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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
 
 Ana Paula do Nascimento RA: 23821805
 George Vieira Cavalcante RA: 23805675
produção textual em grupo
O papel da gestão participativa e as mídias como ferramenta de auxílio no processo de divulgação
Osasco
2021
 Ana Paula do Nascimento RA: 23821805
 George Vieira Cavalcante RA: 23805675
produção textual
8º Semestre
O PAPEL DA GESTÃO PARTICIPATIVA E AS MÍDIAS COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO NO PROCESSO DE DIVULGAÇÃO digitais 
Produção Textual em Grupo apresentado à ANHANGUERA UNIDERP EDUCACIONAL ao Curso de LICENCIATURA EM PEDAGOGIA.
Osasco
2021
Sumário	
Sumário	5
1	Introdução	3
2	A importÂncia de uma gestão democrático participativa	4
3	AS MÍDIAS DIGITAIS COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO.	6
3.1 PROJETO de jornal digital	7
4	CONSIDERAÇÕES FINAIS	9
5	Referências	10
1 Introdução
A proposta de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG), tem como um dos seus principais objetivos abordar a importância da adoção do modelo de Gestão Democrática nas escolas. Pois atualmente este modelo tem se tornado uma das grandes apostas das organizações modernas, não sendo diferente no contexto escolar, contendo o seu princípio inscrito na Constituição Federal e na LDB, devendo ser adotado por todos os sistemas de ensino e nas escolas públicas do país.
Diante disso, é importante salientar, que adotando-se este modelo, o gestor Escolar aproveitará ao máximo a expertise de seus colaboradores, podendo criar espaços para diálogos e dedicando tempo às pessoas, para que os projetos e as questões do cotidiano da escola sejam cuidados por todos os envolvidos, desde professores, alunos, funcionários, pais de alunos e a comunidade escolar resultando em novas estratégias, minimizando conflitos e gerando soluções, visando melhorias na qualidade do ensino, instituindo uma gestão verdadeiramente democrática e participativa.
	Consequentemente, a utilização deste modelo gera resultados significativos no âmbito financeiro, administrativo e pedagógico, gerando assim a necessidade da busca e escolha de uma ferramenta de divulgação dos avanços obtidos. Para isto utilizaremos as mídias digitais como ferramenta de auxílio no processo de divulgação, apresentando um projeto de jornal digital. Possibilitando a integração e o uso da tecnologia através das mídias digitais nas escolas, tornando o processo de divulgação mais dinâmico, prático, atrativo e transparente.
	Almejando assim efetivamente um trabalho colaborativo, participativo, e aberto, para sugestões e críticas construtivas, visando sempre o aperfeiçoamento do trabalho desenvolvido.
2 A importância de uma gestão democrática participativa
Para compreendermos a importância da discussão acerca de “O papel da gestão participativa” tema apontado neste portfólio, faz-se necessário contextualizar a questão dos tipos de concepções de organização escolar, que se refere-se ao ato ou efeito de organizar, e estes tipos de concepções são determinados por elementos multifatoriais, fatores do tipo políticas da região, políticas educacionais, influências sofridas pela cultura local e as crenças dos profissionais que fazem parte da instituição.
Ao longo da história da educação, já tivemos o predomínio de alguns tipos de organizações, não significando que estas ainda não existam, ou que não serão mais utilizadas. Atualmente os gestores escolares buscam um tipo de organização mais moderna, preferencialmente a gestão democrática, por conter sua prescrição legal na Constituição Federal de 5 de outubro de 1988; na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) de 20 de dezembro de 1996; e no Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 10.172 de 9 de janeiro de 2001, sendo um dos princípios constitucionais da educação pública brasileira. Como podemos ver no artigo 206 da Constituição Federal de 1988, anunciado a seguir:
Art.206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
I- Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II- Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; 
V- Gestão democrática do ensino público, na forma da lei; 
VI- Garantia de padrão de qualidade.
 Sendo assim, a gestão democrática é um princípio consagrado pela Constituição vigente, abrangendo as dimensões pedagógicas, administrativas e financeiras.
