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Fundamentos de Hardware

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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 
“HILDA MIRANDA NASCIMENTO” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO TÉCNICO EM 
INFORMÁTICA 
 
 
 
 
MÓDULO I 
“FUNDAMENTOS DE HARDWARE” 
 
2010-2 
 
 
 
 
 
 
Este material foi organizado pelo Professor Erasmo Sanches, com objetivo de 
apresentar aos seus alunos alguns conceitos da Informática. 
 
Atualização: Março/2010 
1. PLACA MÃE 
 
O componente básico da placa-mãe é o PCB, a placa de circuito 
impresso onde são soldados os demais componentes. Embora apenas duas 
faces sejam visíveis, o PCB da placa-mãe é composto por um total de 4 a 10 
placas (totalizando de 8 a 20 faces!). Cada uma das placas possui parte das 
trilhas necessárias, e elas são unidas através de pontos de solda 
estrategicamente posicionados. Ou seja, embora depois de unidas elas 
aparentem ser uma única placa, temos na verdade um sanduíche de várias 
placas. O componente utilizado para fabricação do PCB é o finolite que nada 
 
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EEEFM – Clóvis Borges Miguel - Curso Técnico em Informática 
MÓDULO I “FUNDAMENTOS DE HARDWARE” 
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mais é do que folhas de celulose prensadas com adição de componentes 
químicos, também se faz uso da fibra de vidro entre as camadas dando mais 
flexibilidade ao material final. 
 
Os menores componentes da placa são os resistores e os capacitores 
cerâmicos. Eles são muito pequenos, medindo pouco menos de um milímetro 
quadrado e por isso são instalados de forma automatizada (e com grande 
precisão). As máquinas que fazem a instalação utilizam um conjunto de braços 
mecânicos. 
 
Placa-mãe, também denominada mainboard ou motherboard, é uma 
placa de circuito impresso, que serve como base para a instalação dos demais 
componentes de um computador, como o processador, memória RAM, os 
circuitos de apoio, as placas controladoras, os slots do barramento e o chipset. 
 
Um PC é composto por diversos componentes, incluindo o processador, 
pentes de memória, HD, placa de rede e assim por diante. No meio de tudo 
isso, temos a placa-mãe, que acaba sendo o componente mais importante; 
mas também o que mais influencia a estabilidade e as possibilidades de 
expansão do sistema. 
 
A placa-mãe é o componente mais importante do micro, pois é ela a 
responsável pela comunicação entre todos os componentes. Pela enorme 
quantidade de chips, trilhas, capacitores e encaixes, a placa-mãe também é o 
componente que, de uma forma geral, mais apresenta defeitos. É comum que 
um SLOT PCI pare de funcionar (embora os outros continuem normais), que 
instalar um pente de memória no segundo soquete faça o micro passar a 
travar, embora o mesmo pente funcione perfeitamente no primeiro e assim por 
diante. 
 
A maior parte dos problemas de instabilidade e travamentos são 
causados por problemas diversos na placa-mãe, por isso ela é o componente 
que deve ser escolhido com mais cuidado. Em geral, vale mais a pena investir 
numa boa placa-mãe e economizar nos demais componentes, do que o 
contrário. 
 
2.1 Conexão da Placa Mãe 
 
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EEEFM – Clóvis Borges Miguel - Curso Técnico em Informática 
MÓDULO I “FUNDAMENTOS DE HARDWARE” 
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2.2 Tipos de Placas Mãe 
 
Onboard: Quando se diz que um computador é onboard significa que sua 
placa-mãe possui um ou mais dispositivos de expansão integrados. Por 
exemplo: há placas-mãe que possuem placa de vídeo, placa de som, placa de 
rede e outros já "embutidos na forma de chips", sendo que o convencional é 
que estes dispositivos venham em placas separadas. Pode-se dizer que 
placas mãe onboard oferecem todos os componentes básicos necessários para 
um computador funcionar já embutidos como “vídeo, som, rede” sem o auxílio 
de placa adicional alguma. 
As placas onboard têm a única vantagem de serem mais baratas, porém 
os dispositivos como modem, vídeo e som são integrados a placa mãe, ou 
seja, consomem recursos e não são tão bons por que consomem recursos 
como memória do computador. 
O diferencial é que uma placa onboard, praticamente tudo está na placa, 
o que sobrecarrega muito o chipset que fica responsável por fazer os envios de 
informações destes dispositivos, deixando o sistema lento e ainda ter que 
compartilhar memória com o vídeo. 
Não apenas no Brasil, mas no mundo todo, as placas mães com vídeo, 
som, e muitas vezes até mesmo modem e rede onboard vem ganhando cada 
vez mais espaço. A principal vantagem destas placas é o baixo custo. Sai 
muito mais barato comprar uma placa mãe com tudo onboard do que comprar 
uma placa mãe “lisa” com seus componentes separados. 
 
 
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MÓDULO I “FUNDAMENTOS DE HARDWARE” 
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Em praticamente todas as placas onboard o usuário pode desabilitar 
individualmente os componentes onboard através de jumpers ou do Setup, e 
substituí-los por placas convencionais em caso de queima ou upgrade, desde 
claro que existam slots de expansão disponíveis nas placas. 
 
Offboard: E o tipo de placa que o sistema utiliza a memória e rapidez do 
próprio hardware, ou seja, através do slot de expansão o usuário poderá 
colocar placas especificas relacionadas a cada tipo de dispositivo, e o 
desempenho sem duvida é o melhor. Isto é, praticamente tudo está fora da 
placa-mãe, como: vídeo, som, modem, rede, embutidos em placas específicas 
para cada finalidade, se bem que a maioria das placas novas offboard , já vem 
com rede e som onbord para que a placa não inutilizável , mas o usuário pode 
desabilitar e colocar as placas de Sua preferência , além disso, o chipset não 
fica sobrecarregado por que o dispositivo off board tem sua própria memória 
embutida, desta forma o sistema offboard se mostra mais eficiente e 
conseqüentemente mais caro, mas dependerá para que o usuário queira um 
computador, para apenas acessar a internet e fazer trabalhos escolares ou 
usá-lo para trabalhos que Irão exigir mais da máquina como efeitos 3D etc. 
 
As placas-mãe off-board não possuem a controladora de vídeo integrada, por 
que o seu sistema já é desenvolvido para um uso especifico. Elas trazem um 
slot único para a placa de vídeo (caso utilize slote AGP) e maior quantidade de 
slots para expansão. Sua utilização é indicada para micros de maior 
performance pois os componentes ou circuitos instalados nos slots funcionam 
independentemente da placa-mãe aumentando sua performance. 
 
