APX3 - HISTÓRIA DA AMÉRICA I

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH 
 
Licenciatura em História - EAD 
UNIRIO/CEDERJ 
 
TERCEIRA AVALIAÇÃO PRESENCIAL- 2021.1 
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA AMÉRICA I 
Coordenação: Professor Anderson de Oliveira 
 
Nome: 
Matrícula: 
Pólo: 
 
Caro (a) aluno (a): 
 
Essa é a sua terceira avaliação APX3. Leia os enunciados com atenção e procure 
ser claro e objetivo na elaboração de suas respostas. 
Leia atentamente as Instruções abaixo: 
a) Leia atentamente todas as questões; 
b) Redija de forma clara, considerando que as questões devem ter: introdução, 
desenvolvimento e conclusão; 
c) As respostas devem conter o número de linhas máximo determinado ao lado de cada 
questão; 
d) O texto com as respostas deve ser formatado em letra Times New Roman 12, espaço 
simples, margens inferior, superior, esquerda e direita 2,5; 
e) O texto deverá ser salvo em PDF e anexado à atividade; 
f) Revise suas respostas e verifique se as ideias estão claras; 
g) O não cumprimento do determinado na formatação da prova e no envio do texto 
acarretarão perda de pontos no processo de correção. 
 
Boa prova!!! 
Prezado aluno, 
 
Os critérios de avaliação das questões dissertativas da sua AP são os seguintes: 
• Correção do português e organização do seu texto: com introdução, 
desenvolvimento e conclusão; 
• Clareza e qualidade da argumentação (coesão/coerência). Toda a resposta 
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precisa ser coerente, sem contradições em relação ao conteúdo abordado; 
• Desenvolvimento correto da argumentação dos autores citados na discussão 
historiográfica relativa aos temas das aulas. 
 
 
I (2,0) – 20 linhas 
 
O hemisfério ocidental depois do contato europeu tem sido 
chamado com frequência de “Novo Mundo”, mas os povos 
invasores e indígenas que criaram as sociedades americanas não 
parecem tê-lo visto desta maneira. Em vez disso, ambos os 
grupos funcionavam dentro de mundos já bastante estruturados, 
conjuntos inteiros de práticas sociais, culturais e tecnológicas, 
que deram forma e cor a tudo que fizeram. (SCHWARTZ, 
Stuart B. e LOCKHART, James. A América Latina na Época 
Colonial. 2ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. p. 
17.) 
 
O primeiro capítulo de nosso Caderno Didático, entre outros debates, apresenta a 
discussão sobre a ideia de “Novo Mundo”. Considerando a referida discussão: 
A) analise o trecho acima, apresentando o debate teórico em torno do surgimento do 
conceito de “Novo Mundo”. 
B) explique como o texto complementar à aula 1, da autora Elisa Fruhaüf Garcia, 
insere-se neste debate. 
 
II) (3,0) A conquista ibérica foi marcada também pela perspectiva de “colonização das 
almas”. Neste sentido, o texto de John Elliot, que complementa a aula 5, fala da 
concepção da América como espaço sagrando tanto na visão de católicos quanto de 
protestantes. Considerando esta discussão e sua relação com a temática da aula 6, 
Resistências e “idolatrias”, explique: 
30 linhas distribuídas entre os 3 itens. 
A) As diferenças nas estratégias de católicos e protestantes no processo de 
conquista das almas. 
B) O significado do culto à Nossa Senhora de Guadalupe, no México Colonial, 
como um elemento que expressou ao mesmo tempo um sucesso e um limite do 
processo de conquista das almas. 
C) O papel das “idolatrias” como um limite do processo de conversão. 
 
 
III) (1,0) Com relação à criação da cidade de Buenos Aires, fundada em 1580, o 
historiador John Lynch afirmou: “Como a maioria das cidades espanholas na América, 
Buenos Aires iniciou sua vida como um instrumento da conquista, um elo na cadeia da 
colonização, um posto de mando de uma classe dirigente”. LYNCH, John. “La Capital 
de La Colonia”. In: ROMERO, José Luis y ROMERO, Luis Alberto (orgs.). Buenos 
Aires. Historia de Cuatro Siglos. 3ª. edición. Tomo 1. Buenos Aires: Altamira, 2006, p. 
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43. 
Relacione a afirmação de John Lynch com a ideia de cidade como símbolo do poder 
discutida no capítulo 7 do caderno didático. 15 linhas. 
 
IV) (1,0) Caracterize a prática de encomienda enquanto um mecanismo de controle 
sobre a mão-de-obra no processo de colonização da América Hispânica. 15 linhas. 
 
 
V) (1,0) Para os reformadores burbônicos, a partir do século XVIII, o estabelecimento 
do bom governo dependia igualmente da reforma do poder eclesiástico. Explique esta 
afirmativa. 15 linhas. 
 
VI) (2,0) Analisando o contexto das “revoluções de fato” ao longo da segunda metade 
do século XVIII na América Hispânica, a historiadora Fátima Gouvêa chama a atenção 
para o caráter de continuidade e ruptura dessas revoluções. Tomando como exemplo o 
movimento de Tupac Amaru no Peru, a autora destaca a questão do mito separatista 
deste movimento e a glorificação da memória inca como exemplos do binômio 
continuidade e ruptura. Explique os argumentos da autora para justificar esta análise.20 
linhas.