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Apostila de Anatomia (Aplicada a Odontologia) Crânio O crânio constitui-se em uma série de ossos articulados entre si por junturas i- móveis, com exceção da mandíbula que se articula por uma articulação móvel-si- novial com o osso temporal. Forma: Em arco e oval (a forma em arco serve para amortecer forças de compressão ou impacto). Funções: Revestir e proteger o encéfalo, aloja e protege as vias aéreas e digesti- va, além de órgãos sensitivos (visão, au- dição, olfação, gustação, equilíbrio), abertura para passagem de vasos e nervos e suporte aos dentes. Neurocrânio: Ossos que demarcam a cavidade do crânio que contém o encéfalo. Viscerocrânio: Ossos que compõem o esqueleto da face. . Possui 22 ossos; É dividido em: neurocrânio e viscerocrânio. Maxila e mandíbula MAXILA O maxilar é constituído por 2 maxilas (direita e es- querda). Elas são os maiores ossos da face, com exceção da mandíbula. 1. CORPO DA MAXILA - Forma piramidal 1.1. FACE ANTERIOR - Apresenta diversas elevações causadas pelas raízes dos dentes superiores (eminências álveo- lares). 2. processos da maxila 2.1. Processo zigomático 2.2. Processo frontal - Projeta-se superiormente, entre o osso nasal e articula-se com o osso frontal. 2.3. Processo alveolar Aloja os alvéolos dos dentes superiores. 2.4. Processo palatino - Teto da cavidade oral e o soalho da cavidade na- sal. MANDÍBULA É o mais forte e o único osso móvel do esqueleto facial. Juntamente com o osso hióide, forma o arcabouço de fixação dos músculos do soalho da boca. Na região anterior da mandíbula, o mento sobressai como uma importante área doadora de enxertos ósseos intra-orais, logo abaixo dos incisivos e caninos, praticamente de um forame mentual ao outro. A região da linha oblíqua também é uma área doadora de enxertos, pode obter do primeiro molar até o processo coronóide. A articulação temporomandibular (ATM), é a arti- culação da mandíbula com o osso temporal. É um complexo de estruturas anatômicas que por meio da atuação de alguns músculos possibilita que a mandíbula realize diversos movimentos du- rante a mastigação (AMANTÉA, 2004). Articulação sinovial biaxial complexa a) Sinovial: porque produz o líquido sinovial. b) Biaxial: porque se movimenta em 2 planos. 1) MANDÍBULA: a: Côndilo mandiular (parte móvel da articulação). 2) OSSO TEMPORAL: a) Fossa mandibular (onde se aloja o côndilo mandibular). b) Tubérculo articular. 1- Lubrificação; 2- Proteção biológica; 3- Nutrição. Articulação temporomandibular classificação Componentes ósseos Tecido fibroso que contorna toda a articulação, conservando o líquido sinovial. O colo do côndilo é bastante delgado, por isso está mais exposto a fraturas sofridas na mandíbula. Funções do líquido sinovial na atm Cápsula articular Ligamentos da atm Músculos da expressão facial - Também conhecidos como músculos da mímica. - São capazes de manifestar estados emo- cionais. Couro cabeludo a) M. occipitofrontal b) M. auriculares - Anteriror, superior e posterior. - Inserem-se na pele da orelha. Ao redor dos olhos a) M. orbicular do olho - Parte orbital, parte palpebral. - Protege o olho da luz intensa e de le- sões; - Comprime as pálpebras. b) M. corrugador do supercílio Ao redor do nariz a) M. prócero - Origina-se do osso nasal - Expressa aspecto ameaçador, agressivo. b) M. nasal - Parte alar: recobre a borda livre da asa do nariz (dilata); - Parte transversa: passa sobre o dorso do nariz (comprime a narina). Ao redor da boca a) M. orbicular da boca - Fecha a rima oral, movimenta os lábios, estreitando-os e pressionando- os contra os dentes. - Sucção, soprar, beijar e assoviar. b) M. Levantador do lábio superior e da asa do nariz - Eleva e dobra o lábio superior e dilata a narina. REFERÊNCIAS: ROMÃO, Mariluce Ferreira; SANTOS, André Luiz Quagliatto. Anatomia óssea do crânio de Chellus fimbriatus (Schneider, 1783)(Reptilia: Chelidae). Bioscience Journal, v. 30, n. 2, 2014. TEIXEIRA, Lucília Maria de Souza; REHER, Peter. Anatomia aplicada à odontologia. In: Anatomia aplicada à odontologia. 1993. p. 194-194. AMANTÉA, Daniela Vieira et al. A importância da avaliação postural no paciente com disfunção da articulação temporomandibular. Acta Ortopédica Brasileira, v. 12, n. 3, p. 155-159, 2004.
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