 
Placas tipo AT: AT é a sigla para (Advanced Technology), trata-se de um tipo 
de placa-mãe já antiga. Seu uso foi constante de 1983 até 1996. Um dos 
fatores que contribuíram para que o padrão AT deixasse de ser usado (e o ATX 
fosse criado), é o espaço interno reduzido, que com a instalação dos vários 
cabos do computador (flat cable, alimentação), dificultavam a circulação de ar, 
acarretando, em alguns casos danos permanentes à máquina devido ao super 
aquecimento. Isso exigia grande habilidade do técnico montador para 
aproveitar o espaço disponível da melhor maneira. Além disso, o conector de 
alimentação da fonte AT, que é ligado à placa-mãe, é composto por dois plugs 
 
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MÓDULO I “FUNDAMENTOS DE HARDWARE” 
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semelhantes (cada um com seis pinos), que devem ser encaixados lado a lado, 
sendo que os fios de cor preta de cada um devem ficar localizados no meio. 
Caso esses conectores sejam invertidos e a fonte de alimentação seja ligada, a 
placa-mãe será fatalmente queimada. Com o padrão AT, é necessário desligar 
o computador pelo sistema operacional, aguardar um aviso de que ocomputador já pode ser desligado e clicar no botão "Power" presente na parte 
frontal do gabinete. Somente assim o equipamento é desligado. Isso se deve a 
uma limitação das fontes AT, que não foram projetadas para fazer uso do 
recurso de desligamento automático. Os modelos AT geralmente são 
encontrados com slots ISA, EISA, VESA nos primeiro modelos e, ISA e PCI 
nos mais novos AT (chamando de baby AT quando a placa-mãe apresenta um 
tamanho mais reduzido que os dos primeiros modelos AT). Somente um 
conector "soldado" na própria placa-mãe, que no caso, é o do teclado que 
segue o padrão DIN e o mouse utiliza a conexão serial. Posição dos slots de 
memória RAM e socket de CPU sempre em uma mesma região na placa-mãe, 
mesmo quando placas de fabricantes diferentes. 
 
AT e ATX (simultaneamente): Modelo de transição entre o AT e o ATX uma 
vez que as duas tecnologias são encontradas simultaneamente. Esta é uma 
estratégia criada pelos fabricantes para obterem maior flexibilidade comercial. 
 
 
ATX: É a sigla para (Advanced Technology Extended). Pelo nome, é possível 
notar que se trata do padrão AT aperfeiçoado abordando quatro grandes áreas 
de melhorias, como maior facilidade de uso, melhor apoio para os atuais e 
futuros dispositivos de entrada e saída, melhor suporte para atuais e futuras 
tecnologias de processadores mais potentes e redução de custo do sistema, 
tudo isso já buscando dar suporte a futuras tecnologias. 
2.2.1 Mudanças importantes 
O processador foi descolado para longe dos slots de expansão, 
aumentando o espaço para inserção de periféricos; 
 Houve o acréscimo aos reguladores de tensão de 12 volts devido ao 
aumento do poder de processamento dos computadores atuais; 
 
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 Conectores seriais e paralelos fixados na placa mãe e localizados na 
retaguarda do gabinete , reduzindo a quantia de cabos; 
 Conector de potência único e a prova de falhas; 
 Maior organização dos componentes internos facilitando a ventilação; 
 Melhor gerenciamento de energia; 
Um dos principais desenvolvedores do ATX foi a Intel. O objetivo do ATX foi de 
solucionar os problemas do padrão AT (citados anteriormente), o padrão 
apresenta uma série de melhorias em relação ao anterior. 
 
Atualmente a maioria dos computadores novos vem baseada neste 
padrão. Entre as principais características do ATX, estão: o maior espaço 
interno, proporcionando uma ventilação adequada, conectores de teclado e 
mouse no formato mini-DIM PS/2 (conectores menores) conectores serial e 
paralelo ligados diretamente na placa-mãe, sem a necessidade de cabos, 
melhor posicionamento do processador, evitando que o mesmo impeça a 
instalação de placas de expansão por falta de espaço. 
 
Placa-mãe ATX com Slot AGP : Quanto à fonte de alimentação, encontramos 
melhoras significativas. A começar pelo conector de energia ligado à placa-
mãe. Ao contrário do padrão AT, não é possível encaixar o plug de forma 
invertida. Cada orifício do conector possui um formato, que dificulta o encaixe 
errado. A posição dos slots de memória RAM e socket de CPU variam a 
posição conforme o fabricante. Nestas placas serão encontrados slots de 
memória SDRAM, Rambus, DDR, DDR-II ou DDR-III, podendo vir com mais de 
um dos padrões na mesma placa-mãe. Geralmente os slots de expansão mais 
encontrados são os PCI, AGP, e PCI-Express. 
As placas mais novas vêm com entrada na própria placa-mãe para 
padrões de disco rígido IDE, Serial ATA ou Serial ATA II. Gerenciamento de 
energia quando desligado o micro, suporta o uso do comando "shutdown", que 
permite o desligamento automático do micro sem o uso da chave de 
desligamento encontrada no gabinete. Se a placa mãe for alimentada por uma 
fonte com padrão ATX é possível ligar o computador utilizando um sinal 
externo como, por exemplo, uma chamada telefônica recebida pelo modem 
instalado. 
 
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BTX: é um formato de placas-mãe criado pela Intel e lançado em 2003 para 
substituir o formato ATX. O objetivo do BTX foi otimizar o desempenho do 
sistema e melhorar a ventilação interna. 
 
A grande pergunta é: porque um novo formato de placas-mãe? 
O novo formato foi lançado por dois motivos básicos: primeiro, melhorar 
a dissipação térmica do computador (isto é, sua ventilação interna). Com 
processadores com clocks cada vez mais elevados e com os outros 
componentes do computador, tais como placas de vídeo, memórias e discos 
rígidos, gerando cada vez mais calor, é natural pensar em uma melhor forma 
de refrigerar o interior do PC. O segundo motivo é tentar padronizar formatos 
de placas-mãe de tamanho reduzido, usados, sobretudo em PCs de tamanho 
reduzido, como o XPC da Shuttle. 
O formato BTX possui três tamanhos básicos: BTX (20,32 cm x 26,67 cm), 
micro BTX (26,41 cm x 26,67 cm) e BTX (32,51 cm x 26,67 cm). 
A principal diferença entre placas-mãe ATX e BTX está na posição dos 
slots. As placas-mãe BTX são como se fossem placas ATX vistas em um 
espelho. Onde hoje estão os conectores das portas seriais, paralela, teclado, 
mouse, USB, etc estão soldados, nas placas BTX estão localizados os slots de 
expansão. E onde hoje estão localizados os slots de expansão, nas placas-
mãe BTX estão soldados os conectores da placa (teclado, mouse, serial, 
paralela, USB, etc). 
Outra mudança foi à distância da placa-mãe para o chassi metálico do 
gabinete, que passou a ter 10,6 mm, sendo uma distância maior do que no 
padrão ATX, melhorando o fluxo de ar na parte de baixo da placa-mãe e 
facilitando o uso de sistemas de fixação do cooler do processador maiores. 
Por conta destas diferenças, placas-mãe BTX não poderão ser instaladas em 
gabinetes ATX bem como placas-mãe ATX não poderão ser instaladas em 
gabinetes BTX. 
Além disso, como placas-mãe BTX usarão slots PCI Express, elas necessitarão 
de uma nova fonte de alimentação, pois placas-mãe com este novo tipo de slot 
 
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necessitam de uma nova fonte de alimentação, que usa um plugue de 24 pinos 
(as fontes de alimentação ATX usam plugues de 20 pinos). Ou seja, as atuais 
fontes ATX não servirão em placas-mãe BTX. 
 ITX: É um padrão de placa-mãe criado em 2001 pela VIA Technologies. 
Destinada a micros altamente integrados e compactados, com a filosofia de 
oferecer não o computador mais rápido do mercado, mas sim o mais barato, já 
que na maioria das vezes as pessoas usam um micro para poder navegar na 
Internet e editar textos. A intenção da placa-mãe ITX é ter tudo onboard, ou 
seja, vídeo, áudio, modem e rede integrados na placa-mãe dispensando a 
instalação de novos periféricos. Com isso, o seu tamanho é bastante reduzido, 
já que não há a necessidade de haver muitos slots de expansão. 
Tradicionalmente as placas-mãe ITX possuem apenas 2 slots PCI, 
Outra diferença dessa placa-mãe está em sua fonte de alimentação. Como 
possui menos periféricos, reduzindo assim o consumo de energia, sua fonte de 
alimentação pode ser fisicamente menor, possibilitando montar um computador 
mais compacto. 
 
