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Apuração e Analise de Custos Completo

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Apuração e Análises de Custos
Lista de Revisão 1
Apuração e Análise de Custos:
01 Em relação entre a Contabilidade Financeira, Contabilidade Gerencial e de a Contabilidade de Custos é correto se
afirmar que:
C) Entre os princípios contábeis que apoiam a Contabilidade de Custos podemos citar o Princípio da Entidade, Princípio da
Continuidade, Princípio do Registro pelo Valor Original e o Princípio da Competência.
02 Considerando os processos de produção de uma indústria de Laticínios, os gastos com:
 Leite aplicado na produção de manteigas;
 Energia geral da fábrica;
São respectivamente:
E) Custo/Direto/Variável e Custo/Indireto/Variável.
03 Em uma fábrica de sardinhas enlatadas, a soma dos gastos dos salários dos operários com os gastos com as embalagens
de latas das sardinhas, serão compreendidos pela Contabilidade de Custos como:
B) Custo Primário ou Direto
04 A Indústria Integrada S/A disponibilizou, ao término do período, a seguinte relação de gastos:
Custo Direto Unitário do Produto QUALI: R$ 5,00
Custo Direto Unitário do produto QUANTI: R$ 8,50
Horas de mão-de-obra do produto QUALI: 3.500 horas
Horas de mão-de-obra do produto QUANTI: 4.500 horas
Custos Indiretos de Fabricação (CIFs) a ratear: R$ 100.000,00
Critério de rateio dos CIFs: horas de mão-de-obra
Considerando os dados e sabendo-se que foram produzidas 10.000 unidades do produto QUALI e 10.000 unidades do 
produto QUANTI, o custo unitário de cada produto (QUALI e QUANTI, respectivamente) será de:
D) R$ 9,38 e R$ 14,13
Ttl MOD: (QUALI) 3.500 + (QUANTI) 4.500 = 8.000 horas
Tx CIF = 100.000 / 8.000 = R$ 12,50 / h
CIF do Produto QUALI: 3.500 x 12,50 = R$ 43.750,00
CIF do Produto QUANTI: 4.500 x 12,50 = R$ 56.250,00
CIF unitário: CIF / Quant.
CIF Unit do Produto QUALI: 43.750 / 10.000 = R$ 4,38 (ARREDONDADO)
CIF Unit do Produto QUANTI: 56.250 / 10.000 = R$ 5,63 (ARREDONDADO)
Custo Unitário do Produto QUALI: CD + CIF = 5,00 + 4,38 = R$ 9,38
Custo Unitário do Produto QUANTI: CD + CIF = 8,50 + 5,63 = R$ 14,13
05 A fábrica de sorvetes Polo Norte S/A, apresentou os seguintes dados de sua produção:
• Quantidade produzida no período: 100.000 unidades
• Quantidade vendida: 85.000 unidades
• Custo fixo total: R$ 20.000,00
• Custo variável por unidade: R$ 1,50
• Preço de venda unitário: R$ 4,00
Não existem outros estoques iniciais ou finais.
Com base nos dados acima, quais serão, respectivamente, o valor do estoque final e o lucro bruto (resultado com 
mercadorias) pelo sistema de custeio por absorção?
B) Valor do estoque final: R$ 25.500,00 e Lucro Bruto: R$ 195.500,00
Cálculo do Custo de Produção (CP):
CP = MD + MOD + CIF
ou
CP = CV + CF
CV = Quant. Prod. X CVu
CV = 100.000 x 1,5 = 150.000
Então,
CP = 150.000 + 20.000 = 170.000
CP_uu = CP / Quant. Prod.
CP_uu = 170.000 / 100.000
CP_uu = 1,70
Cálculo do CPV:
CPV = CPu x Quant. Vend. =
CPV = 1,70 x 85.000 = 144.500,00
Cálculo do Estoque Final:
Quantidade em Estoque Final:
EF = EI + Produção do Período – Vendas
EF = 0 + 100.000 – 85.000
EF = 15.000 unidades
Valor do Estoque Final:
EFR$ = Quant. x CPu
EFR$ = 15.000 x 1,70 = 25.500
EFR$ = R$ 25.500,00
Cálculo do Lucro Bruto:
LB = Vendas – CPV
LB = (85.000 x 4,00) – 144.500
LB = R$ 195.500,00
Lista de Revisão 2
01 O método de acumulação de custeio por processo ou produção contínua, é indicado para as atividades
de:
D) Indústrias de produção de relógios.
02 A fábrica de Tecidos Rubro Negra S/A utiliza o método de acumulação por processo e apresentou seus
gastos gerais durante o mês de março da seguinte forma: matéria prima e materiais diretos R$ 315.000,00,
MOD R$ 224.500,00, CIF: R$ 250.500,00, despesas administrativas R$ 150.000,00, despesas de vendas R$
80.600,00 quantidade produzida 8.000 unidades, preço de vendas R$ 205,00. Quantidade vendida 6.000,
unidades.
Considerando os dados apresentados, determine o valor do custo do produto vendido e do lucro bruto da
operação, em março foram respectivamente de:
C) O total do Custo do Produto Vendido foi de R$ 592.500,00 enquanto o Lucro Bruto foi de R$
637.500,00,00.
03 A fábrica de Laticínios Queijo Bom S.A. apresentou os seguintes dados de produção:
Co – Produtos:
Requeijão Tipo 1: 94.000 unidades fabricadas
Requeijão Tipo 2: 46.000 unidades fabricadas
Requeijão Tipo 3: 38.000 unidades fabricadas
Considerando que a empresa adota o Método dos Volumes Produzidos MVP, podemos afirmar que o 
valor dos co – produtos: Requeijão Tipo 1, 2 e 3, foram de respectivamente:
A) R$ 4,60 / R$ 4,60 / R$ 4,60.
04 A empresa Hermética Ind. De Cofres Ltda. apresentou, em sua Contabilidade de Custos, os seguintes 
dados do orçamento da corporação para o próximo ano.
Receita: 15.000.000
Custo fixo: 6.200.000
Custo variável: 7.500.000
Com base nestes dados, o Lucro operacional caso ocorra um aumento de 5% na quantidade vendida 
será de:
B) O Lucro Operacional será de R$ R$ 1.675.000,00.
05 Com relação a prática do custo padrão, são feitas as afirmativas:
I – O custo realizado de um produto, é conhecido por custo – padrão ou custo standard;
II – Em uma análise sobre a mecânica de funcionamento do custo – padrão, quando se constata que o 
custo real está menor do que o custo – padrão, a diferença será considerada desfavorável;
III – O custo – padrão, se diferencia do custo orçado porque este não determina detalhes sobre 
componentes do custo total;
C) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
Aula 01 - Contabilidade de Custos: conceitos, origens e aplicações
Conceito preliminar
Autores diferentes tratam os conceitos de custos de forma muito semelhante. Os custos se relacionam a esforços de
produção, mensurados em valores. Então temos que:
Custos são:
Gastos despendidos no esforço de se produzir o bem ou serviço, objeto da atividade.
A Contabilidade de Custos é o ramo da função financeira que acumula, organiza analisa e interpreta os custos dos produtos
dos estoques dos serviços, das operações industriais e de distribuição para se determinar o lucro. Desta forma, o
relacionamento entre a Contabilidade Financeira e a de Custos é considerado fundamental. Credita-se o seu surgimento na
Revolução Industrial no século XVIII, quando os produtos passaram a ser mais complexos, com novos desafios na avaliação
dos estoques.
Engloba a Contabilidade Financeira (ou Geral) e outras técnicas extra contábeis para o registro, organização, análise e
interpretação dos dados relacionados à produção ou a prestação de serviços.
Alguns autores, apresentam outras definições. Crepaldi (2017), qualificou a Contabilidade de Custos é uma técnica
utilizada para identificar, mensurar e informar os custos dos produtos e/ou serviços. 
Antes da Revolução Industrial, a Contabilidade de Custos, apresentava as seguintes características:
 Praticamente não existia: operações resumidas à comercialização de produtos;
 Estoques registrados e avaliados pelo seu custo real de aquisição.
Após a Revolução Industrial, a utilização e aplicação da Contabilidade de Custos foi ajustada, passando a representar as
seguintes aplicações:
 Necessidade de maiores e mais precisas informações;
 Necessidade de avaliar estoques, determinar mais corretamente resultados e levantar balanços.
A apuração do resultado das operações com mercadorias, através do Custo das Mercadorias Vendidas ou Produzidas
(CMV/CPV:
CMV = EI + COMPRAS - EF
Onde:
EI – Estoque Inicial
EF – Estoque Final
Aplicações
As aplicações da Contabilidade de Custos se caracterizam em função do segmento de atuação. 
Nas indústrias:
Com a produção de grandes quantidades, o custo do produto vendido (CPV) passou a incluir todos os gastos, resumidos
nos elementos:
CPV = MD + MOD + CIF
Que seriam:
MD: Material Direto (matéria -prima, material secundário e embalagem);
MOD: Mão de Obra Direta (basicamente operários);
CIF: Custos Indiretos de Fabricação (demais gastos indiretos)
No comércio:
O tratamento era para se identificar o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV), o Estoque de mercadorias para
comercialização e os Estoques de materiais de consumo etc.Nos serviços:
O objetivo nas atividades de serviços eram direcionados para a identificação do Custo dos Serviços Vendidos (CSV), dos
Estoque de serviços em andamento e do custo de materiais adquiridos e não incorporados a serviços em andamento.
Nas empresas extrativas de recursos naturais (minerais, florestais, pesqueiras, agropastoris etc.):
Basicamente a Contabilidade de Custos se voltava para a identificação do custo dos produtos extraídos/explorados e dos
Estoque de produtos extraídos ou de produção primária.
Objetivos
Estão entre os objetivos da Contabilidade de Custos, a determinação do lucro, servir de controle indispensável das
operações, a mensuração do custo de produtos, serviços, departamentos, setores e outras e a missão de auxiliar na
avaliação desempenho e os resultados da empresa. O principal objetivo é conhecer os custos dos produtos, para se avaliar
estoques e apurar o resultado das indústrias (CREPALDI, 2017). No século XX, com a crescente complexidade do mundo
empresarial, a Contabilidade de Custos tornou-se cada vez mais importante na área gerencial da empresa. Segundo
Atkinson, Banker, Kaplan e Young (2000), os objetivos são identificados como:
 Planejamento; 
 Controle de Custos;
 Ferramenta de Decisão;
 Atendimento a exigências fiscais e legais.
A partir deste século, a complexidade das operações, agregou problemas mais complexos de estoques. Registro detalhado
e conveniente das informações. Foram adicionadas metas de se proceder à apuração detalhada dos resultados, auxiliar o
controle dos gastos e de subsidiar as tomadas de decisão. Para o fisco, os objetivos são voltados para se possibilitar a
aplicação de ferramentas de mensuração de custos nas empresas para possibilitar a fiscalização. 
