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Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educação
HANDEBOL
Olá! Meu nome é Pedro Pinheiro Paes Neto. Sou professor de 
Educação Física (UEPA/PA-1992), especialista em Treinamento 
Desportivo (UGF/RJ-1993) e em Aprendizagem Motora (UEPA-1994), 
mestre em Educação Física (Unicamp-1999) e doutorado em Ciências 
da Saúde (EERP-USP). Trabalho com o handebol, desde os 15 anos de 
idade e ministro a disciplina em Cursos Superiores de Educação Física, 
desde 1996, além de extenso trabalho como técnico da modalidade. 
Tenho experiência como atleta da modalidade desde 1985 e como 
professor desde 1988, com atuação nos diferentes níveis de ensino 
(Educação Infantil, Ensinos Fundamental, Médio e Superior e 
treinamento de equipes). Em meu Mestrado, fiz parte da equipe do Laboratorio de Fisiología 
del Esfuerzo do INEF-UPM, em Madrid, na Espanha, onde atualmente sou pesquisador-
colaborador, desenvolvendo pesquisas com performance humana, incluindo atletas de 
handebol.
e-mail: paespp@gmail.com
Olá! Meu nome é Thiago Cândido Alves. Sou professor de Educação 
Física (Claretiano/SP-2001), especialista em Treinamento e 
Condicionamento Físico em Academia (Claretiano/SP-2003) e Mestre 
em Educação Física (UNIMEP/SP-2007). Sou professor presencial da 
disciplina Handebol no Claretiano de Batatais desde 2009. Tenho 
experiência como atleta da modalidade desde 1994 e como professor 
desde 1998, com atuação na iniciação e treinamento em handebol. 
Em meu Mestrado, comparei métodos de treinamento no handebol.
e-mail: thiagoalves@claretiano.edu.br
Claretiano – Centro Universitário
Rua Dom Bosco, 466 - Bairro: Castelo – Batatais SP – CEP 14.300-000
cead@claretiano.edu.br
Fone: (16) 3660-1777 – Fax: (16) 3660-1780 – 0800 941 0006
www.claretianobt.com.br
Pedro Pinheiro Paes Neto
Thiago Candido Alves
Batatais
Claretiano
2016
HANDEBOL
© Ação Educacional Claretiana, 2015 – Batatais (SP)
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer forma e/ou 
qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na web), ou o arquivamento em 
qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação Educacional Claretiana.
CORPO TÉCNICO EDITORIAL DO MATERIAL DIDÁTICO MEDIACIONAL
Coordenador de Material Didático Mediacional: J. Alves
Preparação: Aline de Fátima Guedes • Camila Maria Nardi Matos • Carolina de Andrade Baviera • Cátia Aparecida 
Ribeiro • Dandara Louise Vieira Matavelli • Elaine Aparecida de Lima Moraes • Josiane Marchiori Martins • Lidiane 
Maria Magalini • Luciana A. Mani Adami • Luciana dos Santos Sançana de Melo • Patrícia Alves Veronez Montera • 
Raquel Baptista Meneses Frata • Simone Rodrigues de Oliveira
Revisão: Cecília Beatriz Alves Teixeira • Eduardo Henrique Marinheiro • Felipe Aleixo • Filipi Andrade de Deus Silveira 
• Juliana Biggi • Paulo Roberto F. M. Sposati Ortiz • Rafael Antonio Morotti • Rodrigo Ferreira Daverni • Sônia Galindo 
Melo • Talita Cristina Bartolomeu • Vanessa Vergani Machado
Projeto gráfico, diagramação e capa: Bruno do Carmo Bulgarelli • Joice Cristina Micai • Lúcia Maria de Sousa Ferrão • 
Luis Antônio Guimarães Toloi • Raphael Fantacini de Oliveira • Tamires Botta Murakami
Videoaula: Fernanda Ferreira Alves • Marilene Baviera • Renan de Omote Cardoso
Bibliotecária: Ana Carolina Guimarães – CRB7: 64/11
DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
 
 796.312 P144h 
 
Paes Neto, Pedro Pinheiro 
 Handebol / Pedro Pinheiro Paes Neto, Thiago Cândido Alves – Batatais, SP : Claretiano, 2016. 
 135 p. 
 
 ISBN: 978-85-8377-478-5 
 
 1. Handebol. 2. Regras. 3. Recepção. 4. Passe. 5. Arremesso. 6. Dribles. 7. Fintas. 8. Ataque. 
 9. Defesa. I. Alves, Thiago Cândido. II. Handebol. 
 
 
 
 
 
 
 CDD 796.312 
 
 
 
 
 
 
 CDD 658.151 
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: HANDEBOL
Versão: fev./2015
Formato: 15x21 cm
Páginas: 135 páginas
SUMÁRIO
CONTEúDO INTRODUTóRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 7
2. ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO ..................................................................... 10
Unidade 1 – HISTóRIA E ORIGEM DO HANDEBOL
1. INTRODUÇÃO À UNIDADE .............................................................................. 20
2. ANTECEDENTES HISTóRICOS DO HANDEBOL ............................................... 21
3. O HANDEBOL NO BRASIL ................................................................................ 23
4. TEXTOS COMPLEMENTARES ........................................................................... 24
5. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ....................................................................... 25
6. CONSIDERAÇÕES ............................................................................................. 26
7. e-ReFeRÊnCiaS ................................................................................................ 27
8. ReFeRÊnCia BiBLiOGRÁFiCa ......................................................................... 27
Unidade 2 – ReGRaS BÁSiCaS dO HandeBOL
1. INTRODUÇÃO À UNIDADE .............................................................................. 31
2. REGRA 1: A QUADRA DE JOGO ....................................................................... 31
3. REGRA 2: A DURAÇÃO DA PARTIDA ............................................................... 33
4. REGRA 3: A BOLA ............................................................................................. 34
5. REGRA 4: A EQUIPE, AS SUBSTITUIÇÕES E OS EQUIPAMENTOS ................. 34
6. REGRA 5: O GOLEIRO ...................................................................................... 35
7. ReGRa 6: a ÁRea dO GOL ............................................................................... 36
8. REGRA 7: O MANEJO DA BOLA E O JOGO PASSIVO ............................................. 37
9. REGRA 8: FALTAS E CONDUTAS ANTIDESPORTIVAS ...................................... 38
10. REGRA 9: O GOL ............................................................................................... 39
11. REGRA 10: O TIRO DE SAÍDA ........................................................................... 40
12. REGRA 11: O TIRO LATERAL ............................................................................ 41
13. REGRA 12: O TIRO DE META ........................................................................... 41
14. REGRA 13: O TIRO LIVRE ................................................................................. 41
15. REGRA 14: O TIRO DE 7 METROS .................................................................... 42
16. REGRA 15: INSTRUÇÕES GERAIS PARA EXECUÇÃO DOS TIROS ................... 43
17. REGRA 16: AS PUNIÇÕES ................................................................................. 43
18. ReGRa 17: OS ÁRBitROS ................................................................................. 44
19. TEXTOS COMPLEMENTARES ........................................................................... 45
20. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ....................................................................... 46
21. CONSIDERAÇÕES .............................................................................................47
22. e-ReFeRÊnCiaS ................................................................................................ 48
23. ReFeRÊnCia BiBLiOGRÁFiCa ......................................................................... 48
Unidade 3 – nOçõeS BÁSiCaS dOS FUndamentOS individUaiS: 
RECEPÇÃO, PASSE, PASSADA, ARREMESSOS, DRIBLES 
E FINTAS
1. INTRODUÇÃO À UNIDADE .............................................................................. 51
2. ESTUDO DA RECEPÇÃO ................................................................................... 52
3. ESTUDO DO PASSE ........................................................................................... 57
4. ESTUDO DA PASSADA ...................................................................................... 64
5. ESTUDO DOS ARREMESSOS ............................................................................ 68
6. ESTUDO DO DRIBLE ......................................................................................... 78
7. ESTUDO DAS FINTAS ....................................................................................... 81
8. TEXTOS COMPLEMENTARES ........................................................................... 87
9. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ....................................................................... 89
10. CONSIDERAÇÕES ............................................................................................. 92
11. e-ReFeRÊnCiaS ................................................................................................ 93
12. ReFeRÊnCiaS BiBLiOGRÁFiCaS ..................................................................... 94
Unidade 4 – ESTUDO DO ATAQUE E DA DEFESA
1. INTRODUÇÃO À UNIDADE .............................................................................. 97
2. CONCEITO DE ATAQUE .................................................................................... 98
3. CONCEITO DE DEFESA ..................................................................................... 99
4. POSiCiOnamentO BÁSiCO dOS JOGadOReS nO ataQUe e deFeSa ........ 101
5. FASES DO ATAQUE ........................................................................................... 106
6. FASES DA DEFESA ............................................................................................ 111
7. SISTEMAS OFENSIVOS .................................................................................... 114
8. SISTEMAS DEFENSIVOS................................................................................... 117
9. TEXTOS COMPLEMENTARES ........................................................................... 130
10. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ....................................................................... 131
11. CONSIDERAÇÕES ............................................................................................. 134
12. e-ReFeRÊnCia .................................................................................................. 135
13. ReFeRÊnCiaS BiBLiOGRÁFiCaS ..................................................................... 135
7
Caderno de Referência de 
Conteúdo
Conteúdo –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
História e evolução do Handebol até a sua introdução no Brasil. Fundamentos indivi-
duais básicos da modalidade, com ênfase nos processos pedagógicos relacionados 
à sua iniciação desportiva e abordagem das concepções táticas de ataque e defesa.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
1. INTRODUÇÃO
O Handebol é um jogo cuja aprendizagem é uma das mais simples 
entre os mais diferentes esportes: seus gestos técnicos requerem a 
combinação de algumas habilidades motoras fundamentais - andar, 
correr, saltar, driblar a bola, arremessar, receber - que são muito 
empregadas no cotidiano, tanto na forma de jogos de exercícios 
(de passar e receber, por exemplo), quanto dentro de brincadeiras 
populares, como queimada ou câmbio. A facilidade de iniciar a prática 
(jogar) do Handebol também se deve às suas regras básicas que são 
claras e de fácil aprendizado pelas crianças.