2.5 Conhecendo os componentes da placa Mãe. 
Socket do processador (CPU): É neste mecanismo chamado soquete que o 
processador é encaixado, existe uma pequena alavanca no lado direito do 
socket. Ao levantarmos esta alavanca, liberamos o soquete para que 
possamos encaixar a CPU. Após a CPU ser encaixada no soquete, a alavancaé abaixado e o processador fica preso no soquete. O desenho das atuais CPUs 
e de seus respectivos soquetes só permite o encaixe na posição correta. 
Quando os primeiros PCs começaram a ser fabricados, o processador era um 
dos poucos componentes da placa-mãe que não era unido através de solda 
mesma Naquela época já havia um soquete que permitia que o processador 
pudesse ser trocado por outro em caso de falha ou atualização (upgrade). 
Mesmo assim, em algumas placas, os fabricantes soldavam até o processador. 
Não existia compatibilidade entre socket e outros processadores, ou seja, 
existia apenas um socket para cada processador; Isto mudou com o 
 
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MÓDULO I “FUNDAMENTOS DE HARDWARE” 
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lançamento do processador 486 e do uso do soquete ZIF (Zero Insertion 
Force), também conhecido como LIF (Low Insertion Force), que possui uma 
alavanca que instala e remove o processador do soquete sem a necessidade 
do usuário ou do técnico de fazer pressão sobre o processador, diminuindo 
bastante as chances de se quebrar ou entortar pinos na hora da instalação ou 
remoção de um processador.A partir dos processadores 486 os encaixes para 
processador passaram a ser padronizados e receberam “nomes” 
(soket775/478/370 ).Desta forma foram evoluindo até chegar aos sockets que 
nós conhecemos hoje. 
Os pinos ou contatos são a parte do processador que entram em contato com a 
placa-mãe, e que transmitem a energia e os dados. A quantidade de pinos ou 
contatos que ele possui, é um tipo de definição, um processador utiliza socket 
939, 775, 478, pra ver se ele é compatível com tal placa-mãe que aceita essa 
quantidade de pinos, cada empresa de processador opta por usar um tipo de 
socket. 
 
 
2.6 E possível trocar o socket da placa mãe? 
Na verdade a troca do soquete é possível sim, agora se é viável, já é 
outra coisa. Só pessoal que faz manutenção em motherboard que terá 
condições de troca, e ai tem que analisar o valor da troca do socket e saber 
qual modelo a pessoa desejar trocar, é isso não é algo muito freqüente pelo 
fato que na maioria das vezes quando um a placa mãe não atende mais ao 
usuário ele deverá substituí-la, mas como a questão foi apenas saber a 
possibilidade de troca, realmente existe a possibilidade. 
1.7 Chipset 
 Um chipset (conjunto de circuitos integrados) é um dos principais 
componentes lógicos de uma placa-mãe, pode ser considerado como um 
grupo de circuitos integrados ou chips, que são projetados para trabalhar em 
conjunto. 
 
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 Nos primeiros PCs, as placas-mãe usavam circuitos integrados muito 
simples “nada comparados aos de hoje”, Com isso, vários chips eram 
necessários para criar todos os circuitos necessários para fazer um 
computador funcionar, ou seja, as placas-mãe desta época eram repletas de 
chips em sua superfície, após algum tempo os fabricantes de chips começaram 
a integrar vários chips dentro de chips maiores. Como isso, em vez de usar 
uma dúzia de pequenos chips, uma placa-mãe poderia ser construída usando 
apenas meia dúzia de chips maiores. Com o lançamento do barramento PCI, 
um novo conceito, pôde ser empregado pela primeira vez: a utilização de 
pontes, onde é possível fazer o controle de vários componentes como vídeo 
áudio etc. Normalmente existem dois chipsets nas placas, porém, às vezes, 
alguns fabricantes de chip podem integrar a ponte norte e a ponte sul em um 
único chip; neste caso a placa-mãe terá apenas um circuito integrado grande! 
 Na placa mãe existem dois chipset o primeiro chamado normalmente de 
Northbridge (ponte Norte). É responsável basicamente pela transferência de 
dados entre CPU e memória RAM, “nele também contem o controlador de 
memória que tem a função de controlar a ligação e trafego de informações 
entre o processador e memória” e também pelo controle do barramento AGP. 
Como atualmente as velocidades de acesso à memória têm crescido bastante, 
o Northbridge costuma trabalhar com um clock elevado, gerando assim calor. É 
por isso que nas placas atuais se encontram dissipadores e até coolers 
completos em cima do Northbridge. Desta forma fica bastante fácil identifica-lo 
pelo fato de estar mais próximo do processador. 
O outro chipset, chamado comumente de Southbridge (ponte Sul). As funções 
dele estão relacionadas principalmente aos dispositivos de entrada e saída 
(I/O), controladoras IDE e de disquete, slots PCI, etc. O Southbridge se liga ao 
Northbridge para que os dois possam trabalhar em conjunto. Essa via de 
comunicação entre Northbridge e Southbridge é muito rápida. 
Um Chipset é o nome dado ao conjunto de chips (ou circuitos integrados) 
utilizado na placa-mãe e cuja função é realizar diversas funções de hardware, 
como controle dos barramentos (PCI, AGP e o antigo ISA), controle e acesso à 
memória, controle da interface IDE e USB, Timer, controle dos sinais de 
interrupção IRQ e DMA, entre outras. 
 
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MÓDULO I “FUNDAMENTOS DE HARDWARE” 
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O Chipset está também relacionado com o clock externo do processador e das 
memórias. Por exemplo, se o clock externo de seu processador possui um 
valor de barramento maior que o suportado pelo do Chipset, não seria possível 
aproveitar todo o potencial dele. As bem conhecidas placas de som e vídeo 
onboard, são circuitos de som e vídeo integrados no Chipset. 
(veja abaixo a integração do chipset com os outros dispositivos) 
’’’’ 
2.8 Soquetes para encaixe dos módulos de memória RAM 
Estes soquetes são encaixados aos módulos de memória. O manual da 
placa-mãe normalmente indica as regras de como estes soquetes devem ser 
preenchidos, mas, na maioria das vezes, podemos colocar os módulos de 
memória em qualquer um dos soquetes 
 
