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Minerais e Rochas

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Definição de geologia
A Geologia é a ciência que estuda a Terra comoA Geologia é a ciência que estuda a Terra: como
nasceu, como evoluiu, como funciona e como
podemos ajudar a preservar os habitats que sustentampodemos ajudar a preservar os habitats que sustentam
a vida.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
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Construção do Futuro:Construção do Futuro:
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
Capítulo 3Capítulo 3
As rochas formam os registros dos processos geológicos, 
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
e os minerais são seus constituintes básicos.
Minerais: Constituintes BásicosMinerais: Constituintes Básicos 
das Rochas
O conhecimento da geologia de uma região permite‐
nos fazer previsões consistentes sobre os locais ondenos fazer previsões consistentes sobre os locais onde
há possibilidade de descobrir recursos minerais de
importância econômicaimportância econômica.
Mineralogia – ramo da geologia que estuda aMineralogia ramo da geologia que estuda a
composição, a estrutura, a aparência, a estabilidade,
os tipos de ocorrência e as associações de mineraisos tipos de ocorrência e as associações de minerais.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
1‐ O que é um mineral?1 O que é um mineral?
Cristais de ametista, 
uma variedade do 
quartzo. As superfícies 
planares são faces 
cristalina, cujas , j
geometrias são 
determinadas pelo 
arranjo interno dosarranjo interno dos 
átomos que constituem 
os cristais.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
1‐ O que é um mineral?
Conceito:
1 O que é um mineral?
Mineral – substância de ocorrência natural, sólida,
cristalina, geralmente inorgânica, com uma composição
química específica.
de ocorrência natural... – Para ser qualificada como
mineral, uma substância deve ser encontrada na natureza.
Ex: diamantes naturais e diamantes sintéticos.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
1‐ O que é um mineral?
Conceito:
1 O que é um mineral?
Mineral – substância de ocorrência natural, sólida,
cristalina, geralmente inorgânica, com uma composição
química específica.
substância sólida cristalina... – Sólidos, os átomos que
o compõem estão dispostos em um arranjo
tridimensional ordenado e repetitivo. Os sólidos não
cristalinos são considerados vítreos ou amorfos (não
minerais).
Ex: vidro de janela;
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
rocha vulcânica.
1‐ O que é um mineral?1 O que é um mineral?
Conceito:
Mineral – substância de ocorrência natural, sólida,
cristalina, geralmente inorgânica, com uma composição
geralmente inorgânica Os minerais são definidos como
química específica.
geralmente inorgânica... – Os minerais são definidos como
substâncias inorgânicas, excluindo assim os materiais orgânicos que
formam os corpos de plantas e dos animais. A matéria orgânica éformam os corpos de plantas e dos animais. A matéria orgânica é
composta de carbono orgânico, que é a forma de carbono
encontrada em todos os seres vivos (ou mortos).
Ex: A vegetação em decomposição em um pântano pode ser
transformada, por processos geológicos, em carvão (não é
tradicionalmente considerado mineral)
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
tradicionalmente considerado mineral).
1‐ O que é um mineral?
Conceito:
1 O que é um mineral?
Mineral – substância de ocorrência natural, sólida,
cristalina, geralmente inorgânica, com uma composição
química específica.
geralmente inorgânica... – Muitos minerais são
constituídos de carbono inorgânico secretado por organismos.g p g
Ex: Calcita em conchas e ostras.
l l d l á fA calcita constitui a parte principal de muitos calcários, e satisfaz
a definição de mineral por ser inorgânica e cristalina.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
1‐ O que é um mineral?1 O que é um mineral?
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
Mineral Calcita
1‐ O que é um mineral?1 O que é um mineral?
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
Calcita em conchas de foraminíferos
1‐ O que é um mineral?
Conceito:
1 O que é um mineral?
Mineral – substância de ocorrência natural, sólida,
cristalina, geralmente inorgânica, com uma composição
química específica.
com uma composição química específica – Acom uma composição química específica... A
composição química dos minerais esta associada com os
elementos químicos que o compõem e com o tipo de retículo
cristalino.
