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SISTEMA RESPIRATÓRIO

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SISTEMA RESPIRATÓRIO	
O sistema respiratório possui como função principal capturar o oxigênio necessário para as células do corpo e eliminar o gás carbônico.
Observe as estruturas que fazem parte do sistema respiratório
Sabemos que os seres humanos realizam dois tipos de respiração: a chamada respiração celular e a respiração pulmonar. A primeira diz respeito ao processo que acontece no interior das células humanas, no qual é produzida a energia necessária para a realização de importantes atividades. Para a realização da respiração celular, é necessário oxigênio, e, ao final desse processo, gás carbônico é eliminado.
O gás oxigênio necessário para a realização da respiração celular é obtido através do sistema respiratório em um processo conhecido como respiração pulmonar. O gás carbônico produzido nessa atividade da célula é eliminado pelo mesmo sistema.
O sistema respiratório humano é composto pelos seguintes órgãos: cavidades nasais, boca, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos. Esses três últimos formam o órgão conhecido como pulmão.
As cavidades nasais são constituídas por duas cavidades, separadas por um septo, que se iniciam nas narinas e estendem-se até a faringe. Nessas estruturas estão localizadas células sensoriais que são responsáveis pela percepção de cheiro. Além disso, existem células epiteliais que revestem essas cavidades e são responsáveis por produzir muco, substância que umedece as vias respiratórias e garante que algumas partículas fiquem retidas e não entrem no sistema respiratório. Os pelos do nariz, juntamente ao muco, funcionam como verdadeiros filtros.
Após as cavidades nasais, encontramos a faringe, uma estrutura musculosa comum ao sistema digestório e respiratório. Logo após essa porção, observamos a laringe, uma região dilatada formada principalmente por cartilagem que liga a laringe à traqueia. Essa região apresenta uma proeminência, mais acentuada em homens, que forma o chamado pomo de Adão.
Na porção inicial da laringe, encontramos a epiglote, uma estrutura cartilaginosa que funciona como uma válvula, no momento da alimentação, que impede que o alimento entre nas vias respiratórias. Nesse órgão também encontramos as pregas vocais, estruturas responsáveis pela nossa capacidade de comunicação através da fala.
Logo após a laringe, encontramos a traqueia, um tubo que apresenta de 9 a 12,5 centímetros de comprimento localizado na altura da sexta vértebra cervical até a quinta torácica. Essa estrutura é formada por vários anéis de cartilagem, que impedem que ela se feche, permitindo a passagem constante de ar.
A traqueia divide-se em dois tubos chamados de brônquios, que penetram nos pulmões e ramificam-se em tubos mais finos que são conhecidos como bronquíolos e formam a chamada árvore respiratória. Nos bronquíolos, não é mais encontrada cartilagem, sendo encontrado principalmente músculo não estriado.
Na extremidade dos bronquíolos, são encontradas pequenas bolinhas que formam os alvéolos pulmonares. Essas estruturas de paredes finas apresentam uma grande quantidade de vasos sanguíneos revestindo-as. É nesse local que ocorrem as trocas gasosas, processo conhecido como hematose. Neste processo, o oxigênio proveniente da respiração pulmonar difunde-se para o interior dos capilares, enquanto o gás carbônico dos capilares passa para o interior dos alvéolos.
Os pulmões são dois órgãos esponjosos que estão situados no interior da caixa torácica e possuem a forma de cone. Apresentam coloração rosada quando a pessoa é jovem e coloração mais escura com a idade, em razão principalmente da poluição atmosférica e de contato com cigarro. O órgão encontra-se revestido por duas membranas denominadas pleuras e entre elas há um líquido chamado de interpleural. Esse órgão é formado por milhares de bronquíolos e alvéolos.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Sistema do corpo humano responsável pela respiraçãoO sistema respiratório é um dos sistemas que compõe o corpo humano. Ele é formado principalmente pelos pulmões e pelos órgãos: cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia e brônquios, responsáveis por fazer o transporte do oxigênio até as células.
No interior dos pulmões, acontece a troca gasosa de dióxido de carbono pelo oxigênio, denominada hematose pulmonar. Sendo assim, a principal função desse sistema é realizar a troca gasosa entre o meio ambiente e o organismo dos animais. Nesse texto, você irá estudar a função dos órgãos que compõe o sistema respiratório do corpo humano. 
Órgãos do sistema respiratório
Antes de chegar até as células, o oxigênio e outros elementos químicos que vem do ar atmosférico é inspirado e entra nesses órgãos através das vias respiratórias condutoras. Veja a função de cada um dos órgãos.
Pulmões
O corpo humano possui dois pulmões. Dentro do sistema respiratório, eles são os órgãos mais importantes e contém cerca de 200 milhões de estruturas minúsculas, chamadas alvéolos pulmonares. 
Os pulmões são envolvidos por duas membranas, chamadas de pleuras. O ar que chega até eles é constantemente renovado, garantindo o abastecimento contínuo do oxigênio no sangue. 
Representação do sistema respiratório. (Foto: Wikimedia)
Cavidades nasais
As cavidades ou fossas nasais são dois condutos paralelos, separados por uma parede cartilaginosa, chamada de septo nasal, e revestidos por uma mucosa. Esse muco é responsável por umedecer as vias respiratórias, além de reter as partículas sólidas e bactérias presentes no ar inspirado.
Os pelos que existem no interior das cavidades tem a função de filtrar o ar, barrando os germes e retirando as impurezas, garantindo que o ar chegue limpo até os pulmões. Ainda na cavidade, na parte superior, estão as células sensoriais, responsáveis pelo olfato.
Faringe
A faringe é um órgão com dupla função, pois além de receber a passagem do alimento, o ar inspirado também passa por esse canal. Assim, ele é compartilhado entre o sistema respiratório e sistema circulatório. 
Isso acontece porque em sua extremidade superior a faringe se comunica com as cavidades nasais e boca, enquanto que nas extremidades inferiores, o canal comunica-se com a laringe e o esôfago.