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A memória RAM impede que o micro obtenha seu desempenho máximo. 
Isto acontece porque o processador é muito mais rápido do que a memória 
RAM e muitas vezes ele tem de ficar esperando a memória para poder entregá-
la um determinado dado. Durante esse tempo de espera o processador fica 
ocioso, sem fazer nada (isto não é absolutamente verdade, mas vale para a 
explicação. A memória é controlada por um circuito chamado controlador de 
memória. Este circuito está fisicamente dentro do chipset (chip ponte norte – ou 
MCH, Memory Controller Hub, Hub Controlador de Memória, 
A memória RAM é conectada ao controlador de memória através de uma 
série de fios. Esses fios são divididos em três grupos: dados, endereço e 
controle. Os fios do barramento de dados são responsáveis por transportar os 
dados que estão sendo lidos (ou seja, dados que estão sendo transferidos da 
memória para o controlador de memória e então para o processador) ou 
escritos (ou seja, transferidos do controlador de memória para a memória RAM, 
vindos do processador). 
Os fios do barramento de endereços dizem aos módulos de memória 
onde exatamente (isto é, em qual endereço) os dados precisam ser lidos ou 
armazenados. Os fios de controle enviam comandos para os módulos de 
memória dizendo a eles que tipo de operação deve ser feita – por exemplo, se 
é uma operação de escrita (armazenamento) ou leitura. 
As velocidades (clocks), capacidade máxima e tipos (DDR, DDR2, DDR3, etc.) 
de memória que um micropode aceitar é definido pelo chipset ou pelo 
processador . Por exemplo, a instalação de memórias DDR3 em micros 
equipados com processadores Intel dependerá do chipset (e a placa-mãe deve 
ter o tipo certo de soquetes de memória) e não do processador. 
2.9 Conectores de alimentação 
Através deste conector a placa-mãe recebe energia da fonte de 
alimentação para que ela possa funcionar. Um exemplo é do formato ATX de 
20 pinos. É encontrado praticamente em todas as placas-mãe modernas. Em 
algumas placas existem conectores “extras” que devem receber alimentação 
da fonte para o correto funcionamento da placa. A maioria das placas-mãe para 
 
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Pentium 4 possui um conector extra de 4 pinos que recebe alimentação de 12 
volts da fonte. 
Este conector, de alimentação 12V, que dependendo da placa-mãe fica um 
pouco distante do conector de 20 pinos. Deve ser ligado nesse local: Este 
conector serve para alimentar os processadores mais recentes, a partir do 
Pentium 4. 
Caso na placa-mãe possua um conector deste, terá (obrigatoriamente) que 
ligar o conector referente a esta alimentação extra! Caso contrário, o micro não 
carrega. 
2.10 Conectores IDE/ATA/SATA 
Padrão IDE, abreviação de "Integrated Drive Eletronics" (que indica justamente 
o uso da controladora integrada), desenvolvido pela “Quantum e a Western 
Digital”. 
Os primeiros HDs e interfaces IDE, chegaram ao mercado em 1986, mas 
inicialmente não existia um padrão bem definido, o que fez com que os 
primeiros anos fossem marcados por problemas de compatibilidade entre os 
produtos dos diferentes fabricantes. 
Em 1990 o padrão foi ratificado pelo ANSI, dando origem ao padrão ATA. 
Como o nome "IDE" já estava mais difundido, muita gente continuou usando o 
termo "IDE", e outros passaram a usar "IDE/ATA" ou simplesmente "ATA", 
fazendo com que os dois termos acabassem virando sinônimos. 
As primeiras placas IDE traziam apenas uma ou duas portas IDE e eram 
instaladas em um slot ISA de 16 bits. Mas, logo os fabricantes passaram a 
integrar também outros conectores, dando origem às placas "super-IDE", que 
eram usadas na grande maioria dos micros 386 e 486. As placas mais comuns 
incluíam uma porta IDE, uma porta FDD (para o drive de disquete), duas portas 
seriais e uma paralela, além do conector do joystick. 
A maioria das placas-mãe tem dois conectores para dispositivos 
IDE/ATA, ou seja, existem duas controladoras de dispositivos IDE/ATA. Assim 
como no caso dos drives de disquete, cada controladora pode controlar até 
 
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MÓDULO I “FUNDAMENTOS DE HARDWARE” 
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dois dispositivos IDE/ATA. O conector IDE/ATA possui 40 pinos dispostos em 
duas fileiras de 20 pinos e o cabo usado para ligar o dispositivo IDE/ATA a 
esse conector também tem uma posição correta de encaixe. OBS: Apesar de 
termos dois nomes diferentes (IDE e ATA) eles designam a mesma tecnologia, 
ou seja, uma tecnologia onde praticamente toda eletrônica necessária para 
controlar o dispositivo (HD, CD-ROM, etc.) fica embutida em uma placa no 
próprio dispositivo. Desta forma as “controladoras” IDE/ATA existentes na 
placa-mãe são muito mais fáceis de serem construídas. Estas “controladoras” 
são chamadas também de “interfaces” ou simplesmente “portas” IDE/ATA. 
SATA 
 O padrão SATA é uma tecnologia para discos rígidos, unidades ópticas e 
outros dispositivos de armazenamento de dados que surgiu no mercado no ano 
2000 para substituir a tradicional interface PATA (Paralell ATA ou somente ATA 
ou, ainda, IDE). O nome de ambas as tecnologias já indica a principal diferença 
entre elas: o (PATA/ATA/IDE) faz transferência de dados de forma paralela, ou 
seja, transmite vários bits por vez, como se estes estivessem lado a lado. No 
SATA, a transmissão é em série, tal como se cada bit estivesse um atrás do 
outro. Por isso, pode-se imaginar que o (IDE/ATA) é mais rápido, não? Na 
verdade, não é. A transmissão paralela de dados (geralmente com 16 bits por 
vez) causa um problema conhecido como "ruído", que nada mais é do que a 
perda de dados ocasionada por interferência. Para lidar com isso nos HDs 
PATA, os fabricantes utilizam mecanismos para diminuir o ruído. Um deles é a 
recomendação de uso de cabos IDE (o cabo que liga o HD à placa-mãe do 
computador) com 80 vias (ou seja, oitenta fios) em vez dos tradicionais cabos 
com 40 vias. As vias a mais atuam como uma espécie de blindagem contra 
ruídos. Realmente o padrão SATA foi bastante inovador, sendo utilizado como 
base para inúmeras outras tecnologias, mas o principal diferencial do padrão 
SATA é a sua grande velocidade de transferência que logo evoluiu para SATAII 
e STAIII. 
Tecnologia SATA 
 NCQ (Native Command Queuing): O NCQ é tido como obrigatório no 
SATA II e no SATA III, mas era opcional no padrão SATA I. Trata-se de uma 
tecnologia que permite ao HD organizar as solicitações de gravação ou leitura 
 
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de dados numa ordem que faz com que as cabeças se movimentem o mínimo 
possível, aumentando (pelo menos teoricamente) o desempenho do dispositivo 
e sua vida útil. Para usufruir dessa tecnologia, não só o HD tem que ser 
compatível com o recurso, mas também a placa-mãe, através de uma 
controladora apropriada. 
 Hot swap Com esta tecnologia é possível a troca de um dispositivo Serial 
ATA com o computador ligado. Por exemplo, é possível trocar um HD sem ser 
necessário desligar a máquina para isso. Este recurso é muito útil em 
servidores que precisam de manutenção/reparos, mas não podem parar de 
funcionar. 
 E-SATA: proveniente do termo "external SATA", o E-SATA é um tipo de 
porta que permite a conexão de dispositivos externos a uma interface SATA do 
computador. Essa funcionalidade é particularmente interessante aos usuários 
que desejam aproveitar a compatibilidade de HDs externos com a tecnologia 
SATA para obter maiores taxas de transferência de dados. Muitos fabricantes 
oferecem computadores que contam com uma porta que funciona como eSATA 
e também como USB. 
 Link Power Management: esse recurso permite ao HD utilizar menos 
energia elétrica. Para isso, o disco rígido pode assumir três estados: ativo 
(active), parcialmente ativo (partial) ou inativo (slumber). Com isso, o HD 
recebe energia de acordo com sua utilização no momento; 
 Staggered Spin-Up: esse é um recurso muito útil em sistemas RAID, 
(sistemas onde é possível colocar vários HDs trabalhando juntos no mesmo 
sistema) pois permite ativar ou desativar HDs trabalhando em conjunto sem 
interferir no funcionamento do grupo de discos. Além disso, a tecnologia 
Staggered Spin-Up também melhora a distribuição de energia entre os discos; 
 Hot Plug: em sua essência, essa funcionalidade permite conectar o disco 
ao computador com o sistema operacional em funcionamento. Esse é um 
recurso muito usado em HDs do tipo removível. 
2.11 Memória ROM 
 