Ex: Quartzo – dois átomos de oxigênio para um de silício.
Oli i f é i ilí iOlivina – ferro magnésio e silício, sempre ocorrem em
uma proporção fixa.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
2‐ A estrutura atômica da matéria2 A estrutura atômica da matéria
Gregos – “algo considerado como a menor parteGregos algo considerado como a menor parte
possível d qualquer matéria” – “átomo” = “indivisível”
Químico Inglês John Dalton é considerado pai
da teoria atômica moderna Em 1805 Daltonda teoria atômica moderna. Em 1805 Dalton
formulou a hipótese de que cada elemento
químico consiste em diferentes tipos dequímico consiste em diferentes tipos de
átomos, todos os átomos de um dado
elemento químico são idênticos e os
compostos químicos são formados por várias
combinações de átomos de diferentes
elementos em proporções definidas
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
elementos em proporções definidas.
2‐ A estrutura atômica da matéria2 A estrutura atômica da matéria
Conceito atual – átomo é a menor parte de um
elemento que conserva as propriedades físicas e
químicas deste.
Os átomos são as menores unidades da matéria que se
combinam nas reações químicas e que os próprios
átomos são divisíveis em unidades ainda menores.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
2‐ A estrutura atômica da matéria2 A estrutura atômica da matéria
Estrutura dos átomosEstrutura dos átomos
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
2‐ A estrutura atômica da matéria2 A estrutura atômica damatéria
O número atômico é o número de prótons no núcleo de
um átomo. A tabela periódica dos elementos é organizada
de acordo com o número atômico.
A massa atômica de um elemento é a soma das massas de
seus prótons e nêutrons. Um átomo pode ter numero de
neutros diferentes do número de prótons e, portanto
diferentes massas atômicas – isótopo.
Ex: Carbono pode ter 6, 7 e 8 nêutrons, cujas massas
atômicas são 12, 13 e 14 respectivamente.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
2‐ A estrutura atômica da matéria
A massa atômica do carbono é 12,011. O
carbono 12 é o mais abundante na
natureza – média.2 A estrutura atômica da matérianatureza média.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
3‐ Reações químicas3 Reações químicas
As reações químicas são as interações entre átomos de
dois ou mais elementos químicos em certas proporçõesq p p ç
fixas, produzindo novas substâncias químicas – os
compostos químicos.p q
Os compostos químicos tais como os minerais, sãop q ,
formados por transferência de elétrons entre os átomos
reagentes (formando íons) ou por compartilhamento deg ( ) p p
elétrons entre eles.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
Fórmula química: 
lNaCl
Forma íons.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
3‐ Reações químicas3 Reações químicas
NaCl – sal de cozinha.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
4‐ Ligações químicas4 Ligações químicas
Ligações iônicas – ligação com formação de íons. A
força da ligação diminui muito a medida que aforça da ligação diminui muito a medida que a
distância entre os íons aumenta e é mais forte se as
cargas elétricas destes forem maiorescargas elétricas destes forem maiores.
As ligações iônicas são predominantes nas estruturasAs ligações iônicas são predominantes nas estruturas
cristalinas: cerca de 90% de todos os minerais são
compostos essencialmente iônicoscompostos essencialmente iônicos.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
4‐ Ligações químicas4 Ligações químicas
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
Diamante – compartilhamento de elétrons – estrutura tetragonal
4‐ Ligações químicas4 Ligações químicas
Ligações covalentes – ocorre o compartilhamento
eletrônico e forma cristais. Ex: diamante.
Ligação metálica – ocorre com átomos que possuem
forte tendência a perder elétrons. Estes átomos são
empacotados como se fossem cátions e os elétrons
permanecem livres para mover‐se, são compartilhados
e ficam dispersos entre os íons. A ligação metálica
ocorre em poucos minerais, ex: cobre metálico e
sulfetos.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
5‐ A estrutura atômica dos minerais5 A estrutura atômica dos minerais
Como se formam os minerais?