Objetivos para as Empresas se caracterizam por se apurar o CPV/CSV/CMV, produzir dados para o fixar padrões,
orçamentos e outras formas de previsão, controle de gastos orçados x realizados, fixar preços de vendas e de se mensurar
os lucros de cada produto. Outros objetivos foram incorporados como o de se decidir sobre corte, compra ou de
fabricação, reduzir custos, determinar o Ponto de Equilíbrio e a avaliação do desempenho.
Diferenças e características entre as áreas de conhecimento da Contabilidade
Áreas de conhecimento da Contabilidade:
 Contabilidade de Custos;
 Contabilidade Financeira;
 Contabilidade Gerencial.
Quanto às principais diferenças nos objetivos e desenvolvimento, podemos relacionar que:
 A Contabilidade de Custos objetiva a formação, auxílio às decisões e ao planejamento dos custos. A Contabilidade
de Custos mensura e relata informações financeiras e não financeiras relacionadas ao consumo de insumos
utilizados na obtenção de produtos e serviços, respeitando os princípios contábeis geralmente aceitos, previstos na
teoria contábil. Os princípios contábeis que apoiam a Contabilidade de Custos e os principais seriam: Princípio da
Entidade, Princípio da Continuidade, Princípio da Oportunidade, Princípio do Registro pelo Valor Original e o
Princípio da Competência. 
 A Contabilidade Financeira tem por objetivo, o registro dos fatos contábeis. A Contabilidade Financeira se
concentra no registro e na elaboração de demonstrativos padronizados de acordo com as normas e os princípios
contábeis. 
 Já a Contabilidade Gerencial serve como uma ferramenta para apoiar decisões gerenciais do negócio, auxiliando
em controles próprios ao negócio. A Contabilidade Gerencial mensura, organiza e relata informações financeiras
para suporte aos gerentes em atingir seus objetivos e suas metas organizacionais. 
Referência Bibliográfica 
CREPALDI, S. A. Contabilidade de Custos. 6ª. ed. São Paulo: GEN - Atlas, 2017.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos, 11ª edição. Atlas/Grupo GEN. 2018.
CREPALDI, Silvio Aparecido e CREPALDI, Guilherme Simões. Contabilidade Gerencial - Teoria e Prática, 8ª edição. Atlas / 
Grupo GEN. 2017.
01 Com relação a Contabilidade de Custos são feitas as afirmativas:
I – Enquanto a Contabilidade de Custos objetiva a formação, auxílio às decisões e ao planejamento dos custos, a 
Contabilidade Gerencial promove o registro dos fatos contábeis;
II – Para a Contabilidade Financeira, os princípios contábeis são fundamentais, assim como para a Contabilidade de Custos;
III – Com o início do século XX, a complexidade das operações também agregou problemas mais complexos de estoques.
A partir das afirmativas, assinale a alternativa correta:
C) As afirmativas II e III são verdadeiras
02 Entre os objetivos da Contabilidade de Custos podemos citar:
C) Informar a administração geral sobre o valor dos gastos de produção atuais e sobre as projeções futuras
03 Como exemplos de elementos fabris de custos de uma empresa de manufatura, que se enquadram na conceituação 
básica de custos, podem-se citar:
c) Mão-de-obra, matéria-prima, sobras e refugos
04 Como exemplo de decisão gerencial que pode ser subsidiada pelo sistema de Contabilidade de Custos temos:
D) Administração de preços de venda
05 Não é informação gerada por um Sistema de Contabilidade de Custos:
D) Duplicatas a receber
06 A relação estabelecida entre a Contabilidade Financeira e a de Custos é considerada:
C) Fundamental
Aula2 - Terminologias Aplicadas a Custos
Aplicação das terminologias. Custos, Despesas e outras terminologias de tratamento
A Contabilidade de Custos utiliza terminologia própria, a aplicação dos termos contábeis, em muitas situações, possuem
diferentes significados. Desta forma, se faz necessário a compreensão e aplicação desta terminologia de modo a se obter
uma uniformização de conceitos, que em muitas situações, são praticadas por entidades fiscalizadoras e organismos de
controle.
Inicialmente, temos o tratamento dispensado aos custos. Compreendemos por CUSTOS, como os gastos relativos a bens
ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços, sejam eles desembolsados ou não. Exemplos de Custos:
matéria prima aplicada na fabricação dos produtos, salários e encargos sociais do pessoal envolvido na fabricação ou
aluguéis e leasing de máquinas e ferramentas.
As despesas, podem ser compreendidas como sendo, gastos com bens e serviços aplicados na gestão do negócio e
consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas, que provocam redução do patrimônio. Também
definidas como valores gastos com a comercialização e a administração das atividades empresariais. Exemplos de
Despesas: material de escritório gasto, salários e encargos sociais do pessoal da área administrativa como secretárias,
vendedores etc ou aluguéis e leasing de computadores e salas comerciais.
Outras nomenclaturas são ainda utilizadas como:
 Gasto: sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer;
 Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos. Exemplo:
estoques e máquinas industriais;
 Desembolso: pagamento do bem ou serviço;
 Perda: bem ou serviço consumido de forma anormal ou involuntária.
Custos em relação ao Volume e em relação ao Produto 
Podemos resumir os tipos de gasto da seguinte forma então:
As atribuições de classificação de custos, observando-se o aspecto de sua capacidade de variar ou não de forma
proporcional, teremos:
Custos Fixos: aqueles que, independentemente de como se encontra o nível de gastos, produção ou venda de um
empreendimento, eles permanecem inalterados. Ex. Aluguéis
Custos Variáveis: são aqueles gastos que variam de forma proporcional ao volume de produção, venda ou consumo. Ex.
Combustíveis de veículos, matéria prima.
Temos ainda, situações em que podem vir a existir gastos com elementos com características fixas ou variáveis. A estes
denominamos de Semi – Variáveis, quando são mais presentes os elementos variáveis e de Semi – Fixos, quando estão
mais presentes, elementos de características fixas.
Os gastos em relação ao aspecto de volume, podem ser assim visualizados:
Em relação ao produto em si, os gastos recebem a classificação de diretos ou indiretos,sendo assim caracterizados:
Custos Diretos: São os custos que podem ser identificados de forma clara e objetiva no produto. São mensuráveis em
unidades de medida (metros, horas, quilogramas etc). Ex. Quilos de matérias primas.
Custos Indiretos: São aqueles que, embora estejam presentes no produto, não podem ser identificados de forma clara e
objetiva, mas apenas com o auxílio de uma forma de rateio que permita a sua quantificação. Ex. Depreciação de máquinas.
Exemplo 1:
Em uma indústria de móveis foram apontados os seguintes gastos:
 Ferragem aplicada;
 Comissões pagas a vendedores;
 Energia da máquina de corte (com relógio);
 Aluguel de gerador para fábrica.
Com base nas informações representadas, classifique os gastos quanto a sua natureza (custo, despesa), quanto ao volume
(fixo ou variável) quanto ao produto (direto ou indireto).
Solução:
 Ferragem aplicada – Custo (gasto que se relaciona claramente com a fabricação de móveis) Variável (quantidade
pode ser maior com mais produção e menor, com menos produção – desconsiderar o slide)) Direto (podem ser
mensuradas em kg, M3 etc);
 Comissões pagas a vendedores – Despesas (gasto relacionado a decisão de gestão de se pagar comissões)
Variáveis (quanto mais se vender, maior será a comissão gasta);
 Energia da máquina de corte (com relógio) – Custo Variável Direto;
 Aluguel de gerador para fábrica – Custo Fixo Indireto.
Observemos que as DESPESAS nunca receberão qualificações de “Direto” ou “Indireto” porque simplesmente, não tem
relação com nenhum produto. 
Uma boa dica para se identificar se um custo é DIRETO ou INDIRETO, é pensar que o produto é um “ser vivo” e que poderia
responder a pergunta: “QUANTO deste gasto existe em você?” se o produto puder dizer claramente, quanto existe, em
uma unidade de medida, este será um custo DIRETO e caso a resposta seja algo como “ Me dê uns minutos para que eu
possa calcular..”, teremos um custo INDIRETO!
Outros conceitos podem ser aplicados aos custos, especialmente em razão do seu estágio de fabricação ou de
particularidades em relação ao seu tratamento como:
Custos de Transformação ou Conversão – representado pelo esforço dispensado pela empresa no processo de fabricação
de determinado produto (mão de obra direta e indireta, energia, horas de máquina etc.). Não incluem matéria-prima nem
outros produtos adquiridos prontos para consumo ou industrialização. 
Custos Primários – segundo Crepaldi (2017), compreendem a soma da matéria-prima e da mão de obra direta e não
incluem os demais custos diretos. Também não são iguais a custos diretos, uma vez que nos custos primários só estão
incluídos aqueles dois itens. Assim, a embalagem é um custo direto, mas não é um custo primário. 
Custos Marginais – representam o acréscimo de custo para se produzir uma unidade adicional do produto. Se relacionam
apenas com os custos variáveis e ocorrem quando a empresa está operando com capacidade ociosa.
Custos de Oportunidade – é um conceito mais de ordem financeira do que operacionalmente relacionado aos custos e
representam o quanto a empresa sacrificou de recursos em termos de remuneração por ter aplicado seus recursos numa
alternativa em vez de outra, sendo denominados custo econômico ou custos não contábeis.
Contabilização e tratamento de custos 
De forma geral, na organização de uma demonstração de resultado do exercício (DRE), as despesas deverão ser atribuídas
segundos suas características, entre os grupos: Administrativas, Comerciais, Financeiras e Tributárias.
Custos Primários – formado pela soma das matéria-primas e da mão de obra direta, incluindo seus encargos e não
incluem os demais custos diretos. 
Cálculo: CP = MP+MOD
Custos de Transformação ou Conversão – caracterizado pelo esforço de transformação no produto, inclui os custos
indiretos de fabricação e os gastos com mão de obra direta.
Cálculo: CTr = MOD+CIF
Outros tratamentos adicionais são dispensados aos custos. Os custos que a empresa promove para fabricar, são
denominados de Custos de Fabricação ou Custos de Produção ou Custos Fabris e incluem todos os gastos da linha de
produção. Quando os custos são somados às despesas, passam a ter a denominação de Gastos Totais ou Custo Total ou
ainda de Custo Integral. Os custos, podem ser observados pela figura a seguir:
Aplicação dos conceitos de custos
Exercício 1: 
Em uma indústria de refrigerantes foram apontados os seguintes gastos:
 Salários do pessoal do dept. de mistura, controlados por hora;
 Energia de iluminação da fábrica;
 Combustível dos caminhões de entrega;
 Embalagens danificadas.
