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1 - Aspectos econômicos, políticos e sociais, a história do prevencionismo

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Começamos esta matéria entendo o que foi o prevencionismo e a importância da atual Prevenção de Acidentes. Para isso, vamos rever a história e contá-la mostrando alguns fatos ocorridos.
Dentro da revolução industrial alguns capitalistas tomaram a decisão da aquisição de máquinas e, para este propósito, tiveram que empregar novos funcionários, que as fizessem funcionar.
Os empresários buscavam uma escala maior na sua produção, aumentando os níveis de produtos fabricados.
Dentro dos processos produtivos, tal trabalho era, então, executado por empregados homens, mulheres e uma parte por crianças, sem o mínimo cuidado com as doenças e o estado físico dessas pessoas, de um modo geral.
O Capitalista da época pensava que tal mão de obra extremamente barata traria alto benefício econômico, mesmo que não houvesse o menor caráter humano em suas condições laborais. Muitas mortes e graves acidentes eram relatados, sem nenhum efeito que pudesse mostrar uma preocupação ou uma análise de melhoria.
Relatos e anotações da época mostravam que tais funções eram desempenhadas em locais totalmente insalubres, muitos deles fechados e com lato índice de barulho ocasionado por máquinas. Diversas lesões devido ao trabalho por repetição aconteciam, mas nada se fazia para entender ou melhorar tais processos. Com isso, índices alarmantes de doenças funcionais ocasionadas pelas atividades começavam a aumentar.
Se fazia neste momento uma seleção de trabalhadores, na qual somente os mais fortes iriam sobreviver.
Um fato marcante da época foi quando Friedrich Engels, que foi um empresário e teórico revolucionário, numa visita a Inglaterra, no ano de 1844, relatou que a sua visão dos empregados que ali estavam se assemelhava a soldados que tinham regressado de uma guerra, ou um quase massacre.
Ele relatou em diversos documentos que nunca tinha presenciado tantos homens vagando pelas cidades em total flagelo de saúde, na sua maioria desempregados. Constatou muitos problemas motores e que uma grande parte deles apresentavam deformidades físicas.
Se dava ali, naquele momento um grande “combate” entre as máquinas e as condições subumanas nas quais os empregados eram obrigados a trabalhar. Outra constatação bem marcante da época era que a valorização do bom empregado era aquele que, sem reclamar, desempenhava suas tarefas, mesmo colocando suas vidas em risco eminente.
Quando se tocava nos assuntos de prevenção, tal fato era tido como um sinal de rebeldia ou até mesmo de fraqueza física do empregado.
Nem os capitalistas e muito menos os empregados da época tinham a real noção social do significado de um acidente de trabalho ou lesões de qualquer tipo. 
Tais situações eram tão rudimentares e sem sentido neste caminho que começou a criar uma indignação da proporia sociedade da época. Começou, então, a existir movimentos contra a não proteção do trabalhador.
Podemos relatar que um fato também de vulto histórico ocorreu em 1802, ainda na Inglaterra. Foi emitido um documento em forma de lei tratando da prevenção da saúde e da moral de aprendizes e de outros empregados de setores produtivos da indústria. Neste momento se instituiu que inspeções contatastes iriam existir, ficando tal função para os magistrados e para o clero.
Outro fato no âmbito prevencionista aconteceu no ano de 1833, em que as obrigações de inspeção seriam feitas pelo governo. Isso acabou gerando outros marcos nesta luta por melhores condições de trabalho. No ano de 1844 uma nova cláusula foi inserida, tornando obrigatório o uso de proteção no maquinário e a anotação dos acidentes ocorridos. 
Neste mesmo século, outros locais que passavam por suas próprias “revoluções industriais” também começaram a se voltar para o prevencionismo. Na França surgiu a 1ª associação de prevenção para o âmbito industrial.
Um grande expoente dentro desta linha de defesa foi Engelbert Dollfuss, um grande defensor de princípios morais e éticos, que constantemente citava: "O empregador deve mais do que salários aos seus empregados. É seu dever zelar por condições físicas e morais e esta obrigação, puramente moral, que não pode ser substituída por qualquer espécie de remuneração, deverá ter preferência sobre outras considerações de interesse privado".
Pelo lado Norte Americano, toda a ideia de “revolução industrial começou mais tarde e um fato ocorrido refere-se ao 1º ato de governo, que colocou diretrizes na prevenção de acidentes na indústria. Este fato se deu em forma de lei, em 1877, e em seu texto se exigia a forma correta de manuseio de protetores sobre correias de transmissão, guardas sobre eixos e engrenagens expostos. Trazia, ainda, uma destaque sobre a organização e limpeza das máquinas que estavam em pleno funcionamento.
Outro fato importante dentro desta lei foi o destaque dado para as saídas de emergências, tomando-se ações para evacuação em casos de incêndios ou outra qualquer emergência. Estava, neste momento, sendo iniciada a linha do prevencionismo norte americano.
Outros fatos ainda podem ser citados na narrativa de dados e momentos históricos, como a criação da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Dentro da OIT, na convenção de número de 176 aborda-se dentro da linha do trabalho em minas o prevencionismo e salienta-se outras Convenções, como a Convenção sobre a abolição do trabalho forçado, dentre outras. 
No Brasil temos hoje em nossa constituição federal leis que abordam claramente o prevencionismo com uma distinta demonstração de preocupação com a segurança dos trabalhadores. Podemos encontrar artigos como o XXXIII onde se diz:”- proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)”
E necessário que conheçamos a Constituição federal para que nela a área de engenharia de segurança do trabalho possa estar sempre regimentada na forma da lei.
 
