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MASSOTERAPIA 
Daniele Simão
Cosméticos, óleos e 
essências na massoterapia
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Relacionar os cosméticos indicados para massagem.
 � Reconhecer a história da aromaterapia e seus efeitos.
 � Identificar os principais óleos essenciais associados aos diversos tipos 
de massagem.
Introdução
Se a massagem, por seus aspectos confortantes e reequilibrantes, já é 
uma das terapias mais procuradas quando se deseja qualidade de vida e 
bem-estar, sua associação a cosméticos, óleos essenciais e aromaterapia é 
um forte convite à saúde física e emocional. Potencializando seus efeitos, 
essa associação se apresenta como relevante diferencial de marketing, 
por sua capacidade de despertar sentidos e sensações, oferecendo ex-
periências únicas para os clientes e promovendo equilíbrio entre corpo, 
mente e espírito. Não poderiam ser melhores os resultados da conexão 
entre esse dois importantes sentidos, o toque e o olfato. 
O emprego da aromaterapia como recurso terapêutico não é recente. 
Entretanto, o desenvolvimento dessa técnica em níveis profissionais mais 
elevados tem sido estimulado pela busca crescente por tratamentos na-
turais e complementares que contribuam para promover o relaxamento, 
a renovação de energias, a elevação da autoestima e o bem-estar. 
Neste capítulo, você conhecer os cosméticos indicados para qualificar 
a prática da massagem; vai estudar a história da aromaterapia e vai apren-
der como é possível associar a técnica de massagem a ela, aos cosméticos 
e aos óleos essenciais, agregando experiências únicas e inesquecíveis a 
sua prática profissional. 
Cosméticos para massagem
É bem provável que você já tenha observado que maioria dos produtos cos-
méticos são aplicados com movimentos de massagem. Isso ocorre porque ela 
promove a melhora da circulação periférica, consequentemente da oxigenação 
e nutrição dos tecidos, facilitando a permeação de ativos na pele. Em contrapar-
tida, o uso de cosméticos durante as sessões de massagem também potencializa 
seus resultados, conforme a ação de cada ativo. Ou seja, a massagem e o uso 
de cosméticos são interdependentes e complementares. 
Vale ressaltar que nem todo tipo de massagem exige o uso dos cosméticos, 
como ocorre com as técnicas de drenagem linfática e shiatsu. Contudo, eles 
são bem-vindos para auxiliar no deslizamento das manobras, favorecendo o 
toque e a sensação de bem-estar. 
A história dos cosméticos remete aos tempos em que o homem começou 
a escrever. Nos primórdios da humanidade, há mais de 30 mil anos, os ho-
mens pré-históricos já pintavam seus corpos. Milênios depois, já na época 
de Cleópatra, considerada como símbolo da Cosmetologia por seus banhos e 
maquiagens, os cuidados com a pele já chegavam a elevados níveis de requinte. 
Novo grande desenvolvimento nessa área ocorreu no período pré e pós Segunda 
Guerra Mundial, quando o desenvolvimento dos tensoativos possibilitou a 
fabricação de produtos unindo substâncias completamente distintas, como 
os componentes aquosos e oleosos. 
O termo “cosmético” vem do grego kosmetikós e se refere a adornos e 
enfeites e foi proposto no século XVI, tendo como a raiz palavra cosmos 
(ordem). Originalmente, se referia a substâncias naturais destinadas a suavizar 
e dar brilho aos cabelos. Somente após a Segunda Guerra Mundial, adquiriu o 
significado amplo que lhe conferimos atualmente, designando toda substância 
utilizada para embelezar a pele e seus anexos. 
Atualmente, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) descreve 
cosméticos como produtos para o uso externo, destinados à proteção e/ou ao 
embelezamento das diferentes partes do corpo
Cosméticos são preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, 
de uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, 
unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da 
cavidade oral, com objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, 
alterar sua aparência e/ou corrigir odores corporais e/ou protegê-los em bom 
estado (BRASIL, 2005, documento on-line).
Cosméticos, óleos e essências na massoterapia2
Com o desenvolvimento de novas substâncias químicas, os cosméticos 
assumiram funções biológicas, aplicando-se o conceito tanto aos produtos de 
beleza quanto aos de higiene e tratamento da pele, cabelos, unhas e dentes. 
Em nosso foco de estudo, vamos considerar o cosmético com a finalidade 
específica de tratar a pele, prevenindo sua deterioração, devolvendo seu equi-
líbrio fisiológico, limpando, corrigindo e embelezando a pele e seus anexos 
(BARATA, 2002). 