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(Read-Only Memory) é um tipo de memória que permite apenas a leitura, ou 
seja, as suas informações são gravadas pelo fabricante uma única vez e após 
isso não podem ser alteradas ou apagadas, somente acessadas. São 
memórias cujo conteúdo é gravado permanentemente. 
Uma memória ROMpropriamente dita vem com seu conteúdo gravado durante 
a fabricação. Atualmente, o termo Memória ROM é usado informalmente para 
indicar uma gama de tipos de memória que são usadas apenas para a leitura 
na operação principal de dispositivos eletrônicos digitais, mas possivelmente 
podem ser escritas por meio de mecanismos especiais. 
 Chip de memória ROM – (Bios): Neste chip de memória ROM estão 
armazenados alguns programas importantíssimos para o funcionamento do 
PC, que são: 
- BIOS (Basic Input Output System); 
- POST (Power On Self Test); 
- SETUP (configurações do sistema). 
Bios: É a primeira camada de software do sistema, que fica gravada em um 
pequeno chip na placa mãe, e tem a função de "dar a partida", reconhecendo 
os dispositivos instalados no micro e realizando o boot.(inicialização) Mesmo 
depois do carregamento do sistema operacional, o Bios continua provendo 
muitas informações e executando tarefas indispensáveis para o funcionamento 
do sistema.Muitas das funções executadas pelo Bios podem ser 
personalizadas ao gosto do usuário. 
Durante o boot, o Bios realiza uma série de testes, cuja função é 
determinar com exatidão os componentes de hardware instalados no sistema. 
Este teste é chamado de Post (pronuncia-se poust), ou "power-on self test". Os 
dados do post são mostrados durante a inicialização, os discos rígidos, drives 
de disquetes, portas serias e paralelas e Drives de CD-Rom padrão IDE 
instalados no micro. 
É comum achar que as configurações alteradas no setup são armazenadas no 
BIOS. Como o BIOS é uma memória do tipo ROM, ela não permite que seus 
 
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dados sejam alterados. Todas as informações manipuladas e alteradas no 
setup são armazenadas única e exclusivamente na memória de configuração 
(CMOS) do micro. 
Dessa forma, quando chamamos o setup não "entramos" no BIOS nem muito 
menos alteramos os valores do BIOS, como muitas pessoas dizem 
erroneamente. Na verdade entramos no setup e alteramos os valores da 
memória de configuração. 
POST (Power On Self Test): é uma sequência de testes ao hardware de um 
computador, realizada pela BIOS, responsável por verificar preliminarmente se 
o sistema se encontra em estado operacional. Se for detectado algum 
problema durante o POST a BIOS emite uma certa sequência de bips sonoros, 
que podem mudar de acordo com o fabricante da placa-mãe. 
 2.12 O setup 
É justamente o programa que nos permite configurar estas opções. A 
velocidade de operação das memórias, o modo de funcionamento dos discos 
rígidos, e em muitos casos até mesmo a velocidade do processador, são 
configurados através do Setup. Uma configuração errada do setup pode tornar 
nosso sistema até 70 ou 80% mais lento do que com uma configuração 
otimizada. Claro que esta é uma projeção apocalíptica, que só seria alcançada 
por alguém que intencionalmente configurasse o Bios visando obter o pior 
desempenho possível, mas que ilustra bem como "simples" erros de 
configuração podem tornar nosso sistema lento. 
Em quase todos os Setups, encontramos uma opção de configuração 
usando valores default sugeridos pelo fabricante. Estes valores visam que o 
sistema funcione com o máximo de estabilidade, porém usando-os 
sacrificamos um pouco do desempenho. Geralmente com configurações 
otimizadas dos valores do Setup, conseguimos um ganho de performance de 
15 ou 20% ou sobre os valores default. Muitas vezes também precisamos 
mudar os valores do setup para resolver algum conflito entre dispositivos, ou 
mesmo poder instalar algum periférico em especial. Um exemplo é a Viper 
v330, que é uma placa aceleradora 3D: ela só funciona corretamente caso 
 
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habilitemos no Setup a opção "Assign IRQ to VGA card" que muitas vezes fica 
desabilitada usando os valores default. 
CMOS significa ("Complementary Metal Oxide Semicondutor"). Ele também é 
chamado de memória de configuração Nos primeiros PC os, tais como os 
antigos XT, todos os dados referentes à configuração dos endereços de IRQ, 
quantidade e velocidade das memórias, HD os instalados, etc. eram 
configurados através de jumpers na placa mãe. Não é preciso dizer que a 
configuração de tais jumpers era um trabalho extremamente complicado. Para 
facilitar a vida dos usuários, foi criado o Setup, que permite configurar 
facilmente o sistema. A função do CMOS é armazenar os dados do setup para 
que estes não sejam perdidos quando desligamos a máquina. O CMOS é uma 
pequena quantidade de memória Ram, geralmente 128 ou 256 bytes, 
destinada a guardar as configurações do setup. Toda vez que o micro é 
iniciado, o Bios lê estes valores e opera de acordo com eles. Porém, 
justamente por ser um tipo de memória Ram, o CMOS é volátil, ou seja: seus 
valores são perdidos quando ele deixa de ser carregado eletricamente. 
Justamente por isso, é usada na placa mãe uma pequena bateria que se 
destina alimentar o CMOS. Claro que esta bateria não dura para sempre, de 
modo que periodicamente (a cada 2 ou 3 anos) temos que troca-la por uma 
nova. Essa bateria também é responsável por alimentar o circuito de relógio de 
tempo real do micro (RTC, Real Time Clock), pelo mesmo motivo. Todo micro tem 
esse relógio e ele é o responsável por manter a data e a hora atualizadas. 
Janpers (são pequenas pecinhas plásticas que são usadas para configurar 
certos aspectos das placas e peças do computador. 
Essas pecinhas podem ser colocadas ou retiradas, ou posicionadas de 
diversas formas, e cada uma controla um aspecto do dispositivo. Exempo HD). 
2.13 Controladora Multi I/O 
Podemos comprovar que para cada dispositivo do computador existe outro 
auxiliando-o em alguma atividade, isso acontece pelo fato que com a evolução 
dos computadores cria-se a necessidade de serem implementados novos 
componentes de auxilio um deles é controladora I/O ( controlador de entrada e 
saída).Este chip é responsável pelo controle de vários dispositivos de I/O – 
Input/Output (Entrada e Saída). Entre eles: teclado, portas seriais e paralelas, 
 