Com base nas informações representadas, classifique os gastos quanto a sua natureza (custo, despesa), quanto ao volume
(fixo ou variável) quanto ao produto (direto ou indireto), perdas ou investimentos.
Solução:
Salários do pessoal do dept. de mistura, controlados por hora – CUSTO (gasto relacionado claramente às atividades de
produção de refrigerantes) DIRETO (pessoal do departamento de misturas, representa um custo de mão de obra direta)
VARIÁVEL (quanto mais horas de trabalho forem aplicadas na produção, mais produtos serão fabricados)
Energia de iluminação da fábrica – CUSTO (como se trata de energia gasta na fábrica com um todo, o principal gasto se
relaciona a produção) INDIRETO (se perguntarmos ao refrigerante produzido, QUANTO foi gasto, certamente ele teria de
“responder” que não teria como precisar. Teria de se definir uma base e um critério de cálculo para o rateio deste custo)
VARIÁVEL (quanto mais se produzir, mais se gastará energia)
Combustível dos caminhões de entrega – DESPESA (o caminhão apenas entrega o produto já acabado aos clientes, decisão
de gestão da empresa) VARIÁVEL (quanto mais entregas e rodagem fizer, mais combustível irá consumir)
Embalagens danificadas – PERDA (consumo anormal ou involuntário)
Exercício 2:
Determine os custos primários, custos de transformação e despesas, para os gastos da indústria de calçados seguir:
 Couro consumido;
 Salários do pessoal do RH;
 Depreciação das máquinas;
 INSS sobre salários dos operários.
Solução: 
 Couro consumido – CUSTO PRIMÁRIO (Matéria Prima);
 Salários do pessoal do RH – DESPESAS (Gastos de gestão de ordem Administrativa);
 Depreciação das máquinas – CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO (Custos Indiretos de fabricação).
INSS sobre salários dos operários – CUSTOS PRIMÁRIOS E CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO (Mão de obra direta está
presente em ambas fases da produção).
01 Considerando uma Fábrica de Peças para Automóveis, os gastos com:
 Compra de plástico – bolha para embalagem das peças
 Aluguel de máquinas utilizadas na produção
São respectivamente:
B) Investimentos e Custo, Indireto, Fixo
02 O Departamento de Custos da Indústria Larga S/A apresentava os seguintes gastos:
 Matérias Primas: R$ 200.000,00;
 Gastos de Propaganda e Mkt: R$ 50.000,00;
 MOD: R$ 490.000,00;
 Gastos de Leasing de Máquinas: R$ 18.900;
 Gastos de Manutenção: R$ 25.000,00;
 Depreciação de Ferramentas: R$ 28.600.
Considerando que não existem outros estoques iniciais ou finais, os valores de Custo de Produção, Custos Primários e de 
Custos de Transformação são, respectivamente de:
C) R$ 762.500,00 / R$ 690.000,00 / R$ 562.500,00
Custo de Produção (CP), Custos Primários (CPrim) e de Custos de Transformação (CTransf):
CP = 200.000+490.000+18.900+25.000+28.600 = 762.500,00
CPrim = 200.000+490.000 = 690.000,00
CTransf = 490.000+18.900+25.000+28.600 = 562.500,00
03 Com relação a Contabilidade de Custos são feitas as afirmativas:
I. O conceito de Custo de Oportunidade é representado pelo esforço dispensado pela empresa no processo de fabricação 
de determinado produto;
II. Se relacionam apenas com os custos variáveis e ocorrem quando a empresa está operando com capacidade ociosa;
III. O Custo Total ou Integral, é formado pela soma dos Custos Primários como Custos de Transformação.
A partir das afirmativas, assinale a alternativa correta:
E) Todas as afirmativas são falsas
04 O Departamento de Custos da Indústria Certa Ltda. apresentava osseguintes gastos:
 Depreciação de Computadores da Administração: R$ 25.500,00
 Gastos de Manutenção: R$ 250.000,00
 Encargos Sociais sobre salários dos operários (por hora): R$ 60.000,00
 Embalagens Industriais: R$ 20.000,00
 Compra de Máquinas Industriais: R$ 150.000,00
 Salários dos Supervisores de Departamentos da Fábrica: R$ 180.500
Considerando que não existem outros estoques iniciais ou finais, os valores de Custo de Produção, Custos de 
Transformação e de Custos Totais são, respectivamente de:
D) R$ 510.500,00 / R$ 490.500,00 / R$ 536.000,00
Custo de Produção (CP), de Custos de Transformação (CTransf) e de Custos Totais (CT):
CP = 250.000+60.000+20.000+180.500 = 510.500,00
CTransf = 250.000+60.000+180.500 = 490.500,00
CT = 25.500+250.000+60.000+20.000+180.500 = 536.000,00
Os gastos com Compras de Máquinas são Investimentos e os gastos com Embalagens Industriais, são Materiais Diretos, 
sendo parte dos Custos de Produção, porém, não podem ser associados aos Custos de Transformação.
05 Considerando uma Indústria Têxtil, os gastos com:
 Salários dos motoristas por hora;
 Propaganda e publicidades.
São respectivamente:
A) Despesa Variável e Despesa Fixa
06 Considerando uma Indústria de Eletroeletrônicos, os gastos com:
 Comissão de representantes comerciais;
 Depreciação de ferramentas.
São respectivamente:
C) Despesa Variável e Custo, Indireto, Fixo
Aula 3 - Custos Diretos
Custos Diretos: conceitos e apropriações
Segundo a Resolução do CFC Nº 1.366/2011, denominamos de Custo Direto, a todo o custo que é identificado ou
associado diretamente ao objeto do custo. Então, podemos interpretar como sendo os Custos que podem ser apropriados
diretamente aos produtos variando conforme a quantidade produzida. Exemplos: materiais diretos (MD) e mão de obra
direta (MOD).
 Outros autores conceituam de forma semelhante como Crepaldi (2017) que entende que “são os custos incorridos em
determinado produto, identificando-se como parte do respectivo custo. São também os custos diretamente associados
com o produto ou serviço que está sendo orçado, ou seja, o custo dos insumos que entram na execução do referido
produto ou serviço. Podem ser diretamente (sem rateio) apropriados aos produtos, bastando existir para isso uma medida
de consumo (quilos, horas de mão de obra ou de máquina, quantidade de força consumida etc.). De maneira geral,
associam-se a produtos e variam proporcionalmente à quantidade produzida.”
De forma resumida, as características principais dos Custos Diretos são que formam a base de todos os produtos, a sua
apropriação é efetuada com base em unidades de medida (metros, quilos, horas etc) e que estes são perfeitamente
mensuráveis aos produtos. Os Custos Diretos são formados basicamente pode Materiais Diretos (MD) e Mão de Obra
Direta (MOD). 
Os Materiais Diretos são formados pelos custos de qualquer material identificado diretamente no produto. Exemplos:
Matérias Primas e embalagens industriais. Os Materiais Diretos podem ser obtido com base na equação:
MD = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final
Os aspectos contábeis mais relevantes se relacionam as Normas Brasileiras de Contabilidade através da NBC TG 16 que
determina que o estoque é contabilizado pelo seu custo de aquisição e inclui todos os gastos necessários como fretes,
seguros etc. Outras referências de regulamentação ao tratamento dos custos, reside no CPC 16 e IAS 2 que, dentre outras
orientações, indica que estes custos ainda devem ser subtraídos de todos os impostos recuperáveis. Ainda de acordo com
o CPC 16 e IAS 2 os estoques serão avaliados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Pela NBC
TG 26 (R2), as notas explicativas devem detalhar a política contábil adotada para a gestão dos estoques. Método adotado
por exemplo. 
Quanto aos estoques, especificamente, o CPC 16 – Estoques, determina que os estoques são ativos quando: são mantidos
para a venda, estão em processo de produção para venda, forem materiais de suprimentos para consumo ou
transformados no processo de produção ou da prestação dos serviços. 
Os aspectos fiscais de regulamentação, residem basicamente no Regulamento do Imposto de Renda. Pelo RIR/99, art. 289,
§§ 1o a 3o., todos os gastos incorridos para tornar o material direto disponível para uso na produção fazem parte de seu
custo.
Tipos de Material Direto e CPC 16 (R1) 
De forma resumida, o CPC 16 (R1), indica que os Estoques:
 São bens adquiridos ou produzidos para a venda;
 Incluem produtos acabados, em processo e matérias primas;
 Incluem ainda todos os itens a serem utilizados na fabricação como embalagens industriais e materiais de
consumo.
Com relação a Matéria Prima, as orientações e recomendações são:
 Principal material presente no produto final;
 Sofre transformação pelo processo de fabricação;
 Sob aspecto de quantidade, é o mais utilizado na produção;
 Ao serem transferidas ao processo produtivo, integram o Custo de Produção.
Já em relação ao Material Secundário, o CPC 16 (R1) indica que:
 É todo material direto, de caráter secundário. Exemplo: Parafusos de móveis de madeira, presilhas de roupas etc;
 Em alguns casos de não possuírem controle, podem ser tratados como custos indiretos.
O COC 16 (R1) também contribui com as seguinte orientações relativas as Embalagens:
 Materiais empregados no acondicionamento industrial para manuseio e transporte. Exemplos: plástico – bolha,
papelão etc;
 São materiais de fácil identificação com o produto.
Recuperação de impostos 
São considerados como sendo os principais tributos recuperáveis ou compensáveis:
 IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados, pago na aquisição de matérias primas pelas indústrias
 ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias, pagos na aquisição de matérias primas pelas indústrias ou
mercadorias para revendas, no comércio.
Quanto ao tratamento e registro contábil, os impostos compensáveis ou recuperáveis, são registrados em contas
representativas de direitos realizáveis (Tributos a Recuperar - Ativo), enquanto os não recuperáveis integram o custo das
mercadorias (DRE). Devemos considerar com atenção que os impostos recuperáveis são aqueles impostos que estão
embutidos na aquisição de uma mercadoria/serviço pelas empresas que estão no regime tributário não cumulativo. O
princípio da não cumulatividade, como seja no IPI, ou no ICMS, atribui ao produtor ou ao promotor da operação tributada
o direito / dever de compensar o crédito gerado pelo imposto incidente na matéria-prima ou na operação anterior,
recolhendo o contribuinte aos cofres públicos apenas a diferença. 
O frete e o valor correspondente a eventual seguro e outras despesas de movimentação de estoques integrarão o custo da
mercadoria quando forem pagos diretamente ao fornecedor ou a uma empresa transportadora ou companhias
seguradoras (seguro) (CREPALDI, 2010).
Exemplo de aplicação contábil: 
COMPRA A VISTA PARA REVENDA
Mercadoria paga por R$ 1.000,00 sendo R$ 150,00 de ICMS.
