primeira afirmação da alternativa está correta. 
 A alternativa (C) está errada, pois não há um “padrão oficial de linguagem”. É claro que haverá 
preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas 
sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem 
burocrática. 
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 A alternativa (D) é a correta, pois realmente a linguagem técnica deve ser empregada apenas em 
situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e 
mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles 
familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros 
órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. 
 Essa afirmação era literal da antiga versão do Manual de Redação da Presidência da República, e na 
nova versão conseguimos entender como certa, mesmo que literalmente tais afirmações não estejam 
expressas. 
 Afirma-se no novo manual que se deve “utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, 
salvo quando o texto versar sobre assunto técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria da 
área”. Isso reforça que a alternativa (D) está correta. 
 A alternativa (E) está errada, pois não se deve empregar linguagem técnica indiscriminadamente, 
somente quando ela for realmente necessária. 
Gabarito: D 
29. (Quadrix / CRM-DF - Serviço Administrativo – 2018) 
Quanto à correspondência oficial, julgue a afirmação como C (CERTA) ou E (ERRADA). 
A redação oficial caracteriza-se pela impessoalidade, pelo uso do padrão culto de linguagem, pela clareza, 
pela concisão, pela formalidade e pela uniformidade. 
Comentário: A afirmação está correta, pois vimos no início da aula que a redação oficial deve caracterizar-
se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. 
Gabarito: C 
30. (Quadrix / SEDUCE-GO - Professor de Nível III - Biologia – 2018) 
Assinale a alternativa correta no que se refere à correção gramatical e à adequação da linguagem do trecho 
apresentado à correspondência oficial. 
A) Solicito a substituição de um dos diários de classe que me foi entregue no início do ano letivo pela 
Secretaria deste Centro de Ensino Fundamental por que veio incompleto faltando páginas. 
B) Informo a essa Direção que os alunos que interporam recurso contra a nota que obteram na avaliação 
final de Matemática da 1ª série do Ensino Médio - turma B, turno matutino - já foram respondidos em sua 
reivindicação de revisão de nota. 
C) Informo a Direção que o aluno João de Tal, matrícula 0234-5, não têm assistido às aulas de Física da 2ª 
série do Ensino Médio desde o início do semestre letivo, razão porque é urgente convocar seus pais para 
comparecerem na escola. 
D) Solicito à essa Comissão de Eleição do Conselho Escolar no sentido de incluir meu nome à lista de 
candidatos para membro do referido conselho na chapa 2, no lugar do professor Carlos de Tal que 
declinou de sua candidatura. 
E) Solicito o encaminhamento dos alunos abaixo relacionados ao serviço de acompanhamento pedagógico 
deste Estabelecimento de Ensino, dadas as dificuldades verificadas no desenvolvimento de suas 
habilidades de leitura e escrita. 
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Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a conjunção causal deve ser “porque” (numa só palavra). 
Além disso, devemos inserir uma vírgula antes da oração reduzida de gerúndio “faltando páginas”. Você 
poderia ter ficado na dúvida entre “deste” ou “desse”. Esses são os problemas da frase. Mas você poderia 
ter ficado na dúvida sobre o emprego de “deste”. É “deste” ou “desse”? 
 Neste contexto, cabem as duas construções e logicamente se permitem interpretações diferentes. Se 
entendermos que alguém está solicitando algo a uma instituição com quem se está falando (pelo recurso 
dêitico de lugar: o interlocutor), o pronome demonstrativo a ser utilizado é “esse”. Note que o “Centro de 
Ensino Fundamental” é o órgão a quem se remeteu o pedido. 
 Porém, também se pode entender que a pessoa trabalha neste mesmo Centro. Dessa forma, pelo 
recurso dêitico de lugar, em que o emissor se encontra neste mesmo lugar, cabe o pronome