 Baseando-se em estudos realizados no Brasil (LIBÂNEO, 2015, p. 103-104), é possível caracterizar quatro concepções de organização escolar e gestão mais comuns em nosso país: 
Concepção auto gestionária - baseia-se na responsabilidade coletiva, com ausência de direção centralizada e acentuação da participação direta e acentuada de todos. Tende a recusar o exercício da autoridade e formas mais estruturadas de organização, é um modelo onde os próprios profissionais são os gestores, sem ter um gestor máximo responsável.
Concepção interpretativa - Considera como elemento prioritário na análise dos processos de organização e gestão os significados subjetivos, as intenções e a interação entre as pessoas. Opõe-se fortemente à concepção científico- racional pela sua rigidez normativa e pela pretensa “objetividade” que atribui às formas de organização, pois entende que as práticas organizativas são socialmente construídas, com base nas experiências subjetivas e as interações sociais das pessoas.
Concepção democrático-participativa - Baseia-se na relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe. Acentua a importância da busca assumida por todos. Defende uma forma coletiva de tomada de decisões sem, todavia, desobrigar as pessoas da responsabilidade individual. Ou seja, uma vez tomadas as decisões coletivamente, cada membro da equipe deve assumir sua parte no trabalho e é uma das concepções mais buscada no âmbito da gestão escolar e organização da escola na atualidade. Visando a eleições de diretores a tomada de decisões ocorrendo de forma coletiva. E é importante para cada profissional da educação que está formado ou prestes a se formar, e que em breve estará atuando, devem trabalhar em busca da organização das escolas dentro desta concepção democrático – participativa, por que assim sendo atenderá o que está previsto na nossa legislação da educação, nas diretrizes curriculares, na própria constituição federal e na LBD. É importante salientar que a relação entre as características organizacionais e a atuação dos profissionais que compõem a estrutura escolar, pois a escola é uma instituição promotora de educação, e que se organiza para propagar e executar o projeto de educar para humanizar.
3 AS MÍDIAS DIGITAIS COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO.
 Com a forte tendência da reorganização escolar, para atender o que se preconiza a legislação, podemos identificar a necessidade de implementar nas escolas a gestão democrática. Consequentemente implementando uma gestão democrática participativa, a escola obterá resultados provenientes de trabalhos coletivos, envolvendo professores, funcionários, pais, comunidade, como também todos os seguimentos para a organização das frentes de trabalho, tais como: conselho escolar, conselho de representante de classe, associação de pais, mestres e funcionários e grêmio estudantil. 
E apesar do trabalho colaborativo e compartilhado não ser nada fácil, devido á inúmeros conflitos gerados entre as relações entre os envolvidos. O Gestor assumindo a posição de liderança, não impondo as decisões de forma autoritária, mas direcionando os grupos a reflexões fundamentais, considerando lugar de fala de cada segmento, negociando interesses, visando sempre benefícios para todos. Consequentemente os resultados começarão a aparecer, e com eles a necessidade de divulgação dos projetos e resultados da escola, que envolvam o financeiro, administrativo e pedagógico. E a criação de um espaço para que todos possam enviar sugestões e críticas construtivas, visando o aperfeiçoamentodo trabalho desenvolvido.
3.1 A implementação das TICs nas escolas.
Para isto a utilização das TICs e o uso de mídias a princípio para o uso no processo educativo possibilitará uma maior interação entre o trabalho de todos os componentes do grupo escolar, permitindo uma maior integração entre o administrativo e o pedagógico, contribuindo assim com o processo de divulgação de informações, com maior presteza e transparência possíveis, para que todos possam acompanhar, a utilização adequada das mídias digitais, beneficiando o diálogo entre gestão e comunidade.
Sette (1999) diz que:
[...] Além de apoiar as práticas pedagógicas, as TIC significam um importante instrumento que propicia a interação entre os atores do processo educacional, ampliando ainda as fronteiras espaciais, atingindo interlocutores extramuros da escola, da cidade e quiçá do país. As TIC oportunizam ao estudante, não apenas o acesso ao conhecimento humano, disponibilizado em meio digital ou via interatividade (in)direta com autores e leitores, mas, principalmente, a produção e difusão de sua própria criação. Esses novos meios de comunicação, quando democratizados, acessíveis a todos, ensejam e dão voz e poder ao cidadão.
Com a criação de ambientes virtuais todos tem a possibilidade de se relacionar trocando informações e experiências. Nesse sentido, a gestão do próprio conhecimento depende da infraestrutura e da vontade de cada indivíduo através do trabalho colaborativo, profissionais trabalham em equipe. 
 3.1 TDIC na comunicação escolar
A tecnologia educacional surgiu para que as escolas se adequassem as novas gerações ensinando de uma maneira mais assertiva e eficaz. Uma vez que a comunicação e os recursos estão em constante transformação, torna se necessário incluir a TDIC no ambiente escolar.
TDIC (Tecnologias digitais da informação e comunicação), são tecnologias que tem o computador e a internet como instrumentos principais e se diferenciam da TIC pela presença do digital, sendo uma evolução delas, que por sua vez utilizam o recurso de tecnologia para o processamento de informações. Pode se citar como exemplo de tecnologias digitais os computadores, tablets, celulares, lousas digitais, etc. 
Através de aplicativo como Google Classroom, CMSP, Facebook e WhatsApp são alguns desses recursos que possibilitam o acesso a comunicação digital publicando e atualizando as informações em tempo real entre escola e comunidade.
Há que se considerar, ainda, que a cultura digital tem promovido mudanças sociais significativas nas sociedades contemporâneas. Em decorrência do avanço e da multiplicação das tecnologias de informação e comunicação e do crescente acesso a elas pela maior disponibilidade de computadores, telefones celulares, tablets e afins, os estudantes estão dinamicamente inseridos nessa cultura, não somente como consumidores. Os jovens têm se engajado cada vez mais como protagonistas da cultura digital, envolvendo-se diretamente em novas formas de interação multimidiática e multimodal e de atuação social em rede, que se realizam de modo cada vez mais ágil. Por sua vez, essa cultura também apresenta forte apelo emocional e induz ao imediatismo de respostas e à efemeridade das informações, privilegiando análises superficiais e o uso de imagens e formas de expressão mais sintéticas, diferentes dos modos de dizer e argumentar característicos da vida escolar.
Todo esse quadro impõe à escola desafios ao cumprimento do seu papel em relação à formação das novas gerações. É importante que a instituição escolar preserve seu compromisso de estimular a reflexão e a análise aprofundada e contribua para o desenvolvimento, no estudante, de uma atitude crítica em relação ao conteúdo e à multiplicidade de ofertas midiáticas e digitais. Contudo, também é imprescindível que a escola compreenda e incorpore mais as novas linguagens e seus modos de funcionamento, desvendando possibilidades de comunicação (e também de manipulação), e que eduque para usos mais democráticos das tecnologias e para uma participação mais consciente na cultura digital. Ao aproveitar o potencial de comunicação do universo digital, a escola pode instituir novos modos de promover a aprendizagem, a interação e o compartilhamento de significados entre professores e estudantes.
Como podemos ver a utilização das TDIC como ferramentas fomentadoras da distribuição e compartilhamento de informações e de conhecimentos, torna-se realmente pertinente sua utilização um jornal digital escolar que possibilitará a realização de atos comunicativos, como poderemos verificar no projeto desenvolvido logo abaixo:
GERMINAR NEWS: O JORNAL DIGITAL DA EMEF MESSIAS DO AMARAL 
Dados de identificação:
Emef Messias do Amaral
Endereço: Rua Narciso Espitaleti, 358 Jd. dos Recantos
Equipe elaboradora:
Professor de Informática Douglas Sampaio
Professora de Artes Natalia B. Santos
Professor Edson Martins 
Público alvo: Comunidade da Escola Messias do Amaral e demais interessados em participar e acompanhar as atualizações da Unidade 
	