Laringe
No sistema respiratório, a laringe está localizada na parte superior da traqueia. Ela permite a condução do oxigênio através da ligação que ela faz entre a traqueia e a faringe. 
A sua função principal é impedir a entrada de alimentos nas vias aéreas inferiores, por meio da epiglote, que se fecha durante a deglutição. Além disso, ela é responsável pela fonação, pois nelas estão localizadas as cordas vocais. 
Traqueia
A traqueia consiste em um tubo com paredes reforçadas por anéis cartilaginosos, que tem a função de mantê-la sempre aberta para a passagem de ar. Ela está localizada abaixo da laringe e se divide em dois tubos curtos, que são os brônquios, também reforçados por anéis de cartilagem.
Brônquios
Os brônquios tem uma importante função dentro do sistema respiratório, pois são eles que realizam o trabalho de condução do ar até os pulmões. Eles se ramificam abundantemente, formando os bronquíolos. Tanto a traqueia, como os brônquios e os bronquíolos são revestidos por um epitélio ciliado, que é rico em células produtoras de muco. 
Movimentos respiratórios
O sistema respiratório depende bastante dos movimentos de inspiração e expiração, pois eles é que garantem a entrada e saída de ar dos pulmões. 
•Inspiração: corresponde à entrada de ar nos pulmões. Esse movimento se dá pela contração da musculatura do diafragma e dos músculos que estão entre as costelas (intercostais). Nesse processo, o diafragma abaixa e as costelas se elevam, causando o aumento da caixa torácica e forçando a entrada de ar.
•Expiração: nesse processo, o efeito é o inverso, pois as costelas abaixam e o diafragma é elevado, o que provoca a diminuição da caixa torácica e garante a expulsão do ar dos pulmões. Vale ressaltar que o ar não é expulso dos pulmões por completo, pois uma pequena parte ainda fica dentro dos alvéolos para evitar que haja um colapso nas finas paredes dosalvéolos.
A quantidade de movimentos respiratórios realizados por minuto corresponde a frequência respiratória. 
Hematose pulmonar
A hematose é o nome que se dá ao processo de troca gasosa realizado entre o meio ambiente e o organismo dos seres humanos. Esse processo acontece nos alvéolos pulmonares, garantindo o transporte de oxigênio pelo corpo e a remoção do gás carbônico.
Desse modo, ela acontece quando o oxigênio proveniente da respiração pulmonar chega aos alvéolos pulmonares. Nessa região, o oxigênio difunde-se para o sangue presente nos capilares à sua volta, enquanto o gás carbônico presente no sangue dos capilares difunde-se para o interior dos alvéolos, resultando nas troca gasosa.
Doenças do sistema respiratório
Diversas doenças podem comprometer o funcionamento adequado do sistema respiratório. As mais comuns são os resfriados e as gripes. Contudo, existem casos mais graves de doenças causadas por bactérias, como a tuberculose, por exemplo. Entre os maiores vilões dos pulmões, o tabagismo ainda é o grande causador de doenças do sistema respiratório, a exemplo do câncer de pulmão e o enfisema pulmonar. 
Mas, o sistema também é comprometido por doenças alérgicas, como a rinite, a bronquite e a asma, doenças desencadeadas pela hipersensibilidade do organismo a algum agente externo (poeira, medicamentos, fumaça, cosmético, etc.).
Os Pulmões
Os pulmões são dois órgãos esponjosos localizados dentro da caixa torácica. O pulmão direito é dividido em 3 partes, conhecidas como lobos. O pulmão esquerdo possui 2 lobos. O pulmão esquerdo é menor, porque o coração está localizado desse lado do corpo.
Quando uma pessoa inspira, o ar entra pela boca ou nariz e chega até os pulmões através da traqueia. A traqueia se divide em dois brônquios principais, que por sua vez se subdividem em ramos menores denominados bronquíolos. No final dos bronquíolos existem pequenos sacos de ar denominados alvéolos.
Vasos sanguíneos minúsculos passam pelos alvéolos. Eles absorvem o oxigênio do ar inalado para a corrente sanguínea e liberam o dióxido de carbono do corpo para dentro dos alvéolos. O dióxido de carbono que é uma substância tóxica para o organismo é retirado do corpo no momento da expiração. Captar oxigênio e livrar-se do dióxido de carbono, são as principais funções dos pulmões.
Os cânceres de pulmão geralmente começam nas células que revestem os brônquios e partes do pulmão, como os bronquíolos ou alvéolos.
O pulmão é um órgão do sistema respiratório, responsável pela troca do oxigênio em gás carbônico, através da respiração.
É formado por duas massas esponjosas que preenchem a maior parte da cavidade torácica - formada pela coluna vertebral, nas costas, pelas costela, nos lados e na frente, pelo diafragma na parte inferior, pelas clavículas, em cima e pelo esterno no meio do peito.
Cada pulmão apresenta a forma de um cone irregular, medindo cerca de 25 cm de altura e 700 g de peso. O pulmão direito é maior e dividido por duas fissuras, formando 3 partes ou lobos: o superior, o médio e o inferior.
O esquerdo é menor, pois parte da cavidade torácica é ocupada pelo coração. É dividido por uma fissura, formando dois lobos: o superior e o inferior.
A pleura é uma membrana lisa e escorregadia, constituída de duas camadas que se mantêm ligadas na extremidade inferior da caixa torácica.
Na parte superior descolam-se, formando a pleura visceral (aderida à superfície de cada pulmão) e a pleura parietal (fixada à parede interna da caixa torácica).
No espaço que se abre entre elas, um líquido de ação lubrificante facilita o deslizamento das membranas no movimento da respiração.
Pleura
A pleura é uma bolsa serosa que consiste nas camadas parietal e visceral. A pleura parietal está em contato com as paredes da cavidade torácica e o mediastino, enquanto a pleura visceral se adere no tecido pulmonar.