Os minerais formam‐se pelo processo de cristalização,
que é o crescimento de um sólido a partir de um gás
ou líquido cujos átomos constituintes agrupam‐se
segundo proporções químicas e arranjos cristalinos
adequados.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
5‐ A estrutura atômica dos minerais5 A estrutura atômica dos minerais
úb d l d ód
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
Estrutura cúbica do cloreto de sódio
Nos minerais a maioria 
dos cátions é pequena 
e a maioria dos ânions 
tem grande raio.
A maio parte dos 
espaços de um cristal é 
ocupada por ânions.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
As faces 
cristalinas 
de um 
mineral são 
a expressão 
externa daexterna da 
estrutura 
atômica 
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
interior.
5‐ A estrutura atômica dos minerais5 A estrutura atômica dos minerais
Os grandes cristais com faces bem
definidas formam‐se quando o
crescimento é lento e estável e
quando há espaço adequado para
permitir o crescimento sem
interferência de outros cristais
próximos. Por essa razão, a
maioria dos grandes cristais
formam‐se em espaços abertos
nas rochas, tais como fraturas e
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
cavidades.
5‐ A estrutura atômica dos minerais5 A estrutura atômica dos minerais
Comumente os espaços entre os cristais em
i t t hid tãcrescimento encontram‐se preenchidos ou, então, a
cristalização ocorre com muita rapidez. Dessa forma os
i t i b d b tcristais acabam crescendo uns sobre os outros e
coalescem para se tornar uma massa sólida de
tí l i t li h d ãpartículas cristalinas, chamadas grãos.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
5‐ A estrutura atômica dos minerais5 A estrutura atômica dos minerais
Diferentemente dos materiais cristalinos, os materiais
ít ã lt d d lidifi ã á idvítreos são o resultado de uma solidificação rápida
sem qualquer ordem atômica interna – não formam
i t i f l Sã t d tcristais com faces planas. São encontrados na natureza
como massas com superfícies curvas, irregulares. O
i d id é id l â imais comum dos vidros é o vidro vulcânico.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
5‐ A estrutura atômica dos minerais
Quando se formam os minerais?
5 A estrutura atômica dos minerais
Quando se formam os minerais?
Diminuindo a temperatura de um líquido abaixo daDiminuindo a temperatura de um líquido abaixo da
“temperatura de congelamento” – termo mais usado:
“temperatura de fusão”temperatura de fusão .
Ex:
Temperatura de congelamento da água = 0°CTemperatura de congelamento da água = 0 C.
Temperatura de fusão do magma > 1000°C. (abaixo
dessa temperatura cristais de silicatos como olivina oudessa temperatura cristais de silicatos como olivina ou
feldspato começam a se formar).
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
5‐ A estrutura atômica dos minerais
Quando se formam os minerais?
5 A estrutura atômica dos minerais
Outra possibilidade de formação dos minerais ocorrep ç
quando os líquidos de uma solução evaporam.
Solução é uma mistura com uma substância químicaç q
dissolvida (soluto) em um solvente, como o sal na água.
A medida que a água evapora de uma solução salina, aq g p ç
concentração de sal (soluto) na água aumenta até a
saturação. Se a evaporação continuar, o sal começa a
precipitar, isto é, abandona a solução para formar
cristais. Ex: depósitos de halita (NaCl ‐ evaporitos) são
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
formados pela evaporação da água do mar.
Depósito de halita em OmãDepósito de halita em Omã. 