D – Mercadorias R$ 850,00
D – ICMS a Recuperar R$ 150,00
C – Caixa R$ 1.000,00
Exemplo de aplicação contábil: 
VENDA A VISTA DA MERCADORIA
Mercadoria vendida por R$ 2.000,00 sendo R$ 250,00 de ICMS. 
a) Reconhecimento da Receita:
D – Caixa
C – Vendas (Receita) R$ 2.000,00
b) Reconhecimento da Despesa de ICMS
D – ICMS sobre Vendas (DRE)
C – ICMS a Recolher (Passivo Circ.) R$ 250,00
c) Reconhecimento da Custo da Mercadoria:
D – CMV
C – Mercadorias R$ 850,00
d) Apuração do imposto: a conta de ICMS a Recuperar deve ser liquidada
D – ICMS a Recolher R$ 250,00
C – ICMS s Recuperar R$ 150,00
C – Caixa R$ 100,00
 (Pelo valor da Guia de ICMS)
Avaliação de Estoques
Aspectos tributários e contábeis
De acordo com o CPC 16 (R1), são ativos tangíveis ou aplicações de recursos visando à sua obtenção. O principal critério
para avaliação dos estoques, é o do custo ou valor líquido de realização (o que for menor),para atribuir às unidades em
estoque na entidade. As mercadorias adquiridas para revenda: matérias - primas adquiridas para a produção industrial e os
bens em almoxarifado deverão ser avaliados pelo custo de aquisição (RIR/99, art. 293, Lei no 6.404/76, art. 183, II). 
São permitidos, o Sistema de Inventário Permanente e Periódico e os Métodos de Avaliação de Estoques: PEPS (Primeiro a
Entrar, Primeiro a Sair) e Custo Médio, RIR/99, art. 295. O Sistema de Inventário Periódico deve ser aplicado, especialmente
(não exclusivamente) quando a empresa não mantém um controle contínuo dos estoques. Este sistema é assim
denominado porque o custo é apurado apenas após a contagem do Estoque Final.
Apuração pela equação básica:
CMV = Ei + Compras – EF
Já no Sistema de Inventário Permanente existe o controle contínuo da movimentação do estoque. Para controle da
movimentação. Se adota a Ficha de Controle de Estoques (Kardex) com a aplicação dos métodos PEPS, UEPS ou Custo
Médio (ou Média Ponderada). 
 UEPS: Último a Entrar, Primeiro a Sair ou, em inglês, Last In, First Out (LIFO). (Legislação fiscal brasileira não
permite);
 PEPS: Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair ou, em inglês, First In, First Out (FIFO);
 Custo Médio Ponderado ou Média Ponderada Móvel: O custo a ser calculado, representa uma média dos custos
de aquisição. É o método mais adotado pelas empresas.
Observa-se que, no Brasil, o método UEPS não é aceito pelo Regulamento do Imposto de Renda e desta forma, não é
utilizado pelas empresas. Existe ainda o método do Custo Preço Específico, que é um método utilizado quando é possível se
fazer a determinação do preço específico de cada unidade do estoque e pode-se dar baixa, em cada venda, por esse valor.
O estoque final, será a soma de todos os custos específicos de cada unidade existente.
Exemplo de aplicação dos métodos pelo Sistema de Inventário Permanente:
Suponha que uma firma comercial tenha apresentado as seguintes informações do seu estoque de mercadorias em
setembro:
 Em 01/09, possuía 50 un. adquiridas a $ 50,00;
 Em 03/09, adquiriram 50 un. a $ 60,00;
 Em 10/09, adquiriram 50 um. a R$ 100,00.
Considerando o Sistema de Inventário Permanente, nos métodos, PEPS, UEPS e Custo Médio, determine:
1 O valor do CMV em 30/09;
2 O valor do Estoque Final em 30/09.
Solução pelo método PEPS:
Solução pelo método UEPS
Solução pelo método Custo Médio
 
 01 Uma indústria vendeu produtos, por duplicatas para receber em 30 dias, por R$ 3.000,00 com um ICMs destacado de 
R$ 380,00. Considerando a operação, entre a movimentação de contas, é correto se afirmar que:
D) A conta de Duplicatas a Receber deverá ser debitada em R$ 3.000,00 e a conta de ICMS a Recolher, creditada em R$ 
380,00
02 Uma indústria adquiriu matérias primas, faturadas em 30 dias, por R$ 1.800,00 com um ICMs destacado de R$ 240,00. 
Considerando a operação, entre a movimentação de contas, é correto se afirmar que:
E) A conta de Fornecedores deverá ser creditada em R$ 1.800,00 e a conta de ICMS a Recuperar, debitada em R$ 240,00
03 De acordo com a teoria da contabilidade e o CPC 16 (R1), são feitas as seguintes afirmativas:
I – Os estoques de produtos em elaboração somente integrarão os estoques, quando estes forem concluídos e vendidos;
II – O custo de matérias primas, é considerado, na ótica da quantidade, como o mais utilizado na produção;
III – Quando o papelão aplicado para embalar o produto acabado, for de identificação evidente, será considerado como 
parte do material direto aplicado.
A) Apenas a afirmativa I está incorreta
04 Com relação aos sistemas de inventário, são feitas as seguintes afirmativas:
I – O sistema de inventário permanente se caracteriza pela obrigatoriedade de aplicar a equação sobre estoques inicial, 
final e as compras para apuração do CMV;
II – No método PEPS, caso exista um ambiente inflacionário, o lucro bruto apurado deverá ser maior que o custo médio;
III – Em um ambiente deflacionário, o valor apurado no saldo dos estoques, pelo método UEPS, deve ser menor que o do 
método PEPS.
B) Apenas a afirmativa II está correta
05 Em uma aula de contabilidade, na qual o professor discorria corretamente sobre classificação de custos, houve a 
explicação de que somente representam custos diretos os seguintes itens:
B) matéria-prima, mão de obra direta e embalagens
06 O valor do estoque final de produtos acabados e não vendidos no levantamento do balanço de uma empresa industrial 
é obtido pelo departamento de custos, por meio da seguinte fórmula:
E) Estoque inicial de produtos acabados (+) custo da produção acabada do período (-) custo dos produtos vendidos.
Aula 4 
01 Com relação a Contabilidade de Custos são feitas as afirmativas:
I – O rateio das despesas, apurado por bases percentuais apresenta resultados diferentes aos produtos;
II – A Departamentalização, é um conceito que consiste em se dividir a fábrica em setores, denominados de 
departamentos, que receberão os custos de produção neles incorridos;
III – Os critérios rateio de são “pré-definidos” pela literatura para os Custos Indiretos de Fabricação;
A partir das afirmativas, assinale a alternativa correta.
B) Apenas a afirmativa II é verdadeira
02 Observe os gastos a seguir:
I - Energia elétrica usada em determinadas máquinas na produção: R$ 10.000,00.
II – Mão de Obra Indireta: R$ 5.000,00.
III - Matéria-Prima para elaboração de um produto: R$ 20.000,00.
IV - Manutenção da fábrica: R$ 5.000,00.
V - Salários: R$ 8.000,00 da administração e R$ 15.000,00 dos supervisores da fábrica.
VI - Outros gastos inerentes à supervisão da produção: R$ 2.500,00.
Com base no seu conhecimento acerca de custos/despesas, marque a alternativa com a afirmação correta:
B) A soma total dos custos (diretos e indiretos) corresponde a R$ 57.500,00.
Organizando as informações para apuração adequada dos gastos termos:
CUSTO TOTAL: 10.000 + 2.000 + 20.000 + 5.000 + 15.000 + 2.500 = R$ 54.500.
CUSTOS DIRETOS: 10.000 + 20.000 = R$ 30.000.
CUSTOS INDIRETOS: 2.000 + 5.000 + 15.000 + 2.500 = R$ 24.500
DESPESAS: 8.000.
03 A Indústria Pimenta Ltda, tem o custo de Mão de Obra Indireta rateado, no valor de R$ 50.000,00, aos produtos com 
base nas horas trabalhadas de mão de obra direta, como segue:
 Produto 1: 450 h
 Produto 2: 440 h
 Produto 3: 570 h
 Produto 4: 390 h
 Produto 5: 650 h
Considerando as informações apresentadas, determine o valor de custos indiretos atribuído aos produtos 1 e 2:
D) R$ 9.000,00 e R$ 8.800,00
Tx. CIF = 50.000/(450+440+570+390+650) = 50.000/2.500 = R$ 20/m2
Produto 1 = 20 x 450 = R$ 9.000
Produto 2. = 20 x 440 = R$ 8.800
Produto 3 = 20 x 570 = R$ 11.400
Produto 4 = 20 x 390 = R$ 7.800
Produto 5 = 20 x 650 = R$ 13.000
04 A Indústria Jurubeba S/A apresentou a seguinte relação de gastos:
Custo Direto Unitário do Produto X: R$ 7,00;
Custo Direto Unitário do produto Y: R$ 9,50;
Horas de mão-de-obra do produto X: 2.500 horas;
Horas de mão-de-obra do produto Y: 3.500 horas;
CIFs a ratear: R$ 45.000,00;
Critério de rateio dos CIFs: horas de mão-de-obra.
Considerando os dados e sabendo-se que foram produzidas 8.000 unidades do produto X e 10.000 unidades do produto Y,
o custo unitário total do produto Y, em reais, será:
E) R$ 12,12
Ttl MOD: (X) 2.500 + (Y) 3.500 = 6.000 horas
Tx CIF = 45.000 / 6.000 = R$ 7,50 / h
Prod. Y: 3.500 x 7,50 = R$ 26.250,00
CIF unitário: CIF / Quant.
Prod. Y: 26.250 / 10.000 = R$ 2,62
Custo Unitário Y: CD + CIF = 9,50 + 2,62 = R$ 12,12
05 A Indústria Sacramento S/A apresentou a seguinte relação de gastos:
Custo Direto Unitário do Produto A: R$ 7,50
Custo Direto Unitário do produto B: R$ 11,50
Horas de mão-de-obra do produto A: 3.500 horas
Horas de mão-de-obra do produto B: 4.500 horas
CIFs a ratear: R$ 120.000,00
Critério de rateio dos CIFs: horas de mão-de-obra
Considerando os dados e sabendo-se que foram produzidas 12.000 unidades do produto A e 15.000 unidades do produto 
B, os custos unitários (total) dos produtos A e B, respectivamente, serão de:
C) R$ 11,88 e R$ 16,00
Ttl MOD: (A) 3.500 + (B) 4.500= 8.000 horas
Tx CIF = 120.000 / 8.000 = R$ 15,00 / h
Prod. A: 3.500 x 15,00 = R$ 52.500,00
Prod. B: 4.500 x 15,00 = R$ 67.500,00
CIF unitário: CIF / Quant.