O espaço entre estas duas camadas é chamado de cavidade pleural. Ele é preenchido com cerca de 20 mililitros de líquido seroso, que ajuda a reduzir a fricção durante a respiração. A função da pleura também é contribuir com o sistema de pressão que permite a expansão e colapso dos pulmões durante a respiração.
Na face interna de cada pulmão observa-se uma grande fenda, o hilo pulmonar, onde penetram os brônquios (bifurcações da traqueia), um para cada lobo, as veias pulmonares que saem dos pulmões, nervos e vasos linfáticos.
Dentro dos lobos os brônquios se ramificam, subdividindo-se várias vezes formando a árvore bronquial. As ramificações mais finas dos brônquios são denominadas bronquíolos.
Esses terminam em minúsculas bolsas, com paredes muito finas, bastante irrigadas pelos capilares, que são vasos sanguíneos também muito finos. Essas bolsas são os alvéolos pulmonares. Há mais de 200 milhões nos nossos pulmões.
Nos alvéolos realizam-se as trocas gasosas entre o meio ambiente (o ar) e o organismo (através do sangue), graças aos capilares e em seguida é distribuído pelo corpo.
O gás carbônico resultante da respiração celular deixa as células, passa para a circulação sanguínea, atinge os alvéolos e segue o caminho das vias aéreas para fora do corpo, completando o ciclo do sistema respiratório.
Um revestimento fino denominado pleura envolve os pulmões. A pleura protege os pulmões e os ajuda a deslizar dentro da caixa torácica à medida que se expandem e contraem durante a respiração.
Na parte inferior dos pulmões, um músculo em forma de cúpula, denominado diafragma separa o tórax do abdome. Quando a pessoa respira, o diafragma se move para cima e para baixo, expandindo e contraindo-os, permitindo que o ar circule para dentro e para fora dos pulmões.
Árvore Traqueobronquial
As vias respiratórias sublaríngeas formam a árvore traqueobronquial.
A traqueia é o tronco da árvore. Ela se divide em brônquios principais, um para cada pulmão, que seguem e entram nos hilos dos pulmões. Brônquio principal direito e esquerdo. 
Cada brônquio principal (primário) divide-se em brônquios lobares secundários, dois à esquerda e três à direita e cada um deles supre um lobo do pulmão. 
Cada brônquio lobar divide-se em vários brônquios segmentares terciários, que suprem os segmentos broncopulmonares.
Após passar pelas cavidades nasais, o ar chega até à faringe, um canal comum ao tubo digestório e ao sistema respiratório e logo depois à laringe, um ducto protegido por peças cartilaginosas onde encontramos as cordas vocais. Logo na entrada da laringe encontramos uma estrutura conhecida como epiglote, que funciona como uma válvula, impedindo que as substâncias que engolimos penetrem nas vias respiratórias, causando engasgamento.
Logo abaixo da laringe encontramos a traqueia. A traqueia se divide em dois tubos chamados de brônquios. Os brônquios se ramificam para o interior dos pulmões, tornando-se cada vez mais finos, sendo chamados então de bronquíolos e na extremidade de cada bronquíolo encontramos pequenas bolsas com paredes muito finas, chamadas de alvéolos pulmonares que são envolvidos por uma rede de capilares. 
É através dessa rede de capilares que ocorre a hematose, processo em que o  oxigênio que é inspirado chega até os alvéolos pulmonares, onde ocorre a troca gasosa (através de suas finas paredes), com o sangue dos capilares, sendo que o oxigênio presente nestas estruturas passa para a corrente sanguínea (antes o sangue era venoso, passa a ser arterial) e o gás carbônico presente nos capilares passa para o interior dos alvéolos por difusão. Este gás, por sua vez, será eliminado para o ambiente durante o movimento de expiração.
Hematose pulmonar
A hematose é o nome que se dá ao processo de troca gasosa realizado entre o meio ambiente e o organismo dos seres humanos. Esse processo acontece nos alvéolos pulmonares, garantindo o transporte de oxigênio pelo corpo e a remoção do gás carbônico.
Desse modo, ela acontece quando o oxigênio proveniente da respiração pulmonar chega aos alvéolos pulmonares. Nessa região, o oxigênio difunde-se para o sangue presente nos capilares à sua volta, enquanto o gás carbônico presente no sanguedos capilares difunde-se para o interior dos alvéolos, resultando nas troca gasosa.
Faringe
A faringe é um órgão comum aos sistemas digestório e respiratório, permitindo a comunicação entre esses dois sistemas e, desse modo, sendo um local de passagem para alimentos e ar. A faringe está localizada na região posterior do nariz, da boca e da laringe, sendo possível distinguir três porções dela: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe.
É na faringe que encontramos as chamadas tonsilas, formadas por tecido linfático e atuantes na defesa do organismo. Inflamações na faringe costumam provocar dor e irritação na região da garganta e são chamadas de faringites.
Características gerais da faringe
A faringe é um órgão tubular musculomembranoso que faz parte do sistema respiratório e do sistema digestório. Esse órgão apresenta cerca de 12,5 centímetros e pode ser dividido em três regiões: nasal, oral e laríngea. Vale destacar que não existem limites precisos entre essas três regiões.
Observe a localização da faringe no nosso corpo e suas três regiões.
· Nasofaringe: corresponde à primeira região da faringe, a região nasal. Ela está situada atrás do nariz. Na nasofaringe, observa-se a presença de quatro aberturas, duas para as tubas auditivas (eustaquianas) e duas para o nariz (coanas). As tubas auditivas são responsáveis por promover a comunicação entre a nasofaringe e a cavidade timpânica, o que garante que as pressões do ar externo sejam igualadas àquelas presentes na cavidade timpânica. Essa comunicação também permite que infecções que atinjam a faringe possam atingir também a orelha.