O Handebol é considerado um esporte com perfeita interação 
formativa educacional e esportiva, do qual podem participar 
jogadores de ambos os sexos sem nenhuma restrição, desenvolvendo 
simultaneamente coordenação motriz apurada, força, resistência, 
velocidade, a capacidade de discernimento e a coragem. Portanto, 
pode-se dizer que o Handebol é uma das modalidades de jogos 
coletivos mais ricas como meio de educação, recreação, lazer, ou 
como prática de alto nível (TENROLER, 2004).
A apresentação deste Caderno de Referência de Conteúdo e de 
seus conteúdos objetiva a possibilidade de utilização dos fundamentos 
8 © HANDEBOL
CADErNO DE rEfErêNCiA DE CONtEúDO
técnicos e do jogo propriamente dito, o Handebol, como principal 
fonte de integração e de desenvolvimento das habilidades motoras 
dos futuros praticantes.
No estudo do Handebol, serão abordadas quatro unidades 
de ensino, todas de natureza teórico-prática, por se tratar de um 
conteúdo que tem como principal objetivo auxiliá-lo na aplicação 
prática dos conteúdos abordados. 
Na Unidade 1, a modalidade é apresentada ao leitor mediante 
uma explanação teórica de sua origem, desde a História Antiga até 
a História Moderna, objetivando um posicionamento do contexto 
histórico da criação do Handebol atual, bem como de sua introdução 
em nosso país e de como ele foi difundido em nosso território. 
A Unidade 2 tem como objetivo a apresentação das regras 
básicas do handebol. Esse estudo é importante para fundamentar 
o conhecimento dos princípios regulamentares do esporte, com o 
intuito do seguimento e da caracterização essencial da modalidade 
em sua aplicação prática. Mesmo que haja necessidade de adaptação 
das regras em função da idade dos alunos/atletas, da fase do processo 
de treinamento a longo prazo em que esteja ou do lugar onde ele será 
praticado, é preciso possuir esse conhecimento prévio para que a própria 
adaptação seja uma forma de aprendizagem do jogo propriamente 
dito. Esse estudo não significa uma sugestão de obediência às regras, 
muito pelo contrário, é partindo do conhecimento delas que você terá 
uma fonte de inspiração para adaptá-las à sua realidade. 
Na Unidade 3, abordaremos os fundamentos técnicos da 
modalidade. Essa unidade é dividida em sete conteúdos, todos eles 
de natureza teórico-prática:
1) o conhecimento de quadra e o manejo de bola, que cor-
responde ao conhecimento prático da área de jogo, ou 
seja, da quadra, com suas linhas e delimitações, associa-
do à utilização do implemento principal de jogo: a bola.
9© HANDEBOL
CADErNO DE rEfErêNCiA DE CONtEúDO
2) A Recepção – também conhecida como pegada –, que é 
o fundamento no qual o aluno aprende como ter o domí-
nio da bola em um passe ou uma interceptação de passe 
durante a prática do Handebol.
3) O Passe será o terceiro conteúdo desta unidade, no qual 
serão mostrados os diferentes tipos de passes de acor-
do com a distância, a direção e a técnica que pode ser 
empregada. 
4) A Passada, que corresponde aos tipos de deslocamen-
tos que podem ser efetuados estando o jogador com a 
bola na mão. 
5) O Arremesso, que é o gesto de impulsionar a bola ao 
gol e atende ao objetivo do jogo, que é fazer o gol. Ele, o 
arremesso, é a conclusão de todos os elementos que se 
desenvolvem ao longo do jogo no ataque. Basicamente, 
podemos dividir os Arremessos em dois tipos: em sus-
pensão (com salto) ou em apoio (sem salto);
6) O Drible, fundamento individual ofensivo que consiste no 
ato de impulsionar a bola em direção ao solo. No Handebol, 
esse fundamento só deve ser utilizado em situações espe-
ciais como: proteger a bola, no caso de uma marcação indi-
vidual (drible de proteção), ganhar espaço em velocidade e 
se aproximar do Gol da outra equipe e para realizar açõescoletivas no ataque (drible de velocidade) e, no sétimo e úl-
timo conteúdo desta unidade abordaremos as fintas. Elas 
são um recurso que os praticantes de Handebol utilizam 
para ultrapassar um possível defensor, com o objetivo de 
chegar o mais perto possível do gol da equipe contrária.
As unidades anteriores permitem a você criar o ambiente 
favorável para a aplicação do Handebol como modalidade esportiva. 
10 © HANDEBOL
CADErNO DE rEfErêNCiA DE CONtEúDO
Todos os esportes têm uma organização no posicionamento dos 
jogadores, tanto ofensiva quanto defensivamente. Esse posicionamento 
é feito pelo técnico e depende da capacidade técnica dos seus jogadores 
e também da organização defensiva ou ofensiva da equipe contrária.
Assim, a unidade 4 favorece um estudo voltado para a 
aprendizagem do jogo propriamente dito. Para cumprir essa 
tarefa, você deverá aprender o posicionamento dos jogadores no 
ataque e na defesa em grande parte das situações possíveis que 
possam ser apresentadas, portanto, serão abordados os conteúdos 
referentes às situações ofensivas, que vão desde o posicionamento 
básico dos jogadores, quando estes estão com a posse de bola, até 
a arrumação básica, quando eles estão tentando fazer um gol.
Finalizamos nosso estudo com a vivência da modalidade 
quando os jogadores não estão com a posse de bola, ou seja, na 
defesa, incluindo a vivência desde quando se perde a posse de bola 
até as estratégias para voltar a obtê-la.
Esse posicionamento e essas movimentações dos jogadores 
na defesa são chamados de "sistemas defensivos" e atendem a uma 
especificidade do jogo propriamente dito de Handebol, de acordo 
com as habilidades técnicas dos jogadores da defesa e do ataque.
Após essa introdução aos conceitos principais do Caderno 
de Referência de Conteúdo, apresentaremos, a seguir, no tópico 
Orientações para o estudo, algumas orientações de caráter 
motivacional, bem como dicas e estratégias de aprendizagem que 
poderão facilitar o seu estudo.
2. ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO
Abordagem Geral
Esse tópico apresenta uma visão geral do que será estudado. 
Aqui, você entrará em contato com os assuntos principais do Caderno 
11© HANDEBOL
CADErNO DE rEfErêNCiA DE CONtEúDO
de Referência de Conteúdo de forma breve e generalizada, pois o 
aprofundamento das questões será tratado em cada uma das unidades 
deste material. Esta abordagem geral fornece o conhecimento básico 
necessário para que seu conhecimento seja construído em uma base 
sólida – científica e cultural –, para que, no futuro exercício de sua 
profissão, você a exerça com ética e responsabilidade. Vamos começar 
nossa aventura pelo conhecimento do Handebol?
Este Caderno de Referência de Conteúdo será uma excelente 
oportunidade para se familiarizar com uma modalidade esportiva que 
pode ser aplicada de forma didática e prazerosa. Assim, convidamos 
você a participar, ativamente, da construção desse conhecimento. 
Mas qual é o objetivo deste Caderno de Referência de 
Conteúdo? Como ensinar um conteúdo prático forte por meio da 
Educação a Distância? Como os conteúdos serão abordados ao longo 
de nosso curso virtual?
Iniciaremos nossos estudos com a Unidade 1, que aborda a 
história de nossa modalidade.
Na Unidade 2, veremos as regras básicas do Handebol, ou seja, 
o que é e o que não é permitido fazer em um jogo da modalidade. 
O estudo dessas regras é fundamental para a aprendizagem desse 
esporte e para a sua garantia de segurança.
Na Unidade 3, abordaremos os fundamentos técnicos da 
modalidade iniciando com o conhecimento da quadra e do manejo 
de bola. Em seguida, continuaremos a unidade com o ensino da 
Recepção, bem como com o estudo dos diferentes tipos de passes, e 
assim seguiremos até o estudo das Fintas, passando pelos Arremessos 
e os Dribles.
Na unidade 4 aprenderemos a dinâmica do handebol por meio 
do estudo de tal jogo, com o posicionamento dos jogadores no ataque 
e na defesa, além da tática e dos objetivos de cada sistema ofensivo 
12 © HANDEBOL
CADErNO DE rEfErêNCiA DE CONtEúDO
e defensivo. As diferentes fases de ataque e defesa serão vivenciadas, 
desde o posicionamento básico com e sem posse de bola e suas 
movimentações (diferentes sistemas ofensivos e defensivos).
 Glossário de Conceitos
Este glossário permite a você uma consulta rápida e precisa 
das definições conceituais, possibilitando-lhe um bom domínio dos 
termos técnico-científicos utilizados na área de conhecimento dos 
temas tratados neste Caderno de Referência de Conteúdo. Veja, 
a seguir, a definição dos principais conceitos deste Caderno de 
Referência de Conteúdo:
1) Arremesso: é o ato de impulsionar a bola em direção ao gol.
2) Ataque: é o momento do jogo no qual a equipe está com 
a posse de bola.
3) Ataque posicional: é quando a equipe chega ao campo 
ofensivo, ou seja, quando ela se posiciona na defesa 
adversária.
4) Conhecimento de quadra e manejo de bola: é a vivência 
das áreas e linhas de jogo e, também, do contato com o 
implemento de jogo, isto é, a bola.
5) Defesa: é o momento do jogo no qual a equipe está sem 
a posse de bola.
6) Defesa posicional: é quando a equipe chega ao seu cam-
po defensivo.
7) Drible: é o ato de impulsionar a bola em direção ao chão.
8) Finta: é o ato de deslocar o corpo em agilidade com o 
intuito de surpreender o outro jogador.
9) Fundamentos coletivos: são os elementos coletivos do jogo; 
correspondem às situações ofensivas e defensivas que os es-
portistas podem assumir durante um jogo de Handebol.
13© HANDEBOL
CADErNO DE rEfErêNCiA DE CONtEúDO
10) Fundamentos individuais: são os elementos técnicos que 
cada esportista deve vivenciar para a prática do Handebol.