Prod. A: 52.500 / 12.000 = R$ 4,38
Prod. B: 67.500 / 15.000 = R$ 4,50
Custo Unitário A: CD + CIF = 7,50 + 4,38 = R$ 11,88
Custo Unitário B: CD + CIF = 11,50 + 4,50 = R$ 16,00
06 Em Setembro do ano em curso, a indústria Pesada S/A apresentou, um total custos indiretos de fabricação (CIF) de R$ 
45.000,00. Sabendo-se que a empresa, fabrica os produtos P 1, P, 2, P 3 e P 4 e que a gestão de custos rateia os custos 
indiretos aos produtos em função da área ocupada na fabricação, podemos afirmar que o valor de de CIF com os produtos 
P 1 e P 2, foram respectivamente de:
B) 10.548,00 e 5.625,00
Aula 5 - Formação de Custos
Custo do Produto Vendido e Acabado
Lembrando que os custos que a empresa promove para fabricar, são denominados de Custos de Fabricação ou Custos de
Produção ou Custos Fabris e consideram todos os gastos da linha de produção. O Custo de Produção (CP), inclui Materiais
Diretos (MD), Mão de Obra Direta (MOD) e Custos Indiretos de Fabricação (CIF).
Desta forma o Custo de Produção será calculado por:
CP = MD + MOD + CIF
O custo do Material Direto (MD) integra os custos diretos e o Custo de Produção (CP) será calculado com base na seguinte
equação:
MD = EIMD + Compras - EFMD
Onde:
EIMD – Estoque Inicial de Materiais Diretos
EFMD – Estoque Final de Materiais Diretos
O Custo dos Produtos Acabados (CPA) representa a soma de todos os custos necessários ao produto ser concluído. Sua
apuração se inicia com a conclusão dos itens em processo, seguido por outros itens que serão iniciados e concluídos na
produção (CP). Então o Custo dos Produtos Acabados (CPA) será encontrado pela equação:
CPA = EIPP + CP - EFPP
Onde:
EIPP – Estoque Inicial de Produtos em Processo
CP – Custo de Produção 
EFPP – Estoque Final de Produtos em Processo
O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) é a soma dos custos incorridos na fabricação dos produtos que foram vendidos em
determinado período (CREPALDI, 2017). O Custo de Produtos Vendidos (CPV) se aplica em atividades fabris, nas atividades
comerciais, o equivalente é o Custo da Mercadoria Vendida (CMV) e em atividades de serviços, o Custo do Serviço Vendido
(CSV). O CPV / CMV / CSV, irão figurar diretamente na apuração do resultado do exercício, deduzindo da Receita Líquida de
Vendas. O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) inclui a soma dos Materiais Diretos (MD), da Mão de Obra Direta (MOD),
dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF), ajustado pela variação positiva ou negativa dos estoques de produtos acabados
(EPA) e / ou dos produtos em processo (EPP). Então o Custo dos Produtos Vendidos (CPV) será encontrado pela equação:
CPV = CP + EIPA – EFPA
Onde:
EIPA – Estoque Inicial de Produtos Acabados
EFPA – Estoque Final de Produtos Acabados 
 
Fluxo da apuração dos custos
O fluxo da apuração dos custos procura demonstrar o processo lógico empregado para se apurar os custos em uma
operação de produção. Na apuração do CPV, as etapas deverão ser as seguintes:
1 Separação entre custos e despesas;
2 Separação entre custos diretos e indiretos;
3 Apropriação dos custos diretos aos produtos;
4 Rateio dos custos indiretos aos produtos.
5
Fluxo de Formação de Custos
Custos de Produção
Exemplo:
Considere uma indústria com os seguintes dados:
 Receita de vendas R$ 380.000,00
 MOD R$ 50.000,00
 MOI R$ 37.000,00
 Salários dos vendedores R$ 6.000,00
 Salários administrativos R$ 4.000,00
 Depreciação de Máquinas R$ 6.000,00
 Energia da Fábrica R$ 22.000,00
 Compras de MD R$ 90.000,00
Posição dos estoques:
 EIMP R$ 60.000,00
 EFMP R$ 40.000,00
 EIPP R$ 25.000,00
 EFPP R$ 38.000,00
 EIPA R$ 28.000,00
 EFPA R$ 20.000,00
Com base nas informações apresentadas, determine o: 
 Material Direto;
 Custo de Produção;
 Custo dos Produtos Acabados; 
 Custo dos Produtos Vendidos;
 Contabilização da operação.
Solução
1º passo: Separação de Custos e Despesas:
Custos:
 MOD R$ 50.000,00
 MOI R$ 37.000,00
 Depreciação de Máquinas R$ 6.000,00
 Energia da Fábrica R$ 22.000,00
Despesas:
 Salários dos vendedores R$ 6.000,00
 Salários administrativos R$ 4.000,00
2º passo: Separação de Custos e Diretos Indiretos:
 
 MOD R$ 50.000,00
Os demais custos diretos são formados pelos Materiais Diretos (MD). Estes deverão ser obtidos mediante o cálculo de sua
movimentação.
a) Cálculo de MD com base na seguinte equação:
MD = EIMD + Compras – EFMD
 EIMD R$ 60.000,00
 EFMD R$ 40.000,00
 Compras de MD R$ 90.000,00
Então: 
MD = 60.000 + 90.000 – 40.000
MD = 110.000
b) Em seguida, promovemos o cálculo do Custo de Produção (CP), 
CP = MD + MOD + CIF
 MD R$ 110.000,00
 MOD R$ 50.000,00
 CIF: (37.000 +6.000 +22.000) R$ 65.000,00
Então: 
CP = 110.000 + 50.000 + 65.000
CP = 225.000
c) Cálculo do Custo de Produção Acabada (CPA): 
CPA = EIPP + CP - EFPP
 CP R$ 225.000,00
 EIPP R$ 25.000,00
 EFPP R$ 38.000,00
Então: 
CPA = 25.000 + 225.000 - 38.000
CPA = R$ 212.000
d) Cálculo do Custo do Produto Vendido (CPV): 
CPV = EIPA + CPA - EFPA
 CPA R$ 212.000,00
 EIPA R$ 28.000,00
 EFPA R$ 20.000,00
Então: 
CPA = 28.000 + 212.000 - 20.000
CPV = R$ 220.000
e) Contabilização 
Compras de Matéria Prima para Estoque de MP: 
Estoque de MP (MD) 
a Compras R$ 90.000,00
Transferência de MD (a) para Produção:
Estoque de Produtos em Processo (EPP) 
a Estoque de MP R$ 110.000,00
Apropriação de MOD para EPP: 
EPP 
a MOD R$ 50.000,00
Apropriação dos CIFs aos produtos:
Estoque de Produtos Acabados (EPA) 
a MOI R$ 37.000,00
a Depreciação R$ 6.000,00
a Energia da Fábrica R$ 22.000,00
Transferência de produtos acabados na linha de produção, CPA (c) para EPA: 
EPA 
a EPP R$ 212.000,00
Venda de produtos acabados, CPV:
CPV 
a EPA R$ 220.000,00
Cadeia de Valor
Representa o conjunto de atividades desempenhadas por uma organização desde as relações com os fornecedores e ciclos
de produção e de venda até à fase da distribuição final. O conceito foi introduzido por Michael Porter em 1985. 
“Toda empresa é uma reunião de atividades que são executadas para projetar, produzir, comercializar, entregar e
sustentar seu produto “ (Porter, 1989).
Outros conceitos se relacionam ao conjunto atividades e insumos que agregam valor e utilidade aos produtos e serviços
objeto de uma organização industrial. A expressão ‘cadeia de valor’ refere-se à sequência de funções empresariais na qual
utilidade é adicionada aos produtos e serviços de uma organização. O termo ‘valor’ é usado porque, como a utilidade do
produto ou serviço é adicionada, também o é seu valor para o cliente. Representam as atividades relevantes de uma
empresa:
a) atividades que representam custos importantes;
b) atividades que podem diferenciar a empresa das outras;
As principais atividades primárias, relacionadasa Cadeia de Valor, procuram servir de diferencial junto aos concorrentes e
normalmente se relacionam a:
1) Pesquisa e desenvolvimento (PeD): pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços. Em algumas
corporações, podem se denominar de “Novos Negócios” ou “Novas Tecnologias”.
2) Design de produtos, serviços ou processos: representam as atividades relacionadas a usuabilidade dos produtos e
serviços e incluem suas embalagens. 
3) Processo produtivo: estudos dos processos de produção, fabricação e desenvolvimento das atividades operacionais.
Incluem os estudos de troca de máquinas e equipamentos, informatização ou terceirização de processos e atividades. 
4) Marketing: relaciona-se as atividades voltadas para o aprimoramento do Marketing do negócio.
5) Distribuição: inclui o estudo de todo o processo logístico que serve ao negócio.
6) Atendimento ao cliente: representa todos os veículos a serem disponibilizados aos clientes como Ouvidorias e Serviços
de Atendimento ao Cliente (SAC).
 
01 Uma determinada Indústria produz 3.000 unidades de um determinado produto e apresentou a seguinte relação de 
gastos: MOD R$ 52,00 por unidade; Gastos de Publicidade de R$ 160.000,00, Matéria prima R$ 150,00 por unidade, 
Despesas Administrativas Gerais de R$ 300.000,00 e CIF: R$ 308.000,00. Considerando as informações apresentadas, 
podemos afirmar que o Custo de Produção é de:
B) CP = R$ 914.000,00
MOD R$ 52,00 por unidade; Gastos de Publicidade de R$ 160.000,00, Matéria prima R$ 150,00 por unidade, Despesas 
Administrativas Gerais de R$ 300.000,00 e CIF: R$ 308.000,00
CP = MD + MOD + CIF
Então:
CP = 150 x 3.000 + 52,00 * 3.000 + 308.000
CP = 450.000 + 156.000 + 308.000
CP = 914.000,00
02 Considerando os conceitos dos estágios de custos de produção, temos as afirmativas:
I – O custo de produção do período é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica.
II – O custo da produção acabada é a soma dos custos da produção do período no período.
III – O custo dos produtos vendidos é a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão 
sendo vendidos.