· Orofaringe: a nasofaringe continua caudalmente com a orofaringe, região situada atrás da boca. Ela apresenta uma abertura que se comunica com a boca chamada de istmo das fauces. A nasofaringe e a orofaringe estão separadas incompletamente pelo palato mole, o qual é elevado na deglutição, impedindo a passagem do alimento para a parte nasal da faringe. Vale salientar que na laringe está presente a epiglote, que também atua impedindo a passagem do alimento para o sistema respiratório.
· Laringofaringe: está situada por baixo do osso hióide e por trás da laringe, abrindo-se na laringe e no esôfago.
Na faringe é possível identificar a presença de tonsilas, órgãos formados por tecido linfático e que atuam na defesa do organismo contra antígenos presentes nos alimentos e no ar. Nas tonsilas são produzidos linfócitos, células de defesa do organismo. De acordo com a posição que ocupam na região da boca e da faringe, podem ser divididas em palatinas, faringiana e linguais.
· Tonsilas palatinas: são encontradas em número de duas e estão presentes na parede lateral da orofaringe. São frequentemente chamadas de amígdalas, quando inflamadas, desencadeiam uma doença denominada amigdalite. Essas tonsilas são maiores nas crianças do que nos adultos, sendo observada sua involução pouco depois da puberdade.
· Tonsila faringiana: é única e localizada na porção superoposterior da faringe, próximo das coanas. Quando aumentada de volume, ela forma a adenoide, que pode provocar a obstrução da respiração, sendo necessário, muitas vezes, intervenção cirúrgica.
· Tonsilas linguais: são pequenas e numerosas e estão localizadas na base da língua, na região da orofaringe.
Faringite
A faringite é uma inflamação que acomete a faringe. Pode ser causada por diferentes agentes, porém, geralmente, é desencadeada por vírus, como adenovírus e influenza. Na faringite, o paciente sente sintomas como dor ao engolir, irritação na garganta, pigarro e febre.
O tratamento varia de acordo com o agente causador. No caso das faringites virais, ele se baseia no alívio dos sintomas com uso de antitérmicos, anti-inflamatórios e analgésicos. A hidratação também é recomendada. O uso de antibióticos é recomendado apenas nas faringites bacterianas. 
A faringite é uma inflamação da faringe, a qual provoca dor na região da garganta.
Amigdalite
Amigdalite, também conhecida como tonsilite, é uma inflamação que atinge as tonsilas palatinas. Pode ser desencadeada por diferentes agentes, tais como bactérias, fungos e vírus, sendo as bactérias responsáveis por inflamações com sintomas mais fortes, e os vírus, pelas infecções mais frequentes.
A amigdalite pode provocar dor na garganta, febre, dor de cabeça, dor de ouvido irradiada, inchaço e pus nas amígdalas, e mau hálito. O tratamento varia de acordo com o agente causador, baseando-se no uso de antibióticos (infecções bacterianas), analgésicos e anti-inflamatórios. Em alguns casos, o tratamento recomendado é a cirurgia para a retirada das tonsilas. 
Laringe
A laringe é um órgão do sistema respiratório, também responsável pela fala (fonação). Permite a passagem do ar entre a faringe e a traqueia, mas impede que alimentos entrem nas vias aéreas.
Diferença entre a laringe saudável e inflamada
É composta por cartilagens, membranas, músculos e ligamentos que atuam em conjunto na fonação. O consumo excessivo de substâncias irritantes (fumo e álcool) e o uso inadequado da voz pode levar à inflamação da laringe, cujo principal sintoma é a rouquidão.
Anatomia da Laringe
A laringe é um tubo cartilaginoso irregular que une a faringe à traqueia. Sua estrutura permite o fluxo constante de ar, que está relacionado com suas funções de respiração e fonação.
Possui diversos músculos que juntamente com as cartilagens são capazes de produzir diferentes sons. A forma da laringe muda nos homens e nas mulheres e por isso possuem diferentes tons de voz.
Anatomia da laringe e cordas vocais
As cartilagens que constituem a laringe são:
· Cartilagem Tireóidea: é a maior das cartilagens que constitui a laringe. Nela há uma proeminência popularmente chamada de pomo-de-adão. Protege as cordas vocais.
· Cartilagem Cricoidea: é um anel formado de cartilagem hialina que fica na parte inferior da laringe, ligando-a à traqueia.
· Cartilagens Aritenoideas: são pequenas cartilagens onde se fixam as cordas vocais.
· Epiglote: é uma fina estrutura cartilaginosa, que fecha a comunicação da laringe com a traqueia durante a deglutição, impedindo que o alimento entre nas vias aéreas.
As cartilagens estão ligadas por tecido conjuntivo fibroso entre si por ligamentos e articulações, desse modo as cartilagens podem deslizar, uma sobre a outra, realizando movimentos comandados pelos músculos da laringe.
Os músculos do laringe são de três tipos:
· Adutores - são os crico-aritenoideos e aritenoideo transverso e oblíquo, eles aproximam as cordas vocais, ou seja, fazem com que ela feche. São também chamados de constritores da glote (esse é o nome da abertura entre as pregas) e atuam principalmente na fonação.
· Abdutores - são os crico-aritenoideos posteriores, que afastam as cordas vocais, abrindo-a. Também são conhecidos como dilatadores da glote e participam da respiração.
· Tensores - são os tireo-aritenoideos e os crico-tireóideos, que fazem a distensão das cordas vocais, sendo atuantes na fonação.
Funções da Laringe
A epiglote bloqueia a laringe para impedir a entrada de alimentos
A laringe participa do sistema respiratório e além disso é o principal órgão responsável pela fonação. Na respiração, a laringe recebe o ar vindo da faringe (também participa do sistema digestório, portanto transporta ar e alimentos) e evita que alimentos passem para a traqueia, por meio da epiglote, que se fecha durante a deglutição.
Fonação
As pregas vocais abrem e fecham para a respiração e fonação, respectivamente.
A emissão de sons é uma característica de diversos animais que possuem respiração pulmonar. No ser humano, a fala é produzida através da modulação do fluxo de ar vindo dos pulmões. Esse ar encontra as pregas vocais, fazendo-as vibrar e assim produzindo pulsos sonoros.