Nesse contexto, percebemos que o mercado desses produtos vem refletindo 
as mudanças culturais e de comportamento do consumidor, que passou a buscar 
o equilíbrio entre o corpo e a mente, o bem-estar e a recuperação da qualidade 
de vida. Com base nessas mudanças, diferentes áreas de conhecimento vem 
aprofundando pesquisas e passaram a oferecer novos produtos e conceitos. 
Os cosméticos adquiriram características de uso tópico e suas formulações 
incorporaram ingredientes bioativos, capazes de operar na fisiologia e na 
estrutura da pele, ampliando as possibilidades de ação preventiva e/ou de 
retardar o envelhecimento cutâneo (PEREIRA, 2013). 
É justamente nesse ponto, em que a ação dos cosméticos pode ajudar na 
prevenção e chega à possibilidade de reparação tecidual, que você pode aliá-
-los à massagem, potencializando resultados como relaxamento, bem-estar 
e cuidados com a pele. 
É importante que você saiba que o uso de cosméticos nas massagens não se restringe 
somente ao objetivo de deslizamento, embora muitos profissionais ainda acreditem 
nessa premissa. 
Todo cosmético, independente de ser formulado como natural, orgânico ou 
não, é composto por substâncias químicas que são bases da vida e interferem 
direta ou indiretamente, de maneira benéfica ou não, nas interações da pele 
e do organismo humano. 
Atualmente, grande parte dos cosméticos contem ativos com desempenhos 
específicos, que potencializam os efeitos fisiológicos das massagens, como 
melhora da circulação sanguínea, redução de edema, ação lipolítica, nutrição 
celular, entre outras. Por isso, é necessário que você tenha um conhecimento 
3Cosméticos, óleos e essências na massoterapia
básico sobre a cosmetologia, relacionando esses efeitos fisiológicos com a 
ação dos ativos, de maneira eficiente e eficaz.
Para tanto, é necessário analisar qual o princípio ativo e a forma cosmética 
do produto a ser aplicado com a massagem, lembrando que esses fatores deter-
minam o efeito na pele, definindo assim as ações que serão potencializadas. 
Como exemplo de ativos, podemos citar cafeína, arnica, vitamina E, centella 
asiática, entre outros. 
Já a forma cosmética se refere à maneira como o produto se apresenta, 
considerando suas características físico-químicas, funcionalidade, percepção 
sensorial, estabilidade, segurança e eficácia. 
Também sua escolha deve ser orientada pelo objetivo da massagem, pen-
sando em aspectos como deslizamento, emoliência, hidratação, penetração/
permeação do ativo na pele, ação do ativo somada ao efeito fisiológico da 
massagem, entre outros. 
Entre as formas de apresentação mais utilizadas em massagens estão: 
 � Óleos — preferidos por seu poder de deslizamento, composição e 
possibilidade de sinergia com óleos essenciais. 
 � Cremes — promovem deslizamento adequado proporcionando melhor 
sensorial, agregando tanto ativos hidrossolúveis quanto ativos liposso-
lúveis específicos para tratamentos como celulite, redução de medidas, 
nutrição e revitalização. Neutros e sem ativos podem ser associados 
aos óleos essenciais. 
 � Fluidos aquosos — agregam ativos que estimulam a circulação, como 
extratos termogênicos (gengibre, pimenta, cacau, cravo, canela, café 
verde), que aceleram o metabolismo, facilitam a drenagem e, no uso 
localizado, potencializam tratamentos de celulite e redução de medidas.� Geles — pouco utilizados para massagem, possuem alta concentração 
de água, proporcionando refrescância, sensorial leve, agradável e não 
oleoso.
 � Talcos — embora pouco utilizados no Brasil, garantem excelente sen-
sorial e podem também agregar princípios ativos. São excelentes para 
massagens que exigem mãos mais firmes, evitando que escorreguem, 
ou para peles mais oleosas. Auxiliam nas manobras, evitando o atrito 
direto com a pele, porém não garantem tanto deslizamento quanto as 
demais formas cosméticas (PEREIRA, 2013).
Cosméticos, óleos e essências na massoterapia4
Assim, a eleição da forma cosmética e dos ativos será determinada pelo 
objetivo da massagem, buscando potencializar sua função ou resultado espe-
rado, conforme ilustra a Figura 1.
Figura 1. Objetivo e técnica correta.
Diminuição do edema
Redução da celulite e gordura
Alívio de tensões e dores musculares
Drenagem
Modeladora
Relaxante
Observe que você pode encontrar, num mesmo produto, uma combinação de 
ativos que atuará de forma a complementar e/ou potencializar a ação principal 
pretendida. Temos um bom exemplo nos produtos indicados para as massagens 
modeladoras, cujo objetivo é atuar na redução de medidas, exigindo que seus 
principais ativos atuem na inibição do processo de maturação e acúmulo das 
células de gordura, bem como para ativar sua degradação pelo processo de 
lipólise (quebra da gordura), além de estimular a microcirculação.
