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Elementos de Geologia: Parâmetros e Ambientes

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Ciências do ambiente
Aula 1: Elementos de geologia I
Apresentação
Nesta aula, iniciaremos o estudo do planeta em que habitamos, compreendendo os principais parâmetros que levam a
essas informações. Os parâmetros litológicos, que nos apresentam a origem das rochas existentes, assim como suas
características principais e classi�cações.
Os parâmetros estruturais, que nos permitem a compreensão do funcionamento do interior do nosso planeta.
Os ambientes geotectônicos nos levam a compreender a distribuição e origem das fontes minerais e energéticas no
espaço e no tempo, e como a percepção de que nossa con�guração atual sofreu grande modi�cação, e por �m
identi�caremos os principais pontos de ocorrência de eventos sísmicos no mundo.
Objetivo
Identi�car os principais parâmetros geológicos da Terra;
Descrever os conceitos que abrangem os ambientes geotectônicos.
Geologia
Os processos que ocorrem no interior do globo terrestre e na sua superfície são denominados geologia, que é uma ciência
relativamente nova, e a mais variada das ciências naturais.
O estudo do planeta Terra desde a sua origem, assim como toda a
vida existente e já extinta são os principais focos dessa área.
Dentro de Geologia, existem diversos parâmetros, como os litológicos, os estruturais, os geomorfológicos, os hidrogeológicos,
e ambientes a serem avaliados, como os geotectônicos.
Litologia ou parâmetros litológicos
São os responsáveis pelo estudo acerca da origem e da natureza das rochas, segundo os tipos e suas características físicas,
como cor, textura, estrutura, composição mineral e outros.
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Principais parâmetros litológicos
Mineral
É toda substância homogênea, sólida ou líquida, e que surge naturalmente na crosta terrestre. De forma geral, o
mineral possui composição química de�nida e, em condições favoráveis, apresenta estrutura atômica ordenada.
Rocha
É o sólido consolidado, formado por vários minerais, e pode ser do tipo monominerálico ou composto. O estudo desse
parâmetro é de extrema importância, principalmente em áreas de construção, em que a predominância de uma rocha
ou mineral determina o processo de estabilização das estruturas, para que não ocorram fenômenos de dissolução.
As rochas podem ser classi�cadas em sedimentares, ígneas e metamór�cas. Elas se formam de diferentes maneiras
no planeta, mas, os tipos metafórmico e ígneo aparecem por causa das elevadas tempeaturas do manto terrestre,
como veri�camos na Figura 1.
Em tipos mais comuns encontrados na natureza, algumas rochas aparecem de modo duplicado, como o quartzito
(sedimentar e metamór�co). Isso ocorre porque as rochas ígneas e sedimentares podem se tornar metamór�cas e as
ígneas podem ser sedimentares.
Sedimentares
Detríticas 
Químicas 
Orgânicas
quartzito, arenito, siltito, argilito 
calcário, dolomito, salgema 
carvão, turfa, calcário
Ígneas
Plutônicas 
Vulcânicas
granito, gabro, diorito, peridotito 
basalto, andesito, riolito
Metamórficas
Massivas 
Foliadas
quartzito, mármore, corneana 
xisto, gnaisse, filito, micaxisto
Fonte: COSTA (2007)
 Figura 1: Formação das rochas no planeta Terra | Fonte: AULA DE GEOGRAFIA, 2011
Estratigra�a
Tem por �nalidade o estudo e a descrição de todos os corpos rochosos que formam a crosta terrestre, além de
organizar unidades mapeáveis distintas, com base em suas propriedades, estabelecendo relação no espaço e na
sucessão do tempo, a �m de interpretar a era geológica dos corpos.
Os três princípios que regem a estratigra�a e explicam a organização das sequências sedimentares na natureza são: 
• Princípio da superposição de camadas — Ocorre o posicionamento dos estratos, em que o mais antigo encontra-se
mais embaixo, enquanto os mais jovens se posicionam mais em cima, identi�cando-se a ordem dos estratos. 
• Princípio da horizontalidade — Os depósitos sedimentares se acumulam pela in�uência da gravidade de forma
horizontal em camadas. 
• Princípio da continuidade lateral — As camadas sedimentares são contínuas e se estendem até as margens da bacia
de deposição ou a�nam-se lateralmente.
Discordância
É um tipo de descontinuidade nos estratos, que ocorre por uma erosão ou por ausência de deposição de material.
Podem ser: 
• Angular: Quando o material foi depositado em decorrência de fenômenos sísmicos, levando camadas paralelas e
horizontais a se inclinarem e se tornarem oblíquas. Após o fenômeno, as camadas subsequentes se depositariam de
acordo com o princípio da horizontalidade. 