Com relação às afirmações acima, a opção mais correta é:
B) Apenas a afirmativa II está incorreta
03 Com relação ao Custo de Produção do Período, Custos de Produção acabada e Custos do Produto Vendido, podemos 
afirmar que:
E) Não existe uma correlação obrigatória de grandeza, entre as posições de custos apresentada
04 A linha de produção de uma pequena indústria de tintas, apresentava os seguintes dados:
Estoque Inicial de Materiais Diretos R$ 80.000,00
Estoque Final de Materiais Diretos R$ 30.000,00
Compras de Materiais Diretos R$ 130.000,00
Mão de Obra Direta R$ 150.000,00
Energia da Fábrica R$ 57.000,00
Depreciação e Outros Custos Indiretos R$ 228.000,00
Com base nos dados apresentados, podemos afirmar que o Custo de Produção (CP) foi de:
C) CP = R$ 615.000,00
Estoque Inicial de Materiais Diretos R$ 80.000,00
Estoque Final de Materiais Diretos R$ 30.000,00
Compras de Materiais Diretos R$ 130.000,00
Mão de Obra Direta R$ 150.000,00
Energia da Fábrica R$ 57.000,00
Depreciação e Outros Custos Indiretos R$ 228.000,00
Então:
MD = EIMD + Compras de MD – EFMD
MD = 80.000 + 130.000 – 30.000
MD = 180.000
Cálculo do Custo de Produção (CP),
CP = MD + MOD + CIF
CP = 180.000 + 150.000 + 57.000 + 228.000
CP = R$ 615.000,00
05 A linha de produção de uma indústria de refrigerantes, apresentava os seguintes dados:
Estoque Inicial de Produtos em Processo R$ 210.000,00
Estoque Final de Produtos em Processo R$ 80.000,00
Mão de Obra Direta R$ 250.000,00
Material Direto Aplicado R$ 365.000,00
Mão de Obra Indireta R$ 145.000,00
Leasing de equipamentos R$ 139.000,00
Com base nos dados apresentados, podemos afirmar que:
C) O custo da produção acabada é de R$ 1.029.000,00
Estoque Inicial de Produtos em Processo R$ 210.000,00
Estoque Final de Produtos em Processo R$ 80.000,00
Mão de Obra Direta R$ 250.000,00
Material Direto Aplicado R$ 365.000,00
Mão de Obra Indireta R$ 145.000,00
Leasing de equipamentos R$ 139.000,00
Cálculo do Custo de Produção (CP):
CP = MD + MOD + CIF
CP = 365.000+250.000+145.000+139.000 = 899.000,00
Cálculo do Custo de Produção Acabada (CPA):
CPA = EIPP + CP – EFPP
CPA = 210.000 + 899.000 – 80.000
CPA = 1.029.000
06 O uso da cadeia de valor se justifica para analisar a vantagem competitiva de uma organização ou sua falta por meio do 
detalhamento de suas atividades. Com base nos conhecimentos da cadeia de valor de Porter, são feitas a afirmativas:
I – Os gastos com coloração de embalagem de produtos de cabelo, são considerados como atividades primárias de 
marketing ou de design.
II – Toda a atividade que representa custo adicional, mesmo que pouco representativo, deve ser tratado como item da 
cadeia de valor.
III – Algumas empresas que mantem um departamento de controle de qualidade, o fazem como um elemento da cadeia 
de valor de pesquisa e desenvolvimento e em outras empresas, como produção
B) Apenas a afirmativa II é falsa
Aula 6 - Sistemas de Custeio por Absorção
A lógica dos sistemas de custeio
Os sistemas (ou métodos, conforme alguns autores) são caracterizados pela forma em que os custos de produção são
apropriados para formação do custo total. O elemento que diferencia basicamente, um sistema de custeio de outro, se
relaciona ao tratamento dispensado aos custos fixos. No universo da contabilidade de custos, são adotados os sistemas de
custeio por Absorção e o sistema de custeio Variável ou Direto. Estes sistemas se diferenciam essencialmente, pelo
tratamento relacionado aos custos fixos. 
Definem a forma como os custos e as despesas serão tratados no processo de gerenciamento, reconhecimento e registro
dos custos e das despesas incorridas ao longo do processo produtivo e do período, respectivamente. Estes processos
podem afetar diretamente a formação de preços e indicadores desenvolvidos no processo de gerenciamento e aferição de
desempenho da produção, vendas e da entidade como um todo.
O sistema de custeio usado, poderá adotar qualquer método de acumulação que venha a ser escolhido. O método de
acumulação de custos representa a forma como os custos são acumulados e apropriados aos produtos. Deve seguir as
particularidades de cada processo de produtivo para a sua adequação. Segundo Horngren (1986), representa o aspecto do
registro ou de escrituração das informações relativas à gestão de custos.
Conceitos e características 
O custeio por absorção, também chamado custeio integral ou custo integral, é aquele que faz debitar ao custo dos
produtos todos os custos da área de fabricação, definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura
ou operacionais. Neste sistema de custeio, cada produto ou produção (serviço) procederá, absorvendo uma parcela dos
custos diretos e indiretos relativos à fabricação. Os gastos não relacionados com as atividades de produção são
considerados despesas de período. Este sistema de custeio deriva da aplicação dos princípios de contabilidade, portanto, é
o sistema legal aceito e exigido no Brasil pela legislação fiscal. Trabalha com sistema de rateios na apropriação dos custos de
dois ou mais produtos.
Para seu adequado desenvolvimento, os custos incorridos no período serão absorvidos pela produção realizada,
apropriados aos produtos acabados (e em elaboração, se for o caso), independentemente de serem fixos, variáveis, diretos
ou indiretos. O objetivo principal é de se obter o custo total (direto e indireto de cada produto. Não existe preocupação em
se classificar os custos em relação ao seu aspecto de volume, como fixos ou variáveis. Os resultados não são impactados
pelo volume de produção. Este é um critério legal e fiscal externo. Neste sistema de custeio, os custos relativos aos
produtos em elaboração e aos produtos acabados (que não tenham sido vendidos) estarão ativados nos estoques desses
produtos.
A base do custeio por Absorção são os princípios contábeis, como o Princípio do Custo como Base de Valore o Regime de
Competência que influenciam a utilização do critério por absorção, já que todos os gastos envolvidos na atividade fabril são
custos. De acordo com o Princípio do Custo como Base de Valor e o Regime de Competência devem ser incorporados ao
custo do produto, sejam produtos em elaboração, produtos acabados ou produtos vendidos. No Princípio do Custo como
Base de Valor, o custo de aquisição de um ativo ou dos insumos necessários para fabricá-lo e colocá-lo em condições de
gerar benefícios para a entidade, representa a base de valor para a Contabilidade Financeira. 
Apuração do Resultado no Custeio por Absorção
Na aplicação do Custeio por Absorção, pode se resumir suas características da seguinte forma:
1 Baseado no Regime de Competência e no Custo Histórico como Base de Valor;
2 Em função do item 1, os custos e as despesas devem ser separados;
3 Todos os “Custos” incorridos “Diretos” e “Indiretos” do processo produtivo são incorporados ao custo do produto
no estoque em elaboração até a finalização do produto. Após a finalização do produto, o Custo Total de Produção
é composto pelo somatório destes Custos Diretos e Indiretos;
4 As despesas são incorporadas diretamente ao Resultado;
5 Quando o produto é vendido o CPV – Custo do Produto Vendido (DRE), é composto pelo custo unitário apurado
no estoque de produtos acabados vezes a quantidade vendida.
Resultado do exercício no custeio por absorção 
A formação do resultado do exercício e o processo dispensado ao tratamento dos custos, pelo sistema de custeio por
absorção, é definido pelo fluxo a seguir:
Fluxo do Custeio por Absorção
Onde a orientação ao Fluxo do Custeio por Absorção será:
EPE: Estoque de Produtos em Elaboração;
EPA: Estoque de Produtos Acabados;
Rateio: Forma de dividir.
CPV: Custo do Produto Vendido. 
Exemplo de aplicação
Considere que uma indústria, ao longo de determinado período produziu 5.000 unidades de determinado produto,
conforme as seguintes informações:
 Mão de Obra Direta consumida: 20.000 horas homem a R$ 4/hora, já incluídos os encargos;
 Matéria Prima consumida na produção de 5.000 unidades: R$ 60.000;
 Custos Indiretos já rateados às 5.000 unidades do produto, todos 
 Fixos: R$ 120.000;
 Despesas Administrativas (fixas) do período: R$ 40.000;
 Despesas de Vendas (variáveis): R$ 50.000;
 Vendas do período: 4.000 unidades a R$ 80 por unidade, cada (Pvu);
Com base nos dados, elabore o resultado do período pelo sistema Absorção.
SOLUÇÃO
Após a separação dos custos das despesas, devemos calcular o Custo de Produção, alocado no estoque:
CP = MD + MOD + CIF
CP = 60.000 + (R$ 4 x 20.000h) + 120.000
CP (Total) = R$ 260.000
Cálculo do Custo de Produção unitário para se determinar o CPV:
CP (unit) = CP (total) / Quant. Prod.
CP = 260.000 / 5.000
CP (Unit.) = R$ 52,00
 DRE (simplificada) 
 
01 Com relação ao custeio por Absorção, são feitas as seguintes afirmativas:
I – A desvantagem desse método está no aspecto gerencial, já que todos os custos deverão se incorporar aos produtos, 
inclusive os fixos
II – Os custos fixos existem independentemente da fabricação ou não desta ou daquela unidade, e acabam presentes no 
mesmo montante, mesmo que ocorram oscilações (dentro de certos limites)
III – É o único sistema de custos aceito pelo regulamento do imposto de renda.
Com relação às afirmativas, está correto dizermos que:
D) Todas as afirmativas estão corretas
02 Uma indústria de eletrônicos, ao longo de determinado período produziu 18.000 unidades de determinado produto, de
acordo com os seguintes dados:
 Mão de Obra Direta consumida: 45.000 horas homem a R$ 6,50/hora, já incluídos os encargos;
 Matéria Prima consumida na produção: R$ 250.000,00;
 Custos Indiretos já rateados às 18.000 unidades do produto, todos fixos: R$ 226.000;
 Despesas Administrativas (fixas) do período: R$ 80.000;
 Despesas de Vendas (variáveis): R$ 75.000;
 Vendas do período: 12.000 unidades a R$ 100,00 por unidade, cada (Pvu);
Não existem outros estoques iniciais ou finais.
Com base nos dados, determine o lucro bruto do período pelo sistema Absorção:
C) Vendas do período: 12.000 unidades a R$ 100,00 por unidade, cada (Pvu).
Cálculo do Custo de Produção: CP = MD + MOD + CIF
CP = 250.000 + (45.000 x 6,50) + 226.000
CP (Total) = R$ 768.500,00
Cálculo do Custo de Produção unitário para se determinar o CPV:
CP (unit) = CP (total) / Quant. Prod.
CP = 768.500 / 18.000
CP (Unit.) = R$ 42,69
Cálculo do CPV: CP (Unit.) x Qt. Vend.
CPV = 42,69 x 12.000
CPV = 512.280,00
Lucro Bruto (LB): Vendas – CPV
LB = (12.000 x 100,00) – 512.280
Lucro Bruto = R$ 687.720,00
03 Considere os seguintes dados da Indústria Sucesso Ltda.:
• Quantidade produzida no período: 2.000 unidades
• Quantidade vendida: 1.500 unidades
• Custo fixo total: R$ 320.000,00
• Custo variável por unidade: R$ 220,00
• Preço de venda unitário: R$ 450,00
Não existem outros estoques iniciais ou finais.