Nesse contexto, confira alguns ativos e seus efeitos: 
 � alecrim — anti-inflamatório, estimulante e tonificante; 
 � algas marinhas — ricas em vitaminas e sais minerais, possuem efeito 
hidratante e protetor da pele, além de estimularem a circulação e eli-
minação de toxinas; 
 � aloe vera — anti-inflamatória, rica em aminoácidos e vitaminas, com 
ação calmante e regeneradora; 
 � amêndoa doce — emoliente, nutritiva e calmante;
 � aminofilina — liporredutora, anticelulite;
 � arnica — calmante, descongestionante e estimulante;
 � aveia — hidratante e emoliente;
 � avelã — emoliente;
 � bardana — desintoxicante, anti-inflamatória e antisséptica;
5Cosméticos, óleos e essências na massoterapia
 � bejoim — antisséptico, cicatrizante;
 � bétula — indicada para aliviar dores nos músculos e articulações por 
possuir propriedades cicatrizantes, firmadoras e protetoras da pele; 
 � Bioex Antilipêmico® (arnica, castanha-da-índia, centelha asiática, algas, 
hera, erva-mate e cavalinha) — descongestionante, anti-inflamatório 
e lipolítico, ativa a circulação e o metabolismo;
 � cacau — com alta capacidade de hidratação, evita o ressecamento e 
perda de água da pele, enquanto e seu aroma característico do chocolate 
leva à imediata associação com ensações de prazer e conforto; 
 � cafeína — anticelulítico, aumenta o metabolismo e a circulação;
 � canela — tonificante, antisséptica e estimulante;
 � castanha-da-índia — antiedematosa, protetora da parede dos vasos;
 � castanha-do-pará — hidratante, emoliente e revitalizante;
 � cavalinha — adstringente, emoliente, cicatrizante e tonificante;
 � centelha asiática — anti-inflamatória, cicatrizante, aumenta a circulação, 
o metabolismo e a síntese de fibroblastos;
 � chá-verde — anti-inflamatório, antioxidante, antilipídico e estimulante 
da circulação periférica;
 � chá-vermelho — desintoxicante, antioxidante;
 � DMAE — tensor;
 � gengibre — estimulante, aumenta a circulação;
 � gérmen de trigo — hidratante, antioxidante, cicatrizante;
 � ginko biloba — antioxidante, nutritivo, estimulante, oxigenante e me-
lhora a circulação;
 � girassol — emoliente, hidratante, anti-inflamatório, nutritivo;
 � guaraná — anticelulite, estimulante e lipolítico;
 � macadâmia — regeneradora e emoliente;
 � manteiga de cacau — emoliente;
 � manteiga de karité — emoliente, regeneradora;
 � pimenta (capsicum) — estimulante, vasodilatador;
 � silício orgânico — anti-inflamatório, regenerador epidérmico, hidratante 
com elevada permeabilidade cutânea e fixação dérmica;
 � Xantagosil C (silício orgânico com xantina) — lipolítico e antiedema. 
Como requisitos para escolha dos cosméticos, consideramos que devem ter 
excelente deslizamento e rendimento, ótima penetração dos ativos e sensorial 
agradável durante e após a massagem, aumentando a sensação de relaxamento. 
Não podem, de forma alguma ser irritantes e tampouco manchar as roupas 
Cosméticos, óleos e essências na massoterapia6
dos clientes. Espera-se que os produtos, além de seguros, eficazes e fáceis 
de aplicar e espalhar tenham um aspecto visual atrativo e aroma agradável.
De maneira geral, o cosmético é composto por várias substâncias ou componentes 
conhecidos como matérias-primas, classificadas em quatro grupos principais: ativos, 
aditivos, produtos de correção ou ajustamento e veículos ou excipientes. A interação 
entre essas matérias-primas compõem a formulação de um produto cosmético e 
garante sua eficácia. 
Os ativos são as matérias-primas que respondem pela ação do cosmético; os aditivos 
conferem cor e fragrância, de acordo com o composto de marketing do cosmético, 
e também podem atuar em sua conservação; produtos de correção ou ajustamento 
definem características como pH, estabilidade, emoliência ou espessamento da fórmula; 
e, por fim, os veículos ou excipientes dão sustentação física ao composto, possibilitando 
sua aplicação. 
Como vimos, os cosméticos despertaram grande interesse em razão de 
seus efeitos de bem-estar e qualidade de vida durante a prática de massagem. 