11) Handebol: atualmente, é o termo abrasileirado de 
Handball, nome oficial da modalidade, usado em países 
de língua inglesa; é um esporte de quadra, jogado com 
as mãos, com sete jogadores de cada lado – sendo um 
goleiro –, que tem como objetivo efetuar gols na meta 
da equipe adversária. Também é conhecido como Ande-
bol (Portugal) e Balomano (países de origem espanhola).
12) Histórico: estudo da origem da modalidade e de seus an-
tecedentes históricos.
13) Passada: é o deslocamento permitido estando o jogador 
com a posse de bola.
14) Passe: é o ato de impulsionar a bola em direção a um jo-
gador da mesma equipe.
15) Recepção ou pegada: é o ato de dominar a bola oriunda 
do passe de um companheiro de equipe ou da intercep-
tação do passe de outro jogador.
16) Regras: codificação e regulamentação da modalidade, 
ou seja, o conjunto de leis que regulamentam a prática 
do esporte.
17) Sistemas defensivos: são as diferentes formas ou estraté-
gias de posicionamento da equipe na defesa.
18) Sistemas ofensivos: são as diferentes formas ou estraté-
gias de posicionamento da equipe no ataque.
19) Transição defensiva: é o momento do jogo em que a 
equipe perde a posse de bola e está se deslocando para o 
seu campo defensivo.
20) Transição ofensiva: é o momento do jogo em que a equi-
pe está se deslocando para o seu ataque.
14 © HANDEBOL
CADErNO DE rEfErêNCiA DE CONtEúDO
Esquema dos Conceitos-chave
Para que você tenha uma visão geral dos conceitos mais 
importantes deste estudo, apresentamos, a seguir (Figura 1), 
um Esquema dos Conceitos-chave do Caderno de Referência de 
Conteúdo. O mais aconselhável é que você mesmo faça o seu 
esquema de conceitos-chave ou até mesmo o seu mapa mental. 
Esse exercício é uma forma de você construir o seu conhecimento, 
ressignificando as informações a partir de suas próprias percepções.
É importante ressaltar que o propósito desse Esquema dos 
Conceitos-chave é representar, de maneira gráfica, as relações entre os 
conceitos por meio de palavras-chave, partindo dos mais complexos 
para os mais simples. Esse recurso pode auxiliar você na ordenação e 
nasequenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino.
Com base na teoria de aprendizagem significativa, entende-
se que, por meio da organização das ideias e dos princípios 
em esquemas e mapas mentais, o indivíduo pode construir o 
seu conhecimento de maneira mais produtiva e obter, assim, 
ganhos pedagógicos significativos no seu processo de ensino e 
aprendizagem. 
Aplicado a diversas áreas do ensino e da aprendizagem escolar 
(tais como planejamentos de currículo, sistemas e pesquisas em 
Educação), o Esquema dos Conceitos-chave baseia-se, ainda, na ideia 
fundamental da Psicologia Cognitiva de Ausubel, que estabelece 
que a aprendizagem ocorre pela assimilação de novos conceitos e 
de proposições na estrutura cognitiva do aluno. Assim, novas ideias 
e informações são aprendidas, uma vez que existem pontos de 
ancoragem.
Tem-se de destacar que "aprendizagem" não significa, apenas, 
realizar acréscimos na estrutura cognitiva do aluno; é preciso, 
sobretudo, estabelecer modificações para que ela se configure como 
15© HANDEBOL
CADErNO DE rEfErêNCiA DE CONtEúDO
uma aprendizagem significativa. Para isso, é importante considerar 
as entradas de conhecimento e organizar bem os materiais de 
aprendizagem. Além disso, as novas ideias e os novos conceitos 
devem ser potencialmente significativos para o aluno, uma vez que, 
ao fixar esses conceitos nas suas já existentes estruturas cognitivas, 
outros serão também relembrados. 
Nessa perspectiva, partindo-se do pressuposto de que é você 
o principal agente da construção do próprio conhecimento, por 
meio de sua predisposição afetiva e de suas motivações internas e 
externas, o Esquema dos Conceitos-chave tem por objetivo tornar 
significativa a sua aprendizagem, transformando o seu conhecimento 
sistematizado em conteúdo curricular, ou seja, estabelecendo 
uma relação entre aquilo que você acabou de conhecer com o que 
já fazia parte do seu conhecimento de mundo (adaptado do site 
disponível em: <http://penta2.ufrgs.br/edutools/mapasconceituais/
utilizamapasconceituais.html>. Acesso em: 11 mar. 2010).
Como você observará, Esquema de Conceitos-chave apresenta 
uma visão geral dos conceitos mais importantes deste estudo. Seguindo 
esse esquema, você poderá transitar entre um e outro conceito do 
Caderno de Referência de Conteúdo e descobrir o caminho para construir 
o seu processo ensino-aprendizagem. Por exemplo, a aprendizagem 
da conceituação das regras fornece o entendimento sobre o que é 
permitido aos jogadores executar quanto aos fundamentos técnicos 
individuais ou coletivos, sejam eles defensivos ou ofensivos.
O Esquema dos Conceitos-chave é mais um dos recursos 
de aprendizagem que vem a se somar àqueles disponíveis no 
ambiente virtual, por meio de suas ferramentas interativas, bem 
como àqueles relacionados às atividades didático-pedagógicas 
realizadas presencialmente no polo. Lembre-se de que você, aluno 
EaD, deve valer-se da sua autonomia na construção de seu próprio 
conhecimento. 
16 © HANDEBOL
CADErNO DE rEfErêNCiA DE CONtEúDO

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HANDEBOL 
Histórico 
Regras Básicas 
Fundamentos Individuais Fundamentos Coletivos 
Conhecimento de 
Quadra e Manejo de 
Bola 
Recepção 
 Passe 
 Passada 
Arremesso 
 Drible 
Finta 
Ataque Defesa 
Transição 
Ofensiva 
Ataque 
Posiciona
l 
Sistemas 
Ofensivos 
Transição 
Defensiva 
Defesa 
Posicional 
Sistemas 
Defensivo
s 
Figura 1 Esquema de Conceitos-chave do Caderno de Referência de Conteúdo Handebol. 
Questões Autoavaliativas
No final de cada unidade, você encontrará algumas questões 
autoavaliativas sobre os conteúdos ali tratados, as quais podem ser 
de múltipla escolha, abertas objetivas ou abertas dissertativas. 
Responder, discutir e comentar essas questões, bem como 
relacioná-las com a prática do ensino de Educação Física pode ser 
uma forma de você avaliar o seu conhecimento. Assim, mediante a 
resolução de questões pertinentes ao assunto tratado, você estará 
17© HANDEBOL
CADErNO DE rEfErêNCiA DE CONtEúDO
se preparando para a avaliação final, que será dissertativa. Além 
disso, essa é uma maneira privilegiada de estar seus conhecimentos 
e adquirir uma formação sólida para a sua prática profissional. 
Você encontrará, ainda, no final de cada unidade, um gabarito, 
que lhe permitirá conferir as suas respostas sobre as questões 
autoavaliativas de múltipla escolha. 
As questões de múltipla escolha são as que têm como 
resposta apenas uma alternativa correta. Por sua vez, entende-
se por questões abertas objetivas as que se referem aos 
conteúdos matemáticos ou àqueles que exigem uma resposta 
determinada, inalterada. Já as questões abertas dissertativas 
obtêm por resposta uma interpretação pessoal sobre o tema 
tratado; por isso, normalmente, não há nada relacionado a elas 
no item Gabarito. Você pode comentar suas respostas com o 
seu tutor ou com seus colegas de turma.
Bibliografia Básica
É fundamental que você use a Bibliografia Básica em seus 
estudos, mas não se prenda só a ela. Consulte, também, as bibliografias 
complementares.
Figuras (ilustrações, quadros...)
Neste material instrucional, as ilustrações fazem parte integrante 
dos conteúdos, ou seja, elas não são meramente ilustrativas, pois 
esquematizam e resumem conteúdos explicitados no texto. Não deixe 
de observar a relação dessas figuras com os conteúdos do Caderno 
de Referência de Conteúdo, pois relacionar aquilo que está no campo 
visual com o conceitual faz parte de uma boa formação intelectual. 
Dicas (motivacionais)
Este estudo convida você a olhar, de forma mais apurada, 
a Educação como processo de emancipação do ser humano. É 
18 © HANDEBOL
CADErNO DE rEfErêNCiA DE CONtEúDO
importante que você atente às explicações teóricas, práticas 
e científicas que estão presentes nos meios de comunicação, 
bem como partilhe suas descobertas com seus colegas, pois, 
ao compartilhar com outras pessoas aquilo que você observa, 
permite-se descobrir algo que ainda não conhece, aprendendo a 
ver e a notar o que não havia sido percebido antes. Observar é, 
portanto, uma capacidade que nos impele à maturidade.
Você, como aluno do curso de Graduação na modalidade EaD, 
necessita de uma formação conceitual sólida e consistente. Para isso, 
você contará com a ajuda do tutor a distância, do tutor presencial 
e, sobretudo, da interação com seus colegas. Sugerimos, pois, que 
organize bem o seu tempo e realize as atividades nas datas estipuladas. 
É importante, ainda, que você anote as suas reflexões em seu 
caderno ou no Bloco de Anotações, pois, no futuro, elas poderão ser 
utilizadas na elaboração de sua monografia ou de produções científicas.
Leia os livros da bibliografia indicada, para que você amplie 
seus horizontes teóricos. Coteje-os com o material didático, discuta 
a unidade com seus colegas e com o tutor e assista às videoaulas. 
No final de cada unidade, você encontrará algumas 
questões autoavaliativas, que são importantes para a sua análise 
sobre os conteúdos desenvolvidos e para saber se estes foram 
significativos para sua formação. Indague, reflita, conteste e 
construa resenhas, pois esses procedimentos serão importantes 
para o seu amadurecimento intelectual.
Lembre-se de que o segredo do sucesso em um curso na 
modalidade a distância é participar, ou seja, interagir, procurando 
sempre cooperar e colaborar com seus colegas e tutores.
Caso precise de auxílio sobre algum assunto relacionado a este 
Caderno de Referência de Conteúdo, entre em contato com seu tutor. 
Ele estará pronto para ajudar você. 