Com base nos dados acima, quais serão, respectivamente, o valor do estoque final e o lucro bruto (resultado com 
mercadorias) pelo sistema de custeio por absorção?
D) Cálculo do Custo de Produção (CP):
CP = MD + MOD + CIF
ou
CP = CV + CF
CV = Quant. Prod. X CV_uCVu
CV = 2.000 x 220 = 440.000
Então,
CP = 440.000 + 320.000 = 760.000
CP_uCPu = CP / Quant. Prod.
CP_uCPu = 760.000 / 2.000
CP_uCPu = 380
Cálculo do CPV:
CPV = CP_uCPu x Quant. Vend. =
CPV = 380 x 1.500 = 570.000,00
Cálculo do Estoque Final:
Quantidade em Estoque Final:
EF = EI + Produção do Período – Vendas
EF = 0 + 2.000 – 1.500
EF = 500 unidades
Valor do Estoque Final:
EFR$ = Quant. x CPu
EFR$ = 500 x 380 =
EFR$ = R$ 190.000,00
Cálculo do Lucro Bruto:
LB = Vendas – CPV
LB = (1.500 x 450) – 570.000
LB = R$ 105.000,00
04 Uma indústria têxtil, ao longo de determinado período produziu 20.000 unidades de determinado produto, de acordo 
com os seguintes dados:
 Mão de Obra Direta consumida: 38.000 horas homem a R$ 7,50/hora, já incluídos os encargos;
 Matéria Prima consumida na produção: R$ 180.000,00;
 Custos Indiretos já rateados às 20.000 unidades do produto, todos fixos: R$ 194.000;
 Despesas Administrativas (fixas) do período: R$ 200.000;
 Despesas de Vendas (variáveis): R$ 120.000;
 Vendas do período: 18.000 unidades a R$ 70,00 por unidade, cada (Pvu);
Observando que não existem outros estoques iniciais ou finais.
Com base nos dados, determine lucro bruto do período pelo sistema Absorção:
D) Cálculo do Custo de Produção: CP = MD + MOD + CIF
CP = 180.000 + (38.000 x 7,50) + 194.000
CP (Total) = R$ 659.000,00
Cálculo do Custo de Produção unitário para se determinar o CPV:
CP (unit) = CP (total) / Quant. Prod.
CP = 659.000 / 20.000
CP (Unit.) = R$ 32,95
Cálculo do CPV: CP (Unit.) x Qt. Vend.
CPV = 32,95 x 18.000
CPV = 593.100,00
Lucro Bruto (LB): Vendas – CPV
LB = (18.000 x 70,00) – 593.100
LB = R$ 666.900,00
05 Considere os seguintes dados da Indústria Super Ltda.:
• Quantidade produzida no período: 50.000 unidades
• Quantidade vendida: 44.500 unidades
• Custo fixo total: R$ 650.000,00
• Custo variável por unidade: R$ 145,00
• Preço de venda unitário: R$ 220,00
Não existem outros estoques iniciais ou finais. Com base nos dados acima, quais serão, respectivamente, o valor do 
estoque final e o lucro bruto (resultado com mercadorias) pelo sistema de custeio por absorção:
C) Cálculo do Custo de Produção (CP):
CP = MD + MOD + CIF
ou
CP = CV + CF
CV = Quant. Prod. X CVu
CV = 50.000 x 145 = 7.250.000
Então,
CP = 7.250.000 + 650.000 = 7.900.000
CPu = CP / Quant. Prod.
CPu = 7.900.000 / 50.000
CPu = 158
Cálculo do CPV:
CPV = CPu x Quant. Vend. =
CPV = 158 x 44.500 = 7.031.000,00
Cálculo do Estoque Final:
Quantidade em Estoque Final:
EF = EI + Produção do Período – Vendas
EF = 0 + 50.000 – 44.500
EF = 5.500 unidades
Valor do Estoque Final:
EFR$ = Quant. x CPu
EFR$ = 5.500 x 158 =
EFR$ = R$ 869.000,00
Cálculo do Lucro Bruto:
LB = Vendas – CPV
LB = (44.500x 220) – 7.031.000
LB = R$ 2.759.000,00
06 Com relação ao custeio por Absorção, são feitas as seguintes afirmativas:
I – Este sistema, absorve todos os custos de produção, permitindo a apuração do custo total de cada produto
II – Para sua aplicação, necessita de a separação dos custos de manufatura nos componentes fixos e variáveis
III – Também é considerado custo, a parcela dos materiais aplicados ou não na produção
Com relação as afirmativas, está correto dizermos que:
A) Apenas a afirmativa I está correta
Aula 7 - Sistemas de Custeio Direto ou Variável
*****VERIFICAR FÓRMULA
A lógica dos sistemas de custeio
Como comentado anteriormente, os sistemas (ou métodos, conforme alguns autores) são caracterizados pela forma em
que os custos de produção são apropriados para formação do custos total. O sistema de custeio Variável ou Direto
considera como custo de produção de um período apenas os custos variáveis incorridos, desprezando os custos fixos, os
quais são tratados como despesas do período. Este sistema considera os custos e as despesas variáveis. Nesse método, o
custo unitário de produção do período será o total de custo variável dividido pela quantidade produzida, e o custo fixo será
apropriado direto ao resultado do exercício, não passando pelo estoque. 
 Este sistema é usado apenas para gerenciamento e não é aceito pela legislação fiscal brasileira. Se baseia na separação dos
gastos em gastos variáveis e gastos fixos. No critério de custeio variável só são apropriados aos produtos os custos
variáveis, ficando os custos fixos separados e considerados como despesas do período (CREPALDI, 2014). Depende de um
suporte de custos adequado para identificar, no estágio de registro, os custos fixos e variáveis Não existe preocupação de
separar custos diretos de indiretos A formação dos resultados sofre apenas a influência da variação do volume, diferente
do sistema de custeio por Absorção que tem foco no produto, se este é direto ou indireto. O Custo da Produção do
Período (CPP) consiste somente nos custos variáveis incorridos, excluindo-se os custos fixos, que não são considerados
como custos de produção e sim como despesas. Entre as principais características se destaca que este sistema serve como
uma ótima ferramenta gerencial, bastante utilizada nas diversas esferas da gestão. Caso o estoque não seja totalmente
vendido, apresenta diferenças no resultado operacional, quando comparado ao sistema por Absorção. 
Apuração do Resultado no Custeio Direto
Na aplicação do Custeio Direto, pode se resumir suas características da seguinte forma:
1 Identificação e separação dos Custos e Despesas Fixas e Variáveis;
2 Resultado entre as Vendas e os Custos e Despesas Variáveis será denominado de Margem de Contribuição;
3 Custos e Despesas Fixas são elencados após o resultado da Margem de Contribuição;
4 Margem de Contribuição percentual é adotada como critério de análise do desempenho do negócio;
5 Apenas se todo o estoque produzido venha a ser totalmente vendido (realizado) é que os resultados operacionais
serão idênticos;
6 Relação configurada no arcabouço do sistema contábil, influindo na DRE e no Balanço (Patrimônio Líquido), pois
haverá redução no lucro líquido.
Formação do resultado pelo Custeio Direto ou Variável
A formação do resultado do exercício e o processo dispensado ao tratamento dos custos, pelo sistema de custeio Direto ou
Variável, é definido pelo fluxo a seguir:
Fluxo do Custeio Direto
Onde a orientação ao Fluxo do Custeio por Absorção será:
EPE: Estoque de Produtos em Elaboração;
EPA: Estoque de Produtos Acabados;
Rateio: Forma de dividir.
CPV: Custo do Produto Vendido. 
Exemplo de aplicação
Considere que uma indústria, ao longo de determinado período produziu 5.000 unidades de determinado produto,
conforme as seguintes informações:
 Mão de Obra Direta consumida: 20.000 horas homem a R$ 4/hora, já incluídos os encargos;
 Matéria Prima consumida na produção de 5.000 unidades: R$ 60.000;
 Custos Indiretos já rateados às 5.000 unidades do produto, todos 
 Fixos: R$ 120.000;
 Despesas Administrativas (fixas) do período: R$ 40.000;
 Despesas de Vendas (variáveis): R$ 50.000;
 Vendas do período: 4.000 unidades a R$ 80 por unidade, cada (Pvu).
Com base nos dados, elabore o resultado do período pelo sistema Absorção.
SOLUÇÃO – QUESTÃO ERRADA…. CUSTO DE PRODUÇÃO = CP = MD + MOD OU CP = CV
CV=QUANT. PROD. X Cvu + MOD
Após a separação dos custos das despesas, devemos calcular o Custo de Produção, alocado no estoque:
****CP = CV (MD + MOD) + DV ***** DESPESA VARIÁVEL NÃO SOMA AQUI. FÓRMULA CORRETA É:
CP = 60.000 + (R$ 4 x 20.000h) + 50.000 Margem de Contribuição: MC = VENDAS – CPV – DV
CP (Total) = R$ 190.000
Cálculo do Custo de Produção unitário para se determinar o CPV:
CP (unit) = CP (total) / Quant. Prod.
CP = 1900.000 / 5.000
CP (Unit.) = R$ 38,00
DRE (simplificada)
Vantagens / Desvantagens do Sistema de Custeio Variável
Principais vantagens:
 Custos dos produtos mensuráveis objetivamente, sem processos arbitrários ou subjetivos de distribuição dos
custos comuns. 
 Lucro líquido não será afetado por alterações de aumento ou diminuição de inventários.
 Elementos necessários para a análise das relações custo-volume-lucro e são rapidamente obtidos do sistema de
informação contábil
 De fácil compreensão para os gerentes industriais.
 Totalmente integrado com o custo-padrão e o orçamento flexível, possibilitando o correto controle de custo.
 Não necessita de preocupações com legislação ou normas contábeis.
 Impede que aumentos de produção que não correspondem ao aumento de vendas distorçam o resultado: como
os custos fixos são abatidos diretamente do resultado no custeio variável, o aumento de produção desvinculado
do aumento de vendas não provoca qualquer alteração no lucro líquido da empresa.
Desvantagens do Custeio Variável:
 Exclusão dos custos fixos indiretos para valoração dos estoques causa a sua subavaliação, fere os princípios
contábeis e altera o resultado do período. 
 Separação de custo fixos e variáveis não é tão clara como parece, pois existem custos semivariáveis e semifixos.
 Conceito de custeamento e análise de custos para decisões de curto prazo, mas subestima os custos fixos, que
estão ligados à capacidade de produção e de planejamento de longo prazo, podendo trazer problemas de
continuidade para a empresa.
 Não é aceito pela auditoria externa das empresas que têm capital aberto, nem pela legislação do Imposto de
Renda.