Sua aplicação é simples e eficaz como medida potencializadora de resultados 
e como fator motivador. 
A seguir, você conhecerá os efeitos da Aromaterapia associada às mas-
sagens, potencializando resultados e também como ferramenta de marketing 
principal para atrair clientes. Você irá conhecer os resultados dessa técnica e 
tenho certeza que ficará com vontade de conhecer os principais óleos essenciais 
e suas formas de sua aplicação.
7Cosméticos, óleos e essências na massoterapia
História da aromaterapia e seus efeitos 
O que vem a sua mente quando conversa sobre manter uma vida saudável 
com aquilo que natureza nos oferece de melhor? Ervas, plantas, cosméticos 
naturais? Pois bem, quando falamos em massagem, um dos métodos mais 
naturais e simples existentes é a aromaterapia, entendida como ciência que 
estuda a saúde física e mental por meio da aplicação tópica e/ou inalação de 
óleos essenciais. Este termo foi proposto pela primeira vez pelo perfumista 
René-Maurice Gatefossé, no ano de 1928. 
Talvez você já tenha ouvido também o termo aromacologia, mas esse 
conceito se refere à ciência que trata das pesquisas e estudos sobre as relações 
entre os aromas e seus efeitos psicofisiológicos, envolvendo áreas como quí-
mica, farmacologia, neurofisiologia e cosmetologia, fornecendo os subsídios 
científicos para fundamentar aromaterapia (CORAZZA, 2002). 
O uso de substâncias aromáticas a fim de despertar reações emocionais 
positivas não é recente. Essa prática remonta milhares de anos, desde as civi-
lizações mais antigas. A civilização egípcia é uma das mais conhecidas pelo 
uso de plantas aromáticas, mas, mesmo antes dela, diversas culturas orientais 
já aplicavam plantas aromáticas, defumações e incensos em cerimônias, em 
rituais, na culinária e até na medicina. 
Ao longo dos anos o ser humano se afastou dessa prática, perdendo per-
cepção quanto à restauração e manutenção de sua saúde por meio da natureza, 
das ervas e das plantas. Atualmente, essa tradição passou a ser resgatada pela 
aromaterapia e pelo uso dos óleos essenciais. 
É provável que você esteja curioso para saber como tudo começou. Não é 
possível determinar datas exatas, mas já se comprovou o uso de ervas curativas 
em cavernas, por volta de 18.000 a.C. No museu do Louvre, na França, são 
estudados e classificados indícios que permitem acompanhar a história da 
aromaterapia em diferentes situações históricas, conforme segue. 
 � Antiguidades orientais — reúne cerâmicas utilizadas para guarda de 
líquidos e incensóriospara queima de ervas datados de 7.000 a.C. na 
Mesopotâmia, Irã e países do Levante que abrigavam as Civilizações 
do Oriente Próximo. 
 � Antiguidades egípcias — uso de incensos em rituais e prática de mumi-
ficação, realizada com bandagens emergidas em substâncias extraídas 
de plantas aromáticas ou óleos essenciais destinados à conservação 
de corpos (substâncias de grande valor econômico e uso restrito aos 
sacerdotes e faraós). 
Cosméticos, óleos e essências na massoterapia8
 � Antiguidades grega, etrusca e romana — uso de aromas pelas castas 
nobres em rituais religiosos e na decoração doméstica; recipientes 
para armazenamento de pomadas, unguentos, mel e óleos vegetais. 
Ressalta-se também que diversas plantas aromáticas foram nomeadas 
pela cultura greco-romana, como o alecrim (rosmarinus — orvalho do 
mar) e a lavanda, essa associada ao verbo lavar em razão do hábito dos 
banhos termais romanos, com maços de lavanda para aromatizar a água.
 � Antiguidades islâmicas e idade média — materiais de destilação 
que permitiam a extração dos princípios ativos de plantas aromáticas 
em forma líquida, os conhecidos óleos essenciais (AMARAL, 2015). 
A atual expansão da aromaterapia começou na Europa, durante a Segunda 
Guerra Mundial, quando um cirurgião francês utilizou óleos essenciais para 
tratamento de feridas. A partir dessas experiências, a prática foi introduzida 
na medicina francesa e empregada também em ambientes hospitalares da 
Inglaterra, como unidades de terapia intensiva, salas de parto e de espera 
(MALUF, 2008). 
Assim, podemos dividir a história da aromaterapia em três grandes perí-
odos, conforme as formas de sua utilização e seu desenvolvimento científica 
e tecnológico: 1) emprego de unguentos e uso de ervas em defumações e 
incenso; 2) óleos essenciais, álcool, perfumes e elixires e 3) óleos essenciais, 
farmacologia e química (AMARAL, 2015). 