19
UNIDADE 1
HIStóRIA E ORIgEM DO HANDEBOL
Objetivos
• Conhecer os antecedentes históricos da criação e do desenvolvimentodo 
Handebol moderno.
• Compreender o processo de introdução e organização do Handebol no 
Brasil.
• Apresentar o Handebol para os alunos/atletas de Graduação em Educação 
Física.
Conteúdos
• Antecedentes históricos da criação do Handebol.
• Origem do Handebol moderno.
• O Handebol no Brasil.
Orientações para o estudo da unidade
Antes de iniciar o estudo desta unidade, é importante que você leia as 
orientações a seguir:
1) Leia, atentamente, os objetivos desta unidade para que você comece o estu-
do compreendendo os seus conteúdos com os olhos voltados para a aplicabi-
lidade prática baseada na contextualização histórica.
2) Utilize a história do Handebol como instrumento de motivação inicial para 
seus alunos/atletas, criando o ambiente ideal para o começo de suas ativida-
des práticas com a modalidade.
3) Compare o Handebol com a origem histórica de outras modalidades es-
portivas, tais como o Futebol, o Basquetebol e o Voleibol, possibilitando 
20 © HANDEBOL
UNIDADE 1 – HIstórIA E orIgEm Do HANDEbol
aos seus alunos/atletas compreenderem que os esportes foram criados 
para atender um fim específico, que é o prazer de sua prática, aliado ao 
bem-estar físico e psicológico advindo dela.
4) Leia a bibliografia citada como fonte de referência para o embasamento de 
seu estudo. Tente fazer uma comparação entre as realidades do Handebol 
praticado na Europa e no Brasil.
5) Ajuste seu conhecimento teórico aos diferentes níveis de maturação e desen-
volvimento de seus alunos/atletas, nas diferentes etapas do processo de trei-
namento a longo prazo. Quanto mais fundamentado você estiver, mais fácil 
será esse processo de adequação do conteúdo.
1. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Antes de iniciar esta unidade, é importante que você atente aos 
objetivos fundamentais de cada conteúdo, ou seja, de cada tópico 
apresentado no decorrer desta unidade e de todo este Caderno de 
Referência de Conteúdo.
Como o próprio nome já diz, o Caderno de Referência 
de Conteúdo é uma referência teórica que tem como objetivo 
fundamental dar a você o ponto de partida para sua aplicação em sua 
vida profissional, sempre ajustando este conhecimento à realidade de 
seus alunos/atletas.
Especificamente sobre esta unidade, o conhecimento da 
história do Handebol permitirá a você uma viagem no tempo pela 
origem da modalidade, desde a Antiguidade até os dias atuais, 
possibilitando-lhe um conhecimento prévio sobre sua criação e seu 
desenvolvimento.
Esse conhecimento é importante para dar início à aprendizagem 
do Handebol. Apresenta um caráter informativo e motivacional para 
a aplicação da modalidade.
Para a apresentação da História do Handebol, sugerimos que 
você utilize também, recursos didáticos tal como figuras ilustrativas 
21© HANDEBOL
UNIDADE 1 – HIstórIA E orIgEm Do HANDEbol
para cada fundamento do jogo, as características fundamentais 
da modalidade e, especialmente, os benefícios em se praticar um 
esporte que é social por natureza.
Faça dessa apresentação um ambiente motivador favorável 
para a aplicação do Handebol como atividade social cooperativa, e não 
como modalidade competitiva tão somente, cuja vitória é seu principal 
objetivo. Transmita aos seus alunos/atletas a ideia de que a competição 
é apenas uma dentre as inúmeras aplicações dessa atividade.
Bom estudo!
2. ANTECEDENTES HISTÓRICOS DO HANDEBOL
A bola vem cativando o homem há milênios. Na Grécia 
Antiga, Homero faz citação a um jogo praticado com as mãos, 
com uma bola do tamanho de uma maçã, sem balizas, chamado 
Urânia. Na Roma Antiga, segundo Cláudio Galeno (130 a 200 d.C.), 
também se praticava um jogo com as mãos, chamado Haspartum. 
Na Idade Média, na França, Rabelais (1494-1533) cita uma espécie 
de Handebol chamado de La Paume, que era jogado com as palmas 
das mãos. 
Origem do Handebol moderno
Na Dinamarca, por volta de 1848, o professor Holger 
Nielsen criou um jogo chamado Haaddbold, determinando suas 
regras básicas. Na mesma época, na antiga Tchecoslováquia, era 
conhecido um jogo realizado também com as mãos, chamado 
Hazena. No Uruguai, Gualberto Valetta é considerado o precursor 
do Handebol, partindo de um esporte denominado Salon e que 
ficou posteriormente conhecido como Balomano.
Entretanto, o esporte mais semelhante às regras do Handebol 
moderno foi criado na Alemanha, por volta de 1890, com o nome 
22 © HANDEBOL
UNIDADE 1 – HIstórIA E orIgEm Do HANDEbol
Raftball e que foi adaptado para o campo de futebol em 1912, por 
Hirschmann, então secretário da Federação Internacional de Futebol.
O período da Primeira Guerra Mundial foi importante para a 
popularização do Handebol, quando Max Heiser criou um jogo para 
as operárias de uma fábrica da Siemens, com base no Torball (uma 
variação do Raftball), que logo começou a ser praticado pelos homens 
nos campos de futebol.
Em 1919, o professor Karl Schelenz alterou o Torball, 
denominando-o Handball. Ele criou as primeiras regras oficiais da 
modalidade: seria praticado com 11 jogadores de cada lado e em 
um campo de futebol, configurando o marco de criação do Handebol 
moderno.
Por volta de 1924, na Suécia, em virtude dos rigorosos invernos, 
o Handebol de campo foi adaptado para os ginásios poliesportivos, 
reduzindo o número de jogadores de cada equipe para sete e 
caracterizando uma nova modalidade, que passou a ser chamada 
"Handebol de salão" ou "Handebol de sete".
Em 1936, nas Olimpíadas de Berlim, o "Handebol de Campo" 
tornou-se um esporte olímpico.
Após a Segunda Guerra Mundial, em virtude de sua grande 
mobilidade e da popularidade do Futebol de campo, o Handebol de 
campo foi perdendo espaço para o Handebol de salão, que, por sua vez, 
logo começou a ser praticado em todos os ginásios e estádios fechados.
Já em 1960, o Handebol de salão tornou-se mais popular do que 
o Handebol de campo, transformando-se em um esporte olímpico 
para homens em 1972 e, em 1976, para mulheres.
Atualmente, o Handebol de salão é amplamente praticado 
e difundido no mundo todo, passando a ser exclusivamente 
denominado Handball (língua inglesa), Handebol (língua portuguesa 
23© HANDEBOL
UNIDADE 1 – HIstórIA E orIgEm Do HANDEbol
brasileira), Andebol (língua portuguesa de Portugal) e Balomano 
(língua espanhola). 
3. O HANDEBOL NO BRASIL
Os primeiros registros da prática do Handebol no Brasil são 
datados de 1930, partindo das colônias europeias, especialmente das 
oriundas da Alemanha, refugiadas no Sul do país.
Em 1954, o professor Auguste Listello promoveu, no Curso 
Internacional de Santos, a divulgação da modalidade, o que permitiu 
a difusão do Handebol em outros estados além de São Paulo, onde se 
concentrava o maior número de praticantes.
Mas foi somente a partir de 1972, com a introdução do Handebol 
nos Jogos Estudantis Brasileiros (JEBs) e nos Jogos Universitários 
Brasileiros (JUBs), que o Handebol se tornou um esporte difundido 
em todo o território nacional.
Em 1º de junho de 1979, em São Paulo, foi fundada a 
Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) que, atualmente, é 
sediada na cidade de Aracaju, em Sergipe.
Nos dias atuais, em nível escolar, o Handebol é o segundo 
esporte mais praticado por ambos os sexos, só perdendo para o Futsal, 
que ainda é um esporte essencialmente praticado pelos meninos.
No masculino, o Brasil destaca-se como uma das melhores 
seleções do continente ao lado da Argentina, que tem apresentado 
grande crescimento, mas ainda ocupa uma posição modesta no 
cenário olímpico e em campeonatos mundiais.
O Handebol feminino, por sua vez, nos últimos cinco anos, 
vem ocupando uma posição de destaque, colocando-se entre as oito 
potências mundiais do esporte.
24 © HANDEBOL
UNIDADE 1 – HIstórIA E orIgEm Do HANDEbol
Recentemente, a CBHb vem estimulando o intercâmbio 
internacional com a exportação de atletas nacionaispara clubes 
de Handebol da Europa e com a importação de técnicos de países 
consagrados na modalidade, como Espanha, Suécia, Alemanha e 
França. Observe, na Figura 1, a ação defensiva da goleira. 
Figura 1 Goleira da Seleção Brasileira de Handebol em ação defensiva chamada 
"defesa em X".
4. TEXTOS COMPLEMENTARES
A relação entre o Handebol de campo e o Handebol de quadra 
ou de sete revela antecedentes históricos comuns que aparentemente 
estão correlacionados, ou seja, o Handebol de quadra originou-
se com base no Handebol de campo. Todavia, alguns autores são 
categóricos ao afirmarem que eles são modalidades independentes, 
mas com antecedentes históricos comuns, prevalecendo, no final, a 
popularidade do Handebol de quadra sobre a do Handebol de campo. 
Veja o que Vieira e Freitas (2007, p. 18) dizem sobre esse assunto:
O Handebol tornou-se esporte oficial na Alemanha em 1920. Cinco 
anos mais tarde, alemães e austríacos estiveram reunidos para 
a primeira partida internacional. E, em 1972, o Comitê Olímpico 
25© HANDEBOL
UNIDADE 1 – HIstórIA E orIgEm Do HANDEbol
Internacional recebia um pedido oficial para que o esporte fosse 
incluído na programação dos Jogos Olímpicos.
Quase que simultaneamente à oficialização do Handebol na 
Alemanha, em 1920, os tchecos, que praticavam o Hazena, desde 
o final do século XIX, regulamentaram seu esporte, que era muito 
parecido com o Handebol e previa o confronto de times de sete 
jogadores cada.
5. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Apresentamos agora algumas questões que servem como 
exercícios de autoavaliação da aprendizagem do conteúdo desta 
unidade.