OBJETIVOS
	1. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação;
2. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
3. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
	
JUSTIFICATIVA
	
Informar sobre os resultados e demandas gerais da Unidade Escolar;
Aproximar a escola e sociedade promovendo sentimentos de pertencimento;
Estimular a interação entre os diversos setores escolares, incentivando o compartilhamento constante de informações para uma gestão realmente colaborativa.
	
Estratégias 
	
A gestão escolar irá comunicar aos docentes a construção de um Jornal digital produzindo notícias mensalmente, essas notícias divulgadas terá contribuição de todos os membros da escola e serão divulgadas a partir das sugestões de todos entrando em comum acordo. Cada segmento apresentará suas notificações e atualizações, como por exemplo divulgação de projetos de atividades físicas, cursos oferecidos pela escola em contra turno do aluno e para a comunidade no período noturno, calendário informando as datas de Paradas Pedagógicas, Reunião de Pais, Conselhos de Classe e reuniões do CGC, e festas comemorativas da escola, Prêmios conquistados pela escola, transparência com o orçamento disponibilizando o debate, ao filtrarem todos os conteúdos o Jornal será elaborado digitalmente pelos professores responsáveis pelo marketing digital da escola. 
	
FORMA DE DIVULGAÇÃO
	
O jornal será publicado em um portal através do site www.germinarnews.com.br e também na página oficial da Escola no Facebook e grupos de WhatsApp do CGC (Conselho de Gestão Compartilhada);
	
REFERÊNCIA
	
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#fundamental/a-area-de-linguagens
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos que, por meio do desenvolvimento deste portfólio em grupo, os conteúdos discutidos contribuíram significativamente para nossa reflexão sobre as disciplinas estudadas no semestre vigente, principalmente o que tange o modelo de Gestão Democrática Participativa, das suas peculiaridades e importância de implementação, tal como suas beneficies relacionadas a seguir a legislação como também a de se desenvolver um trabalho colaborativo participativo, onde valorização de todos os envolvidos desde professores, funcionários,pais de alunos e grêmios estudantis são envolvidos. 
Podemos também contemplar a importância da busca de conhecimentos e aperfeiçoamento quanto ao uso das TICs seguidas da TDICs nas instituições escolares, e o uso das mídias digitais como meio de divulgação de informações através do desenvolvimento e o uso de um jornal digital buscando a maior transparência possível com intuito de atrair e informar a comunidade e a todos para que possam assim se aproximar e sentir se um membro participativo que notando que suas sugestões e criticas construtivas foram aceitas e filtradas pois a escola não pode ser apenas construído por um único membro ou seja o gestor escolar, mas oportunizando docentes, alunos, pais e profissionais da escola a sugerir o melhor caminho para um bom convívio, pois todos são importantes neste processo de formação de cidadãos, a escola é laica e respeita a cultura de todos e essa participação faz com que o aluno que é o protagonista de tudo isto sinta se confortável nesse ambiente educativo, pois um aluno satisfeito com a unidade escolar faz com que sua família e comunidade participem e contribuam para este bem estar.
5 Referências
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: RIDELL, 1999.
 	. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394, de 24 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ L9394.htm>. Acesso em: 18 dez. 2017.
 	. Lei nº 13.005, de 20 de junho de 2014. Disponível em: < http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm>. Acesso em: 19 dez. 2017.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 6. ed. rev. E ampl. São Paulo: Heccus editora, 2015.
SETTE, S. S. A tecnologia contribuindo para uma escola cidadã. TV Escola - Salto para o Futuro. Série: Retratos da Escola. 1999.
CANDAU, Vera Maria Ferrão – Educação, escola e cultura(s): construindo caminhos. Revista Brasileira de Educação, 2003.
catalogo.educacaonaculturadigital.mec.gov.br/hypermedia_files/live/gestao/pagina-17.html

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