O som é amplificado pelos espaços que existem na faringe e nas cavidades nasal e oral, pois sem isso, esse som não seria percebido. Além disso, os diferentes movimentos realizados pelos músculos permitem que diferentes sons sejam produzidos.
Laringite
A laringite é uma inflamação da laringe, que pode ser causadapor vírus, bactérias, fungos ou por agentes químicos e físicos. Pode se apresentar na forma aguda, de curta duração, ou crônica, geralmente caracterizada por um período mais longo de rouquidão, além dos outros sintomas.
A laringite aguda pode ser provocada por vírus, bactérias ou fungos. A causa mais comum da laringite crônica é o consumo excessivo de cigarro e bebidas alcoólicas ou exposição a substâncias irritantes (poluição, substâncias alergênicas).
Os sintomas são: rouquidão, dificuldade para engolir ou respirar, tosse seca, falta de ar, dor e/ou coceira na garganta e febre. O tratamento inclui repouso, hidratação e ingestão de medicamentos para controlar os sintomas.
Epiglote
A epiglote é uma estrutura cartilaginosa encontrada na região da laringe que garante que o alimento siga seu caminho em direção ao esôfago.
A epiglote é uma estrutura cartilaginosa localizada na laringe.
A epiglote é uma estrutura cartilaginosa encontrada na laringe. Ela está relacionada, principalmente, com a proteção do sistema respiratório contra a entrada de alimentos.
→ Localização e estrutura da epiglote
A epiglote é formada por uma cartilagem que se assemelha a uma aba ou porta. Está localizada na região atrás da boca, mais precisamente na porção inicial da laringe, e prolonga-se em direção à faringe. Está fixada no osso hioide e na cartilagem tireoide.
→ Função da epiglote
A epiglote impede que o alimento entre no sistema respiratório. Isso é importante porque o alimento, quando entra no sistema respiratório, pode causar asfixia e, até mesmo, morte.
Ao engolirmos um alimento, a epiglote é pressionada contra a laringe. Isso faz com que a traqueia seja tampada, impedindo o alimento de entrar nessa região. Como a entrada da traqueia está tampada, o alimento só possui um caminho a seguir: o esôfago. Vale frisar que a epiglote não impede a passagem de substâncias gasosas, não obstruindo, portanto, a respiração.
→ O engasgo e sua relação com a epiglote
Algumas vezes, a epiglote falha em sua tarefa de fechar a passagem do sistema respiratório. Nesses casos, o alimento chega à laringe em vez de seguir para o esôfago. Quando o alimento entra em contato com a laringe, ocorre a reação da tosse para garantir que as estruturas respiratórias sejam desobstruídas. Assim sendo, o engasgo acontece porque o alimento está atrapalhando a passagem do ar, e o ato de tossir é uma forma de contornar o problema.
→ Diferença entre glote e epiglote
Muitas pessoas utilizam os termos glote e epiglote como sinônimos, entretanto, são dois conceitos distintos. A epiglote é a estrutura cartilaginosa que garante que o alimento siga em direção ao sistema digestório, impedindo sua entrada no sistema respiratório. A glote, por sua vez, é uma região localizada entre as duas pregas vocais.
Glote 
Glote é um estrutura anatómica localizada entre as duas pregas vocais, com a função de impedir a entrada de alimentos facilitando a saída e a entrada de ar para os brônquios e pulmões, ajuda também na função fonatória, uma vez que a prega vocal e vestibular localizam-se dentro dela. É um estilo de uma “tampa” que se fecha para a passagem de comida e se abre para a passagem do ar.
Traqueia
A traqueia é um órgão do sistema respiratório situado logo após a laringe e que se ramifica em dois brônquios. Esse órgão estende-se desde a região da sexta vértebra cervical até a quinta torácica. A traqueia é formada por uma série de cartilagens em formato de C, as quais mantêm o formato de tubo dessa estrutura. A função desse órgão no sistema respiratório é garantir a passagem de ar para que ele atinja os pulmões.
Características da traqueia humana
A traqueia humana é um órgão que faz parte do sistema respiratório e funciona como um canal para a passagem de ar que chegará aos pulmões. Esse órgão é uma espécie de tubo que apresenta comprimento de 9 cm a 12,5 cm e inicia-se logo após a laringe, estendendo-se até a sua ramificação em dois brônquios, os quais penetram nos pulmões.
A traqueia garante que o ar seja transportado e chegue até os pulmões.
A traqueia é constituída por 20 cartilagens hialinas em formato de C. A presença de cartilagem é importante para evitar o fechamento desse canal. As porções livres desses anéis de cartilagem ficam voltadas para o lado posterior e são conectadas por meio de ligamentos fibroelásticos e músculo liso. A presença de músculos é importante no reflexo da tosse, pois sua contração reduz o lúmen da traqueia e garante o aumento da velocidade do ar expirado.
A traqueia é revestida internamente por um epitélio ciliado que garante a movimentação do muco e retirada das impurezas.
A traqueia apresenta-se revestida internamente por epitélio cilíndrico pseudoestratificado ciliado. No seu interior, observa-se um muco que é formado pelas as secreções liberadas por glândulas seromucosas e células caliciformes encontradas nesse local. Esse muco é levado para a faringe por meio de batimentos ciliares, que atuam varrendo impurezas. Essa movimentação garante que impurezas retidas no muco sejam deglutidas. Externamente a traqueia é revestida por tecido conjuntivo frouxo, que a conecta aos tecidos adjacentes.
Obstrução da traqueia e a traqueostomia
A traqueia é um importante órgão que garante a passagem do ar em direção aos pulmões. Em algumas situações, essa passagem de ar pode ser comprometida, sendo fundamental sua desobstrução. O processo de desobstrução da traqueia é chamado de traqueostomia, e pode ser recomendado, por exemplo, em casos de obstrução das vias aéreas superiores, na presença de tumor na garganta, em algumas cirurgias de cabeça e pescoço e edema, e devido a infecções ou queimaduras.
