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Três Ensaios sobre a sexualidade - organização de fases da libido

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Três Ensaios sobre a sexualidade - organização de fases da libido 1
Três Ensaios sobre a 
sexualidade - organização de 
fases da libido
Freud propõe o conceito de organização pré-genital, e assim a noção de fase da 
libido passou a ser possível.
Fase libidinal: etapa do desenvolvimento sexual da criança caracterizada por uma 
certa organização da libido determinada ou pela predominância de uma zona 
erógena ou por um modo de relação de objeto.
Freud não usou o termo "fase" só para designar as etapas de evolução da libido. 
Ele esteve desde 1896 numa tentativa de estabelecer períodos do desenvolvimento 
individual, que estariam relacionados a zonas erógenas determinadas.
Freud desenvolveu o conceito de organização da libido e suas fases a partir da 
noção de zona erógena e da suposição que algumas partes do corpo eram 
predestinadas a erogeneidade, propriedade do corpo próprio e seus órgãos em 
produzir excitações sexuais.
Primeiramente distingue dentre as organizações pré-genitais duas fases: a oral (ou 
organização sexual pré-genital canibal) e a sádico-anal. 
Somente em 1923 que ele inclui uma terceira fase: a fálica, que apesar de genital 
reconhece somente o masculino, sendo uma fase dominada pelo complexo de 
castração, que seria o declínio do Édipo.
Fase oral: primeira fase da evolução sexual pré-genital (disposição da libido 
nos estágios anteriores ao da genitalidade infantil, no desenvolvimento da libido no 
homem a fase de primazia genital deve ser precedida por uma 'organização pré-
genital', em que o sadis mo e o erotismo anal desempenham os papéis principais). 
Nela o prazer ainda está ligado à ingestão de alimentos e à excitação da 
mucosa dos lábios e da cavidade bucal. A pulsão sexual mantém uma relação 
Três Ensaios sobre a sexualidade - organização de fases da libido 2
com o instinto de nutrição, ao mesmo tempo adquirindo independência com relação 
a ele e se satisfazendo de forma autoerótica. A vivência de satisfação constitui a 
base do desejo e é uma experiência oral, daí a ligação entre desejo e satisfação. 
Usando os conceitos de fonte, objetivo e objeto da pulsão, a fonte, na organização 
oral, é a zona oral e o objeto é o seio, onde o objetivo é incorporação do 
objeto. 
→ não se caracteriza apenas pelo predomínio de uma zona de corpo, mas também por 
um modo de relação de objeto: a incorporação.
Propuseram que fosse dividida em duas: a precoce, seria caracterizada pela 
função de sucção e oral-sádica é caracterizada pelo aparecimento dos dentes, 
com a função de morder. O modo de relação é a incorporação e implica a 
destruição de um objeto, gerando um sentido de ambivalência, que é 
acompanhada pela fantasia da criança de ser comida ou destruída pela mãe.
Fase anal-sádica: É a segunda fase pré-genital da sexualidade infantil (situada 
entre os dois e os quatro anos, aproximadamente). Essa fase é caracterizada por 
uma organização da libido sob a zona anal e por um modo de relação de objeto 
que Freud denomina "ativo” e “passivo".
→ freud descreveu uma oposição entre duas correntes que persiste por toda a vida 
sexual já está desenvolvida: elas não podem ainda, contudo, ser descritas como 
masculina e feminina. 
Essa fase está impregnada de valor simbólico, sobretudo ligado às 
fezes. A atividade de dar e receber tá ligada a expulsão e retenção das fezes, 
salientando num artigo a equivalência simbólica entre as fezes e o dinheiro.
Fase fálica: 1923. Corresponde à organização da libido que vem depois das fases 
oral e anal, na qual já há um predomínio dos órgãos genitais. O que a distingue 
fundamentalmente da fase genital madura é que nela a criança reconhece 
apenas um órgão genital: o masculino. A oposição entre os sexos é 
caracterizada pela castração, isto é, pela distinção fálico-castrado.
Nos Três Ensaios ele sustenta a tese de que a libido é de natureza masculina, 
tanto na mulher como no homem e que a zona erógena diretriz da criança de sexo 
Três Ensaios sobre a sexualidade - organização de fases da libido 3
feminino é localizada no clitóris, que é o homólogo da zona genital masculina 
(glande).
→ A fase fálica é o ponto culminante e o declínio do complexo de Édipo pela 
ameaça da castração. No caso do menino, a fase fálica se caracteriza por um 
interesse narcísico que ele tem pelo próprio pênis em contraposição à descoberta 
da ausência de pênis na menina.
→ castração: quando o menino torna-se consciente das diferenças entre os órgãos 
genitais masculinos e femininos e assume que o pênis do sexo feminino foi 
removido criando-se uma angústia que seu pênis será cortado por seu rival, a 
figura do pai, como punição por desejar a figura da mãe
→ Na menina, essa constatação determina o surgimento da inveja do pênis e o 
consequente “porque esta não lhe deu um pênis”, o que será compensado com o 
desejo de ter um filho

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