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portas PS/2, porta de joystick, etc. Este chip trabalha diretamente ligado ao 
Southbridge. Chipset ponte sul. 
 Em outras explicações foi informado sobre o controlador chipset (ponte sul) 
que trabalha diretamente com dispositivos que operam a freqüências mais 
baixas como slotes PCI dispositivos USB entre outros, porém, existe outro chip 
de apoio que faz o envio destas informações, que é chip controlador multiI/O , 
ou seja são circuitos menores trabalhando com circuitos maiores de forma 
simultânea. 
2.14 Conectores do gabinete 
É neste conjunto de conectores que será conectado os fios que saem 
dos leds (led do HD, led de energia, etc.) e botões (botão de reset, botão 
liga/desliga, etc.) existentes no gabinete do micro. Mesmo a conexão sendo 
bastante simples algumas pessoas tem dificuldades para fazer esta 
conexão,esquecendo que basta usar o manual da placa mãe, e encontrará 
todos os pontos de conexão bem especificados pelos fabricante. 
 Estes conectores deverão ser lidados na placa mãe podem ser divididos 
em duas partes : polarizados e não polarizados. 
Não Polarizados são aqueles que não têm posição correta para encaixar, ou 
seja, eles podem ser conectados de uma forma mais simples sem muitos 
problemas, mesmo que seja conectado de maneira invertida ele funcionará.Conectores polarizados têm duas polaridades diferentes, eles utilizam mais 
fios, porém apenas dois são utilizados, são eles o Power led, IDE led,PC 
speaker; mas a sua ligação deve ser feita de maneira correta, pelo fato de sua 
polarização. Caso sejam ligados de forma errada eles não funcionarão, 
existindo ainda a possibilidade de queima de componentes da placa mãe. 
(Chip de monitoramento do hardware): Este chip é responsável pelo 
monitoramento das tensões, rotação da ventoinha, temperatura de 
componentes, etc. Ele é bastante comum nas placas-mãe mais modernas, 
principalmente nas de maior qualidade. 
 Um recurso que vem sendo cada vez mais usados nas placas mãe atuais é 
o monitoramento de algumas funções, como a temperatura do processador, 
 
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velocidade de rotação do cooler, temperatura do chipset, da corrente elétrica 
enviada pela fonte etc. Os recursos suportados dependem da placa mãe, mas 
o objetivo é sempre o mesmo: prevenir possíveis danos ao equipamento. 
Se, por acaso, o cooler do processador apresentar algum defeito e o 
processador começar a superaquecer, será soado um alarme alertando o 
usuário sobre o problema. Se, por acaso, a fonte de alimentação começar a 
enviar correntes maiores, ou menores que as ideais para a placa mãe, 
novamente será soado o alarme avisando o usuário antes que algo mais grave 
aconteça. 
 As informações fornecidas pelo monitor podem ser vistas através do Setup, 
ou mesmo dentro do Windows, através de um programa de monitoramento. 
Existem vários exemplos de programas, mas, quase sempre, as placas com 
suporte a este recurso trazem um programa compatível gravado no CD de 
drives que a acompanha. O monitoramento é obtido através da adição de um 
chip especial e sensores de temperatura na placa mãe. 
Chip controlador Serial ATA (SATA): Como não é de se espantar é normal 
que muitos já conheçam os padrões ATA/SATA de conexão, mas este padrão 
tem um chip de controle. Isto mesmo existe um chip que controla esta conexão, 
este chip é responsável pelo controle dos dispositivos serial ATA./SATA Na 
placa mãe, o chip permite o controle de dois dispositivos SATA, e como no 
padrão SATA cada dispositivo tem um cabo “exclusivo”, precisamos de dois 
conectores SATA para dois dispositivos. No padrão de conexão IDE (mais 
antigo) com o mesmo cabo poderíamos conectar dois dispositivos. Este chip 
controlador está conectado ao barramento da placa mãe ligado ao chipset 
ponte sul que por sua vez ao chipset ponte norte que leva as informações ao 
processador. 
2.15 Barramento 
A idéia de um barramento é simples, ele conecta os componentes do 
computador ao processador. Alguns dos componentes são HDs, pentes de 
memória, sistemas de som, sistemas de vídeo, e etc. Por exemplo, para ver o 
que seu computador está fazendo, você usa um monitor CRT ou LCD. Você 
precisa de um hardware especial para controlar o monitor, neste caso, uma 
placa de vídeo (ou placa gráfica). A placa de vídeo é um pequeno circuito 
 
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impresso em uma placa, que é desenhada para ser conectada no barramento. 
A placa de vídeo conversa com o processador, usando o barramento como via 
de comunicação. 
A vantagem do barramento é que ele torna as partes do 
computador mais intercambiáveis. Se você quiser uma placa de vídeo melhor, 
basta tirar a antiga do slot e colocar a nova em seu lugar. Se você quiser usar 
dois monitores no seu computador, pode usar duas placas de vídeo no 
barramento. 
Vinte ou 30 anos atrás, os processadores eram tão lentos que o 
processador e o barramento eram sincronizados - o barramento funcionava na 
mesma velocidade do processador, e havia somente um barramento no 
computador. Hoje, os processadores estão tão rápidos que a maioria dos 
computadores tem dois ou mais barramentos. Cada barramento é 
especializado em um tipo de tráfego. 
É o caminho de comunicação do processador com o chipset da placa-
mãe, mais especificamente o circuito ponte norte. É mais conhecido em 
português como "barramento externo" que é caracterizado como o barramento 
mais rápido do sistema pelo fato que é utilizado pelos outros barramentos 
como forma de comunicação para chegar até o processador. Um barramento 
muito comum nesta categoria é chamado de PCI. Estes barramentos mais 
lentos se conectam ao barramento do sistema (barramento externo) através de 
uma ponte, que é parte do chipset do computador e funciona como um guarda 
de trânsito, integrando os dados de outros barramentos ao barramento do 
sistema. 
Slots PCI (Peripheral Component Interconnect): São usados para o encaixe de 
placas de expansão no micro. Eles foram criados para substituir os antigos 
slots padrão ISA e VLB. Que já estão sendo substituídos pelo novo padrão PCI 
Express. 
No início da década de 1990, a Intel lançou um novo padrão de 
barramento, o barramento PCI (Interconexão de Componentes Periféricos). O 
PCI é uma mistura do ISA e do VL-Bus. Fornece acesso direto à memória do 
sistema para dispositivos conectados, mas usa uma ponte para se conectar, 
 
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você pode ter mais do que um barramento PCI no mesmo computador, apesar 
de ser raro. O chip da ponte do PCI regula a velocidade do barramento, 
independentemente da velocidade do processador. Isto torna o sistema mais 
seguro, e faz com que os fabricantes de hardware PCI saibam exatamente o 
que fazer. 
O PCI no início operava a 33MHz, usando um caminho de 32 bits de 
largura. O padrão foi atualizado, e sua velocidade subiu de 33MHz para 
66MHz, e sua largura dobrou para 64 bits. Atualmente, o PCI-X transfere em 64 
bits a uma velocidade de 133MHz a uma incrível taxa de transferência de 
1GBps (gigabyte por segundo). 
Slots AGP (Accelerated Graphics Port): Se antes os computadores se 
limitavam a exibir apenas caracteres em telas escuras, hoje eles são capazes 
de exibir e criar imagens em altíssima qualidade. Mas, isso tem um preço: 
quanto mais evoluída for uma aplicação gráfica, em geral, mais dados ela 
consumirá. Para lidar com o volume crescente de dados gerados pelos 
processadores gráficos, a Intel anunciou em meados de 1996 o padrão AGP, 
cujo slot serve exclusivamente às placas de vídeo. 
A primeira versão do AGP (chamada de AGP 1.0) trabalha a 32 bits e 
tem clock de 66 MHz, o que equivale a uma taxa de transferência de dados de 
até 266 MB por segundo, mas na verdade, pode chegar ao valor de 532 MB 
por segundo. Explica-se: o AGP 1.0 pode funcionar no modo 1x ou 2x. Com 1x, 
um dado por pulso de clock é transferido. Com 2x, são dois dados por pulso de 
clock. 
Além da alta taxa de transferência de dados, o padrão AGP também 
oferece outras vantagens. Uma delas é o fato de sempre poder operar em sua 
máxima capacidade, já que não há outro dispositivo no barramento que possa 
de alguma forma, interferir na comunicação entre a placa de vídeo e o 
processador (lembre-se que o AGP é compatível apenas com placas de vídeo). 
O AGP também permite que a placa de vídeo faça uso de parte da memória 
RAM do computador como um incremento de sua própria memória, um recurso 
chamado Direct Memory Execute. 
 