 Desacordo com os princípios de contabilidade, em especial os princípios de realização de receitas, de confrontação
e da competência.
01 Com relação ao custeio Direto ou Variável, são feitas as seguintes afirmativas:
I – Uma vantagem desse método é que ele é totalmente integrado com o custo-padrão e o orçamento flexível,
possibilitando o correto controle de custo;
II – Uma desvantagem deste sistema, é que a exclusão dos custos fixos indiretos para valoração dos estoques causa a sua
subavaliação, fere os princípios contábeis e altera o resultado do período;
III – Outra vantagem, na gestão da produção, é que este método, impede que aumentos de produção que não
correspondem ao aumento de vendas distorçam o resultado.
Com relação às afirmativas, está correto dizermos que:
D) Todas as afirmativas estão corretas
02 Com relação ao custeio Direto ou Variável, são feitas as seguintes afirmativas:
I – A separação de custo fixos e variáveis não é tão clara como parece, pois existem custos semivariáveis e semifixos
II – É um conceito de custeamento e análise de custos, voltado para decisões de curto prazo, mas subestima os custos
variáveis, que estão relacionados a capacidade de produção e planejamento de longo prazo
III – Este sistema não é aceito pela legislação fiscal, apesar de estar alinhado aos princípios contábeis.
Com relação às afirmativas, está correto dizermos que:
A) Apenas a afirmativa I está correta
03 Considere os seguintes dados da Indústria Super Ltda.:
• Quantidade produzidano período: 50.000 unidades
• Quantidade vendida: 44.500 unidades
• Custo fixo total: R$ 650.000,00
• Custo variável por unidade: R$ 145,00
• Preço de venda unitário: R$ 220,00
Não existem outros estoques iniciais ou finais.
Com base nos dados acima, quais serão, respectivamente, o valor do estoque final e a margem de contribuição pelo 
sistema de custeio direto ou variável:
D) Valor do estoque final: R$ 797.500,00 e Lucro Bruto: R$ 3.337.500,00
Cálculo do Custo de Produção (CP):
CP = MD + MOD ou CP = CV
CV = Quant. Prod. x CVu + MOD
CV = 50.000 x 145 = 7.250.000
Então,
CP = 7.250.000
CPu = CP / Quant. Prod.
CPu = 7.250.000 / 50.000
CPu = 145
Cálculo do CPV:
CPV = CPu x Quant. Vend. =
CPV = 145 x 44.500 = 6.452.500,00
Cálculo do Estoque Final:
Quantidade em Estoque Final:
EF = EI + Produção do Período – Vendas
EF = 0 + 50.000 – 44.500
EF = 5.500 unidades
Valor do Estoque Final:
EFR$ = Quant. x CPu
EFR$ = 5.500 x 145 =
EFR$ = R$ 797.500,00
Cálculo da Margem de Contribuição:
MC = Vendas – CPV
MC = (44.500 x 220) – 6.452.500
MC = R$ 3.337.500,00
04 Uma indústria têxtil, ao longo de determinado período produziu 20.000 unidades de determinado produto, de acordo 
com os seguintes dados:
 Mão de Obra Direta consumida: 38.000 horas homem a R$ 7,50/hora, já incluídos os encargos;
 Matéria Prima consumida na produção: R$ 180.000,00;
 Custos Indiretos já rateados às 20.000 unidades do produto, todos fixos: R$ 194.000;
 Despesas Administrativas (fixas) do período: R$ 200.000;
 Despesas de Vendas (variáveis): R$ 120.000;
 Vendas do período: 18.000 unidades a R$ 70,00 por unidade, cada (Pvu);
 Observando que não existem outros estoques iniciais ou finais.
Com base nos dados, determine a margem de contribuição do período pelo sistema de custeio Variável:
D) Margem de Contribuição = R$ 721.500,00
Cálculo do Custo de Produção: CP = CV (MD + MOD)
CP = 180.000 + (38.000 x 7,50)
CP (Total) = R$ 465.000,00
Cálculo do Custo de Produção unitário para se determinar o CPV:
CP (unit) = CP (total) / Quant. Prod.
CP = 465.000 / 20.000
CP (Unit.) = R$ 23,25
Cálculo do CPV: CP (Unit.) x Qt. Vend.
CPV = 23,25 x 18.000
CPV =418.500,00
Margem de Contribuição (MC): Vendas – CPV – DV
MC = (18.000 x 70,00) – 418.500 – 120.000
MC = R$ 721.500,00
05 Considere os seguintes dados da Indústria Sucesso Ltda.:
• Quantidade produzida no período: 2.000 unidades
• Quantidade vendida: 1.500 unidades
• Custo fixo total: R$ 320.000,00
• Custo variável por unidade: R$ 220,00
• Despesa Variável Total: R$ 80.000,00
• Preço de venda unitário: R$ 450,00
Não existem outros estoques iniciais ou finais.
Com base nos dados acima, quais serão, respectivamente, o valor do estoque final e a margem de contribuição pelo 
sistema de custeio direto?
C) Valor do estoque final: R$ 110.000,00 e Margem de Contribuição: R$ 265.000,00
Cálculo do Custo de Produção (CP):
CP = MD + MOD ou CP = CV
CV = Quant. Prod. x CVu + MOD
CV = 2.000 x 220 = 440.000
Então,
CP = 440.000
CPu = CP / Quant. Prod.
CPu = 440.000 / 2.000
CPu = 220
Cálculo do CPV:
CPV = CPu x Quant. Vend. =
CPV = 220 x 1.500 = 330.000,00
Cálculo do Estoque Final:
Quantidade em Estoque Final:
EF = EI + Produção do Período – Vendas
EF = 0 + 2.000 – 1.500
EF = 500 unidades
Valor do Estoque Final:
EFR$ = Quant. x CPu
EFR$ = 500 x 220 =
EFR$ = R$ 110.000,00
Cálculo da Margem de Contribuição (MC):
MC = Vendas – CPV – DV
MC = (1.500 x 450) – 330.000 – 80.000
MC = R$ 265.000,00
06 Uma indústria de eletrônicos, ao longo de determinado período produziu 18.000 unidades de determinado produto, de
acordo com os seguintes dados:
 Mão de Obra Direta consumida: 45.000 horas homem a R$ 6,50/hora, já incluídos os encargos;
 Matéria Prima consumida na produção: R$ 250.000,00;
 Custos Indiretos já rateados às 18.000 unidades do produto, todos fixos: R$ 226.000;
 Despesas Administrativas (fixas) do período: R$ 80.000;
 Despesas de Vendas (variáveis): R$ 75.000;
 Vendas do período: 12.000 unidades a R$ 100,00 por unidade, cada (Pvu);
 Observando que não existem outros estoques iniciais ou finais.
Com base nos dados, determine a margem de contribuição do período pelo sistema de custeio Variável:
D) Margem de Contribuição = R$ 763.320,00
Cálculo do Custo de Produção: CP = CV (MD + MOD)
CP = 250.000 + (45.000 x 6,50)
CP (Total) = R$ 542.500,00
Cálculo do Custo de Produção unitário para se determinar o CPV:
CP (unit) = CP (total) / Quant. Prod.
CP = 542.500 / 18.000
CP (Unit.) = R$ 30,14
Cálculo do CPV: CPV = CP (Unit.) x Qt. Vend. + DV
CPV = 30,14 x 12.000
CPV = 361.680,00
Margem de Contribuição (MC): Vendas – CPV – DV
MC = (12.000 x 100,00) – 361.680 – 75.000
MC = R$ 763.320,00
Aula 8 - Métodos de Acumulação de Custos
Conceitos e características
Tem por objetivos a identificação, a coleta, o processamento, o armazenamento e a produção das
informações para a gestão de custos. Define o modo como os custos são acumulados e apropriados aos
produtos. O sistema de acumulação de custos a ser adotado pela empresa é totalmente dependente do
produto ou do serviço produzido, e do processo de produção empregado. Os principais métodos de
acumulação de custos são o Custeio por Ordem e o Custeio por Processo ou Produção Contínua ou em
Série. A indicação de uso, depende de características do negócio. 
Os principais métodos de acumulação de custos são:
Acumulação por Ordem: Deve utilizado quando se tratar da produção de unidades distintas de um produto
ou serviço. Ex. Casas, Oficinas, Consultorias ou Produtos sob Encomenda
O método por Ordem deve seguir algumas etapas básicas.
Etapas do Custeio por Ordem
Etapa 1: Identificar o objeto de custo escolhido
Etapa 2: Identificar os custos diretos da ordem
Etapa 3: Selecionar as bases de alocação de custos
Etapa 4: Identificar os custos indiretos 
Etapa 5: Calcular a taxa por unidade
Etapa 6: Calcular os custos indiretos
Etapa 7: Calcular o custo total da ordem 
Acumulação por Processo / Produção Contínua ou em Série: Caracteriza a sua aplicação quando existe uma
produção em grande quantidade de unidades idênticas ou similares de um produto ou serviço. Ex. Indústria
de automóveis, de eletrodomésticos etc .
Entre as principais características, se destacam aspectos em relação a aplicação, acumulação e de
mensuração das etapas de custos. Na aplicação, são adotados em empresas que possuem produção
contínua e seriada, com lotes de produtos padronizados. Com relação à acumulação, os custos com material
de consumo, MOD e CIF são acumulados durante o processo produtivo nos departamentos ou centros de
custo. O Custo de Produção se origina na acumulação dos custos dos diversos processos produtivos, através
de cinco etapas sequenciais: fluxo físico (produtivo), unidades equivalentes, fluxo monetário, custo total dos
procedimentos e custo médio unitário. O custo total de cada centro de custo ou departamento dividido por
sua respectiva produção dará o custo médio unitário. Transferência de custos: cada unidade produzida, que
passa de um processo anterior para um seguinte ou para o estoque de unidades acabadas.
Método de acumulação por Ordem
A aplicação do método de acumulação por Ordem pode ser observada com base no exemplo inspirado em
Horngren (2010) a seguir:
Uma empresa de manufatura está planejando vender um lote de 25 máquinas especiais (Ordem 650) para
um varejista, por $ 114.800.
Etapa 1: O objeto de custo é a Ordem Nº 650
Etapa 2: Os custos diretos são: MD = $ 50.000 e MOD = $ 19.000
Etapa 3: A base de alocação de custo é a hora–máquina.
A Ordem 650 usou 500 horas–máquina; 2.480 horas–máquina foram usadas por todas as ordens
Etapa 4: Os CIF foram de $ 65.100
Etapa 5: A taxa de custo indireto real é $ 65.100 ÷ 2.480 = $ 26,25 por hora–máquina
Etapa 6: $ 26,25 por hora–máquina × 500 horas = $ 13.125
Etapa 7: Custo Total da Ordem
MD $ 50.000
MOD $ 19.000
CIF $ 13.125
Custo Total $ 82.125

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