• Litológica: Trata-se da descontinuidade entre uma rocha sedimentar e uma metamór�ca, causada pela presença de
intrusões magmáticas. 
• Erosiva: Acarretada pelo processo de erosão durante um hiato, ou seja, camadas anteriores sofreram erosão, mas as
subsequentes depositaram-se normalmente, pelo princípio da horizontalidade. 
• Paralela: Visível apenas por meio de um estudo fossilífero, já que ocorre pela deposição de sedimentos sem
superfície de erosão.
Parâmetros estruturais
A geologia estrutural é o estudo das estruturas da Terra e a
responsável pelo estudo das deformações da crosta
terrestre. Ela observa as estruturas, morfologias, os
mecanismos, processos de deformação e produtos
gerados.
De maneira geral, a Terra possui uma forma esférica,
achatada nos polos, e tem sua estrutura dividida em crosta
terrestre, manto e núcleo. Entretanto, o planeta ainda pode
ser dividido em mais partes (Figura 2).
O manto possui, em sua totalidade, pouco mais de 3000km
de espessura, formado por um material similar ao da crosta
terrestre, que �ca logo acima. 
• Ele é submetido a intensas pressões e temperaturas; 
• Possui partes de consistência pastosa, formada pelo
derretimento de rochas; 
• Tem sua temperatura aumentada de acordo com a
profundidade;
• A parte mais pastosa é conhecida como magma; 
• A parte mais externa é conhecida, quando em conjunto
com a crosta terrestre, como litosfera.
 SÓ BIOLOGIA, 2019.
O núcleo �ca logo abaixo do manto e é dividido em externo, quando mais líquido e formado por ferro e níquel derretidos, e
interno, formado de ferro sólido.
As diferentes partes do planeta serão em maior ou menor grau, as responsáveis pelo surgimento de dobras, de falhas, de ilhas,
de erupções vulcânicas e outras ocorrências.
Para o estudo das estruturas presentes no planeta, são realizadas três análises: 
 
Geométrica — Faz o estudo da forma, do tamanho e da orientação das estruturas, por meio de imagens aéreas, modelos
digitais de relevo, interpretação de per�s geofísicos e estratigrá�cos, entre outros, levando-se em conta a escala de trabalho. 
 
Cinemática — Realiza o estudo dos movimentos que geram as estruturas rochosas, sendo conhecido como mapeamento da
deformação. 
 
Dinâmica — Realiza o estudo das forças que causam os movimentos, interpretando as tensões responsáveis pela formação
das estruturas.
As estruturas também podem ser classi�cadas quanto à sua formação:
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1
Primárias
Formadas desde a formação da rocha;
2
Secundárias
Ocorreram após a formação das rochas, como no caso das
tectônicas.
Uma importante classi�cação desse parâmetro são as estruturas deformadas e as não deformadas, que ocorrem após a
formação da rocha, modi�cando suas condições iniciais e imprimindo a ela novas características que podem ou não afetar
as características preexistentes.
Estruturas não perturbadas
Como o próprio nome já diz, não apresentam modi�cações
em sua estrutura inicial, e as mais comuns são do tipo
estrati�cação cruzada, formadas em ambientes aquáticos, e
a estrati�cação plano paralela.
Estruturas perturbadas
Apresentam modi�cações em sua estrutura original. Podem
ser do tipo atectônica ou tectônica.
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 Deformações perturbadas 
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Deformações perturbadas
As deformações perturbadas podem originar diáclases, falhas e dobras.
Diáclases 
São fraturas que possuemuma linha de fraqueza, como trincas, ou rupturas, seguindo planos paralelos entre si, e sem
deslocamento perceptível das partes afetadas. Podem ser classi�cadas em: 
• Diáclases de compressão: Provocadas por esforços tectônicos e caracterizadas por superfícies planas, produzidas
por esforço convergente. 
• Diáclases de tração: Caracterizadas por superfícies pouco planas, podem ser de origem tectônica após o
resfriamento, levam à presença de dobras anticlinais, são produzidas por esforço divergente.
Falhas 
São fraturas em que ocorre deslocamento perceptível das partes afetadas pela falha, e podem ser formadas por
esforços tectônicos ou atectônicos.
As falhas caracterizam-se pela presença de um plano de falha ou plano de fratura, que nada mais é do que a superfície
em que o deslocamento dos blocos ocorre. 
• Rejeitos - São as medidas dos deslocamentos lineares que causaram o movimento que resulta na falha; 
• Blocos originados a partir da ocorrência da falha - Dois blocos formados ao longo do plano de falha, que podem ser
do tipo teto (acima no plano de falha inclinado) ou do tipo muro (abaixo).