No processo de traqueostomia, a traqueia é aberta na região do pescoço e um tubo é introduzido para facilitar a entrada de ar. Esse tubo pode ser feito de plástico ou metal. Na grande maioria das vezes, a traqueostomia é uma condição provisória, entretanto, em determinadas situações, ela pode ser definitiva.
Traqueia dos artrópodes
Em alguns artrópodes, como insetos, temos a chamada respiração traqueal. O sistema traqueal desses animais é constituído por uma rede de tubos de ar que se ramificam por todo o corpo do animal. Os tubos maiores comunicam-se com o meio externo e recebem a denominação de traqueias, enquanto os tubos menores, chamados de traqueólas, estendem-se pelas superfícies de quase todas as células. As traqueias desses animais são formadas por uma série de anéis de quitina, os quais mantêm essa estrutura aberta. Nesse tipo de respiração, verificamos que o oxigênio é levado diretamente até os tecidos, onde ocorrem as trocas gasosas.
Brônquios
Os brônquios são órgãos do sistema respiratório que se originam da traqueia e penetram os pulmões. Após entrarem nos pulmões, ramificam-se, formando a chamada árvore brônquica. Eles garantem que o ar seja:
· conduzido até os alvéolos pulmonares;
· aquecido, devido à presença de vasos sanguíneos;
· umidificado, devido à presença de secreção serosa; e
· limpo, devido à presença de um epitélio com muco e cílios, que atuam, respectivamente, retendo partículas e garantindo a movimentação do muco em direção à faringe.
Os brônquios se ramificam dando origem a ramificações cada vez menores, as quais se assemelham a uma árvore invertida.
Características dos brônquios
Os brônquios são estruturas do sistema respiratório que garantem que o ar chegue até os nossos pulmões, mais precisamente nos alvéolos pulmonares, onde ocorrem as trocas gasosas. Eles se formam a partir da ramificação da traqueia, no nível da borda superior da quinta vértebra torácica, e entram nos pulmões pelo hilo, um local onde entram artérias e saem veias e vasos linfáticos.
Da ramificação da traqueia, formam-se os chamados brônquios primários ou principais, sendo o direito mais curto, mais largo e com um trajeto mais vertical que o esquerdo. Os brônquios primários estão localizados na região posterior aos vasos pulmonares, estando o brônquio esquerdo localizado na região atrás da aorta.
Ao entrarem nos pulmões, os brônquios primários ramificam-seem três no pulmão direito e dois no esquerdo. Esses brônquios, conhecidos como secundários ou lobares, são responsáveis por suprir cada lobo pulmonar. Os brônquios lobares vão se ramificando e originando brônquios terciários ou segmentares. Eles continuam se ramificando, tornando-se cada vez menores, passando a ser chamados de bronquíolos, os quais se ramificam em vários bronquíolos terminais.
Os brônquios primários originam-se da traqueia e se ramificam em secundários, os quais se ramificam em brônquios terciários.
Dos bronquíolos terminais, originam-se bronquíolos respiratórios, que, por sua vez, abrem-se em ductos alveolares, dos quais se originam os sacos alveolares e os alvéolos, que são os locais onde ocorrem as trocas gasosas.
Podemos perceber, portanto, que os dois brônquios primários sofrem uma série de ramificações ao entrarem no interior dos pulmões. Dá-se o nome de árvore brônquica ao conjunto dessas ramificações.
Estrutura dos brônquios
Os brônquios primários, antes de penetrarem nos pulmões pelo hilo (porção extrapulmonar), apresentam uma estrutura semelhante à presente na traqueia, entretanto possuem um diâmetro menor. O brônquio primário direito é menor e mais largo que o esquerdo, o que facilita a entrada de corpos estranhos.
Os brônquios garantem que o ar chegue até os alvéolos pulmonares, onde ocorrem as trocas gasosas.
Assim como na traqueia, os brônquios apresentam cartilagem, que permite que o ar flua adequadamente em direção aos alvéolos. Nas paredes brônquicas, observa-se a presença de placas cartilaginosas encurvadas e menos extensas que na traqueia, as quais proporcionam rigidez a essa estrutura. Entretanto, apesar da rigidez, as placas cartilaginosas ainda permitem mobilidade, o que garante a expansão e contração dos pulmões.
Nos locais onde não se observa a presença de placas cartilaginosas, está presente o músculo liso. À medida que os brônquios se tornam mais finos, há a redução da quantidade de cartilagem, que, por sua vez, está ausente nos bronquíolos.
No que diz respeito à camada interna dos brônquios, ela é composta por epitélio cilíndrico pseudoestriado ciliado, com células caliciformes (especializadas na produção de muco), como observado na traqueia. No lúmen brônquico, abrem-se ductos de glândulas seromucosas.
Nos bronquíolos, o epitélio é cilíndrico simples ciliado e, nos bronquíolos terminais menores, é cúbico ciliado. À medida que o epitélio se aproxima dos ductos alveolares, observa-se uma menor quantidade de cílios. Além disso, há também a diminuição da altura do epitélio. 
Bronquite
A bronquite é uma inflamação nos brônquios e pode acometer todas as idades, porém ocorre com maior frequência em crianças e idosos. Essa doença, que geralmente provoca a eliminação de catarro e tosse, pode ter diversas causas, ocorrendo, por exemplo, após uma infecção viral, como a gripe, infecção por bactérias ou mesmo ser desencadeada por certos agentes, como gases, fumaça ou pó.
Ela pode ser classificada em aguda ou crônica, sendo a diferença entre as duas a duração dos sintomas. Na bronquite aguda, temos uma duração mais curta. A bronquite crônica, por sua vez, é, de acordo com o Ministério da Saúde, uma “doença que causa tosse e expectoração na maioria dos dias, por no mínimo três meses por ano, durante dois anos consecutivos”. Ainda de acordo com o Ministério, a principal causa é o tabagismo.