Tente respondê-las, para que você mesmo avalie seu grau de 
entendimento sobre o conteúdo abordado. Releia a unidade e as 
referências sugeridas para ter a compreensão adequada do conteúdo.
É importante, também, que você debata com seus colegas 
de curso sobre as questões polêmicas para que a construção do 
conhecimento seja feita de forma conjunta. Se as dúvidas persistirem, 
sinta-se à vontade para procurar seu tutor. Assim, o diálogo sobre o 
Handebol será mais prazeroso e fecundo.
As questões propostas nesta unidade para discussão e para ser 
respondidas são:
1) Quais são as modalidades consideradas precursoras do Handebol?
2) Quais são os países que estão mais diretamente envolvidos na origem do Han-
debol de campo e do Handebol de sete?
3) Qual foi o marco inicial para a criação do Handebol?
4) Quando o Handebol de campo e o Handebol de quadra se tornaram olímpicos?
5) Por que o Handebol de quadra se tornou mais popular do que o Handebol de 
campo?
26 © HANDEBOL
UNIDADE 1 – HIstórIA E orIgEm Do HANDEbol
Gabarito
Depois de responder às questões autoavaliativas, é importante 
que você confira o seu desempenho, a fim de que possa saber se é 
preciso retomar o estudo desta unidade. Assim, confira, a seguir, as 
respostas corretas para as perguntas propostas anteriormente:
1) Urânia, na Grécia Antiga; Haspartum, na Roma Antiga, e La Paume, na Idade 
Média, na França.
2) Dinamarca, antiga Tchecoslováquia, Uruguai e Alemanha.
3) A criação das primeiras regras oficiais, em 1919, pelo professor Karl Schelenz, 
que alterou o antigo nome Torball o renomeando para Handball.
4) O Handebol de campo tornou-se olímpico em 1932, nas Olimpíadas de Ber-
lim (Alemanha), e o Handebol de salão ou de quadra tornou-se em 1972, em 
Munique, na Alemanha (masculino), e em 1976, em Montreal, no Canadá.
5) Porque o Handebol de quadra é muito mais dinâmico e movimentado, além 
de poder ser jogado em todas as estações do ano.
6. CONSIDERAÇÕES
Esta unidade serviu como uma abordagem sobre a origem do 
Handebol. Fizemos uma viagem histórica por seus antecedentes, por 
sua contextualização atual e pelo modo como ele é praticado em 
nosso país. 
O conteúdo aqui apresentado serve, também, como o 
referencial teórico introdutório para todas as unidades seguintes, 
o que inclui o estudo das regras do Handebol, que será o próximo 
assunto a ser visto.
Esse conteúdo permitirá o conhecimento básico importante 
para o norteamento de suas aulas práticas, pois eles representam o 
conjunto dos fundamentos teóricos necessários para a aplicação do 
Handebol como elemento do curso de Graduação. 
27© HANDEBOL
UNIDADE 1 – HIstórIA E orIgEm Do HANDEbol
7. E-REFERÊNCIAS
Figura
Figura 1 Goleira da Seleção Brasileira de Handebol em ação defensiva chamada "defesa 
em X". Disponível em: <blogdohandebol.blogspot.com.br>. Acesso em: 02 dez. 2015. 
Site pesquisado
CBHb. Regras oficiais de handebol. Disponível em: <www.lbrasilhandebol.com.br/
noticias_detalhes.asp?id=27182>. Acesso em: 02 dez. 2015.
8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
VIEIRA, S.; FREITAS, A. O que é o Handebol. Rio de Janeiro: Casa da Palavra/COB, 2007.
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REgRAS BÁSICAS DO HANDEBOL
Objetivos
• Conhecer as regras básicas da modalidade para que elas sejam aplicadas 
com o objetivo de educação organizacional esportiva e preservar a segu-
rança de sua prática.
• Aplicar as regras de forma educacional, ou seja, ensinar sua importância e 
sempre fazer o comparativo com as regras da sociedade, tendo em vista a 
formação do ser humano na sociedade.
• Conhecer as regras para que elas possam ser adaptadas para o aluno/atle-
ta. Essa adaptação permitirá que o Handebol seja aplicado nos mais dife-
rentes objetivos, para os mais diversos tipos de pessoas em seus níveis 
variados de treinamento.
Conteúdos
• Quadra de jogo.
• Duração da partida.
• A bola.
• Equipe, substituição e equipamentos.
• Goleiro.
• Área de gol.
• Manejo de bola e o jogo passivo.
• Faltas e condutas antidesportivas.
• O gol.
• Tiro de saída.
UNIDADE 2
30 © HANDEBOL
UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
• Tiro lateral.
• Tiro de meta.
• Tiro livre.
• Tiro de 7 metros.
• Instruções gerais para a execução dos tiros.
• Punições.
• Árbitros.
Orientações para o estudo da unidade
Antes de iniciar o estudo desta unidade, é importante que você leia as orientações 
a seguir:
1) Atente para os objetivos desta unidade para não interpretar o aprendizado 
das regras de Handebol como objeto de limitação de sua prática, mas como 
objeto de ampliação de seu horizonte de trabalho.
2) Compare as regras do Handebol com as regras de outras modalidades já 
vivenciadas por seus alunos/atletas. Esse comparativo é importante, pois 
permite uma interpretação mais detalhada das diferenças entre as moda-
lidades esportivas.
3) É de extrema importância a leitura da bibliografia sugerida, bem como a de 
um livro de regras do Handebol, para que estes sejam objetos de rápida con-
sulta em casos de dúvidas que possam vir a ocorrer em suas aulas de iniciação 
esportiva ou sessões de treinamento esportivo.
4) Utilize as regras de forma moldável, ou seja, adaptável aos seus alunos/
atletas, seja em função da idade, seja por qualquer outra limitação que 
possam apresentar.
5) Em jogos de qualquer modalidade, é inevitável a competição. Entretanto, 
você, futuro educador físico, deverá mediar tal competição de forma harmo-
niosa, ensinando as regras e lembrando que o certo e o errado, a vitória e a 
derrota, também fazem parte do aprendizado. Não se esqueça de que nem 
sempre você estará trabalhando atletas. Por vezes serão pessoas que estão 
utilizando o Handebol para seu bem-estar.
31© HANDEBOL
UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
1. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Esta unidade trata do aprendizado das regras oficiais do 
Handebol. Todas as vezes que se ouve a palavra regra, pressupõe-se um 
conjunto de códigos imutáveis e de pouca maleabilidade. Entretanto, 
o objetivo deste estudo é a aprendizagem, pois ele tem como diretriz 
a apresentação das regras, para que elas sejam adaptáveis à realidade 
do seu ponto de trabalho, o que inclui as características deseus 
alunos/atletas, bem como o nível de aprendizagem ou treinamento 
dos mesmos.
Iniciamos os estudos com as seguintes questões:
• Se o local onde você for trabalhar não possuir uma quadra 
poliesportiva, será que o Handebol se tornará inviável?
• Se a pessoa for cadeirante, ela não poderá participar 
dessa modalidade ativamente?
Caso você tenha respondido "não" a esses dois questionamentos, 
podemos dizer que você está apto a conhecer as regras do Handebol 
e a adaptá-las à sua realidade profissional.
No entanto, se respondeu "sim", esperamos que esta unidade 
lhe ajude a compreender que as regras não são sólidas, rígidas e 
imutáveis e que a sua criatividade e o seu bom senso estão acima de 
qualquer codificação esportiva. Portanto, dependerá de como você, 
futuro educador físico, irá interagir com seus futuros alunos/atletas.
Desejamos que você se empenhe nos conteúdos que serão 
estudados nesta unidade.
2. REGRA 1: A QUADRA DE jOGO
Oficialmente, o Handebol deve ser jogado em uma quadra de 
medidas 40 m × 20 m, margeadas pela linha de fundo e pelas linhas 
32 © HANDEBOL
UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
laterais, divididas em duas metades iguais de 20 m cada, pela linha 
central. O gol é colocado no centro da linha de fundo e mede 2 m de 
altura e 3 m de comprimento. Todas as linhas fazem parte da quadra 
de jogo, ou seja, somente a borda externa das linhas é considerada 
linha limítrofe.
À frente do gol, há uma linha contínua chamada linha 
de 6 m, que forma um semicírculo imaginário de 6 m, dando 
origem à área do goleiro, local onde somente o goleiro pode 
atuar.
Três metros a frente da linha de 6 m, há uma linha tracejada ou 
descontínua chamada linha de 9 m, que é o local onde são cobradas 
as faltas no ataque que acontecem entre as linhas de 6 m e 9 m, 
respeitando, assim, a distância mínima de 3 m entre o cobrador 
da falta e o defensor. Todas as outras faltas são cobradas nos 
locais onde ocorreram. É importante destacar que as cobranças 
das faltas são denominadas "Tiros Livres" e podem ser executados de 
forma direta para o gol.
Com a distância de 7 m do centro do gol, há uma linha chamada 
linha de 7 m, que é o local onde devem ser cobrados os Tiros 
de 7 m (penalidade máxima do Handebol). No tiro de 7 m, o 
goleiro pode avançar até a linha de 4 m, podendo ficar até 3 m 
de distância do cobrador.
A zona de substituição é limitada por uma linha colocada na 
lateral da quadra, distante 4,45 m da linha central, sendo uma para 
cada lado da quadra. Vejamos a Figura 1:
33© HANDEBOL
UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
40 m
4.45m
3m
6 m
9 m
20
 m gol
linha 
do gol
linha de tiro 
de 9m
linha de 6m
linha de 
fundo
linha 
central
linha lateral
linha do 
goleiro de 4m
área de 
substituição
linha de 7m
Figura 1 Quadra de Handebol, suas linhas e zonas de jogo.
3. REGRA 2: A DURAÇÃO DA PARTIDA
Em todos os jogos para jogadores com idade igual ou 
acima de 16 anos, a duração da partida é de dois tempos de 
30 min, com intervalo de 10 min.
Abaixo dessa faixa etária, ou seja, para as idades entre 12 e 15 
anos, a duração é de dois tempos de 25 min e entre oito e 11 anos 
temos dois tempos de 20 min com intervalo de 10 min.