No primeiro período, compreendido até 1000 d.C., quando ainda não se 
conhecia o óleo essencial na forma líquida, eram utilizados extratos oleosos 
ou alcoólicos de fermentados, como o álcool de vinho, por exemplo. Os tra-
tamentos naturais aromáticos, com plantas sagradas, poções ou unguentos 
tinham conotação mística e espiritual e eram de uso exclusivo de sacerdotes 
e líderes espirituais, tudo realizado de forma empírica e intuitiva, transmitida 
de geração em geração. 
Já o segundo período, que vai da descoberta da destilação ao desenvol-
vimento da indústria petroquímica, permitiu que os óleos essenciais fossem 
extraídos e aplicados em soluções oleosas e alcoólicas. Passaram a modelar 
comportamentos e permitiram o desenvolvimento de novos hábitos de con-
sumo, como o uso de perfumes, cosméticos e produtos de higiene pessoal e 
de limpeza. Avicena, protagonista desse período, ficou conhecido como pai 
da destilação a vapor. O período é marcado, ainda, pela transformação de 
alquimistas em químicos, constituindo as bases da Farmácia e da Medicina 
modernas, destacando-se Paracelso, médico e alquimista, com seus estudos 
sobre extração. 
9Cosméticos, óleos e essências na massoterapia
Por fim, o terceiro período, iniciou-se em 1900, com os trabalhos do Dr. 
René-Maurice Gatefossé, na França, de Paolo Rovesti na Itália, e Dr. Arthur 
Penfold na Austrália, entre outros. Este último, foi pioneiro no estudo e na 
difusão do óleo essencial de melaleuca (tea tree). Marcado pelo conhecimento 
tecnológico e pela comprovação científica, esse período consolidou o óleo 
essencial como princípio ativo aplicável à beleza e à saúde, passando a ser 
utilizado em difusores para aromatização de ambientes; em massagens, como 
potencializador de seus efeitos; em banhos para tratamento dos sistemas 
respiratório e nervoso; em fricções ou compressas para dores e como auxi-
liares nos processos de cicatrização; em escalda-pés para alívio de dores e de 
inchaços nos pés; em pulverizações para aromatizar e desinfetar ambientes 
domésticos e profissionais. 
Ao longo dos tempos, pesquisas foram realizadas a fim de entender os 
efeitos fisiológicos e os benefícios dos óleos essenciais associados ao toque 
e à massagem. 
Com o toque e os movimentos da massagem, são liberados importantes 
mediadores do sistema nervoso, que agem sobre as emoções humanas, como a 
endorfina e a serotonina, que geram a sensação de bem-estar. Sabe-se, ainda, 
que a massagem pode despertar lembranças corpóreas que uma pessoa sequer 
imaginava ter, permitindo a liberação de energias bloqueadas, com efeitos 
benéficos a sua saúde física, emocional e psicológica. 
Por outro lado, os óleos essenciais oferecem propriedades medicinais 
decorrentes de seus princípios ativos, que facilitam os processos metabólicos, 
regenerativos e antissépticos. Além disso, estimulam as células olfativas que 
transmitem impulsos nervosos, determinando reações fisiológicas, psicológicas 
e intelectuais capazes de originar sensações positivas para o organismo. 
Assim, você pode perceber que, associadas, ambas as técnicas são com-
plementares e potencializam a sensação de melhora e bem-estar. 
Como efeitos gerais, os óleos essenciais possuem ação cutânea e olfativa. 
Seus princípios ativos, diluídos em óleos vegetais, são dotados de similari-
dade e afinidade com o manto hidrolipídico da pele. Assim, quando aplicados, 
incorporam-se ao sistema cutâneo, vencendo a membrana celular e interagindo 
tanto com o interior quanto com o exterior das células, como nutriente e/ou 
como substância medicinal com capacidade hormonal e imunológica (PE-
REIRA, 2013).
Todos os óleos essenciais são compostos pelas mesmas famílias molecula-
res, porém em proporções diferentes, o que determina seu campo de atuação 
específico no corpo humano. O uso de cada óleo essencial se determina pelo 
Cosméticos, óleos e essências na massoterapia10
conhecimento de suas moléculas, com perfis adequados a tratamentos espe-
cíficos, como verificamos no Quadro 1.
Fonte: Adaptado de Pereira (2013).
Constituintes Características
Ácidos Anti-inflamatórios e analgésicos, auxiliares na 
redução da temperatura e da pressão arterial.
Cumarinas Sedativos, anticoagulantes, antiespamódicos, 
anticonvulsivos, auxiliares na redução da 
temperatura e da pressão arterial.