Bronquíolos
O bronquíolo corresponde a cada uma das ramificações terminais dos brônquios. Cada pulmão tem cerca de 30.000 bronquíolos, eles consistem nas menores vias aéreas encontradas nos pulmões.
Os bronquíolos são estruturas tubulares minúsculas com menos de 1 mm de diâmetro, a partir dele surgem outras ramificações, os ductos alveolares, os quais terminam nos alvéolos pulmonares.
A função dos bronquíolos é transportar o ar que respiramos até os alvéolos pulmonares, onde ocorre a hematose, ou seja, o processo de trocas gasosas.
O conjunto formado pelo brônquios, bronquíolos, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos forma a árvore brônquica, unidade fundamental para o funcionamento do sistema respiratório.
Subdivisões
Histologicamente, os bronquíolos são caracterizados pela ausência da cartilagem hialina, o que é compensado pela presença de uma musculatura lisa e tecido conjuntivo.
Detalhamento do bronquíolo terminal e respiratório
Os bronquíolos são subdivididos em terminais e respiratórios:
Bronquíolo Terminal
Os bronquíolos terminais representam a menor e mais distal região da porção condutora do sistema respiratório. Eles medem cerca de 0,5 mm de diâmetro.
Quanto à histologia são constituídos por epitélio simples cúbico ciliado, com células de Clara. As células de Clara não são ciliadas, possuem mitocôndrias em abundância e produzem uma substância lipoproteica que reduz a tensão superficial dos bronquíolos no momento da inspiração e expiração.
Os bronquíolos terminais apresentam uma delgada camada de tecido conjuntivo com fibras elásticas e uma a duas camadas de células musculares lisas.
Cada bronquíolo terminal divide-se para formar vários bronquíolos respiratórios, os quais possuem alvéolos pulmonares anexados.
Bronquíolo Respiratório
Cada bronquíolo respiratório ramifica-se em dois a dez ductos alveolares, que atingem os alvéolos pulmonares e contribuem para as trocas gasosas, a hematose.
Quanto à histologia, são constituídos basicamente pelas proteínas elastina e colágeno, além de músculos lisos. Não apresentam cartilagens.
Alvéolos pulmonares
Alvéolos pulmonares são onde ocorrem as trocas gasosas e constituem a última porção da árvore brônquica. Essas estruturas fazem parte do sistema respiratório e são um dos componentes da chamada porção respiratória, a qual é formada pelos bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos.
O que são alvéolos pulmonares?
Alvéolos pulmonares são estruturas localizadas na porção respiratória do sistema respiratório, sendo encontrados após o ducto alveolar, o qual pode terminar em um alvéolo único ou em sacos alveolares, constituídos por vários alvéolos. Eles se assemelham a pequenos sacos de ar e  caracterizam-se por apresentarem paredes muito delgadas, o que garante maior facilidade nas trocas gasosas.
Os pulmões humanos apresentam milhões de alvéolos pulmonares, o que proporciona um aspecto esponjoso ao órgão e promove um grande aumento na superfície de contato.
Os alvéolos pulmonares fazem parte da porção respiratória do pulmão.
Os alvéolos  pulmonares possuem apenas uma camada epitelial fina, a qual está apoiada em um tecido conjuntivo delicado, no qual estão presentes vários capilares sanguíneos. O delicado revestimento e a ausência de cílios ou correntes de ar expressivas que garantem a remoção de partículas faz com que os alvéolos pulmonares sejam muito suscetíveis à contaminação.
Daí a importância da porção condutora do sistema respiratório, a qual não é só responsável por levar o ar até os alvéolos, como também garante a limpeza, o aquecimento e a umidificação do ar inspirado.
Vale salientar, ainda, que nos alvéolos existem macrófagos que garantem a defesa dessas estruturas, caso ocorra a entrada de partículas estranhas. Quando as partículas estão em excesso, no entanto, as defesas não são capazes de garantir a proteção dos alvéolos, o que pode provocar inflamação e até mesmo doença pulmonar irreversível.
Tipos celulares presentes nos alvéolos pulmonares
Sabemos que os alvéolos pulmonares nada mais são do que um espaço delimitado por um epitélio. Esse epitélio é formado por dois tipos celulares: os pneumócitos do tipo I e os pneumócitos do tipo II:
· Pneumócitos do tipo I: são células epiteliais pavimentosas finas que formam um revestimento em torno dos espaços alveolares. A pequena espessura dessas células proporciona maior facilidade nas trocas gasosas.
· Pneumócitos do tipo II: são células epiteliais cúbicas que se situam abaixo das células epiteliais da superfície ou salientando-se entre elas. Essas células secretam uma substância denominada surfactante, um complexo lipoproteico que atua diminuindo a tensãosuperficial. Essa redução é importante para evitar o colapso do pulmão devido à excessiva pressão. Além disso, o surfactante promove a facilitação da expansão do pulmão na inspiração. A camada de surfactante é renovada constantemente.
Outro tipo celular presente nos alvéolos são os macrófagos, os quais são encontrados migrando entre os pneumócitos tipo I e na luz do alvéolo. São células fagocitárias que atuam, principalmente, limpando os pulmões das partículas que foram inaladas e não foram retidas na porção condutora.
Função dos alvéolos pulmonares
Nos alvéolos ocorrem trocas gasosas, fazendo com que o sangue que chega aos pulmões seja oxigenado.
Nos alvéolos pulmonares, ocorre o processo conhecido como hematose (troca gasosa), que garante que o sangue pobre em oxigênio torne-se oxigenado. O ar inspirado é levado pelas vias aéreas até os alvéolos, e, ao chegar a essa estrutura, o oxigênio presente no ar difunde-se para o interior dos capilares e o gás carbônico presente no sangue difunde-se em direção contrária.