Esse depósito tem mais de 
500 ma, foi amostrado em 
sondagem profunda. A 
banda negra é matéria 
â i t dorgânica concentrada, 
derivada de 
microorganismos quemicroorganismos que 
viveram em ambientes 
hipersalinos. Esse depósito 
foi formado quando um 
antigo oceano secou.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
5‐ A estrutura atômica dos minerais5 A estrutura atômica dos minerais
Diamante e grafita ‐ polimorfismo – possibilidade deDiamante e grafita polimorfismo possibilidade de
estruturas diferentes para o mesmo composto químico.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
5‐ A estrutura atômica dos minerais5 A estrutura atômica dos minerais
Íon silicato e os minerais polimorfos de silicatosÍon silicato e os minerais polimorfos de silicatos.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
5‐ A estrutura atômica dos minerais5 A estrutura atômica dos minerais
Íon silicato e os minerais polimorfos de silicatosÍon silicato e os minerais polimorfos de silicatos.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Embora sejam conhecidos milhares de minerais, a
maioria das rochas são compostas por pouco mais dep p p
30 minerais diferentes,sendo estes constituintes da
maioria das rochas crustrais, e por esse motivo são, p
chamados de minerais formadores de rochas. Esse
número reduzido de minerais é conseqüência doq
numero reduzido dos elementos de maior abundância
na crosta – 99% da crosta é composta por apenas novep p p
elementos.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Os minerais formadores de rochas podem ser divididosf p
em 6 grupos principais:
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Óxido – Hematita ‐ Fe2O3
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Óxido ‐ Espinélio ‐MgAl2O4p g 2 4
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Pirita ‐ FeS22
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Gipsita ‐ Sulfato ‐ CaSO4 . 2H2O
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6‐Minerais formadores de rochas6 Minerais formadores de rochas
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
6‐Minerais formadores de rochas
Halita ‐ Haleto – NaCl
6 Minerais formadores de rochas
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
7‐ Propriedade física dos minerais7 Propriedade física dos minerais
Para entender a origem das rochas é necessário
conhecer a estrutura e a composição dos minerais quep ç q
as compõem.
Os minerais de uma rocha são identificados de acordo
com suas propriedades físicas e químicas.
Século XIX e XX – teste de efervescência – princípiop p
químico.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
7‐ Propriedade física dos minerais7 Propriedade física dos minerais
Reação do mineral com ácido clorídrico (HCl) diluído, para forçar a
( )liberação de dióxido de carbono (CO2) o que indica que o mineral é
calcita ‐ um carbonato.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
7‐ Propriedade física dos minerais7 Propriedade física dos minerais
Em mineralogia Dureza é a facilidade com que a  superfície 
de um material pode ser riscada.
1822 ‐ Frederich Mohs, mineralogistra austríaco, construiu 
uma escala baseada na facilidade que um material risca o 
outro.
No extremo dessa escala está o mineral mais mole (talco),  
e no outro está o mais duro (diamante). 
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
7‐ Propriedade física dos minerais7 Propriedade física dos minerais
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
7‐ Propriedade física dos minerais7 Propriedade física dos minerais
D t d ífi d i i t t i t liDentro de grupos específicos de minerais com estruturas cristalinas 
similares, o aumento da dureza está relacionado a força das ligações 
químicas, que, por sua vez, está relacionado com alguns fatores:químicas, que, por sua vez, está relacionado com alguns fatores:
Tamanho: Quanto menores os átomos ou íons, menor a distância 
entre eles, mais forte a atração elétrica e, portanto, mais forte a 
ligação.
Carga: Quanto maior a carga dos íons maior a atração entre eles eCarga: Quanto maior a carga dos íons, maior a atração entre eles e, 
portanto, mais forte a ligação química.
Empacotamento dos átomos ou íons: Quanto mais fechado o 
empacotamento de átomos ou íons, menor a distância entre eles, e 
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
portanto, mais forte a ligação.
7‐ Propriedade física dos minerais7 Propriedade física dos minerais
Cli é t dê i d i t l d tiClivagem – é a tendência de um cristal de partir‐se
segundo superfícies planares.
A perfeição dessas superfícies é inversamente proporcional a
força da ligação, ou seja, minerais com ligações fortes (covalentes)força da ligação, ou seja, minerais com ligações fortes (covalentes)
produzem superfícies de clivagem imperfeitas.