Se, em um campeonato, o jogo terminar empatado nas fases 
não classificatórias, deverá ser jogado uma prorrogação ou tempo extra 
de dois períodos de 5 min. Persistindo o empate, deverá ocorrer outra 
prorrogação. Ainda assim persistindo o empate, serão cobrados os tiros 
de 7 m, com cinco jogadores de cada time alternando os arremessos.
O tempo no Handebol é corrido, ou seja, só deverá ser parado 
pelo árbitro ou cronometrista em situações específicas do jogo, como 
34 © HANDEBOL
UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
uma exclusão, no momento de pedido de tempo técnico, ou como no 
atendimento de um atleta em quadra.
4. REGRA 3: A BOLA
Nesta regra, o importante é saber que existem três tamanhos 
diferentes de bolas padronizadas pela IHF (Federação Internacional 
de Handebol) de acordo com a idade e o sexo dos alunos/atletas:
• Tamanho 3 – 58 cm a 60 cm e 425 g a 475 g: para ho-
mens acima de 16 anos;
• Tamanho 2 – 54 cm a 56 cm e 325 g a 375 g: para mu-
lheres acima de 14 anos e homens entre 12 e 15 anos 
• Tamanho 1 – 50 cm a 52 cm e 290 g a 330 g: equipes fe-
mininas abaixo de 14 anos e meninos entre 8 e 11 anos.
Agora veremos a regra em relação à equipe, às substituições e 
aos equipamentos necessários do Handebol. 
5. REGRA 4: A EQUIPE, AS SUBSTITUIÇÕES E OS 
EQUIPAMENTOS
Cada equipe é composta de 16 jogadores, e somente sete 
destes podem estar presentes na quadra, sendo um goleiro e seis 
jogadores de linha. Para começar um jogo, a equipe deverá apresentar, 
no mínimo, cinco jogadores, sendo obrigatoriamente um goleiro.
Os jogadores poderão ser substituídos em qualquer momento 
do jogo e quantas vezes for preciso, sem a necessidade de avisar a 
arbitragem, somente respeitando sua respectiva zona de substituição. 
A regra de substituição do Handebol permite a alternância constante 
de jogadores, possibilitando a participação de todos os jogadores e 
incentivando a socialização do esporte.
35© HANDEBOL
UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
Todos os jogadores deverão estar devidamente uniformizados, 
com os padrões de sua equipe e com as camisetas numeradas. 
Somente os goleiros são obrigados a usar uniformes diferentes de 
seus companheiros de equipe.
O equipamento completo de um jogador de Handebol é 
composto de camiseta numerada, calção, meias e tênis apropriados 
para a modalidade. Não é permitido o uso de qualquer objeto 
metálico que ponha em risco o aluno/atleta, seus companheiros e os 
membros de outra equipe.
6. REGRA 5: O GOLEIRO
O goleiro é o único jogador do time que poderá tocar a bola 
com todas as partes do corpo, dentro de sua área de gol. Poderá, 
também, sair de sua área sem a posse de bola, transformando-se 
em um jogador de linha. Suas defesas não poderão por em risco a 
segurança dos atacantes. Observe Figura 2.
Quando a bola tocar no goleiro e sair pela linha de fundo, deverá 
ser cobrado o tiro de meta, assim como quando o mesmo realizar uma 
defesa e tiver o controle da bola, será considerado um tiro de meta. 
É importante destacar que a bola voltará a estar em jogo após 
ultrapassar totalmente a linha da área de gol, não sendo possível a 
marcação de um gol contra pela cobrança de um tiro de meta.
Normalmente, os arremessos no Handebol são muito rápidos e 
fortes mesmo quando feitos por crianças. Portanto, o educador físico 
deverá tomar muito cuidado ao elaborar os jogos pré-desportivos para 
não por em risco à integridade do aluno/atleta que se predisponha 
a ser o goleiro. É importante que todos tenham a oportunidade de 
passar por essa posição, pois envolve velocidade de reação, muita 
flexibilidade e coragem.
36 © HANDEBOL
UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
Figura 2 Goleiro de Handebol reagindo a um arremesso com a bola próxima à sua cabeça. 
Cabe agora compreender sobre as regras implícitas na área do 
gol.
7. REGRA 6: A ÁREA DO GOL
Somente o goleiro poderá atuar na área do gol. Caso um 
atacante pise na linha de 6 m, seu ataque será anulado e será 
concedido um tiro de meta para à equipe adversária. Se for um 
defensor e sua ação atrapalhar uma ação ofensiva, será marcado um 
tiro de 9 m. Se o defensor pisar na linha evitando uma situação clara 
de gol, será marcado o tiro de 7 m.
O aluno/atleta que estiver fazendo um arremesso poderá 
invadir o espaço aéreo da área de gol desde que toque o solo 
depois que o gol tenha sido. Uma vez que a bola tenha saído da 
área de gol, nenhum jogador da defesa poderá retornar a bola 
para a área de gol ou para o goleiro estando dentro dela. Caso 
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UNIDADE 2 – REgRAsBásIcAs Do HANDEBol
isto aconteça, será cobrado um tiro livre na linha dos 9 m contra a 
equipe faltosa.
8. REGRA 7: O MANEjO DA BOLA E O jOGO PASSIVO
Tudo o que o jogador pode fazer com a posse de bola na mão 
é chamado manejo de bola. Na próxima unidade, abordaremos, 
especificamente, esse fundamento do ponto de vista prático.
Nesta unidade, conheceremos, apenas, o que é permitido 
executar estando o aluno/atleta com a posse de bola na mão.
Para o aluno/atleta de Handebol que está com a posse de bola, 
é permitido arremessar, agarrar, parar e empurrar a bola usando as 
mãos abertas ou fechadas. Ele poderá segurá-la sem fazer qualquer 
movimentação ofensiva, incluindo o drible ao chão, até três segundos.
Para cada jogador, é permitido dar até três passos estando 
com a posse de bola. Após um drible ou uma sucessão de dribles 
ao solo, caso o aluno/atleta segure a bola, não é mais permitido 
a execução de mais um drible. Para dar continuidade à jogada, 
o aluno/atleta deverá arremessar ou passar a bola para outro 
jogador.
Aos jogadores de linha que estão com a posse de bola, esta 
pode tocar em todas as partes do seu corpo, exceto abaixo da linha do 
joelho, o que é considerado uma infração, com inversão de bola para 
a equipe contrária. Como já foi dito, somente o goleiro, dentro da sua 
área de gol, pode tocar a bola com todas as partes do seu corpo.
Também já foi dito que o tempo de Handebol é corrido 
e que este só é bloqueado em situações bastante específicas. 
Contudo, mesmo com essa liberdade, não existe retardamento 
de jogo, ou seja, uma equipe com a posse de bola tem de 
38 © HANDEBOL
UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
constantemente fazer ações reconhecidamente ofensivas. 
Caso o árbitro interprete que a equipe somente quer gastar o 
tempo de jogo utilizando passes no campo adversário, ele pode 
inverter a posse de bola, após uma sinalização prévia de aviso, 
caracterizando, assim, o jogo passivo.
9. REGRA 8: FALTAS E CONDUTAS ANTIDESPORTIVAS
O Handebol é um esporte de constante contato físico. 
Por conta disso, existem regras específicas que evitam que 
esse contato físico possa por em risco a integridade de seus 
praticantes. De uma forma geral, as condutas antidesportivas no 
Handebol são:
1) Arrancar a bola ou bater na bola que está sob a posse de 
um aluno/atleta de outra equipe, pois ela só poderá ser 
tocada quando estiver no ar ou quando não estiver domi-
nada por outro jogador.
2) Bloquear o adversário com os braços e/ou as pernas 
em vez de usar o tronco (ver a Figura 3).
3) Segurar o uniforme do membro de outra equipe, bem 
como bater ou pular neste.
4) Xingar o companheiro de equipe, a arbitragem, a torcida 
e os outros participantes do jogo.
5) Pôr em risco a integridade física e moral de qualquer par-
ticipante do jogo.
6) Jogar, propositadamente, a bola na face do goleiro ou em 
outro jogador de linha.
7) Agredir qualquer participante do jogo.
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UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
Figura 3 Falta grave. No mínimo, a jogadora será punida com exclusão (2 minutos).
Todas as atitudes antidesportivas são assinaladas de acordo 
com a gravidade, e o aluno/atleta deverá ser punido com exclusão 
(deverá ficar fora do jogo durante 2 min) ou desqualificação (deverá 
receber o cartão vermelho).
O gol também requer regras específicas. Conferiremos no 
tópico a seguir. 
10. REGRA 9: O GOL
Um gol é válido quando a bola ultrapassa, completamente, 
a largura da linha de gol, entre as balizas da meta. Após o tiro 
de reinício no centro da quadra, que é feito na sequência de 
um gol, este não poderá ser mais anulado. Observe o desenho 
da Figura 4:
40 © HANDEBOL
UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
Fonte: CBHb (2003).
Figura 4 Gol válido no Handebol.
11. REGRA 10: O TIRO DE SAÍDA
A equipe que vencer o sorteio e escolher a posse de bola deverá 
ser responsável em iniciar o jogo no centro da quadra, após o apito do 
árbitro. Ao final do 1º período, as equipes trocam de lado, e o reinício 
da partida é feito pela equipe que não o fez no início. Após sofrer um 
gol, a equipe deve reiniciar a partida também com um tiro de saída.
É importante destacar que, no início de um período, os jogadores 
das duas equipes devem estar em sua meia quadra defensiva, 
contudo, após a marcação de um gol, somente os jogadores da 
equipe que sofreu o gol devem estar em sua meia quadra defensiva e 
os jogadores da equipe que marcou o gol podem estar em qualquer 
local da quadra.
Um novo sorteio é feito para o tempo extra (prorrogação).
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UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
12. REGRA 11: O TIRO LATERAL
É considerado um tiro lateral quando a bola ultrapassa 
totalmente a linha lateral da quadra, impulsionada por qualquer 
jogador que está na quadra, ou quando ultrapassa a linha de fundo, 
desde que ela tenha sido tocada por um aluno/atleta da defesa que 
não seja o goleiro.