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Slots AMR:A Intel criou uma especificação chamada AMR (Audio Modem 
Riser), que nada mais é do que um pequeno slot que pode existir na placa-mãe 
para a instalação de placas de som e de modem criadas para esse tipo de slot. 
Placas AMR funcionam com a mesma tecnologia dos dispositivos on-board 
chamada HSP ( Host Signal Processing) onde é o processador da máquina 
quem executa a tarefa de processamento de sinais e não o dispositivo em si. 
No caso do modem, é o microprocessador quem faz a modulação e 
demodulação dos dados transmitidos pela linha telefônica. O slot AMR serve 
para você adicionar um novo dispositivo on-board ao seu micro. Ele possui 
contatos para os conectores telefônicos necessários para o funcionamento do 
modem on-board .Os dispositivos AMR conseguem um desempenho melhor do 
que dispositivos on-board. Isso ocorre porque a parte analógica do circuito é 
construída em uma placa a parte e não na placa-mãe. Assim, o dispositivo fica 
mais imune a ruídos que acontecem no funcionamento do PC, através da 
corrente elétrica e outros conponentes. 
O slot AMR se parece com um slot AGP, mas tem apenas 1/3 do 
tamanho deste. O objetivo é permitir a criação de componentes extremamente 
baratos para serem usados em micros de baixo custo. 
A vantagem é claro, o preço, já que uma placa de som ou modem AMR não 
custa bem menos para o fabricante (um pouco mais para o consumidor final 
naturalmente). A desvantagem, por sua vez, é o fato destes componentes 
consomir recursos do processador principal, tornando o micro mais lento. 
PCI Express (ou PCI-E): É um tipo de barramento que foi criado pela Intel em 
2004, e se destaca por substituir ao mesmo tempo os barramentos PCI e 
AGP(isso significa que estes slots podem ser usados tanto para placas de 
vídeo quanto para placas de áudio ou modem). Desde seu lançamento 
praticamente todas as placas de som, rede e principalmente as placas de vídeo 
passaram a usá-lo na transmissão de dados. 
Atualmente o PCI-Express está disponível nos seguintes segmentos: 1x, , 4x, 
8x e 16x. Estes números têm a ver com o número de “caminhos” utilizados 
para a transmissão dos dados. Assim, PCI-Express 1x utiliza um caminho; PCI-
Express 4x utiliza quatro caminhos e assim por diante. Quanto maior for o 
 
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número de caminhos, maior é a taxa de transferência de dados, e maior será o 
tamanho dos slots. 
O PCI Express é um barramento ponto a ponto, onde cada periférico 
possui um canal exclusivo de comunicação com o chipset. Isto contrasta 
fortemente com o padrão PCI, que é um barramento em que todos os 
dispositivos compartilham a mesma comunicação, de 32 bits (ou 64 bits), num 
caminho paralelo. 
 (Aqui pode-se ver a diferença dos slots pci Express) 
 
Há contradições quanto à forma de se referir ao PCI Express como um sendo 
barramento, já que, no sentido estrito da palavra, o termo "barramento" surgiu 
para descrever um canal de comunicação compartilhado por vários dispositivos 
ou periféricos, no entanto, em toda a sua documentação é usado o termo "PCI 
Express bus" para mencioná-lo. 
2.16 Chips de Rede 
Como mencionado em vários tópicos acima não é de se espantar que no 
caso das placas onboard existam chips integrados e no caso do acesso a 
internet também estão presentes nestes tipos de placas. 
As placas de rede estão se tornando cada vez mais comuns. Algumas 
placas-mãe possuem inclusive “duas” conexões de rede embutidas, uma para 
conexão com a rede local e outra para conexão com a Internet em banda larga, 
que mostra bastante que com novas tecnologias mais acessíveis os produtos 
mudam e se adéquam a cada tipo de usuário. 
2.17 Chip de Áudio 
 
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Também chamado de Áudio Codec, este chip é responsável pelo 
funcionamento da placa de som embutida na placa-mãe, ou seja, o chip de 
áudio on board. Atualmente, quase todas as placas-mãe têm áudio embutido. E 
a qualidade destes chips de áudio tem melhorado muito, permitindo som “3D” 
com vários canais, efeitos especiais, etc. 
Este chip de áudio esta ligado ao chipset ponte sul, pelo fato de ser um 
dispositivo que não oferece grande capacidade, desta forma envia suas 
informações para o chipset ponte note que envia as informações para o para o 
processador. 
2.18 Gerador de Clock 
É este o chip é responsável pelo sinal de clock que alimenta a CPU e outros 
circuitos da placa-mãe. Ele utiliza as freqüências geradas pelos cristais. Ao 
contrário do que costuma se pensar, velocidade de operação dos 
processadores não é fixa, mas sim determinada pela placa mãe que utiliza o 
gerador de clock para se orientar. 
Na verdade, o gerador de clock não é nada mais do que um cristal de 
Quartzo. Este cristal vibra alguns milhões de vezes por segundo, com uma 
precisão quase absoluta. As vibrações deste cristal são usadas para 
sincronizar os ciclos da placa mãe, que sabe que a cada vibração do cristal 
deve gerar certo número de ciclos de processamento. 
É mais ou menos como um farol, que abre e fecha algumas vezes por minuto. 
Quando o farol está fechado, o trânsito fica parado, voltando a fluir quando a 
farol abre. Um pulso de clock é justamente a abertura do farol, que faz todos os 
componentes do PC trabalharem simultaneamente e de forma sincronizada. O 
funcionamento de todos os periféricos, da placa de vídeo ao disco rígido, é 
coordenado por este relógio. 
O processador não tem uma taxa fixa de operação, e por isso trabalha usando 
o sinal recebido da placa mãe. Num Pentium MMX de 200 MHz, por exemplo, a 
placa mãe funciona a 66 MHz, e o multiplicador é 3x, o que significa que para 
cada ciclo da placa mãe, o processador gerará 3 ciclos. 
 
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Justamente por estar limitada à frequência indicada pela placa mãe, a 
frequência do processador não é fixa; pode ser maior ou menor do que o 
especificado, dependendo de como a placa mãe estiver configurada. 
 