Lactonas Poderosos mucolíticos e anticoagulantes.
Cetonas Tranquilizantes, sedativos, imunoestimulantes, 
cicatrizantes, anticoagulantes, mucolíticos e lipolíticos.
Dionas Anticoagulantes e espamolíticos.
Éteres Espamolíticos, equilibrantes, sedativos, 
antidepressivos e tranquilizantes.
Aldeídos Tônicos, estimulantes, anti-inflamatórios, 
imunoestimulantes e harmonizantes.
Sesquiterpernos Sedativos, hipotérmicos e anti-inflamatórios.
Óxidos Mucolíticos, expectorantes, 
anti-inflamatórios e descongestionantes.
Ésteres Espamolíticos, equiilibrantes, tônicos e tranquilizantes.
Álcoois diterpênicos Estimulantes funções hormonais.
Álcoois 
sesquiterpênicos
Microbicidas, estimulantes, tônicos e anti-inflamatórios.
Monoterpenos Antissépticos, imunoestimulantes e espasmolíticos.
Fenóis Hipertérmicos, hipertensivos, tônicos, 
imunoestimulantes e microbicidas.
Álcoois 
monoterpênicos
Microbicidas, imunoestimulantes, hipertérmicos, 
hipertensivos e neurotônicos.
Quadro 1. Composição dos óleos essenciais e características conforme grupo molecular
11Cosméticos, óleos e essências na massoterapia
A ação olfativa, ligada à conexão dos sentidos, remete a memórias e sensa-
ções, desencadeando reações físicas e comportamentais. Essa área é estudada 
pela osmologia, ramo da ciência que busca entender como o ser humano reage 
aos estímulos olfativos, de forma a estabelecer uma conexão entre o mecanismo 
olfativo e as famílias olfativas (AMARAL, 2015). 
Toda substância lança um odor específico ao liberar partículas que incitam terminações 
nervosas presentes dentro do nariz. Recebendo esse estímulo, as células olfativas trans-
mitem impulsos nervosos ao nervo olfativo que, por sua vez, ativa o sistema límbico, área 
cerebral correspondente ao olfato, e processaessas informações na forma de reações 
e sensações inconscientes que afetam o corpo, intelectual e psicologicamente. Deste 
modo, desencadeiam-se ações fisiológicas importantes vinculadas ao comportamento, 
à motivação e às emoções (PEREZ; LACRIMANTI; VASCONCELOS, 2014). 
Fonte: Guedes (2012).
Como verificamos, a aromaterapia associada à massagem torna-se um 
recurso importante para alcançar ótimos resultados. Embora os óleos essenciais 
possuam muitas indicações, recomenda-se que você converse rapidamente 
Cosméticos, óleos e essências na massoterapia12
com o cliente para verificar se há alguma situação que impeça a sua aplicação. 
Essa abordagem correta garantirá que o cliente aproveite melhor os benefícios 
da massagem.
Já conversamos sobre como a aromaterapia atua no organismo humano e 
suas possíveis interações com as massagens. A seguir, você vai identificar os 
principais óleos associados aos diversos tipos de massagem. 
Óleos essenciais nos diversos 
tipos de massagem 
Pensando na saúde e no bem-estar do seu cliente, você pode avaliar a impor-
tância do preparo de um profissional para trabalhar com óleos essenciais, uma 
vez que seus princípios ativos são substâncias naturais que entram em contato 
com a pele e a penetram por meio da massagem, favorecendo a circulação e a 
absorção de nutrientes. Soma-se o fato de que cada óleo é uma ferramenta com 
efeitos físicos e emocionais próprios, alcançando o sistema nervoso central 
através do sistema olfativo e despertando sensações de equilíbrio e harmonia. 
O que determina a eleição de cada óleo para um tratamento é o efeito 
desejado e sua região de aplicação. Para tanto, você deve distinguir cada um 
deles e suas respectivas funções. 
Outro aspecto importante a ser avaliado é a possibilidade de combinar 
diferentes produtos, formando blends e sinergias, ajudando a potencializar o 
aspecto positivo de cada óleo e minimizando algum efeito indesejado. 
Os óleos essenciais são muito concentrados e podem causar problemas sérios à pele se 
aplicados puros. Por isso, para aplicação durante a massagem, devem ser incorporados 
em óleos vegetais ou cremes neutros com fase oleosa vegetal. Temos, como exemplos 
de adequação a diferentes áreas do corpo:
 � óleos vegetais para pequenas áreas do corpo — argan, rosa-mosqueta, copaíba 
e jojoba. 