As clivagens são classificadas de acordo com dois grupos
principais:
1 número de planos de clivagem;1‐ número de planos de clivagem;
2‐qualidades dos planos de clivagem e facilidade com que o cristal
se separa ao longo desses planos.
Washington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
p g p
7‐ Propriedade física dos minerais7 Propriedade física dos minerais
1 ‐ Número de planos; padrão de clivagem1 Número de planos; padrão de clivagem
O número de planos e os padrões de clivagem estão associados a
estrutura cristalina do mineral.
A moscovita é um silicato da família da mica com estrutura de
folhas (planar) Esse mineral apresenta somente um plano defolhas (planar). Esse mineral apresenta somente um plano de
clivagem bem definido. A excelente qualidade da clivagem das
micas é resultante da fraqueza das ligações entre as camadas deq g ç
cátions.
A estrutura cúbica da calcita e da dolomita determinam trêsA estrutura cúbica da calcita e da dolomita determinam três
excelentes planos de clivagem, conferindo uma aparência
romboidal.
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romboidal.
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Clivagem da mica:
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Mica ‐ clivagem planar
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Calcita – clivagem 
romboidalromboidal
Três planos preferenciais 
de clivagem
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de clivagem.
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2‐ Qualidades dos planos de clivagem e facilidade de2 Qualidades dos planos de clivagem e facilidade de
separação dos planos.
A clivagem de um mineral pode ser avaliada como perfeita, boag p p ,
ou regular, dependendo da qualidade da superfície produzida e
da facilidade com que o mineral se separa nos planos de
clivagem.
A moscovita pode ser facilmente clivada e produz uma superfíciep p p
lisa; diz‐se que sua clivagem é perfeita.
Os silicatos de cadeia simples e duplas (piroxênio e anfibólito
respectivamente)tem clivagens boas. Embora esses materiais
quebren‐se facilmente ao longo de seus planos de clivagem, eles
podem também quebra em outras direções conferindo
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podem também quebra em outras direções, conferindo
superfícies de clivagem não tão lisas quanto as das micas.
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2‐ Qualidades dos planos de clivagem e facilidade de2 Qualidades dos planos de clivagem e facilidade de
separação dos planos.
A clivagem regular ocorre no berilo, um silicato com estrutura em
anéis. A clivagem do berilo é menos relar que das micas, e o
mineral quebra‐se de forma relativamente fácil ao longo de
direções diferentes daquelas dos planos de clivagem.
Alguns minerais possuem ligações tão fortes que não apresentam
planos de clivagens regulares. O quartzo, é um silicato comp g g q ,
estrutura em redes tridimensionais, tem ligações tão fortes em
todas as direções que se quebra ao longo de superfícies
l
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irregulares.
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F t É t dê i i t i tê d bFratura – É a tendência que os cristais têm de quebrar
ao longo de superfícies irregulares ao invés de utilizarem
l d liplanos de clivagem.
As fraturas estão relacionadas ao modo como as forças de ligaçãoç g ç
distribuem‐se em direções transversais aos planos cristalinos. A
quebra dessas ligações resulta em fraturas irregulares. As fraturas
conchoidais têm superfícies lisas, encurvadas, como as que
formam pela quebra de peças espessas de vidro.
As fraturas comumente têm a aparência de madeira rachada eAs fraturas comumente têm a aparência de madeira rachada e,
nesse caso são chamadas de fraturas fibrosas.
A forma e a aparência dos muitos tipos de fraturas irregulares
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p p g
dependem da estrutura particular de cada mineral.
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B ilh M d fí i d d i l fl t lBrilho – Modo como a superfície de cada mineral reflete a luz.
O brilho é controlado pelos tipos de átomos presentesO brilho é controlado pelos tipos de átomos presentes
(ligações químicas) e pela estrutura cristalina. Esses fatores afetam a
maneira como a luz passa através do mineral ou é refletida por ele.