 
2.19 Bateria 
 O programa de configuração da placa-mãe (SETUP) guarda os dados de 
configuração em uma memória RAM, normalmente conhecida por CMOS. Para 
que as informações desta RAM não se percam quando o micro é desligado 
existe uma bateria. Esta bateria também é responsável pela alimentação do 
chip que contém o relógio do micro. 
Toda placa Mãe de Micro-computadores possui uma bateria recarregável - 
Normalmente uma bateria de 3V, de Lithium, tipo moeda, modelo CR-2032 (Os 
dois primeiros dígitos do código indicam que ela tem 20 mm de diâmetro, e os 
dois últimos indicam 3,2 mm de espessura). 
 A principal função desta bateria é alimentar a memória de configuração do 
BIOS (Basic Input/Output System - Sistema Básico de Entrada/Saída), onde 
ficam armazenados todos os parâmetros de configuração do sistema definidos 
pelo SETUP. Trata-se de uma memória CMOS do tipo RAM*, que possui a 
característica de ser volátil - ou seja - toda vez que for cortada sua alimentação 
ela perde os dados. 
 Portanto a bateria serve justamente para alimentar esta memória quando 
o computador é desligado, além de manter o relógio interno da Placa Mãe 
sempre funcionando. Sem a bateria seria necessário entrar no SETUP e 
configurar o sistema, a data e a hora, toda vez que o computador fosse 
ligado.Mas esta bateria tem um tempo de vida útil que pode ser de três anos 
ou mais. Quando isso acontecer o próprio sistema avisará quando o PC for 
iniciado.2.20 Regulador de voltagem 
 É um conjunto de circuitos que receba a energia “suja” da fonte de 
alimentação e a transforma em uma energia mais “limpa”, ou seja, livre de 
 
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interferências e variações. Quanto melhor for este regulador de voltagem mais 
qualidade terá uma placa-mãe. O objetivo do regulador de voltagem é gerar as 
voltagens necessárias ao funcionamento dos chips 
Mesmo a fonte sendo preparada pra transformar a energia vinda da tomada em 
uma voltagem adequada para o seu equipamento é totalmente possível 
acontecer a passagem de energia imprópria, para a placa mãe e os demais 
equipamentos. Desta forma o regulador de voltagem atua na hora que a 
energia vai passar pelo sistema. Uma fonte ATX fornece tensões de 12V, 5V e 
3.3V, sendo que a maioria dos componentes num PC atual utilizam tensões 
mais baixas, como os 1.5 ou 0.8V das placas AGP, 1.8V dos pentes de 
memória DDR2 e assim por diante. Os reguladores são os responsáveis por 
reduzir e estabilizar as tensões fornecidas pela fonte aos níveis corretos para 
os diversos componentes. 
PWM é sigla de Pulse Width Modulation e diz respeito ao regulador de 
voltagem, que fornece energia para a CPU. O regulador de voltagem 
geralmente é de 3 fases nas placas baratas e de 4 fases nas placas destinadas 
a overclock. 
2.21 Conectores de alimentação para o ventilador 
Estas conexões existem para ligarmos os ventiladores (ventoinhas) do cooler 
da CPU, gabinete, etc. Nas placas-mãe mais recentes estes conectores 
permitem também monitorar a velocidade dos ventiladores. Como foi dito na 
questão do chip controlador de voltagem da placa mãe. 
2.22 Registres e (capacitores cerâmicos) 
Eles são muito pequenos, medindo pouco menos de um milímetro 
quadrado e por isso são instalados de forma automatizada (e com grande 
precisão). As máquinas que fazem a instalação utilizam um conjunto de braços 
mecânicos, mas Você pode diferenciar os resistores dos capacitores que 
aparecem na placa. Os resistores são escuros e possuem números 
decalcados, enquanto os capacitores são de uma cor clara. Estes pequenos 
capacitores são sólidos, compostos de um tipo de cerâmica. Eles são muito 
diferentes dos capacitores eletrolíticos. 
 
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Resistores e capacitores cerâmicos dissipam energia em forma de calor, 
servem para limitar corrente em um circuito elétrico. E regular a intensidade da 
corrente elétrica; visto que um projeto de um circuito é bastante complexo, os 
resistores e capacitores são utilizados como forma de correção de corrente 
elétrica em uma parte do circuito. 
 
Circuito elétrico: 
Um circuito elétrico é um conjunto de componentes eletrônicos interligados 
eletricamente de forma apropriada.isto é resistores capacitores indutores. É 
constituído, pelo menos, por um gerador elétrico, que fornece a energia, por 
uma carga (ou receptor), que recebe energia e por condutores elétricos que 
interligam os aparelhos. 
Gerador elétrico é uma fonte de energia capaz de prover energia elétrica aos 
dispositivos de circuito elétrico. 
Dispositivos de segurança: são dispositivos que, ao serem atravessados por 
uma corrente de intensidade maior que a prevista, interrompe a passagem da 
corrente elétrica, não permitindo que aconteçam danos maiores ao circuito Ex: 
fusíveis e disjuntores. 
2.23. Transistores (semicondutor) 
Ele é usado como chaveador, amplificador. Suas funções principais são 
amplificar o chaveamento de sinais elétricos, isto é de acordo com a posição 
em que ele esta na placa e como o projeto foi desenvolvido ele irá amplificar o 
sinal elétrico ou não.Então como a placa é um componente que traz consigo 
muito outros equipamentos sua função é ajudar a gerenciar toda a corrente 
elétrica que passa através destes componentes cujas funções principais são 
amplificar e chavear sinais elétricos. O termo vem de transfer resistor (resistor 
de transferência), como era conhecido pelos seus inventores. 
 Um sinal elétrico de baixa intensidade, como os sinais gerados por um 
microfone, é injetado em um circuito eletrônico (transistorizado, por exemplo), 
cuja função principal é transformar este sinal fraco gerado pelo microfone em 
sinais elétricos com as mesmas características, mas com potência suficiente 
 
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EEEFM – Clóvis Borges Miguel - Curso Técnico em Informática 
MÓDULO I “FUNDAMENTOS DE HARDWARE” 
Pág. 28/29 
para estimular os alto-falantes, a este processo todo se dá o nome de ganho de 
sinal. 
 “Entende-se por "amplificar" o procedimento de tornar um sinal elétrico mais 
fraco em mais forte.” 
 
Capacitor eletrônico: Tem como função acumular energia para depois 
descarregá-la de vez. Um exemplo de capacitor eletrônico são aqueles 
cilindros na placa-mães que ficam na horizontal, normalmente são vários e 
estão espalhados por ela. O capacitor se torna muito eficaz no acumulo de 
energia tornando esta carga extra gerenciável, pela necessidade da placa. 
 
Capacitores em estado sólido 
Atualmente, cada vez mais fabricantes estão passando a oferecer placas com 
capacitores de estado sólido (chamados de Conductive Polymer Aluminum), 
onde a folha de alumínio banhada no líquido eletrolítico é substituída por uma 
folha de material plástico (um polímero) contendo um eletrolítico sólido de 
alumínio. Por não conterem nenhum tipo de líquido corrosivo, estes capacitores 
não são susceptíveis aos problemas de durabilidade que caracterizam os 
capacitores eletrolíticos. 
Embora mais duráveis, os capacitores de estado sólido são mais caros que os 
capacitores eletrolíticos. Como o uso deles aumenta consideravelmente o custo 
de produção da placa (o que acaba causando um aumento de até 20% no 
preço final), eles são oferecidos apenas em placas "premium", desenvolvidas 
para o público entusiasta. Com o passar do tempo, entretanto, o uso tende a se 
tornar mais comum. Os capacitores de estado sólido podem ser diferenciados 
dos eletrolíticos facilmente, pois são mais compactos e possuem um 
encapsulamento inteiriço.

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