As falhas podem ser classi�cadas de acordo com a posição dos blocos e dos movimentos em: 
• Falha normal: Causada por movimentos divergentes, pela gravidade em decorrência do teto ter descido sob o muro. 
• Falha inversa: Também conhecida como falha de empurrão, é aquela em que o teto se encontra acima do muro,
causada por esforços convergentes. 
• Falha transcorrente ou de deslocamento horizontal: Ocorre com o deslocamento dos blocos de forma paralela à
direção da falha. 
• Sistema de falhas: Quando existem inúmeros falhamentos associados.
Dobras 
São curvaturas ou �exões produzidas por esforços de origem tectônica, intrusão magmática ou origem atectônica.
Sua forma varia de acordo com a intensidade, a duração e o ângulo de incidência da direção do esforço.
As dobras são compostas por: 
• Flancos - São os dois lados da dobra; 
• Eixo - É a linha ao redor do dobramento; 
• Plano axial - É o plano que divide as dobras em duas partes que podem ser simétricas ou assimétricas; 
• Crista - É a linha resultante da ligação dos pontos mais elevados da dobra e pode coincidir com o eixo; 
• Plano de crista - É a superfície formada pelo conjunto de cristas de um pacote de camadas.
As dobras ainda podem ser classi�cadas quanto à sua morfologia, distinguindo-se as dobras: 
• Anticlinal - Os �ancos se abrem para baixo com o eixo por cima; 
• Sinclinal - Os �ancos se abrem para cima; 
• Isoclinal - Os �ancos apresentam paralelismo na mesma direção e ângulo do mergulho; 
• Monoclinal - Não forma dobra anticlinal ou sinclinal, mas �exão lateral; 
• Assimétrica - O plano axial é inclinado com os �ancos formando inclinações diferentes; 
• Deitada - O plano axial tende à horizontalidade, levando os �ancos a se situarem um abaixo do outro; 
• Arrasto - Existe um conjunto de dobras menores subordinadas a uma maior; 
• Leque - As camadas sofrem um estrangulamento e se assemelham a um leque; 
• Falhada - Após sofrer a dobra ela apresenta uma falha.
O estudo da teoria tectônica de placas do globo terrestre
auxilia no entendimento da distribuição e origem das fontes
minerais e energéticas no espaço e no tempo.
A tectônica de placas engloba as deformações estruturais
geológicas e baseia-se na percepção de que a camada
sólida da crosta terrestre se encontra dividida em cerca de
20 placas semirrígidas (Figura 2), com a ocorrência de
eventos sísmicos e erupções vulcânicas em suas bordas.
Na Figura 2, pode-se perceber que as placas estão em
constante movimento no manto superior, entretanto, é uma
explicação ainda sem conclusão. Sabe-se que a convecção
do manto movimenta as placas, mas acena-se a
possibilidade de ocorrer o afundamento do manto superior
que é mais denso.
 Figura 2: Placas tectônicas e vulcões ativos Fonte: SÓ GEOGRAFIA, 2019
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Origem da crosta terrestre
A crosta terrestre se desenvolveu por uma série de pulsações vinculadas a episódios de fusão ocorridos no manto, mas, ainda
se debate se sua formação ocorreu de forma repentina, gradual, ou em sucessivas fases. Essa inconclusão se deve ao fato da
destruição de provas químicas desse processo na reciclagem da crosta.
A crosta tem de 5 a 70km de espessura e reveste todo o conteúdo sólido do planeta. Ela se divide em crosta oceânica e a
continental. Anteriormente, havia uma teoria de que a crosta oceânica estava abaixo da crosta continental, mas, atualmente,
sabe-se que elas se sucedem lateralmente.
• A crosta continental é mais antiga que a oceânica, com partes que existem desde o início do planeta. Ela é rica em sílica e
alumínio e pobre em ferro e magnésio, com densidade ligeiramente menor e espessura muito maior do que a oceânica. 
• A crosta oceânica é de origem vulcânica mais recente e é formada por materiais geologicamente novos, originados da erosão
dos continentes e que, pela ação dos agentes naturais, foram parar no solo oceânico.
 Camadas da Terra | Fonte: Shutterstock
 Teoria da deriva continental 
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Teoria da deriva continental
Entre 1908 e 1912, propôs-se a teoria da deriva continental: 
• Inicialmente, a Terra era formada por uma única placa; 
• Os continentes estavam todos unidos, formando a Pangeia; 
• A expansão do fundo do mar, causada pelo manto terrestre, resultou no rompimento e na separação dos continentes
e das placas, além de formar cadeias montanhosas e erupções vulcânicas, levando à con�guração atual do globo
terrestre (Figura 3).