O tiro lateral é cobrado do local onde ocorreu a saída da bola 
ou o mais próximo desse local, e o aluno/atleta deve estar com, pelo 
menos, um pé em contato com a linha, o outro pé pode ser colocado 
em qualquer local (dentro ou fora da quadra).
13. REGRA 12: O TIRO DE META
Um tiro de meta é assinalado quando:
1) um jogador atacante pisa na linha que demarca a área do 
goleiro;
2) a bola é arremessada diretamente pela linha de fundo 
por um jogador atacante;
3) quando a bola toca no goleiro e sai pela linha de fundo;
4) quando o goleiro realiza uma defesa e passa a ter o con-
trole da bola.
O tiro de meta deverá ser executado pelo goleiro, estando ele 
mesmo com a posse de bola, que deverá ser lançada para fora da área 
do gol.
14. REGRA 13: O TIRO LIVRE
O tiro livre no Handebol é como são chamadas as cobranças 
de falta do jogo, e podem ser cobrados diretamente ao gol, sem a 
necessidade de que a bola seja passada para outro jogador.
O tiro livre é marcado quando o árbitro interpreta que houve 
uma conduta irregular, seja ela ofensiva ou defensiva, e paralisa o 
42 © HANDEBOL
UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
jogo assinalando a falta. É cobrado no lugar onde ocorreu a infração, 
exceto as faltas no ataque que ocorrem entre as linhas de 9 m e 6 m. 
Essas faltas são recuadas para que ocorra a cobrança na linha dos 9 
m. Assim, fica mantida a distância mínima de 3 m entre o aluno/atleta 
que irá cobrar o tiro livre e o defensor. Se o jogador estiver posicionado 
para cobrar o tiro livre, não é necessária a autorização do árbitro.
15. REGRA 14: O TIRO DE 7 METROS
O tiro de 7 m é a penalidade máxima do Handebol. Vale 
lembrar que não se usa o termo "pênalti" e sim "7 m" para designar 
essa situação do jogo. Ele é assinalado quando o atacante está numa 
situação clara de fazer o gol e é barrado com falta. Ele é cobrado por 
qualquer jogador da equipe que sofreu a falta, posicionado atrás da 
linha dos 7 m e após a autorização do árbitro. Observe a imagem da 
Figura 5.
Durante o tiro de 7 m, todos os seus companheiros de equipe 
devem permanecer fora da linha dos 9 m, assim como os adversários, 
que devem manter um raio de 3 m de distância do cobrador do tiro.
Figura 5 Tiro de 7 metros. 
43© HANDEBOL
UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
16. REGRA 15: INSTRUÇÕES GERAIS PARA 
EXECUÇÃO DOS TIROS
Os tiros possuem regras gerais para sua execução e todos 
podem ser feitos diretamente ao gol. Dentre as regras, podemos citar:
1) O executante deve estar na posição correta do tiro e com 
a bola na mão.
2) Pelo menos um pé deve estar posicionado tocando o solo 
no local onde deve ser efetuado o tiro.
3) Os alunos/atletas da defesa devem se posicionar no mínimo 
há 3 metros de raio do lugar onde vai ser cobrado o tiro.
4) O tiro é considerado executado quando a bola sai da mão do 
executante do tiro, que não pode cobrar para elemesmo.
17. REGRA 16: AS PUNIÇÕES
O Handebol é um esporte extremamente rápido, e toda 
velocidade de deslocamento dos jogadores implica em um risco 
maior de lesão em função, também, do contato entre defesa e 
ataque que esses deslocamentos proporcionam. Por isso, os árbitros 
possuem um controle forte sobre as condutas mais vigorosas, 
os contatos e as atitudes não permitidos na modalidade. Vale 
lembrar que as punições não são obrigatoriamente progressivas, 
ou seja, uma não depende da outra. Elas dependem da gravidade 
da infração. Os árbitros, quando perceberem uma atitude mais 
vigorosa ou antidesportiva, poderão utilizar as seguintes punições:
1) Advertência (cartão amarelo): é dado em caso de ações 
faltosas repetitivas ou conduta antidesportiva de um jo-
gador ou membro da delegação. Cada equipe só pode 
ser punida com três advertências durante o jogo inteiro.
2) Exclusão (2 minutos): a exclusão é assinalada para os 
jogadores que cometeram erros na substituição, faltas 
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UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
repetitivas, conduta antidesportiva de um jogador ou 
membro da equipe, pela desqualificação de um jogador 
ou membro da equipe que está no banco de reservas e 
caso um jogador já tenha sido punido com advertência 
ou com outra exclusão. O jogador excluído deve cumprir 
dois minutos no banco de reservas, ficando sua equipe 
com um jogador a menos. Após esse período, é permiti-
da a entrada do mesmo jogador ou de outro. 
3) Desqualificação (cartão vermelho): é assinalado o cartão 
vermelho quando um jogador comete atitude antides-
portiva grave contra um dirigente, oficial ou outro joga-
dor; quando esse jogador já tenha sido advertido ou pu-
nido com duas exclusões; por uma agressão física antes 
do jogo ou no intervalo; por faltas que coloquem em risco 
a integridade do outro jogador. O jogador desqualificado 
deve sair de quadra, e sua equipe permanecerá com um 
jogador a menos durante dois minutos. Após esse tempo, 
a equipe pode ser completada.
4) Desqualificação (cartão vermelho) seguida de relatório: 
toda agressão física que ocorrer durante a partida, o jo-
gador faltoso será punido com a desqualificação. Assim, o 
jogador desqualificado deve sair de quadra, e sua equipe 
permanecerá com um jogador a menos durante 2 minu-
tos. Após esse tempo, a equipe pode ser completada. A 
diferença é que o jogador punido, posteriormente será jul-
gado com base no relatório e ser punido por vários jogos.
18. REGRA 17: OS ÁRBITROS
Dois árbitros de igual autoridade monitoram, diretamente, a 
partida. Um localiza-se na linha de fundo ao lado do gol – chamado 
de "árbitro de fundo" – e o outro fica próximo ao centro da quadra – 
45© HANDEBOL
UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
chamado "árbitro central". Esse posicionamento se alterna ao longo 
de toda a partida.
Os árbitros são auxiliados pelo cronometrista e pelo 
apontador, que também pode ser chamado "secretário". O 
cronometrista tem a função de marcar o tempo da partida e dar o 
apito final de cada tempo, bem como fazer o registro e o controle 
dos períodos de exclusão (2 minutos). Ao secretário, cabe a função 
de fazer os registros na súmula, que é registro documental de toda 
a partida.
19. TEXTOS COMPLEMENTARES
Como já foi dito, o estudo das regras do Handebol permite o 
entendimento do jogo competitivo de maneira mais clara e objetiva. 
Entretanto, na iniciação esportiva, os esportes precisam e podem 
ser trabalhados de uma forma mais lúdica e menos competitiva, 
atendendo à realidade e, especialmente, à necessidade da cada grupo 
de pessoas.
Observe, a seguir, um exemplo de adaptação das regras do 
Handebol para a terceira idade por meio do trabalho produzido pelos 
professores Almeida e Barbosa em um artigo publicado em 2008:
O Handebol para a 3ª idade é um jogo coletivo com bola, praticado 
com as mãos, cujo objetivo principal é marcar o maior número 
de gols contra uma equipe adversária. Cada equipe é composta 
por sete jogadores, sendo um goleiro, três jogadores de campo 
defensivo e três de campo ofensivo. Para atingir os objetivos do 
jogo, os praticantes deverão criar alternativas táticas eficientes 
através da interpretação correta das regras e execução dos 
fundamentos técnicos do jogo. Segundo Biazoli (2004b) trata-se 
de um jogo dinâmico, motivante e de fácil aprendizagem, pois 
preserva os princípios do Handebol oficial, apesar da adaptação 
de algumas regras. (ALMEIDA; BARBOSA, 2008, p. 187-188).
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UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
20. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Sugerimos que você procure responder, discutir e comentar 
as questões a seguir que tratam da temática desenvolvida nesta 
unidade, ou seja, da possibilidade do ensino de Handebol.
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu 
desempenho no estudo desta unidade:
1) A área em que somente o goleiro pode atuar é limitada pela:
a) Linha de 7 m e linha de fundo.
b) Linha de 9 m e linha lateral.
c) Linha de 6 m e linha de fundo.
d) Linha de 4 m e linha de fundo.
e) Linha lateral e linha pontilhada.
2) Um aluno/atleta de Handebol que já foi punido com duas exclusões e comete 
um erro de substituição recebe da arbitragem:
a) Uma desqualificação.
b) Um cartão amarelo.
c) Uma expulsão.
d) Uma exclusão.
e) Um cartão amarelo seguido do cartão vermelho.
3) Qual é a função da linha dos 9 m?
a) A execução de arremessos de longa distância.
b) Manter a distância mínima de 3 m entre o cobrador da falta e o defensor, 
sem invadir a área do goleiro.
c) Todos os tiros livres são cobrados nessa linha.
d) Respeitar a distância mínima dos tiros livres entre o batedor e o goleiro 
que é de 9 m.
e) É até onde o goleiro pode sair durante um tiro de 7 m.
4) Em qual situação, você, como árbitro, apontaria um tiro de 7 m?
a) Uma falta grave no meio de campo.
b) Um erro de substituição.
c) Uma invasão da área do goleiro por um atacante.
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UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
d) Um jogador que se apresenta sem as meias.
e) Uma situação clara de gol que é impedida com falta.
5) Surge a oportunidade de trabalhar com iniciação de handebol em um clube e 
a turma mista de alunos/atletas tem, em média, nove anos de idade. Qual é a 
bola que você escolhe para essa turma?
a) A de Tamanho 3, que é a bola maior, facilitando a empunhadura dos 
alunos/atletas.
b) A Tamanho 3, que é a bola menor e de menor peso.
c) A Tamanho 2, por ter tamanho mediano e ser mais específica para essa 
faixa etária.
d) A Tamanho 1, que é menor bola e tem o menor peso indicado para essa 
faixa etária.
e) A Tamanho 1, que é a maior bola, facilitando a empunhadura das crianças.