 
Atividade extra
O vídeo de hoje foi preparado especialmente para você que sempre teve dúvidas sobre o que é acidente de trabalho e quer saber sobre as repercussões desse evento para empresa e trabalhador.
Assinta o vídeo: https://youtu.be/YlWOToqX0LQ
 
 
 
Referência Bibliográfica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT ). NBR 14724. Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
BOENTE, A.; BRAGA, G. Metodologia Científica Contemporânea para Universitários e Pesquisadores. Rio de Janeiro: Brasport, 2004.
COSTA, S. F. Método Científico. Os caminhos da investigação. São Paulo: Harbra, 2001.
HIRATA,M.H/ Filho, Jorge Mancini – Manual de Biosegurança – Editora Mande Ltda, 2002, SP – email : info@mande.com.br / www.mande.com.br;
FREITAS, Carlos Machado de Souza Porto/ Marcelo Fiapo de Machado, Jorge mesquita Huet – ACIDENTES INDUSTRIAIS AMPLIADOS – Editora Fiocruz – 2000 – RJ;
SAAD, Eduardo Gabriel e outros – INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO – Textos básicos para e estudantes / Fundacentro – 1981 – SP;
ENGINEERING DEPARTAMENT, published by – ENGINEERING ASPECTS OF PROPERTY DAMAGE PREVENTION IN OPEN – CUT CONSTRUCTION – Wrigth e Potter Pririting Company – 1949 – Boston ;
ENGINEERING DEPARTAMENT, published by FOREMANSHIP and ACCIDENTS PREVENTION INSDUSTRY – American Muteral Liability Company – 1943- BOSTON, Massachusetts;
ROUSSELET, Edson da Silva / Falcão , Cesar – A SEGURANÇA NA OBRA (Manual Técnico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais) Editora Interciência Ltda, RJ;
PHILLIP Júnior, Arlindo (organizador) – SANEAMENTO DO MEIO – Fundacentro – 1982, SP;
REIS, Jorge Santos e outro – MANUAL BÁSICO DE PROTEÇÃO CONTRA INCENDIOS – Fundacentro – 1987, SP;
LUCARINY, J.G- MANUAL DE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS – Departamento de Assistência Técnica à Média e pequena Empresa, Manuais CNI (Confederação Nacional da Industrias),RJ;
HIRATA,M.H/ Filho, Jorge Mancini – Manual de Biosegurança – Editora Mande Ltda, 2002, SP – email : info@mande.com.br / www.mande.com.br;FREITAS, Carlos Machado de Souza Porto/ Marcelo Fiapo de Machado, Jorge mesquita Huet – ACIDENTES INDUSTRIAIS AMPLIADOS – Editora Fiocruz – 2000 – RJ;
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REIS, Jorge Santos e outro – MANUAL BÁSICO DE PROTEÇÃO CONTRA INCENDIOS – Fundacentro – 1987, SP;
LUCARINY, J.G- MANUAL DE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS – Departamento de Assistência Técnica à Média e pequena Empresa, Manuais CNI (Confederação Nacional da Industrias),RJ.
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