 Figura 3: Deriva continental proposta
Alfred Wegener (geólogo alemão) enumerou quatro evidências para comprovar a teoria da deriva continental:
geomorfológicas, litológicas, paleontológicas e glaciais.
1. As geomorfológicas ocorrem pelo perfeito encaixe entre os continentes, entre eles o da América do Sul com a
África.
2. As litológicas mostram que ocorre uma continuidade das grandes estruturas da superfície terrestre, como as
cadeias de montanhas.
3. As paleontológicas, que são consideradas as mais signi�cativas por alguns estudiosos, mostram que os fósseis e
as plantas das regiões que, anteriormente formavam um único continente, são as mesmas (Figura 4).
4. As glaciais advêm do fato de que as rochas obtidas nesses locais demonstram um mesmo período de glaciação.
Quando as placas, que antes formavam a Pangeia, movem-se em direções opostas, ocorre a formação de cadeias de
montanhas com a expansão do fundo oceânico, e quando elas se movem em direções iguais, ocorre a subdução, que
pode acarretar terremotos e tsunamis.
As principais zonas de ocorrência destes fenômenos são mostradas na Figura 5, mostrando que os locais de maior
incidência são aqueles em que as se encontram as bordas das placas tectônicas.
 Figura 4: Evidências Paleontológicas | Fonte: LAPA, 2019
 Figura 5: Principais locais de ocorrência de erupções vulcânicas e terremotos | Fonte: GEOGRAFIA PARA TODOS, 2019
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 Atividade
1) As rochas apresentam diferentes maneiras de se formarem no planeta. A partir da observação da �gura a seguir, comente
como ocorre a formação das rochas metamór�cas.
 
 
2) Nos Estados Unidos, existe a Falha de San Andreas e, segundo estudiosos, trata-se de uma bomba-relógio, que pode
provocar um grande terremoto de proporções catastró�cas a qualquer momento. Baseado no material e na �gura a seguir,
comente a formação dessa falha.
 
 
3) Explique como a litosfera pode ser in�uenciada pelo movimento do manto terrestre.
4) Nos anos de 1908 e 1912, propôs-se a teoria da deriva continental. Como ela pode ser comprovada?
5) Diferentes partes do planeta serão, em maior ou menor grau, as responsáveis pelo surgimento de dobras, falhas, ilhas,
erupções vulcânicas e outras ocorrências. Explique como é feita a análise estrutural do planeta.
Notas
• Perturbações de origem atectônicas: São perturbações locais de baixa amplitude, que afetampequenas áreas; ocorrem
sempre entre estratos não perturbados. Esse tipo de movimento, geralmente, é causado pela ação da força da gravidade, seja
na queda de uma geleira ou no escorregamento de sedimentos.
• Perturbações de origem tipo tectônica: Têm grande amplitude e podem ser de dois tipos: causada por movimentos
epirogenéticos, ou causada por movimentos orogenéticos.
• Epirogenéticos: São uma movimentação lenta de vastas áreas do continente (levantando ou abaixando) sem acarretar em
alteração na estrutura geral da rocha.
Orogenéticos: Originam-se de movimentações no interior da crosta, causando deformações permanentes e podem, ainda, levar
à superposição de rochas sob as demais sem que ocorra a destruição.
Referências
AULA DE GEOGRAFIA. Dinâmica Geológica. 2011. Disponível em:
https://auladegeogra�a.webnode.com.br/as%20for%C3%A7as%20da%20natureza/din%C3%A2mica%20geologica/. Acesso em
1 abr. 2019.
COSTA, Carlos Nunes. Introdução à descrição e classi�cação das rochas. Faculdade de Ciências e Tecnologia. 2007. Disponível
em: //www2.dec.fct.unl.pt/seccoes/S_Geotecnia/Fundamentos_Geotecnia/2_introducao.pdf. Acesso em 1 abr. 2019.
GEOGRAFIA PARA TODOS. Geologia: Evolução da Terra e fenômenos geológicos. Disponível em:
//www.geogra�aparatodos.com.br/index.php?pag=capitulo_4_geologia_evolucao_da_terra_e_fenomenos_geologicos. Acesso
em 1 abr. 2019.
LAPA. Deriva Continental. Disponível em: //ufrr.br/lapa/index.php?option=com_content&view=article&id=%2093. Acesso em 1
abr. 2019.
SÓ BIOLOGIA. O Solo. Disponível em: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/. Acesso em 1 abr. 2019.
SÓ GEOGRAFIA. Geomorfologia. Disponível em: https://www.sogeogra�a.com.br/Conteudos/Geogra�aFisica/. Acesso em 1
abr. 2019.
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Parâmetros hidrológicos;
Relevo, erosão e ocorrências de problemas e deformações no solo.
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