Gabarito 
Depois de responder às questões autoavaliativas, é importante 
que você confira o seu desempenho, a fim de que saiba se é preciso 
retomar o estudo desta unidade. Assim, confira, a seguir, as respostas 
corretas para as questões autoavaliativas propostas anteriormente:
1) c
2) a
3) b
4) e
5) d
21. CONSIDERAÇÕES
O estudo desta unidade permitiu a você um passeio sobre 
as principais regras do Handebol. Essa compreensão facilitará o 
entendimento das próximas unidades, que possuem uma natureza 
mais prática, intimamente ligada com seu campo de atuação como 
futuro profissional de Educação Física.
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UNIDADE 2 – REgRAs BásIcAs Do HANDEBol
Esperamos que você consiga fazer uma ligação entre as regras 
do Handebol e os fundamentos práticos individuais e coletivos, que 
vamos abordar a partir de agora.
Aprofunde seus conhecimentos! Troque ideias com seus 
colegas de curso, crie situações, veja vídeos de jogos e vá refletindo 
sobre como aplicar o Handebol em suas aulas. É este nosso objetivo.
22. E-REFERÊNCIAS
Lista de figuras
Figura 1 Quadra de Handebol, suas linhas e zonas de jogo. Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/handebol/imagens/handebol-4.gif>. Acesso em: 
09 nov. 2015. 
Figura 2 Goleiro de Handebol reagindo a um arremesso com a bola próxima à sua 
cabeça. Disponível em: <http://1.bp.blogspot.com/_N29AF1wxU-Q/SSA3PoIoCPI/
AAAAAAAAACg/kRvpEuTyrTk/s400/maik.jpg>. Acesso em: 09 nov. 2015. 
Figura 3 Falta grave. No mínimo a jogadora será punida com exclusão (2 
minutos). Disponível em: <http://i2.r7.com/data/files/2C92/94A4/2444/
C52F/0124/4B06/7B95/0B4B/HANDE.jpg>. Acesso em: 09 nov. 2015. 
Figura 5 Tiro de 7 metros. Disponível em: <http://upload.wikimedia.org/wikipedia/
commons/thumb/9/9d/7m_Penalty_Handball.jpg/300px-7m_Penalty_Handball.jpg>. 
Acesso em: 09 nov. 2015. 
Sites pesquisados
ALMEIDA, A. G.; BARBOSA, J. A. S. Handebol adaptado para terceira idade. Revista 
Movimento e Percepção. Espírito Santo do Pinhal/SP, v. 8, n. 12, 2008. Disponível em: 
<http://atividadefisicaemfoco2.vilabol.uol.com.br/artigos/ohandebolterceiraidade.
pdf>. Acesso em: 20 jan. 2012.
CBHb. Regras oficiais de handebol. Disponível em: <www.brasilhandebol.com.br/
noticias_detalhes.asp?id=27182>. Acesso em: 09 nov. 2015.
23. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
VIEIRA, S.; FREITAS, A. O que é o Handebol. Rio de Janeiro: Casa da Palavra e COB, 2007.
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NOçõES BÁSICAS DOS FUNDAMENtOS 
INDIvIDUAIS: RECEpçãO, pASSE, pASSADA, 
ARREMESSOS, DRIBLES E FINtAS
Objetivos
• Conhecer os fundamentos teórico-práticos da modalidade de Handebol 
para futura utilização em seus treinamentos.
• Criar fundamentação teórica suficiente para a aplicação prática desses fundamen-
tos com segurança nos mais diferentes níveis de aprendizagem e treinamento.
• Compreender e expandir o número e a variedade de possibilidades de uti-
lização dos fundamentos.
• Criar a base teórica necessária para a aplicação desses fundamentos técni-
cos nas sessões de treinamento, como elemento lúdico da aprendizagem 
motora, ou fazendo parte do processo de iniciação à prática do Handebol.
• Aumentar o seu campo de conhecimento nos movimentos específicos do 
Handebol, incluindo a execução mais adequada desses fundamentos, como 
forma de incentivo aos seus alunos/atletas pela prática da modalidade.
Conteúdos
• Estudo da Recepção ou Pegada.
• Estudo dos Passes.
• Estudo da Passada.
• Estudo dos Arremessos.
• Estudo dos Dribles.
• Estudo das Fintas.
UNIDADE 3
50 © HANDEBOL
UNIDADE 3 – NoçõEs básIcAs Dos FUNDAmENtos INDIvIDUAIs: REcEpção, pAssE, pAssADA, 
ARREmEssos, DRIblEs E FINtAs
Orientações para o estudo da unidade
Antes de iniciar o estudo desta unidade, é importante que você leia as orientações 
a seguir:
1) Observe, atentamente, os objetivos desta unidade. Lembre que eles também 
dependem da sua realidade e de seu ambiente de trabalho.
2) Lembre-se de que a execução dos fundamentos do Handebol não tem apenas 
como objetivo a sua execução perfeita; detrás desta, há a segurança do aluno, 
ou seja, uma execução feita de forma correta evita possíveis riscos de lesões.
3) Associe os fundamentos que serão abordados nesta unidade com os que você 
já estudou nas unidades anteriores. O exercício constante de estudo contri-
buirá e facilitará a sua aprendizagem.
4) Lembre-se de que o conteúdo deste Caderno de Referência de Conteúdo é 
uma proposta didático-pedagógica, ou seja, corresponde a uma referência di-
dática de ensino-aprendizagem com a evolução do conteúdo mais fácil para o 
mais difícil no que diz respeito aos fundamentos do Handebol. Procure seguir 
essa sequência de ensino com seus alunos, especialmente se você não tem a 
segurança necessária para trabalhar com a modalidade.
5) Utilize os métodos educativos como forma de lazer. Aprender se divertindo 
é a melhor fonte de aprendizagem. Para isso você, futuro professor, deverá 
elaborar esses métodos educativos de forma mais motivadora possível. A re-
petição mecanizada é enfadonha até mesmo para os atletas, portanto, seja 
criativo na elaboração dos métodos.
6) Durante a elaboração de suas aulas/sessões de treino, utilize os fundamentos 
propostos nesta unidade, de forma que a motivação seja o principal funda-
mento, como um meio de integração e prazer social pelo esporte.
7) Quando você estiver ensinando seus alunos/atletas sobre os fundamentos do 
Handebol ou de qualquer outra modalidade e precisar corrigi-los, sempre os 
aborde com um elogio, como, por exemplo: "está muito bom, só corrija a po-
sição dos dedos para que fique perfeito". Evite expressões do tipo: "está tudo 
errado" ou "está horrível", pois isto poderá inibi-lo e, também, prejudicá-lo 
em sua aprendizagem.
51© HANDEBOL
UNIDADE 3 – NoçõEs básIcAs Dos FUNDAmENtos INDIvIDUAIs: REcEpção, pAssE, pAssADA, 
ARREmEssos, DRIblEs E FINtAs
8) Você, como futuro professor, ensinará aos seus alunos/atletas como praticar 
a modalidade Handebol e será visto por eles como um exemplo de atleta. Por 
isso, aprofunde seus conhecimentos, veja vídeos e fotos, leia os livros indica-
dos nas Referências Bibliográficas deste Caderno de Referência de Conteúdo e 
vá a jogos. Com isso, você criará uma relação do que está vendo na teoria com 
a prática real da modalidade. Essa vivência é muito importante para você caso 
nunca tenha tido experiências com a modalidade de Handebol.
9) Para maior compreensão do assunto que será estudado nesta unidade, pedi-
mos que assistam os vídeos explicativos sobre os fundamentos individuais de 
handebol.
1. INTRODUÇÃO À UNIDADE
No estudo da unidade anterior, conhecemos as regras 
básicas do Handebol.
Nesta unidade, se iniciarão os estudos dos fundamentos 
práticos da modalidade.
Os fundamentos que estudaremos nesta unidade são do 
Handebol, mas, provavelmente, você poderá utilizá-los também 
quando for ensinar outras modalidades. O objetivo dos fundamentos 
é partir do ensino geral para o ensino específico; assim você poderá 
utilizá-los como unidades para elaborar todo o seu campo de 
conhecimento motor aplicável em suas futuras aulas ou treinos.
Aprenderemos seis fundamentos individuais do Handebol: a 
Recepção ou Pegada, os Passes, a Passada, o Arremesso, o Drible e a 
Finta. 
Apesar de cada jogador, dependendo da posição, ter jogadas 
específicas, o processo não deve ser feito de forma individualizada, 
repetitiva. Procure elaborar atividades das mais coletivas possíveis. 
Temos certeza de que, dessa forma, você terá mais eficiência e, 
especialmente, aceitação de seus alunos. 
52 © HANDEBOL
UNIDADE 3 – NoçõEs básIcAs Dos FUNDAmENtos INDIvIDUAIs: REcEpção, pAssE, pAssADA, 
ARREmEssos, DRIblEs E FINtAs
O Handebol, assim como o Futebol, tem como uma de suas 
principais características de jogo o gol. Independentemente de quem 
faz mais ou menos gols durante uma partida, em uma brincadeira, o 
gol é um momento que desafia o aluno/atleta, pois envolve vencer 
desafios para se chegar até essa meta.
O Arremesso, o Drible e a Finta são fundamentos intrinsecamente 
ofensivos, que envolvem uma relação direta entre ataque e defesa, e isto 
normalmente pode conduzir a uma competição entre o melhor e o pior, 
entre o que finta e o que é fintado, o que dribla e o que é driblado. Por 
conter essas características, esses fundamentos devem ser muito bem 
conduzidos, para que não estimulem a competição agressiva entre seus 
alunos/atletas, independentemente do nível de ensino/aprendizagem/
treinamento em que você esteja aplicando essas atividades.
Vamos mexer um pouco o corpo e aprender Handebol!
Bons estudos!
2. ESTUDO DA RECEPÇÃO
Recepção ou Pegada é o fundamento que consiste em 
dominar com segurança a bola proveniente de um passe feito por um 
companheiro de equipe ou da interceptação de um passe da outra 
equipe.
Dicas para aprendizagem da Recepção ou Pegada
A Recepção ou Pegada é um fundamento de segurança, pois 
evita o contato da bola com o corpo do aluno/atleta (isto é, com 
o rosto,

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