Os cristais com ligações iônicas tendem a ser vítreos, mas os cristais com
li õ l ã i iá i d i d lligações covalentes são mais variáveis, sendo muitos deles
caracterizados pelo brilho adamantino, como o do diamante. O brilho
metálico ocorre em metais puros como o ouro e em muitos sulfetosmetálico ocorre em metais puros, como o ouro, e em muitos sulfetos,
como a galena (sulfeto de chumbo, PbS).
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Brilho –
Modo como 
fía superfície 
de cada 
l
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mineral 
reflete a luz.
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C A d i l é f id l l fl tidCor – A cor de um mineral é conferida pela luz refletida
ou transmitida seja através dos cristais e das massas
i l j t é d tirregulares, seja através do traço.
O traço refere‐se a cor do fino depósito de pó que é deixadoO traço refere‐se a cor do fino depósito de pó que é deixado
quando ele é raspado sobre uma superfície abrasiva, tal como
uma placa de porcelana não vitrificada.
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A cor da Hematita 
pode ser preta, p p ,
vermelha ou marrom.
O traço é castanho‐
avermelhado.
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G id d ífi d id d A d id dGravidade específica e densidade – A densidade
depende da massa atômica dos íons que compõem o
i l d i id d l l tãmineral e da proximidade com a qual eles estão
empacotados em sua estrutura cristalina.
A d id d ( / id d d l ) d i i dA densidade (massa/unidade de volume) da maioria dos
minerais e rochas comuns é muito parecida. Uma
did d ã d d id d é ra idade espe ífi amedida padrão da densidade é a gravidade‐específica,
que é o peso do mineral no ar, dividido pelo peso de um
l i l d á 4°Cvolume igual de água pura a 4°C.
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Habito cristalino – de um mineral é a forma como seusHabito cristalino – de um mineral é a forma como seus
cristais individuais ou agregados de cristais crescem –
lâminas placas agulhas etclâminas, placas, agulhas, etc.
Essas formas indicam não só os planos de átomos ou íons, como
também a velocidade e a direção de crescimento típicas de doç p
cristal. Assim, um cristal acicular cresce muito rápido em uma
direção e muito lentamente em todas as outras.
Um cristal em forma de placa (placóide) cresce muito rápido em
todas as direções perpendiculares a única direção em que o
crescimento é lentocrescimento é lento.
Os cristais fibrosos tomam a forma de múltiplas fibras, longas e
estreitas, que constituem essencialmente de longas agulhas –
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, q g g
asbesto.
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8‐ Os minerais e o mundo biológico8 Os minerais e o mundo biológico
Importância biológica ‐ O hábito e a composiçãoImportância biológica ‐ O hábito e a composição
química de alguns minerais fazem com que eles tornem‐
se importantes no mundo biológico Os exemplos maisse importantes no mundo biológico. Os exemplos mais
simples são a calcita e a aragonita, minerais de
carbonato de cálcio que constituem as conchas e muitoscarbonato de cálcio que constituem as conchas e muitos
animais invertebrados, como mexilhões e ostras.
Nossos ossos são de apatita um fosfato de cálcio queNossos ossos são de apatita, um fosfato de cálcio que
constitui o esqueleto dos vertebrados.
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MineraisMinerais
Anfibólio
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MineraisMinerais
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Calcita
MineraisMinerais
Diamante
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Diamante
MineraisMinerais
Dolomita
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Dolomita
MineraisMinerais
Feldspato
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Feldspato
MineraisMinerais
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Granada
MineraisMinerais
Gipsita
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Gipsita
MineraisMinerais
Halita
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MineraisMinerais
Hematita
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MineraisMinerais
Caulinita
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MineraisMinerais
Mica
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MineraisMinerais
Olivina
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MineraisMinerais
Pirita
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Piroxênio
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MineraisMinerais
QuartzoWashington Martins da Silva Jr.Fundamentos da Engenharia do Petróleo I
Q
Bibli fiBibliografia
Grotzinger, J., Press, F., Siever, R., Jordan, T., “Para Entender a 
Terra” editora Bookman 4° edição Porto Alegre 2006Terra , editora Bookman, 4 edição, Porto Alegre, 2006.  
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