 � óleos vegetais para grandes áreas do corpo — abacate, amêndoas doces, gérmen 
de trigo, girassol, macadâmia e semente de uva. 
Como parâmetro para a aplicação, recomenda-se a proporção de 50 gotas de óleo 
essencial para 100 ml ou 100 g de base carreadora (óleo vegetal ou creme neutro). 
13Cosméticos, óleos e essências na massoterapia
M
od
el
ad
or
a
D
re
na
ge
m
 li
nf
át
ic
a
M
as
sa
ge
ns
 c
or
po
ra
is
de
 to
do
s 
os
 ti
po
s
• Gérmen de trigo
• Girassol
• Argan
• Abacate
• Jojoba (facial)
• Amêndoas doces
• Macadâmia
• Semente de uva
Fonte: Adaptada de Sofiaworld/Shutterstock.com, lOvE lOvE/Shutterstock.com, Maksim Shmeljov/
Shutterstock.com e Evgeny Atamanenko/Shutterstock.com. 
As características dos óleos essenciais são diferentes das dos óleos normais. 
Mais próximos do álcool ou do éter, não deslizam e esvanecem rapidamente ao 
contato. Além disso, são muito concentrados, com potencial alergênico e/ou 
fototóxico ao serem aplicados diretamente sobre a pele. Por esse motivo, devem 
ser incorporados a uma base, à proporção máxima de 2%. Essa base poderá ser 
um óleo vegetal ou um creme neutro à base de óleo vegetal (AMARAL, 2015). 
Cosméticos, óleos e essências na massoterapia14
Essa proporção máxima de 2% pode ser traduzida como: para cada 100 
ml de óleo vegetal ou 100 g de creme neutro, utilizam-se 2 ml (50 gotas) de 
óleos essenciais. 
A incorporação não deve ser realizada diretamente na embalagem original 
do óleo vegetal ou do creme neutro, para uso posterior. Prepare a quantidade 
necessária para o uso no momento da massagem, separando o creme ou o óleo 
em uma cubeta de porcelana ou vidro, aplicando as gotas e homogeneizando 
a mistura com uma espátula. 
Vamos, agora, conhecer os principais óleos essenciais utilizados para 
massagem e suas indicações: 
Óleo essencial Ação Tipo de massagem 
Alecrim Melhora da circulação; 
anticelulítica; tonificante e 
fortalecedora dos tecidos
Drenagem linfática; 
modeladora
Bergamota Bactericida Massagem nos pés
Camomila Calmante Massagem relaxante
Cravo Anti-inflamatório; 
antiespasmódico
Massagem relaxante
Gengibre Estimulante e termogênico Modeladora
Gerânio Rejuvenescedor Todas as massagens 
corporais e faciais 
Grapefruit Desintoxicante e lipolítica Drenagem linfática; 
modeladora
Hortelã Estimulante, antisséptico 
e descongestionante
Modeladora
Laranja amarga Antiedematosa Drenagem linfática
Laranja doce Regeneradora tecidual Todas as massagens 
corporais
Lavanda Relaxante muscular; cicatrizante Massagem relaxante
Lemongrass Desintoxicante; estimulante 
do metabolismo; melhora 
da circulação
Modeladora; massagem 
estimulante
Limão Estimulante e diurético Drenagem linfática
(Continua)
15Cosméticos, óleos e essências na massoterapia
Óleo essencial Ação Tipo de massagem 
Menta Piperita Antiedematosa e 
vasoconstritora
Drenagem linfática
Rosa Calmante e antisséptico Massagem relaxante
Tangerina Antisséptico e diurético Drenagem linfática
Zimbro Lipolítica; melhora de 
edemas; anticelulítica; 
desintoxicante dos tecidos 
Drenagem linfática
Outra opção, na associação da aromaterapia com a massagem, pode ser a 
utilização dos óleos essenciais em difusores elétricos em vez de sua incorpo-
ração aos óleos vegetais ou cremes neutros. 
Pensando nas sinergias, é necessário relembrar que a atividade de cada 
óleo essencial se dá pelos perfis moleculares, que devem ser escolhidos para 
tratamentos de sistemas específicos. Assim, você poderá associar de dois a 
quatro óleos essenciais no mesmo tratamento (MALUF, 2008). 
Muitos dos problemas passíveis de tratamento terapêutico através do uso 
de óleos essenciais também podem ser abordados pela prática da massagem 
(CORAZZA, 2002). Contudo, é recomendado bom senso e estudo aprofun-
dando sobre a fisiopatologia destes problemas e sobre os efeitos fisiológicos 
dos óleos. Alertamos fortemente contra a prática da automedicação e aventuras 
nessa prática sem conhecimento profundo sobre o assunto.