Para o oxigênio chegar até o sangue no interior dos capilares, ele atravessará quatro estruturas: a célula que forma o alvéolo pulmonar, a lâmina basal dessa célula, a lâmina basal do capilar e a célula endotelial.
Enfisema pulmonar
O enfisema pulmonar desencadeia sintomas como dificuldade respiratória.
O enfisema pulmonar é uma doença respiratória em que se observa a destruição dos alvéolos pulmonares. A principal causa do enfisema pulmonar é o tabagismo, sendo a doença resultado de vários anos de agressão ao sistema respiratório. Os principais sintomas do enfisema pulmonar são a sensação de que o ar inspirado não foi suficiente e a falta de ar. Tosse crônica e infecções respiratórias de repetição também são sintomas do problema.
Apesar de não ter cura, o tratamento do enfisema pulmonar garante que a doença não se agrave e promove uma melhor qualidade de vida para o paciente. Dentre os tratamentos realizados nesse caso, podemos citar a fisioterapia respiratória, a reabilitação pulmonar e o transplante de pulmão.
A cavidade nasal e os seios paranasais
A cavidade nasal, na realidade, é formada por duas cavidades paralelas que se estendem das narinas até à faringe e estão separadas entre si por uma parede cartilaginosa. Em seu interior, existem dobras chamadas conchas nasais, que têm a função de fazer o ar rotacionar, ou seja, girar. No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato.
Os seios paranasais são cavidades ou túneis pequenos. Eles são denominados paranasais porque estão localizados em torno ou próximos do nariz. A cavidade nasal se abre para uma rede de seios:
· Seios maxilares. Na área de face, abaixo dos olhos e de cada lado do nariz.
· Seios frontais. Acima da parte interna da cavidade ocular e da área das sobrancelhas.
· Seios esfenoidais. Atrás do nariz e entre os olhos.
· Seios etmoidais. Acima do nariz, entre os olhos.
Normalmente, essas cavidades são preenchidas de ar. Quando o paciente tem um resfriado ou sinusite, a cavidade óssea pode ser preenchida por muco e pus, muitas vezes, ficando obstruída e provocando sintomas desconfortáveis.
A cavidade nasal e os seios paranasais têm várias funções:
· Ajudar a filtrar o ar que respiramos.
· Aquecer e umidificar o ar que chegará aos pulmões.
· Dar ressonância à voz.
· Aliviar o peso do crânio.
· Fornecer a estrutura óssea para o rosto e os olhos.
A cavidade nasal e os seios paranasais são revestidos por uma camada de muco denominada mucosa. A mucosa tem vários tipos de células, incluindo:
· Células epiteliais escamosas, células achatadas que revestem os seios e formam a maior parte da mucosa.
· Células glandulares, similares às células das glândulas salivares, que produzem muco e outras secreções.
· Células nervosas, que são responsáveis pelo olfato.
· Células que combatem as infecções (que são parte do sistema imunológico), células do sistema vascular e outras células de suporte.
Localizando os seios paranasais
Os seios paranasais são cavidades ocas dos ossos em torno do nariz. Os dois seios paranasais frontais estão localizados logo acima das sobrancelhas. Os dois seios maxilares estão localizados nas bochechas. Os dois seios paranasais estão localizados de cada lado da cavidade nasal. Os dois seios esfenoidais (não mostrados aqui) localizam-se atrás dos seios etmoidais.
 Os seios paranasais são cavidades aéreas e revestidas por mucosa do tipo respiratório ciliado localizadas nos ossos ao redor das fossas nasais, comunicando-se com estas através de canais e óstios.  Podem ser classificados em anteriores (maxilar, frontal e etmoidal anterior que se comunicam com o meato médio) e posteriores (etmoidal posterior e esfenoidal que se abrem ao nível do meato superior). No meato inferior se abre o conduto naso-lacrimal.
Seios Paranasais
O nariz aquece, umedece e limpa o ar, antes que ele entre nos pulmões. Os ossos do rosto, localizados ao redor do nariz, contêm espaços ocos denominados seios paranasais. Há quatro grupos de seios paranasais: os seios maxilares, etmoidais, frontais e esfenoides.
Seios maxilares: Na área de face, abaixo dos olhos e de cada lado do nariz.
Seios frontais: Acima da parte interna da cavidade ocular e da área das sobrancelhas.
Seios esfenoidais: Atrás do nariz e entre os olhos.
Seios etmoidais: Acima do nariz, entre os olhos.
Os seios paranasais são revestidos por uma membrana mucosa, composta por células que produzem muco e possuem cílios. As partículas de sujeira são retidas pelo muco e então removidas pelos cílios até à cavidade nasal, através de pequenas aberturas (óstios) dos seios. Devido ao tamanho tão reduzido dessas aberturas, a drenagem pode ficar facilmente obstruída em situações como resfriados ou alergias, que provocam edema das membranas mucosas. A obstrução da drenagem normal dos seios paranasais dá lugar a inflamação e infecção (sinusite).
A sinusite ocorre quando existe uma quantidade de pus que não foi drenada em um ou mais seios da face.
Pleuras:
É uma membrana serosa de dupla camada que envolve e protege cada pulmão. A camada externa é aderida à parede da cavidade torácica e ao diafragma, e é denominada Pleura Parietal (reflete-se na região do hilo pulmonar para formar a pleura visceral). A camada interna, Pleura Visceral, reveste os próprios pulmões (adere-se intimamente à superfície do pulmão e penetra nas fissuras entre os lobos).
Entre as pleuras visceral e parietal encontra-se um pequeno espaço, a cavidade pleural, que contém pequena quantidade de líquido lubrificante, secretado pelas túnicas. Esse líquido reduz o atrito entre as túnicas, permitindo que elas deslizem facilmente uma sobre a outra, durante a respiração.
A Cavidade pleural — o espaço virtual entre as camadas de pleura — contém uma camada capilar de líquido pleural seroso, que lubrifica as superfícies pleurais e permite que as camadas de pleura deslizem suavemente uma sobre a outra, durante a respiração.

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