Seguem abaixo alguns problemas para os quais os clientes buscam alívio 
e a indicação de óleos essenciais para tratá-los: 
 � Ansiedade — benjoim, bergamota, capim-limão, cedro-atlas, gerânio, 
jasmim, laranja doce, sândalo, tangerina, vetiver e ylang-ylang.
 � Artrite — alecrim, benjoim, bétula, camomila, cedro-atlas, citronela, 
cravo, eucalipto, vetiver, zimbro.
 � Cãibras musculares — alecrim.
 � Celulite — bétula, ciprestre, gerânio, limão, grapefruit.
 � Circulação — alecrim, benjoim, canela, ciprestre, citronela, eucalipto, 
gerânio, limão. 
 � Cólicas em geral — canela, cardamomo, hortelã-pimenta, manjerona.
(Continuação)
Cosméticos, óleos e essências na massoterapia16
 � Contusão — cravo, lavanda.
 � Cansaço mental, exaustão, fadiga, memória fraca — alecrim, car-
damomo, citronela, cravo, gengibre, hortelã, lavandin, manjericão, 
tomilho, vetiver, zimbro.
 � Depressão — alecrim, citronela, gerânio, hortelã, jasmim, lavanda, 
sândalo, tomilho, vetiver, ylang-ylang. 
 � Desequilíbrio de energia — benjoim, cipreste.
 � Diabetes — gerânio e zimbro.
 � Dor de cabeça — camomila, citronela, eucalipto, hortelã-pimenta, 
lavanda, manjericão.
 � Dores espasmódicas — citronela, cravo, manjericão, sândalo, tangerina.
 � Dores musculares e articulares — alecrim, bétula, capim-limão, ci-
tronela, cravo, gengibre, hortelã-pimenta, lavanda, lavandin, tomilho, 
vetiver.
 � Eliminação de toxinas — bétula, laranja amarga, limão, sândalo, tan-
gerina, zimbro.
 � Estresse — benjoim, bergamota, canela, capim-limão, cardamomo, 
laranja-amarga, lavanda, sândalo, tília, vetiver. ylang-ylang.
 � Fadiga física — cipreste, cravo.
 � Hipertensão — laranja amarga,limão, lavanda, ylang-ylang.
 � Hipotensão — cravo.
 � Imunidade baixa — tea tree (melaleuca). 
 � Insônia — canela, cardamomo, cravo, gengibre, jasmim, laranja amarga, 
tangerina, tília, vetiver, ylang-ylang.
 � Reumatismo — alecrim, bétula, canela, cipreste, cravo, gengibre, la-
vanda, limão, vetiver, zimbro.
 � Torsões, entorses, distensões — lavanda, lavandin.
 � TPM — gerânio, lavanda. 
Nos casos acima, você pode aplicar os óleos essenciais para massagem, 
utilizando a incorporação em óleo vegetal ou creme neutro, segundo sua 
opção de tratamento. 
Por fim, convém ressaltar que o uso dos óleos essenciais sempre deve 
ser personalizado. Garantir bons resultados durante a aplicação da técnica é 
permitir ao cliente uma experiência única e inesquecível, em que o profissional 
demonstra seu conhecimento e o interesse pelo seu bem-estar. 
17Cosméticos, óleos e essências na massoterapia
AMARAL, F. Técnicas de aplicação de óleos essenciais. São Paulo: Cengage Learning, 2015.
BARATA, E. A. F. A cosmetologia: princípios básicos. São Paulo: Tecnopress Editora, 2002. 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC Nº 211, de 14 de julho 
de 2005. Brasília, DF, 2005. Disponível em: <http://www.cosmeticsonline.com.br/ct/
painel/fotos/assets/uploads/regulatorios/f3fb0-Rdc-211.pdf>. Acesso em: 02 ago. 2018.
CORAZZA, S. Aromacologia: uma ciência de muitos cheiros. São Paulo: Editora Senac, 
2002. 
GUEDES, V. Aromaterapia e o sentido olfativo: o sentido que confere vida. 2012. Disponível 
em: <http://aromavera.blogspot.com/2012/04/aromaterapia-perfeicao-humana-vista.
html>. Acesso em: 02 ago. 2018.
MALUF, S. Aromaterapia: uma abordagem sistêmica. São Paulo: Edição Própria do 
Autor, 2008. 
PEREIRA, M. F. L. Cosmetologia. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2013. 
PEREZ, E.; LACRIMANTI, L. M.; VASCONCELOS, M. G. Curso didático de estética. São Caetano 
do Sul, SP: Yendis, 2014. v. 2.
Cosméticos, óleos e essências na massoterapia18

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